Boa noite depois dessa apresentação representação do Daniel que me representa de maneira tão majestosa me faz começar por agradecer a ele então generosas palavras dizendo de mim mas o amor é exagerado né faz a gente sempre exagerar o dizer do outro e leva a uma dignidade maior sempre generosidade do Daniel me comove Obrigado Daniel e boa noite a todos vocês que estão presentes ele para esse nosso encontro e Agradeço também a USP que me convida para esse evento em que vou dizer algumas palavras para vocês agradeço a Emília que está aqui generosamente me orientando como
me posicionar diante desse desses instrumentos tecnológicos de câmera e tudo mais para que vocês possam ter só uma imagem e depois no segundo momento eu vou ter acesso também ao que vocês podem escrever e como interrogantes da minha fala que eu espero que seja uma fala que produz a interrogantes em vocês falar sobre o desejo é um gozo e uma alegria é somos seres desejantes seres de desejo o desejo não é biológico então começar a falar de desejo já nos coloca num campo que não é da biologia e que é muito interessante poder falar de
um lugar que não é biológico não somos uma ameba uma cadeia de aminoácido não somos um corpo biológico funcionando Temos algo em nós algo nos habita para além da biologia que nós dizemos que somos seres de linguagem Esse é o campo do desejo eu desejo é o fato de que nós somos seres de linguagem é como é que é isso você ser de linguagem e não somos seres de signo não fazemos signos e nos equivocamos nos transformamos sempre em outras coisas nos seres biológicos a linguagem é perfeita É sem equívoco e nós os seres humanos
temos uma falta falta um sentido faltam a completude falta algo que nos dizemos que é de estrutura Então quer então começar dizendo que o desejo é isso que nos falta aponta a nossa falta é uma palavra interessante etimologicamente é pensar a vela se vocês vão ao dicionário de etimologia vão perceber que a palavra desejo vem de um latim muito antigo um derivado antes da língua tem um povo que falava uma palavra Desidério desiderar isso a palavra próxima do italiano a palavra desejei italiano tá mais próxima dessa origem Desidério são três palavras numa só que na
verdade significava olhar para a estrela espaço sideral sidere sidere eu vendo espaço sideral eu desejo então tem uma dimensão de olhar para estrela e esperar algo os antigos olhavam o céu à noite e olhando o céu à noite quando não tem lua e tem muitas estrelas alguma luz passar rápido como uma Faísca de luz e passa rápido cruza a noite escura muito rápido é muito fácil de ver isso até hoje em dia se tá em um lugar reservado que aparece bem o céu estrelado coisa que não se faz no meio urbano mas quando se está
no campo aquelas faíscas que de luminosidade isso dá origem a palavra Desidério deste orientar pelas estrelas também de seguir a estrela de esperar que lá de cima algo caia algo venha todas as palavras que começam com D e vem de algo caindo de cima para baixo algo vindo de cima descendo isso que Visa a realização então o desejo tem na sua etimologia essa origem poética bonita de desejar de olhar para estrela de desejar que vem de cima da Luz daquilo que encanta que fascina e principalmente é que orienta é orienta olhar para o céu orienta
a direção se antigamente caminhava assim olhando as estrelas esse guia se direções orientada por estrelas é rico pensar assim e que no começo Se orienta por um desejo vale para a vida pessoal de cada um também que nos orientamos no início da nossa existência por um desejo em psicanálise dizemos que Freud seleciona essa palavra esse termo ele usa três palavras e vai depurando para ficar com vuns como uma força contínua constante essa dimensão do desejo como uma força contínua e constante está na origem do que podemos chamar como o desejo em psicanálise nisso que ninguém
vem a existência antes não é desejado digo que traz um ser humano a existência e um desejo sem dúvida você se entendem que é um desejo sexual quer dizer o ser humano não faz sexo porque a natureza avisa porque entra no cio não um desejo inconsciente e uma fantasia erótica põe a Biologia funcionar Entre Dois seres humanos que se enlaçam por fantasias eróticas você desejam por fantasia erótica e a fantasia eu que veste eu desejo é o que representa o desejo então aí a natureza entra em ação acionada por uma coisa que não é biológica
a biologia e ativada por um desejo que não é biológico hoje é o princípio da condição humana Então esse aqui vem a existência vem desamparado incapaz de satisfazer sua necessidade biológica ele não sabe qual é o objeto da Necessidade biológica e outro que supõe que sabe o objeto e desde sua demanda de amor oferece um objeto para essa necessidade e satisfazendo essa necessidade ou marca ou marca com uma experiência uma inscrição psíquica Freud diz um traço mímico fica um registro de uma satisfação que vai alternando a satisfação insatisfação a gente sente fome chora a necessidade
