FUNÇÕES INORGÂNICAS | QUER QUE DESENHE? | DESCOMPLICA

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Video Transcript:
Olá, "tchuco tchucos"! Quem está falando aqui é o Allanzinho, de Química. Tudo certinho?
Se sim, chega mais que está começando mais um episódio do <i>Quer Que Desenhe? </i> Se não, chega duas vezes que estamos aqui para te ajudar nos estudos. Pois muito bem.
O assunto de hoje é Funções Inorgânicas. Suas dúvidas estão com os dias contados. E para provar que aqui a gente leva esse negócio de estudos a sério, você vai terminar de ver esse vídeo e deixar um <i>like</i>.
Por isso mesmo que você também vai se inscrever no nosso canal para não perder nenhuma novidade que rola por aqui. Aproveitando que você vai ficar até o final do vídeo, não perde a chance de se tornar um estudante Descomplica hoje mesmo. Nos momentos finais desse episódio, vai rolar um cupom de desconto para assinar um dos nossos planos por um precinho que é gostosinho no azeite.
Beleza. Agora que estamos com as cartas colocadas na mesa, vamos partir para o desenho. Dito isso, as funções inorgânicas podem ser classificadas em quatro grupos diferentes: os óxidos, ácidos, sais e bases.
Vamos começar pelos óxidos. O próprio nome já dá uma dica. Estes são os compostos binários em que o elemento mais eletronegativo é o oxigênio.
Pois é. A questão é que existem sete tipos diferentes de óxidos na natureza, e todos eles podem cair na sua prova de vestibular, mas sem desespero, beleza? Todos são conceitos bem simples de entender, pode confiar.
O primeiro tipo são os óxidos básicos. A primeira situação é uma reação com a água que resulta em uma base. Agora, caso a reação seja com ácido, os produtos finais são sal e água.
Uma "diquinha" na hora da prova: geralmente, os óxidos são básicos quando estão ligados a metais que tem NOX +1 ou +2. Alguns exemplos de óxidos básicos para guardar no coração: Na2O é o óxido de sódio; MgO é o óxido de magnésio. Tudo certo até aqui?
Pois vamos para os óxidos ácidos, que também podem ser chamados de anidridos. São óxidos que, ao reagirem com a água, produzem o ácido. Além disso, quando eles reagem com uma base, o resultado é sal e água.
Sobre os NOX de óxidos com metais, as opções possíveis são +5, +6 e +7 . Outra coisa antes que a gente se esqueça. São anidridos também os casos em que o oxigênio está ligado a ametais de óxidos não neutros.
Esse é um "bisu" importante, hein. Super pode ser uma pegadinha em questões de prova para te confundir. Para já ficar ligado nas figurinhas carimbadas na prova, o SO3 é um óxido ácido.
Seu nome é anidrido sulfúrico. O CO2 também é um óxido ácido e o nome dele vai ser anidrido carbônico. Agora vamos falar do terceiro grupo, os anfóteros.
Essa é uma galerinha multifacetada. Hora eles se comportam como óxidos ácidos, hora eles se comportam como óxidos básicos. E, geralmente, estes compostos também são sólidos, iônicos e insolúveis em água.
Nestes casos, o NOX é +3 ou +4 para esse metal quando ligado ao oxigênio, mas só quando os elementos não são zinco, chumbo, estanho, beleza? Porque se forem eles, o NOX +2 pode gerar óxidos anfóteros. Os óxidos anfóteros que mais caem nos vestibulares são: ZnO; Al2O3; SnO; SnO2.
PbO; PbO2; As2O3; Sb2O3. Esses são os mais importantes. Bem de boas, não é?
Pois chega mais, para a gente explicar o que são os óxidos neutros. Essa galerinha é a mais introspectiva. Não reagem nem com a água, nem com ácido, muito menos com base.
São poucos compostos que fazem parte dessa patota. Entre eles, temos: CO, que é o monóxido de carbono; o N2O, o óxido nitroso; o NO, que é o óxido nítrico. Não desiste da gente, que estamos quase acabando com os óxidos.
