[Música] Olá, sejam todas e todas bem-vindos e bem-vindas. Nós estamos aqui hoje para mais uma live de trazendo práticas de alfabetização. Hoje nós traremos práticas de alfabetização do Núcleo Regional de Educação de Londrina, do município de Londrina.
Eh, estou eu aqui, Michele, do Núcleo de Cooperação Pedagógica com Municípios, Ana Paula também do Núcleo de Cooperação Pedagógica com Municípios, que vai mediar o chat. E teremos como intérpretes hoje a Jéssica, o Cadu e o Luiz para essa live. Então, é com muito privilégio que eu trago hoje duas convidadas do município de Londrina, da rede municipal.
Então é a professora Rosâela Netszel, que é doutora em estudos da linguagem pela UEL, com pós-doutorado em educação, experiência de 16 anos como professora dos anos iniciais do ensino fundamental, 5 anos na coordenação pedagógica, além de 2 anos na docência de ensino médio superior e em programas de pós-graduação, pesquisadora das áreas de educação, e linguagem. e também com ela a professora Simone Garcia, graduada em pedagogia, possui especializações nas áreas de gestão escolar, psicopedagogia clínica e institucional, neuropsicopedagogia e patrimôico patrimônio cultural e identidade. com uma carreira marcada pela busca constante de aperfeiçoamento e inovação, tem se dedicado à formação de crianças com ênfase na alfabetização, com objetivo de proporcionar uma aprendizagem significativa e transformadora.
Então, sejam muito bem-vindas, professora Rosângela, professora Simone, a fala é com vocês. Olá, uma boa tarde. Nós teremos uma participação especial da nossa secretária de educação de Londrina, Vânia Costa.
Boa tarde a todos. Que satisfação estar num momento tão importante para a educação de Londrina, juntamente com o núcleo regional de ensino, com tantas boas práticas que nós temos e nós possuímos na nossa rede, na rede municipal, na rede estadual, para trocarmos experiências. Eh, quando assumi aqui a Secretaria Municipal de Educação enquanto gestora por muitos anos no chão da escola, é algo que eu sempre valorizei.
E nesse momento nós teremos essas duas pessoas maravilhosas que estão aqui para dividirem o conhecimento e juntos construirmos pontes. Tenham todos uma boa tarde, pessoal. Então eu, Rosâela, inicio com vocês hoje, tá, essa tarde, que seja uma tarde de trocas, né, de compartilhamento.
Eh, eu sou Rosângela Maria de Almeida Nets, como a Michele apresentou, e no ano de 2025 eu estou uma escola municipal aqui de Londrina com duas turmas de educação infantil, que a gente chama aqui de P5, que são as as últimas turmas de educação infantil, os pré cinco, né? Em algumas redes pode ser chamado de nível cinco e aqui para nós já é o costume de ZP5, tá? Então eu peço que a Michele comece ali a transmitir, né, a passar os slides.
O nosso componente curricular hoje é língua portuguesa, porém como aqui em Londrina nossa nossa escolha foi que a gente vinculasse aí à educação infantil e os anos iniciais do ensino fundamental na nossa fala de hoje. Então eu vou falar também dos cinco campos de experiência da educação infantil, tá? integrando isso com a língua portuguesa.
E nós temos aqui alguns objetivos para essa nossa tarde. E os principais são refletir sobre essa transição nessa relação entre a educação infantil e o ensino fundamental e apresentar algumas práticas pedagógicas que buscam articular a alfabetização e o letramento público alvo. Pessoal, vocês que estão nos acompanhando, que estão participando junto conosco dessa tarde de trocas, nós pensamos, né, nesse público como professores realmente envolvidos com o projeto de educação básica voltado ao desenvolvimento de cidadãos.
Então, se nós queremos uma educação de qualidade, nós temos que pensar que todos nós professores precisamos estar articulados eh em conjunto, então da educação infantil aos anos iniciais, aos anos finais do ensino fundamental, ensino médio e também um olhar todo especial paraa formação de professores, né? Então, nós pensamos que vocês estão conosco nessa nessa ideia de realmente pensar uma educação de qualidade. O contexto do qual a gente traz as práticas aqui do pré, né, do P5, é uma escola municipal aqui de Londrina, da zona sul, né, zona urbana de Londrina, escola municipal da Alvafal Boaventura.
E nós estamos falando da última turma de educação infantil, duas turminhas, né? Eles têm 5 anos, eles completaram até março, 5 anos. E ali tem algumas imagens da escola.
Então, nós temos a fachada da escola e temos eh duas imagens que estão juntando alguns espaços ali da escola. Então, nós temos o parquinho que fica no páti, nós temos a sala de aula do pré, né, o P5, que foi pintada pelas professoras. Nós mesmos fizemos esse trabalho no fim de ano, renovamos ali para receber esses nossos alunos.
Então, é tudo feito com muito carinho. A biblioteca da escola, que também foi repaginada nesse ano de 2025, inclusive com telas pintadas pelas próprias professoras da escola. Nós temos o refeitório, que é um espaço aberto, né, semiaberto, digamos.
Nós temos um outro parquinho no fundo da escola e a quadra poliesportiva. Então essa nossa escola, vocês podem observar que é uma escola de madeira, né, já é antiga. E pensando aí no que é feito nesse espaço tão especial, a Michele pode passar.
Então aqui nós vamos pro campo da teoria, tá? Então nós não podemos dizer que as práticas do professor saem da prática, né? Nós saímos sempre de uma teoria, é um trabalho muito pensado para ser realmente um trabalho profissional, né, do profissional docente.