tem que ser vocalizada o mano desamparado no seu nascimento descobre que precisa vocalizar sua necessidade para que outro possa vir socorrer então o bebê chora o outro diz que é choro ele faz um som outro diz que é um choro aceita como um pedido e vai em Socorro eu satisfaço outra vez e outra e outra e outra e assim as repetições prazer desprazer prazer desprazer isso a demanda de amor do outro que atende a vocalização de uma necessidade ou de vivência de desamparo daquele que você quer saber que tem necessidade é essa vivência que vai
estabelecendo traços de uma experiência de satisfação escreve um campo originário nos destaca nos convoca a lermos atentamente isso eu sempre insisto na leitura do projeto projeto para a Psicologia científica né que é sem dúvida o texto fundamental da psicanálise é o fundamento de todos os fundamentos que vem depois toda meta psicologia que faz vai escrever todo o histórico dos casos clínicos se sustenta nesse projeto que o próprio projeto da psicanálise onde o desejo e Um fundamento absolutamente prioritário imprescindível primeiro de tudo isso que nós constituímos como seres desejantes como seres de desejo e claro que
esse desejo então em princípio é o desejo do outro e outro que desejou antes por isso viemos a existência e depois então passamos a desejar e que aqui desejamos quando passamos a desejar e lacamos ensinou repetindo infinitamente a partir de sua leitura de mostrando essa dimensão que foi já havia colocado e que ela quer então poder articular com outros pensadores mostrando o desejo como o desejo do outro e que um deseja ser desejado pelo outro que próprio do desejo desejar eu desejo não tende a satisfação eu desejo é por estrutura insatisfeito deseja e deseja e
deseja e deseja é próprio do desejo produzir desejo a gente diz naítica do amor o que importa é se fazer desejável não se fazer amável que a mesma coisa aquele que pode ser desejável É desejado de sociedade humana a sociedade humana articulada embaçada pela via de um desejo um desejo do outro o desejo do Outro Desejo do outro né o campo da publicidade tá todo sustentada nisso eu desejo que o outro deseja aí o que que o outro desenho já tá o produto então também desejo isso consome nós vivemos numa sociedade de consumo e o
que consumimos aquilo que é apresentado como objeto do desejo todavia não há objeto de desejo não há objeto de desejo o objeto a não existe como objeto ele é um objeto causa de desejo todavia existem objetos que representam o objeto a E esses são os objetos de consumo os objetos de séries objetos que nos possamos desejar né Sem dúvida desejamos um carro uma casa um amor uma família é um filho podemos desejar Objeto de Desejo todavia nenhum deles satisfaz o desejo nisso que eu desejo é sempre o desejo de desejo não como fica essa organização
psíquica é a partir desse desejo Mas então eu tô dizendo que no início eu desejo do outro que sustenta que que consiste em ampararem alimentar em herogeneizar em dar um lugar subjetivo nesse outro para esse um que chegar a existência esse ideal de filho que toda mãe tem essa fantasia parental familiar do lugar que cada um tem e do valor que cada um tem na constelação familiar palavra da moda hã neste Universo de Família o lugar que cada um ocupa é predeterminadamente simbólico nas estruturas de parentesco o primeiro filho o segundo filho que lugar vai
ocupando neste universo E que valor vai ocupar aí e um enlaçamento de desejos e onde eu desejo então está estabelecido a partir de dois pontos importantes um esse que vem a existência desamparado e portanto com uma necessidade imperiosa que se não for socorrido por outro não vai ao óbito todos os seres humanos vão lá óbitos outro aí que eu deseja é que eu socorra dois que esse outro que vai socorrer desde um desejo próprio que determina que o causa a esse ato ou faz a partir de uma demanda demanda que esse um que chegou a
existência Aceite o alimento Aceite o seio Aceite o seu ato Generoso de satisfação então entre esses dois esse encontro esse objeto apresentado pelo outro através de sua demanda atende a uma necessidade que vai ser vocalizada portanto vira a demanda desaparecer necessidade ele é só suposta Então essa demanda ao ser atendida não satisfaz plenamente a mamada dura duas horas e a fome volta quero dizer fica um resto aí uma incompletude esse resto esse aí completude isso essa diferença entre necessidade demanda isso que lactan chama de desejo o desejo fica como um resto resto de que desse
amor desse dom de amor que a mãe dá quando dá o que dá ao bebê é desde um amor que a mãe dá um bebê não recebe só o alimento ele recebe o alimento ele recebe o amor ele não serve o leite materno apenas ele serve o leite e o amor e esse amor esse amor e que é o problema no sentido da insatisfação porque deleite ele fica satisfeito de amor não quer mais quer mais quero outra vez Então amor e desejo impensável sem um sem o outro um amor morto o desejo isso aí completude
do Amor essa insatisfação do Amor essa vitalidade do amor que quer mais amor mais amor mais amor Nós faremos Um percurso no seminário 20 né onde lá cá dá como título a cor ainda ainda mais ainda ainda ainda quero ainda ainda quero ainda quero é ancore ou em corpo porque no corpo que você quer né em francês quando diz a Incor tá dizendo ainda mas também tá dizendo no corpo em corpo o amor em corpo o desejo é um corpo não se pode saber o que é isso se não localiza em corpo e por isso
