Aula Átomos: modelos atômicos e estrutura Ep. 1

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Mais Ciências - Profa Rafaela Lima
A evolução dos modelos atômicos ocorreu por meio do avanço tecnológico e de experimentos realizados ...
Video Transcript:
Se tem um planeta que sempre gerou muita curiosidade foi Saturno! O segundo maior, um planeta gasoso e com seus grandes anéis. E se eu falar para você que a maior parte da composição dele é hidrogênio e hélio.
Dois gases, dois elementos químicos, dois átomos! Então, átomos é justamente o que a gente vai abordar no vídeo de hoje. No nosso curso: Organização dos seres vivos: dos átomos aos ecossistemas.
Vem comigo! ♫ Música ♫ Saindo então do espaço de Saturno, dos planetas e chegando na nossa sala de aula, vamos então entender um pouco mais sobre os famosos átomos. O ser humano sempre tentou entender do que eram feitas as coisas, qual o ingrediente das coisas, sempre foi um questionamento.
Desde filósofos antes de Cristo já se questionava isso. Inclusive um deles, Aristóteles, em torno de 350 a. C considerava que tudo que existia eram compostos pelos quatro elementos: terra, água, ar e fogo.
De alguma forma, organizado de alguma maneira. Era uma reflexão. Porém, hoje em dia a gente sabe que ele não estava correto.
Mas foi um pouco mais para frente (em torno de 450-500 a. C )que dois filósofos, Demócrito e Leucipo, cunharam um termo para indicar a menor parte de toda a matéria que existe. Cunharam o termo átomo.
E aí você me pergunta como é que eu descrevo então esse átomo? Uma definição é difícil, você vai encontrar diferentes delas em vários livros. Mas uma que é possível é a que o átomo é a unidade formadora da matéria.
Formada por partículas menores. Os prótons, elétrons e nêutrons. Ou seja, o átomo é a parte fundamental e essencial da matéria.
Então a menor parte de mim, de você, desses objetos, de um caderno, de uma caneta, do Saturno, do Urano, a menor parte é: um átomo! A gente vai começar falando agora sobre a evolução dos modelos atômicos. Afinal sempre tentou-se entender o que era o tal átomo e como ele era feito.
E a ciência caminha de acordo com a sua época, com os recursos que tem e com os recursos tecnológicos que é possível para realizar as pesquisas científicas. E aí, a gente vai fazer uma caminhada sobre os modelos. E o primeiro modelo que a gente vai falar é o modelo de Dalton.
Também chamado de modelo de bola de bilhar. Dalton, lá em torno de 1803-1808 (tem uma certa divergência na literatura) a partir dos seus experimentos, chegou à conclusão que o átomo, a partícula que formava tudo que existe, ele era uma esfera rígida, indivisível, sólida. Ele considerava que essa esfera era homogênea, toda uma coisa só, e que os diversos tipos de átomos cada um tinha sua massa.
Já era uma sacada, ou seja, todos os átomos eram iguais? Não. Existiam vários tipos com massas diferentes.
Uma conclusão que ele chegou nos seus experimentos, pensa no tempo quando foi que isso aconteceu, é que esses átomos eles podiam se rearranjar e formar novos produtos. O que foi uma mega sacada porque hoje já se sabe que isso é super real, formações de moléculas, reações químicas, mas naquele tempo ele não tinha essa noção toda. Mas já foi uma mega sacada.
Mas a ciência continua, os estudos continuaram e avançando um pouco mais em torno de 1897-1898 Thomson realizou um experimento que ficou muito famoso: a Ampola de Crookes. E a partir da análise do seu resultado, ele chegou a conclusão que o átomo na verdade não era uma esfera completamente homogênea como Dalton tinha analisado. Ele viu algo mais.
Ele conseguiu observar que era uma esfera, mas que tinha sobre ela algumas estruturas, como a carga negativa. E esse modelo passou a ser chamado de modelo pudim de passas. Porque tem uma superfície como se tivesse passas ao redor, provavelmente algum guloso que batizou isso aí.
E o modelo seria algo assim. Uma esfera e essas bolinhas sobre essa esfera representando a carga negativa que ele observou. Porque quando ele analisou, fez seu experimento, ele observou que tinha uma porção positiva e tinha uma porção negativa.
