e a um quadro de clique que se intitula angelus novus representa um anjo que parece querer afastar-se de algo que ele encara fixamente seus olhos estão escancarados sua boca dilatada suas asas abertas tal deve ser o aspecto do anjo da história seu rosto está dirigido para o passado um de nós vemos uma cadeia de acontecimentos ele vê uma única catástrofe que acumula incansavelmente ruína sobre ruína e as joga seus pés ele gostaria de deter-se para despertar os mortos e reunir os vencidos mas uma tempestade sopra do paraíso e prende-se em suas asas com tanta força
que ele não pode mais fechá-la essa tempestade o impele irresistivelmente para o futuro ao qual ele dá as costas enquanto o amontoado de ruínas cresce até o céu essa esse é o que chamamos progresso e aí o olá esse é o podcast filosofia pop eu sou marcos carvalho lopes esse é o nosso episódio de número 98 recebemos a filósofa olgária matos para falar sobre walter benjamin abertura do episódio você ouviu atriz maria elisa interpretando a tese 9 sobre o conceito de história de walter benjamin como extra no nosso site você encontra a leitura também das
terras 6 e 7 deste mesmo texto fechando esse episódio maria elisa traz um trecho do ensaio a caminho do planetário do livro rua de mão única de volta benjamin o filosofia própria um podcast que aborda a filosofia com parte da cultura a cada 15 dias sempre às segundas-feiras a gente vai estar aqui para continuar essa conversa com vocês demoro intercalado nossos episódios normais de quando em quando vamos apresentar episódio entrevistas temáticas especiais começamos esse mês de agosto com a série de entrevistas com pessoas que desenvolvem a filosofia nos países africanos de língua oficial portuguesa o
top podcast uso pipoca está presente em outros canais da internet você pode encontrar os episódios mais textos informações no site filosofia pop.com.br temos também um canal no youtube perfil no twitter e página no facebook no instagram o nosso perfil é podcast filosofia pop tudo junto se a gente for lá você também pode mandar um e-mail para a gente no contato arroba filosofia pop.com.br livro podcast filosofia pop a num está disponível no site filosofia pop ponto com.br barra loja o podcast filosofia pop é um projeto independente distribuído gratuitamente em todas as plataformas para ajudar a cobrir
os custos de produção temos a campanha de financiamento coletivo catarse a ideia é arcar com os custos de edição e hospedagem conseguir um valor maior podemos melhorar equipamento e promover a transcrição de episódios para isso a assim no catarse do filosofia pop em catarse.me e a filosofia underline pop a contribuição mínima que pedimos é de cinco reais mensais se você quer ajudar mas não pode contribuir financeiramente dele que ela fosse a divulgação dos programas compartilhem nas redes sociais posso comentários e continue assim diálogo vamos então para nossa conversa sobre walter benjamin a g1 e por
gente conversa com a professora olgária matos ela fala direto de são paulo a professora olgária possível atuação em filosofia na universidade de são paulo mestrado em filosofia universidade paris um é doutora em filosofia pela universidade de são paulo por ser titular aposentado da usp professor titular departamento de filosofia da unifesp e coordenador da cátedra eduardo side é um dos nomes mais importantes da filosofia brasileira ela é em várias obras como sou uma arqueologia das igualdades os arcanos do inteiramente outro a escola de frango por sombras e luzes do iluminismo são diversos livros mas o que
eu acho mais importante é aquela criou dentro de si inscritos um gesto de escrita e um gesto de fala nas participações públicas dela no debate público da filosofia brasileira então nossa conversa hoje com a professora olgária é sobre walter benjamin eu vou começar com a questão que vai marcar essa breve odisseia em forma de entrevista e a gente vai estar girando em torno dessa questão e quem foi walter benjamin então volta vídeo mim não foi um ele foi muito não é cadê saio de volta benjamin que você lê você prefere você identifica uma vocação ou
uma atitude muito única por exemplo em alguns viciados e romântico outros ele é revolucionário marxista no outro ler o marxismo heterodoxo em outros ele tem uma massa de surrealista em outros e sábios é você pode dizer que praticamente são autobiográficos é no sentido é tanto ele especial quanto conceitual então ele mesmo dizia pode se referir às mulheres trans quase vizinha se apaixonados que dentro dele havia um triunvirato que eram três mulheres ele era três pessoas diferentes com cada uma delas então eu acredito e então como que ser o nos dele como o a gente pode
dizer fernando pessoa né cada cada fragmento o cabelo ensaio né você pode ser uma atitude diferente com relação ao objeto que ele estuda não por acaso a fora isso aí fica iafuri fica era caracterizam o pensamento de walter benjamin porque ao fazer a crítica do pensamento por isso sistema o projeto das localizações que foi intenção justamente o gerson aniversário autoritários do livros quando ele diz que a rua e tomando breton se a rua é o único campo de experiência válido na modernidade e está se referindo a rua de mão única sobretudo na infância berlinense nos
anos 1920 tá identificando um diagnóstico do presente ascensão do nazismo e os cartazes os sinais sintomáticos da cidade as indicações das direções das ruas o nome das ruas que ele considera um verdadeiro é uma verdadeira enciclopédia mágica que dele reconhece na cidade do andar pela cidade a possibilidade do cronista quer dizer aquele que conta a história parecido micrologico não pense micrologico se você já parcial ele mostra como cada pequeno acontecimento tava instantâneo do presente ele é concentrar numa fantástica abreviação tudo aquilo que à época está dizendo de maneira dispersa nesse sentido parece que o benjamin
