hoje ao vivo é um distância aumentada entre nós para manter o distanciamento social boa noite boa noite boa noite lúcia alexandre gabi robson nunes da silva evaldo gomes alexandre aquino já falei renata oliveira lucas franco pedro carvalho valdenir teixeira suhett lima boa noite mariléia braga o lucas blanco bruno carvalho falei foi do carvalho também boa noite sejam bem-vindos e bem-vindas bem-vindos a mais uma live papo de falar no sinal já nem sei alto vivo pato de linguística para tem um papo com linguística alguma coisa assim muito bem cá estamos tem sido uma iniciativa que nos
dá muito prazer estar aqui com vocês especialmente diante desse grupo que se formou e que ficou nosso amigo e ficou amigo então vocês ficaram amigos entre si em si ajudado tem pesquisado têm focado tem namorado talvez e eu acho isso excelente o marcos escolheu para hoje a linguagem inclusiva isso não é ele agora vai cumprimentar você dar início aos trabalhos é um boa noite tia nossa turma de sempre e a quem mais estiver aí depois então eu demorei muito a escolher esse tema se você é sempre muito polêmico sempre dá muita confusão realmente naquele quando
você tem medo de polêmica é mas é porque o a questão da linguagem inclusiva é muito mais política e ideológica do que qualquer outra coisa né então nos outros temos nós tínhamos na fundamentação teórica uma história tecnologia né uma um vazamento de conceitos mas no caso da linguagem inclusiva é realmente atitude política posicionamento político das pessoas a gente não podia fazer uma na live sem parar nesse assunto saiu linguagem inclusive sem tropeçar neste tema que realmente é nada evitável é então eu quero começar lembrando uma coisa que aconteceu exatamente hoje não sei se vocês tiveram
a oportunidade de ver isso na nos jornais e na televisão mas hoje a comissão de direitos humanos das nações unidas em genebra botou uma resolução área que os países-membros das nações unidas homem medidas para proteger as mulheres e as meninas isso no mundo no mundo é uma resolução das nações unidas para os seus países-membros são praticamente todos né 194 em alguns países poucos pediram para rever o texto porque não tinham concordado com algumas coisas esses países foram afeganistão líbia egito e brasil então esses países é claro né se mostraram reticentes com uma coisa que é
uma resolução para defender as mulheres e as meninas do mundo os países que são a governados por estados que tem como o governo a irmã a irmã direção muçulmana né radical não é a gente entende o que realmente nesse país as mulheres não tem praticamente direito nenhum na parede dirigir um carro desse aquele certo agora o brasil nessa situação junto com esse país é vergonhoso e na hora de votar mesmo a esse essas tentativa de reformular o texto não foram aprovados né e na hora de votar o brasil se manter e silencioso né não votou
nem a favor nem contra então isso já é a mais uma prova do tipo de governo desgoverno desgoverno eu sempre digo o desgoverno nós estamos parecendo neste momento então vamos falar de linguagem inclusiva linguagem inclusiva se destina principalmente para a criticar e a dominação masculina e todos os sentidos na sociedade itambé na linguagem e nós temos hoje este exemplo das coisas que estão rolando no brasil hoje e parece que essa representante do brasil em genebra será uma das possíveis candidatas a substituir o já impossível chanceler brasileiro e ela tem grande proximidade com essas ideias todas
você lembra aquela que discutiu com jean wyllys em é aquela figura mas imagina que você é uma mulher esse deixa a gente ainda mais triste né mais pesaroso é então é isso por isso que eu digo que para falar da linguagem inclusiva é muito má aí né é um tem muito mais posicionamento político eu já começo dizendo que eu sou completamente a favor da linguagem inclusiva é problemático a gente não sabe como vai resolver em termos formais é uma roupa se a conchita com e né é todas todas etc né mas isso precisa ser realmente
faltado discutir condensado porque é não dá mais tempo né nós temos que realmente lutar contra qualquer tipo de discriminação e à discriminação também se faz pela linguagem só que este é um tema que há muito interessante porque muitos linguísticas eu ponha isso né até mesmo linguiça que a gente conhece que de posicionamento político progressista não é a é uma uma o assunto que que mexe muito remédio com todas as posições claro né te obriga a tomar posição então algumas pessoas decidir tomar posição e se deslocado da própria posição histórica isso né e é muito legal
passado porque há muitos esses linguísticas que tentam dizer que não que não a procura a argumentos teóricos argumentos linguístico-gramaticais mesmo para dizer que não não precisa não pode não deve proposição não marcada não tem não tem problema é função não marcada é realmente universal e que todos devemos aceitar o numa caso na linguagem então é é isso aí né essa essas lutas todas na que fica se achando identitária né vieram para ficar nós não temos como escapar disso ainda bem ainda tem é curioso porque é a única identidade que não precisa se defender o homem
branco né então se as faltas de identitária desrespeito o resto da humanidade todo ânsia negro se a mulher se a indução falsa trança todo mundo tem que lutar pelas suas dela pelas suas posições sociais pelo seu lugar na sociedade pelos seus direitos então é e é muito engraçado que a maioria da população não é o livro não bastasse raça não basta não ser racista tem de ser anti-racista e foi publicado pela fabi editorial naquele livro a autora diz assim somente se refere aos homens brancos e completa são pouquíssimos homens brancos donos das maiores fortunas fortunas
superiores aos orçamentos de muitos países e então eles realmente tem uma posição de poder quase indevassável então a luta será gigantesco gigantesca é um gerações eu queria já aconselhar vocês a procurar no youtube o tempero drive da rita volante tem justamente tem uma das falas dela sobre a gênero meu para discutir exatamente essas coisas que a gente vai contar ouvir essa saúde né então hoje eu vou falar algumas coisas aqui tem um texto que eu preparei rapidinho né mas é sobra não pode se demorar para a gente entender bem porque é um texto foi publicado
já 15 anos como a nota do facebook e que eu vou recuperar para a gente poder conversar né então aqui de centro de fato é uma o posicionamento político é eu vou dar algumas isso é lados aqui linguística só depois a gente conversar sobre isso né então a uma primeira coisa que é muito interessante é verde que forma mais história das línguas as palavras que designam a espécie humana passaram a designar a o homem processos mais comigo né então veja por exemplo no grego antigo existe uma palavra para a o homem como espécie o homem
masculino ea mulher né então você tinha antro não é que era para ensinar o ser humano por isso que a gente fala topologia isto oi yasmim a palavra anime androssi e assinava o ser humano do sexo masculino e que o ser humano do sexo feminino daí a especialidade médica chamada andrologia a roupa dos homens a ginecologia que se ocupa das mulheres é antropologia estuda a espécie humana é os seres humanos sua cultura em latim acontecer a mesma coisa existir como homem ele é o ser humano vire é o homem masculino e mulher mulheres que era