Então, as práticas escolares, elas sempre partem da prática social. Nós estamos aí de olho nos objetivos de aprendizagem que na educação infantil recebem esse termo mesmo, inclusive nos documentos direcionadores. Nós temos o contexto da escola, que para cada um vai ser, né, específico dali, de onde se está.
As teorias. Então aqui a gente coloca eh a questão das teorias de língua portuguesa e da didática. Por quê?
Porque quando a gente pensa a alfabetização, a gente não tá falando só da pedagogia, né? Nós estamos eh fazendo aí uma interrelação com o estudo estudo da língua também, que é tão especial e tão importante. E aqui nós estamos dando foco nas questões de leitura, escrita e produção, pensando possibilidades teórico-práticas e também pensando um ensino que por si só seja também uma prática social para esse estudante que ainda é uma criança, né, de 5 anos, de 6 anos, né, quando se fala aí do primeiro ano, mas que já tem sua vivência, já tem um contexto de vivência e de cultura, né, e da ampliação disso.
Então, estarei falando mais do pré e a professora Simone vai entrar daí falando da alfabetização em si já no primeiro ano. OK? Podemos continuar.
Aqui nós trazemos um pouquinho desse contexto do que é um P5. é aquele espaço em que a criança tem toda uma corporeidade que também faz parte da proposta de ensino ali e que isso é muito premente, muito forte na criança e que inclusive o controle desse corpo, né, desse corpo muito sensível é parte do nosso currículo. Então o professor que está lá como um alfabetizador realmente de um primeiro, de um segundo ano, ele já tem que ter um olhar, pensar de onde vem essa criança, pelo que ela já passou.
E essa corporeidade já tem que sendo trabalhada desde o, né, da educação infantil, que nós podemos dizer ali, né, nós temos o CB, que é o bersário, o C1, C2, C3 e o P4 que passa a ser obrigatório paraa criança, né? na nossa educação básica hoje nós temos dos 4 aos 17 anos como educação básica obrigatória. Então essa criança, ela está ainda no início do controle dessa corporeidade.
Ela está ainda vivenciando esse espaço escolar nos seus primeiros passos, né? Passou por um P4 e agora está num P5. A cultura que essa criança traz, né?
As culturas ali dentro de sala de aula são múltiplas. Então, a intersubjetividade é uma coisa que a gente tem que trabalhar muito com eles e faz parte do nosso currículo da educação infantil, porque ele está aprendendo essa convivência, ele está aprendendo a mediar suas emoções para poder conviver com o outro. E isso é muito rico na questão das linguagens.
Então, aqui no nosso município, a gente busca fazer essa articulação dessas linguagens, porque a primeira linguagem da criança é mesmo a arte. Então, a gente quer partir disso para que ela possa cada vez mais eh adentrar esse mundo da cultura escrita e perceber que a linguagem escrita, a linguagem verbal escrita, é uma das formas de interação que ela pode ter. Então nós podemos passar e ali nós veremos um estudo prévio desses objetivos do PC5.
Então, eu que sou uma professora já com 16, né, para 17 anos de atuação, quando eu penso em trabalhar com uma turma de P5, a primeira coisa que eu faço é um estudo, né? Então, no ano de 2024, quando se organizaram as turmas, eh, eu já tinha saído de uma coordenação, estava na escola com outras funções, mas aí eu fui para um P5. E aí a gente sabe que as crianças de hoje em dia já estão também assim mais tecnologizadas, né, mais ligadas nessa questão das coisas mais rápidas.
Então, me preocupei muito em fazer um estudo para entender o que que seriam esses objetivos do P5 de hoje em dia. E aí, pensando na base nacional comum com popricular e no referencial curricular do Paraná, a gente observa que na educação infantil, diferente do primeiro ao 5into ano, nós não temos os eh ali os objetivos, né, as habilidades, vamos dizer. Nós temos os objetivos de aprendizagem e não estão divididos em componentes curriculares, estão nos campos de experiência.
E aí a dificuldade ou o desafio ali até a emoção do P5 é você poder olhar para esses cinco campos e pensar essa língua portuguesa, matemática, ciências, história e geografia dentro desses cinco campos e trabalhando coisas que nem sempre se pensa quando se pensa em um estudo formal ali dos anos iniciais, por exemplo, né? Mas na educação infantil a gente tem que ter um foco muito grande na questão das atitudes, da corporeidade, da relação entre oral escrito também nesse início, né, da do contato da criança, dessa interação da criança por meio das escritas e o pensamento matemático. Então, no início, né, pensando já em assumir essas turmas, esse estudo foi feito por mim e eu fiz esse quadro sinótico, podemos dizer, como um recurso para mim, está no painel da minha sala de aula para eu ter sempre sinótica, que eu não tô trabalhando somente a o contato da criança com as letras, né?
Tô trabalhando realmente um uma coisa que envolve vários campos e que se pensa aí uma formação integral do ser humano, tá? Então, a gente tem esses cinco campos de experiência e nós podemos pensar a partir do próximo slide eh no que se refere à aquisição da linguagem escrita, que aí nós temos uma relação entre os sons, as letras e o algo mais, que até a própria Magda Soares quando fala da questão do letramento, ela coloca que não é somente o som e a letra, tem muito mais do que isso, né? Tem a função social da escrita.
Então nós temos que pensar sempre que o professor da educação infantil, ele também já tem que ser um conhecedor dos conceitos e do que vem a ser alfabetização e o letramento e que os professores alfabetizadores precisam estar junto com esses professores da educação infantil em sintonia para que tudo isso funcione melhor. E aí, pensando essa aquisição da língua escrita, a gente tá falando tanto da consciência fonológica que a própria Soares defende tanto no seu trabalho, quanto da consciência gráfica, que daí é um conceito trazido por outros teóricos, né, não necessariamente que se colocam lado a lado, mas que a gente pode aproveitar enquanto educador, que eu trouxe a referência de Bajar de 2021, que ele coloca essa questão da descoberta do texto, que a criança já vai estar em contato também com essa escrita, né? está presente em rótulos, está presente nas práticas do dia a dia dessa criança já desde pequena.
