A Lei da Ressonância: Você não conhece ninguém por acaso | Carl Jung

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A Sincronia Oculta
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você não conhece ninguém por acaso o que você sente o que você carrega o que ainda não foi resolvido tudo isso atrai com precisão os encontros que você vive isso não é coincidência é a lei da ressonância em ação você atrai aquilo que está em sintonia com o seu estado interno consciente ou não até as relações mais difíceis trazem mensagens que o ego não quer ver mas que a alma precisa ouvir carl Jung acreditava que os encontros mais importantes já foram marcados pelas almas antes mesmo que os corpos se conheçam dito isso então o que
os seus relacionamentos estão te mostrando sobre você neste vídeo você vai entender porque certos vínculos acontecem porque alguns padrões se repetem e como os encontros que parecem aleatórios são na verdade reflexos profundos da sua própria psiquê então assista até o final porque quando você entender como a lei da ressonância opera nos seus relacionamentos vai parar de chamar de acaso o que sempre foi linguagem do inconsciente acredito que todos nós já passamos por uma situação assim você está vivendo sua vida normalmente quando de repente alguém aparece uma troca de olhares num café uma conversa no metrô
uma mensagem que chega por engano e nada mais volta a ser como antes parece coincidência mas não é esses encontros que mudam o curso das coisas não obedecem a nenhuma lógica visível eles não seguem planejamento não dependem de algoritmos nem de controle a sensação é outra de que aquilo já estava marcado de que aquela presença foi puxada para perto mesmo sem intenção consciente como se existisse um fio invisível ligando duas experiências humanas que até então viviam em mundos separados carl Jung dizia que algumas conexões acontecem antes mesmo da vida dar nome a elas isso não
é poesia é uma tese sobre o inconsciente para Jung existe algo mais profundo operando por trás da aparência dos fatos uma inteligência simbólica que nos move em direção ao que precisamos viver aprender curar ou transformar nada acontece por acaso porque o acaso nesse contexto não é aleatório é linguagem o que você chama de destino pode ser na verdade o movimento do seu inconsciente se articulando com o mundo externo existe uma ressonância entre você e aquilo que você atrai essa ressonância não é visível não é lógica mas é real ela se manifesta nas histórias que se
repetem nas pessoas que aparecem carregando espelhos nos vínculos que mesmo breves deixam marcas profundas quando uma pessoa entra na sua vida e mexe com tudo para o bem ou para o caos ela não veio à toa às vezes ela traz a chave de um processo que estava trancado há anos outras vezes ela representa algo que você ainda não reconheceu em si ela pode ser um espelho um gatilho um mensageiro ou até uma ponte mas nunca é neutra nunca é irrelevante é o self o núcleo mais profundo da psiquê que atrai esses encontros ele sabe o
que o ego não sabe ele opera através de símbolos sonhos sincronicidades e muitas vezes usa o outro como espelho para nos mostrar o que não estamos conseguindo ver sozinhos ao olhar para a trajetória da sua vida com mais atenção você vai perceber que as pessoas certas sempre chegaram nos momentos mais improváveis não eram sempre fáceis nem sempre doces mas sempre precisas a alma reconhece antes do nome e quando isso acontece o curso natural da vida muda de direção aquilo que chega até você está em sintonia com o que vibra dentro essa é a base da
chamada lei da ressonância psíquica a ideia de que nossas experiências externas especialmente os encontros humanos refletem os estados internos da nossa psiquê não se trata apenas de energia no sentido esotérico mas de vibração emocional simbólica e inconsciente você atrai o que está na mesma frequência psíquica do seu campo interior isso inclui suas feridas suas carências seus desejos não reconhecidos seus traumas não resolvidos suas partes reprimidas o outro aparece muitas vezes como um espelho emocional que devolve exatamente aquilo que você ainda não conseguiu ver ou acolher em si é por isso que certas pessoas te tocam
profundamente e outras não porque algumas relações são suaves e outras intensamente desafiadoras o outro está refletindo você mesmo que não pareça essa vibração não é visível nem mensurável de forma exata mas ela se traduz em símbolos em padrões em repetições a linguagem do inconsciente não é linear é simbólica e o mundo ao redor funciona como um palco onde essa linguagem se encena situações se repetem perfis se repetem nomes olhares sensações dejavi tudo isso pode ser o inconsciente tentando te dizer ainda há algo aqui para ser visto o campo psíquico de uma pessoa não é neutro