a mulher daí dessa raiz vir né que é o homem sexo masculino e que provém palavras como viril né mas qo virtude em breve vai né então a paro mais em virtude já uma coisa que é própria do homem né eu já fica aí uma uma uma posição vocês está já de suficiente né no inglês antigo também né a palavra man o ser humano em geral where unisex masculino e do sexo feminino a palavra where remonta mesma raiz indo-europeia do latim wi-fi está presente por exemplo na palavra lobisomem em breve em inglês hello my little
poney long né no entanto não por acaso não demorou para que as palavras que deus que na vão ser humano em geral passasse a ser usadas para discriminar também o ser humano do sexo masculino não deixa aí a esse deslocamento semântico né a espécie é o ser humano a palavra-passe destinar unicamente o homem do sexo masculino né então e essas palavras né a palavra como que para o latim mais antigo era o ser humano a espécie humana hoje nas línguas românicas nessa palavra omelon breona omo todas as palavras do italiano as palavras designam o ser
humano sexo masculino vejam que a palavra o ir né do latim não teve a não não deu nenhuma descendência nas línguas online né bom então veja a mesma coisa aconteceu com inglês né então menos passar isso aqui na tanta espécie quanto o homem do sexo masculino né uma vez que nas línguas se entregue na a visão de mundo dominante entre os seus falantes e os falantes dominantes na imensa maioria das sociedades humanas ao longo da história sempre tem sido os homens do sexo masculino não admira que na própria estrutura das línguas esteja registrada a simetria
vigente nas sociedades nas culturas no que se refere à distribuição dos poderes simbólicos e das violências simbólicas destinadas aos homens e as mulheres ou seja não admira é a forma não marcada neutra normal natural seja a forma masculina e nem precisa de marcas morfológicas para ser identificada né então vejam a a gente costuma dizer né que gato é masculino qual é o feminino só que a gata é uma derivação de gato né nós não temos marca morfológica para o masculino na verdade né é o masculino já é a base ali então a própria morfologia as
há uma diferença nessa nessa situação né então a gente tem assim um auditório ocupado por mil espectadores olha ver somente homens ou homens e mulheres não é mas onde histórico padre torres espectadoras só pode haver mulheres segundo a morfologia clássica da língua então é importante desse logo ele tá conclusões equivocadas como a de que a língua é machista não a língua não é machista porque a língua não existe né o que existe são falantes da língua seres culturais sociais e políticos que determinam os destinos do idioma a a a língua é machista não é é
verdade aquelas e como os destinos do idioma da cultura e da sociedade tem sido determinados desde a pré-história pelos machos da espécie não admira que as marcas desse predomínio masculino tem sido incrustados na gramática das línguas isso nada tem de natural beijão a uma das primeiras gramáticas da língua portuguesa foi publicado em 1540 por joão de barros o e logo na primeira nas primeiras linhas ele vai definir o que é gramática e ele diz assim gramática é vocábulo grego quer dizer ciência das letras e segundo a definição que os gramáticos lhe deram é um modo
certo e justo de falar e escrever o leito do uso e autoridade dos barões do pontos essa expressão barões do outros fico até famosa nos estudos de língua portuguesa é esse termo barões é uma forma antiga de varões isso é homem sexo masculino portanto o modo certo e justo de falar e de escrever só poderia ser encontrado na boca e na pena dos homens até porque naquela época as mulheres eram grande maioria analfabetas e até hoje no mundo inteiro a maioria das pessoas ele entradas é do sexo feminino dois terços dos analfabetos do mundo inteiro
são mulheres segundo a unesco e desde a segunda metade do século 20 mas importantes vitórias dos movimentos feministas muitas pessoas em diferentes lugares do mundo vem explicitando e denunciando as marcas uma x1 sócio-cultural impregnaram na estrutura das línguas diversas formas de desmascarar a suposta neutralidade das marcas morfológicas masculinas têm sido propostas uma famosa é de inglês né usa o pronome dei e não indica o sexo do referente e também a fórmula rio archie ou então na escrita s barra h e né tão chique isso é pô o pronome reny e também não indica o sexo
do referente foi incorporado ao dicionário produzido pela academia sueca como forma de superar o binômio rendon ele on ela e não surgiu and é a forma ea gênero neutro no brasil muitas pessoas começaram a utilizar um sinal da roupa para evitar ao menos na escrita as marcas morfológicas mais comuns de gênero gramatical a e o mais recente tecidos do x também com a mesma finalidade como em x professor x aluno x na hora da escrita mais recentemente ainda se propôs o uso da marca é né para neutralizar a referência ao gênero então todas todas todas
e essas tentativas de denúncia e de superação sexismo incrustado na língua sofrem combate sistemático da parte de muitas pessoas em geral e especificamente de alguns linguísticas é muito curioso porque me lembro né uma reunião de colegiado a universidade de brasília muito tempo faz um grande linguiça brasileiro era professor alysson rodrigues e dizer não precisa fazer nada disso né o masculino o português já indicam deu o exatamente esse tipo de pensamento que a gente quer combater que a gente quer denunciar né que achar que o masculino é o nilton né neutraliza as mulheres a linguiça catalã
teresa por bem perdão dizia não é por exemplo é que gosta daquela dizia-se a três mulheres em cachorros atravessarem a rua né e um carro atingir a esse grupo antes ver 3000 o cachorro for atropelado do seu lado basta um cachorro a eliminar a especificidade de três mulheres né então aqui neutralidade é essa né segundo a morfologia aí dá os a tentativa de argumentar o base na estrutura da língua ea que eu vou citar de novo a débora cameron que eu citei já em algumas vezes alguns nossos encontros né porque no seu famosíssimo livro e
jennifer bala prato especificamente disso né então ela diz assim a opinião de muitos linguísticas era a de que reformar a língua sexista era um objetivo desnecessário 13 alguma perda de tempo já que a língua simplesmente reflete as condições sociais se as feministas se concentrassem em remover desigualdades sexuais mais fundamentais a língua mudaria por conta própria refletindo automaticamente a nova realidade não se isso aí você mudar a sua a língua muda né vai ser arrastada junto apontando o equívoco e sistema lógico é característico de certas tendências dominantes da sócia linguística de que a língua reflete a
sociedade a débora câmera enfatiza é preciso apontar que uma mudança na prática linguística não é apenas um reflexo de alguma mudança social mais fundamental ela é esse mesmo uma mudança social então é esperar que a sociedade mude para a língua mudar uma mudança na língua já é uma mudança social usando feministas gostam de enfatizar é eliminação dos pronomes genéricos masculinos não assegura salário igual de fato não segura mas quem disse que asseguraria a eliminação dos pronomes genéricos masculinos elimina precisamente os pronomes genéticos masculinos uma batalha por físico e fazendo isso não é ela muda o