Então eu vou pedir para Michele transmitir, se possível, um videozinho que tem um recorte da fala da Magda Soares, pra gente poder analisar isso que ela coloca sobre a questão do letramento caminhando junto com a alfabetização. O que que ele fez? pessoal, não sei se vai ser possível subir aqui.
E o que ele fez? Mas nesse recorte ela comenta que lá na na casa do Jaca Terceiro que era de areia, né? E aí ali a escrita e a fala, né?
O som falou que ia entrar, não deixou. Daí ele fez o quê? E ela pode representar alguns son foi pra casa do irmão lá que tinha feito de madeira.
Pode ser de um jeito muito divertido pra criança por meio tá passando olha aqui. Mas não é esse. Uhum.
Então tem problema. Pode continuar. Voltou para você.
Oi, pessoal. Então, aí nós tivemos um recortezinho das crianças eh pensando essa linguagem escrita e fazendo uma produção de texto oral. a partir, né, do que foi trabalhado em sala de aula.
Então, um trabalho que pode ser enriquecido das duas vias, né? Tanto da linguagem eh ali escrita, quanto da oral e também das imagens que os livros podem trazer e daquilo que a criança pode construir, seu próprio texto a partir disso. Então, vou pedir paraa Michele passar e na sequência nós teremos a questão do trabalho em sala de aula.
Então eu trago ali uma imagem da parede da sala de aula do P5, né, como tá atualmente. Então nós temos um espelho. Ai ah, as pessoas não se dão muito conta que como é difícil paraa criança aprender uma um sistema de representação que é bastante abstrato, porque se trata de representar os sons da fala em grafias.
Pessoal, vocês conseguem observar então esse vídeo as pessoas não se dão muito conta de como é difícil crianças imagens aprender sala de aula uma um sistema de representação e é bastante abstrato porque se trata de representar os sons da fala em grafias, em riscos, traços, né? E a criança precisa descobrir isso. Eh, para descobrir, para que ela vivencie esse processo, é necessário que o professor entenda esse processo, como é que esse processo se desenvolve na criança, como é que ela vai construindo esse conhecimento desse sistema de representação tão complexo, tão abstrato.
Senor, compreenda isso. é necessário que ele tenha fundamentos psicológicos, fundamentos fonológicos, porque se trata de ouvir o som das palavras e escrita, então conhecimento de sóolinguística são também necessários para citar só os Mais en nós podemos observar aí, pessoal, que tem essa questão da relação letra som, mas como a gente vê muito dentro dos estudos linguísticos, trata-se, então nós podemos observar aí pessoal de dois sistemas, né? A escrita e a fala.
São dois sistemas da nossa língua e cada um tem as suas particularidades e que é possível que os dois sejam eh tomados nessa questão da interação, somados, podemos até dizer, tá? E isso já tem que tá presente ali desde o início. Por isso a questão da consciência gráfica em conjunto com essa consciência fonológica e a criança ir observando a função social da escrita.
Então, pra sala de aula, a gente traz o mundo, né? E para que essa criança possa interagir cada vez mais profundamente no mundo também. Então nós temos ali a sala de aula como um retrato, né, dessas possibilidades, o trabalho com nomes, com rótulos, com jogos e um destaque aí paraa literatura infantil.
Então, nós temos espelho na sala de aula, que é muito importante na prática de educação infantil e dos anos iniciais, para que a criança tem essa noção do seu autorretrato, que ela possa se explorar e também para que ela possa explorar a articulação dos sons, como a gente já vai estar trabalhando esses sons que as letras podem ter, né? E aí a gente pedir para ela articular em determinados momentos, para ela explorar também essa parte da questão do, né, do ambiente ali ter o espelho e tudo mais. Nós temos também alfabeto de várias formas.
Nós temos inclusive nesse alfabeto ali abaixo, nós temos até as setinhas, que é pra criança em alguns momentos poder passar o dedinho. Nós temos o alfabetário com imagens de rótulos que as crianças trouxeram das suas casas. Então isso é significativo para ela.
Nós temos os desenhos que as crianças fizeram e pintaram e aí isso compôs o alfabeto. Nós temos imagens para mostrar a diversidade das pessoas, desenhos deles. Então é um ambiente que já favorece também toda essa exploração.
E a gente chama atenção pra questão dos crachás, porque o nome da criança é aquilo que também pode fazer essa ponte, né, entre as percepções dela para com a língua escrita e a a leitura, né? A leitura, porque ela se representa por meio desses caracteres, as letras móveis, como nós vimos ali no vídeo da Magda Soares, cartazes, isso, né? Eh, muito presente na sala de aula de P5.
E aí nós podemos ter inclusive alfabetos de interesse, se a gente coloca aí plantas, animais, carrinhos, coleções. A gente pode pensar o projeto da educação infantil também, né, nessa questão dos alfabetos de interesse, os glossários alfabetizadores, para que tudo isso tenha um sentido paraa criança e que ao mesmo tempo em que seja lúdico, ela também já vá se inteirando cada vez mais dos sistemas da escrita. e as canções, as danças, os teatros, os jogos diversos presentes na educação infantil e a literatura como um elo da linguagem com a cultura.
