Café Filosófico | Alegria para Viver | 25/08/2024

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Café Filosófico CPFL
No #CaféFilosófico desta semana, você acompanha as reflexões de Cláudio Thebas, palhaço, escritor e ...
Video Transcript:
k [Música] por e como construir Esperança Diante dos infortúnios da vida existir esperançar lutar Renascer dentro da própria vida a gente só consegue fazer se a gente escuta todos os pedaços da gente como educar em um mundo de tantas incertezas vamos olhar para cima e vamos tentar criar uma nova cartografia que mude o nosso olhar sobre a infância e sobre a adolescência contemporânea porque quando a gente muda o nosso olhar a gente muda quem nós somos o que as culturas indígenas podem nos ensinar sobre outras formas de entender a vida e os afetos dentro do
nosso povo mais do que ter uma outra fé a gente tem a um outro tempo o que o humor o riso são capazes de produzir em nós encontro conexão ludicidade como criadora de Campos de encontro e de esa de outras realidades que a gente não tá vendo e a possibilidade de de dentro da tristeza nascer uma alegria diálogos pelo futuro tema desta série do Café Filosófico o humor esteve presente por toda a história já podia ser encontrado no teatro greco-romano da antiguidade nos textos e Arte Med nas comédias e anedotas de sempre rir parece ser
uma necessidade humana e provocar o riso é um ofício que cabe aos palhaços a grande figura clássica que representa a comédia mas que também carrega em si a tragédia humana é clássica a imagem do palhaço triste o que podemos aprender com os palhaços com aqueles que sabendo das nossas humanas tristezas sabem provocar o riso em nós que conexões de afeto esse encontro cria Eu Sou palhaço Há 29 anos profissional e Antes disso era palhaço sem saber palhaço não meu trabalho palhaço a minha expressão de alma no mundo nessa trajetória a investigação a que tem me
dedicado é que o palhaço não é um personagem o palhaço é então quem ousa trilhar esse caminho de palhaçaria conforme eu entendo e um parêntese eu não quero estar aqui nessa posição como porta-voz dos Palhaços e das palhaças eu tô falando a partir do meu olhar pro mundo o meu jeito de compreender palhaço no mundo né quem ousa triar esse caminho essa trajetória vai fazer uma trajetória de busca de si e Revelação do que encontra para expressar no que mostra o lado humano por isso ridículo risível o palhaço é um pouco diferente do humorista eh
e não tô falando que é melhor ou pior são só diferenças eh porque o humorista a gente rir da piada o palhaço a gente ri dele palhaço a gente ri de como ele é est tonto de como ele é inadequado de como ele é esquisito e de alguma forma ao rir da humanidade dele estamos rindo de nós mesmos porque todos nós Desculpem a informação somos tontos atrapalhados e ridículos essa linha de investigação de um pai que é ela remonta a antiguidade e na Idade Média ela encontra figuras que acho que todo mundo aqui já tem
no seu Imaginário que é o bufão e o bobo da corte os bufões bobos da corte Eles não eram personagens eles não estudavam na escola de bufonaria eles eram eram as pessoas que naquele contexto na rua a comunidade apontava o dedo e ria atrapalhados os inadequados os tortos os esquisitos o bêbado o louco os dedos lhes era apontado e muitas vezes eles devolviam fazendo blasfêmias por exemplo os bufões que eram mais notórios da rua eram levados para dentro das cortes e lá ganhavam o nome de bobo da corte eh eles iam para lá para tentar
tornar aquele lugar hostil um pouco mais divertido vamos dizer assim né na corte o bobo ganhava sua roupa e alguns adereços muito simbólicos e significativos aquele chapéu apontando pro chão assim com guisos Mas se a gente pensar bem esse chapéu que aponta para baixo se a gente virar é uma coroa esse símbolo é para dizer que lá dentro ele seria um rei ao contrário desprovido de qualquer poder um rei da estupidez da bobagem e da inadequação eh enquanto A Coroa do Rei apontava pro céu para tentar comunicar que ele era um ser Divino o chapéu
do palhaço aponta pro chão para mostrar o quanto que ele é terreno e humano é comum a gente eh escutar que o bobo tinha liberdade de dizer verdades pro rei eh E essas verdades adivinham das bobagens que ele tinha liberdade para falar bobagens que às vezes revelavam essas verdades Mas por que será que o bobo da corte tinha liberdade de falar as verdades porque o bobo da corte nunca seria nada além do bobo da corte não tinha nada baixo dele naquela hierarquia ele era esc ninguém era o nada não tendo nada para ganhar e já