Já foi uma novidade. Enquanto Dalton dizia que o átomo era indivisível, novidade, esse átomo tem divisão sim. Entre uma porção positiva e uma porção negativa.
Ele considerava que esse átomo era neutro (tinha uma carga positiva e outra negativa e ficava neutro). E ele foi chamado o pai do elétron porque foi ele que descobriu a carga negativa batizada então de elétron. Agora, eu tenho um átomo com uma carga positiva e com elétrons ao seu redor.
O tempo foi passando, a ciência avançando e chegamos então em um modelo que é um dos mais famosos, que quando você pensa em átomos, pesquisa sobre átomos, vai aparecer essa imagem: Tem até aqui no meu cenário. Que é o modelo de Rutherford que é chamado de modelo planetário do sistema solar porque você vê que tem algo no centro e tem coisas girando ao redor. Dá essa ideia de sistema solar.
Rutherford concluiu lá em torno de 1911 que o átomo não é maciço, tem espaço entre as partículas. Olha a diferença: A ciência avançou e pode chegar a dados mais precisos. Ele falou assim, olha, tem uma região positiva no centro, mas tem espaços entre eles.
Aí ele cunhou de temos um núcleo (a região central) e temos uma eletrosfera (que é a região que estão os elétrons com carga negativa) e que esses elétrons estão gravitando, circulando, se movendo ao redor do núcleo de carga positiva. E aí já chega mais perto do que a gente já conhece. Que tem um átomo, um núcleo e uma eletrosfera.
Yes! ! Rutherford mando essa aí.
Porém ainda tinha algumas falhas, se considerava ainda com algo não explicado. Por que esses prótons estão unidos? E a carga positiva?
Por que eles não repelem? Porque esses elétrons não vão girando e girando e caem nesse núcleo? Ficaram ainda algumas perguntas.
E um pouquinho mais a frente em 1913 entra então o modelo de Bohr. Tanto é que muitos livros falam que o modelo atômico que a gente aceita e trabalha bastante hoje no nível de ensino básico é o modelo Rutherford-Bohr. Seria pegar boa parte das ideias de Rutherford e aperfeiçoar e uma melhorada.
Mas por quê? O que teve de novidade? Ele (Borh) conseguiu então, com o uso da física quântica analisar que os elétrons estão em camadas definidas.
Eles não ficavam enlouquecidamente, eles ficavam em camadas. Então já foi um raciocínio, já foi um acrescento. Eles não ficam só em gravitando em qualquer lugar, em todos os lugares.
Não. Esses elétrons estão girando em camadas. E ele conseguiu fazendo seus experimentos concluir que nesse núcleo de carga positiva ( que tinha um núcleo de carga positiva), que ao redor tinha camadas e que a quantidade de camadas possíveis eram 7.
Que existiam átomos com uma camada, existiam átomos como esse meu modelo que tem duas camadas, mas que tinham átomos que tinham três, outros tinham quatro, tinha cinco, tinha seis, tinha sete camadas. Tem um átomo de 15 camadas? Não que se descobriu até então.
Então quantas camadas? Qual o limite de camadas que um átomo pode ter? Sete camadas.
Você vai utilizar nas suas provas e exercícios as sete camadas. Batizadas com letras do alfabeto. Que letras são essas?
A primeira camada é a K, L, M, N, O, P, Q . E ele descobriu também que quantidade de elétrons que cabia nessa camada era uma quantidade limitada. Não era cada camada cheíssima que pode todo mundo, não!
Ele descobriu que cada camada tem uma quantidade de elétrons limite. Como assim? Dá uma olhada.
Na camada K até 2 elétrons, na camada L até 8 elétrons, na camada M até 18 elétrons, na N até 32, na O até 32, na P até 18 e na Q até 18. Significa que sempre vai ter essa quantidade nas camadas? Não, até.
Se na camada 2 podem ter 8 mas podem ter 2 podem ter 3, podem ter 4. . .
até 8. Essa foi uma descoberta interessante. As camadas de energia.
Uma outra super descoberta dele é que os elétrons podem saltar de uma camada para a outra. E nesse salto de camada ele vai saltar devido a excitação, agitação, estímulo e ele pode voltar. Ou seja, ele salta a camada e volta.
E quando ele volta ele libera energia na forma de energia luminosa. São os fótons. É possível ser visto em alguns casos.
O chamado salto quântico. E sabe onde isso é aplicado? Fogos de artifícios.
