Milionário Ficou em COMA e, ao Acordar, Ficou Chocado ao Ver que Era a Faxineira quem...

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Conto Histórias
A história se desenrola em Londres e acompanha Manuel Ventura, um jovem milionário prestes a se casa...
Video Transcript:
O milionário ficou em coma e, ao acordar, ficou chocado ao ver que era uma funcionária da limpeza quem o cuidava. Manuel Ventura, um jovem milionário, era o retrato da sofisticação e do sucesso. Nascido em berço de ouro, cresceu rodeado pelo luxo e pelas expectativas de uma sociedade que não admitia falhas.
Seu nome era associado a empresas prósperas, eventos glamorosos e uma reputação impecável. Aos olhos de muitos, ele tinha tudo: poder, riqueza e, em breve, o casamento perfeito com Verônica Rovel. Verônica era o que todos consideravam a noiva ideal para Manuel: linda, elegante, proveniente de uma família influente, ela era o complemento perfeito para sua vida meticulosamente planejada.
O casamento deles prometia ser o evento do ano, uma celebração do amor, ou, ao menos, daquilo que eles convenciam os outros de que era amor. Na manhã de seu casamento, Manuel despertou com um misto de ansiedade e excitação. Embora o dia devesse ser um dos mais felizes de sua vida, uma inquietação silenciosa residia em seu peito.
Ele sempre foi um homem racional, acostumado a tomar decisões calculadas, mas naquele dia algo parecia estar fora de lugar. Ele não conseguia identificar exatamente o que era. Talvez o peso das expectativas ou o sentimento de que estava prestes a entrar em uma nova fase de sua vida, para a qual não se sentia totalmente preparado.
Vestido em seu elegante smoking, Manuel saiu de sua mansão com a mente a mil, as mãos firmes no volante de seu carro esportivo. Ele estava a caminho da igreja onde se casaria com Verônica, o cenário do grande evento que simbolizaria a união de duas famílias poderosas. No entanto, enquanto percorria as ruas de Londres, seus pensamentos começaram a devagar.
Ele não conseguia afastar a sensação de vazio que o assombrava há semanas; era como se algo essencial estivesse faltando em sua vida, algo que nem toda a riqueza e prestígio do mundo poderiam preencher. Enquanto o semáforo fechava, no cruzamento, ainda imerso em suas reflexões, de repente um carro em alta velocidade ultrapassou o sinal vermelho. Em questão de segundos, o impacto foi brutal.
O som metálico da colisão ecoou pelas ruas enquanto o carro de Manuel era lançado para fora da pista, capotando até parar. Fragmentos de vidro voaram como estrelas quebradas, espalhando-se pela calçada. O tempo parecia desacelerar, cada detalhe do acidente registrado na memória como uma fotografia em câmera lenta.
Quando a poeira finalmente baixou, Manuel estava inconsciente, seu corpo inerte preso entre os destroços. Ambulâncias chegaram rapidamente, sirenes cortando o ar frio da manhã. Ele foi levado às pressas para o hospital, onde sua vida agora dependia de máquinas e médicos que lutavam contra o relógio.
Verônica foi imediatamente informada. Ao receber a notícia, ela ficou pálida, o telefone tremendo em sua mão. No entanto, à medida que o choque inicial foi se dissipando, algo inesperado emergiu.
Em vez de uma preocupação profunda com a vida do homem que estava prestes a se tornar seu marido, o que dominou seus pensamentos foi a frustração. Todo planejamento meticuloso, todos os preparativos luxuosos, tudo estava agora em risco. O que diriam as pessoas?
Como isso afetaria sua imagem? A prioridade de Verônica nunca foi Manuel, mas sim o status que ele lhe proporcionava; e agora esse status estava ameaçado. Enquanto Manuel permanecia em coma, lutando silenciosamente entre a vida e a morte, o mundo ao seu redor continuava a girar, mas nada seria mais como antes.
Os corredores frios do hospital eram um contraste com o calor humano que Ana trazia consigo. Ela era uma jovem simples, de origem modesta, que carregava nos olhos a sabedoria de alguém que conheceu as durezas da vida desde cedo. Seu trabalho como limpiadora era discreto, quase invisível aos olhos daqueles que passavam por ela.
