E aí [Música] E aí E aí E aí [Música] E aí o Olá bom dia a todos e todas sejam muito bem-vindos e bem-vindas e isso e da diversidade em nome do IFRN Campus Canguaretama e nome do Observatório da diversidade nós damos as boas-vindas a todos e todas o acompanhando a gente não é diferentes locais e ainda e ainda de situação bom de Mica e o evento também que será completamente remoto tá eu gosto e é agradecer a todos os colegas que compõem o Observatório da diversidade os pesquisadores pesquisadores em nome do Professor Avelino Neto
né esse registro de agradecimento a todos e todas que estão e se primeiro seminário de pesquisa para fazer a abertura nós queremos inicialmente chamar uma apresentação cultural aqui por motivos técnicos não faz é mas não é uma apresentação cultural do grupo herdeiros de zumbi aqui da praia de sibaúma da comunidade quilombola que esse balão né a qual nós desenvolvemos projetos e fn campus Canguaretama através do Observatório na e do seu né AB desenvolve projetos de pesquisa e extensão tão é gostaria de pedir que a gente assistir se essa apresentação cultural né de dois minutos três
minutos e logo em seguida a gente dá as boas-vindas a nossa convidada para fazer que vai fazer a conferência de abertura Ok então com vocês aí o grupo herdeiros de zumbi apresentando um pouco do coco de zambê para fazer apresentação cultural no através de um vídeo do projeto cena Potiguar Olá [Música] meu nome é Sérgio Marques Caetano se o coordenador do grupo de capoeira e samba e cheiro de zumbi na praia desse baú de coco de zambê foi nascida o criada pelos quilombolas ou descendentes de quilombolas de cima uma [Música] que vocês Thais era brincadeira
era a dança era a educação era tudo isso as missões a gente registramos este corpo de zamber é a nossa história é o nosso fortalecimento e na década de 70 anos tenha sido escasso ou um tempo depois a nós vamos um pouco de exame dele ele nos traz uma grande importância é importância é de fortalecer a comunidade que Olá seja Vista seja conhecida por através de coco de zambê porque se fosse por através de outras coisas ou de outro de 6 a comunidade não era reconhecida então nós somos agradecidos por ter conhecido algumas pessoas que
tem nos dado o apoio e coragem para nós continuar com esse trabalho de fortalecimento ao povo do Samber é história história história história do Quilombo trabalhando esse vão é que não usando Eu vou falar o meu nome é Vanderson Marques Caetano na época minha sorte como Sérgio Silvinho e laelson que nós recuperamos esse coco de zambê e o meu avô chamava Zé Pequeno que meu avô que foi que criou isso aqui se chama lamber teu papo furado as um dos Neco que é de uma que tocava muitos ambiente e eu vou ficar até Deus quiser
nós vamos deixar afundar se não for assim a gente não navega tem que ter o vento para levar o barco de mar afora porque se e deixar os ambientes aí como é que a gente vai poder recuperar essa cultura não deve se acabar ela deve cada dia mais renovar-se e viver ela é uma parte de sibaúma ela é uma parte da vida de Simão e E aí [Música] é muito bom gente agradecemos aí a Sérgio Caetano todo grupo herdeiros de zumbi ombro da da quilombola de cima da trazer aí um pouco de da mostra né
do coco de zambê para nós na abertura do nosso seminário de pesquisa do Observatório da universidade Tá certo gente então com satisfação e alegria né Nós vamos receber o chorar Oi Neuza dos pão a senhora aposentada da Unicamp é gostaria de fazer a sua apresentação seja bem-vinda a professora deu Obrigado Espero que esteja bem Com saúde né para que a gente possa dialogar aqui nessa manhã estamos muito feliz com a sua participação a professora Neusa ela possui uma longa trajetória de experiência né de pesquisa uma formação toda nas Ciências Sociais né na antropologia EA doação
mestrado doutorado e pós-doutorado o Senhor Deus é livre-docente na frente docentes da área de Antropologia educação é professora titular na área de antropologia e educação também da Unicamp e tem uma longa trajetória né de produção também é na área de E aí deixa eu pegar aqui os pontos ele produção professora tem publicações voltadas né a pesquisa da antropologia da educação Neto tema da diversidade cultura e educação são temas sempre voltados à sua produção Relações raciais infância velhice e organizou diversas publicações né além de atuar ativamente nos conselhos né da Aba dos grupos de trabalho comissões
de ensino de Antropologia enfim para gente é uma uma grande satisfação recebê-la conosco aqui no IFRN em nome do senhor e tampa do nosso Observatório a gente agradece a professora Neusa a as pessoas que estão participando conosco né dando as boas-vindas também receba nosso abraço de carinho professora já né antecipando os agradecimentos para fazer essa conferência de abertura do nosso primeiro seminário de pesquisa do Observatório da Universidade a professora Neusa vai proferir a sua palestra nessa conferência cujo tema é diferença e diversidade caminhos da antropologia e da educação certa então já Irei passar a palavra
para ela para que a gente possa assistir a sua conferência e na segunda parte dela logo em seguida a gente abrir para alguns questionamentos aí através de chat e a participação das pessoas que nesse momento já estão nos assistindos bem-vindo a professora Neuza Muito obrigado é muito obrigada digo eu por estar aqui com vocês poder compartilhar esse momento quero agradecer ao Instituto Federal do Rio Grande do Norte Campus Canguaretama aos colegas pesquisadores alunos de pós-graduação a todos e atores que participam desse momento de encontro e em especial aos professores Flávio e Avelino o Leoni A
Larissa e agora também a Carol que está nos ajudando nesse momento eu quero dizer que além do prazer de estar aqui trocando idéias com vocês eu imagino mais do que pensar uma conferência que isso seja uma aula aberta um lugar de troca um momento de diálogo de compartilhamento aliás Compartilhar esse outro nome da educação né e é desse lugar como antropólogo e da antropologia e sua relação com os processos educativos que eu trago em algumas alguns pontos para que a gente possa trocar e dialogar em termos a diversidade social cultural humana quem é eu vou