repertório significados escolhas sociais quem são os atores sociais de fato né aquele professor falando o social é constitutivo do linguístico assim como linguística constitutivo do social não existem influências da sociedade sobre a língua nem tampouco a língua reflete a sociedade as relações entre esses dois termos língua e sociedade são muitíssimo mais ambas mais íntimas e mais complexas do que uma mera influência o mero reflexo antes então a câmera não faz essa crítica porque a nossa linguística clássica mas se dizer isso né a língua reflete a sociedade passou a estudar a língua você não havia ali
um reflexo da sociedade quando na verdade uma constituiao né então todos ser social dispõe de capacidade de agenciamento ou como se diz em inglês regence né ela nós podemos traduzir ou intervenção né prefiro eu gosto mais não oi e aí já te provei do mesmo termo latino que museu agir opção né os membros da sociedade não vivem esmagados pelas ideologias dominantes nem pelas estruturas que se filiam a ela sempre existem brechas imagens de manobra para pular essas ideologias e estruturas e as estruturas linguísticas também podem sofrer e sofrem intervenções consciente então a esse texto que
encontrei aqui falar para vocês é justamente isso né é possível sim modificar a língua ah não vamos ficar esperando daqui a sociedade muda porque supostamente a língua viria atrás disso né então a e esta esta é uma uma anime lembra né uma uma coisa que se dizia nos anos 80 quando era adolescente final dos anos 70 né não espere a revolução para ter um orgasmo né então a os comunistas a velha guarda desde a gente precisa primeiro tomar o poder fazer a revolução e depois vocês vão cuidar dessas pautas todas né então não vamos ter
que mudar do jeito que as coisas estão né então isso é é essa reflexão é que a gente pode fazer em a favor da linguagem inclusiva né eu sou esquentam podemos agora talvez abrir a o debate e e parabéns não ainda não podemos porque não porque ainda não temos perguntas recolhidas deixa eu ver aqui a luz luizia luiziane espanhol comentou sinceramente precisa ser discutido a ser discutida a questão da linguagem inclusiva principalmente para as pessoas com deficiência não só visual sou ativista da linguagem mas sua mãe de uma criança com deficiência intelectual em fase de
alfabetização é sim isso é uma coisa interessante que a rita com hum que desisto na live dela que essa opção que se fazia escrever o arroba um x isso prejudicar vá justamente a tradução na a leitura de braille na época as pessoas surdas porque não havia como a incorporar esse símbolos né então a sugestão de criar aos pronomes né a na live ela mostra autonomia e ele é que é uma proposta de um grupo né que quer vinculado ao movimento trânsito né então são são muitas muitas coisas que estão envolvidas né é curioso porque vejam
a língua inglesa não tem o logia de gênero então o português josé mais línguas românicas a nós somos obrigados a fazer a concordância as belas meninas francesas e eram né inglês não existe né é é uma beleza não tem morfologia fresco as leis da prima em maringá romântica tem essa dificuldade em encontrar os genes né a essa brincadeira que a gente fala né ah ah garfo cama porque para ele não faz não tem não acha sensibilidade com o gênero nas malas pela nossa fundamental né mas ah mas mesmo assim né os movimentos de linguagem inclusiva
na língua inglesa conseguiram muitas coisas né a uso pronome bay né a eliminação da diferença entre uma coisa que é importantíssimo antigamente elas temos erros diferentes para a mulher se ela fosse casada solteira tem senhorita senhora a dona zélia madala então a mulher podia ficar nesse isso foi uma coisa de eliminar a da milene essa mês e acabou né então assim a mulher podia não nunca se casar pegar 80 anos e continuavam ah tá mas mais ela né a gente encontra isso é muito frequentemente na literatura né e também outra coisa porque a mulher tem
que pegar o nome do marido vai acontecer casa então mais uma umas coisas que são naturais né e foram naturalizados na história mas que a começa a ser um conceito de natural em cultura coisa louca você que é natural é esse foi construído culturalmente construído claro exatamente como tudo né a homossexualidade contra a natureza como assim versão ela pertence à sociedade humana se faz parte da sociedade humana também faz parte da natureza hipertensão não três segundo pesquisa exatamente além disso né nem essa essa essa esse aspecto também que pesquisa biológica se mostrado nada essa coisa
de que é natural especialmente os os grupos religiosos com essa coisa eu o grupo morales o que é natural não é natural e cultura não há exatamente né é tudo bem é um recurso é muito recurso retórico que a gente desmonta razão recurso retórico que a gente pode desfazer com duas com três com quatro não a natural em cultura sem falar é não é natural na cultura né o que é a gente poderia dizer frisante natural é que os padres sejam castos e de sexo a vida toda isso é que antinatural contra nós troca tá
por aí para falar latim também a questão da recorrer a esse argumento da naturalidade é muito complicado a gente deve resistir a ele é o solo ser luiz portilho campos de boa noite uma consulta quais são as posturas de você e em relativa à relativas a introdução à gestão do x né ah agora a essa opção dá usar o e né onde foi possível porque também tem essas questões todas da morfologia da língua né então muitas palavras já tem para estudantes né não tem precisa mudar nada né mas a e é isso muitas universidades na
europa já estão a fazendo a linguagem inclusiva de forma ampla no seu site são suas publicações feministas né na frança ainda muitas profissões né são chamadas no feminino embora você se diz que mulheres só não precisa ir muito longe eu acho que é um decreto da presidenta dilma dizendo que as mestras podiam passar a se dizer mestras e eu recebo tantos currículos dizendo maria ana de castro e silva é mestre não é doutor e é doutor fica mais marcada ainda não precisa de longe é o ouvir ouvir decreto presidencial exato dizendo você só é com
todas é nós o decreto esse era para se analisar todas as profissões e para nós até mais natural em português mas em francês é uma complicação danada porque a morfologia do francês al o mago uma paçoca ao longo da história da língua né então a canadá por exemplo né o passeio do canadá faz muito mais democrático né francês no canadá há muito tempo que tá já adorou né uma forma marca feminina para todas as posições né então ele francês da floresta do canadá tem muitas diferenças o professor né no playback se escreve com zinho é
só eu volto a mim mas sem muitas palavras que não cumprir né um questionamento do poder né a língua é o dos instrumentos não é para o exercício do poder e o no momento em que você retira né é esse instrumento da mão da pessoa que a gente poder ela fica né ansiosa deprimida em pânico porque perdeu essa capacidade né e manipular a linguagem para manipular a sociedade né então é o que muitos movimentos fazem por exemplo de incorporar a palavra ofensiva né isso é uma forma de anti retirar esse poder né então a partir