Falta falarmos, por exemplo, dos óxidos duplos, mistos ou salinos. Esses consagrados são compostos que se comportam como se fossem formados por dois outros óxidos do mesmo elemento químico, onde o NOX do metal é mais oito terços. Se aparecer a fórmula o E3O4, como, por exemplo, Fe3O4, ou Pb3O4, você já fica ligado que são exemplos de óxidos duplos, mistos ou salinos.
Top! Agora, aqui é "pá pum" . Peróxidos são óxidos que tem como NOX do oxigênio -1.
Pronto. Só isso. Foi tão rápido que nem teve graça, não é?
O pulo do gato é ficar ligado que os peróxidos mais comuns são os de hidrogênio e os que usam metais do grupo 1 e 2. Por exemplo: o Na2O2, que é o peróxido de sódio; o H2O2, que é o peróxido de hidrogênio, também conhecido como a água oxigenada; o MGO2, que é o peróxido magnésio. Por fim, temos os superóxidos.
Esses são os óxidos em que o NOX do oxigênio é -1/2. Entre eles, temos: o K2O4, que o superóxido de potássio; o Na2O4, que é o superóxido de sódio; o CaO4, que é o superóxido de cálcio; o MgO4, que é o superóxido de magnésio; e o SRO4, que é o superóxido de estrôncio. Ufa!
Terminamos a primeira parte. Mas vamos embora que ainda tem muita coisa para vermos nesse episódio. Isso nos faz chegar ao estudo das bases.
Você já deve ter percebido que essas tais funções inorgânicas têm um negócio com a água. Pois bem, com as bases não poderia ser diferente. Identificamos uma base quando a colocamos na água.
O composto sofre uma dissociação iônica e libera como único ânion a hidroxila, o famoso OH-. Fácil, não é? Agora vamos para a nomenclatura das bases.
Existem duas formas de batizá-la. Primeira situação: caso a base tenha um NOX fixo, juntamos "hidróxido de" + "nome do metal", tipo assim: NaOH, é o hidróxido de sódio, Mg(OH)2 é o hidróxido de magnésio, e Al(OH)3, hidróxido de alumínio. Segunda situação: caso a base tenha o NOX variável, escrevemos "hidróxido de" + "nome do metal" + "NOX desse metal em número romano".
Se liga nos exemplos. Fe(OH)3 é o hidróxido de ferro III; CuOH é o hidróxido de cobre I; é CuOH2 é o hidróxido de cobre II. Quanto à classificação das bases, podemos agrupá-las de acordo com as três características.
A primeira conta o número de hidroxilas liberadas quando sofrem dissociação iônica. É bem intuitivo. Caso a base libere apenas 1 OH- será classificada como uma monobase e assim por diante.
Vamos lá para a gente ver aqui alguns exemplos. Monobase libera um único ânion OH-, por exemplo. o NaOH vai liberar só uma hidroxila.
A dibase libera duas hidroxilas, como, por exemplo, o Mg(OH)2, que liberam 2OH-. A tribase libera três hidroxilas, como, por exemplo, o Al(OH)3. Você consegue notar três hidroxilas sendo liberadas.
E a tetrabase, que liberam quatro hidroxilas, como o Pb(OH)4, que vai ter as quatro hidroxilas na sua dissociação. O segundo aspecto é quanto à solubilidade em água, que é a capacidade de alguns compostos se dissolver na água, caso você não saiba. As bases podem ser solúveis quando elas, na presença de água, se dissolvem por completo; parcialmente solúveis, quando são pouco capazes de se dissolver em água; ou insolúveis, quando elas veem a água e nem "tchum", ficam ali como se nada tivesse acontecido.
Já a última característica é a força. Mas força de quê? Quando falamos de base, a força é a capacidade de sofrer dissociação.
