Autismo Nível 1 - Os Três Tipos de Empatia

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Lygia Pereira - Autismo Feminino
Hoje, vamos convresar sobre os três tipos de empatia e como as pessoas autistas podem ter dificuldad...
Video Transcript:
Então, será que a pessoa autista tem empatia? Eu sei que você já deve ter a resposta correta para esse tópico, para essa pergunta, mas eu sei também que aparece esse questionamento aqui diversas vezes, seja porque você começou a se relacionar com uma pessoa autista e quer saber se ela tem um bom coração, ou, às vezes, você está em dúvidas sobre os seus próprios sentimentos, se você realmente gosta das pessoas, se as pessoas vão acreditar que você gosta delas. Enfim, antes que a gente dê a resposta definitiva aqui, durante essa nossa conversa, vamos ver primeiro o que significa a empatia e uma definição de dicionário.
Geralmente, vem relacionada à capacidade de compreender e de compartilhar as experiências com as outras pessoas; à capacidade de acolher, de compartilhar sentimentos, de compartilhar emoções. Os sinônimos geralmente vêm relacionados à simpatia, que muitas vezes também vai ser diferenciada, mas eventualmente pode ser usada como sinônimo da empatia: a compreensão dos sentimentos das outras pessoas, sensibilidade para detectar os sinais, né, de dor, de alegria. Também de se identificar com o outro, de se colocar na pele da outra pessoa, de conseguir identificar, de conseguir saber o que o outro sente; um companheirismo, afinidade, proximidade.
Tudo isso está relacionado à empatia. Agora, se nós formos conversar sobre ciência, a investigação sobre o processo da empatia ainda está inicial, quer dizer, ainda não está concluída e nós ainda não temos um construto completamente definido para a empatia, embora em psicologia social a gente saiba, né, que os pesquisadores estejam investigando a função da amígdala, o comportamento de grupo, o que é, né, quais os animais tendem a ter a maior empatia ou a capacidade de acolher o outro, de ajudar o próximo. Enfim, tem essa pergunta, têm as pesquisas relativas a esse tópico, mas ainda não são conclusivas.
Mas nós sabemos o seguinte: existem alguns componentes ou pré-requisitos básicos ou alguns componentes responsáveis pela nossa capacidade de partilhar emoções e sentimentos, e esses componentes ou pré-requisitos são a atenção, a capacidade de interpretar os sinais e de se conectar. O terceiro tópico, né, o pré-requisito, é a capacidade de se conectar ao outro. Então, veja que nós temos algumas possibilidades de ter a empatia comprometida, porque se eu não tenho atenção, vamos supor que a pessoa tenha déficit de atenção, né?
TDH então ela não vai conseguir nem captar as pistas sociais, ela vai estar distraída, não vai perceber que o outro precisa de um acolhimento, não vai perceber que fez uma piada no momento errado ou que esqueceu o aniversário do amigo, ou que não compartilhou um lanche que aquela pessoa estava olhando, querendo, né, aquele alimento, estava querendo aquela oferta. E, na verdade, a pessoa que tem TDH não percebeu e, por isso, ela pode parecer grosseira ou pouco empática. Mas também, em alguns casos, a pessoa vai falhar em manifestar a empatia porque ela não consegue interpretar os sinais sociais, e esse é o caso, muitas vezes, da pessoa que tem autismo, porque talvez ela esteja atenta, talvez ela perceba, ela enxergue as lágrimas do outro, mas talvez ela não consiga interpretar direitinho, pois o critério A do autismo é justamente isso.
E, para fechar, o diagnóstico tem que ter os três aspectos que são: a dificuldade em demonstrar, né, reciprocidade socioemocional; a dificuldade também com o comportamento ou a comunicação não verbal; e a dificuldade de integrar a comunicação verbal à comunicação não verbal. Então, talvez a própria expressão fechada, mais séria, seja um sinal interpretado pelas outras pessoas como falta de empatia, falta de cordialidade, falta de gentileza. E, porque talvez ela tenha uma fala mais monótona ou sem tanta prosódia, uma fala mais diretiva, também.
Talvez isso seja mal interpretado. E o terceiro aspecto do critério A é, justamente, a dificuldade para iniciar, compreender e cultivar relacionamentos. Ou seja, tudo isso tem a ver também com a empatia.
Então, pode falhar na teoria da mente, não conseguir interpretar e também não conseguir manifestar. E o critério B também vem com aqueles quatro aspectos: as estereotipias, a inflexibilidade, os hiperfocos, interesses especiais, e a hiporreatividade a estímulos sensoriais. E tudo isso também pode fazer com que a pessoa pareça mais egoísta e menos empática, porque, se ela estiver muito sensível, vamos supor que a pessoa tenha sensibilidade auditiva, então é claro que ela vai querer baixar o som ao mínimo, mesmo que as outras pessoas queiram ouvir aquele rock mais alto, né, no volume mais elevado.