não tendo mais nada perder ele era livre falar porque a gente só é Liv para falar qu não tem medo de perder aiga do bobo e divertir a corte ou mais ainda de questionar e aconselhar os poderosos como é o caso do bobo do re Shakespeare então era facultado ao bobo da corte algumas liberdades que ninguém tinha de Fal verdades escatologias durante as comidas ali as banquetes eh dancinhas estúpidas tudo que viesse de inadequação lhe era permitido só uma coisa não era permitido sentar no trono do rei da Alegria desse encontro com essas pessoas que
eu tenho vontade de falar porque é isso que tem me dedicado a minha vida encontro de encontro para encontro com a pessoa desgarrada inadequada torta Desprovida de de de de estima e tentando receber um quinhão de amor pelo que é e não pelo que tem tô falando de uma alegria que diz respeito a todos nós em 1996 lancei meu primeiro livro um livro infantil chama amigos do peito ilustrado pela amada Eva furnari mestra eh já nem sei quanto tempo faz isso porque eu não sou ruim de faz sou ruim de conta mas quase 30 anos
deu mais ou menos uns dois meses a editora me ligou e falou Cláudio uma escola adotou o seu livro eu fiquei me achando o Machado de Assis fiquei numa felicidade e e a a editora falou assim e as crianças da escola querem conhecer o autor para fazer perguntas pro autor e a escola falou que manda um carro te buscar Você topa meu topei na hora era a primeira vez na vida que aquilo acontecia né imaginei uma limousine né aí deu dois dias chegou um Gol quadradinho mas para mim era limousine entrei sentei atrás do carro
assim e na hora que eu sento eu sou tomado por uma coisa muito parecida com que eu senti aqui antes de sentar pavor eu tava tão envaidecido que eu não tinha minimamente me preparado para me encontrar com as crianças e se elas fizessem perguntas que eu não sabia responder aí eu fui sof sendo de casa até a escola por um problema que não tinha acontecido ainda cheguei na escola as crianças estavam no chão com meu livro é um livro amarelo e elas estavam assim excitadas por dois motivos primeiro porque o autor do livro estava lá
segundo Porque o autor do livro estava vivo porque criança sempre acha que I morreu vira o nome de praça mas eu tava lá nervoso para caramba a primeira vez que aquilo emocionado E aí eu falei pras crianças assim Alguém tem uma pergunta para me fazer E aí eu encontrei com Meu Pequeno Mestre seis aninhos Vermelhinho de vergonha mas Guerreiro suficiente para ser o primeiro a levantar a mão assim e eu falei Qual que é a sua pergunta olha a resposta do Meu Pequeno Mestre ele falou assim a gente pode brincar primeiro eu achei aquilo extraordinrio
tive a sorte de devolver a pergunta com outra pergunta falei com ele assim podemos Mas por que que você quer brincar primeiro Meu Pequeno Mestre respondeu com uma sabedoria Ele respondeu assim eu quero brincar primeiro porque depois que a gente brinca a gente fica amigo depois que a gente brincasse não ia ser m o Cláudio escritor I ser o Cláudio minha coroa não estaria mais aqui estaria aqui vocês entendem Olha a sabedoria dele ele tímido naquele instante por minha causa convida a mim para brincar juntos e brincando superar a timidez dele e me dá oportunidade
de eu nervoso por causa deles brincando com eles superar meu nervosismo com eles juntos o que ele tava convidando é assim aquilo que podia nos afastar timidez e nervosismo brincar no pátio porque juntos a gente se encontra juntos é uma coisa extraordinária juntos a gente não ia deixar talvez de tá tímido menos tímido nervoso menos nervoso mas ia brotar daquele encontro da timidez com nervosismo uma coisa que eu chamo alegria entendem tô falando de uma alegria que Brota do encontro juntos né Poderia citar eh salto em bancos Todos Juntos Somos Fortes não é assim somos
arco somos flecha todos juntos somos fortes somos flecha e somos arco todos nós no mesmo barco Não Há Nada Para temer ao meu lado há um amigo que é preciso proteger Todos Juntos Somos Fortes Não Há Nada Para temer como eu não gosto de desperdiçar os aprendizados com meus Mestres eu vou convidar vocês pra gente fazer uma brincadeira que depois que a gente brinca a gente fica Amigo vou ficar de pé gente isso aqui já é uma subversão gente at até me aqui ó como é que a gente aprendeu a brincar de pega pega você
não chegou no pátio tinha um powerp ou pega pega princípios básicos né Alguém falou tá comigo você aprendeu que nem a vida tá você vai ficar de pé 1 2 3 e isso quando eu falar encontrou você vira pro lado vê para uma pessoa e fala não acredito tá e dá um abraço na pessoa tá se você não quiser abraçar você fala Tá calor hein tá porque a gente não é obrigado a querer abraçar todo mundo gente tá e 1 do 3 [Aplausos] encontrou Ai que delícia é agora quando eu falar encontrou Quando eu falar