receber o convite do Observatório da diversidade a curiosidade me levou até o portal do Observatório né na efrn e Aldeia da página apresentação toda até o final eu odeio com a frase do levistross que vocês devem Conhecer conhecer o o Observatório em que ele diz que a nossa realidade é menos função de isolamento e mais de relações que nos unem quanto o grupo né Portanto o que somos Depende do que o outro é e essa e está em relação conosco contudo apesar de uns parecer na questão bastante simples ela se complica quando o nosso nos
pomos a atentar e a atentar a relação conosco e a pensar que da Verdade Quem somos nós quem porque a gente somos diferente daquele outro que conosco Compartilha o nosso mundo e aí encontramos barreiras e dificuldades o grande problema portanto trazendo uma sala de Edgar morrant na tela o grande problema da humanidade é que todos nós somos idênticos e diferentes e precisamos lidar com essas duas ideias que não são compatíveis portanto vejo alguém se igualdade e diferença não são compatíveis como explicar o fato de que somos todos iguais e diferentes ao mesmo tempo mais do
que isso porque é relativamente frequente interesse dos em falas principalmente no campo da educação é aparecer a palavra diversidade' e pensa como sinônimos hora ciúme outro termo não são a mesma coisa como aqui igualdade diferença seria um a um grande problema essas indagações no Ceará um pouco a forma de pensar aqui com vocês para tentar desvendar um pouco a realidade que nos habita E que nos define como aquilo que imaginamos ser e que de fato somos Por esta razão igual e diferente não são simples palavras e é isso que eu gosto de a lestar tudo
falo são categorias e nos permitem acessar analisar compreender diferentes contextos O que são categorias são ferramentas de construção do conhecimento que são essenciais no fazer científico seja no campo da antropologia seja no campo da educação assim diferença e diversidade são categorias que nos permitem compreender isso e quem é diferente tem é igual e por que mas como ferramentas de construção do conhecimento tanto na antropologia quanto na educação elas envolvem significados diferentes não tem o mesmo ter e era aí que resulta em dificuldades em problema então para saber quem somos e quem é o outro operamos
com essas categorias através de uma ferramenta que representam a nossa condição então a pergunta principal que fazemos é o que são diferença diversidade alteridade O que significam essas palavras então a antropologia como ciência define como a uma ciência do ao ter paciência que mais do que da diferença ela como por vezes é compreendida ela trata no outro que nos e nunca dentro do qual se Que dizes Portanto o trabalho do antropólogo não é só pensar com o outro mas se não tem que pensar por meio deles e com eles isso quer dizer que a antropologia
pensa se eu fazer é por meio dessa desse do seu sujeitos e no ato de aprender com em vez de ensinar a então aqui o próprio trabalho como ato de aprender com invés de ensinar o outro é um campo e um ato educativo pedagógico E desde aquele Luca tanto o pesquisador como seu sujeitos por meio da reflexividade e na comparação portanto ensinar o outro tem sido a função primordial da educação principalmente a educação tradicional a educação moderna e ação é que tem existe e principalmente escolarizada em todos os níveis e que define o trabalho do
é como aquele que ensina então aqui é uma primeira colocação que separa o fazer da antropologia do fazer da educação porque no caso da educação estou sempre falando da educação formal que conhecemos Tá bem então é a questão se torna fundamental nas possibilidades de diálogo entre o campo da antropologia da Educação na medida que para esses dois Campos as possibilidades de significado do outro possui concepções diversas e dizem das dificuldades e um e outro enfrentam no campo da produção do conhecimento entre iguais e diferentes no caso da antropologia saber quem somos e quem é o
outro exige romper nossa imagem o espelho para podemos acessar o que o outro é o que acredita ser e o que faz parte dele mas aquilo que ele é disse também que ele não sou eu embora sejam é diferente e façamos parte de um mesmo mundo portanto conhecer o outro ao conhecer o outro eu me diz Belo e conheço a mim mesmo e assim conheço o meu mundo Conheço um lugar Conheço e reconheço o lugar que ocupo e onde estou portanto por sua vez a educação te conhecemos nos afasta de posturas como a de Paulo
Freire de Carlos Rodrigues Brandão maturana e tantos outros Nos quais afirmam que as relações entre sujeitos que possam realidades diferentes com diferentes visões de mundo são acima de tudo atos educativos e Clean ensina aprende quem aprende ensina e o que está em jogo nessa concepção sobretudo são processos relacionais de aprendizagem que não se limita aquele que aprende mas que faz com que aquele que ensina e aquele que aprende seja ambos sujeitos de uma a aprendizagem são ambos aprendizes são aprendizes de um mundo em relação o mundo que possuem em comum e que partilho sendo iguais
é diferentes portanto lembrando TIM ingold ele diz que Como antropólogo são os educados como antropólogos somos educados para a por nossos nativos e na produção do conhecimento nossa maior ferramenta é alteridade ou seja as relações dívidas que evidenciam a nossa relação com o outro os nossos ativos mas será também alteridade das relações vividas que vem se evidenciam as nossas promoções sobre o que acreditamos que o outro é e nessa medida para de fato conhecer o outro precisamos comprar com nossa imagem no espelho e no processo de intensa aprendizagem deixar-nos penetrar pelo que o outro é
pelo a revista que seja sem nunca nos transformarmos no outro porque isso é impossível daí que a antropologia mais que relativa é relacional e isso é extremamente importante não se trata de dizer ele é ele Eu sou eu ele é ele porque está em relação comigo eu sou eu que sua relação com ele é relacional e não apenas relativo nesse sentido a aprendizagem se faz um intenso processo de desconstrução reconstrução de cada um de nós em relação o eu e o outro outro e eu nosso É nesse sentido que o processo é permanente é continuar
nunca acabado é feito e refeito no bojo das relações de bebidas em autoridade não só porque eu sou eu e ele é ele mas por que essas relações se fazem no campo social e político que além de diversos no caso da nossa sociedade é isso grátis a artesã Como diz Extra terno referindo-se a esse outro que é a criança e que podemos aplicar a todos nós em qualquer idade que tem anos é que somos todos frutos de relações que nos colocam no mundo e que estabelece e se desmantela ao longo da vida por isso é
