HISTÓRIA DA ARTE - ROMANTISMO PARTE 1

[Música] ai gente tudo bem hoje nós vamos começar o romantismo é um tema muito complexo mas absolutamente delicioso o romantismo muitas vezes foi colocado em oposição o neoclassicismo com o se um fosse o posto de outro mas como eu já disse para vocês ninguém dorme neoclássico e acordam antico né a gente viu na aula passada que o romantismo foi inicialmente moldado em grande parte por artistas treinados nos estúdios neoclássicos com o aluno do jacuí da viga superhiper transamérica neoclássico ingres lembro então ele já estava fazendo a mixagem do neoclassicismo para o romantismo vamos ao nosso

velho e excelente contexto que é super necessário para a gente entrar no clima na questão esse movimento romantismo começou a florescer na frança nas décadas seguintes a revolução francesa ea derrota final de napoleão na batalha de waterloo em 1815 porém o romantismo ele foi primeiro associado à literatura ea música ele nasce na literatura e na música principalmente no ele terá toda então a palavra romantismo não foi desenvolvida para descrever as artes visuais a arte veio sob esse título somente mais tarde há um romantismo com um todo seja onde for foi em parte uma resposta racionalidade

do iluminismo sabe aquela coisa que a gente viu neoclássica muita lógica muita razão e com isso muita ordem muito pensamento foi uma reação é isso uma certa exaustão em uma certa decepção com um é a eficácia da racionalidade na vida do homem foi também uma resposta à transformação na vida cotidiana trazida pela revolução industrial a revolução industrial teve início no século 18 a linda no século 18 na inglaterra tanto é que a chamada primeira revolução industrial ela começa em 1750 e vai até 1850 e ela sai da inglaterra para outros países da europa seja imaginado

no entanto que a revolução industrial a gente não fazia ideia disso né o tanto que ela mexeu com a cabeça com a vida das pessoas o tanto que ela transformou a vida das pessoas eu digo que a gente não tem essa noção porque a nossa vida é assim né anoiteceu se aperta o botão zinho do interruptor e pronto acendeu a luz né até nem só o botãozinho hoje a mais do que o botãozinho do interruptor se acende as luzes da casa toca é então a gente não tem noção do que era peleja de acender velho

acender os lampeões seja o que for o querosene na nossa uma beleza danada então a gente tem que entender que a evolução e se um pequeno exemplo pequenino mas isso pra vocês terem uma noção e pensarem nas mudanças de tempo e de espaço que a revolução industrial trouxe é muito louco isso é eu assisti uma série aliás indyu da todos chama tom é bem uma série inglesa que fala do início final do século acho que no final do século 19 e início do século 20 de uma família rica e tradicional nobre inglesa gente aí é

nascer é muito bacana porque mostra como é que essa transformação é atuava na vida das pessoas se situava na vida dos nobres imagina do povo então mostra quando a eletricidade chegou é a descoberta de novas soluções domésticas para facilitar a vida doméstica tipo ferro de passar roupa né como é que isso batia na cabeça das pessoas é um resultado que isso traga trazia para elas é muito legal é disso que estou falando é essa transformação vai trazer ao mesmo tempo muita coisa boa muita praticidade mas vai trazer um medo uma insegurança para o homem também

principalmente no lugar que ele ocupa é na importância do lugar dele serei substituído pela máquina nossa quantas vezes os alunos falam comigo pessoas e não tem medo do pessoas e substituído pelo virtual é o ensino à distância não precisar mais do professor nem nem dele atrás do computador nem dele afasta câmera nenhum nenhum porque porque a gente precisa ter um momento de emoção do homem da expressão do homem eo romantismo vai ser um estilo que faz renascer esse valor da emoção do sentimento será porque né ps nisso tudo que eu tô falando com esses efeitos

da decepção com o iluminismo com a revolução industrial e as conseqüências dela pra vir pro homem né e aí essa vontade de colocar a emoção de volta é e o neoclassicismo coloca o homem mas no seu racional romantismo no seu emocional então o romantismo vai celebrar a intuição a imaginação na busca de direitos individuais e de liberdade porque a imaginação é minha intuição menininha é minha meu direito né só eu que tenho individual então emoção e intuição no lugar de uma objetividade racional já diria do escritor fabuloso alemão um sentimento é tudo já diria o

artista condor alemão caspa david reich o artista deve pintar não só o que vê à sua frente mas também o que vê dentro desse dóro que o sinal no meu modo de pensar é muito difícil aspas já diria de lá coar o outro artista em do francês a fonte do gênio é a imaginação sozinha o refinamento dos sentidos que ver o que os outros não vêem ou os ver de maneira diferente e bacana também né e aí gente quando eu coloco essa questão do sentimento da emoção eu preciso falar um pouco a tito que não