tem uma relação diferente falta biográfico quando você compara com outros filósofos geralmente os filósofos mesmo quando eles tratam do autobiográfico eles tratam como testemunho do universal e ele vai construir uma obra que tem uma outra relação com a própria paisagem com a própria subjetividade o fato de ele ser judeu e viver nesse momento específico a própria morte dele como isso a gente pode pensar essa relação dele com a biografia então aí você colocou duas questões muito importantes uma é a primeira dela é o autobiográfico autobiográfico e benjamin não é o eu né ele ele ensina
entre o montanha e pascal uma o trem fala é eu vou me pintar eu vou me retratar mas esse eu desaparece ao longo dos ensaios do montanha por quê porque se trata do recurso aos clássicos dos exemplos do passado e das questões do seu tempo do seu contemporâneo e tem um ensaio que veja que no caso montem inventa como gênero literário ele é totalmente a data e a fragmentação do sujeito ea percepção de quanto a nossa subjetividade muda tv montei dizia eu agora eu de possamos a me dizer dois eu posso seguro isso agora e
três minutos depois eu sou magnânimo ninguém é uma coisa só né portanto o ensaio a tentativa a a descrição é o escreve o homem eu sinto quer dizer a pintura ela ela tem traço que caracteriza mas eu sou nunca traços definitivos no sentido que você sempre fica uma imagem definitiva de ao ganhar que nesse sentido benjamin merda o eu que não é um eu é um eu vale para todo mundo e também pascal que se recusa a escrever a palavra eu né o pascal considera que o eu amo arrogância e portanto a questão autoral é
arrogante e ele desaparece e pensamentos e o que acontece são os aforismos né a nossa visualização no mundo a dificuldade de encontrar uma boa direção e o ponto fixo no infinito né a dificuldade de descobrir o meninas do início do fim enfim eu acho que o benjamin ele se encontrar do ponto de vista da escrita ele é aforismático e nem sair essa ele é pensamento no sentido das fórmulas breve e ao mesmo tempo muito percutante não por acaso sobra praticamente toda beijo dela barroco alemão até vamos dizer a obra definitiva e é a paris capital
do século 19 e também acesso do conceito de história elas são todas alimento mas fragmentos que concentram ou universal que ele concentram todas as essas não se dirigem apenas a um presente plasmado mas como presente é porque tiju de tudo aquilo que já foi vivido e que de alguma maneira ficou césar santo conscientemente quanto inconscientemente ou em outras palavras é o que deixa me entende por experiência o que significa a experiência para benjamin olha a experiência ela tem vários sentidos ela pode ser tanto experimental no sentido das experiências das receitas com os observar ações como
se fosse um laboratório mas também experiência dos moralistas não o walter benjamin era um grande leitor de gracián grande leitor de platão grande leitor de aristóteles grande leitor de montanha ou seja ele frequentava toda essa literatura e também os dramaturgos alemães do século 17 e eu tenho uma identificação dos caracteres né das personagens quase que não não não é preciso dos moralistas e aí a ideia do dedo na açúcar amigo se benjamin não se encontra na ideia de que aparência escondem essência né márcia ele tem uma uma atitude diante dos da análise das suas personagens
em que ele mostre-se cada uma delas é portadora do instante e das suas circunstâncias quer dizer a personagens são contraditórias elas não são uma frost e é desrespeito também ao exercício da racionalidade da palavra a figura emblemática por exemplo do drama barroco alemão que é o hummer não é o hummer essa razão mas enquanto ele vai raciocinando ele vai enlouquecendo é como se benjamin respirar ver houvesse a o termo grego medellín o médium à medida a fabi é prudente mas ao mesmo tempo a mesma palavra que diz a mim o medeirinho deletei a terra a
tragédia ideia de medéia é medida mas o que que é a desmedida da razão que ele é razão também pode enlouquecer e benjamin é muito sensível a crítica dessa racionalidade hegemônica não é que é do controle que é do domínio que é dormiu na parte não é a qual ele se refere no seu ensaio em particular no seu fragmento o planetário de rua de mão única onde ele mostra dos bombardeiros a primeira guerra mundial a primeira guerra e de se conheceu os campos de batalha e ouvir o bombardeio de populações civis desarmados e sua primeira
gar guerra que usou os gases letais portanto essa racionalidade de uma quase uma mini dialética do esclarecimento da qual foi inspiram adorável as carnes ao escreverem a dialética do esclarecimento que o quê e ficou essa hipertrofia e uma racionalidade que se designa a si mesma como irracional porque essa racionalidade iluminista ela disse o quê racional não quer e racional quiser matar otologia ela mesma decide do que é o racional eo irracional nesse sentido a experiência para benjamin incluir uma crítica ao pensamento de kant em particular ao neo kantismo que promoveram um reducionismo da ideia de
razão que deve razão é inclui as paixões inclui os infelizes em crise instinto de inclui a corporalidade e que foi se santificando abstraindo intelectualizando 16 estando-se e ficou uma razão quantificadora que deu uma razão abstratas e segundo a qual cada homem e apenas um alvo numa área de tiro essa essa ideia de a experiência benjamin identificam a crise da própria possibilidade de experiência no tempo dele na relação que o homem estabelece com a razão e também com a técnica é como se aos poucos a linguagem fosse se tornando cada vez mais recife cada mais definida