que somos sujeitos de aprendizagem desde que nascemos até a morte é que somos sujeitos que ao longo da vida estamos sempre aprendendo Ensinando ensinando e aprendendo E é assim que todos nós somos fruto de um peixe de relações que nos trans passa e que nos faz sermos aquilo que somos e que muitas vezes não conseguimos entender então esse é o desafio de compreender o que é diferença o que é diversidade O que é alteridade palavras-chaves e explicativas presentes nessa nossa conversa e eu vou retomar aqui agora um trecho de um prefácio de uma obra que
eu escrevi e que não está publicada ainda por favor slide nós somos seres em relação por meio de nossas diferenças daquilo que nos singulariza e nos faz sermos Unidos Mas também como se diz de realidades específicas que junto com outras realidades constituem aquilo que acreditamos ser seres humanos parte de Universal chamado humanidade portanto somos todos iguais e diferentes particulares em específicos e mesmo assim dependemos no outro está entre nós e com quem fazemos surgir o número Somos mais que nada sujeitos compósitos seres de uma realidade de relações múltiplas e de Universal humano tido como humanidade
a partir dessas colocações eu fiz uma pequena Viagem no Tempo recuperei um poema do início do século 20 ensinado nas escolas Americanas daquele tempo e que dizia o seguinte slide por favor e o poema é indiozinhos 6 Indiozinho Silk zocal pequeno esquimó pequeno turco japonês ou seja não queriam ser eu veja bem índios não diz nada é uma palavra que generaliza o que é na verdade os nossos grupos indígenas são so15 para o Guarani e kaiowá o apetite e assim por diante assim como o esqui morre assim como o turco japonês enfim o que é
que esse poema nos diz quando era ensinado na escola primeiro dia tudo ele reconhece que nem todos são iguais Eu acho que isso é uma constatação Toda a realidade humana é multicultural e então ela constata que não somos iguais mas a escola ensinava a que havia diferenças entre os homens no mundo dos homens porém colocava aí um ingrediente da ideologia daquele tempo o elogia de quem se acha superior por que a pergunta vocês não queriam ser eu olha como eu sou né só um ano são bonitos são belos ou enfim o que nós fizemos pensar
então o essa ideologia mostra a a posição daquele que se acha superior ao outro que ocupa uma posição social dominante mas também revela a noção de que o outro ou seja o indiozinhos que japonês e etc é que precisa ser educado para ser igual a mim e então igual a mim significa mais civilizado mais humano Portanto ele tem que ser meu espelho ele tem que se tornar igual a mim e nesse caso o outro é diferente mas não é um igual porque não é humano ou é menos porque ainda não é como no caso da
criança ou como alguém que já foi como o caso dos velhos e É nesse sentido que a criança precisa ser civilizada o velho precisa ser é realizado e assim foi bem na época colonial com índios negros e letrados crianças velhos e tantos outros sujeitos e foram reduzidos a não ser e se tornarão sujeitos é que necessitavam ser educados para ser como nós ser um igual a natureza de educação aqui não deixa dúvidas a educação ocidental Tem marcado seu percurso histórico como o centro de formação do mesmo ou Como disse Turra que atua para formar sujeitos
para o capital e sociedades como a nossa como se a massa de trabalhadores fossem isso uma massa disforme seu rosto próprio e fossem todos uma só e mesma coisa hora são todos numa só e mesma coisa e quanto fosse de trabalho para o capital mas não como sujeitos não como seres humanos e é aqui que relembro maturana e Turra Edgar morran e outro o que dizem ainda que esse tipo de educação está centrada na Instituição escola como a conhecemos e nas estruturas de poder dominantes que se faz apenas local de transmissão de saberes instituídos ou
seja decore repita e ponto mas é uma educação que não dá conta de ensinar como é produzir o próprio conhecimento slide 56 por favor trata-se tão somente de educação como ensino a educação ocidental ao não pressupor a aprendizagem não ensina o que é conhecimento ou como construir o conhecimento não permite assim compreender que o outro é um igual e diferente e nisso reside o problema como alertou e ligamos Hum mas é um igual porque o outro é parte da humanidade que não me reconheço é diferente porque não é meu espelho e finalmente isso E por
que não compreendo que ele está no meu mundo não compreende o porquê que ele está no meu mundo e em relação com ele esse mundo e comigo mesmo então ver o outro como diferente não humano tem a ver com o meu mundo mais do que o mundo dele tem a ver com os meus valores mais do que os valores dele e e valores esses que não atendiam a minha concepção de mundo cabe perguntar a mãe se ele era convence outro se pensa como ele pensa o mundo a sua volta será que se falamos por exemplo
Periferia onde os seus Periferia seriam iguais isso aqui mesmo dentro de uma mesma Periferia todos os jeitos periférico seriam iguais então vejam bem será que é posso pensar que todos os quilombolas vivem todos numa só e mesma realidade Será que isso é real Será que são todos sujeitos iguais assim as palavras não são inocentes vejam que a generalização determinados segmentos sociais elas incorrem discriminação negação preconceito e portanto não admite que o outro a possam ser igual e diferente não admitem a diversidade social historicamente construída no tempo e no espaço Portanto vocês vejam eu falei de
diferença falei de igualdade estou falando agora de diversidade como coisas que se complementam mas não são iguais então a para responder essas perguntas todas temos que ter a capacidade nós estudantes professores pesquisadores e nos afastarmos do nosso mundo e relativizar o que acreditamos ser o como sujeitos o que acreditamos ser o nosso mundo e o que seja o mundo do outro para então poder comparar os nossos Mundos em relação e conhecer de modo pão fungo a nós né e as nossas próprias qualidades e é a esse processo que nutrologia chama de processo reflexivo e nos
leva ao conhecimento não apenas do outro mas principalmente de nós mesmos aqui a antropologia institui seu campo em bases diversas das da educação pois está centrada na alteridade mais que nas diferenças tudo isso é sobretudo porque a educação tradicional que herdamos o mundo moderno é parte de um mundo historicamente definido no tempo no espaço um tempo não quer modernidade do sistema educativo separa ensino e aprendizagem e nesse sentido separa é quando vê Tais processos como sinônimos até o história de vocês já devem ter visto quando aparece no texto escrito em cima um tracinho aprendizagem como