Mas, você acredita que até agora ainda não tenham sido descobertos os nêutrons? A gente está o tempo todo falando de núcleo positivo e uma eletrosfera com carga negativa. Reparou que eu não falei do nêutron?
Só em 1932 James Chadwick ganhou o prêmio Nobel pela descoberta do nêutron. E aí nos modelos a gente obviamente já coloca o nêutron ali porque já sabemos que ele existe. Mas eles não sabiam.
Então hoje o que a gente sabe? Núcleo com prótons e nêutrons. Prótons com carga positiva, nêutron com carga neutra e elétrons com carga negativa em suas camadas.
Mas tem uma pergunta que os alunos sempre fazem é quantos átomos tem? Quantos tipos tem? O conjunto de átomos com a mesma quantidade de número de prótons nós chamamos de elementos químicos.
Então quando eu falo de elementos químicos eu estou falando do grupinho da galera que tem a mesma quantidade de números de prótons. Quantos elementos químicos tem? 118 elementos químicos.
Até agora. E eles são organizados nela, na toda famosíssima, tabela periódica. É o terror dos alunos ´´meu Deus eu vou ter que decorar tudo isso?
! ´´. Não.
Você vai olhar e você vai ver que está organizado os elementos. É muito interessante a forma que ele é organizado. Em famílias, por semelhanças, em linhas.
. . É muito interessante.
Mas, uma coisa que eu quero falar para você, que você precisa entender como que eu vou representar um elemento químico. Eu vou representar ele da seguinte forma: Eu tenho que ter uma letra que vai identificar o nome dele. Que na maioria das vezes é a inicial do nome dele.
Então, Hidrogênio, H. Hélio é He, Cálcio é Ca. Sempre é a inicial?
Não. Por exemplo, Ouro a inicial é Au. Então pode ter algumas alterações.
Cobre é Cu. Se deve a questão do latim, mas eu vou ter uma letra. Ou duas letras aí.
Encima eu tenho o ´´A´´. O número de massa, ou seja, qual é a quantidade que tem no núcleo dele. Número de massa é então a soma de prótons e nêutrons.
É o que tem no núcleo. Então ´´A´´ é o número de massa. Prótons e nêutrons.
Embaixo eu vou ter o ´´Z´´. É o número atômico. É a quantidade de prótons que ele tem.
O ´´Z´´, número atômico, é a identidade dele. Como que eu sei quem é esse átomo? Eu vou ver quantos prótons ele tem e essa é a identidade dele.
Assim como a identidade identifica eu e você, o número de prótons identifica um átomo. E você reparou que consigo concluir quantos nêutrons ele tem? Porque se eu sei a massa que é prótons + nêutrons e eu sei só prótons se eu quiser saber só o número de nêutrons eu faço uma simples subtração.
A-Z. Número de massa - número atômico. Viu?
E os números de elétrons? Quantos elétrons? Como vou saber quantos ele tem?
Se esse átomo estiver estável, equilibrado, o número de prótons tende a ser o mesmo número de elétrons. Sempre o número de prótons vai ser igual ao número de elétrons? Não.
Não falei para você que só quando ele estiver estável? Ele pode não estar. Alguns átomos podem perder ou ganhar elétrons.
E aí você lembra do Hidrogênio e do Hélio que a gente falou lá no início sobre a composição de Saturno? Dá uma olhada. O Hidrogênio tem 1 e 1.
1 de massa e 1 de número de prótons. Ele é assim pequenininho? É.
E o Hélio? O Hélio tem 4 e 2. 4 de número de massa e 2 de número atômico.
Quantos prótons o Hélio tem? Só 2. Quantos elétrons?
Só 2. Entendido? Assim, depois dessa super aula falando sobre a evolução do átomo, sobre a estrutura, sobre a representação, a gente fecha o vídeo de hoje.
E se você gostou dessa aula e aprendeu você vai deixar o seu like e vai se inscrever aqui no canal. Se você ainda não divulgou esse canal para alguém, você já está no erro comigo. Você vai divulgar, jogar no grupo do WhatsApp, divulgar para os alunos para crescermos bastante.
Queridos, esse foi o primeiro vídeo da nossa série de vídeos sobre a organização dos seres vivos. E vem o próximo aí. Vamos aprender sobre as moléculas.
E não vai embora que vai ter moléculas, vai ter células, tecidos, sistemas, vamos embora, vamos aprender bastante por aqui. Até o próximo. Tchauzinho.