ele emite sinais mesmo que de forma silenciosa e esses sinais atraem de maneira inconsciente pessoas que vibram em frequências semelhantes ou que despertam algo que precisa emergir por isso nem sempre você atrai o que quer muitas vezes atrai exatamente o que está evitando não por punição mas por coerência vibracional essa lei também explica porque certos vínculos parecem inevitáveis mesmo quando você tenta se afastar algo insiste mesmo quando racionalmente não faz sentido emocionalmente faz a conexão acontece num nível que a mente não alcança e é nesse campo que as experiências mais transformadoras se desenrolam nada do
que se aproxima é à toa há um sentido escondido nas relações que te marcam por mais desconcertante que pareça existe precisão nos encontros que acontecem mesmo nos mais difíceis o universo externo não está separado de você ele é o espelho mais honesto do que vive aí dentro alguns encontros te completam outros te confrontam mas em quase todos existe uma espécie de quebra como se alguém tocasse exatamente na parte que você não costuma mostrar não é coincidência é complementaridade psíquica carl Young observou que o ego por natureza é limitado ele constrói uma identidade baseada em escolhas
o que você decide ser o que você mostra o que você acredita que é aceitável mas tudo aquilo que foi excluído por medo vergonha ou costume não desaparece fica no inconsciente e é justamente isso que você tende a atrair a mente busca o equilíbrio que o ego não reconhece e faz isso trazendo para perto aquilo que falta o racional se encanta pelo intuitivo o controlado se vê diante do espontâneo o pragmático encontra o sonhador não é aleatório é o inconsciente dizendo: "Olha o que você deixou para trás" esses encontros com os opostos nem sempre são
suaves muitas vezes causam atrito resistência até rejeição porque o outro está manifestando algo que você não aceita em si mas que de alguma forma precisa ser integrado a atração vem do contraste e é nesse contraste que mora o potencial de crescimento a relação com o oposto é um convite à expansão você se vê diante de alguém que quebra seus padrões desafia suas crenças bagunça sua lógica emocional e no começo pode até parecer que estão em mundos diferentes mas com o tempo você percebe essa diferença está te mostrando algo novo está te puxando para fora da
zona de conforto está abrindo espaço para um você mais inteiro esses encontros não são erros de percurso são encontros de alma e a alma não busca o conforto busca a totalidade para Jung o caminho da individuação envolve esse movimento integrar o que falta acolher o que foi negado expandir a consciência incluindo o outro como parte do próprio processo quando você atrai alguém muito diferente vale perguntar: "O que essa pessoa revela sobre mim o que eu sinto falta mas não reconheço o que eu sempre admirei nos outros mas nunca ousei desenvolver em mim o oposto não
vem para te contrariar vem para te lembrar de quem você ainda pode ser e muitas vezes o amor começa quando a alma reconhece aquilo que o ego ainda não sabe nomear mas nem toda conexão intensa é verdadeira às vezes o que parece um encontro de almas é apenas o reflexo de algo não resolvido dentro de você e distinguir isso é uma das tarefas mais delicadas do autoconhecimento quando alguém entra na sua vida e você sente uma atração quase inexplicável é comum pensar que aquilo é sinal de destino mas muitas vezes o que está acontecendo é
uma projeção você não está vendo a pessoa como ela é está vendo aquilo que seu inconsciente depositou nela um desejo antigo uma carência afetiva uma imagem idealizada que tomou forma naquele rosto a projeção tem uma energia forte ela é barulhenta impulsiva e inebriante te envolve rápido demais você se sente visto de um jeito mágico como se tivesse encontrado alguém que te entende sem precisar falar mas na verdade você está dialogando com um pedaço seu que foi ativado não com o outro em sua verdade a intuição por outro lado tem outro ritmo ela é silenciosa sutil
quase tímida quando é real não há pressa não há ansiedade há um reconhecimento sereno você não sente que precisa se provar nem que precisa aprender o outro o encontro flui sem esforço sem a necessidade de idealizações uma boa forma de diferenciar é fazer a pergunta certa: O que exatamente eu estou vendo nessa pessoa se a resposta vier carregada de fantasias salvação completude provavelmente é projeção se for algo mais realista com presença e abertura pode ser intuição a consciência é o único filtro possível e ela só se ativa quando você tem coragem de investigar seus próprios