pela razão e as possibilidades poéticas fossem desaparecendo né e resistir também a resistir dentro da linguagem resistir poeticamente qual é essa relação entre benjamin e esta poesia então a o poético para benjamim permaneceram sentido antes né tanto pode ser a experiência que se transmite por parábolas provérbios fábulas todas essas formas sapienciais tanto da tradição oral transmitida de geração em geração quanto a fórmula se consagraram nos estados por exemplo nos contos a cada um tem um ensinamento de vida no sentido e que que a experiência algo que se trate fica no sujeito segundo tempo de ter
o gênio ele nunca experiência se transmite de uma geração a outra foi transmitida de uma geração a outra na forma da sua completude da sua integralidade e de cada geração ela recebe o passado os tesouros do passado as heranças do passado tanto quanto as barbáries do passado não me forma completa o passado não chega de forma lá fumar então acaba geração havia o acolhimento do que as gerações passadas viveram e que podem nos ensinar porque cada geração tem que começar do zero assim inserir no mundo mas essa inserção no mundo requer necessariamente que você interpreta
essas lacunas portanto cada geração renova a herança em seguida do passado o problema é que o fim da experiência qual vc me se refere que você acabou de nomear ela significa que houve uma ruptura na cadeia da transmissão essa aventura significou que o passado não interessa mais no plano da técnica realmente se nós pensarmos a tecnologia ciência contemporânea elas preferem completamente de saber o que eles só feliz falou sobre o arco-íris o quê show female falou do arco-íris definiu tô falando arco-íris por quê porque agora se trata de analisar o fenômeno do arco-íris no plano
atômico por um computador que tem uma memória na memória que processa milhões de dados não é um ponto de vista puramente operacional que é a racionalidade do curso benefício o maior resultado possível com o mínimo de ligação esse é o que predomina hoje e isso é inimigo da experiência porque experiência requer a duração sempre longos a distração o esquecimento de circo ócio né a nossa sociedade que ela é toda construída para o ativismo para o para o não pensamento para o preenchimento do tempo vazio com a indústria cultural e vem nós esperamos que sempre de
fora venham as informações o que nós devemos pensar e como nós devemos agir tudo isso é o simétrico oposto que nem já me entende por experiência ai como você dizia essa experiência ela se faz a forma oral na forma poética porque você é a primeira obra escrita do acidente da qual nós somos os herdeiros é a guerra de tróia não é ea guerra de tróia aí liga e na verdade são são pelo menos em português nascer do sol são três volumes mas a verdade a guerra se reduza três dias é como o fio poeta memorialista
que reuniu toda essa tradição oral e escreveu o que que ele escreveu porque oralidade ela necessita da presença dos auditores não é igual a complexificação da vida social que não é mais a tribo não é mais a vizinhança não é mais um fenômeno da proximidade a escrita é aquilo que sempre sua as experiências do passado e portanto a escrita se torna fundamental e a primeira forma de escrita escrita poética é o poema a ele era apenas que esse poema ele atende não é apenas um canto ou uma palavra que é do o se o que
é encantatório no sentido de se inscrever na memória coletiva ela é uma palavra narrativa o mito significa a palavra narrada né portanto a transmissão é algo que se faz poeticamente nesse sentido da poiesis quer dizer da fabricação de uma palavra que tenha nela mesma a força de ser utilizar e de tornar interesse weiss façanhas e memórias do passado que merecem ser cansadas e prolongadas ao longo do tempo na medida em que nascemos a consciência do esquecimento então é na verdade a linguagem poética ea literatura de uma maneira geral são uma luta contra o devido tempo
para que as grandes ações memoráveis não sejam apagadas da memória coletiva essa mudança temporalidade relação com o tempo que é muito a ver com o espaço da técnica com a evolução da técnica é uma espécie de um curto-circuito na recepção da do texto do benjamin a obra de arte na época de sua reprodutibilidade técnica porque parece que no primeiro texto ele era mais otimista em relação às possibilidades da técnica e o segundo na segunda versão de volta um pouco atrás que que eu comentasse um pouco sobre essa essa avaliação da técnica por parte do benjamin
dessas possibilidades das novas mídias então a na primeira vez são que é de 1935 fc que foi a primeira traduzida e publicada por nós as obras escolhidas uma editora brasiliense a benjamin tem uma atitude de acolhimento das novas tecnologias reconhecendo que a reprodutibilidade técnica de uma obra de arte no caso ela perde a aula que disse elemento de unicidade de singularidade de autenticidade da obra e dizer a sua localização no espaço e no tempo que aqui e se assim não é inserido na própria obra quer dizer a monalisa no louvre quer dizer se você desloca
desse lugar já serve a sua aula porque esse só se esse tempo não são quantitativos ou qualitativos acabou constituindo a própria história da obra né bem já me dizer que isso que perde não obstante isso é compensado pela democratização da cultura ou seja você perde esse elemento de singularidade de alta intensidade de uma cidade mas ao mesmo tempo você tem a possibilidade que o número muito grande de pessoas tenham acesso aquilo que apenas alguns aqueles que viajavam que eram os começar que eram os ferir os especialistas os grandes amantes que um acerto então ele tem