E aí nós temos um videozinho, né, que é, se possível transmitir, é um videozinho da dança do jacaré, que foi uma música assim que as próprias crianças trouxeram no início do ano e nós exploramos muito por meio de dança, de teatro e inclusive no eh para eles escolherem o projeto de cada uma das turmas, esse vídeo foi bem decisivo e as histórias que nós fomos pautando também. Então eu vou pedir pra Michele passar o videozinho da dança do jacaré, se for possível. Vamos aguardar uns minutinhos.
Muito ruim. Sabe o que ele fez? O ja foi.
[Música] [Música] abal. [Música] Então, nesse vídeo, a gente pode observar o quanto as crianças ficam entusiasmadas, né, com essa questão das canções, das possibilidades até de unir as mídias aí dessa multicemiose que os textos assumem cada vez mais, né, no ambiente que essas crianças convivem e o quanto isso traz de sentido, né, pra gente explorar as palavras, as frases, os textos, as histórias. E aí a gente também dá um foco grande na educação infantil e, né, no nos anos iniciais, nos jogos.
Então os jogos aí eles podem relacionar imagens, sons, letras, sílabas, palavras, frases, textos e contextos. E um exemplo disso, eh, são os jogos que a gente pode adaptar do projeto ABC, que é um projeto que pensa a consciência fonológica e traz toda essa questão do gráfico também, né, para crianças já ir tendo contato com a escrita. E aí nós temos um videozinho desse trabalho ali, eh, com um bonequinho que não é necessariamente o mascote do projeto, né, mas a gente adaptou.
E nós temos a sorte de ter na escola uma professora, professora Silvia Ruiz, que também já trabalha com esse projeto. E aí, se for possível, passar o videozinho da do jogo ali com as crianças mesmo, eles participando, tá? Vamos ver se vai dar certo aqui.
Muita sabe o que ele fez? O jacaré foi o jacaré foi ali. Olhou, olhou [Música] uma boquinha de peixe.
Ari a boca ea. Ó, girafa. Que que dá certo?
Bolacha. Arroz. Bolacha.
Ó, [Música] bol arroz não dá porque só tem duas sílabas. Tem que ser então dá. Ai, o Sil derrubou.
Olha lá, bolacha. Para qual animal que ele vai poder dar? Girafa.
Para a girafa. Por quê? Porque tem três sílabas igual bolacha, ó.
Bolacha. Pessoal, então vocês podem observar ali é esse jogo que trabalha com sílabas, né, que as crianças ainda não estão ali sendo exigidas em relação a esse conhecimento, mas elas já estão tendo contato e elas já vão tendo a percepção e elas vão sendo protagonistas dessa aprendizagem. Isso que é o interessante quando você trabalha na proposta lúdica.
E aí a gente pensa nessa questão algumas estratégias, né, para a aquisição da leitura e da escrita. Além dessa questão dos jogos, uma coisa muito rica paraa educação, nós temos a possibilidade de explorar também nas atividades de sala de aula, né, ali no nosso dia a dia, as sílabas iniciais e finais, que são as extremidades das palavras, e, principalmente a rima, que para eles remete muito ao lúdico, ao poético. E também quando uma palavra está dentro da outra, por exemplo, mamão, morcego, que a gente tem alimão, cego e essas brincadeiras que a linguagem permite.
E escrever também usando imagens, como nas cartas enigmáticas. Então, são estratégias que podem estar muito presente nas nossas práticas, né, e que nas salas do P5 em que eu atuo a gente busca eh ter sempre presente essas estratégias. Isso é apontado inclusive por teóricos como Belintani 2017, entre outros autores, tá?
quando se fala até na formação de professores. E aí um destaque, a minha paixão, né, que é paixão de muitos professores, que é a literatura. E em relação aos campos de experiência paraa educação infantil, a literatura traz uma riqueza, uma interconexão muito grande, porque a gente vai pensar o eu, o outro e nós.
Nós vamos pensar a fala, o pensamento, a imaginação. Nós vamos pensar também o corpo, essa corpidade, essas atitudes e a vivência realmente, né? Então, na nesse início de ano, com as turmas de P5 da escola da Alfal, nós pudemos abordar, por exemplo, a história da Chapeuzinho Amarelo, que é uma história de uma menina que, a princípio, tem medo de tudo e vai se abrindo e vai superando esses medos e ela passa a ser também essa pessoa que tem a atitude em relação ao outro e não precisa ter medo.
Então, ela brinca de tudo no final da história, inclusive com as palavras. E aí esse brincar com as palavras já remete também a muito disso da língua portuguesa que está presente também no pío. E ali nós temos a imagem de duas aluninhas com um trabalho de arte que foi feito a partir desse livro e foi feito muito mais, né?
as crianças levaram pra sala de aula inclusive a ideia de um videozinho que tem no YouTube com as histórias da Chapeuzinho Amarelo, que eles passaram a assistir e ver algumas coisas ali em relação às atitudes e essa arte ancorando tudo isso. Depois nós temos um outro livro que até saiu também da ideia desse da dança do jacaré, né, da musiquinha, que são os três jacarezinhos. Ele é de fora do Brasil, mas ele tem a tradução aqui do Brasil pro Brasil, né, em português.
E nós temos ali as crianças reproduzindo o jacarezinho por meio de desenho, de pintura. E a história desses três jacarezinhos é uma releitura, assim como a Chapeuzinho Amarelo, nós somos falando da questão da Chapeuzinho Vermelho e retomando histórias que eles já conheciam aqui, foi possível fazer também esse eh fazer essa, né, retomar a história dos três parquinhos que eles já conheciam. E aí eles foram pros três jacarezinhos, que não tem a figura do lobo, mas tem a figura do javali bundudo, que para eles é super engraçado.