do momento que você passa chamado enviado a se chamar de preto passa a se chamar de no outro não tem mais quando te xingar você tá tudo bem só mesmo sou sua sofrer então é uma forma de retirar o poder instalar mudança na língua ela a mudança digamos a mudança mas a comum né enfática assim vão mudando com o tempo essa mudança também provoca muita muita ansiedade das pessoas né porque a sempre essa ideia de que se falava melhor antigamente de que os jovens estão destruindo a língua né mas o caso específico a gente está
abordando aqui é a mudança consciente proposital para chamar a atenção da sociedade para o sexismo que não existe na sociedade que está também registrado na bíblia é é muito bem e aí olá tudo bem temos mais uma é que as pessoas estão dizendo que está travando ah que pena e eu tô tentando ver o que se pode fazer mais tempo ah está bom agora voltamos alguma diferença entre o uso da rouba do x e do e não que eu saiba né é do alexandre aqui uma pergunta então alexandre é que eu saiba não são opções
né opções para tentar não não usar uma forma marcada né então são propostas que foram surgindo né primeiro deu arroba depois o x agora o tem essa ideia de usar o e né mas a que eu saiba não tem diferença só são propostas que vão sendo apresentadas para ver qual delas responde melhor a essa inquietação eu por exemplo tenho notado muitas vezes por falar tudo no feminino e muitas palestras eu falo nós professoras né as falantes de português as linguísticas porque a isso também chama atenção né passamos só habituados né a usar masculino para incluir
as mulheres em classe os alunos os professores né que se você fala o tempo inteiro no feminino e isso deixa as pessoas assim daí com atentas né a ponta de um susto algum assim né eu falo sempre as professoras eu intercalo quando fala em público os revisores as emissoras as produtoras os tradutores as editoras os setores da música justamente de registrar a diferença e de marcar a presença de homens e de mulheres na minha audiência o grupo no qual esteja elefante uma conversa é como eu estou habituado a falar para pessoas que exercem a profissão
docente ea maioria é mulher então eu sempre tive o nosso professoras né os colegas homens que se incluam né nessa trava categoria né que é realmente dominada pelas mulheres especialmente a gente tá pensa em ensino básico ensino fundamental sem né sem a imensa maioria é formada por mulheres são professoras né então ah eu acho muito interessante vai falar assim né nós professores eu me sinto uma professora né é interessante que uma vez numa palestra eu não sei tinha uma professora ontem é até falei sobre isso nas redes sociais é uma vez numa palestra eu falei
disso né tô querendo esse assunto eu disse só eu sempre de baixo para pessoas eu me incluo entre as professoras é mas depois veio pedir autógrafo no livro de se inscrever para professora daniel né ela chegou muito legal muito interessante né essa essa compreensão do que a gente está tentando fazer mas repito é extremamente pantanoso é movediço né a nós não podemos impor não tem como né esse é um movimento que estava movimento que vai adquirindo o volume pessoa e vai sendo e as reflexões vão se acumulando né então a do arroba se passou tal
eu fiz o x álvaro época tem problemas para quem não lei para quem é esse tradução para libras citação para trás então essas situações todas vão provocando novas reflexões e volto a dizer é muito mais político e ideológico do ter linguístico né aqui realmente a língua entra como um grande pano de fundo para questões muito maiores que são questões sociais culturais e histórias e disse a disputa de poder claro sem dúvida nenhuma podemos dizer então que o predomínio do masculino sobre o feminino na norma padrão é um reflexo e se trata tá proibido gente é
um reflexo da ideologia dos barões todos evaldo gomes é aquilo né reflete e constitui ao mesmo tempo então quando o joão de barros escreveu a gramática dele a língua já tava lá né a língua já tinha essa essa morfologia de gênero né que é uma herança latina né o latim apresentava três gêneros masculino feminino e neutro hoje ainda neuton a maioria das palavras que eram gênero neutro foram incorporadas ao gênero masculino desde as demais línguas românicas né então não foi a gramática a escrita por ele que determinou isso né isso já existia na língua o
que está ali registrados biologicamente é que o bom falar e pertencem aos barões do outros hum agora vocês pensa ele 540 quantas pessoas em portugal sabiam ler e escrever explicar esse balão que esses padrões não são os títulos mobiliários nas a usar são os varões são os homens é a eu comentei isso né quando a gente tem no início do das nossas vidas né as armas e os barões assinalados esses balões na verdade são os varões são homens né agora barão como tipo de mobiliar nem bem então é isso o joão de barros e onde
ficou né o machismo na sociedade então achar que quem fala bem e quem escreve bem são os homens e não são quaisquer homens são os homens doutos né você pensa em quantas quantas balões de outros existe em portugal m540 né ele e mais medos então a a noção de bem falar para escrever sempre muito reduzido a uma pequena elite e século elite masculino e me surpreendi porque até você acabar de falar havia uma pergunta do nosso amigo do paraguai agora eu tenho milhares de perguntas aqui boa noite professora marcos o senhor acha que a língua
inclusiva deve fazer parte do ensino de língua materna desde o fundamental roberto fernandes pergunta ah não sei né porque realmente teremos que pensar sobre isso acho que faz deveria fazer parte sim a discussão sobre isso né porque a professora com na seus alunos de seus alunos ali no início né da da aprendizagem da leitura e da escrita né acho que introduzir isso aí na escrita já seria uma coisa meio difícil mas a discussão né seria interessante sendo que tirar os as fosse levada para a sala de aula desde sempre é o mesmo inclusão de meninos
e meninas é má falando mas o ambiente escolar a gente sabe que é extremamente fácil a dor especialmente agora agora agora não é conservador ele é terrível se bem que o stf tem negado e tem e tem anulado todas as malditas leis da escola sem partido isso né é alguém falou que não é que em vez de escola sem partido que nós temos mesmo governo hoje um partido sem escola ainda assim vamos acabar com a escola com educação com tudo isso mas a onde é escolar não é ainda é muito resistente né a presença por
exemplo de uma pessoa uma criança assumidamente homossexual em sala de aula queria um problema nisso as professoras diretoras ninguém sabe o que fazer com isso né então ele é um problema a gente sabe do o trauma que é né para essa criança depois que vai crescendo né então é a educação a linguagem inclusiva isso tudo precisa ser discutido né de forma mais profunda eu vou interromper as perguntas para destacar o comentário de thaís duarte e diz a meu ver os ar todos e todas já é por si só inclusivo visto que há muitas pessoas usuárias