se um fosse extensão do outro naturalmente ou não necessariamente não é bem e na verdade o que nós temos aqui um complementa o outro mas não alguns juntos necessariamente para andarem juntos eles necessitam efectivamente um processo de construção do conhecimento e não reconhecer isso coloca o campo educativo recente as diferenças chamado multiculturalismo e portanto enfraquece a educação como ferramenta de transformação centrada no sistema de troca de compartilhamento e condições de igualdade como propõe a interculturalidade reconhecer o que somos e o que o outro é como realidades relacionais nunca absolutas mas sempre relativas permite que a
perspectiva antropológica o Perry menos com as diferenças e mais com essa outra causa a categoria alteridade compreendida como um feixe de relações vividas pelos sujeitos que nos fala das Diferenças que habita cada um E que nos a cidade curtida na individualidade do sujeito na coletividade a que os sujeitos sociais pertence e evidentemente do mundo no qual ele está e vive em relação vale dizer que cada um de nós somos sujeitos singular e único como mesmo nós somos também dentro de um coletivo de classe de gênero de raça enfim e específico e com tudo isso ainda
somos parte de algo que nos é transforma num igual que é a humanidade portanto assim a imensa diversidade humana que nos faz sermos iguais e diferentes nos faz serão os particulares e específicos parte de uma mesma humanidade se dá no plano das sociedades modernas e capitalistas como as nossas é usando essas categorias com sentidos diferentes de modo a fazer com que o outro seja apenas menos Olá seja negado na sua constituição como sujeito histórico Como tá o ele é desigual como tal é eu discrimino como tal é o nego e nesse sentido é que a
a base dos preconceitos e discriminação constituem a desigualdade entre sujeitos sociais através desses marcadores todos que constituem a diversidade social humana trata-se então de uma sociedade na qual operar diferença nas relações sociais chamado multiculturalismo EA partir dela institui as desigualdades entre sujeitos e grupos sociais e importam marcas de diferenças da ICC para que o conhecimento seja possível é preciso sabermos a materialidade do nosso mundo preciso sabermos as regras as normas os valores e tudo isso relativa tempo e espaço que vivemos a luta portanto em contextos relacionais e múltiplos no médio uma mão única é de
múltipla e assim um Eu trouxe um exemplo que nos ajuda a pensar Como opera tudo isso e com a diversidade social humana é uma construção social cujo sentido e significado muda de acordo com o tempo histórico e social os interesses entre grupos existentes em cada momento em cada sociedade principalmente grupos que tem o poder de mando e grupos que são subordinados e tal então eu trouxe um exemplo que muitas vezes as pessoas a podem entender com o mesmo vejam bem deficiência mental se ele perguntar se é vocês o que a deficiência mental e deficiência mental
em qualquer tempo e em qualquer lugar a qualquer hora não é porque algum problema é de base e se vocês responderem certo eu diria não vocês estão errados porque porque na Esparta antiga da Antiga Grécia a licença mental era condição sub-humana ou seja eram indivíduos que não alcançavam o patamar da humanidade era fora da relação da humanidade na Renascença europeia os deficientes mentais como eram vistos como nada como não sendo humano eram deixados à morte por inanição na Idade Média os deficientes mentais era um visto como os filhos de Deus porque esses são os modos
de ser a sua compreensão de um Gu tudo isso mostravam que eles eram especiais porque os outros sujeitos não compartilhavam desse universo do deficiente mental então ele só podia ser um ser especial um ser a filho de Deus porque o Tiago de todos os demais no Iluminismo a deficiência mental vai reconhecer que esse sujeito é um sujeito a moral é um ser humano moralmente mas não me reconhece direitos civis ou seja sem nenhum direito ele na civilmente ele não é reconhecido e no inquisição a deficiência mental vai ser vista como heresia como ele com os
sujeitos deficientes mentais tinham um universo próprio uma forma de ser própria que não era de domínio de todos os seres humanos aquele momento eles eram considerados a pessoas que afrontavam Deus e como tal e um para a fogueira era um hereges então vocês vejam bem é um fenômeno biológico porém ele só se define na relação com o outro um contexto histórico determinado é em esquema de hierarquia o e Portanto ele não se reduz a ser pura e simplesmente um problema biológico ele é um problema social ele é um problema ideológico por cento ele é um
problema de representação mental que existe nas relações entre os homens os desiguais com os diferentes portanto é na compreensão das diferenças e das desigualdades em termos de alteridade que o papel do educador deve ser o do compromisso de levar o educando junto com ela é educador a contextualizar a comparar a refletir a debater e constatar e descobrir a a realidade à sua volta e é o momento da descoberta que é fundamental para a aprendizagem mais ainda quando há o conhecimento do mundo onde se está o autoconhecimento que é estimulado através anti-beta tornando-se e o respeito
às características de cada um as minhas e as dele porque somos iguais e somos diferentes mas também porque somos partes de uma mesma realidade e uma mesma humanidade tudo o mais efetivo que compreendemos que faz mais sentido para nós e que pensamos o que sentimos não apenas por convicção mas também porque nos afeta os sentidos e as emoções e aquilo dizer desde gamorrean a educação pode precisa fornecer subsídios ao ser humano que precisa lutar contra o erro EA ilusão presentes no mundo moderno presentes no mundo contemporâneo deve sobretudo entender que sem a dimensão dos Sentidos
das emoções da subjetividade a educação não cumpre seu papel por cento subjetividade sentimentos são parte de um instrumental necessário a a imagem a construção do conhecimento como defende antropologia e não apenas a razão EA objetividade como rezam os campos disciplinares buscando nos da ciência baseada na objetividade na razão a ciência positivista que herdamos a que ainda está aí até hoje e que tem sido historicamente muito presente principalmente na educação aqui mais uma característica da antropologia que compreende a subjetividade como elemento importante na produção do conhecimento e considera o campo das emoções e dos Sentimentos ou