é a minha área mas eu preciso entrar um pouquinho nesse assunto de literatura para falar de duas figuras que foram num pilar es do pensamento romântico vetter gigante de acordo pra vocês e os vampiros de ver porque eu estou ansioso em bom vamos lá vamos falar de uma dessas figuras o jovem berta e órgão boca vanga superbebê transe mega plus blaster escritor alemão do romantismo num defensor total do romantismo escreveu em 1774 portanto final do século 18 o livro um sofrimentos do jovem werther gente esse livro se tornou um fenômeno cultural na época ele conta

a história de um jovem artista emocionalmente angustiado a base dele angústia ea um pouco da história que eu acho que todo mundo ler esse livro tem passar por todo mundo na vida mas esse jovem era uma figura nos tinha dado os conflitos da juventude dias entre 60 e 70 que suicida no final mas não tem problema o spoiler não tal livro e vai além dessa questão do final porque é bom saber que aconteceu nem por um romance causou o que tenho a ser chamado de febre verter porque os jovens adotaram o protagonista é o v

é ter suas roupas suas maneiras inclusive teve uma multa de suicídio e alguns países como a dinamarca ea itália proibir o romance conta ter esse efeito que lhe causou o próprio grande renunciou há romance e mais tarde abandonou qualquer associação com o motivo também né pois então essa idéia é do artista como um homem solitário angustiado acidentou no curta da consciência pública e se torna um modelo de herói romântico inquietante descontentamento que agitava toda alma é sofrimento nem que nos aflige aquela coisa certa inquietude de um descontentamento do ser humano que vem na alma e

etc não sabe por que essa dor existência base do romantismo por isso vem aí também os vampiros figura do vampiro gente eu piro é um problema é um romântico perfeito mas é um problema não ser morto vivo que precisa de sangue humano ou não para viver sem isso e aí entra uma questão ele um ser humano por um outro lado cheio de emoções como qualquer ser humano mas ele tem que ser a as de suga a força vital de outro ser humano e para isso ele não pode ter emoção porque senão não faz isso por

que se ele parasse de beber o sangue de sugar a força vital de outra pessoa ela iria desaparecer ou explodir em chamas ou virar pó então ele vive se até no conflito com ele mesmo e aí nós temos um herói que nega a emoção e ao mesmo tempo é voca emoção os outros e desses dois personagens dessas duas figuras nasce o romance antico que o húngaro original diferente imaginá lo e inspirado e é aí que nós começamos com as artes visuais é eu quero deixar uma coisa bem clara essa aula eu tô tomando um caminho

um pouco diferente que eu vou fazer eu preciso de falar as características do roma porque o romantismo ele tem várias facetas e aí eu preciso de falar dessas características e exemplificá com artistas e com quadros para vocês entenderem essas facetas então dessa vez eu preciso começar da pintura que é onde é mais fácil de explicar e de vocês entenderem porém todavia contudo é como são características e artistas e obras talvez eu tenho que partilhar essa aula porque eu vou começar com a pintura mas talvez fique muito extensa para uma aula só então talvez eu deixe

algumas características para outra aula e depois finalizando o romantismo eu falo de escultura e pintura ok outra coisa que eu já queria ter falado há mais tempo gente vocês vão ver como em todas as aulas são muitos artistas né eu sei que às vezes ficam bacanas ela não eu tenho certeza né que sempre fica gente pra trás bacana sensacional mas não tem jeito de falar de todo mundo ficar em um extenso né então eu tenho a minha personalidade eu tenho o meu olhar de professora e acho que tem agradado onde eu é escolhido néon o

que eu acho melhor pra poder fazer vocês entenderem com suavidade o estilo à época o artista ok e mais uma coisa o agente não sei que não é por mal não que é puro esquecimento às vezes a gente volta a assistir à aula e pronto esquece curtir é importante para mim é curtida de vocês muito importante assim como a divulgação tanto falamos no meio da aula precisa prestar atenção que no final sejam tão querendo saber de mim mas não né vocês já dão estoque e tchau tá curtindo pra mim por favor sempre não deixa criar

um hábito vocês estarão me ajudando continuar com o canal vocês sabem que não é fácil que é um esforço muito grande é uma dedicação muito grande minha eu preciso crescer eu preciso da divulgação e da partida bom bom tomar primeiro eu vou falar do herói real a primeira característica em parte estimulado pelo idealismo da revolução francesa o romantismo à praça às lutas pela liberdade igualdade e à promoção da justiça só que aqui os artistas começaram a usar os eventos atuais e as atrocidades lança luz sobre as injustiças com composições dramáticas que obviamente rivalizava com as

