aqui é o paulo de novo e agora vou falar com vocês um pouquinho dos princípios do sus a lei 8080 e à constituição federal de 88 trazem na sua redação os princípios do sus e para facilitar o entendimento vamos dividir em dois blocos por princípios que são doutrinários e os princípios que são organizativos os princípios doutrinários são aqueles que regem todas as ações do sus e independente do nível de complexidade [Música] a universalidade visa garantir com que todas as pessoas da nação tenham acesso à saúde fazendo com que o estado deva é garantir que esse
acesso a essas pessoas independente de gênero de nasça de trabalhar ou não então é um princípio que diferentemente do que historicamente o brasil tinha nem onde apenas quem trabalhava tinha acesso faz com que agora todos tenham acesso à saúde é independente é de qualquer tipo de critério a equidade visa combater as desigualdades em saúde do país apesar de todos terem direito à saúde nem todos têm as mesmas condições de acesso aos serviços de saúde então uma maneira de fazer com que essa desigualdade diminua é tratando de maneira desigual os desiguais no caso da equidade um
exemplo que a gente pode citar para ficar mais fácil de compreender é aquela pessoa que tem direito à saúde mais por exemplo ela é acamada e não consegue no posto de saúde uma ação que vai fazer um dia a pessoa tenha as mesmas condições de acessar o serviço de saúde tanto quanto outra pessoa que consegue por exemplo é chegar até o posto propriamente dito são as atividades de atenção domiciliar então isso foi feito para que pessoas que têm algum tipo de dificuldade que vão ficar em casa mas merecem tanto quanto os outros as condições do
acesso aos serviços de saúde possam ter acesso a esse serviço está tratando essa pessoa de uma maneira desigual fazendo com que ela conseguisse aproximar daquelas outras que de alguma forma conseguem ter acesso aos serviços de saúde à integralidade e dentro do usuário do sus como um todo visa desmistificar aquela doença como um simples problema e entender quais são as complexidades que estão por detrás visa levar aquele usuário do sus promoção prevenção e tratamento e não somente o tratamento como antes do sus comumente acontecer dentro dos princípios organizativos a gente tem aí a acusação regionalização descentralização
ea participação social [Música] a idealização nada mais é do que organizar os serviços de saúde por níveis de complexidade no brasil que em muitos outros países três níveis são bem comuns atenção básica ou primária à saúde a média complexidade que comporta as especialidades é como o centro especializado de fisioterapia fonoaudiologia os cabos e alta complexidade que normalmente se concentram os hospitais na base a gente tem de 80% das demandas na metade da pirâmide em torno de 15% e no topo em torno de 5 centro é muito interessante perceber que o nível tecnológico exigido fica mais
complexo à medida que sobe ao topo da pirâmide quando a gente vai no hospital e percebe uma fila com uma série de problemáticas que são relativamente básicas a gente entende que a atenção básica à saúde não está funcionando naquela região idealmente quando os postos de saúde estão funcionando a uma drenagem bastante intensa fazendo com que no hospital chega apenas o que realmente é uma situação hospitalar então é esse é o viés muito importante quando a gente pensar em saúde considerando que com essa base da pirâmide de 80% a gente tem atenção primária a principal estratégia
de saúde no brasil está concentrado na atenção primária à saúde que é hoje a estratégia saúde da família e eu vou falar um pouco disso no próximo vídeo continuando agora os próximos princípios a gente tem a regionalização a regionalização visa articular todos os serviços de saúde de uma determinada região considerando o contexto naquela região então apesar de a gente tem algumas métricas e alguns indicadores indicativos do próprio ministério da saúde cada realidade municipal é diferente de quando vai ser instalado qualquer tipo de serviço de saúde novo é importante considerar o que já tem naquela região
a descentralização terceiro princípio organizativo visa fazer com que cada ente federativo tenha um nível de responsabilidade diferente e pensando nessa questão mais contextual é trabalhada a autonomia dos municípios o município independente da macro região brasileira que a gente está falando vai ter autonomia para pensar de que forma que a saúde vai ser tratado dentro daquele contexto logicamente que por não ter tantos recursos do município ele fica mais preso na questão da atenção básica atenção primária à saúde tendo algumas ações normalmente voltadas para a média complexidade mas pensando por exemplo na atenção básica ele vai planejar
de forma que a estratégia saúde da família vai funcionar dentro daquele município quantas equipes de estratégia tem que ter quantas equipes do núcleo de apoio à saúde da família teria que ter pra poder é ter um alcance desejado dentro daquela população e isso tudo município conseg é planejar e justificada é coisa para o ministério da saúde fazendo com que fique mais próximo da sua realidade a participação social que eu mencionei no vídeo anterior ela está fixada na constituição federal de 88 na lei orgânica 8080 de 1990 e traz duas ferramentas importantíssimas para que a gente
consiga debater controlar e pela transparência desejada nas ações de saúde dentre essas ações então a gente vai citar as conferências de saúde e os conselhos de saúde tanto as conferências de saúde como os conselhos de saúde eles vão acontecer do micro para o macro ou seja pensando no conselho de saúde você pode e deve ter um conselho local de saúde que vai estar dentro do seu gosto de saúde inclusive alguns não possuem isso mas você pode requisitar e fazer com que haja espaço para debater os problemas de saúde local os conselhos municipais de saúde conselho
estadual conselho nível federal e as conferências vai ter conferências municipais e que podem ser macrorregionais quando os municípios são muito pequenos eles podem se organizar para debater uma determinada temática as conferências estaduais e as conferências nacionais quando existem algumas situações para a discussão do micro para o macro são realizadas algumas ações e processos para que cheguem às verdadeiras demandas da população até o conselho nacional para que seja deliberado é o que realmente é bom para a população a grande crítica que o que a gente percebe hoje é que certa forma tarde se estruturando um pouco
os ruas são as inúmeras ações que são realizadas de maneira impositiva sem considerar essa abertura de participação social que está previsto na constituição federal então dentro desse viés a gente tem a reforma da política nacional de atenção básica que não considerou é a participação social idealmente como deveria e outras ações também como o próprio teto dos gastos públicos é responsabilidade nossa entender que a gente faz parte dessas decisões e que se alguma coisa tá ruim na saúde em parte pode ser pela nossa missão procure ocupar os espaços sociais e fazer com que sua voz seja
ouvida em prol da nossa saúde espero você no próximo vídeo