inerente ao conhecimento a educação por sua vez sofre pela ausência de uma didática afetiva estimule o autoconhecimento dos alunos portanto será na dimensão do ensinar aprender e ensinar aprender ensinando e aprendendo todos juntos que a educação e antropologia encon um lugar com um lugar de diálogo em suas diferenças de com suas categorias e mais que Opostas são complementares aqui a antropologia educação encontra um lugar comum em que a objetividade EA subjetividade sejam ferramentas complementares com isso torna-se possível pensar a educação para a consciência a educação para o desenvolvimento da mente como afirma Claudio naranjo e
ainda pensando com ele a educação poderá ir além de se ocupar só do intelecto tendo por missão formar pessoas mais solidárias mais sensíveis ao outro próximo e distante iguais e diferentes para tanto se faz urgente de executar os educadores o que isso quer dizer slide 8 por favor e tomando como nossas palavras as palavras Eduardo e fiz-me é o debate esse debate já está posto já está sendo feito há muitos educadores avançando mas ainda a necessidade de instaurar no campo Educacional uma Inovação de pressupostos uma Inovação de paradigmas norteadores de pedagogias escolares e não-escolares reconhecendo
que instituições educativas constituem a base de transmissão de culturas e portanto e formação humana Portanto o desafio no nosso momento de agora são os tempos políticos e pandêmicos que estamos vivendo tempos esse sombrios desafiadores Inter certezas as conquistas os compromissos se tornam tênis ou não ou inexistentes contudo Ainda bem sempre a vozes que se levantam a demonstrar a necessidade de recuperarmos Nós somos o que acreditamos que sejamos o que acreditamos que o outro seja e ela não apenas na sua singularidade mas é como sujeito mas como resultado das muitas relações vividas consigo mesmo e nas
relações uns com os outros entre nós e com eles assim educado para conhecer e para aprender a função da educação comprometida principais enquanto processo reflexivo de informação de todo e qualquer ser humano dentro e fora da escola uma educação que tem por princípio a liberdade e os direitos éticos Morais sociais políticos de cada um e de todos slide 9 por favor e o que se compromete com a diversidade do mundo necessitando rever as concepções que orientam a educação principalmente a educação formal e escolarizada os ângulos outras educações isso mesmo no plural outras educações outras formas
de ensinar também no plural compreendendo que Este também é um caminho de aprender e valorizar o que não se conhece para que nossa humanidade se passa mais condizentes mais plural mais comprometida como diz o Elton naturana sem amor sem aceitação do outro junto a nós não a socialização e sem essa não a humanidade por isso é um pro cologia tem como princípio a diversidade social cultural a ética os direitos humanos a educação pública para sexistas anti-racista e de Colonial E esses são os princípios que norteiam a compreensão dessa ciência tem uma ciência da é uma
ciência de intervenção e compreensão do nosso mundo Muito obrigado é muito obrigada professora Neuza gente agradece Parabéns meu amor reflexões potentes né E que agora nós vamos abrir aí para participação do público a interação viu tô vendo aqui que tem tem muita gente ao vivo eu ia para através do chat Oi pai é hoje que vai colocar aqui na tela e a trazer parar para interação junto da professora é um e lembrando professores ó tá fazendo um comentário breve seguida em sua fala tava lembrando é de uma de uma ação que eu desenvolvi um momento
específico tava no um órgão da educação pública e o coordenador do de políticas para o ensino de EJA já tem um curso de formação de professores né de RG no campo guaretama voltado para o contexto da diversidade e eu tava nessa nessa ação e o coordenador me disse que estava convencido que o ensino de ego ele era um problema antropológico né exatamente pela diversidade né da diferença que existe na turma na entre os estudantes e o seu olhar e a sua reflexão ela vai exatamente nesse mesmo sentido né de trazer para o processo educacional é
a sensibilidade antropológica para a compreensão das bom então eu fiquei muito feliz eu leciono essa disse eu tenho relacionado trabalhado é com quatro por dia da educação Franca para as minhas turmas e fiquei muito feliz de trazer né a senhora que ao vivo para nós e é uma referência bibliográfica sempre permanente quando se fala de Antropologia da educação no Brasil mas vamos ver aqui como é que estão as perguntas E aí eu tô vendo aqui que tem alguns colegas e também do Observatório participando a professora francinaide um soninho tá Xavier eu sou também que desenvolve
trabalhos de pesquisa tá no doutorado agora pergunta qual a Sua percepção sobre a educação das relações étnico-raciais Que apoio a outras apps tecnologias e que de maneira dialógica busca ultrapassar a prevalência dos currículos euros centrados daí a pergunta do professor Nilton já tá aí na tela também que nos acompanha professor tá vendo aí uma de cada vez para dar mais tempo Oi tá bem muito obrigado Professor Newton sua pergunta é mais do que oportuna porque Digamos que somos todos herdeiros de um campo científico altamente Colony Colonial né e comprometido enfim com a colonização e que
precisam ser desconstruídas para que a gente consiga construir novos paradigmas novas pressupostos de uma ciência mais coerente né com a própria realidade humana na sua diversidade o que vem acontecendo já há algum tempo poucos pois que nos anos que me formei anos 60 70 é não era possível falar de um conhecimento de outros grupos da mesma forma que hoje nós temos um debate aberto e temos também a prerrogativa os indígenas e grupos negros e grupos quilombolas em busca de uma vamos dizer de uma linguagem que os representem de facto que não seja comprometida com essa
ciência Colonial que nos orienta E para isso não apenas as categorias precisam ser desconstruídos como também precisamos compreender que há outros outras categorias que emergem da realidade desses grupos e que tenha legitimidade de explicar essas realidades na medida em que elas representam mais claramente os sujeitos a pertencentes a cada um desse segmento Então se nos anos 50 60 e início de 70 nós não podíamos por exemplo meu mestrado eu não poderia falar do grupo negro que estudei porque ser negro naquele momento não era importante e como academia tá comprometida Não é com a raíz colonial