análise e o lugar onde você traz a existência ao desejo como você traz o desejo a existência e na análise na medida em que esse desejo que é articulado não articulado vai ser apresentado na fala não em qualquer fala como foi inventa que o princípio primário do inconsciente de deslocamento e condensação aqui é o que chamamos de associação livre atenção flutuante de poder colocar em palavra no importa o que esse procedimento analítico de investigação da linguagem que se habita e na fala de cada um no discurso de cada um que nada mais singular do que
o uso da palavra por cada um essa singularidade de cada um porta aí uma estrutura desejante há um desejo único e singular estruturando esse campo de discurso essa linguagem subjetivada por um por um nessa relação com o outro chamado complexo de Édipo esse tempo de relações estruturantes do aparelho psíquico fundante de uma identidade a começar pela identidade de percepção nos traços nas marcas pelas trilhamentos profissionais que vai se estabelecendo desse conjunto de órgãos um corpo um corpo vai sendo construído como o corpo justamente porque o desejo vai articulando essas esses pedaços esses órgãos esse organismo
desorganizado com o nascimento disse que é um processo de morte quando se nasce organismo tá tudo desorganizado curta cordão umbilical desorganiza tudo nem nada vai funcionar aí se o outro não interfere e quando esse outro interfere Então esse organismo começa a se organizar batimento cardíaco na frequência do da mãe temperatura e no corpo do outro e um corpo vai ser ajustando e também ao longo de tempo da maternagem essa dialética mãe e filho nessa relação gostosa em que um bebê que é desejado e amado pela mãe estabelece essa primeira relação com a mãe de um
vínculo muito forte de amor onde eles vão vivendo aí um gozo intenso que vai sendo pouco a pouco separado pela entrada do Pai pelo nome do pai ele vai chamar aí a castração a lei do pai que vai pacificando e seguro orientando esse gozo não erradicando e Ninguém Vive Sem gozo eu gozo é essencial à vida mas todavia ele vai sendo dimensionado esse gozo vai sendo dimensionado para outros Campos que não sou essa relação corporal esse biótica beber mamãe abre para linguagem abre para o campo da fala e que se inscreve aí o desejo como
falta então na dialética mãe bebê o que a mãe faz também É Pouco a Pouco passar também isso que chamamos de lei do pai lei do pai como sendo a incompletude da mãe não necessariamente esse homem tem que estar aí encarnado para fazer função de pai vocês sabem que não é disso que se trata né pode estar e fazer e tá ótimo Pode não estar e a mãe fazer e também está ótimo importante é que ele suceder E isso se dá Ei porque não é não tem sexo não tem posição sexual é tipo são pai
função mãe e Um Bebê isso é um funções aí não é masculino ou feminino ou macho e a fêmea dentro da terra angulação e perca a Sexualidade vai ser construindo para lendo é tipo porque ali dentro não se tem enquanto função não se tem essa dimensão binária que querem atribuir a Freud Freud nunca falou de binarismo fala de sexualidade mas não deibi nariz e tá um pouco é disputa em posição sexual a mãe faz com seu paterna o pai faz fuma eterna e vocês sabem disso o quanto vocês escutam na clínica a pessoa dizer lá
em casa o pai era minha mãe ele sempre foi quem decidiu tudo Ah meu pai sempre foi uma mãe Generoso bonzinho essas posições sim inverter hora 1 hora outro e se trata então de funções mas ele queria então realçar que nessa relação e que a dialética do desejo vai se estabelecendo esse paradoxo do desejo que no primeiro momento é um desejo outro em que a mamãe entra com o desejo o bebê entra com o corpo Ai que amor o modelo capitalista em que um entra com o dinheiro e com outro entra com a com o
trabalho é o bebê entra com o corpo e a mamãe entra com o desejo e aí você faz uma relação algum momento esse bebê vai subjectivar esse desejo do outro e passa a desejar em nome próprio ele começa a aparecer um não uma expulsão desse desejo do outro é um pouco aí um paradoxo ao mesmo tempo uma identificação a esse lugar que o outro deu em seu desejo ninguém é sem uma inscrição no campo do outro sem uma identificação ao objeto de desejo do outro ser o objeto que o outro quer quando faz o gráfico
do desejo e justamente para demonstrar esse interrogante que todo bebê se faz muito cedo na sua vida e quando nasce o desejo e que podem Então se perguntar o que o outro quer de mim eu que vou aí Que Queres o que o qual é o qual é o desejo do outro né que desejo o outro tem o que o outro eu quero de mim e por aí nós temos então quando o Fred vai fazer a primeira e a segunda tópica vai descrevendo aí o Eu ideal e o ideal dele é como duas posições distintas