Ana movia-se pelas enfermarias com a leveza de quem não queria incomodar, mas sua presença tinha um peso especial, uma força silenciosa que muitos não percebiam de imediato. Na primeira vez que Ana entrou no quarto de Manuel, ela sentiu algo diferente. Não era apenas mais um paciente inconsciente em uma cama de hospital; havia algo nele, uma tristeza profunda, uma solidão que tocava algo dentro dela.
Ana era uma mulher de fé e, talvez por isso, desde aquele primeiro momento, sentiu-se chamada a fazer mais por ele. Ela não sabia quem ele era, não sabia do status ou da riqueza que Manuel possuía. Para Ana, ele era apenas um homem que precisava de alguém ao seu lado.
Enquanto os outros funcionários cumpriam suas tarefas de maneira mecânica, Ana começava a dedicar alguns minutos extras ao quarto de Manuel. Ela limpava com mais cuidado, arrumava as flores no vaso ao lado da cama e, acima de tudo, conversava com ele. As palavras de Ana eram simples, mas cheias de sinceridade.
Ela falava sobre o dia, sobre o clima lá fora, sobre pequenas coisas que faziam parte de sua vida cotidiana. Havia uma pureza em sua voz, uma doçura que contrastava com a frieza dos aparelhos que mantinham Manuel vivo. À medida que os dias passavam, essa rotina se tornou um ritual para Ana.
Ela começou a trazer livros de casa, pequenos romances e contos que lia para Manuel em voz baixa. As palavras pareciam flutuar pelo quarto, enchendo o silêncio com histórias de amor, esperança e superação. Ana acreditava que, de alguma forma, Manuel podia ouvi-la, que sua voz era uma corda lançada no abismo de sua inconsciência, uma maneira de mantê-lo conectado ao mundo dos vivos.
As outras enfermeiras começaram a notar a devoção de Ana. Comentários surgiam, alguns carregados de curiosidade, outros de ceticismo. "Você realmente acha que ele pode te ouvir?
" perguntavam, com sorrisos meio incrédulos. Ana apenas respondia com um leve aceno de cabeça e um sorriso tímido. Ela não precisava de aprovação ou reconhecimento; o que fazia, fazia de coração, sem esperar nada em troca.
Enquanto isso, Verônica aparecia cada vez menos. Suas visitas se tornaram esparsas e, quando vinha, seu tempo… No quarto de Manuel, era breve; ela parecia mais interessada em checar seu telefone ou em sair rapidamente para algum compromisso social do que em permanecer ao lado de seu noivo. Ana notava isso, mas não comentava; seus olhos seguiam Verônica com uma mistura de compreensão e tristeza, mas ela não julgava.
Talvez pensasse: Ana, Verônica simplesmente não sabia como lidar com a situação ou talvez Verônica nunca realmente conheceu Manuel. E assim, dia após dia, Ana continuava seu ritual silencioso. Ela não falava sobre amor ou sacrifício; para ela, o que fazia era apenas uma extensão de sua natureza bondosa.
A força interior que carregava era invisível para muitos, mas para Manuel, ainda inconsciente, essa força era como um fio de luz em meio à escuridão. O que começou como uma simples rotina de trabalho se transformou em um ato de profunda humanidade, uma ligação que, aos poucos, começava a mudar tudo. Com o passar das semanas, o quarto de hospital de Manuel parecia menos um lugar de recuperação e mais um palco onde as verdadeiras intenções de Verônica se desnudavam.
Ela, outrora ansiosa e preocupada, começou a aparecer cada vez menos; quando surgia, suas visitas eram breves e marcadas por uma frieza inquietante. A preocupação inicial que Verônica demonstrara se esvaiu, dando lugar a uma impaciência crescente. As longas conversas com médicos, a espera silenciosa ao lado da cama de Manuel, tudo isso logo se transformou em incômodo para ela.
Naquele ambiente asséptico, Verônica sentia-se sufocada, como se a própria presença de Manuel, imóvel e dependente, fosse uma mancha em sua vida perfeita. Ela passava mais tempo encarando a tela do celular do que olhando para o rosto pálido de Manuel, agora sem a vitalidade que um dia atraiu. O amor que ela proclamava sentir revelava-se, na verdade, uma superficialidade disfarçada de afeto, um contrato social mais do que uma conexão emocional.