do pensamento é aquele naquele momento eu fui conduzida chamá-los de trabalhadores do campo posseiros É Caiçaras quando tem um 200 anos de história negra que vou recuperar nos anos 80 não por quem sou eu que recuperam Mas por que a própria realidade do contexto histórico que vivíamos nos anos 80 com a emergência de movimentos sociais a atropelar as categorias explicativas existentes no mundo acadêmico colocavam a necessidade do nosso campo científico legitimado instituído de se rever e até mesmo de assumir categorias que eram gestados fora da academia eu já escrevi vários textos a respeito disso já
fiz a minha culpa e esse momento que estamos vivendo principalmente pós é a Constituição de 1980 e nós temos outros grupos Falando da possibilidade de paradigmas e de conceitos próprios da sua própria realidade histórica vivida não apenas no presente mas desde o passado como é o caso dos grupos negros dos grupos indígenas dos surdos e mudos que também estão na luta por um encontrar caminhos próprios então eu vejo esse momento como esse momento de desconstrução e reconstrução ela que a própria academia se reveja está se revendo a pandemia obrigou por exemplo a antropologia fazer uma
série de reflexões sobre a natureza do trabalho de campo e Isso significa também pelos a novas categorias em novas formas de fazer a prática antropológica Então tudo isso é o momento de transposição de reconstrução que certamente vai nos levar avançar e o é sobre a diversidade da realidade humana isso é extremamente Positivo eu já Participei de banca em que a tese da pessoa era uma militante Negra era escrita em categorias forjadas no mundo do negro em relação com as categorias do mundo acadêmico instituído ou seja em diálogo não se trata de dizer que um é
melhor que o outro mais giro colocá-las em diálogo para que mais e melhor possamos avançar no conhecimento é assim que eu vejo A professora dela eu ver se temos mais perguntas temos sim que temos uma pergunta da Eva o quê a tela eu ia perguntar a ele Bom dia é silente ao a professora Deus alguns mão Eva Aparecida sempre um grande aprendizado como a professora ver a proposta de uma pedagogia decolonial a partir do chamados estudos decoloniais Oi bom dia Eva minha querida minha ex orientanda A Fabulosa pesquisadora um prazer enorme tá com você aqui
na tela e evidentemente eu penso Eva que os estudos decoloniais é mais um dos caminhos que está se buscando nessa vez construção e reconstrução do processo de conhecimento das realidades que vivemos todos os vamos ver as discussões que vêm sendo feitas elas são pertinentes por que de fato nós temos uma relação no caso por exemplo do brasileiro e o mesmo da América Latina a ciência que herdamos veio do Norte né E nós precisamos estabelecer Quais são os diálogos do Sul como diz o Boaventura Sousa Santos e nesse sentido é preciso ouvir os ecos que vem
dos portos Ou seja é preciso ouvir a escravidão que chegou em nossas terras precisa ouvir os índios que foram more os lados de é enfim e a preciso compreender que as categorias de coloniais elas estão exatamente demonstrando Esses povos sempre existiram mas que as categorias do Norte não dão conta e eu acho que é incrível por exemplo nesse momento ainda sem Participei de uma live a aonde dias atrás em que pessoas da educação ainda falavam de Cultura como sendo apenas símbolos e significados quando cultura essa é uma estrutura de mediação que envolve representação que envolvem
diálogo que envolve uma série de outras coisas além de envolver também o campo político no caso da América do Sul não dá para dizer que cultura é simplesmente símbolos e significados por quê Porque cultura foi o instrumental é o instrumental necessário de definição de povos de definição de nação e Porto o conceito eminentemente político se olharmos pela pela esb dos estudos coloniais do Norte ele só será visto na Banda No patamar da do culturalismo americano que serviu para dominar povos e não para libertá-los eu preciso pensar que os estudos decoloniais assim como outras abordagens que
estão sendo construídas visão a libertação visam à formação de sujeitos humanos libertos e mais iguais então esses estudos são extremamente positivos e são também em construção tanto para sermos criticados como para serem tomados naquilo que permite avançar E mais uma vez sem jogar fora a criança com a água do banho porque somos formados por essa ciência positivista colonialista do Norte mas ela ainda tem muito anos por necer se soubermos e olhares críticos as categorias dos paradigmas que norteiam a nossa compreensão de mundo um E aí que maravilha excelente deixa eu trazer mais uma pergunta aqui
é a pergunta da Valquíria Valquíria Pereira ela E aí o seguinte e fala excelente querida Neusa E como você vê a importância das leis 10.639 e 11.645 né 2003/2008 E também dá Olá neste fazer científico que traz para a discussão Pergunta aí da Valquíria Tá bom vou relembrar aqui lá Valquíria uma um beijo um abraço grande querida Também Valquíria tem um clube de leitura do qual de vez em quando eu faço parte aqui é o clube de leitura longo sul da da do Instituto Federal de Matão e a sua pergunta Valquíria eu já tive a
oportunidade de escrever alguns textos sobre isso mas eu gostaria de começar a falar sobre as leis Lembrando aqui o meu grande mestre kabengele munanga que disse que se não mudarmos nosso nossos pensamentos os nossos sentimentos não há lei que mude nada na Terra portanto é preciso que façamos a nossa né a culpa né no sentido de compreender o que o avanço dessas leis significou na história dos grupos negros e a necessidade de que o e olha senão a história a única seja contada para os nossos alunos como até hoje foi nesse sentido Há a possibilidade
que as leis nos trazem tanto na questão Negra quanto na questão indígena ela é uma avanço ela é uma conquista mas ela também traz alguns impasses é sabido que não basta a lei existir para que ela se torne ela é uma lei pública porém não é uma Leite social no sentido de que está plenamente implantada temos evidentemente é professores escolas lugares de educação que implementam de um modo maravilhoso e diferentes modos não apenas um a aquilo que interrogativa da Lei porém ela ainda está muito aquém de vir a ser uma lei social e amplo é