entre essa dimensão imaginária e simbólica que vai nas constituir e mostrando que nosso desejo vai sendo estruturado sempre em relação ao desejo do outro e que a nossa condição de objeto e nos deixa também como sujeitos Então aí tem a dualidade desse sujeito e objeto é onde há o desejo que a sujeito e objeto a esse ser em conflito às vezes quando tem um ser humano tem um sujeito em conflito para dizer dessa divisão psíquica que tem aí entre ou eu sujeito entre o sujeito e o desejo essa esse entre o desejo de um e
o desejo do outro que me que me habita esse desejo do outro que me habita somos habitados pelo Desejo do outro basta você se observarem como vocês falam sozinho o dia inteiro como vocês mesmo e às vezes xingando um conflito Obrigado falando sozinho talvez você não façam isso tem gente que faz aí que tem essa essa perturbação de uma voz sem som que fala em chique convoca e também a exitação diante do que quer fazer ser recorrendo a uma Instância será que é certo ou será que é errado ou será que posso fazer isso Será
que não posso fazer isso A grande maioria basta que a gente tenha um pouco de análise pra gente saber disso que a grande maioria das pessoas e a gente até então também faz isso vivia afastado do seu desejo vivia separado do seu desejo para ficar bem com o outro e que em algum momento por alguma rebeldia e passou a viver conforme o seu desejo isso é meio-dia essa subversão é o que uma análise causa análise faz com que o desejo eu possa vir a existência na fala analítica na medida em que aquele que vai falando
em análise vai podendo reconhecer o seu desejo ser reconhecer como desejante e se diferenciando do Desejo do outro a ponto denominar isso dedo nome é para isso é que isso que eu convoca agora a se posicionar de outra maneira então aí estamos falando que o desejo o desejo remeter a um sujeito e um sujeito quando dizemos sujeito em psicanálise O que é que nós estamos dizendo não estamos falando de um ser quando dizemos um sujeito Esse é um sujeito causado se um sujeito ou se reproduzem análise que é o sujeito sujeito do inconsciente o inconsciente
se produz em análise um sujeito se produz na e quem faz análise sabe disso se produz ou inconsciente se produz o sujeito na análise e sujeito de que experiência ensina somos Sujeito da palavra sujeito da palavra isso é a palavra antes era a palavra do outro antes era a palavra do outro por isso a gente começa na clínica A gente tem que perguntar ao analisante em início de análise Quem te disse isso porque se trata de analisar um dizer quando ele disse eu sou eu sou isso eu sou neurótico eu sou psicótica eu sou perverso
eu sou viciado eu sou cleptomaníaco eu sou quando dá aí uma substância o seu ser uma consistência ao seu ser interrogamo quem te disse isso o ser consiste numa palavra dita por um outro então interrogamo de novo e tu o que tu diz disso que fez o outro dizer tal coisa é poder dizer com a própria palavra então o desejo é isso que vem na palavra articulado na palavra ao ser dito revela ao servido revela é uma revelação aí e considerar ele como como no céu escuro um flash o efeito sujeito o sujeito causado por
uma palavra dita e que vai orientando aí vai orientando a caminhada na Noite Escura desejo que é inconsciente não se sabe nada do desejo cada um não sabe nada do próprio desejo porque ele é inconsciente Então se olha para o escuro e vai se falando então por aí o desejo a ponta direção vai ser caminhando o analista que já passou por isso então pode conduzir a direção e dizemos a direção da Cura pela cante um texto maravilhoso com esse título a direção da cura e os princípios do seu poder quer dizer que cura tem princípio
que tem um poder aí nesse princípio da cura e qual é o princípio da cura é justamente isso a dimensão de um desejo singular inconsciente que se revela na linguagem o que que é a linguagem O que é a linguagem ou inconsciente é estruturado como uma linguagem e se organiza no discurso qual discurso histórico obsessivo político no discurso analisante se organiza no discurso analisante se organiza quando se fala em análise o inconsciente estruturado como uma linguagem se organiza quando se fala em análise e se falar em análise por um lado esse apropriar da própria história
porque falarem em análise e falar de si do que sabe desse em princípio depois acaba falando do que não sabe também eu princípio da análise dizer tudo que sabe desse e mais ainda o que não sabe desse e ainda assim dizer mas esse esse discurso analisante e descer por em palavra descer dizer Ele É fictício também é ficção porque ele é da Ordem da criação de fazer existir e a palavra existência para psicanálise é muito preciosa Nem vale a pena ter um gelo um carinho Um amor uma generosidade com essa palavra 10 minutinhos para as
perguntas Então eu queria acrescentar mais duas coisas a respeito do desejo primeiro que eu desejo não é sem o outro então esse desejo não é sem o outro ou seja Ninguém Vive sozinho ninguém é sem o outro sem alguns outros pelo menos segundo que eu desejo é uma falta uma falta é que uma falta então o desejo que nasce do amor disse o amor comodom o dom materno esse resto que fica aí desse dom de amor que o desejo do outro em ato e é corpo não há amor que não seja corporal encarnado E daí