vazios a pessoa que te atrai está mostrando uma parte sua a pergunta é se essa parte está sendo reconhecida ou apenas usada para preencher um buraco muitas relações começam na projeção e só depois revelam o que são de verdade quando a cortina cai pode vir frustração dor raiva mas também pode vir clareza o problema não é projetar isso é humano o problema é se perder dentro da fantasia e não perceber quando ela já deixou de fazer sentido nem todo encontro é duradouro mas todos podem ser reveladores alguns chegam para te mostrar onde você ainda espera
ser salvo outros para lembrar que você já é inteiro e cabe a você com atenção e presença perceber de onde está vindo a força daquela conexão nem tudo o que brilha é alma gêmea às vezes é só o eco de um antigo desejo pedindo para finalmente ser escutado e liberado algumas pessoas despertam em você sentimentos desconfortáveis: raiva ciúme irritação antipatia imediata e por mais que o impulso inicial seja afastar julgar ou negar existe algo ali que merece ser escutado com mais atenção porque essas reações intensas não surgem do nada elas são sinais de que sua
sombra foi tocada a sombra do pensamento de Jung não é o mal em si mas tudo aquilo que você não quer reconhecer como parte de si são os traços desejos impulsos e emoções que foram excluídos da sua identidade consciente mas que continuam ativos à espreita e um dos jeitos mais comuns da sombra se manifestar é através das relações você rejeita nos outros o que não aceitou em você o arrogante te irrita porque revela sua própria vaidade reprimida o instável te incomoda porque ativa sua fragilidade camuflada o egoísta te provoca porque espelha seu desejo de colocar
limites que você nunca ousou estabelecer o que te afeta diz muito mais sobre você do que sobre o outro isso não significa que todo comportamento externo está justificado ou que você deva tolerar tudo mas sim que antes de reagir automaticamente vale investigar por isso me toca tanto o que exatamente estou sentindo a resposta muitas vezes não está na superfície a sombra que você atrai pode vir disfarçada de crítica ou de rivalidade ou de inveja e o impulso de se afastar é quase sempre o reflexo de um incômodo com o próprio espelho porque é mais fácil
apontar fora do que integrar dentro jung dizia: "Aquilo que você nega em si mesmo aparece nos outros como destino." A frase parece dura mas é libertadora porque mostra que há caminho que você não está preso a repetir os mesmos julgamentos os mesmos incômodos os mesmos atritos que é possível olhar com consciência para o que o outro ativa e transformar essa tensão em autoconhecimento as relações mais desconfortáveis podem ser as mais educativas não porque são boas ou agradáveis mas porque revelam aspectos seus que estavam enterrados e só aquilo que vem à tona pode ser trabalhado curado
reintegrado você não precisa gostar de todo mundo mas precisa entender por certas presenças te afetam tanto nem todo o conflito é sobre o outro às vezes é sobre a parte de você que ainda espera ser reconhecida mesmo que escondida atrás de uma crítica ou de um julgamento rápido demais você acha que está escolhendo acredita que está no controle das suas relações que aprendeu com as experiências passadas que agora é diferente mas sem perceber se vê de novo no mesmo lugar atraindo o mesmo tipo de pessoa vivendo a mesma frustração enfrentando o mesmo vazio isso não
é azar é padrão e quase sempre é o inconsciente quem está conduzindo o inconsciente repete o que não foi resolvido ele busca com precisão silenciosa situações parecidas com aquelas que deixaram marcas profundas especialmente as que vieram da infância das primeiras relações dos primeiros vazios e repete não por crueldade mas porque ainda há algo ali que precisa ser visto elaborado transformado você pode racionalizar justificar prometer que dessa vez será diferente mas se o núcleo da ferida continua vivo ele vai moldar suas escolhas vai distorcer sua percepção vai fazer você achar que está se apaixonando quando na
verdade está apenas buscando a chance de curar o abandono antigo a rejeição que ficou em aberto a validação que nunca veio é assim que você entra em ciclos se envolve com pessoas emocionalmente indisponíveis se submete a relações que machucam se sente invisível mesmo estando acompanhado não porque quer sofrer mas porque em algum nível está tentando encontrar uma saída simbólica para aquilo que nunca foi resolvido repetir é a forma que o inconsciente tem de tentar completar o que foi interrompido ele recria a cena como se dissesse: "Talvez agora dê certo" mas quase nunca dá porque a
cura não acontece ao insistir no externo mas ao olhar para dentro e perceber o que está pedindo cuidado isso não é culpa é estrutura psíquica e uma vez compreendido pode ser transformado a chave está em observar o padrão com honestidade radical porque eu sempre me envolvo com quem não está presente porque aceito menos do que mereço porque confundo intensidade com amor a consciência rompe o ciclo não de forma mágica mas real ela cria espaço para escolhas novas mais alinhadas com quem você se tornou e não com o que você sofreu você não está preso aos