Legendado por Amanda Oliveira. Se tem um planeta que sempre gerou muita curiosidade foi Saturno! O segundo maior, um planeta gasoso e com seus grandes anéis.
E se eu falar para você que a maior parte da composição dele é hidrogênio e hélio. Dois gases, dois elementos químicos, dois átomos! Então, átomos é justamente o que a gente vai abordar no vídeo de hoje.
No nosso curso: Organização dos seres vivos: dos átomos aos ecossistemas. Vem comigo! 🎵 Música 🎵 Saindo então do espaço de Saturno, aos planetas e chegando na nossa sala de aula, vamos então entender um pouco mais sobre os famosos átomos.
O ser humano sempre tentou entender do que eram feitas as coisas, qual o ingrediente das coisas, sempre foi um questionamento. Desde filósofos antes de Cristo já se questionava isso. Inclusive um deles, Aristóteles, em torno de 350 a.
C considerava que tudo que existia eram compostos pelos quatro elementos: terra, água, ar e fogo. De alguma forma, organizado de alguma maneira. Era uma reflexão.
Porém, hoje em dia a gente sabe que ele não estava correto. Mas foi um pouco mais para frente (em torno de 450-500 a. C )que dois filósofos, Demócrito e Leucipo, cunharam um termo para indicar a menor parte de toda a matéria que existe.
Cunharam o termo átomo. E aí você me pergunta como é que eu descrevo então esse átomo? Uma definição é difícil, você vai encontrar diferentes delas em vários livros.
Mas uma que é possível é a que o átomo é a unidade formadora da matéria. Formada por partículas menores. Os prótons, elétrons e nêutrons.
Ou seja, o átomo é a parte fundamental e essencial da matéria. Então a menor parte de mim, de você, desses objetos, de um caderno, de uma caneta, do Saturno, e Urano, a menor parte é: um átomo! A gente vai começar falando agora sobre a evolução dos modelos atômicos.
Afinal, sempre tentou-se entender o que era o tal átomo e como ele era feito. E a ciência caminha de acordo com a sua época, com os recursos que tem e com os recursos tecnológicos que é possível para realizar as pesquisas científicas. E aí, a gente vai fazer uma caminhada sobre os modelos.
E o primeiro modelo que a gente vai falar é o modelo de Dalton. Também chamado de modelo de bola de bilhar. Dalton, lá em torno de 1803-1808 (tem uma certa divergência na literatura) a partir dos seus experimentos, chegou à conclusão que o átomo, a partícula que formava tudo que existe, ele era uma esfera rígida, indivisível, sólida.
Ele considerava que essa esfera era homogênea, toda uma coisa só, e que os diversos tipos de átomos cada um tinha sua massa. Já era uma sacada, ou seja, todos os átomos eram iguais? Não.
Existiam vários tipos com massas diferentes. Uma conclusão que ele chegou nos seus experimentos, pensa no tempo quando foi que isso aconteceu, é que esses átomos eles podiam se rearranjar e formar novos produtos. O que foi uma mega sacada porque hoje já se sabe que isso é super real, formações de moléculas, reações químicas, mas naquele tempo ele não tinha essa noção toda.
Mas já foi uma mega sacada. Mas a ciência continua, os estudos continuaram e avançando um pouco mais em torno de 1897-1898 Thomson realizou um experimento que ficou muito famoso: a Ampola de Crookes. E a partir da análise do seu resultado, ele chegou a conclusão que o átomo na verdade não era uma esfera completamente homogênea como Dalton tinha analisado.
Ele viu algo mais. Ele conseguiu observar que era uma esfera, mas que tinha sobre ela algumas estruturas, como a carga negativa. E esse modelo passou a ser chamado de modelo pudim de passas.
Porque tem uma superfície como se tivesse passas ao redor, provavelmente algum guloso que batizou isso aí. E o modelo seria algo assim. Uma esfera e essas bolinhas sobre essa esfera representando a carga negativa que ele observou.
Porque quando ele analisou, fez seu experimento, ele observou que tinha uma porção positiva e tinha uma porção negativa. Já foi uma novidade. Enquanto Dalton dizia que o átomo era indivisível, novidade, esse átomo tem divisão sim.