encontrou você vira pro outro lado tá e fala avá tá é se você virou para cá tão abraçando e virou para cá tão abraçando aí você vai trabalhando a frustração tá é 1 2 3 e encontrou ah Ai que delícia Que delícia 1 2 3 e casa gente dá uma olhadinha na vizinhança Ai que delícia 1 2 3 árvore isso 1 2 3 árvore com flor ó que demais árvore com flor e fruta 1 2 3 e que fofura 1 do prédio e Vai pensando assim não ito que T fazendo isso ai que delícia Respira
fundo dá uma fechadinha de olho e dedica esse instante aquela criança que tá dentro de você porque ela que tá brincando o adulto estaria interessado no conteúdo que estaria passando Mas você veio aqui de repente no Café brincos fico tá quando eu falar encontrou você vira para uma pessoa que esteja afim de abraçar mesmo abraça e volta pro lugar e palma para você encontrou no próximo bloco e aqui vem uma coisa que a palhaçaria me ensinou alegria não é antídoto PR tristeza porque tristeza não é veneno palhaço reflete o absurdo da condição humana nossas fragilidades
impotências medos e converte tudo isso em comédia rir de si e rir com os outros é uma ferramenta tão potente que fez o palhaço ter seu lugar oficial nos grandes reinados o bobo da corte humaniza os poderosos e ridicularizava o poder quais os perigos as dores de nos levarmos a sério demais e de que jeito o riso pode acessar nossas dores e nos aliviar delas um pouco do que a gente vai conversar aqui talvez muito é do Brincar como favorecedor de Campos de conexão e criador de um estado que eu chamo de escuta lúdica essa
escuta que junta cabeça coração corpo espírito meu com do outro e que juntando a cabeça coração corpo espírito meu com do outro abre o nosso olhar para uma outra possibilidade real dentro daquela única imaginada brincar faz isso eu acho que as alegrias acontecem dos encontros eu cantava alegria e alegria sem parar com quatro C aninhos Caetano Veloso caminhando contra o vento sem lenço sem documento porque a música dizia coisa que eu entendia eu acho que criança pequena eh gosta da música Quando Ela tem coisas que dizem respeito ao o seu mundo ali Acho que todos
nós né tenho convicção de que cada um de nós aqui cada pessoa que tá aqui é um colecionador de miudezas E são essas miudezas que fazem a gente ser tão grande que fazem a vida ser tão incrível tem uma uma particularidade nessa memória que que não é caminhar quant o vento mas é balançar quant o vento eu e minha mãe balançando na rede na praia na na casa ali de praia minha mãe falando assim estica a perninha a rede pra frente agora puxa pra rede para trás balançando contra o ventro e a gente cantando caminhando
contra o ventro tem um som que sempre que eu escutar esse som na minha vida eu vou catar essa miudeza e fazer daquele instante uma alegria o rang do gancho com balançada a rede eu lembro da Olha eu tinha 4 anos a textura da rede eu lembro e lembro da minha mãe dizer Mas lembro como se fosse agora tô arrepiado nesse instante sentado aqui numa mistura de passado e presente lembro da minha mãe dizer assim fio minha mãe me chamava de fio fio Olha que Liberdade poder caminhar sem nada e ela completava olha fio às
vezes pra gente ser livre a gente tem que caminhar contra o vento e não a favor dele eu precisei crescer para entender que a minha mãe estava se referindo a caminhar contra o vento da opressão e da ditadura que impedia a alegria da gente ser quem a gente é como um verbo de ligação ser estar permanecer ficar o verbo de ligação dessa alegria da liberdade de poder est comigo de poder estar com outro a pod alegria de ser é alegria de ser como sou estar como estou e agora só falta você só falta você para
dar mão para mim só falta você para me ajudar a atravessar os meus momentos de medo só falta você pra gente descobrir o mundo Eduardo Galeano Eu amo escritor uruguaio ele fala que nesse mundo tão competitivo a gente foi educado a ver o outro como uma ameaça e não é não fale com estranhos Diz ele que nesse mundo em que o outro é uma ameaça a gente troca o amai-vos uns aos outros por armai vos uns aos outros mas o outro não é uma ameaça o outro é uma promessa outro é uma promessa de encontro
outro é uma promessa de acolhimento outro é uma promessa de cuidado a gente não estaria aqui como espécie eu falo isso com paixão a gente não estaria aqui como espécie não fôssemos dtic formados pro cuidado porque os desafios que a natureza sempre nos impôs também impunha que cuidássemos uns dos outros e para trazer para mais perto eu tenho a convicção de que cada uma e cada um de vocês só pode est aqui agora em tempo presente Porque tem alguém cuidando de alguém que você ama para você então vou me permitir fazer uma brincadeira vou pedir