do idioma deixaram de perceber o masculino como generalizador é que espero que sim não sei aí mas o uso continuar de provocar essa mudança que a gente deseja mas encaixa o curioso é que sempre se começa a ter masculino todos e todas que eu inverto a gente tem que estar sempre consciente para essas coisas então eu também eu começo pelo feminino o ar vocês vão se lembra porque vocês são muito jovens mas nós lembramos nossos uso de contas vida em década é o presidente sarney ele falava boa noite brasileiros e brasileiras ele foi muito criticado
por isso e os gramáticos ou não precisa brasileiro já inclui as brasileiras a gente não sabe porque ele fazia isso certo demagogia ou qualquer coisa né é do ele quem é a mais a reação foi muito forte né quando ele disse imagina comecinho dos anos 80 brasileiras e brasileiros não precisa o masculinos em bloco feminino né então a própria reação já disse que não engloba né sim se você precisa reagir a isso é porque de fato né a coisa não está assim tão tranquila como as pessoas pensam é por isso que eu diria tá esse
que a gente tem de insistirmos e acostumar as pessoas à nossa volta a ouvir ea possivelmente usarem especialmente dizendo todas e todos né exatamente as mulheres são maioria na população brasileira são maioria da população brasileira não muita nessa uma nação maioria bom então elas devem vir antes por educação é muito bem é possível a escrita influenciar mudanças na língua falada pergunta marco aurélio e assim muito não é muito comum mas acontece acontece em alguns a ao longo da história a gente sair aqui da questão da linguagem inclusiva propriamente dita né nós temos alguns exemplos de
mudanças a pronúncia por exemplo que a ortografia foi codificada de outro móvel e a gente passou a falar de acordo que tá escrito né acho que eu dei aqui um dia eu não sei o exemplo do artigo 11 né o feminino de um é uma as i e com o m né que é que ele foi inventado aí pelos fotógrafos não sei quando é a gente vai fala uma né mas se você é um o feminino é uma né como se pronuncia até hoje nordeste e em galego amor a gente vai fazer uma por causa
da garcia né e aí vão seguindo os exemplos a muitas pessoas acho que tem que falar como se escreve né isso é uma besteira porque nem nenhuma língua é possível na casa de vez apresenta variação então a escrita aumente a fotografia se baseia na aula de uma região normalmente a região de maior prestígio político rural antes e também em outros critérios né espero etimológico e por aí vai então não tem como nenhuma nenhum sistema de escrita das contas escrita alfabética dar conta de todas as variantes possíveis né eu vou interromper outra vez as perguntas para
o hélio ferreira dias nos livros do harry potter pelo menos na versão traduzida o narrador sempre fala bruxos e bruxas eu não não lembro no original é a questão que são duas pás as duas palavras mesmo ou mas certamente a lia wyler que é a tradutora deverá ter gostado muito de fazer isso é porque em inglês bruxa ano feminino uma palavra em bruxo é outra então dá para mim escutar e erich ok lucas franco pergunta como ficaria a articulação dos artigos com essa nova mudança na escrita e principalmente na fala precisaria dar ênfase no gênero
a articulação processo de ele pega os artigos agora é nossos temos muitos abundantemente artigos artigo o a fazer são muitos os homens as mulheres a não conseguir aí skar direitinho que você quis dizer né ah é isso que a gente tem dito na hora de falar tentar falar o feminino e masculino né os alguma fórmula antes a existem muitos manuais de linguagem possível circulando por aí é um deles diz por exemplo que a gente deve usar o máximo que o senhor para a pessoa não eu tenho pressa uma outra boa saída eu tenho prestar muita
atenção nisso então quando eu vou falar apresentar à população negra eu não falo os negros do brasil fala as pessoas dele né porque aí realmente inclui o e é que tem a vantagem de uma palavra do sistema eu entendo lucas franco a primeira pergunta o que é por exemplo se você diz vamos usar estudantes né os assim essa coisa de você ter sempre haverá o que você mesmo ao defensor do artigo de você diz que o artigo está assumindo a língua ah mas não no caso da língua mais mas também no caso da linguagem inclusiva
essa coisa de como é que vai fazer mas isso olha deixa se você vai marcar como com arroba também o ou com x os artigos é mas isso é desde criancinha me lembro quando eu ia algum tipo de formulário para aí para não entrar chega em nome do ar aluno a com barrinha então a tentativa de na escrita em incluir a esse eu já vinha há bastante tempo né agora que a coisa ficou mais enfatizada né é um tempo se colocar o máximo possível não nas estâncias manual número possível de distâncias e o masculino eo
feminino são os menino masculino junto renata oliveira pergunta a sociolinguística pesquisa a linguagem inclusiva existiria a outra área da linguística específica quais são as obras brasileiras de referência sobre o tema olha é a sociolinguística variacionista a clássica não estuda isso né isso vai acabar sendo estudado pela análise do discurso né porque envolve mesmo né o tema da ideologia né das relações de poder está muito mais na vertente da análise do discurso ou das facilite internacional né a sociolinguística variacionista ela é basicamente linguística ela tem interesse nas transformações da língua né da língua como estrutura então
a pronúncia de uma de uma vogal né uma mudança no uso de ela numa estrutura sintática qualquer mas não nesse plano né a débora k não se a linguiça mas ela é uma suíça que dá um pulo para frente né ela faz na linguística feminista e por aí vai tá caiu uma outra vertente né ela tem até um texto chamado desmistificando o desde mitologia usando assassin's creed e que ela faz críticas bem pertinentes né a sociolinguística variacionista a clássica com essa ideia a língua da sociedade né então ela ela fica bastante não tem quem trabalha
com a linguagem inclusiva muitas vezes nem a linguiça são pessoas de outras áreas é o pessoal da sociologia da antropologia e da ciência política e por aí vai tudo bem ela pergunta de referência você falou de manuais e linguagem inclusiva que a você lembra de alguns não sei não se isso aprendi quis encontrar os modelos com formas a gente a usar a palavra e tudo é mais assim referências propriamente ditas eu não sei eu não conheço ainda nenhum estudo mais extenso sobre isso eu não conheço pode haver a ver já teve dissertações e teses a
na educação linguística antropologia procurando a gente encontra então renata você precisará fazer uma pesquisa isso muito bem hoje eu não vou poder dar preferência às biografias que eu tenho na cabeça hoje não tem infelizmente um joão peres junto pergunta não seria possível alterar toda a morfologia da língua não haveriam muitas dificuldades o a morfologia um sistema né então se você para casa né alterar algum elemento isso vai né aquisitiva aquela cheio de cascatas se for o caso de alterar a morfologia não sei se é o caso ainda eu tenho tantas dúvidas quanto todo mundo né