Nas raras ocasiões em que Verônica se dignava a falar com Manuel, suas palavras eram distantes, quase automáticas. "Você vai ficar bem, Manuel", ela dizia, mas a falta de emoção em sua voz traía suas verdadeiras preocupações. Seus olhos não estavam fixos nele, mas sim na própria imagem refletida em qualquer superfície brilhante, sempre preocupada com a forma como o mundo a via.
E o mundo, na sua visão, não tinha lugar para um noivo incapacitado que poderia atrapalhar seus planos grandiosos. Enquanto Verônica se distanciava, Ana continuava a preencher o vazio deixado por sua ausência. Não que ela quisesse competir; longe disso.
Ana simplesmente era incapaz de virar as costas para Manuel. Sua presença diária ao lado dele era uma constante, um contraste gritante com a volatilidade de Verônica. Ana chegava cedo, antes que qualquer outro funcionário, e muitas vezes só saía depois de ter certeza de que tudo estava em ordem no quarto de Manuel.
Ela limpava o chão, organizava os objetos ao redor, mas mais importante do que isso, ela estava ali. Ela falava com Manuel, lia para ele e, assim, de tudo, acreditava nele. Essa crença inabalável de Ana era algo que Manuel, mesmo inconsciente, parecia absorver.
Pequenas mudanças começaram a surgir; primeiro, foi um leve movimento dos dedos, depois uma breve agitação nos olhos, sinais sutis de que algo dentro dele estava despertando. As enfermeiras perceberam, mas não comentaram; era como se o milagre estivesse acontecendo ali, diante de seus olhos, e Ana, com sua presença constante, fosse o catalisador. Verônica, no entanto, quando informada dessas pequenas mudanças, parecia desinteressada.
"Avise-me quando ele acordar de verdade", respondia, sem levantar os olhos do celular. Suas palavras eram pontuadas por um tédio velado, um desdém mal disfarçado. Para ela, Manuel já não era o futuro marido promissor, mas sim uma complicação, um obstáculo.
E, em vez de se apegar à esperança como Ana fazia, Verônica preferiu se afastar, mergulhando ainda mais de volta em sua vida social cheia de eventos, jantares e aparições públicas, onde podia manter a ilusão de que tudo estava como antes. Ana observava tudo isso em silêncio, com a mesma expressão serena de sempre. Ela não questionava, não julgava, mas dentro de si sentia a responsabilidade de cuidar de Manuel crescer a cada dia.
Ela se tornava mais do que apenas uma funcionária do hospital; ela se tornava sua guardiã, seu fio de ligação com a vida que por tão pouco quase escapara. À medida que Verônica se distanciava, Ana, mesmo sem intenção, ocupava o espaço deixado por ela, nutrindo em Manuel uma força que ele mal sabia que possuía. O amor de Ana era silencioso, não exigia reciprocidade, mas sua pureza era inegável, mesmo para aqueles que a observavam à distância.
E foi essa pureza, essa devoção sem palavras, que começou a plantar em Manuel a semente de uma nova vida, uma que ele em breve começaria a redescobrir. O despertar de Manuel aconteceu de forma inesperada, em um fim de tarde, onde a luz do sol invadia o quarto com uma suavidade quase poética. O brilho suave do entardecer banhava o ambiente, tingindo tudo de um dourado cálido, enquanto os monitores emitiam seus bipes regulares, criando um ritmo que, por semanas, fora o único som que acompanhava a respiração de Manuel.
Mas naquele momento, algo mudou; seus olhos, que por tanto tempo permaneceram fechados, começaram a se mover, as pálpebras tremular. E então, lentamente, se abriram. A princípio, tudo era um borrão; as luzes, as formas, tudo parecia um sonho indistinto, uma transição entre a inconsciência e a realidade.
Manuel piscou várias vezes, tentando focar, tentando entender onde estava. A primeira coisa que notou foi o som suave de uma voz. Não era uma voz estridente nem fria, era uma voz suave, terna, quase como uma melodia que o embalava em seus sonhos.
Aos poucos, as memórias daquele tempo inconsciente começaram a emergir como fragmentos de um quebra-cabeça disperso. Ele se lembrava de palavras sussurradas, de uma mão quente que segurava a sua, de uma presença constante que o fez sentir-se seguro, mesmo. .
. No vazio da inconsciência, seus olhos finalmente focaram em uma figura ao seu lado: uma mulher jovem, de aparência simples, mas com uma expressão que exalava compaixão. Era Ana.