pinturas históricas do passado exemplos de valores do passado a união francesa não é um herói lá brutos venceu lá dotta roma não no entanto ao herói contemporâneo e é o herói é real porque ele está vivo é do momento lê luta pela liberdade pela justiça agora um exemplo excelente disso é um quadro do artista helgenberger acolha a liberdade guiando o povo de 1830 e esse quadro fala de um momento de uma revolução que derrubou o reacionário um rei carlos décimo e colocou no trono um rei mais moderado por luís felipe mas nesse quadro a gente

está vendo um momento em que o resultado da evolução ainda não é certo estamos vendo brigas nas ruas de paris lá no fundo do a catedral notre dame de paris que é um símbolo de paris e um símbolo da monarquia e portanto um símbolo do conservadorismo e aí de lakro a representa lá no alto de uma de suas torres a bandeira tricolor que é símbolo da revolução dos revolucionários o mundo 4 a liberdade guiando o povo a liberdade uma figura alegórica é uma personificação da ideia de liberdade é muito louco porque ela é uma alegoria

uma pessoa personificação inclusive o fato dos seios dela estarem a mostra é porque faz uma referência à atividade né a onu querer e portanto a época do nascimento da democracia a grécia antiga mas aqui ela não é um exemplo grego é porque é uma personificação assim desaforada porque ela tem duas coisas que a colocam muito no real no contemporâneo é o chamado gorrinho fria quer que ela usa que o gorro símbolo da liberdade se tornou o povo da liberdade na época e outra é a arma que ela carrega né eu sou uma figura greca da

antiguidade clássica com uma baioneta na mão né ela atravessa arrecada né a barreira que foi criada nas ruas de paris e nessa época e muito louco porque paris ainda era uma cidade medieval com ruas estreitas e sinuosas as grandes avenidas ainda não tinham sido criadas e aí os revolucionários dos internos paralelepípedos das ruas pra formava cada e e coloca é isso muito claro pra gente no 4 e ela existe uma chamada pela liberdade pra que as pessoas escalem aplicada né avançar lutar ainda mais agressivamente avante né tem as coisas em primeiro plano a gente vê

duas figuras muito particulares um homem com uma pistola na cintura que veste uma camisa sem paletó o que mostra que ele é de uma classe inferior mas o próximo na boina dele mostra que ele tem simpatia pelos revolucionários e um bronze da revolução já a figura do lado dele é mais bem vestido de cartola e segura um rifle de caça um desde pistola mais chique e com isso de leco anos mostra que a revolução une as classes contra a monarquia ea nobreza no lado direito tem um menino que segura não só uma pistola mais duas

e com uma atitude assim mas que se não fazem dele um estudante a gente sabe disso pelo gol de veludo que ele usei a mochila que ele carregava abaixo dele vemos dois soldados que caíram e é bacana porque com isso dela croatá dano para a gente não só a impressão da vitória mas também dos altos custos da revolução netas mortes isso é muito bem mostrado no homem do canto esquerdo que está vestindo uma camisola branca como se tivesse acabado de sair da cama como se tivesse sido arrastado da cama e ele está usando só uma

meia ea camisola está suja de sangue e os mortos e feridos estão muito perto de nós eles estão todos em nosso espaço o que dá mais peso e motivo é na questão nisso a gente vê contrastes muito violentos pontos de cor claro escuro a a pintura em sia muito escura a questão da energia das pinceladas soltas né o quadro é pictórico a gente vê a pincelada né a gente vê tem textura gente vê que foi pintado e com isso ele está violando as regras da academia anteriores da pintura ambiente porque não é uma pintura de

acabamento perfeito nós vemos aqui a mão do artista outra coisa é que o quadro cheio de diagonais com muito movimento e ele inventou uma pirâmide por organizar toda essa movimentos diagonais a fumaça criando-se um senso de ordem dentro do caos preciso dizer que tem aí um bolo total e aí eu já tinha comentado sobre isso com vocês essa questão de uma natural não forçada não é uma coisa de uma natural a alternância no homem de momentos de razão e emoção a gente teve o renascimento nacional né depois a gente teve o bairro emocional depois a

gente ter o neoclassicismo racional e agora o romantismo emocional é nas técnicas a gente vê isso muito claramente na composição né na na maneira com os temas são retratados quem vou falar agora de um outro exemplo do é real neder essa característica que a gente está tratando mas vou falar de um participo de simon francês também teodoro explicou vou falar do quadro dele chamado a balsa de mendonça de 1819 vale dizer que este quadro tem quatro metros e 91 por sete metros e 16 enorme e está no museu do louvre já já a gente fala

dessa questão do tamanho que a balsa da medusa um bar medusa fazia parte de uma frota naval francesa que estava indo para a áfrica recuperar o senegal dos britânicos como uma colônia francesa tinha cerca de 400 pessoas a bordo e muitos deles eram colonos né eles queriam recuperar e fazer uma colônia francesa o novo governador que seria o governador do senegal também estava bom porque a gente importante aborto e aí os problemas começaram quando o navio encalhou num carro aberto e aí não tinha bote salva-vidas suficiente eo botão do navio ordenou que eles fizessem uma