o que eu digo sempre é que é preciso falar sobre isso né discutirá a questão tomar uma posição a respeito disso mas do ponto de vista realmente linguístico gramatical e lexical né isso já é um outro plano que vai depender de muito trabalho muita reflexão né ah eu acho que uma geração mais nova e pode talvez a trabalhar com isso de maneira mais que já fiquei já está vivendo neste momento em que essa discussão está em voga está se fazendo então eu pessoalmente eu não sei se vai ser possível modificar toda a morfologia se vai
ser possível criar um novo pronome né isso aí é dinâmica social que vai ditar a karyne santana comenta que ao participar do lago sobre formação de professor sempre ver uma professora que infelizmente acha desnecessário usar o usar masculino e feminino nos cumprimentos então para vocês verem que a esse tema precisa mesmo ser muito debatido né exatamente victor veríssimo professora eu concordo com a linguagem inclusiva mas não tem como negar que simpaticamente existe um traço de gênero neutro tal como também existe um traço o último número o singular um traço de caso neutro no português o
nominativo etc são as observações do victor veríssimo não tô entendendo né é o caso simpático com relação a gênero não consegui ainda perceber porque por exemplo ele é um pronome nominativo é ela também não tem nada neutra que é masculino ou feminino né eu não não consegui entender exatamente você tá dizendo a respeito dessa questão simpática e depois a gente pode até conversar o que poderia isso está está entre os meus amigos de facebook mas viu que você também pode ver fazer aquilo que todos nós ficamos curiosos uma vez que eu levantei o tema a
partir do seu comentário adicionalmente quando a gente estudar gramática do português e de outras românicas se diz que o neutro sobreviveu em por e não é por exemplo isto é você tem a a este esta e isto aí para que esse isso seria uma sobrevivência de neutro em português mas são o que são as coisas é o isto é um tudo é o também este esse aquele aquilo né então a sobrevivência do neutro nessas nessas esse poucos pronomes né é novamente que o que se diz porque todo o resto é tudo que é a chamados
determinantes né sempre tem gênero é só você tem ele ela ou a uma né ah os adjetivos todos concordam em gênero né os substantivos todos concordam em gênero e por aí vai então a concordância de gênero é sistemática nas línguas românicas é muito bem o que falamos em em gênero neutro eu vou puxar a pergunta do robson nunes da silva que acaba de surgir ali que tem tem a ver com isso pensando ele gosta inclusiva o futuro da língua ser a reconstrução do gênero neutro nas línguas existe alguma língua neolatina que eu dou gênero de
európio criou posteriormente não né é o gênero da martical é uma categoria muito interessante a tendência desaparecer né então muitas línguas indo-europeias antiga apresentar você tem gêneros e a hoje em dia por exemplo as românticas tem só dois né o inglês não tem nenhum então isso já mostra o alemão tem tem uns três ainda né gente masculino feminino neutro o inglês já não tem nada de gênero não é morfologicamente marcado bom então a reconstruiu gênero neutro a é eu acho difícil né aí vai ser uma arrumar uma criação de morfemas prática não vai acontecer na
língua não difícil acho o futuro da língua evidentemente a gente não pode te ver mas pode parecer essas estratégias de inclusão que a gente tem no momento o victor veríssimo voltou dizendo quando não há um gatilho para que haja concordância não é sempre o masculino que aparece então como o singular o nominativo degrees em temos mais simpáticos mesmo continuo sem entender é o desenvolvimento do do vídeo você quer dizer victor infelizmente né o que o senhor singular não é meu do singular é o número né e a concordância se faz né um menino bonito uma
menina bonita né regular não consigo entender que você quer dizer com essa essa sua a pergunta você comentário muito bem valdenir tá feia as vezes as perguntas mais de você acabou de ver o que acontece eu me perco valdenir valdenir cadê valdemir e do veríssimo valdemir taveira como academia lida com esta questao o que é a academia academia no sentido da universidade a universidade não é uma coisa né uma coisa fechada a única que pensamento única nada disso né conta que faz na universidade sem limites é sexo né segundo é o novo desde o início
da deseducação né mas internet eu perdi muito tempo não é nunca fiz pois é né não fumei não se sexo é a gente tem que estudar tanto né tinha que prestar a estudar fazer fechamento de milho fazer prova fazer trabalho final resumo res e não tinha tempo para seminário seminário claro né mas como pintar isso varia muito né eu falei em na área de linguística né das letras sai muito disputado né você tem professoras e professores né mas conservadoras conservadores aí você tem outras pessoas normalmente mais jovens né e leva-se de baixa né você discussão
existem por exemplo os documentos vem escritos numa linguagem inclusiva né aí outras pessoas dizem que não então a na universidade isso vale muito então você pode ter por exemplo as pessoas que trabalham na linha da análise discurso né e se a novamente mais mais críticas mais progressistas exigindo isso né mas pessoal trabalha com o impasse dura para mim te chama para não não queria saber disso alto ribeiro o ativismo linguístico às vezes de fundo de crenças erradas como falsos e tecnologias e associações arbitrárias entre língua e história uma aproximar os ativismos nascer essa é uma
excelente que está é uma excelente estão porque de fato é e eu tenho visto muitas coisas né sobre isso acho que você falou se deve usar tal palavra porque a tecnologia é racista sexista homofóbica né mas a e a um certo exagero você tem razão né então quando a gente diz que a situação está preta é porque significa que está sem luz quando você apaga todas as luzes né a cor predominante é preto mas quando você diz assim a me deu um branco esqueci né então isso aí também racismo contra branco então existe uma é
preciso ter claro que a gente deixa a gente sempre né a posição mais progressista mais inclusiva é mais com fundamentação né algum fundamentação bom com uma pesquisa histórica pensando a gente vai ficar acabar atribuindo né a metade das palavras da língua é um tipo de problema algum tipo de racismo explícito ou disso é preciso crise ele fica muito complicado né é feito derrubar as estátuas né a gente tá sempre discutindo sobre isso né mas sem desta podemos ter vários status ou não que tem que tem que ser né e daí mesma coisa a gente for
vou procurar ver todas as palavras e achar que nela sempre tem algum conteúdo assista você precisa pedra fica difícil então preciso fazer uma o trabalho criterioso de conhecimento histórico de conhecimento da língua costumo dizer que há um grande problema entre a militância e e as ciências também não me preocupa muito às vezes a militância o pelo pela própria natureza da militância recorre muito a wise morgana e a palavra de ordem e as pessoas envolvidas a militância muitas vezes não têm tempo de circo lamentar seria interessante realmente arthur que houvesse a busca de aproximar esses dois