Ela estava sentada ali, como sempre fazia, segurando sua mão com cuidado enquanto lia baixinho um livro que ele não conseguia identificar. Quando seus olhos encontraram os dela, Ana congelou por um momento, surpresa ao ver os olhos de Manuel abertos, fixos nos seus. "Manuel," ela sussurrou, quase como se tivesse medo de que tudo aquilo fosse uma ilusão.
Ele não respondeu de imediato; sua mente ainda estava se ajustando, tentando decifrar a realidade de seus pensamentos. Mas uma coisa estava clara: aquela mulher, que ele mal conhecia, havia estado ao seu lado de uma forma que ele nunca imaginara possível. Um sentimento de gratidão, misturado com uma profunda confusão, começou a tomar conta dele.
Por que ela estava ali? Por que não Verônica? A menção de Verônica trouxe um peso ao seu peito.
Onde estava ela? Por que não estava ao seu lado quando ele acordou? A lembrança de seus últimos momentos antes do acidente começou a se tornar mais nítida: a imagem de Verônica, deslumbrante em seu vestido de noiva, aguardando por ele, lhe parecia distante agora, como uma lembrança de outra vida.
Ao longo dos dias seguintes, enquanto sua força física retornava aos poucos, Manuel não pôde deixar de refletir sobre Verônica e seu relacionamento. Ele se lembrava de como tudo parecia perfeito, como ele acreditava que o casamento seria o ápice de suas vidas. Mas agora, à luz dos eventos recentes, ele começou a questionar tudo.
O amor que sentia por Verônica era verdadeiro ou era apenas uma ilusão criada por anos de convenções sociais e expectativas? Manuel começava a perceber, dolorosamente, que talvez nunca tivesse conhecido a verdadeira Verônica. Talvez ela estivesse mais interessada na imagem que eles projetavam juntos, na vida luxuosa e na posição que o casamento traria.
E agora, no momento em que ele mais precisava, ela não estava ali. As visitas esparsas, a falta de envolvimento. .
. tudo isso começou a desenhar uma realidade que ele não queria aceitar. Por outro lado, Ana.
Essa mulher que ele mal conhecia havia demonstrado uma lealdade e um amor que ele nunca experimentara. Ela estava ali, sem esperar nada em troca, apenas por um profundo desejo de vê-lo bem. A simplicidade e a autenticidade de Ana começaram a despertar em Manuel uma nova compreensão do que significava amar e ser amado.
Uma crise de consciência se instalou em seu coração, e ele se viu preso entre o que sempre acreditou ser amor e o que agora percebia como uma conexão genuína e incondicional. A verdade era dolorosa, mas inegável: o amor que ele pensava ter por Verônica estava enraizado em superficialidades, enquanto o carinho e a dedicação de Ana, silenciosos e constantes, revelavam a profundidade de um amor que ele nunca soubera que existia. E agora, diante dessa revelação, Manuel sabia que seu coração nunca mais seria o mesmo.
O dia do casamento amanheceu com um céu azul impecável, mas Manuel, em vez de sentir o entusiasmo que o noivo deveria sentir, estava mergulhado em um turbilhão de emoções conflitantes. O quarto onde se preparava para a cerimônia parecia apertado demais, sufocante. O reflexo dele no espelho mostrava um homem impecável em seu terno perfeitamente ajustado, mas seus olhos revelavam a confusão e o peso de uma decisão que em breve mudaria sua vida para sempre.
Enquanto o relógio avançava, implacável, Manuel se pegava pensando em Ana. A jovem de mãos suaves e olhar terno havia se tornado mais do que apenas uma presença reconfortante durante seus dias no hospital; ela havia se tornado a personificação de tudo que ele agora entendia como verdadeiro amor. Suas memórias com Verônica, em contraste, pareciam desprovidas de substância, preenchidas por momentos de glamour e expectativas sociais que agora não faziam mais sentido para ele.
Quando a porta do quarto se abriu e um dos padrinhos entrou, trazendo notícias sobre a movimentação frenética do lado de fora, Manuel percebeu que não podia continuar. A voz de seu amigo se tornou um eco distante enquanto ele tomava a decisão que mudaria o rumo de tudo. Com o movimento decidido, ele tirou a gravata borboleta e jogou-a sobre a cama.
"Manuel, o que você está fazendo? " perguntou o padrinho, confuso. "Eu não posso fazer isso," Manuel respondeu, sua voz firme, mas com um traço de urgência.