um discurso amoroso também o amor como um discurso todavia esse desejo enlaçado a esse amor porque o amor faz suplência a falta só o amor faz suplência a falta quer dizer aconchega o desejo o desejo enquanto a metonímia enquanto puro deslizamento Enquanto isso a força continua o desejo é a síntese das pulsões Freud diz que era descreve as pulsões e como uma força contínua constante toda a vida pulverizada sou muitas as pulsões com seus muitos objetos parciais com suas múltiplas satisfações parciais e para cada um de forma única as funções e seus destinos como cada
um que se Analisa se ocupa e trabalha isso na sua própria análise também síntese das funções essa força absurdamente poderosa da síntese das punções é o que chamamos de desejo então desejo uma potência muito grande nem é biológica porque ultrapassa todo o tempo então podemos pensar do que o ser humano como espécie é avança havia um tempo que não se podia voar mas havia o desejo de voar e passa passa gerações gerações e se voa não não se voa mas se voa que dizer o paradoxo do desejo eu não posso voar mas eu posso voar
em 8 horas estou em Nova York ou em Paris dentro de uma máquina que me leva voando ainda que eu não vou eu vou não posso ir ao fundo do mar Porque lá é para peixe mas eu quero eu desejo e passa um tempo e possuir numa máquina que me leva lá o submarinos ou ir ao espaço sideral a Marte era a lua Sei lá onde que as naves espaciais vão um desejo indestrutível que vai transpassando de geração para geração então eu desejo como desejo do outro vai passando de geração para geração de um para
um de um para um de pai para filho de mãe para filho de ascendente para descendente isso é dimensão do desejo nos coloca Então os interrogados da Clínica sofremos por desejar ou sofremos por prescindir do desejo por renunciar A nossa condição de desejante tudo isso Campo chamamos de Campo analítico equinografo está estabelecido no último andar do gráfico com uma pergunta que queres nisso que viemos a existência pelo Desejo do outro que nos constituímos nesse Eu ideal para esse outro e construímos um ideal de eu para esse outro e vamos ao campo da punção e que
não há um objeto e no campo do enunciado e denunciação onde falar tem consequência e não sabemos bem o que quer dizer e do fantasma fantasia e por último o que queres que me faça para o outro que objeto sofro outro e que sujeito eu sou para a palavra produto e para mim interrompo aqui para ouvir vocês Agradeço pela atenção e minha intenção era fazer uns interrogantes jogar um pouco assim disso que vocês sabem e provocar um pouco as interrogações que possam virias inquietações que possam ter causado Rebeca pergunta o senhor poderia falar sobre a
repetição associando-a ao desejo e ao gozo Claro e próprio do desejo a insistência sempre repetitiva nisso que o campo do Desejo também é o campo das poções quando Freud diz que o bebê ao despertar da segunda mamada enquanto vai despertarndo vai fazendo um esforço enorme para continuar dormindo para não despertar e chega a fazer o movimento de sucção como se tivesse mamando buscando essa marca psíquica que está registrada ali aparece o desejo como alucinatório e ali aparece a repetição a repetição como movimento de busca de um objeto perdido nunca existido esse objeto perdido não existe
como objeto O que houve aí foi que a mamãe deu de mamar para o bebê né mas não tem um encontro com um objeto e que tem aí uma marca uma marca de uma satisfação que como marca em uma falta falta algo aí é que esse segundo momento retorna anterior isso é um movimento da pulsão então a pulsão que Freud disse o nosso mito o nosso grande mito Fantástico um mito épico na ponta essa dimensão repetitiva de querermos algo que nunca tivemos é a busca do paraíso perdido e que tem nós justamente como desejo o
gozo e sempre que nos encontramos com algo que representa que se aproxima dessa marca dessa falta então o desejo como falta né faz com que ele seja uma força contínua de busca de algo que não existe que não encontra jamais ao mesmo tempo a porção como essa dimensão parcial do desejo a pulsão vai sempre achando um objeto do qual ela extrai um pinhão de satisfação por isso dizemos a punção se satisfaz parcialmente essa parte essa satisfação parcial da pulsão e o que chamamos de gozo há um gozo aí de satisfação uma pasigamento todavia um resto
de insatisfação que faz com que a pulsão seja uma força continua também ela não se satisfaz e nós notarmos isso em toda a sintomatologia todos os sintomas e uma é um monumento a insatisfação profissional e nesse movimento repetitivo que também podemos pensar como a dimensão simbólica de nossa existência no seminário 11 a busca daquilo que está escrito de encontrar aquilo que ficou como inscrição é repetição em um outro Campo chama de tique de uma outra repetição que é própria da pulsão e do Desejo também nisso que ele volta para buscar algo e não encontra e