jangada com a madeira do barco para poder caber todo mundo porque tinha um pouco pode salva vida é óbvio que aqueles que foram os botes salva-vidas foram as pessoas mais importantes o capitão o sociais os políticos e na jangada improvisada foram os colonos soldados e aí a ideia era que a jogada foi rebocada o pessoal dos botes salva-vida e puxando jogada determinado ponto dessa história quando o capitão percebeu que o bote salva vidas estava sendo de acelerado pela jogada a linha foi cortada ea jogada ficou à deriva no mar por conta própria então 150 pessoas

foram abandonadas no mar e aí o que aconteceu depois foi horrível muito muita fome e sede assassinato ea pior coisa imaginável que aconteceu foi um canibalismo ouvir o relato de sobreviventes de que algumas pessoas foram mortas pra alimentar os sobreviventes não ia ter comida pra todo mundo estiver a fazer isso e aí por acaso um outro navio dessa frota que também tinha sido enviado para o senegal o argus encontrou a jogada e os 15 náufragos sobreviventes só 15 canta o escândalo na época é uma pintura anti herói que né gente o representante do rei o

capitão do navio falhou com aquelas pessoas que ele tinha que proteger ele é tão do navio fazia parte do de bater proteger essas pessoas e aí e se a gente comparar com as figuras meu clássicas como o juramento dos horários a gente ver figuras da antiguidade clássica sacrificando suas vidas mas por um propósito aí sim eles são heróis já aqui na bolsa da medusa a vida humana é tomada sem motivo as pessoas estão correndo por causa da incompetência e por causa do bando tomou então a gente vê que o quadro do gue record se preocupa

com a emoção humana o herói aqui que eu chamo dinheiro real eu não somos pobres náufragos que sobreviveram essa incompetência desses capitão né esse absurdo eu é verdade dizem as más línguas que o capitão do navio foi e tipos i escolhido pelo rei que ele não tinha talento para a coisa não que ele não era uma pessoa experiente não tão gente vê aqui que ele tá de uma certa forma denunciando também a corrupção da monarquia a responsabilidade ea corrupção de um rei ter consequências terríveis outra coisa que é importante a gente lembrar esses quatro novos

estavam reservados a temas importantes gloriosos históricos enobrecedores esse não foi extraído da história grega romana não é um tema bíblico muito antes pelo contrário uma vergonha nacional e mostrado né com pompa e circunstância enorme eu costumo dizer nesse momento para o aluno visão minha interpretação minha que o o otimismo nessa característica dele ele tem uma coisa meio de imprensa marrom naquela característica de que ele usa o isaaa cheiro e adriana cidade pra causar mais espanto mesmo a chamar mais atenção nessa pequena coisa pequenas notícias exageradas mas que chamam a peta nossa atenção e crítico tucão

e fazem sem prestar atenção muito isso né o artista tenha é tem aqui esse desejo de denúncia de colocar as coisas às claras e usa um exagero para pôr mais emoção né pra também chamar mais atenção uma coisa legal outra coisa legal é que aqui fica claro que estão três prestando atenção também em outros artistas emocionais no caso barroco com rubis principalmente na maneira como que os corpos na balsa da medusa são fundidos em um único movimento olha só e contam também que o artista queria tanto a verdade nesse quadro que ele entrevistou sobreviventes e

montou um modelo em escala real dessa jogada no seu estúdio dizem outras pessoas que ele para experimentar a sensação também diante da natureza é se amarrou no azul do barco à noite o mar e as ondas nem andré olhando um pouco mais atentamente o quadro a gente vê o desespero eles muito feliz quase que sobem uma pirâmide até uma pessoa que chacoalhou o pan porque avistou o uso navio então pede socorro né então essa coisa do desespero esse céu tempestuoso retado forte né assim o exagero dos corpos jogados no primeiro plano quase que desce na

nossa cara no nosso espaço o bolo loas diagonais né essa confusão esse bolo lo dessas pessoas e no veladas para fazer esses mortos dizem que ele retirou partes de corpos do necrotério para retratar com mais precisão esse estado de inflação não é um corpo poder e sendo ali à esquerda num primeiro plano a gente vê o pai desolado né com o corpo do filho e em seus braços que ele acabou de perder já em franco estado de putrefação então as coisas são muito impressionantes nesse corpo que cai do lado direito até a nossa tudo muito

exagerado e específico forte emocional né ele quis mostrar o peso um horror desse fato e ele consegue a luso claro escuro também fortalece demais esse horror gente na próxima aula a gente continua a gente ainda tem mais pintura muita coisa bacana espero vocês e por favor não esqueçam de curtir divulga também um bom beijo obrigada tchau