Ou seja, quanto maior a quantidade de hidroxilas liberadas, mais forte aquela base será. Dito isso, a classificação funciona da seguinte maneira: as bases fortes são aquelas formadas por elementos dos grupos 1 e 2 da tabela periódica. Quanto às bases fracas, são as formadas pelos demais elementos ou com amônio.
Vale ressaltar que as bases de magnésio e berílio, que são do grupo 2, são fracas e insolúveis em água, contrário ao que eu acabei de comentar. Isso é tudo por hoje de bases, galerinha. Vamos partir para os ácidos.
Como uma boa função inorgânica que são, os ácidos também têm seu caso com a água. Só que aqui, quando um ácido entra em contato com moléculas de água, eles liberam como um único cátion o H+. Neste caso, o estudo funciona de forma semelhante às bases.
Também há uma nomenclatura e uma classificação específica para cada ácido. Existem três quesitos para categorizar esses compostos. Por exemplo, caso haja a presença de um oxigênio, estamos tratando de um oxiácido.
Se não, encontramos um hidrácido. Esta foi a primeira classificação. A segunda é baseada no número de H+ liberados pelo ácido.
Mesmo raciocínio das bases. Se for o caso de surgir apenas um cátion H+ na ionização, temos um monoácido. Diácido, se for o caso de dois.
Triácido e tetrácido, se surgirem três e quatro respectivamente. Tudo bem, tem exceções, mas não é o caso para discutirmos agora. Último fator de classificação é a força.
E no caso dos ácidos, força é a mesma coisa que grau de ionização desse composto. "Opa! Mas que negócio de grau é esse que ninguém me avisou?
" Que bom que você está atento, querubim amado. Seguinte: o grau de ionização é a relação entre o número de moléculas dissociadas e o número inicial de moléculas. Agora, o que isso tem a ver com a força?
Bom, um ácido considerado forte é aquele que tem grau de ionização maior do que 50%. Moderados são aqueles que ficam entre 5 e 50%. Já os fraquinhos são os ácidos que têm grau de ionização menor do que 5%.
Ainda podemos verificar a força, observando diretamente as suas fórmulas. Para os hidrácidos, HCl, HBr e HI são fortes. O HF é moderado, e os outros fracos.
Já os oxiácidos, se a diferença entre a quantidade de oxigênio e hidrogênio for maior que 1, será forte, igual a 1 moderado, e menor que 1, fraco. Só uma exceçãozinha: o H2CO3 parece moderado, mas é fraco. Dando nome aos bois, existe uma nomenclatura específica, tanto para os oxiácidos quanto para os hidrácidos.
No caso dos hidrácidos, é molezinha. Basta unir "Ácido", o "nome do elemento" e o prefixo "hídrico". Fica assim: HI, ácido iodídrico.
Tranquilo, não é? Tudo bem que a lógica dos oxiácidos é um pouquinho mais complexa, mas depois que você incorporar o raciocínio, fica fácil. Tudo vai depender do NOX do elemento central.
Basta juntar "Ácido", o "prefixo", o "nome do elemento central" e o "sufixo". Tem uma tabela que é sucesso para te ajudar enquanto esse entendimento não estiver azeitado. Se o NOX do elemento central for + 1 ou +2, o prefixo é hipo e o sufixo é oso.
Se o NOX do elemento central for +3 ou +4, só tem sufixo, que é oso. Se o NOX do elemento central for +5 ou +6, só tem um sufixo, que é ico. Se o NOX do elemento central for +7, o prefixo vai ser per e o sufixo vai ser ico.
Juntando todos os elementos dessa receita de bolo, temos, por exemplo, o H2SO4. O S, que é o elemento central, tem NOX +6, e o nome, portanto, vai ser ácido sulfúrico. Como sempre, tem aquela exceçãozinha que precisamos ficar ligados.
Atenção para o carbono +4, o silício +4 e o boro +3, que a sua terminação vai ser ico, contrário àquela tabela que a gente colocou anteriormente. Uhul! Finalizando essa bela explicação sobre funções inorgânicas, temos os sais.
Reta final! Segura! Vamos lá.