pela pelo sistema educacional muito porque a professores antigos que não compreendem o próprio espírito da Lei ou que estão em vias de se aposentar a professores novos que não tiveram no processo de formação de professores o conhecimento de uma história da África de uma história indígena que não seja história oficial mal contada que o mundo ocidental nos impôs e nesse sentido eu acho que ainda dificuldades tanto de informação como de implementação da lei Mas que elas são um avanço sem dúvidas são e nesse sentido não só elas mas todas as ações afirmativas constituem uma luta
por direitos e como tal elas exigem de nós uma mudança do lugar das nossas falas uma mudança de compreensão de um mundo é a necessidade de quebrar os espelhos para não e os mesmos quando queremos compreender o outro e É nesse sentido que as ações afirmativas colocam digamos assim como dizes Dagoberto ou seca gasolina no fogo e de certa forma permitem expandir porém eu ainda penso que nós precisamos dizer educar os educadores fazer com que os processos de formação de professores e não só na educação mas em todos e qualquer tanto científico antropólogo zidem precisam
desde construir as suas bases de informação científica e compreender mais com a subjetividade com as emoções são sentimentos a realidade múltiplas e vivemos por isso eu critico multiculturalismo mas defendo a interculturalidade porque seria um processos permanentes Continuo sem movimento e amigos a se fazer sempre em busca da Igualdade entre diferente e e nesse sentido as ações afirmativas são bem-vindas ainda que a lei as leis né nesse sentido encontra em Barreiras diferentes secos não basta ter a lei Como diz kabengele munanga é preciso que estejamos abertos para mudar o nosso próprio pensamento nosso próprio interioridade e
darmos um passo à frente e a FL perfeito professora e as ações afirmativas é só pegando o gancho da pergunta é elas juntando né as leis citadas e a e o ambiente acadêmico né a própria lei de cotas né isso tem modificado bastante eu lembro que quando eu tava no doutorado lá na Unicamp não havia rotas ainda né e eu vi agora recente que tem um coletivo negro né que tá tendo as cotas estão sendo ampliadas graduação pós graduação né isso com certeza atrás né um outro saber para produzir EA logo né como a senhora
muito bem colocou vão saber acadêmico né E até algum eu Eu até queria fazer um comentário aí eu deixei de lecionar em 2011 mas orientei até 2015 e naquele momento a Unicamp começava a ter uma presença um pouco mais exigente desses outros segmentos no seio da comunidade acadêmica é apesar de e do com questão Negra indígena e tudo mais a estando lá como professora eu era vista com o algo a margem é a você vai tratar de nego falou com a professora Neusa não é um problema da educação não era um problema específico da educação
era da professora que cuida nisso e hoje graças a Deus pelo que eu posso notar ouvi muitas aberturas mas aberturas que foram Conquista dos grupos que adentraram o tecido da Universidade como alunos que começaram a se unir a criar grupos de representatividade negra os imigrantes africanos que estavam lá e que começaram a chegar também estudantes indígenas EA Universidade foi pressionada portância em todos os campos a se abrir mas vejam eu estou falando que eu sair em 2011 e fiquei até 2015 e essa abertura eu era incipiente o que demonstra que é muito importante os movimentos
de base dos segmentos que estão na luta e é muito importante também compreender e aqueles professores que se abrem para questões desse tipo precisamos também ter apoio dos seus pares para que possa fazer com que essas coisas se realizem então mudança de currículo mudança de atitudes é afinal de contas tudo isso faz parte de comunidades da prática e nós temos que unir teoria e prática para compreender o que essa gente está dizendo compra nesse texto a gente faz parte do nosso mundo está nele o índio tá na universidade um livro tá na universidade o idoso
tá na não gosto da palavra idoso velho tá na na universidade e nós não podemos mais negar que existe uma luta que existe um dia bom e que nós temos que é realmente abrir as portas para poder compreender tudo aquilo que implicando uma vamos dizer numa transformação do próprio mundo acadêmico era mais ou menos isso o prefeito professora depoimento muito importante né que a senhora me deu essa esse momento a nessa chegada isso vivenciou tudo isso lá e eu acho que tem sido um tensionamento importante né tem sido um instrumento que tem provocado mudanças e
ampliados os horizontes da conhecimento tenho certeza que E aí bom então e tirando aproveito ao máximo da sua da sua conferência aqui temos colegas aqui do programa de pós-graduação em educação profissional né o PP gep todos e todos ligados aqui acompanhando e e eu acho que agora deixa eu ver aqui se tem muito mais perguntas eu também não quero não queremos tomar muito seu tempo meu professor Estou por vocês hoje sem problemas é bom esse professor acho que não chegaram perguntas é o que eu queria aproveitar para agradecer também né pela pela tá escrito né
o prefácio do livro que em breve vai estar sendo publicado né gente queria tar fazendo o lançamento do livro mas ainda não não é possível né que tá dentro do processo editorial é o livro diversidade e educação experiência de resistência e de criação né então esse esse prefácio a senhora escreveu junto com o hamurabi né por isso lá da da cidade santa e somente informar aqui também tá assistindo né que em breve teremos aí um a produção também do Observatório né uma obra organizada aí por mim pelo para o seu Avelino mas perguntando para o
sul Erick Pereira lá da França em breve sendo lançado pela Editora da UFRN né já está mostrando dizer editoriais em pé e as datas de lançamento e queremos contar com a presença da senhora também nesse momento se for possível viu amor será um prazer com certeza nós temos aqui algumas alguns comentários ainda a sua Monique professora aqui do campus Canguaretama professora é de política e educação coloca a 10 economizar em tempo de individualismo exacerbado ela colocou mais um comentário Obrigado Monique eu chorar francinario também que é do Observatório Professor lá do ppgf agradece obrigado pela