também tem algo aí de novo que é a possibilidade de fazer com isso é que é o campo da criação onde podemos criar outra coisa ao invés de voltar então e fixar que é a lógica do sintoma poder então e ganhar um impulso a ir para frente avançar e progredir na dimensão de criar algo e assim que funciona quando dormimos por exemplo o desejo é alucinatório então se dormimos o desejo está alucinando o que criando coisas nem faz criação coisas que são inexistentes que como uma espécie de mosaico com resto diurnos como lembranças com todo
tipo de partes que cada um que analisa o seu próprio sonho pode identificar né aquilo que acaba sendo uma obra de arte para estabelecer uma satisfação do desejo na medida em que ele ainda avança para Além disso mas o sonho é uma satisfação do desejo e a rangoso aí porque satisfação quer dizer um gozo ao mesmo tempo a repetição é a insistência dele um pouco mais além esse pouco mais além entre a realidade que a gente acorda e o sonho que a gente tá dormindo Entre esses dois há um outro lugar é que chamamos de
real e que diz que é o despertar Faísca no chão ou esses efeitos de análise que nos transformando um pouco a pouco a gente vai acordando nem a realidade na qual estamos dormindo o tempo todo como neuróticos nem o sonho onde dormimos sonhando uma outra coisa uma Terceira Dimensão é o que se pode extrair da repetição a repetição tem uma Face então sintomática e uma Face real que aponta a verdade do desejo de cada um desejo de Freud e de Lacan eu não vejo a diferença e quer dizer há muita diferença se quer apontar a
forma como eles apresentam em tempos tão diferentes o tempo de Freud o tempo de lacrar mas eu penso pela Via dos fundamentos da psicanálise é que isso não tem mudança nenhuma então colocar eu procurei colocar o desejo e Como Um fundamento e nisso que tanto em Freud quanto em Lacan o desejo é a essência como lacã recorre a Baruch Espinosa para repetir essa frase em que está lá em Floyd no projeto o desejo como a essência porque esse desejo essa força mobilizadora e que vai mobilizando e que vai fazendo os neurônios emervação os tecidos a
hierogenização vai evocando os traços de memória a identidade perceptiva identidade de percepção e quer dizer tudo esse esse movimento que eu desejo vai estabelecendo tecendo na carne um corpo e transformando esse corpo e num corpo real simbólico imaginário enlaçado de uma maneira absolutamente distinta de todas as outras espécies e que chamamos de corpo erógeno de corpo humano de corpo falante de corpo gozando corpo gozando perfeito de uma substância aqui o desejo uma substância desejante que faz essa materialidade corpórea e ser letra a linguagem é feita de fonemas e palavras assim também e o corpo e
o corpo fala e um corpo de fonema e de palavra é um corpo todo escrito desde o outro nariz olho pele oleosidade sobre esse real é que se cria aí então essa dimensão isso é o desejo faz essa essa realidade é próprio do desejo é produzir a realidade não há satisfação o desejo é por sua natureza a insatisfação porque é desejo de Desejo de desejo todavia ele tende a realização pela vida do desejo que realizar umas coisas então entrando nesse nesse tema o ser humano é um eterno insatisfeito claro o que não quer dizer que
não pode ter muita satisfação de vez em quando né alternando a insatisfação com satisfação quer dizer ele é um eterno insatisfeito e por causa disso pode ter plenitude de satisfação grandes alegrias intensas felicidades e emoções e ainda assim nunca satisfeito e poder sempre mais e mais por conta disso temos o real da nossa existência que as coisas passam o tempo passa e tudo acaba então para poder seguir o fio da vida que eu desejo seja insatisfeito para que possamos sempre desejar mais aquilo que não temos desejar saúde para si próprio lá na frente eu tenho
saúde agora mas eu não sei se eu tenho saudade que vem desejo à saúde ano que vem eu desejo ter saúde ano que vem ora aquilo que eu tenho eu não preciso desejar Eu só preciso desejar o que eu não tenho então não tenho certeza de nada amanhã e bom eu preciso então ter um desejo insatisfeito para que eu tenha amanhã por último a última pergunta poderia explicar um pouco sobre o complexo de Édipo e como se dá sexualidade paralelo a Sexualidade é uma escolha solitária que cada um vai ter que fazer de acordo com
as funções que eu habita com os godos que habitam seu próprio corpo o corpo é construído de forma tão singular de um para um que só cada um pode dizer do seu próprio corpo ou Édipo é um tempo de vivências e de organizações subjetivas que se tem desde a subjetividade do outro com quem você convive e da subjetividade do pai e da mãe que recebemos a lei o amor e também os gozos E como que o gozo a economia de gusa de cada um deles e como é essa economia essa lógica que esse sistema gozante
de cada um do que mamãe gosta do que papai gosta eu não sou no sentido do orgasmo sexual falando busão de viver do gosto da vida do gozo bom da Alegria mas também do gozo do sofrimento do gozou da raiva do ódio as pessoas gozam dele felicidade e de Sofrimento também é gozo sado masoquista Há muitos gozos dentro do Édipo que sua experiência essa essa dialética das três grandes paixões que ela fala o amor o ódio e a ignorância habita a intensamente dentro do Édipo nenhuma figura que habita o Édipo é sem amor ódio e