pontos que não são extremos se alimentam na verdade para a gente ter mais segurança nas nossas posições ar é muito bem o de novo uso da linguagem inclusiva poderá combater a hegemonia da classe dominante de alguma forma pergunta fernando frandoloso olha aquele que estava dizendo né não é linguagem que vai transformar a sociedade né a gente tá mexendo a linguagem a gente quer mexer na linguagem né chamar atenção para aquelas coisas a as outras mudanças sociais tem que ser feitas dentro dos movimentos sociais e da rei das reivindicações as lutas todas né então é sempre
importante não fazer essa associação muito rápido né já tá vamos transformar que essa mudança e agora a sociedade vamos mudar que a coisa dali da sociedade vai atrás não é assim né é muito mais complicado é feito eterno debate sobre o politicamente correto né você parar de chamar de favela e passa chamar de comunidades se não resolve nenhum dos problemas sociais e sanitários bom né então é não é mudar o nome que vai mudar coisa então muitas vezes essa o politicamente correto pode ser hipócrita nesse sentido né então é mais uma área que a gente
tem muita discussão muito debate né para poder estabelecer limites porque estabelecer limites quais quem né então é sempre complicado é muito bem visto que as propostas tendem a provocar rebuliços e estranhamentos como no uso de professores para um grupo de homens e mulheres até chegar ao espanto reflexão qual a previsão para a inclusão real pergunta amami do grupo marluce bezerro nascido você responda marlúcia não tenho essa bola de cristal né porque exata já disse isso desde o começo essa é uma área que é extremamente polêmica né não adianta buscar a gente tentar como algumas pessoas
fazem fundamentação da lógica simpática linguística frente dita porque é a pois extrapola né está nas mãos da gente das pessoas né das batalhas das reivindicações não é a linguagem cozinha mais um instrumento de reivindicação de luta né então assim a acontecer quando maneira né isso aí a gente não sabe pode ser que a sua geração consiga reconquistar mais espaços com relação a isso luiziane espanhol faz um comentário seria importante especificar mais na escola a diferença entre gênero da palavra e gênero do sexo vejo que vejo gente que de forma palavras de coisas por exemplo em
vez de marcar as pessoas a ser importante especificar mais na escola diferença entre gênero sim né claro o gênero é uma categoria gramatical então não existe nada na faca né no objeto faca aqui leve a gente a usar o feminino nem em lugar do nada que deve a gente usar o masculino não gênero gramatical é uma um sistema que algumas línguas tem não são todas né o que se tem gênero né ah é uma um sistema de classificação das palavras né não existem línguas por exemplo e pacífico as palavras redondas quadradas com todas não é
perigosas são classificações que as palavras que que ocorre nas livre e né assim você ainda europeia se por acaso né as palavras são classificadas em gênero parece que é historicamente o genius gramaticais tinha um veículo realmente on a o referencial né então as ações do sexo masculino eram do gênero masculino as coisas tu a gênero do sexo feminino eram do sexo do gênero feminino e as coisas outras e na animadas eram do gênero neutro por exemplo né a no sânscrito existiam duas palavras para água uma era água h2oh minha outra água era uma divindade né
então a água vista como uma divindade do uma divindade masculina uma deusa vai ter uma reação a divindade feminina uma deusa então quando você quando o distância para aparece a água no sentido mesmo do líquido né tem o gênero neutro né quando se fala da água como alguma coisa uma potência uma essência né divina então usa-se o feminino então parece que antigamente havia realmente o marrom o círculo entre gênero gramatical e coisas e no mundo real mas isso foi se perdendo né é um gênero passou a ser simplesmente um modo de classificação tanto é assim
que ao longo da história as palavras mudaram de gênero não é então por exemplo a palavra foca e hoje para nós essa menina não é uma foca bonitinha nos lusíadas aparece os feios focas então foca era do gênero masculino a palavra planeta português mais antigo era a planeta como até hoje em francês lá planeta então as palavras mudam de gênero por experiências por associações para ele tá então gêneros não tem nenhuma importância né que eles são só um modo de classificação das palavras são todos importantes que muitas línguas não tem o inglês aboliu né a
as línguas chamadas crioulas também já na ciça surgem em nenhuma categoria de gênero né porque de fato é um dos desses muitos penduricalhos as línguas apresentam que no fim das contas quando são quem sabe mas não é bem curioso da isso não é a complexidade das línguas né e de que maneira muitas as coisas que as línguas apresentam são a tem a ver com a história da língua né ou a formação dela e tudo mais quando a gente percebe que outras línguas não tem falta precisava mesmo né não tem necessidade disso eu vou interromper as
perguntas para ler um comentário do artur ribeiro essa resposta ele lembrou uma coisa interessante que aconteceu recentemente o neo governista roberto jefferson vai muita ironia ensinar governista comparou as medidas de isolamento social com o nazismo dizendo que era uma ideologia que tinha produzido as páginas mais negras da história aí o reinaldo azevedo essa figura que nos oi hoje pastor nos faz perguntar a respeito do seu processo no programa dele comentou isso e fez uma correção irônica dizendo que a na verdade tinham sido as páginas do nazismo as páginas mais brancas da história exatamente é muito
bom é engraçado tem vamos falar muito sobre a escravidão fazendo a escravidão é uma página negra da história do brasil mas não é uma página branca né faz isso é coisa de branco passar lá mais uma live daqui tá falando que ela falou assim eu falei branco então tá sempre foi inventar raça é uma invenção da dos bancos e é muito bem robson a mão aqui robson já fiz camila ferrari enquanto não há uma norma de como usar a marcação inclusiva seria válido ensinar os efeitos de sentido obtidos quando ocorre a marcação de masculino e
feminino e as valorações da sociedade e senhora possa sim eu não vamos ficar esperando que alguém novo matizes né porque não é o caso né e também tem que ficar esperando que alguém chega e de creche as coisas vamos mexendo aí provocando as mudanças né e tem quem não conseguir acompanhar onda que desista de sofá não é as outras pessoas estão querendo levar coisa para gente é o caso sim de efeito de sentido né é o principal é digamos que arame sino né é o que há é o núcleo é mostrar para as pessoas que
estão aprendendo né que se pode fazer os se faz e com o uso disso daquilo é os efeito sentido obtidos para o bem e para o mal ele sentiu talvez seja uma coisa importante cima de quem é professora e professor pensar em explorar muito um produzir muito nas suas clássicas a marca de gênero na flexão de dor de 2 e duas seria um resquício do caso do ao pergunta e o erro dela é sim né é interessante porque essas coisas que eu sempre esse exemplo que eu gosto de dar para mostrar as diferenças entre as