pra gente fechar o olho Respira fundo e fecha o olho vou pedir que nesse instante agora real precioso você se conecte com alguém que tá cuidando de alguém para que você possa estar aqui como você está de um idoso que você ama do seu filho sua filha alguém tá cuidando de alguma coisa que é importante para você a encomenda que vai chegar alguém tá cuidando de você o lanchinho que você vai encontrar é possível que esse cuidado aconteça de maneira tão corriqueira que quem cuida já nem perceba que tá cuidando e você Tão cuidado e
cuidado já nem perceba que esse cuidado acontece Então vou pedir que você tire uma foto dessa pessoa que tá cuidando eu sei que são muitas pessoas aceita a pessoa que tá na sua cabeça e no seu coração agora Tira uma foto dessa pessoa escreve um agradecimento Dona Lourdes Obrigado por est cuidando da avó Cris obrigado por deixar meu prato no micro-ondas muito bonito ver Essa coisa é tão subversiva tantas pessoas fecharem o olho respirarem e se comunicarem com seus amores mas me corrije se eu tiver errado para esse encontro tá acontecendo as pessoas que estão
aqui tinham que estar aqui Se uma pessoa delas daqui as pessoas do seu lado pessoa que tá sua frente pessoa que tá atrás não tivesse aqui seria outro encontro não seria esse e a cuidado do encontro que você tá a pessoa que tá cuidando de alguém que tá do seu lado indiretamente cuida de você quando escuto assim e acho que é importante que a gente fale disso temos que for uma rede de cuidados a minha tecla SAP interna escuta assim eu tenho que me tornar consciente de que querendo ou não eu estou numa rede e
que tudo que eu faço por menor que seja impacta essa rede mas me tornando consciente de que eu tô na rede eu posso tornar visível os fios invis que eu não vejo tornar visíveis os apoios mais próximos mais íntimos a quem eu posso recorrer quando eu precisar e quem aqui e uma vez sendo solicitado para ajudar alguém nos sentiu importante nós estamos numa trança de pequenos gestos alguém que deixou uma comidinha pronta alguém que tá cuidando da avó alguém tá cuidando do tio desses pequenos gestos essas pequenas miudezas que encontro torna uma alegria da gente
possível a essa rede a esse estado de coisas eu dou o nome de trança lúdica escuta lúdica porque a ludicidade é que permite que a gente veja o que tá na nossa frente mas às vezes a gente não vê como a rede de cuidados que tá aqui e aqui vem uma coisa que a palhaçaria me ensinou alegria não é antídoto para tristeza porque tristeza não é veno tristeza não é defeito alegria pode conviver junto e quem aqui já não sentiu Alegre simplesmente para poder estar triste é desse encontro que eu falo da gente com a
gente da gente com o outro da possibilidade de sentir protegido e cuidado que eu acho que a gente vai criando espaços para uma alegria genuína e não que atenda expectativas do mercado no próximo bloco Meu palhaço não leva alegria eu não tenho como levar alegria para outro acredito que nenhum de nós tenha o que a gente pode levar é a gente para encontrar com o [Música] outro para conquistar sua plateia um palhaço deve reconhecê-la por isso o lugar do palhaço é o lugar da escuta da conexão e a arte do palhaço é de fazer ver
o que não existe a arte de imaginar juntos o que ainda pode existir de fazer brotar a esperança do que ainda pode acontecer eu era menino ao lado da Pequena casa em que eu morava havia uma casa com Pomar enorme que eu devorava com os olhos olhando sobre o muro pois aconteceu que uma árvore que chegava a 2 m do muro se cobriu de frutinhas Eu não conhecia eram pequenas redondas vermelhas brilhantes a simples visão daquelas frutinhas vermelhas provocou o meu desejo eu queria comê-las e foi então que provocada pelo meu desejo a minha máquina
de pensar se pôs a funcionar anote isso o pensamento é a ponte que o corpo constrói a fim de chegar ao objeto do seu desejo peguei um pedaço de bambu Comprido achei uma lata de massa de tomates vazia amarrei com arame na ponta fiz-lhe um dente que funcionasse como um dedo que segura feita minha máquina apanhei todas as Pitangas que quis e satisfiz o meu desejo toda experiência de aprendizagem se inicia como experiência afetiva é a fome que põe em funcionamento o aparelho Pensador e o afeto é o movimento da alma em busca do objeto
da sua fora eu amo esse texto porque ele fala do atravessar os abismos porque quando a gente tá tentado pelo sonho é cabo que vira braço Comprido é lata que vira dente para pegar fruta é isso que eu tô falando a ludicidade como criação de Campos de travessia dos abismos vou é é muito comum é muito comum eu tenho a honra de dar aula para palhaço de hospital de vários eh lugares do Brasil e tem uma história muito corriqueira que é a criança tá tomando soro entra a palhaça e eles brincam de esconde esconde eles