"Eu não posso me casar com Verônica, não hoje, talvez nunca. " Os olhos do padrinho se arregalaram. "Você está falando sério?
Todo mundo está lá fora! Verônica está esperando! As famílias.
. . " "Eu sei," Manuel interrompeu, agora movendo-se rapidamente pelo quarto, pegando as chaves do carro e o celular.
"Mas eu não vou me casar com ela. Eu preciso encontrar alguém, alguém que realmente importa. " O padrinho tentou impedi-lo, mas a determinação de Manuel era inabalável.
Ele saiu do quarto sem olhar para trás, deixando a mansão em estado de choque. Do lado de fora, a cerimônia estava a poucos minutos de começar, mas Manuel já estava no carro, ligando o motor com uma urgência palpável. A estrada parecia se estender infinitamente à sua frente, mas ele sabia exatamente para onde precisava ir.
Seus pensamentos estavam focados em Ana, e a ideia de que ela poderia já estar longe, escapando de sua vida para sempre, o aterrorizava. Ele aumentou a velocidade, o carro cortando as ruas de Londres com uma pressa quase desesperada. Sua primeira parada foi no hospital.
Ele entrou correndo, sem fôlego, o coração martelando no peito. Perguntou por Ana na recepção, mas a resposta foi um balde de água fria: "Ela saiu. Hoje é o último dia dela.
" O coração de Manuel quase parou. Ele saiu novamente, agora dirigindo em direção à estação de ônibus mais próxima, lembrando-se vagamente de Ana mencionar, em um de seus momentos de conversa no hospital, que pretendia voltar para sua cidade natal, algo distante, quase. .
. Inalcançável, a estação estava movimentada, cheia de pessoas indo e vindo, mas Manuel não se importava. Seus olhos varreram o lugar freneticamente, buscando um rosto familiar, aquela presença que agora parecia essencial para sua própria existência.
Quando finalmente avistou um ônibus com o destino que ele imaginava ser o, Diana sentiu um misto de esperança e desespero. Manuel correu até o veículo, sua voz finalmente saindo em um grito que cortou o ar: — Ana, espere! Ana!
Os passageiros já acomodados olhavam para fora, curiosos, e então ele a viu, no último assento, olhando para ele com os olhos arregalados de surpresa. Ela hesitou por um momento, como se não acreditasse no que estava vendo, antes de se levantar lentamente. Manuel, com o coração na garganta, aproximou-se do ônibus agora parado, enquanto Ana descia os degraus lentamente.
Quando finalmente ficaram frente a frente, os olhos de Manuel estavam cheios de uma intensidade que ele nunca havia experimentado antes. Ele não esperou mais: — Ana, eu… eu não posso te perder — ele disse, as palavras saindo em um turbilhão de sentimentos. — Eu sei que deveria estar no altar agora, mas nada disso importa.
Você é o que realmente importa. Quer namorar comigo? O ar ao redor parecia congelar por um instante; todos os olhos estavam sobre eles, mas tudo que Manuel viu foram os olhos de Ana, cheios de lágrimas que brilhavam sob o sol da manhã.
Ela abriu a boca para falar, mas antes que pudesse responder, os passageiros, testemunhas daquela declaração, começaram a gritar em coro: — Aceita! Aceita! Ana, entre soluços e risos, finalmente cedeu, seus lábios se curvando em um sorriso que Manuel soube, naquele exato momento, que era a resposta que ele buscava.
— Sim — ela sussurrou, antes de jogá-lo em um abraço que era a culminação de tudo que ele havia procurado sem saber. A busca desesperada havia terminado, mas a jornada que se iniciava para ambos prometia ser a mais significativa de suas vidas. Manuel mal conseguia acreditar no que via; a porta do ônibus havia se aberto e lá estava ela, Ana, descendo os degraus com uma expressão que misturava surpresa, hesitação e uma profundidade de emoção que ele nunca havia visto antes.
Por um breve momento, o mundo ao redor deles pareceu se dissolver, como se estivessem em uma bolha de silêncio, isolados de todo o resto. Ele se aproximou com passos rápidos, mas ao mesmo tempo incertos. Ana, parada no último degrau, olhava para ele como se estivesse tentando decifrar o que estava acontecendo, seus olhos brilhando com lágrimas que ameaçavam cair.