É claro que ela vai querer que o ambiente do escritório esteja numa temperatura mais agradável, mais elevada, porque ela é sensível ao frio, vai querer baixar muito a temperatura, né, para se acomodar. Mas talvez ela pareça pouco fria com as outras pessoas ou que não tenha tanta consideração em relação aos outros, mas não é falta de empatia; a gente vai ver na raiz da questão. E aí, o terceiro componente, que é não conseguir se conectar ao outro ou às vivências alheias, não conseguir se colocar no lugar do outro.
Então, mesmo que você não tenha experimentado um certo tipo de atividade ou de sofrimento, né, você pode conseguir intuir como é difícil estar naquela situação. Seja uma vitória, também; você pode intuir como seria agradável celebrar aquele sucesso, ter, né, sido promovido, ter ganhado um jogo, uma medalha. Enfim, e aqui, muitas vezes, nós vamos notar que as pessoas realmente egoístas, realmente mais narcisistas, é que não vão se conectar tanto.
Então, talvez elas estejam atentas e super atentas às pistas sociais, elas vão detectar sinais de vulnerabilidade com muita facilidade, elas vão interpretar esses sinais, mas vão interpretar para o seu favor. Talvez o que elas notem, o que elas observem, seja que a vulnerabilidade do outro é a oportunidade para que ela use a energia alheia, para que ela use aquela pessoa como forma. De conseguir, de conquistar algo que ela queira, então aqui nós já sabemos que a dificuldade da pessoa autista, que tem prejuízos exatamente em cognição social, vai se manifestar por pelo seu próprio diagnóstico, pelos três aspectos do critério A, que são a dificuldade na comunicação e na interação social.
Quer dizer, as pessoas autistas muitas vezes são ingênuas, e aí elas não vão captar as pistas sociais, não vão conseguir reconhecer o constrangimento das outras pessoas, não vão conseguir perceber que o outro está magoado. Os pais, né, as mães principalmente, contam muitas vezes que estão chorando; os filhos, né, o filho autista vê as lágrimas, mas ele não interpreta aquilo como um sinal de que precisa abraçar a mãe, acolher. Quando é uma criança neurotípica, às vezes ela fala, vê que a mãe está com dor de cabeça, por exemplo, se queixou; ela fala assim: "Ah, então vamos colocar um band-aid.
" Ela tem um recurso para amenizar a dor do outro, ela tem um recurso para dirimir aquele sofrimento. E a gente que, adulto, sabe que não é o recurso mais adequado, mas ela consegue compreender, detectar as pistas e ser gentil. No caso da criança autista, às vezes a mãe me conta: "A criança, né, meu filho estava vendo que eu estava chorando, mas ele pediu para eu colocar a Peppa Pig, me pediu para brincar com ele de dinossauro, quis me falar sobre a história inteira, né, um trecho da mitologia.
" Quer dizer, ele não teve uma atitude compatível ali, adequada para o momento, e então as pessoas autistas realmente podem ser mais inconvenientes ou falar muito, falar muito sobre os seus hiperfocos. Geralmente, às vezes fazem piadas sem graça porque usam esses tópicos, seja da mitologia ou algum tópico de interesse especial; às vezes, é muito erudito para o momento, e as outras pessoas não vão achar graça. Às vezes o contexto não é o mais favorável para aquele tipo de comentário, mas a pessoa vai fazer.
E aí elas podem também não oferecer apoio porque não vão interpretar essa necessidade. É impossível interpretar adequadamente e se conectar a outra pessoa sem atenção e sem conseguir interpretar o que o outro está sentindo. Aí também vai ser impossível se conectar, e por isso, muitas vezes, a pessoa autista parece mesmo sem coração.
Tem um vídeo do Fantástico que está no YouTube em que um autista já adulto, casado, conta que a esposa disse a ele que queria ouvir dele que ele a amava, que achava bonita, queria ouvir elogios. Para ele, aquilo não tinha nenhuma função, e ele não entendia aquela necessidade, porque se eles estavam casados, isso estava implícito, estava claro que ele a amava. Se ele casou com ela, é porque ele a achava interessante, bonita, inteligente, e tal.
E por que ela precisava daqueles elogios, mais uma vez, explicados esses motivos? Aí ele se interessou por agradá-la. E aí ele usava esses elogios muitas vezes fora de hora, ela contando, né, que às vezes estava no fogão, correndo para fazer o almoço para as crianças, para passar a roupa das crianças, ou fazendo alguma coisa muito rapidamente, ou que não estava bem vestida, ou tinha acabado de acordar.