seus padrões mas para sair deles precisa reconhecer que por muito tempo foram eles que escolheram por você e só quando isso se torna claro é que nasce de fato a possibilidade de uma nova história com vínculos que não repetem o passado mas respeitam quem você é agora tem um livro que para mim conecta perfeitamente com tudo isso que estamos falando aqui é o poder do subconsciente do Joseph Murphy e se você quer entender de forma clara porque atrai certos tipos de pessoas padrões e experiências esse livro é leitura obrigatória murphy explica algo que muda completamente
a forma como a gente enxerga a vida a ideia de que é o subconsciente que realmente comanda os nossos comportamentos escolhas e até os encontros que temos não importa o que você diz querer conscientemente se lá dentro em níveis mais profundos você carrega crenças de rejeição abandono escassez ou desvalor é isso que vai ressoar é isso que você vai atrair ele compara o subconsciente a um solo fértil tudo que você planta ali repetindo mentalmente sentindo com força acreditando de forma emocional vai brotar no mundo real e é aí que tudo se conecta com a lei
da ressonância porque essa semente interna vibra e essa vibração atrai experiências externas que combinam com ela relacionamentos reencontros repetições nada disso acontece por acaso tudo isso vem do que está vibrando dentro de você mesmo que você ainda não tenha consciência disso o mais interessante é que Murphy fala sobre reprogramar o subconsciente ou seja se você muda o que acredita se começa a alimentar imagens mentais e emoções mais conscientes seu campo vibracional também muda e com isso o que você atrai também muda essa leitura me fez perceber como a maior parte das nossas relações não são
escolhas racionais elas são espelhos são manifestações externas de tudo aquilo que ainda precisa ser curado integrado ou fortalecido internamente por isso se você sente que está preso em ciclos atraindo sempre o mesmo tipo de pessoa ou vivendo experiências repetidas o poder do subconsciente pode abrir uma porta importante não acho que seja autoajuda rasa é uma explicação profunda acessível e prática de como a mente funciona e de como mudar por dentro começa a mudar tudo por fora então se você quiser dar um passo além nesse processo de entender seus encontros e suas repetições aconselho em algum
momento de sua vida ler este livro outro fato que precisamos entender é que nem toda a relação chega para completar algumas vêm para lembrar que você já é inteiro são vínculos que não se sustentam na falta mas na presença não alimentam fantasias não preenchem vazios apenas compartilham espaço e por isso mesmo tem um poder curativo profundo as relações que curam não são as mais intensas nem as mais românticas são aquelas em que você se sente seguro para ser quem é sem precisar performar onde existe escuta verdadeira respeito pelo silêncio aceitação das suas partes quebradas nelas
o outro não tenta te consertar ele te acompanha enquanto você se refaz essas conexões ativam o que Jung chamava de arquétipo do curador um padrão interno que desperta quando estamos diante de alguém que escuta sem julgar que acolhe sem tentar moldar que vê a dor sem se assustar estar com alguém assim é como pousar num lugar onde finalmente você pode respirar mas até mesmo essas relações desafiam porque a verdadeira cura não vem do conforto e sim da presença às vezes o outro vai te mostrar o quanto você se afastou de si vai tocar nas partes
que você tenta esconder não para te ferir mas para revelar e é essa a revelação quando sustentada com afeto que começa a reorganizar o que estava fragmentado é comum esperar que o outro venha preencher aquilo que está faltando mas nas relações curativas não há promessa de preenchimento há espelho a suporte a verdade e isso embora mais sutil é muito mais poderoso porque te devolve a autonomia que os relacionamentos baseados na carência costumam roubar o amor que cura não é o que promete salvação é o que te lembra da sua capacidade de se reconstruir é o
que te fortalece para que você caminhe com mais consciência não o que te carrega é o que segura sua mão mas não te aprisiona essas relações nem sempre duram a vida inteira algumas passam como uma estação deixam calor florescem parte suas e depois seguem mas o que elas deixam é permanente porque mostram na prática que é possível se vincular com profundidade sem perder a individualidade elas não vêm para completar um buraco vem para te lembrar de tudo que você já tem e talvez tenha esquecido e a partir dessa lembrança a cura começa a acontecer sem