E aí, né, isso levou a muitos desdobramentos ali nas artes e nas letras. Então, foi muito legal esse trabalho também. Um outro livro pautado nesse início de ano foi O Cuidado com o Menino, que é traduzido inclusive pela Ana Maria Machado, né, aqui pro Brasil.
E traz o lobo numa versão bem diferente, né? Ele não é aquele lobo que assusta, ele é um lobo que, na verdade, foi até bobo na história. E o menino que se sobressaiu passando para ele muitas receitas que, na verdade, saíam da imaginação do menino e ele conseguia colocar isso pro lobo com uma possibilidade de convencimento muito grande.
E as crianças percebem isso, né? Então, o divertido da história vai levando até paraos gêneros textuais, a questão da receita. Então tem muitas possibilidades e no dia a dia com as crianças que estão nessa idade, que tem essa questão da dos jogos de papéis, dá para desdobrar isso em muitas coisas.
Ali nós temos uma fotinha deles com algumas imagens que eles reproduziram a partir da história. E um outro livro que nós faltamos também nesse início de ano é O João Experto leva o presente certo, que também pode ser tido como uma releitura na questão do João, né, do João do pé de feijão. E aqui ele é um menino que vai criando estratégias para que a sua ideia dê certo.
Ele quer ir numa festa, mas ele não tem condições. Ele faz um bolo e vai tentar levar, mas os desafios são muitos para ele poder chegar até a festa da princesa. E ele vai conseguindo superar todos os obstáculos que são colocados para ele.
E as crianças também vivenciaram essa história, fizeram teatro, se divertiram muito, se divertiram com o castelo da princesa, com a poltrona da princesa, com a possibilidade de ser um dos personagens da história. E no final a gente também fez essa questão do trabalho artístico. E aí eu percebo assim, nós professores às vezes não fazemos tantas imagens do processo, né, do dia a dia, que acaba não dando tempo e a gente tá tão envolvido, mas aí foi possível trazer uma imagem pelo menos do que foi trabalhado nessa a partir desse livro, né, nessas práticas.
E eu trago um outro slide com a questão dos desdobramentos diversos que são possíveis a partir da literatura, inclusive pessoal da produção de texto, não necessariamente da produção escrita, né, que o professor é escriba. Isso também está presente no P5. Mas aí foi um desdobramento das crianças, fazendo um reconto espontâneo da história dos três jacarezinhos na hora do brinquedo, que é o momento que tem tantas informações ali, eles estão fora da sala de aula, eles têm muito brinquedo que eles levaram, tem os brinquedos da escola, tem as brincadeiras e estão ao ar livre e duas crianças foram reproduzir com os palitoches que a gente tinha feito em sala, tinha explorado em sala, foram no pátio brincar disso.
Então, nesse momento, eu fiz o videozinho, né, sobre essa brincadeira delas. É o vídeo quatro. Se a Michele puder passar para nós, vamos aguardar.
Que que ele fez? E o que que ele fez? Cuida para mim.
Foi na casa do Pode pegar lá na na casa do jaca terceiro que era de areia, né? E aí falou que ia entrar, não deixou. Daí ele fez o quê?
Bum, bum, bum. Puf. Agora ele saiu correndo, foi pra casa do irmão lá que tinha feito de madeira.
Isso. E aí chegou o javali bundo. O que que ele fez?
[Música] [Aplausos] Hã? Bum, bum, bum. Pf.
E os dois saíram correndo [Música] para cá. Foram pra casa do Jaca primeiro que tinha feito de pedra. E aí que que o Jaali fez?
Mas não deu certo, né? E onde que ele desceu? Pela e queimou o seu bumbum.
Puf. Ah, sai correndo, javali. E nunca mais ele chacoalhou aquele bumbunzão pro lado dos três jacarezinhos.
E os três jacarezinhos pegaram muitas pedras e cada um fez a sua casa com pedra. Muito bem. Agora mostra os personagens de vocês.
Virado para cá. Parabéns, Maria Clara e Maria Fernanda do PS5B. Fiquei muito feliz que vocês sabem fazer essa história com fanto viva pessoal.
Então, essas são as ideias, né, que nós trouxemos hoje para essa nossa nosso início de compartilhamento sobre as práticas possíveis no P5, já interligadas com o primeiro ano, com essa questão da linguagem, né, da do ser humano por completo, mas também utilizando a linguagem escrita como um meio de interação. Então, algumas das considerações que eu posso trazer nesse momento, né, introduzindo até a fala da professora Simone Garcia, é que a infância ela é para ser vivida intensamente. Então assim, o P5 ele não é um momento só de preparo, ele é uma vivência também e que o aprendizado enquanto descoberta faz parte das alegrias da vida e que nós sabemos que essa criança que está ali, que está tendo essa possibilidade de descobrir essa linguagem verbal escrita, ela tá tendo uma realmente uma oportunidade, né, para para poder já deslanchar dentro dessa janela de oportunidade que é a idade dos 5 anos.
E a transição entre o P5 e o primeiro ano, como nós costumamos pensar aqui no nosso município, é um espaço de colaboração entre professores. Por isso é tão importante ter esse espaço de troca de ideias. E eu agradeço imensamente por poder estar aqui hoje, né, trazendo, compartilhando essas ideias iniciais de P5 e espero que a gente tenha muitos outros momentos que possamos também trocar as experiências.
Isso é muito rico pra vivência e pra docência, para nos entusiasmar sempre, tá? Então agora eu deixo vocês com a professora Simone Garcia, que vai trazer também outras práticas possíveis nessa questão da alfabetização. [Música] Boa tarde a todos.