uma uma visão bastante vamos viver né otimista correr a essas novas tecnologias se perde em unicidade mas você ganha universalidade né ele mais pessoas têm acesso aí não obstante ele reconhece depois não certo tempo na segunda e na terceira versões que na verdade a reprodutibilidade técnica só próprio meio acaba interferindo no conteúdo do que é transmitido ele acaba contaminando por assim dizer aquilo que é transmitida então excesso de reprodução técnica satura a inteligência sensibilidade e sal maneira que o tempo de assimilação desse desse acréscimo incessante de informações encontra o tempo que não mudou na nossa
subjetividade portanto essa essa espécie de excedente que nos ocupa nos impede de pensar né portanto e a cadeia da transmissão se rompeu nós não sabemos mais o que é transmitida por quê o quê que se perdeu com essa reprodutibilidade técnica em seu elenco tudo que mudou culturalmente científicamente culturalmente historicamente ela contaminam o que é transmitido por que o que eu quis simmm serve de uma nessa transmissão através da tecnologia é o sentido daquilo que é transmitido eu te dou um exemplo hoje nós sabemos muito bem dentro da medida do possível que foram as pirâmides do
egito as capitais do costas os arqueiros romanos todas as coisas não chegam não é que nós não sabemos o que passaram sem apenas e não chegou na forma de um fardo de um pedro não por acaso a educação está em crise porque o estudante não percebe o sentido de tudo arquivo os esforços que humanidade sexta se humanizar e que se o nosso tudo isso é vivido como um peso porque tu que perdeu o seu sentido não faz mais sentido das nossas vidas as grandes obras literárias por isso que tudo você que vale você lê um
prust ou você ler uma notícia de jornal se equivale tanto que os parâmetros curriculares nacionais hoje no brasil não existe mais sigla e literatura literatura portuguesa e literatura brasileira existe expressão escrita como se tudo se equivaler você tem uma uma uma tendência entropia e a indiferenciação de tudo porque porque foi se perdendo o finn sido do valor civilizacional que essas obras tinham na vida da sociedade e de cada um outras palavras veja se reconhece na reprodutibilidade técnica o fim do papel existencial e filosófico da cultura por ser maiúsculo uma eu acho que interessante é que
o walter benjamin teve um programa de rádio ele trabalhou em rádio né contando histórias para crianças como é que essa essa participação dele na rádio sendo que é o momento em que a rádio se tornou o mecanismo de comunicação próprio do fascismo também né como que certa forma ele produzir uma resistência o qual a perspectiva dele tem esse trabalho com esse meio então nossa vez ele reconhecia o fim da narração tradicional o rádio para ir era uma forma de narrativa contemporânea tanto que que você for ver luzes para as crianças ou acessa sabe o fone
que ele chegou escrever uma peça de teatro né que parece que se perdeu para ser apresentada na rádio e parece que da voz dele nós temos poucas poucas coisas cetim service se atrás na é ou seja ele tinha uma relação com a linguagem ele conta fatos do cotidiano a erupção do vesúvio desaparecimento dele com nome pompéia coisas do cotidiano assaltantes do renascimento são várias sai dos ensinamentos proverbiais para os jovens não é tudo tinha uma o sentido de ensinamento como um talismã contra desventura né eram essas uso do dessa nova amiga agora que isso tenha
sido usado pelo nazismo de que maneira foi não como benjamin fez que eram cuidado extremo com a linguagem foi feita justamente na linguagem do terceiro raio fixa linguagem ser se insere no campo erê foi você criar o clichê o chavão o judeu o judaico no caso para que você fizesse uma abstração da língua de dentro da língua que leva foi só na vista se você pega os inscritos estalem na rússia como você tem uma espécie de extremo da ideia de igualdade no precisa de mirante da idade igualdade está me propôs que se excluírem todos os
adjetivos por comparação porque a comparação existe uma superioridade inferioridade e igualdade e escreve a língua uma língua que é unidimensional essa língua dimensional foi usada pelo nazismo foi usada sim ser usada pelo stalinismo e atualmente ela é usada na linguagem neoliberal perguntado depois da questão da linguagem sobre o fetichismo como o walter benjamin descreve a ideia de fetichismo presente no marxismo e como isso se relaciona com a reinterpretação do do próprio capitalismo no sentido de capitalismo como uma religiosidade bom então esse é o ensaio de mais enigmáticos né de benjamin o capitalismo ele diz encanta
o mundo desenfeitiçar o mundo se torna inteiramente prosaico circular sem transcendência e como tudo é mediado pelo dinheiro o dinheiro se torna um fim em si mesmo né ou seja ele à ele é acaba com consagrando tudo aquilo que era típico da divindade o fim se deus o vizinho a transcendência aquilo aquilo inalcançável aqui no cujo sentido nos escapa e acaba se tornando o chão não por acaso benjamin se interessa tanto por bernard e caracteriza a modernidade como desaparecimento no mundo dos vestígios do pecado original e dizer você não tem mais a ideia de uma
culpa deixa me diz um raio sobre o capitalismo como religião que é uma religião sem salvação né porque ela é uma culpabilização permanente mas eu acredito que ela não é uma culpa ele não é uma culpa de isenção permanente é uma diferença responsabilização permanente porque a mediação do dinheiro que me dera da dívida pessoal não é você não tem mais um contato direto da promessa da confiança né porque tem o dinheiro que acaba mediando tudo né então eu penso que não por acaso você tem na moeda norte-americana engorda e franz nós acreditamos em deus né