presença professora Neuza e temos a pergunta do professor Francesco celular do campo João Câmara do IFRN eu coloquei a pergunta para vigotski a consciência é um objeto da Psicologia para Freire a educação para a formação da consciência crítica como libertação a consciência também é objeto da antropologia da educação a pergunta aí do Professor Francisco não é obrigado pelo seu Francisco Sem dúvida nós estamos vivendo um momento de de reconversão de categorias de teorias e tal o que significa muitas vezes buscar conhecer outros outros Campos porque na verdade nenhum Campo científico é total absoluto ele além
de relativo dialoga com outros Campos em antropologia é uma ciência sempre foi uma ciência transdisciplinar e nesse sentido ela dialoga também com as teorias da mente por acaso eu citei aqui mas alguns outros feitos mas o que afinal é importante de compreender é que hoje a educação e a questão da aprendizagem tá dialogando muito com Campo da Psicologia com e cadê alugava no passado mas eu estou dizendo de um campo novo estudo das não das mensalidades de estudantes mais uma forma de compreender como a humanidade produz assim mesmo como autopoiese na no caso do maturana
e que nesse produzir ela produz a mente EA mente Seria algo redundante do corpo da mente e da consciência e portanto a aprendizagem posta na nesse universo é ainda muito recente é muito eu diria alguma convergência para poder desconstruir o que se imagine o centro a educação do passado mas é fundamentalmente é uma educação que é tá pensando a possibilidade de transdisciplinaridade Ea transdisciplinaridade exige que a gente olha por exemplo traz neurociência exige que a gente olha para Eu exijo que a gente Olhe para a sociologia que a gente Olhe para a questão da mente
e da biologia e hoje já se sabe que a mente não é produto da consciência pelo contrário a consciência que é produto enfim sujeitos de pela sua história pelas relações que ele vive desde que nasci Então eu não sei é um domínio essa essa discussão ainda eu estou tentando aprender com ela mas ela é muito importante porque não isola o sujeito em biológico e cultural ela não vê como partes mais ver como um todo e que corpo mente e Consciência São produtos daquilo que é vivido pelo sujeito enquanto ele se autoproduz como sujeito no campo
de relação de campo de relações né para falar no plural então é vamos materialidade e a história do mundo é começa as relações vão-se forjando não apenas a partir de nossa concepção porque a viria desde lá em termos de autopoiese na nós somos sujeitos autoprodutores mais alto produtores não apenas biologicamente mas também historicamente sociologicamente E então É nesse sentido que eu percebo a algum processo de mudança muito grande muito importante que faz com que a gente tem que pensar a educação como conhecimento com as coisas atravesse e com as coisas tem a ver a a
possibilidade da matéria materialidade de estar no mundo e estado do mundo comprei ele dentro do mundo entre iguais e diferentes Infelizmente não posso dar uma resposta melhor que essa porque ainda não domina esse assunto que está sendo posto os marilyn's da terno da o lado porém eu esqueci o primeiro nome dela latoreira e que já era posto por maturana que já era posto por grandes pensadores da Educação de origem na deformação na Medicina na Biologia no passado e que estão sendo retomadas agora sob a égide de não só da neurociências mais de um campo fundamental
é múltiplo e transdisciplinar até porque uma das concepções é de que a nossa educação ao ser disciplinar é feito em caixinha que não se comunica E isso não é conhecimento porque eu fiz somos é complexos e múltiplos historicamente determinados a e eu lamento não poder responder mais e obrigado professor é excelente em grandes contribuições aí já tá chegando vários agradecimentos e parabéns né aqui no chat ainda eu queria agradecer também o pessoal da pós-ensino né o programa de pós-graduação em ensino os colegas lá da da ofensa né da da Universidade Federal do semiárido estão a
subir aqui os agradecimentos na tela pessoa para ser a visualizar e aprenda e também agradecendo em breve Aparecida Parabéns Observatório parabéns a funcionar Deus obrigado pela importante debate Ótima palestra e partilha obrigada por chora-se Nilton gratidão pelas contribuições os efeitos então Professor a gente abre para as suas considerações finais né e logo em seguida chamar ao pessoal a continuar participante da programação do seminário de pesquisa do Observatório o bom é é antes de qualquer coisa eu quero agradecer ao professor Flávio outro professor é agora esqueci mas Independente de tudo agradecer a todos que pensaram em
mim e me chamaram para essa troca e dizer que eu fico feliz em poder de alguma forma compartilhar alguns pensamentos obviamente estou aprendendo com essa troca e me sinto contemplada pelo carinho do Observatório em lembrar do meu nome de trazer aqui Apesar de que não os conheço pessoalmente mas quero um dia conhecer e agradeço a esse público que nos acompanhou por todo esse tempo com paciência porque eu sei que eu falo muito mas é de coração e buscando que mesmo virtualmente a todos abraçados recebo muito carinho muito afeto e que a gente possa se ver
mais à frente em sabe a Vivo EA cores Muito obrigado a palavra Obrigado a todos aí do Observatório ao Antônio a Larissa Carol e a todos que ajudaram nesse momento para que tudo saísse conforme o esperado espero ter correspondido também as expectativas e deixo um grande abraço para todos e todas e todos nesse momento muito obrigado o prefeito professora Neuza a gente agradece foi uma conferência muito potente na gerou um bom diálogo e eu acho que deu uma contribuição enorme né Essa essa esse momento de pandemia temos essa facilidade né de poder fazer um evento
como esse ouvindo é as reflexões é produção né da senhora ao vivo aqui é com certeza de a contribuição para nós aqui do IFRN do câmpus cubatão esperando sim breve não é podemos nos encontrar presencialmente né e estabelecer mais diálogos e trocas é bom professora eu queria aproveitar e convidar os colegas para continuarem participando da programação temos aí uma programação envolvendo a produção né do dos G3 interno uma programação mais interna né E temos a conferência de encerramento amanhã o tema neoliberalismo e educação individamento como forma de vida né puxou é uma presente da Federal
a receber de água a ilha da Ofensa que também é do pegepe e e f e tá bom amanhã às 16horas teremos nesse momento de encerramento Queria te pedir a vocês né agradecer e pedir a vocês que curtam aí nossa nosso canal né Canal do Observatório E também o Instagram não é o Instagram do Observatório Observatório da diversidade efe aí viu um abraço Obrigado gratidão a todos e todas