Entre uma porção positiva e uma porção negativa. Ele considerava que esse átomo era neutro (tinha uma carga positiva e outra negativa e ficava neutro). E ele foi chamado o pai do elétron porque foi ele que descobriu a carga negativa batizada então de elétron.
Agora, eu tenho um átomo com uma carga positiva e com elétrons ao seu redor. O tempo foi passando, a ciência avançando e chegamos então em um modelo que é um dos mais famosos, que quando você pensa em átomos, pesquisa sobre átomos, vai aparecer essa imagem: Tem até aqui no meu cenário. Que é o modelo de Rutherford que é chamado de modelo planetário do sistema solar porque você vê que tem algo no centro e tem coisas girando ao redor.
Dá essa ideia de sistema solar. Rutherford concluiu lá em torno de 1911 que o átomo não é maciço, tem espaço entre as partículas. Olha a diferença: A ciência avançou e pode chegar a dados mais precisos.
Ele falou assim, olha, tem uma região positiva no centro, mas tem espaços entre eles. Aí ele cunhou de temos um núcleo (a região central) e temos uma eletrosfera (que é a região que estão os elétrons com carga negativa) e que esses elétrons estão gravitando, circulando, se movendo ao redor do núcleo de carga positiva. E aí já chega mais perto do que a gente já conhece.
Que tem um átomo, um núcleo e uma eletrosfera. Yes! !
Rutherford mando essa aí. Porém ainda tinha algumas falhas, se considerava ainda com algo não explicado. Por que esses prótons estão unidos?
E a carga positiva? Por que eles não repelem? Porque esses elétrons não vão girando e girando e caem nesse núcleo?
Ficaram ainda algumas perguntas. E um pouquinho mais a frente em 1913 entra então o modelo de Bohr. Tanto é que muitos livros falam que o modelo atômico que a gente aceita e trabalha bastante hoje no nível de ensino básico é o modelo Rutherford-Bohr.
Seria pegar boa parte das ideias de Rutherford e aperfeiçoar e uma melhorada. Mas por quê? O que teve de novidade?
Ele (Borh) conseguiu então, com o uso da física quântica analisar que os elétrons estão em camadas definidas. Eles não ficavam enlouquecidamente, eles ficavam em camadas. Então já foi um raciocínio, já foi um acrescento.
Eles não ficam só em gravitando em qualquer lugar, em todos os lugares. Não. Esses elétrons estão girando em camadas.
E ele conseguiu fazendo seus experimentos concluir que nesse núcleo de carga positiva ( que tinha um núcleo de carga positiva), que ao redor tinha camadas e que a quantidade de camadas possíveis eram 7. Que existiam átomos com uma camada, existiam átomos como esse meu modelo que tem duas camadas, mas que tinham átomos que tinham três, outros tinham quatro, tinha cinco, tinha seis, tinha sete camadas. Tem um átomo de 15 camadas?
Não que se descobriu até então. Então quantas camadas? Qual o limite de camadas que um átomo pode ter?
Sete camadas. Você vai utilizar nas suas provas e exercícios as sete camadas. Batizadas com letras do alfabeto.
Que letras são essas? A primeira camada é a K, L, M, N, O, P, Q . E ele descobriu também que quantidade de elétrons que cabia nessa camada era uma quantidade limitada.
Não era cada camada cheíssima que pode todo mundo, não! Ele descobriu que cada camada tem uma quantidade de elétrons limite. Como assim?
Dá uma olhada. Na camada K até 2 elétrons, na camada L até 8 elétrons, na camada M até 18 elétrons, na N até 32, na O até 32, na P até 18 e na Q até 18. Significa que sempre vai ter essa quantidade nas camadas?
Não, até. Se na camada 2 podem ter 8 mas podem ter 2 podem ter 3, podem ter 4. .
. até 8. Essa foi uma descoberta interessante.
As camadas de energia. Uma outra super descoberta dele é que os elétrons podem saltar de uma camada para a outra. E nesse salto de camada ele vai saltar devido a excitação, agitação, estímulo e ele pode voltar.
Ou seja, ele salta a camada e volta. E quando ele volta ele libera energia na forma de energia luminosa. São os fótons.
É possível ser visto em alguns casos. O chamado salto quântico. E sabe onde isso é aplicado?
Fogos de artifícios. Mas, você acredita que até agora ainda não tenham sido descobertos os nêutrons? A gente está o tempo todo falando de núcleo positivo e uma eletrosfera com carga negativa.