que ele é isso ligado diretamente o dinheiro mas isso é tradição luterana protestante dos americanos que é todo uma tradição diferente do cristianismo que não valoriza o dinheiro e de hoje valoriza porque se protestantes ou em larga medida nesse sentido o estrito estrito da palavra processante porque tem uma relação com o dinheiro e é muito fragmar né tempo é dinheiro né e pensa em mim ele tem uma uma relação com fetichismo é muito ampla e inclui o fetichismo de marcos quer dizer a injeção sujeito-objeto é aquilo que é coisa acaba se comportando como se tivesse
características anímica ele se relaciona ao fetichismo de freud que é o elemento parcial que consagra universal alguém que se apaixona por um por um momento ou por um pé não é na verdade a angústia ela se defende do corpo próprio corpo integral talvez do dedo do sexo da privação podendo concentrar a sua sensualidade em um objeto aqui não é mais um objeto a singu é como otelo e ver o leite que encontrado da dezembro lá no quarto do cláudio pelizari não é um lenço ele é o ciúme ele encarna com ciúmes então existe essa visão
de mar a visão é que é de freud e disse a visão do depois ler quando poderia dizer eu nunca faço diante de um de um fetiche de madeira vi um ídolo de ouro ou de um crucifixo de metal sem me perguntar a mim mesmo que talvez esteja se o verdadeiro deus ele é o antidogmatismo total o sentido as religiões ele não se trata de uma recusa das religiões mas se trata de acolher numa ampliação da racionalidade aquilo que é uma sensibilidade uma religiosidade não por acaso benjamin se refere tanto aos a causa que fácil
de cirurgia ele se refere início na tese número dois ficam me engano sobre o conceito de história mas em várias partes a sua obra não é no surrealismo você no ensaio sobre o surrealismo e ver todos os objetos teológicos se opor sentido afastar o monge do mundo e das suas mazelas para criar um tempo de reflexão de não imersão esse cotidiano é que te impede o pensamento era um tempo para pensar vai para melancolizar esses objetos se retiravam não os rituais do jejum da cidade não é eram todos beijos e você poder sair do mundo
tal qual ele tá dado que te obriga a coincidir com ele e impede um afastamento crítico porque o que a crítica por benjamin é um correto afastamento e esse correto afastamento não é mensurável ele vem da experiência ele vem do mar de uma prudência portanto ele vem de algo que é transmitido do passado eu uso para compreender o presente e posso fazer o prognóstico do futuro apesar da fortuna do acaso e tudo aquilo que é incerto e que o homem não pode controlar em começo dessa pandemia alguns teóricos chegaram a falar que ela marcava o
fim do capitalismo né esse tipo de teleologia de um fim como que dá para avaliar essa relação com a própria temporalidade e esse tempo a partir de benjamin olha eu tenho pressão benjamin ele tem muita coisa apocalíptica e vamos supor que essa pessoa também mesma forma apocalipse que eu de acontecimento quer dizer estávamos despreparados para isso apesar de sabermos que há muitos vírus no ar etc é uma forma de ar e se quiser uma coisa que nos atingiu na total impreparação para uma morte que se revela a nós como artificial como não natural não natural
porque primeiro porque o próprio viro não é vivo e segundo porque nós nos conhecemos tudo sobre o seu praticamente tudo sobre seu comportamento cada dia descobre uma coisa nova então existe o apocalipse sim o pensamento de benjamin quando ele fala do caráter desse motivo quando ele fala da do frio de emergência né quando ele faz a crítica do projeto do prof desculpe de progresso quando marcos escreve locomotivas são progresso da história mas já me diz não talvez as locomotivas sejam as revoluções sejam o freio de emergência da humanidade que viajar nesse técnicas eu preciso parar
o freio do progresso eu preciso desacelerar o tempo para parar para pensar então eu acredito e existe o apocalipse que é de uma inversão total uma destruição total para que nessa destruição não a destruição pela destruição mas pelo caminho que se trata entre as meninas são benjamin tem uma relação que tende a ser positivas em dia a ser positiva até a primeira guerra mundial como freud que só dizia a primeira guerra mundial destruiu tudo as nossas reconstruiremos tudo porque o princípio de vida falar mais mais forte mas depois da primeira guerra mundial não foi reconstrução
foi o nazismo né portanto eu acredito que depois dessa pandemia vai se retomar tudo igualzinho quer ver como se nada tivesse acontecido e o pior já aconteceu e vai continuar acontecendo mas eu me pergunto quanto de caçar sua humanidade precisa para ter a consciência que não dá para mais para viver como antes é claro que aquelas consciências que bom dia então assim ter a essa mudança e que as coisas vão mudar mesmo esses processos ecológicos a energia limpa essas coisas micro lógicas são importantes e são sinais de uma consciência desperta mas a tendência é perfeita
retomar tudo como se nada tivesse acontecido quando a pandemia tainá são e vai continuar por muito tempo em de mika em todas as sociedades benjamin faz uma filosofia como modo de vida né como um aspecto resistência essa fertilização da esse catalista como religião etc e aí você tem uma valorização grande dessa ideia do você caminhar pela cidade você andar tudo que a gente não pode fazer agora né agora questão é as pessoas são vivendo sendo esse momento como tédio ou como monotonia da repetição como é que a senhora ver as relação nossa com o caminhar