E aí ele ia lá, abraçava e dizia que a amava. Quer dizer, uma vez tendo percebido, tendo sido explicado a necessidade daquele elogio, daquele comportamento, ele quis agradá-la. E aí nós entramos nos subtipos da empatia, que são três: nós temos a empatia cognitiva, a empatia emocional ou afetiva, e a empatia solidária ou compassiva.
A empatia cognitiva e a empatia emocional são muito faladas já há cerca de 30 anos, mas a empatia solidária ou compassiva entra mais no trabalho do Paul Ekman e do Daniel Goleman. Ou seja, é um tópico, né, um tipo de empatia que é mais falado na psicologia popular, mas os três são interessantes aqui para a nossa conversa. Por quê?
A empatia cognitiva é justamente essa capacidade de racionalizar, de analisar o que o outro está sentindo, as pistas do ambiente, o contexto em que a pessoa está, né, o que o outro está vivenciando. Então os autistas, muitas vezes, conseguem ter essa empatia cognitiva; eles conseguem racionalizar. E aí eles precisam realmente de analisar, sistematizar os dados para daí interpretar e ter uma atitude compatível com o que a situação exige.
A empatia emocional, por outro lado, é o vínculo, essa conexão mesmo visceral, às vezes sentir fisicamente o que o outro sente. E isso acontece, por exemplo, quando assistimos a um filme: se a gente se conecta ao personagem, é muito fácil chorar junto, rir junto, se emocionar, celebrar o que o outro está vivendo, então nós sentimos o coração acelerar, às vezes vamos chorar, tremer. Às vezes tem cena que a gente não vai querer assistir porque tem essa empatia emocional.
E no caso dos autistas, pode haver uma dificuldade que é justamente colocar um limite, se distanciar um pouco dessa situação para não se sentir sobrecarregado. E a empatia solidária ou compassiva está relacionada mais ao comportamento, que é conseguir interpretar, se conectar e, aí, ter uma iniciativa para gerar conforto, para melhorar a situação da outra pessoa, de um animalzinho também, às vezes. Então é bom ter em mente esses três tipos de empatia.
E aí, como as pessoas autistas manifestam cada subtipo? Não dá para generalizar, como tudo nesta vida, né? Mas a gente vai falar aqui um pouquinho só para que vocês tenham uma ideia e também reflitam comigo e comentem aqui o que vocês acham, o que vocês percebem sobre isso e o que já estudaram também.
Bom, no caso da empatia cognitiva, então, ah, se o outro é direto, se o outro explica as necessidades dele ou. . .
Se explica o que ele está sentindo, aí o autista vai conseguir compreender. E, como eu disse muitas vezes, vai ter esse processamento analítico. Tem estudos, por exemplo, de neuroimagem que mostram que os autistas tendem a ver as situações e os conflitos sociais de forma enigmática.
Então, processam como um cálculo matemático, uma equação no cérebro. E isso acontece muito com as meninas. As meninas autistas, que às vezes têm mais motivação social, mas por não terem tanta percepção, por não conseguirem fazer tão bem a teoria da mente, elas precisam racionalizar mais para estar naquele ambiente, para interagir com outras pessoas.
No caso da empatia emocional ou afetiva, a gente vai perceber que, em muitos casos, ou a pessoa não se conecta tanto a algumas situações, então ela vai realmente parecer mais fria. E, às vezes, ela me conta: "Não sei por que as pessoas choram no cinema, eu não sei por que as pessoas são tão dramáticas, por que as pessoas têm tanta necessidade de se encontrar". Ela não vai participar do "amigo secreto", não vai querer ir no churrasco de 20 anos da turma de faculdade, então talvez não veja realmente essas necessidades.
Mas, por outro lado, acontece também da pessoa autista não ter filtro, e aí ela vai absorver essas dores dos outros. Se ela fica assistindo a muitos documentários, às vezes noticiários com guerra, assalto e doenças, ela vai se sentir extremamente sobrecarregada. E aí, como estratégia de defesa, aparece às vezes a evitação.
Se a pessoa nota que o outro quer se conectar, quer ser amigo, talvez esse já seja um ponto de uma barreira, né? E a pessoa autista vai se desvincular, não vai querer, né? Talvez não tenha campanha em casa, não quer receber visitas e tudo, mas a gente sabe, quando a pessoa nos conta a sua história, que ela fica sobrecarregada.
E existe até nome para isso: é a fadiga por compaixão. Muitos dos médicos, enfermeiros, pessoas que estavam no hospital, por exemplo, na época da pandemia, sofreram com empatia, né, com a fadiga por compaixão, porque viam muitas pessoas sofrendo sem poder ter uma atitude que realmente fosse efetiva para melhorar a situação do outro. E a empatia solidária e compassiva depende de funções executivas.