ignorância essa lógica de relações e sistema de relações obedece uma fantasmática inconsciente de cada um deles enquanto uma mulher consegue ser mãe uma medida Universal cada uma mulher cada mulher vai dar conta de fazer a função materna numa certa medida da sua própria estrutura da sua própria capacidade organizativa organizacional organizada da sua história ou desorganizada da sua história o que cada um tem em si de amor de ódio de carência de Sofrimento de Patologia de neurose de fantasias de temores de angústia de culpa de mágoas de todo o afeto afeto é tudo aquilo que afeta
cada um então pense aqui na constelação edípica essas pessoas que estão aí convivendo eles estão afetadas cada um por sua própria história como viveu isso é subjetividade é de cada um se inscreve nesse serzinho que está se constituindo dentro desse sistema de de relações de trocas de afetos também ele se identificará ficará idêntico sem identificar quer dizer ficar idêntico se fará idêntico você fará o bebê para mamar e separar o filho obediente Ou aquele que vai estar submetido ao desejo do outro ele é um tempo de submissão esse submete ao desejo do outro Se colocasse
aí como um objeto do Desejo do outro tentando agradar esse outro tanto que dá conta bom a Sexualidade em primeiro momento e tudo isso que acontece sobre o corpo o corpo é sexual no sentido que é um corpo gozar isso é a primeira infância a partir de um determinado momento cada um começa a organizar isso de uma maneira genital também então a harmonia ou desarmonia da sexualidade coincidir com a genitalidade é do acaso não lhe dei uma estrutura edífica nem do papel do pai e da mãe enquanto o papel não funciona e é de porque
conta é função não é papel a função paterna e materna e essa relação ativa ou passivo de troca esse valor Fale com que tem para cada um E fale qualquer coisa o que falta em cada um o modo de lidar com a falta nessa operação edípica porque o que falta não é Preciso pedir ao outro como circula essa castração a castração é o fato de que um sente falta e pede ao outro o que ele falta e o outro sede a um o que você não tem E vice-versa então isso na medida que circula circula
aí a castração nome que se dá para falta e como sendo a motivadora de um laço que dá um lugar para o outro na sua existência essa identificação comporta também a identificação sexual a identificação sexual ela tem que ser confirmada depois na adolescência E ninguém sai do Édipo Seguro da sua posição sexual vai ter que se afirmar depois diante de outros e seja homem seja mulher você escutam agora os adolescentes essa invenção da modernidade chamada adolescência que tem data de nascimento surgiu com a Revolução Industrial e que vai sendo postergada cada vez mais porque não
tem mercado de trabalho para todo mundo então vai dizendo ainda é adolescente a entender adolescente e vai estudar tem gente de 40 anos fazendo pós-doutorado se preparando para entrar no mercado de trabalho e deixando adolescência Então como marco que agora está pronto para o mercado de trabalho e muito subjetivo isso de adolescência mas sim chega um momento na vida que o sujeito vai ter que se afirmar como um homem como mulher Diante do outro não é que eu quero recurso cada um Tempra isso não tá muito seguro ninguém tá seguro da sua identidade sexual você
querem pensar assim quanto um homem sabe que é um homem quanto uma mulher sabe que é uma mulher os meninos vão na porrada lá fora para esse você acha que eu não sou homem me espera lá fora que eu vou te mostrar que eu sou um homem quer dizer um homem sabe que é um homem ser outro ou reconhece como um homem mas você não tem o reconhecimento do outro então Voltamos ao desejo de novo estar de acordo com o seu desejo e também poder ser reconhecido o desejo é desejo de reconhecimento aquele que deseja
deseja ser reconhecido pelo outro como ele desejando algo eu reconheço o desejo do outro na medida que outro reconhece o meu desejo né esse desejo de desejo é também desejo de reconhecimento o Adolescente quer ser reconhecida pelo pai e pela mãe mãe posso sair com meus amigos não você é criança ainda não pode Para de brincar você não é mais criança tá sem identidade agora não pode fazer isso porque não é mais criança não pode sair porque não é porque ainda é criança há uma passagem é muito instável é que chamamos de entrada na adolescência
ou a adolescência como uma travessia sobre um abismo tem que passar sobre um abismo a gordura tem que ter uma posição sexual definida eu será que sou homem Será que eu sou mulher você pergunta no consultório aí Qualquer um podia ser mais você é mulher você não tá vendo que você é mulher nós olha no espelho O que é uma mulher O que é um homem não não tá no espelho homem e mulher são duas palavras são dois significantes por isso bacana seminário 20 que faz a fórmula da sexualização e colocando dois significados homem e