e com tédio nesse momento e aí a coisa a coisa interessante porque o intelectual jamais confinado entendo é muita diferença ele vive nos livros ele sentado escrevendo passa a semana sem sair de casa sem ver nada agora é claro que o confinamento forçado acaba sendo uma repercussão na maioria das pessoas por quê porque você fica com tempo livre e muitos não são mais artesãos do vazio eles esperam que de fora alguma coisa triste esse vazio que nós duas vezes a frente nós vezes aprendemos a lidar com o tempo livre o vazio com a monotonia nós
esse várias conotações monotonia né em alemão se diz lang e vai li lang wagner land tv longo duração vale é a duração são lang design é a longa duração esse tempo da longa duração pode ser tanto prédio improdutivo agressivo recente o inspirador quanto alanger vale pode ser sem colombes a narração da distração da de ouvir enquanto vocês é se alguma outra coisa por isso é que a raça pode se repetir porque você esquece coisas lembra outra só narração pode sempre ser a mesma que também se muda porque o ouvido que escuta a narração também registra
coisas diferentes a cada uma dela o que que eu posso voltar a ouvir um concerto de beethoven porque ele é sempre o mesmo e sempre outro né portanto existe sempre a possibilidade de lidar com texto livre mas o que aconteceu hoje é aquilo que marca chamava de proletarização o max estabelecia uma diferença entre o operário e o proletário o operário aquele que produz os cobra se ele prometeu ele operário e opera uma obra ele conhece o sentido completo do objeto que ele produz ele pode ser o aprendiz ele pode ser o jornaleiro ele pode ser
uma se tornar o messi mas ele acaba aprendendo a socialidade do objeto que ele produz e ele deixa a marca pessoal nesse objeto como o oleiro eo vaso de barro né como benjamin nessa metáfora do narrador portanto a ideia do operário é diferente do proletário o planetário somos nós até os intelectuais e progressivamente são despossuídos os seus saberes vernaculares no seu saber fazer e do saber viver daquilo que tem experiência ele foi papar de criar como patrimônio e aí ele vai transmitir ele foi progressivamente desprovido disso pela técnica e de hoje nós apertamos um botão
ou apertamos no site estamos conversados quer dizer é a diferença entre o toque não é que o saco nós estamos perdendo o saco tatu e é uma experiência do seu cacto pelo toque no computador que a um empobrecimento da inteligência e da experiência nesse momento de pandemia muita gente vai querer consumir identidade né consumir produtos para construir identidade porque a busca de identidade não tá mais na palavra ou no livro ou das narrativas mas também parece que muita gente da academia da filosofia vai procurar oferecer ofertar o seu produto também para um consumo também que
deve ser a rápido né como é que as e essa nossa relação com a técnica nesse momento como cuidar da palavra nesse momento a tecnologia ela tem muitas coisas extremamente importantes e interessantes como apoio para você imagina é por exemplo ficou fiz afastados do mundo e onde as informações chegam truncadas é difícil de ser tão bem um papel emancipador muito grande né você poder levar à formação não tanto a formação mas informações e instrutivas que possam apoiar não é uma forma mais tradicional mas mais eficaz de formação educacional é que pode ser sim air um
mecanismo único que nós temos hoje dados extraordinário desenvolvimento da ciência e da técnica então isso é inegável e no momento essas formas todas de de poder usar o tempo de maneira claro que tem sempre jeito que vai usar como disse é de internet né quer dizer vai usar para tráfico de drogas a tráfico de órgãos como quiser mas nós temos a possibilidade também não é de de utilizar esses mecanismos para você poder de alguma maneira democratizar informações e pensamentos que valiam a pena se não é cortada um que tem coisa dizer que o problema das
grandes das do que se chama hoje né das mídias sociais que são completamente a sociais é que todo mundo acha que tem uma palavra de ver se eu não tenho que dizer o bom ferir as pessoas aprenderem a dizer quando que tem coisas a dizer mas o problema é que hoje você tem mensagem compulsão a visibilidade todo mundo quer dizer o que mostrar isso a compra mas o problema é que isso desperta muitos atura o sistema e dificulta de servir servir o que é significante o que é insignificante naquilo que pode nos ajudar então essas
lajes se tratam de questões filosóficas científicas culturais históricas não simplificador só obviamente muito bem-vindas não é o que continuam a vida inteligente é claro que nada substitui a presença mas é a forma como nós temos hoje de contornar esse essa ausência de contato não é é que obviamente dá uma medida da importância do contato eu mesma de aula por aula por de a distância e os meus alunos que são todos ligados em tecnologia etc foram unânimes em achar que é muito diferente da presença que e a sofia coisas diferentes você pensa coisa diferente é motivado
pela pergunta da presença dos alunos de uma crença diferente porque porque a sala de aula é uma forma de sociabilidade não é uma forma de transmissão apenas instrução de conteúdos e de valores e de um património que você a duras penas acumulou que você gostaria de partilhar com os seus estudantes é problema forma de amizade de convivência e vir é convívio de diferenças e aprendizado de estar junto que as mídias não vão como que o povo compreende a ideia de retenção qual a relação que ele tinha com essa ideia de redenção olha eu não sei