estão fingindo não é que brincar possibilitou ver aquela realidade por outro ângulo de outro jeito e recriar a possibilidade de tá eh deu vontade de levantar quando era criança quem já fez isso eu subia na poltrona e tinha o desafio de chegar no sofá sem pisar no chão porque o chão da sala dos meus pais tinha tubarão quem aqui já brincou de coisa parecida nunca um tubarão me pegou nunca porque quando eu era criança eu sabia criar asa quando era criança sabia criar ponte quando eu era criança eu tinha uma fé Incondicional de que era
possível e tendo fé eu pegava aquela almofada com a esperança que fosse suficiente para Tubarão não me pegar a esperança para mim é o movimento da fé em direção a objeto de seu desejo é isso que a ludicidade para mim constrói é isso que a ludicidade ajuda a fazer para mim Eh palhaços e palhaças eh quando quando tão nessa jornada precisam eh desenvolver algumas habilidades para seus encontros para serem capazes de criar esses ambientes de afeto de troca de comunhão e de transformação então o palhaço precisa levar para alguns encontros pros encontros algumas coisas o
seu vazio palhaço precisa entrar vazio pro encontro caber nele o encontro habitá-lo acontecer nele o palhaço ele precisa compreender que a realidade não tem o menor compromisso com o roteiro que ele fez e entrar vazio para o espanto cabir então o palhaço entra vazio mas entra inteiro inteiro com a sua experiência inteiro com a sua escuta inteiro com a sua presença o palhaço leva presença escuta vazio inteireza o palhaço só não leva uma coisa alegria eu precisei levar uns bons tombos e os tombos foram bons para fazer uma boa dieta da minha arrogância Quem Sou
Eu para levar alegria eu tenho escritura da Alegria Alegria assinado Cláudio Tebas é um palhaço não leva alegria mas se isso a consciência disso me ajudou também a diminuir o meu estado de arrogância também tirou um fardo das minhas costas eu não tenho como levar alegria pro outro acredito que nenhum de nós tenha o que a gente pode levar é a gente para encontrar com outro a tristeza do outro se for a tristeza no caso ela é legítima precisa ser vivida e o melhor que eu posso levar é minha presença tem algumas coisas se eu
tiro a responsabilidade de levar alegria eu posso focar no que importa o encontro porque se eu tiver pensando na alegria que eu vou levar não tô pensando no encontro pensando em levar alegria é com outro que eu quero est e talvez o outro precise só que eu esteja perto já aconteceu muitas vezes comigo de alguém perto tem tem uma perda morreu alguém da uma pessoa que eu conheço e eu torço para não encontar com a pessoa que vou falar o quê não há consolo a presença acolhimento palhaço se leva pro encontro isso é muito mais
eh potente para que a pessoa que recebe esse encontro que é acolhedora desse encontro por quê Porque se o palhaço leva um estímulo e não alegria Veja a diferença Tô dando um exemplo de hospital tá o palhaço leva um estímulo uma piada uma uma brincadeira uma musiquinha se se essa pessoa recebe o estímulo e do estímulo nasce um sorriso é porque apesar de triste ela é ainda capaz de rir isso é muito mais importante do que se fosse uma alegria exportada eu aprendi que o cérebro da Gente memoriza o que nos emociona então naquele encontro
breve do palhaço com aquelas pessoas um segundo que seja quando o palhaço vai embora aquela memória se projeta ao futuro como Esperança mesmo triste eu sou capaz de rir mesmo desacolhida eu sou capaz de abrir o coração para algum acolhimento acontecer eu acredito profundamente que a matriz de todo acolhimento se chama escuta e às vezes é só isso que a gente precisa eu digo só entre aspas E é isso que o paro faz Cria o campo para que a pessoa fale e ao falar Se escute e de repente acontecer alguma coisa ali De repente até
alguma alegria palhaço tem uma jornada de escuta de si para poder escutar o outro eu acredito profundamente que a escuta do outro começa por aqui eu gosto de exemplos bem concretos assim eh sabe cabo de força Se você pegar o cabo de força e conectar com o outro mas o cabo não tá conectado aqui você tá oferecendo ao outro a sua desconexão consigo Então quanto mais você escutar ae mesmo melhor será a conexão com o outro encontro conexão ludicidade como criadora de Campos de encontro e de escuta de outras realidades que a gente não tá