Obrigada, professora Rosângela, pela por compartilhar suas experiências, suas ações em sala de aula. Como é diferente quando a gente recebe uma criança em que participou desse trabalho com planejado, com intencionalidade, né? É muito importante.
Meu nome é Simone, gente. Tô fora do Meu nome é Simone, sou professora alfabetizadora há mais de 20 anos. Estou na escola Luís Marques Castelo, no distrito Espírito Santo, na zona rural de Londrina, na turma do primeiro ano A.
A nossa escola, ela fica rodeadas por plantações, por fazendas, por casas, igreja, restaurantes rurais. Então nós temos uma riquíssima diversidade social e cultural. Primeiramente eu gostaria de agradecer a professora Vânia, nossa secretária de educação, a Sheila, a Bruna pelo convite, a Josélia pela indicação de eu estar aqui compartilhando algumas ações com vocês, a Rafaele, eh, a Cris Borba, a Eliane Candote.
Muito obrigada, viu, pelo acolhimento de vocês. É, gostaria de agradecer também a todas as professoras lá da escola, Luís Marques Castelo, pelo apoio de eu estar aqui representando elas, né? Em especial gostaria de agradecer a professora Isabele e a professora Fabíola, que caminharam juntas comigo no planejamento dessas atividades.
Então, muito obrigada. Eh, eu vou apresentar para vocês, então, uma sequência de atividades pedagógicas relacionando à oralidade, leitura e escrita, memórias afetivas. Eu gostaria de começar com vocês fazendo uma breve introdução, o porqu e como nós escolhemos esse elemento disparador.
A professora Eliane Candot, que eu gostaria de agradecer mais uma vez, ela nos fez um convite o ano passado para participar de uma pós-graduação eh chamado Patrimônio Cultural e Identidade. Então, eu, a professora Isabele e a professora Fabíola, nós participamos e foi um presente essa pós o ano passado. E em uma das aulas, ela nos dividiu em grupo e distribuiu algumas obras literárias.
E a partir dessas obras, nós teríamos que fazer a escolha de uma, fazer a leitura, a reflexão dessa obra literária, né, e trabalhar a questão do pertencimento e a identidade. Então, o elemento disparador foi o livro Máquinas do Tempo de Romont Willy. Eh, e é uma história que passa, a história toda, é um diálogo entre o avô e o neto, onde o neto está fazendo um trabalho de escola e o avô vai até ele e eh diz para ele: "Filho, olha, eu posso te ajudar nesse trabalho".
E ele tá ali no computador e fala pro avô: "Não, vô, não precisa, eu faço tudo aqui". E o vô vai observando o neto e vai novamente: "Filho, olha, eu posso te ajudar, eu tenho os livros, eu tenho a minha vivência. " E ele diz pro avô que não, que ele tá ali no computador.
E no computador ele conversa com os amigos, ele pesquisa vídeos, ele assiste filmes, ele conversa com os amigos e ele vai fazer o trabalho ali rapidinho. E o avô fica ali naquela observando o neto, né? Mas de repente acaba a energia e o neto ele fica ele fica preocupado porque ele não terminou a a atividade dele.
Aí o avô vem com a máquina de datilografia, suas vivências e seus livros e e fala pro pro neto, né? olha, eu posso te ajudar. E eles acabam fazendo o trabalho junto.
E o avô ajudou ele nisso. Então, o avô ele se interessa depois, no final da história, pelas novas tecnologias e o neto também se interessa pelas tecnologias antigas, né, do avô. Pode passar.
E então ali nós contamos a histórias e ao retornar para a sala de aula nós solicitamos, eu vou sempre falar nós porque esse trabalho foi em conjunto com a professora Isabele e com a professora Fabíola. Eh, só para explicar para vocês um pouquinho, é, o ano passado a professora Isabele, ela estava como R2 do primeiro ano e a professora Fabíola, ela estava como apoio, porém ela era professora do segundo ano da tarde, tá? E aí, ao retornar para a sala, as crianças foram solicitadas para que desenhassem os avós, né, respeitando as suas características ali.
E aí surgiu uma reflexão bastante importante no momento que eles foram compartilhar, que eles começaram: "Ah, meu avô eh tinha cabelo e agora ele é careca. Ah, o meu avô era alto e agora é baixo. Ah, meu avô, a minha avó era magrinha, agora gordinha, né?
E essa curiosidade da transformação do nosso corpo, né, da da velícia aí, eh, chamou atenção. E nós na época, no ano passado, nós até chamamos um médico para vir conversar com as crianças sobre essa questão, mas, infelizmente ele teve que desmarcar e a gente acabou eh uma alternativa foi pesquisar na internet sobre essas transformações do nosso corpo. Aí também a representação aqui.
As crianças receberam eh imagens e frases fora de ordem para que elas colocassem eh na sequência lógica de acontecimentos eh da história. Então eles fizeram a leitura e foram procurando a imagem da determinada frase. as crianças que não tinham se apropriado da leitura, elas fizeram a sequência somente eh no apoio das imagens.
Aqui a professora Isabele trabalhou com as crianças a certidão de nascimento, né? Então, foi enviado como tarefa para casa, paraão de nascimento. A importância desse documento, né, como cidadão e as informações que traz, né, a data de nascimento, nome dos pais, eh, e eles registraram ali a o dia que nasceram no calendário da sala.
Aqui nós solicitamos para que as crianças trouxessem as fotos e objetos antigos do passado, né? E aí nós fizemos, observamos as diferenças do passado e do presente, como roupas, penteados, os sapatos, os objetos. Refletimos também os momentos ali daquelas daquelas fotos.
certidão, se era, desculpa, se era um um casamento, se era um batizado, um aniversário ou um almoço em família. E a a desculpa. E depois, ao retornar paraa sala, eles criaram a legenda, tá?