línguas né e aquilo que é é tão importante para uma para outra não é então para nós falantes de português é fundamental é essencial de falar dois duas mas você nunca vai ter 2 canecas mas ninguém falando português dizer né ninguém duas canecas 2 copos né mas há outras línguas não tem isso né e e sem de fato pode ser uma uma uma sobrevivência dual né que o latim também perdeu é o latim clássico já não tinha então assim como o gênero neutro foi desaparecendo também o número do ao desaparecendo as pessoas não sabem o
que é o número do álcool a gente depois da mal vinha sobre isso mas é o seguinte as coisas que vem em indo em dupla am e não era chamada vendo singular e plural por exemplo a gente tem dois olhos hoje nariz suas bocas em duas narinas então a águia marcas específicas né para essas coisas que são duas né então as línguas que tem o dual a gente e existem os que têm local né eu só um pouco as coisas recebe uma marca morfológica específica né o 2 eu duas né e sobrevivem em português acho
que também no catalão existe né efe pode ser considerado como resquício do ao muito bem eu tinha visto nova era uma pergunta da karyne mariele era um comentário que eu achava importante destacar as resoluções do cepe conselho de ensino e pesquisa da universidade federal do paraná tem usados sempre as estudantes e os estudantes as professores professoras e os professores citando sempre o feminino eo masculino muito bem oi eu até tinha perdido perguntei e o ribas recuperou aí está a informação que eu acho importante é isso aí responde àquela pergunta sobre academia né então há muitas
universidades sem tem feito isso né universidades estrangeiras e algumas vezes eles também ou seja a o fenômeno da linguagem inclusiva necessidade a luta tá chegando né também na alta hierarquia nas decisões das universidades assim como muitas universidades já demitem social né então a outra de alguém me mandou uma chicha da universidade de brasília né e vinha a condição de gênero de orientação sexual entre homem e mulher nenhum dos dois outros eu acho que isso avança na plataforma da ladybug e após o nome das pessoas vem talvez por opção das pessoas como elas o pronome que
elas querem ser usado sim em relação a elas ele ela está lá já numa plataforma usada educação a distância aquelas fichas tradicionais aí você tem que botar o nome depois sexo aí tem uma casinha com ele mas não conhece né esse muitos lugares está desaparecendo né porque primeiro tempo e sem se identificar com uma dessas formas né então vejam que aos poucos né essa esse ativismo essa reivindicação vai sentir prando mesmo nas práticas sociais isso é muito legal a respeito do dual eu vou logo passar por welio ferreira que diz não sabia que o português
tinha marcas de dual isso veio do latim vez não tem marcas dedo ao né a única coisa que a gente tem é o feminino de 2 as duas latinha pequena no próprio latim já poderia ser um resquício aí um sócio dual nós não temos do algo muito bem francisco maciel será que a problematização daqueles que são contra o uso deve ser a dificuldade na leitura dessas palavras neutras por exemplo como ler íamos pronunciar íamos em voz alta x e arroba eu não acho que a existência uma resistência ideológica mesmo né ah e já dissemos isso
o x e arroba em sido abandonado justamente pela dificuldade que representa em vários as pernas né então a iniciação na hora de falar parece que o mais o mais interessante a gente usar realmente né as alunas e os alunos né as pessoas negras as pessoas trans pra não e classificar né já usar um gênero determinado mas a resistência das pessoas que dizem que não é necessário para mim é muito mais ideológico colocar outra coisa ele pode até usar isso como desculpa para encobrir a sua a sua resistência ideológica na verdade muito bem alexandre são severino
pergunta é possível saber porque a palavra flores latim masculina se manteve masculina em italiano fiori e se tornou feminina em português espanhol e francês flor era este ore a o mesmo para a lei pelas a lu e o leite o sapo então a justamente como o gênero o gênero a categoria gramatical do gênero vitória né mesmo quando você pode passar a herança das línguas né então e nós conservamos a maioria dos gêneros como eram em latim o que era neutro quase sempre passou para o masculino né então ao longo do tempo foi o está alterando
a palavra árvore por exemplo é feminino português espanhol e francês italiano são do gênero masculino né então a isso isso vai dinâmicas sociais associações né a palavra mar hoje para nós arrumar já foi amar né aí tem interpretações psicanalíticas é o marco amor é a mãe não sei o que estão tentando dar explicações outras né mas é arbitrariedade mesmo da atribuição de gênero gramatical muito bem e a sei chegamos ao fim tudo e chegamos ao fim da nossa live de hoje que foi muito produtiva não foi mal oi ele faz um bando de mim porque
eu fiquei é muito produtiva eu relutava em falar sobre isso mas deu certo foi muito produtiva eu acho que despertou interesse grande nas pessoas que estão aqui conosco como sempre eu tenho os meus agradecimentos quero agradecer mais uma vez ao ribas pela presença pelo cuidado com a seleção das perguntas nesse mar de comentários porque todos conversam entre si trocam informações fazem amizade eu quero pedir a vocês que assinem o nosso canal do youtube que as que curtam também as nossas redes sociais e instagram no facebook aquela outra que antes era profissional e agora virou o
linkedin oi livre uma rede social nós temos participação em todos por favor entrem e curtam a gente ter mais densidade e conheçam o parabólicos o clube de assinaturas da parábola editorial com lançamentos mensais da parábola editorial nós estamos confiando muito que este clube de leitura vai nos dar maior independência vai nos dar a possibilidade de continuar editando os livros que nós quisermos apesar da grande crise por que passa a rede de livrarias no país as editoras então tem tipos tem de ir buscar o seu próprio público e é para isso que nós estamos aqui fazemos
amizades e ao mesmo tempo fazemos circular as ideias e os nossos livros trazem os nossos livros defendem que os nossos autores defendem muito obrigado mais uma vez nós vamos a ao em conta as teremos live na semana que vem marcos já está cansado de lives não não estou cansado né eles estão mesmo para mim são os temas que a gente tá falou de tantas coisas né por outro lado como você disso você diz com razão eu não posso falar disso de tudo muitas áreas eu sou mercury osu aprendiz então e nós já fizemos o que
mastins e lá eu nunca contei não me da horta e aí já já votamos né vários a som para a gente pode voltar e falar de novo né mas eu tô aqui pensando pensando em alternativas com seus pensando em alternativas segunda-feira temos lá uma reunião a respeito disso e nós vamos comunicar vocês pelas redes sociais como sempre fazer muito obrigado fiquei em casa o sem máscaras gel muito gel muito álcool em gel o grau se cuidem porque nós estamos um pastor que significa talvez crescimento dos casos de covide e hoje eu vi alguém falando seriamente
as pessoas dizem poucas pessoas morreram só mais de 70 mil já né outras pessoas morreram mas aí temos milhões de infectados transmitindo o vírus para pessoas que não existem então continuemos com todos os cuidados em pessoas por dia muita gente que temos tido até agora e nos defendamos mutuamente gente muito obrigado boa noite até a próxima g1