vendo e a possibilidade de de dentro da tristeza nascer uma alegria isso requer o desenvolvimento de uma habilidade pra gente encontrar com a gente encontrar com outro uma palavra que tá gasta e ela é tão importante paraos palhaços que é vulnerabilidade hoje em dia tem vulnerabilidade para tudo a gente fala ah meu óculos tá tão vulnerável para falar de vulnerabilidade fazer uma pergunta eh Por que que o sapato do palhaço é grande tenho feito essa pergunta muitas vezes escuto coisas do tipo ah para ele ser diferente para ele ficar mais engraçado e não tô falando
nada n umaa das respostas erradas todas as alternativas estão certas eu vou falar apenas e tão somente como que eu considero Porque que o sapato do palhaço é grande e para contar isso eu vou contar uma história que aconteceu em 2019 eu fui convidado pela ongp abiru para fazer um trabalho eh na periferia de São Paulo Grajaú Jardim da União eh ainda casas de madeira Ruas de Terra que era ocupação recente eh Então tava tendo conflito das lideranças me chamaram para me apresentar de palhaço pros adultos e paraas adultas por quê depois que a gente
brinca a gente fica amigo a gente ia brincar e depois a gente ia paraas mesas Conversar o que que a gente precisa para est Bem Junto cheguei na comunidade aqui como tô levando a minha mala de palhaço sentei na porta da pessoa que me recebeu e percebi que os adultos não estariam disponíveis paraar comigo porque eles estavam trabalhando muitas das moças eh fazendo serviço de manicure cabelereiro os caras centando umas coisas eu pensei pua os adultos não vão querer estar comigo quando o adulto não tá disponível Quem que é o melhor aralto as crianças coloquei
minha roupa meu nariz meu maior sapato lembrem que tô falando de vulnerabilidade porque do sapato do palhaça grande e sair pela Viela da comunidade assim meu não deu 3 segundos juntou criança que que vai acontecer que que vai acontecer e eu um grande espetáculo Mentira era eu fazendo coisinhas é um grande e meu veio a cavalaria as crianças de bicicleta vai ter espetáculo vai ter espetáculo E aí muito rápido aconteceu o que eu queria o palhaço as crianças atrás dos Palhaços e os adultos atrás das Crianças onde tá do meu filho e a gente entrou
no pequeno salão assim ainda em construção para brincar e brincamos brincadeiras que fizemos aqui no começo quando terminou as crianças me cercaram assim e começaram a gritar tira o sapato tira o sapato o que que manda o o o o o manual não tirar para não quebrar o encanto Seria a mesma coisa que o Papai Noel tirar barba e falar mentira sou o tio obstá né você não tira eh então ficava tentando dando dando desculpas assim mas elas não paravam de gritar vamos fazer esse exercício Quando fizer 1 2 3 vocês falam tira o sapato
tá um dois três e tira o sapato tira o sapato mas eu vou ficar gripado tira o sapato tira o sapato mas a minha meia tá rasgada tira o sapato tira o sapato mas eu tenho chulé tira o sapato tira o sapato ai vocês viram como vocês aumentaram o volume é muito bom ferrar o palhaço naquele momento ao contrário de tudo que eu tinha aprendido escutei uma voz intuitiva me dizendo acho que tem que tirar sentei na cadeira as crianças me cercaram dava assim sabe uma abóboda de cabeça os pequenininhos abrindo a perna do maior
para ver e eu recebi um prêmio por isso tudo isso para explicar porque que o sapato do palhaço é grande eu começo a desabotoar meu sapato e coxixo com elas os adultos vão perceber que meu pé é normal desbotou tiro o sapato e mostro o meu pé e como se ela tivesse assim combinado umas quatro ou cinco saíram gritando assim o pé dele é grande mesmo o pé dele é grande eu tenho para mim que essa conexão aconteceu porque na hora que eu tiro meu sapato que me tornaria especial eu mostro que dentro do sapato
especial tem uma pessoa comum o sapato do palhaço é grande porque ele simboliza esses símbolos Concretos e às vezes simbólicos mesmo que a gente vai colocando em cima cargo o título a casa o cargo a notoriedade para se sentir mais especial e sentindo mais especial ser mais merecedor de amor o sapato do palhaço é grande para mostrar que dentro do sapato tem uma pessoa comum que é só ser amada com sua imperfeição amada pelo que é sem lenço sem documento sem nada no bolso e nas mãos considero esse símbolo do sapato uma forma de me
comunicar com a minha humanidade o sapato do palhaço é grande porque ele simboliza a nossa natureza humana perdedora o sapato palhaço é grande porque não é dele é muito maior que o pé dele simboliza essa natureza despossuída assim viemos assim partiremos errante perdedora a gente vai perder amores fazes da vida dente cabelo vão perder nossos pais e com sorte nossos filhos é que vão nos perder no fim a gente vai perder a vida quando a gente se torna mais consciente disso por outro lado a gente se torna consciente também das coisas que nunca vão tirar