Então, nós trabalhamos essa questão da legenda. Mostrei para eles onde nós encontrávamos as legendas, jornais, revistas, até mesmo livro didático deles. Tinha a as legendas.
Aí também eles estão observando os objetos. Nós temos ali o toca-fita, um moedor, um lampião, o telefone, um ferro. E o que chamou a atenção deles foi esse monóculo também, que muitos não conheciam.
Eh, enviaram como tarefa também para que os avós trouxessem eh enviassem para nós como tarefa os brinquedos da infância dos avós. Então, ali eles trouxeram a peteca, o peão e depois nós fizemos uma lista das brincadeiras dos [Música] avós. aqui a professora Eliane.
Gostaria de agradecer também a professora Eliane de Educação Física que nos ajudou nessa sequência de atividades, onde as crianças vivenciaram ali as brincadeiras de infância dos avós, né? Esconde esconde, a boneca ali de milho, a boneca de pano, a peteca, amarelinha, bolinha de good e o peão. Aqui nós trabalhamos também a receita em que os avós trouxeram várias receitas eh para nós da sua infância, né?
Tem até o livro ali de uma do das avós que enviou para nós ali também as diferentes receitas. Eles estão observando as estruturas da receita, nós trabalhamos e depois eles receberam essa receita em partes, né, fatiada, onde eles colocaram ali, eh, de forma correta de preparo da receita. Eh, nós escolhemos cinco receitas para preparar.
Então, nós fizemos um gráfico ali de votação com as cinco receitas, onde as crianças votaram e nós fizemos ali uma rosquinha de leite condensado. Então, eles fizeram a escrita dessa dessa receita e depois nós fomos preparar. Aqui nós conversamos um pouquinho sobre os profissionais da nossa escolas que trabalham com eh relacionado à nossa alimentação, ao preparo dos alimentos.
E aí conversamos sobre a cozinheira e a nossa técnica de nutrição a Rose. Ela nós fizemos um convite para ela, para ela ir lá eh e eles entrevistaram a Rose, né? E aí ela falou um pouquinho sobre a alimentação saudável e nós descobrimos que a nossa receita não era tão saudável assim.
E daí ela passou a ter alguns algumas algumas dicas de substituição, como nós usamos a farinha de trigo, poderíamos ter usado a farinha de amêndo ou a farinha de aveia, o leite condensado, poderíamos ter mudado pro leite em pó, né? Então, foi bastante eh interessante. Aqui eu levei paraa sala as obras de artes de Van Cruz e Portinari e eles observaram, apreciaram as obras e também analisaram as semelhanças entre as obras dos dois, né?
que e relacionaram também com as brincadeiras dos avós. Aqui eles criaram, né, elas foram desafiadas a criarem suas próprias a a suas próprias obras inspiradas no Ivan Cruz e Portinari. Aí as obras, as lindas obras de arte deles, onde eles usaram os diferentes materiais, né, o desenho, o barbante, o recorte, eh palito de sorvete, elementos da natureza também nós conversamos também ali na obra de artes a em relação à sustentabilidade, tá nesse momento.
Trabalhamos o gênero textual convite. Levei paraa sala diferentes convites para eles verificarem a estrutura, né, do convite. Então tinha convite lá de festa junina, de casamento, de aniversário.
Então eles observaram. Depois nós fizemos ali um gráfico também onde as crianças desenharam o avô, avó e o neto. Nós fizemos um gráfico de votação para a escolha de quais desenhos iriam para os convites para convidar os avós para o chá, né?
Aqui nós eh trabalhamos ali uma singela lembrança para os avós. Conversamos um pouquinho sobre eh o quanto é importante e acolhedor a casa dos avós. Aqui nós fizemos uma ambientação do espaço para receber os avós.
Então, tinha lá os objetos que as crianças trouxeram, tinha as produções das crianças, as fotos eh que os avós enviaram para pra escola. Gostaria de agradecer as meninas também lá da escola, as professoras que contribuíram e enviaram também alguns objetos para que esse ambiente ficasse acolhedor para os avós. Foi muito interessante esse galho que nós eh utilizamos.
Eh, Regemília fala muito dessa importância de trazermos, né, os elementos da natureza para dentro da sala de aula. E esse galho, um galho seco, nós conversamos com as crianças a respeito disso, né, do meio ambiente, para preservar o meio ambiente. Porém, ele tinha algumas folhas e eh um dia caíram algumas folhas e eu percebi que as crianças estavam contando essas essas folhas, né?
E aí eu aproveitei esse momento e fiz, realizei uma situação problema com eles. Tinha seis folhas caídas no chão. Eu falei: "De onde será que caíram essas folhas?
" Eles escolheram um galho e nesse galho tinha mais três folhas. E eu perguntei: "Gente, se tem se caíram seis e nós temos três folhas nesse galho, quantas folhas tinham no total? " Então, algumas crianças já responderam rapidamente, outras precisaram dos objetos concretos.
Uma outra situação também foi uma criança que eh começou a escrever eh uma frase paraa mãe que tinha um galho na sala de aula e aí ela pediu ajuda para escrever galho. Eu já aproveitei esse momento e trabalhei com eles essa questão do dígrafo, né? E aí nós fizemos uma lista.
Então o que eu quero dizer que a gente precisa estar muito atentas aos interesses das crianças, porque essas duas propostas de situação problema e trabalhar o dígrafo, não estava no meu planejamento, né? Então, mas eu busquei o interesse das crianças naquele momento, deixei meu planejamento um pouquinho e trabalhei o que era de interesse deles. Aí, eh, é a documentação, né, ambientação ainda para receber os avós aqui.