Reparou que eu não falei do nêutron? Só em 1932 James Chadwick ganhou o prêmio Nobel pela descoberta do nêutron. E aí nos modelos a gente obviamente já coloca o nêutron ali porque já sabemos que ele existe.
Mas eles não sabiam. Então hoje o que a gente sabe? Núcleo com prótons e nêutrons.
Prótons com carga positiva, nêutron com carga neutra e elétrons com carga negativa em suas camadas. Mas tem uma pergunta que os alunos sempre fazem é quantos átomos tem? Quantos tipos tem?
O conjunto de átomos com a mesma quantidade de número de prótons nós chamamos de elementos químicos. Então quando eu falo de elementos químicos eu estou falando do grupinho da galera que tem a mesma quantidade de números de prótons. Quantos elementos químicos tem?
118 elementos químicos. Até agora. E eles são organizados nela, na toda famosíssima, tabela periódica.
É o terror dos alunos ´´meu Deus eu vou ter que decorar tudo isso? ! ´´.
Não. Você vai olhar e você vai ver que está organizado os elementos. É muito interessante a forma que ele é organizado.
Em famílias, por semelhanças, em linhas. . .
É muito interessante. Mas, uma coisa que eu quero falar para você, que você precisa entender como é que eu vou representar um elemento químico. Eu vou representar ele da seguinte forma: Eu tenho que ter uma letra que vai identificar o nome dele.
Que na maioria das vezes é a inicial do nome dele. Então, Hidrogênio, H. Hélio é He, Cálcio é Ca.
Sempre é a inicial? Não. Por exemplo, Ouro a inicial é Au.
Então pode ter algumas alterações. Cobre é Cu. Se deve a questão do latim, mas eu vou ter uma letra.
Ou duas letras aí. Encima eu tenho o ´´A´´. O número de massa, ou seja, qual é a quantidade que tem no núcleo dele.
Número de massa é então a soma de prótons e nêutrons. É o que tem no núcleo. Então ´´A´´ é o número de massa.
Prótons e nêutrons. Embaixo eu vou ter o ´´Z´´. É o número atômico.
É a quantidade de prótons que ele tem. O ´´Z´´, número atômico, é a identidade dele. Como que eu sei quem é esse átomo?
Eu vou ver quantos prótons ele tem e essa é a identidade dele. Assim como a identidade identifica eu e você, o número de prótons identifica um átomo. E você reparou que consigo concluir quantos nêutrons ele tem?
Porque se eu sei a massa que é prótons + nêutrons e eu sei só prótons se eu quiser saber só o número de nêutrons eu faço uma simples subtração. A-Z. Número de massa - número atômico.
Viu? E os números de elétrons? Quantos elétrons?
Como vou saber quantos ele tem? Se esse átomo estiver estável, equilibrado, o número de prótons tende a ser o mesmo número de elétrons. Sempre o número de prótons vai ser igual ao número de elétrons?
Não. Não falei para você que só quando ele estiver estável? Ele pode não estar.
Alguns átomos podem perder ou ganhar elétrons. E aí você lembra do Hidrogênio e do Hélio que a gente falou lá no início sobre a composição de Saturno? Dá uma olhada.
O Hidrogênio tem 1 e 1. 1 de massa e 1 de número de prótons. Ele é assim pequenininho?
É. E o Hélio? O Hélio tem 4 e 2.
4 de número de massa e 2 de número atômico. Quantos prótons o Hélio tem? Só 2.
Quantos elétrons? Só 2. Entendido?
Assim, depois dessa super aula falando sobre a evolução do átomo, sobre a estrutura, sobre a representação, a gente fecha o vídeo de hoje. E se você gostou dessa aula e aprendeu você vai deixar o seu like e vai se inscrever aqui no canal. Se você ainda não divulgou esse canal para alguém, você já está no erro comigo.
Você vai divulgar, jogar no grupo do WhatsApp, divulgar para os alunos para crescermos bastante. Queridos, esse foi o primeiro vídeo da nossa série de vídeos sobre a organização dos seres vivos. E vem o próximo aí.
Vamos aprender sobre as moléculas. E não vai embora que vai ter moléculas, vai ter células, tecidos, sistemas, vamos embora, vamos aprender bastante por aqui. Até o próximo.
Tchauzinho. Legendado por Amanda Oliveira.
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