alarde sem dependência apenas com presença toda vez que você se conecta com alguém algo em você desperta pode ser uma força que estava adormecida uma ferida esquecida um papel que você nem sabia que sabia encenar isso acontece porque o outro não é apenas uma pessoa ele é também um ativador de arquétipos na linguagem de Jung os arquétipos são estruturas universais que habitam o inconsciente coletivo são padrões de comportamento imagens simbólicas emoções profundas que todos carregamos quando alguém entra na sua vida ele pode evocar o herói o cuidador o rebelde a vítima o sábio a criança
ferida e esse despertar quase nunca é consciente no começo você sente sente que precisa proteger alguém ou que quer ser salvo por ele sente que ganhou um papel de guia ou que pela primeira vez tem espaço para ser frágil às vezes você ama mais o papel que aquela pessoa ativa do que ela mesma e isso explica porque alguns vínculos são tão intensos eles te colocam em contato com partes suas que estavam escondidas esses arquétipos não são fixos eles mudam conforme a relação evolui uma mesma pessoa pode te fazer sentir gigante e semanas depois te colocar
de joelhos isso não significa que o vínculo era falso apenas que ele tocou em diferentes camadas do seu ser a pessoa é a faísca mas o fogo é seu é comum confundir isso com amor mas muitas vezes o que está acontecendo é um encontro entre imagens internas você não está se relacionando apenas com o outro está se relacionando com o que ele desperta em você com o que ele simboliza com o que ele representa emocionalmente por isso certos encontros marcam tanto não porque a história durou mas porque ativaram uma parte da sua alma que você
não sabia nomear e uma vez ativada essa parte não volta a dormir ela transforma sua forma de olhar de se conectar de existir essas ativações são parte do caminho da individuação porque é através delas que você vai conhecendo pouco a pouco as múltiplas vozes que habitam dentro de si você não é só o que escolheu ser é também tudo aquilo que ainda pode vir a ser e o outro com sua presença provoca esse nascimento você não encontra pessoas por acaso você encontra espelhos vivos de pedaços seus e cada um deles te oferece a chance de
se tornar mais inteiro mais consciente mais verdadeiro consigo mesmo nem todo amor vem para permanecer alguns vêm para quebrar e mesmo assim são sagrados porque existem encontros que não foram feitos para durar mas para transformar eles entram como fogo queimam tudo o que já não serve e depois partem deixam silêncio vazio saudade mas também deixam espaço esses vínculos intensos que parecem arrancar o chão muitas vezes são atuações do self promovendo uma ruptura necessária o ego quer permanência quer segurança mas a alma quer verdade quer movimento e quando a estagnação domina o amor pode chegar como
abalo sísmico uma espécie de alquimia emocional que reorganiza tudo por dentro você pensa que perdeu alguém mas na verdade perdeu uma versão antiga de si uma parte que já não cabia mais mas que você não conseguia soltar sozinho e é esse o papel de certos encontros: desestabilizar para libertar não porque o outro quis mas porque a energia do vínculo carregava essa missão a dor de uma ruptura não significa que o amor foi em vão pelo contrário pode ser sinal de que ele cumpriu seu propósito que fez o que veio fazer que trouxe à tona aquilo
que estava oculto que revelou com crueza as partes frágeis dependentes idealizadas que escancarou as ilusões para que algo novo pudesse nascer é difícil aceitar que algumas histórias não têm final feliz no sentido tradicional mas talvez o final feliz esteja em outro lugar na clareza que ficou na força que surgiu na consciência que se ampliou nem toda perda é um fim algumas são inícios disfarçados jung via esse tipo de ruptura como parte da jornada da individuação o colapso emocional pode ser o início de um realinhamento interno quando o amor quebra ele mostra o que estava mal
encaixado e ao fazer isso prepara o terreno para algo mais autêntico mais consciente mais inteiro algumas pessoas te amam tanto que mesmo sem saber aceitam o papel de te romper de te tirar da zona de conforto de te afastar de um caminho que não era mais teu de te obrigar a nascer de novo e por mais que doa isso também é forma de amor esses encontros não são falhas do destino são acertos profundos e quando você olha para eles com maturidade emocional consegue ver foi preciso quebrar porque só assim seria possível reconstruir algo mais verdadeiro