de nós podem tirar o meu prato de comida mas ninguém tira minha fome meu já perdi meu pai já perdi minha mãe já perdi minha irmã nova 52 anos entra entra aqui vê se você tira saudade que eu sinto deles você não tira você não tira as memórias não tira as hisas que a gente viu no próximo bloco que eu aprendi sobre a morte que o Med da Morte TZ a gente não perca o medo de convers sobre a morte a gente pode perder conversando sobre a morte [Música] o humor sempre foi uma válvula de
escape desde os bobos da corte até os tempos atuais A Era dos memes o encontro com palhaço nos revela outros olhares da realidade e revela ainda que alegrias e tristezas são companheiras e complementares em uma vida que é múltipla de afetos eu quero te perguntar que que você aprendeu com a morte porque eu aprendi com você escrevendo esse livro sobre a morte supostamente que a gente estava produzindo vida mas eu não sabia disso eu descobri depois que a gente fez depois que a gente brincou com as palavras eu Alê a gente teve uma jornada juntos
extraordinária quando perdi minha mãe a editora me deu a possibilidade de escrever um diário e esse diário foi acompanhado por essa pessoa aqui eh algumas coisas eu fui aprendendo outras tantas sei que descobrirei no caminho né o nosso processo escrever sobre a o luto da minha mãe é que o luto não é um processo que precisa ser vivido sozinho eh e no processo de despedida com a minha mãe porque a gente teve incríveis conversas sobre a morte porque a morte dela era iminente muito adoecida eu acho que o que eu aprendi sobre a morte é
que o Med da Morte talvez a gente não perca mas o medo de conversar sobre a morte a gente pode perder conversando sobre a morte e ao conversar sobre a morte com alguém que a gente sabe que vai morrer a gente cria a memória daquele encontro que sobrevive a morte a gente conversou tanto sobre a morte e minha mãe que chegou um ponto que a morte era mais um assunto Como trocar o Tapete como colocar quadro como falar da morte a gente chegou o ponto que a gente ria não Rio riso de deboche sabe mas
o riso de de intimidade com a morte minha mãe foi cremada eh e aí Ah vou jogar cinzas lá em São Roque e tal mas eu pensei em jogar cinza mas depois que jogou a cinzas ficou aquela lata da minha mão eu não tinha pensado o que que eu vou fazer com a lata como a minha mãe éramos muito íntimos para falar da Morte ali eu coloquei um apelido na lata 50 tons de cinzas juro e eu sei que onde onde ela tiver ela tá rindo ela tá rindo meu querido Cláudio Tebas tenho para você
uma pergunta sobre a sua longa experiência com palhaço e como alguém então que reviveu e apresentou para todos nós inúmeros personagens Nossa fauna imaginária dos nossos temores das nossas infantilidades das nossas estrangeiridade eu queria perguntar para para você Tebas dessa dessa eh Ampla eh qualidade e quantidade de tipos O que que você poderia nos falar sobre o patinho feio ou seja esse sentimento que todos nós temos E parece que está aumentando de que e não pertencemos eh não estamos estamos sendo assim atacados e e criticados por algo que a gente não compreende exatamente qual é
a natureza e estamos assim meio errantes né nesse caminho até nos descobrirmos cisnes todos nós cisnes narcísicos eu tenho tido Encontros com professores e professoras Brasil afora eu posso dizer sobre Patinho Feio que o meu sonho o meu sonho como educador é formar uma legião de inadequados porque as escolas que estudei tinham lá como missão né preparamos as pessoas pra vida não é maisou menos isso autonomia não sei que lá pra vida só que a escola considerava que a vida era o mercado de trabalho tudo isso que a gente conversou aqui empatia compaixão escuta nunca
foi bem-vindo se você chora você é considerado fraco se você brinca você é considerado bobo se Você ri é porque não temesse trabalho para fazer só que esse mercado de trabalho conforme é posto tá criando pessoas adoecidas muito nunca houve tanto suicídio então formar para esse mercado de trabalho não é formar pra vida é formar pra morte eu sonho formar uma legião de inadequados a rebelião dos Patinho Feio a revolta dos patinhos feio todos nós gente sorte esquisito desgarrada porque é a gente que vai mudar o mundo a gente usa a palavra universidade para nomear
os espaços de saber teórico Universidade Qual é o convite que você poderia fazer para o senhores das mais altas patentes destes e outros espaços de poder eu morro de medo de de de de de de de de achar que eu tenho as respostas porque tenho um mon de medo que as pessoas acreditem porque eu eu eu eu eu tô falando isso agora mas parec ser que daqui a un segundo eu discorde de mim mesmo sabe mas nesse nesse instante precioso que você tá me convidando O que que a gente pode fazer para esses senhores do