mulher e dizendo qualquer um que se identifica com esse é esse qualquer um que se identifica com esse é esse é isso essa lógica a lógica da sexualização não tem nada de biologia a lógica da sexualização uma lógica psíquica da economia psíquica então quando é que alguém pode se dizer homem ou mulher percebam leia os sinais olhem para o mundo vocês estão vendo pessoas na infância dizendo que são do sexo oposto a Biologia do corpo com sete arma com 3 anos e transexual e todas as variações da sexualidade Vocês estão vendo na infância estão vendo
na adolescência estão vendo na vida adulta estão vendo até na idade maior tá aí quantas pessoas aos 60 anos 70 anos de idade Ah descobri que eu sou de outra posição sexual eu tô mudando quando eu fazia doutoradores acima de 50 anos escritas na clínica no hospital para cirurgia mudança de órgão as duas estavam lá E viveram a relação homossexual mas Descobriram que queria uma delas queria ser homem então tá uma escrita para mudança de sexo já era avô tinha vivido a maternidade e tinha netos e agora tem vários casos assim então eu estou querendo
dizer é que essa questão da posição sexual não é definida para ninguém a não ser que tenha que estar o tempo todo se afirmando aquilo que não para de se escrever não precisa muito para qualquer um ficar em dúvida que começa agora no sábado vai ser na plataforma do skate vamos falar um pouquinho então do seminário 20 de la cá onde tem dois aspectos que me parecem muito importante que vou trabalhar um é justamente a sensação a fórmula da sexualização O que é uma mulher o que é um homem o que é um transexual O
que é um homossexual O que é um travesti enfim o que é cada uma das variantes do sexo como estava escrito na atualidade e que não tem nada de diferente do que estava escrito no tempo de Freud naquele trabalho que o Freud leu excita no primeiro dos três ensaios sobre a teoria da sexualidade e vamos pensar a partir da experiência de Lacan da genialidade de lacando ensino de Lacan e como Lacan nos ensina a lidar com essas questões né é a compreendê-las do ponto de vista da sua lógica a uma lógica é uma lógica que
nos orienta na Constituição do nosso desejo sexual na nossa identificação sexual a uma lógica aí um seminário chamado a lógica do fantasma nós vamos fazer a referência a ele também e na medida que vamos trabalhando esse ponto acerca da sexualidade e da satisfação sexualidade são coisas muito diferentes e nós vamos enfatizar a sexualização outra que eu disse que é muito importante Vamos trabalhar também e o amor nem vamos ver que o amor tem Duas Faces muito importantes o amor edípico Tal descreve É que trabalho profundamente sobre esse amor e nos textos que escreveu e também
nos casos clínicos que atendeu mostrando e esse amor como e sendo da neurose o amor neurótico um amor edílico narcísico e que tá ligado a essa dimensão de completude de que o outro é meu e que tem a ver com a dificuldade de simbolização da castração e temos aí o mal-estar na sociedade onde esse amor narcisista esse amor que o outro é meu objetivo o outro e na medida que o digitaliza quem ama mata então o feminicídio esses climas passionais que sempre existiram é que podem ser pensadas justamente dentro desse campo e narcisista do amor
e do amor pato longe quando isso aqui o amor e objetizando o outro e uma paixão fala das três paixões o amor o ódio e a ignorância os três são intensos dentro do é depois eu disse é mas também se segue com eles pela vida fora sendo que dos três A ignorância é a maior das paixões e se a Paixão da ignorância é a maior de todas então vocês entendem porque quem ama mata tem porque se essa paixão não pode estar e controlada e o amor não tem chance e vamos falar também do amor e
que que lá quem chama de novo amor o que é o amor quando você sai da neurose é neurose sem dúvida é uma doença que tem cura né uma doença da Alma uma doença não é uma doença biológica ainda que Ela atinge profundamente o Bios e podem gerar doenças biológica também mas falamos da neurose no sentido de conflito psíquicos É nesse sentido que análise cura da neurose permitindo um novo amor não mais um amor Imaginário narcisista que VISA ou um a umidade mas um amor que comporta a falta um amor que é novo que não
é um amor de posse onde esse compartilha a falta e o lacanismo amar e dar o que não se tem a quem não ou quer não o pediu não sente falta então o amor como encontro de duas faltas né Aí temos uma chance de pensar um novo amor e um amor que poderia se pensar como sinônimo de uma alegria de uma estabilização de um Amparo onde o outro não é um objeto mas sim alguém que como eu sempre falta é poder se definir esse amor numa outra frase que diz amo aquele que é a minha
falta né amo aquele que é a minha falta o amor como uma falta e justamente é uma amor engraçado ao desejo esse amor engraçado a desejo e ele tem sem dúvida um gozo bem mais pleno que é o gozo do amor é esse gozo que faz suplência a falta é que faz o desejo ser um metonímia e não pararem nada não ficar com ninguém o amor faz o desejo se aconchegar em alguém com alguém de alguma maneira é para isso então a gente vai trabalhar nesse seminário e para vocês ter uma ideia de como eu
tô empolgada com ele eu disse essas coisas todas obrigado pela atenção boa noite e até uma próxima