do que o que existia antes algumas pessoas vêm só por um tempo elas não ficam não acompanham não se tornam parte do seu cotidiano mas ainda assim deixam uma marca permanente elas cumprem uma função abrem uma porta tocam uma parte sua que estava adormecida e quando vão embora deixam um espaço que parece silêncio mas com o tempo se revela aprendizado nem todo o vínculo é feito para durar alguns são apenas passagem ciclos curtos intensos precisos a alma sabe que certas presenças são necessárias só até um ponto depois disso continuar seria forçar algo que já terminou
o ego se apega a alma entende e solta aceitar o fim de um ciclo não é negar o valor que ele teve pelo contrário é honrar o que foi vivido sem precisar que continue existindo o perdão nasce daí não como desculpa mas como libertação quando você perdoa solta o fio invisível que ainda te prende ao passado você não apaga o que aconteceu mas deixa de carregar o peso do que não pode mais ser mudado perdoar não significa justificar erros ou ignorar dores significa escolher não alimentar mais aquilo que te adoece significa aceitar que o outro
fez o que pôde com o nível de consciência que tinha e que você também o perdão verdadeiro não é sobre o outro é sobre você sobre a paz que você escolhe cultivar internamente a gratidão não é romantização é reconhecimento é olhar para trás e perceber que apesar da dor algo se moveu algo despertou algo em você amadureceu mesmo que tenha sido a custa de lágrimas e silêncio algumas pessoas te ensinaram pelo afeto outras pela ausência mas todas de algum modo contribuíram para sua jornada a vida se organiza em ciclos e cada relação que chega traz
uma nova lição algumas te mostram o que é amor outras o que não é algumas curam outras quebram mas todas sem exceção te moldam e quando você aprende a agradecer mesmo os encontros que doeram algo se transforma a raiva se dissolve o apego enfraquece o coração abre espaço para o novo nem tudo precisa durar para ter valor às vezes basta reconhecer: "Obrigado por ter passado mesmo que não tenha ficado e seguir com mais leveza mais clareza mais inteireza porque a alma sabe o que veio veio no tempo certo e foi embora quando a lição terminou
no fim das contas quase nada foi acaso as pessoas que entraram as que ficaram as que partiram todas de algum modo ressoaram com algo que já vibrava dentro de você algumas chegaram com doçura outras com tempestade umas te elevaram outras te desmontaram mas todas te tocaram de um jeito que mudou alguma coisa por dentro você atraiu o que precisava viver mesmo quando doeu mesmo quando parecia injusto mesmo quando não fazia sentido o inconsciente tem caminhos que a lógica não alcança e é por isso que muitas vezes só depois que a poeira baixa é que a
clareza aparece a dor vira sinal o caos vira enredo o outro vira espelho cada encontro carrega uma função: despertar revelar ensinar desafiar curar romper às vezes tudo isso junto e reconhecer esse movimento é um dos sinais de que algo em você amadureceu porque quando você para de ver as pessoas como sorte ou castigo e começa a enxergá-las como partes do seu processo interno a narrativa muda sai do drama entra na consciência a jornada não é sobre controlar quem entra ou quem sai é sobre perceber o que cada presença te mostrou é sobre integrar o que
foi ativado soltar o que já não serve acolher o que ainda está em construção porque não se trata de evitar dor mas de transformar o que dói em sentido ao longo do caminho você encontrou muitos pedaços de si mesmo nos olhos dos outros se viu na euforia de um começo na angústia de um fim na intensidade de uma projeção na serenidade de uma presença verdadeira aprendeu que nem todo vínculo precisa durar mas todo vínculo pode ensinar e que mesmo aqueles que pareciam perda na verdade foram passagem para uma versão sua mais inteira o inconsciente acende
antes do toque a alma reconhece antes do nome e tudo aquilo que parecia coincidência era no fundo um reencontro com partes de você que estavam esperando ser vistas sentidas acolhidas você não conheceu ninguém por acaso cada pessoa foi uma ponte entre o que você era e o que você ainda pode ser cada história deixou um traço não como cicatriz mas como mapa e olhando agora para tudo que foi vivido talvez seja possível dizer com um certo alívio silencioso valeu a pena não por ter dado certo mas por ter revelado algo verdadeiro porque no fim cada
encontro foi exatamente o que precisava ser uma porta aberta para dentro de você se esse vídeo fez sentido para você aproveita e se inscreva no canal aqui a gente fala de encontros alma inconsciente cura sempre com profundidade e sem fórmulas prontas ative as notificações para continuar explorando esse caminho com a gente e se você ficou até aqui comenta aí embaixo nada foi por acaso assim eu vou saber que você sentiu esse conteúdo até o fim e que de alguma forma ele ressoou aí dentro nos vemos no próximo vídeo
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