poder é lembrar que ele vai morrer ele tem uma criança lá dentro dele pedindo socorro trabalho muito com executivos e às vezes falam Ah mas ele é muito duro ele é muito assim ele é muito assado ele é muito ele só precisa muitas vezes de uma oportunidade muitas vezes eh só qual que a pessoa precisa de uma oportunidade muito raro a pessoa mais endurecida que consegue escapar de uma pergunta do que é que você gostava de brincar na infância ela pode até falar Ah não sei não sei o que lá aí você fala não eu
brincava de não sei o que lá ah sei não sei o que lá ah eu também gostava viu pronto se a pessoa criou toda essa carapace e o poder é uma proteção acredito é porque ela ela julga que essa armadura é necessária para ela viver acho isso problema é quando a gente confunde a armadura com a pele para abrir um pouquinho o Elmo do poder eh convidar ele para brincar de esconde esconde ele já tá escondido dentro do Elmo talvez aqui fora ele consiga também né tô aqui só absorvendo minha pergunta é muito simples Qual
é o caminho da leveza porque é é é das coisas que eu mais busco então como eu tô aqui assim na sua frente e eu queria te ouvir qual quais são os caminhos Obrigado eh muita coisa passa por você perguntar para mim porque eu não consigo ignorar que você é Rodrigo santor mas eh eu tô falando isso com o meu coração tá mas o pior que eu não queria brincar eh eu escuto você e e e vejo uma beleza para nem da tua que todo mundo fala porque a tua pergunta retrata uma beleza de ser
humano então eu eu eu não quero eh me comunicar com você a pessoa famosa que eu vejo na televisão porque eu tô vendo que tem um coração perguntando para mim Eu imagino como para você deve ser difícil todo lugar que vai carregar a tua fama né Eh então talvez boa parte da Devesa sou tímido quando ir no teatro sair pelos fundos porque vinha muita gente falar comigo quando me conhecesse assim gente eu não consigo conversar com quem eu conheço quanto mais com quem eu não conheço né o vou falar o que que eu tenho feito
para encontrar alguma leveza o que que eu tenho feito e nem sempre consigo meu começo de ano foi bem difícil o que eu tenho feito para criar alguma leveza é criar intencionalmente espaços de ludicidade vou te dar um exemplo tá Rodrigo eh no meu escritório tem o meu lixinho Eu não coloco o lixinho perto de mim eu coloco ele lá longe é intencional porque toda vez que eu vou ter que jogar lixo no lixo eu sou obrigado a brincar de basquete e toda vez que eu tô brincando de basquete se eu errar vai ser um
saco vou ter que levantar pegar e jogar então eu tento acertar o máximo para eu tentar acertar o máximo quando eu vou jogar ó o que aconteceu falando da leveza no meu processo tá Condomínio preocupação pessoas doentes mas na hora de jogar eu a bolinha distância tempo aqui agora é terapêutico tá yeah eu nunca erro quando é de brincadeirinha assim sem bola o que eu tenho feito é tentar eh criar espaços que o Claudinho possa brincar e eu imagino que espaço é esse que que você gosta de fazer pro Rodriguinho brincar dentro do Santoro sabe
mas acho quanto mais a gente tentar encontrar espaço de cdade mas a criança da gente vai ficando viva vai ficando Viva Mais arteira eh e mais Caindo em Tentação né e mais tentando fazer mais porque tentação é um convite a tentar né é uma tentação você quer tentar então quanto mais tentação de fazer artinha mas vai tentar pode ser que alguma leveza aconteça o palhaço é alguém que nos mostra que a escuta lúdica pode ser um grande Elo de conexão entre nós humanos a arte da palhaçaria tem a função pedagógica de retomar a fé no
outro de recriação da realidade este programa termina aqui mas no canal do Café Filosófico no YouTube Cláudio Tebas continua essa reflexão sobre como encontrar alegria para viver a partir das suas vivências de palhaço inscreva-se no canal do Café Filosófico CPFL no YouTube e siga nossas redes sociais para mais reflexões Vamos ser mais empático com o que a gente tá sentindo sem precisar achar que para ser aceito a gente tem que est sempre assim sorrindo o que que tá gerando em você a necessidade de achar que só com bom humor é que você vai ser resolver
aquele conflito para ser autêntico a gente não precisa est necessariamente rindo basta não ser violento e não ser violento levar em consideração que o que você vai falar vai ter alguém que vai ouvir né [Música]
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