Nós sabemos que, muitas vezes, a pessoa autista tem disfunção executiva, assim como a pessoa que tem TDAH. E aí, uma das funções executivas é justamente a iniciativa, então a capacidade de inibir o impulso de estar ali grudado no seu hiperfoco, nas suas atividades, na sua rotina. Ter a flexibilidade mental para sair do seu caminho e ser ativo, fazer algo pelo outro ou deixar que o outro entre no seu espaço.
E muitas vezes esse tipo de empatia vai ser barrado, justamente, né? Não vai acontecer, justamente porque a pessoa não consegue perceber que tipo de ação é a mais efetiva. Às vezes ela fica paralisada.
Também tem mãe que me conta que ela não consegue lidar com as próprias emoções, não consegue regular as próprias emoções. E aí o filho chega em casa chorando muito, porque o coleguinha roubou o lanche, porque ela cometeu uma gafe, porque tirou uma nota baixa na escola. E aí, se ela não consegue regular a própria emoção, quem dirá ajudar o filho a regular a emoção dele?
E aí muitas vezes a pessoa se sente culpada, se sente pouco humana, pouco efetiva e tem a autoestima rebaixada por conta disso. Às vezes fica exausta, mas, nesse caso, quando a criança chega, né, verbalizando muito e ela diz, né, que foi um drama, talvez ela fique paralisada, que é uma das respostas ao estresse. Então, nós temos a luta, a fuga e a paralisia.
E, muitas vezes, diante dessa necessidade de ser solidário, é justamente quando ela vai se retrair e ficar paralisada, que tem uma série de repercussões. Por isso, é importante compreender e também ajudar a pessoa a cultivar. É possível.
E aí nós já sabemos que, sim, as pessoas autistas têm empatia. E agora, como nós podemos saber se a pessoa que está à nossa frente realmente deseja fazer o bem, realmente pensa coisas boas, realmente se conecta com o outro, realmente compartilha emoções? Bom, nós vamos saber, né, pelo relato.
Então, quando a pessoa chega ao consultório, geralmente ela conta que tem animaizinhos, conta como ela se relaciona com as outras pessoas. Então, mesmo que não seja algo espontâneo, mesmo que a teoria da mente, essa imaginação social, como a Dr. Lorna Wing costumava dizer, mesmo que isso não seja espontâneo e intuitivo, mesmo que seja racionalizado, nós vamos saber pelo jeito da pessoa narrar a sua história que ela, sim, se interessa pelas outras pessoas.
Também pelas atitudes com as plantas, com os bichinhos, com a natureza. Às vezes até por essa sobrecarga sensorial, pela sobrecarga de demandas sociais, pela fadiga por compaixão, às vezes pelo zelo com os objetos das outras pessoas, como a criança trata uma caneta que foi emprestada, um objeto que você oferece a ela, o papel que está à sua frente, como ela escuta o que você tem a dizer. Nós vamos perceber também, e os autistas, mesmo nível dois de suporte, são excelentes, às vezes, em manifestar de alguma forma essa empatia.
Às vezes, tem um psicólogo australiano que conta que, quando ele começou a trabalhar com crianças autistas, eram crianças não verbais. E aí ele tinha muito interesse em ajudá-las, né, nesse processo de aprendizagem, mas elas não se conectavam muito. E aí, diz ele que um dia a criança estava brincando e ele se sentou no balanço dela.
E aí a criança se levantou e foi atrás dele para empurrar o balanço. Quer dizer, ela sabia que ele ia se divertir muito mais se ele balançasse de verdade. Então, ela teve a iniciativa de ajudá-lo.
Então, mesmo sendo não verbal, ela soube. Interpretar o ambiente e tomar uma atitude solidária é muito interessante ver isso, né? E também quando a pessoa se interessa em melhorar as suas habilidades sociais, nós vamos perceber que ela tem empatia, pois ela quer agradar o outro, como o marido que quis elogiar a esposa.
Talvez ele não soubesse os melhores contextos para exercitar essa habilidade, mas estava no caminho. Ele tinha interesse e até, pelo medo de ser narcisista, então, quando a pessoa se questiona, questiona suas próprias habilidades e questiona se ela não é egoísta, é bem provável que ela não seja. É bem provável que ela seja uma pessoa bastante empática e em busca de melhorar as suas habilidades, as suas competências sociais.
E é ótimo quando ela está ali com a gente no ambiente certo. Agora, quero saber de você: você tem dificuldade com algum desses tipos de empatia? Já pensou sobre isso?
Estuda esse assunto? Conte aqui pra gente sobre as suas reflexões. Vai ser ótimo conversar!
Eu amo ver as suas mensagens aqui nos comentários. Aproveite também para curtir o vídeo e compartilhar, sendo empático com as outras pessoas que precisam se conhecer melhor e levar essa informação até elas. Espero que seja muito útil e nos vemos em breve.
Um grande abraço e até a próxima quinta! Tchau tchau!
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