Eh, foi o momento do chá dos avós, onde eles compartilharam as várias memórias, várias vivências, como era o passado, como eram as brincadeiras. Tem até o relato de um avô, se você puder passar o vídeo. Não, anterior.
Isso. A última foto. É um vídeo essa foto.
O vídeo dessa apresentação, ele está todo no final, professora. Ah, então tá bom. Então tá.
Obrigada. Aqui nós fomos para o pátio da escola resgatar essas memórias da infância, né? Foi um momento bastante especial, um momento de alegria e de afeto que as crianças tiveram com os avós.
Aqui nós fizemos o convite para as outras crianças irem lá prestigiar eh a nossa exposição com as fotos e com os objetos antigos. Então eu queria deixar para vocês que essa sequência de atividades, ela não só promoveu aprendizagem sobre memórias e histórias familiares, como também fortalecer os laços afetivos entre as crianças e seus avós, criando um ambiente de respeito e valorização da das experiências passadas. Agora, para encerrarmos, nós assistiremos um vídeo que irá retomar e reforçar todas as ações e práticas de alfabetização desenvolvida ao longo do trabalho.
[Música] [Música] [Aplausos] E agora Olha, escola, escola. Vamos ler. Escola.
Ô [Música] tia, tá? [Música] Fada, ninguém quer chover. A mãe aí a já tá na primeira ganhar.
Samel vai ganhar. A última é a última do Samuel. Vov, vai Gabi.
Vai, Gabi. Desenho rápido. Desenho rápido.
É melhor fazer feio que ganhar. É feio. Tubarão.
[Música] Tubarão. de novo. Pronto.
[Música] [Música] [Música] Chuva uva. Violão [Música] gato. [Música] [Música] [Música] [Música] Não, [Música] violão.
Pá, pá, pô. Ла. [Música] [Música] [Música] Não é assim sapato.
[Música] [Aplausos] [Música] [Música] cola galinha [Música] sapato. [Música] sacola pinta a palavra que a palavra aqui tá [Música] Pronto. [Música] Começar bicicleta.
[Música] [Música] Primeiro esse 3000 [Música] Oi. E para finalizar, eu gostaria de agradecer mais uma vez a professora Isabele Rodrigues e a professora Fabula Nunes, por contribuírem com tanto carinho e sabedoria na construção de atividades significativas e cheias de intencionalidade. A dedicação e troca de ideias e parceria fizeram toda a diferença nesse processo.
É inspirador caminhar ao lado de profissionais tão comprometidas com a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças. Meninas, que a nossa troca, as nossas trocas sejam sempre, sigam sempre fortalecendo o nosso trabalho e nos motivando a fazer sempre o melhor. Um beijo.
Obrigada a todos. Ah, eu deixei uma frase aqui para vocês, para finalizar. Alfabetizar é mais do que ensinar letras, é abrir portas para o mundo, dar voz aos sonhos e transformar vidas.
Que nós professores nunca percamos a sensibilidade, a intenção e o amor em cada pequena descoberta. Simone Garcia, um beijo e boa tarde a todas. Professora Simone, professora Rosângela, muito obrigada pelas contribuições aqui de vocês de trazerem tantas experiências, tantas práticas ali, eh, do que a gente fala, né, que esse trabalho com a leitura, a oralidade, a escrita, ele já começa desde a educação infantil, claro, dentro eh dos campos de experiência ali de uma forma lúdica, como a professora Rosâela trouxe.
e dessa sistematização ali também dentro de práticas lúdicas, né, no ciclo de alfabetização, no primeiro e no segundo ano. Vou passar paraa Ana Paula aqui para ver se temos alguma alguma pergunta. Ana Paula, boa tarde.
Parabéns, professoras. Foi uma ótima live aqui nos comentários. Somente eh agradecimentos pela excelente live, pelas pelas boas práticas, pelas ideias interessantes que vocês colocaram, que são cheias de sentido e significado.
Tem pessoal até pedindo para vocês se tem material para compartilhar. Se vocês tiverem, a gente agradece e também encaminha para os nossos núcleos. Mas na maioria dos nossos comentários aqui, somente agradecimentos e parabenizações, né, pelo trabalho sistematizado, cheio de significado e de qualidade, né, porque essa essa construção, essa essa essa intencionalidade se dá desde a educação infantil.
E a gente tem certeza que as crianças aí de Londrina, assim como em outros municípios, estão recebendo aí uma educação de bastante qualidade, com muito carinho, uma uma educação pensada realmente pra realidade delas, para que elas tragam aí eh eh consigam se desenvolver da melhor forma possível. Parabéns a vocês, professoras. Obrigada.
Muito obrigada. Eu gostaria de agradecer também eh a professora eh a secretária Vânia Costa, né, do município da Secretaria Municipal de Londrina. Eh, muito obrigado por ter disponibilizado a professora Rosângela e a professora Simone aqui nessa live para compartilhar essas experiências com o Paraná aqui, né, com a nossa intenção aqui nessas lives de alfabetização é trazer essas práticas do Paraná aqui para para serem compartilhadas mesmo.
Como a Ana já colocou, eh nós temos e disponibilizados materiais via núcleos regionais de educação e cada núcleo encaminha paraas suas secretarias e as secretarias encaminham paraas suas escolas. Gostaríamos de agradecer então a presença de todos e todas e nos vemos na próxima live. Muito obrigada e até a próxima.
Até. Obrigada. Tchau.
Muito obrigada. Foi um prazer.