Um sal é toda substância que, em solução aquosa, libera qualquer cátion que não seja apenas OH+, e qualquer ânion que não seja apenas OH-. Conseguimos essas substâncias a partir das seguintes reações: ácido + base, óxido básico + ácido, óxido ácido + base, oxido básico + óxido ácido, óxido anfótero + base, óxido anfótero + ácido. De todas essas reações, menos aquelas que ocorrem entre dois óxidos, além de sal, conseguimos também uma molécula de água.
Olha ela aí de novo! Quanto à classificação, podemos considerar cinco tipos de sais: o sal neutro, que não apresenta hidrogênio ionizável nem hidroxila em sua composição; sal ácido, apresenta H+ ionizável em sua composição; sal básico, apresenta o ânion OH- em sua composição; sal hidratado, tem moléculas de água associadas ao seu retículo cristalino; e sal duplo, sal que apresenta dois cátions diferentes, exceto OH+ ionizável, e dois ânions diferentes, exceto o OH-. Beleza.
Fácil, não é? Agora precisamos aprender como nomear essas gracinhas. Essa parte também não é nenhum bicho de sete cabeças.
Olha só. Toda vez que tivermos um sal derivado de um hidrácido, ou seja, sem o oxigênio, vamos unir o nome do ânion com eto, e o nome do cátion. Fica mais ou menos assim: NaCl, cloreto de sódio.
Agora, a coisa muda um pouco de figura quando temos um sal derivado de oxiácidos. Ou seja, quando o sal tem um oxigênio. A fórmula manda unirmos o prefixo + o nome do ânion + o sufixo do nome do oxiácido.
Ai meu Deus! Vamos que vamos. Para te ajudar, tem uma tabela que é uma mão na roda.
O NOX do elemento central, se for +1 ou +2, o prefixo vai sair ipo, e o sufixo deixa de ser oso e passa a ser ito no sal. Se o NOX for +3 ou +4 no elemento central, não tem prefixo, e o sufixo passa a ser ito, deixando de ser oso. NOX +5 ou +6 para o elemento central não tem prefixo.
O sufixo era ico quando a gente tinha um ácido, e agora passa a ser ato. Se o NOX do elemento central for +7, o prefixo vai ser per e o sufixo passa a ser ato, no lugar do ico quando era sal. Lembra que aquelas exceções anteriormente são mantidas com carbono, com boro e com o silício.
Se liga num exemplo para ficar mais fácil de visualizar. BaSO4 vai ser o sulfato de bário. Lembra que é sulfato porque ele veio do ácido sulfúrico.
Se você nos acompanhou até aqui, ótimo. Segura as pontas que estamos quase acabando. Para terminarmos de vez com esse episódio, falta só mais um detalhe.
Você deve reparar que, nas fórmulas dos sais, rola um número ali. Já alinhando expectativas, esses números não estão ali de enxeridos não, tá? Eles são as cargas cruzadas.
Explicando: para montar a fórmula certinho, você precisa saber o NOX dos dois íons. Depois, cruza-se as cargas, onde a carga do cátion vai para o ânion, e a carga do ânion vai para o cátion. Funciona mais ou menos assim: o A com carga x+ vai para o B.
O B com carga y- vai para o A. Vamos de exemplo? Carbonato de magnésio.
O magnésio é +2 ou 2+, e o CO3 é 2- ou -2. E a fórmula fica Mg2(CO3)2. Simplificando os coeficientes, fórmula MgCO3.
Então é isso, querubins amados. Acabou. Não deixe de dar seu <i>like</i> para fortalecer os episódios do <i>Quer Que Desenhe?
</i>. Ah, e não esquece. Como você foi um bravo guerreiro e acompanhou o vídeo até o final, pega aqui embaixo no link da descrição seu desconto para se tornar um estudante Descomplica hoje mesmo.
Também tem um link para baixar esse mapa belíssimo na íntegra para revisar essa matéria em casa. Até a próxima, gente. Um beijão.
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