se é cuidar de redenção ou mais que ideia de salvação né porque a camisa é a redenção e a república é a salvação a ideia é a igreja missas de pode dizer não importa agora sabia que o meu amigo comestível sem messias a o que importa é que a redenção ou a salvação ela virá por uma foca estreita por onde passará o messias ou seja o messias é a figura era da descrição ele é a a figura do discreta ele chega por uma porta estreita ele não chega por um gesto teatral da tomada do palácio
de inverno por exemplo a uma faca e benjamin envia para nós como eu te digo isso é uma das irmãs do grande amigo é a única mas é uma carta que lhe envia para o sole o sole na no livro cartas de uma amizade história de uma amizade de reset o benjamin diz que para mudar o mundo não precisa de mandar coisas faça passar um pouquinho a cortina puxar um pouquinho para o lado uma xícara de café mas esse pouquinho é tão difícil de o que precisa que vem o messias quer ver o messias me
parece ser uma figura alegórica não é que as mudanças as verdadeiras mudanças não são as mudanças aceleradas as mudanças forçadas nas mudanças impostas são as mudanças que pouco a pouco se realizam e de repente a gente tem uma fantástica obrigação a mudança do sentido das coisas né é como o filme te dissesse que o prezão reino dissesse que subitamente o diferencial do presente aparelho né e o unite no qual vivemos no brasil eleitor ao inferno se não me engano tanaga eficiência agora não sei se é magra ciência ou não humano demasiado humano depois eu posso
verificar entendi isso é uma posição inteiramente diferente a visão oficial celebrar ativa iluminismo rio filósofos iluminismo prepararam a ingrid que a missão francesa via-se fazer nosso poucos de maneira de abrandar os costumes pela literatura pelo conflito pelo celular várias interpretações pelo confronto dos autores e subitamente veio à violência da revolução francesa e fosse o ano zero da revolução e pois aprender sobre iluminismo são ele disse que agora precisa reaver os valores do iluminismo contra a revolução francesa da maneira como ela ficou seguro que eu acho que a pergunta não tinha sido boa mas a resposta
foi muito melhor do que esperava é um bom fechamento não a sua pergunta foi ótimo eu queria então eu vou fazer três perguntas que a gente faz para todos os convidados são perguntas que estão eu vou dizer que elas tão simples e complexas né a primeira pergunta é o que é filosofia eu acho que a filosofia hoje re modelada é um modo de vida filosófico que a trend é nesse modo de vida apreensão intensamente ento do conjunto das vivências e experiências que as pessoas fazem de maneira dispersa no cotidiano é uma ciência um pensamento daquilo
que especialmente do tem sentido então a tentativa de elaborar lá com na mente claro um sentido para as coisas que aparentemente possa parecer absurda ou sem sentido no cotidiano qual a filósofa o filósofo que mais impressionou do que ele se conheceu pessoalmente marilena chauí por quê porque a marilena ela bom eu fui aluna dela com 17 anos e o primeiro impacto que eu tive foi o primeiro da força filosófica na vó depois da pessoa for de uma inteligência solar que é capaz de fazer o curso sobre a história a razão analisando o mito de prometeu
no canto a tragédia de ésquilo e portanto colocar na fala filosófica a cultura filosófica e história de um período sem cair simplificação que é o a grande obra da marilena na nervura do real do espinosi é uma obra os a leitura eu recomendo a todo o filósofo ou filósofo favorito eu não tenho favoritos salvar nos filósofos que eu aprecio muito a leitura e nem com muito prazer eu venho com muito prazer pascal montem walter benjamin adorno desligar meu ponte em que eu não tenho um filósofo predileto é estranho de benjamin tivesse um filósofo favorito né
o que fazer uma pergunta que eu esqueci de fazer mas eu tinha comentado com você antes eu queria te perguntar como as suas participações em na esfera pública né um bom tempo a senhora tem participado de palestras públicas e são transmitidas por diversos meios como essas participações transformaram o refletiram na sua forma de pensar filosofia teve alguma relação com a sua forma de pensar a filosofia não não porque eu penso que a filosofia ela nasce nessa dupla nesse grupo registro o rumor da praça pública e a solidão do pensamento é sócrates sócrates eu conhece assim
mesmo nos longos períodos de atopia que ele vivia que ele saia desse e ficava ouvindo lá o seu o seu gênio né e a praça pública que ele frequentava né eu acho que a filosofia se nutre da vida da do seu tempo e dos tempos passados para compreender o presente ótimo quê porque tem que eu comentei antes da entrevista como os seus textos tem um gesto de escrita com o e literário riquíssimo né tem um jeito de escrever e tem uma elaboração de uma fala porque tem outro gesto eu acho muito interessante como a gente
vai se multiplicando e vai se atenção dando e criando várias várias pessoas né mas exatamente eu queria perguntar então agora o que que você indicaria com nossos ouvintes aqui indicações de leituras filmes música o que que a senhora quiser indicar para os nossos olhos e leitura o narrador de walter benjamin eles filme poderia ser a grande viagem que é um filme marroquino francês vocês vão química chamada grande viagem não me lembro o nome do diretor mas sobre crise de identidade a pele que habito ela é o filme do almodovar você crise de identidade o a
grande a ver sobre o tema da experiência outro livro para ser lido o livro de thomas na josé seus irmãos grande sertão vereda e aí leda eu vou indicar e também eu queria indicar o a professora olgária tem diversos livros sobre o walter benjamin mas eu vou indicar o que o benjaminianos olha fica o último quer que eu fale dromos filosófico entre mito e história é importante o que é mais recente porque tem esse diálogo maior com o seu pensamento desenvolvimento dele eu vou indicar também o cá fica preste boto fé tem tantas leituras que