Ela não disse uma palavra, apenas o encarou, esperando que ele explicasse o que estava fazendo ali, no lugar onde jamais esperaria vê-lo. Manuel parou diante dela, o coração batendo tão forte que ele podia ouvi-lo em seus ouvidos. Ele sabia que aquele era o momento decisivo, que não havia mais tempo para dúvidas ou hesitações.
O ar entre eles estava carregado de expectativa, os olhares dos passageiros do ônibus voltados para o casal, com uma curiosidade quase palpável. — Ana — ele começou, sua voz rouca, carregada de emoções que até aquele momento ele mal sabia que existiam. — Eu errei tanto.
Passei todo esse tempo cego para o que realmente importa. Achei que sabia o que era amor, o que era felicidade, mas estava enganado. Você… você foi quem me mostrou o que realmente significa cuidar de alguém, o que significa estar ao lado de alguém de verdade.
As palavras saíam de Manuel com urgência, como se temesse que, se parasse, perderia coragem. Ele deu um passo mais perto, o suficiente para sentir a presença dela de maneira quase tangível. — Eu não poderia seguir em frente com a cerimônia sabendo o que sinto por você.
Tudo dentro de mim gritou que eu precisava encontrá-la. Precisava dizer… dizer que eu te amo, Ana, de verdade. Eu não sabia que poderia sentir algo tão forte por alguém, mas eu sinto.
Ana piscou e uma lágrima escorreu por sua bochecha. Ela não tentou escondê-la, apenas continuou a encará-lo, suas mãos tremendo levemente. Manuel respirou fundo, sentindo um peso gigantesco sair de seus ombros enquanto pronunciava as palavras que tinha guardado dentro de si por tempo demais.
— Eu sei que isso pode parecer repentino, talvez até insano, mas eu não posso deixar você ir. Não agora, não depois de tudo que você fez por mim. Você esteve ao meu lado quando eu mais precisei, mesmo sem nunca esperar nada em troca.
Isso… isso é amor, Ana, e eu só quero uma chance de provar que posso ser digno do seu. Ele então estendeu a mão para ela, a oferta tão clara e ao mesmo tempo tão cheia de incertezas. — Quer namorar comigo?
A pergunta pairou no ar entre eles, carregada com toda a vulnerabilidade e esperança que Manuel sentia. Ana, ainda em choque, olhou para a mão dele, depois para o rosto que tanto tinha contemplado em silêncio durante os dias no hospital. Ela sentiu seu coração acelerar, uma mistura de medo e felicidade inundando o seu peito.
Lágrimas rolavam livres agora, mas havia um brilho nos olhos dela, uma espécie de luz que Manuel nunca tinha visto antes. A multidão no ônibus, testemunha daquela confissão, começou a murmurar, e logo os murmúrios se transformaram em uma torcida encorajadora. — Aceita!
Aceita! — as vozes repetiam, incentivando Ana a tomar uma decisão. Ela respirou fundo, sentindo a pressão daquele momento, mas também o alívio de finalmente estar diante de uma verdade que ela nunca tinha permitido sonhar.
Lentamente, ela estendeu sua mão e segurou a de Manuel, seu toque suave, mas cheio de significado. — Sim — ela sussurrou, a palavra escapando como um sopro, mas carregada de todo o sentimento que ela havia reprimido por tanto tempo. — Sim, eu quero.
A resposta dela foi como uma corrente elétrica que passou por Manuel, preenchendo-o com uma felicidade avassaladora. Ele a puxou para perto, envolvendo-a em um abraço apertado, como se temesse que ela pudesse desaparecer a qualquer momento. Os passageiros explodiram em aplausos e gritos.
De comemoração, comemorando aquele momento tão íntimo como se fosse um evento do qual todos faziam parte, eles ficaram assim abraçados por um longo tempo, sem dizer mais nada, apenas sentindo o calor e a proximidade um do outro. Para Manuel, o mundo finalmente parecia certo novamente, e ele sabia que, independentemente do que o futuro trouxesse, eles o enfrentariam juntos, com o mesmo amor e determinação que os uniu. A história não terminava ali, mas, naquele momento, para Manuel e Ana, era como se tivessem finalmente encontrado o ponto de partida para a felicidade que ambos sempre buscaram, mas que só agora compreendiam plenamente.
Vocês acreditam que o amor verdadeiro sempre encontra o seu caminho? Deixem suas respostas nos comentários.
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