para gente se aproximado porque é uma riqueza imensa em termos de leitura né o walter benjamin é um daqueles autores que parece que levam tudo né levanta coisa que eles nunca consegue abarcar mas eu preciso então deixar espaço para a senhora fazer suas considerações finais deixar divulgar alguma coisa que a senhora queria divulgar eu acho que seria interessante esse livro é que é um livro que são vários ensaios mas todos eles têm um ponto comum que uma crítica da cultura da violência e tem artigo sobre política me de lidar walter benjamin tem ensaio sobre é
vários sobre falta de benjamin e é tá lindo filosóficos que quero ofender numa numa direção que é na outra para a classe tem um capítulo sobre cluster eu proporia que felício o capítulo sobre classe ou sobre cruz sobre a guerra de tróia não não acontecerá e o toquinho ponto de fuga de fazer um indicação e acho importante eu sou minha formação todo em cima do richard rorty né e o hostel é um leitor ele era são os astros duplo se ele chegou e para a frança por conta do pluft ele estudar na voltou porque ele
não era suficiente para isso eu acho que os dois autores que trabalham subjetividade a partir do pluft de forma mais e eu acho são walter benjamin e o forte né então não livro contingency plan isso é verdade tem um grande diálogo com o crush em querer coloca o post com o maior que hegel eu acho que os dois tem esse esse ídolo em comum né esse referencial em comum então funciona porque a grécia é muito então a possibilidade dessa conversa muito obrigado muito obrigado imagina obrigada você marco os preços de walter benjamin a caminho do
planetário do livro rua de mão única se como fake léo com a doutrina judaica se tivesse aqui anunciar a doutrina dos antigos em toda a concisão atendendo teria de dizer a terra pertencerá unicamente aqueles que vivem dá forças do cosmos nada distingue tanto o homem antigo do moderno quanto a sua entrega uma experiência cósmica que este último mal conhece o naufrágio dela anuncia-se já no florescimento da astronomia no começo da idade moderna kepler copérnico tycho brahe certamente não eram movidos unicamente por impulso científicos no entanto a no acentuar exclusivo de uma vinculação ótica com o
universo ao qual astronomia muito em breve o brasil um signo percursor daquilo que tinha de vir o trato antigo com o cosmo cúmplices de outro módulo na embriaguez é embriaguez de certo a experiência na qual nos asseguramos unicamente do mais próximo e do mais distante e nunca de um sem o outro isso quer dizer porém que somente na comunidade o homem pode comunicar pela embriaguez com o cosmos é ameaça douro de caminho dos modernos considerada a sua experiência como irrelevante como descartável e deixá-la por conta do indivíduo como um devaneio místico em belas noites estreladas
e não ela chega sempre e sempre de novo a seu termo de vencimento e então povos e gerações lista tão tão pouco como se patente ou da maneira mais terrível na última guerra primeira guerra que foi um estádio de novos e não ditos esponsais com as potências cósmicas massas humanas gases forças elétricas foram lançadas ao campo aberto corrente de alta freqüência atravessaram a paisagem novos astros ergueram-se no céu espaço aéreo e profundezas marítimas ferveram de propulsores e por toda parte cavaram se posso sacrificiais na mãe terra essa grande corte feita o cosmos cumpriu-se pela primeira
vez em escala planetária ou seja no espírito da técnica mas porque a avidez de lucro da classe dominante pensava em resgatar nela sua vontade a única traiu a humanidade e transformou-os lento de núpcias em um mar de sangue dominação da natureza assim senão os imperialistas é o sentido de toda a técnica quem porém confiaria em um mestre de escola que declarasse a dominação das crianças pelos adultos como o sentido da educação não é a educação antes de tudo a indispensável ordenação da relação entre as gerações e portanto se quer falar de dominação a dominação das
relações entre as gerações e não das crianças e assim também a técnica não é a dominação da natureza é a dominação da relação entre a natureza ea humanidade os homens como uma espécie estão decerto há milênios no fim de sua evolução mas a humanidade como uma espécie está no começo para ela e se na teoria uma fiz na qual seu contato com o cosmos se forma de modo novo e diferente do que em povos e famílias basta lembrar a experiência de velocidades por força das quais a humanidade preparasse agora para viagens a perder de vista
no interior do tempo para ali deparar com ritmos pelos quais os doentes como anteriormente em altas montanhas ou mares do sul se fortaleceram os lá na parques são uma pré-forma de sanatórios o calor frio da genuína experiência cósmica não está ligado aquele minúsculo fragmento de natureza que estamos habituados a denominar natureza nas noites de aniquilamento da última guerra sacudiu a estrutura dos membros da humanidade um sentimento que era semelhante a felicidade do epilético e até volta que se seguiram era o primeiro ensaio de colocar um novo corpo em seu poder a potência do proletariado é
o escalam de medida de seu processo de cura se a disciplina destinam a penetrar até à medula nenhum raciocínio pacifista os salvará o vivente só sobrepuja a vertigem do aniquilamento na embriaguez da procriação e aí gostou do nosso episódio a para a gente ir lá no catarse é só cinco reais por mês o preço do cafezinho ajude a gente continuar divulgando a filosofia no brasil catarse.me barra filosofia underline pop-up