meu nome é alessandra benedito e nós criamos esse canal com a finalidade de tratar é da discriminação racial e seus impactos no mercado de trabalho olhando para o ambiente empresarial e olhando pro ambiente jurídico eu sou advogada por muito tempo atuando no ensino é na área jurídica e mulher mulher negra então meu local de fala em um local de fala de quem conseguiu observar e viver com intensidade o processo de discriminação e é essa proposta de hoje falar sobre a mulher negra e mercado de trabalho como é que a mulher negra está inserida no mercado
de trabalho e quais são os elementos que a diferença quais são as dificuldades quais são os desafios de ser mulher negra no mercado de trabalho e que discrimina muitas vezes porque ela é mulher e que a intersexualidade faz com que ela seja também designado por ser uma mulher por ser uma mulher negra [Música] eu acho que é importante que a gente perceba o seguinte que no momento em que a gente tem o término do período de escravidão que a mulher negra ela é colocada na rua é de uma forma distinta daquela forma que é a
forma como o homem vai pra rua né porque a mulher negra ela acaba ficando dentro do ambiente privado ou seja acaba ficando dentro dos usuários exercendo atividades que seriam atividades de outros grupos populacionais por exemplo como as mulheres brancas e ali ela vai ser uma de leite e ali ela vai ser cuidadora das crianças ali ela vai cuidar de toda a rotina interna dentro do espaço físico do ambiente privado e com isso ela vai demorar um pouco mais para ir para o mercado de trabalho pensando no ambiente empresarial se a gente olhar para a mulher
negra empreendedora e se nós formos olhar os nossos livros de história a gente precisa lembrar que a mulher negra é em matéria de empreendedorismo ela sempre esteve a cei na frente dos negócios e não não por vocação mas também não só provocação mas também por necessidade a gente precisa lembrar que a mulher negra é escrava ela já carregava junto com os doces o recado ela já fazia o papel do nosso suposto e mail atizhar levando informações de um lado para o outro ela vendia doce ela vendia roupas ela vendia coisas para suas senhoras mas que
é bem essa mesma mulher negra ela vai para o mercado de trabalho posteriormente são dados a elas são dadas a ela sempre as mesmas oportunidades são aquelas oportunidades a onde o trabalho é mais precário aonde o trabalho informal onde é a escolha de que caminho seguir não necessariamente passa é pela é o crivo dessa mulher né e inclusive a gente está cansado de ver histórias nos quais o processo de não inclusão ou de inclusão de forma igualitária é inclusive é passado de mãe para filha você tem a avó em uma condição de precariedade no exercício
da atividade é da atividade de trabalho você nem a mãe na mesma no mesmo estado de precariedade às vezes trabalham uma mesma família uma família anos após anos e você tem a filha sendo preparada também para esse mesmo destino a gente tem observado o melhor que nos os 20 vinte e tantos anos que é essa essa mulher tem conseguido fazer mais opções inclusive conseguindo ter mais acesso à educação se nós pegamos os dados estatísticos a gente vai descobrir que na verdade a mulher negra ela tem má ea têm mais anos de formação dentro do processo
de educação básica até que o próprio homem medo mas que quando a gente olha pro imaginando aqui um gráfico de barras nos quais você no qual você tem em uma ponta o homem branco e na outra ponta a mulher negra essas são as duas colunas nas quais você não tem nenhum tipo de movimentação as colunas internas que seriam de mulheres brancas e e e de homens negros de vez em quando elas mudam de posição pensando na idéia de que a gente tem é a questão do machismo e do racismo junto às vezes dependendo da área
que você estiver falando de trabalho você pode ter é homens homens negros ocupando o gráfico de barras ao lado de homens brancos depois mulheres brancas e depois mulheres negras porém o que a gente precisa pensar que quem menos consegue ascensão social é justa ou são justamente as mulheres negras e isso impacta de uma forma contundente na verdade todo o contexto familiar é são são também dados apresentados pelo próprio ibge é né quando faz o censo quando olha efetivamente para conectar a população brasileira a gente tem dados claros que demonstram que o número de usuários monoparentais
tem crescido de forma contundente no brasil e para grande parte desses lares monoparentais ou seja lares que são que são organizados geridos por um único membro são lares e são lares cuja liderança é feita por uma mulher negra e uma mulher negra que é ela trabalha muitas horas e aí ela tem uma rotina que a rotina do trabalho fora de casa ela tem um longo caminho de viagem diária do trabalho até casa porque geralmente se mora nas periferias se mora em regiões longínquas então você tem transporte de personalidade você tem filhos que são terceirizados a
outras mulheres que no estado de precariedade também já têm seus próprios filhos e os filhos das outras vizinhas que ela acaba olhando e e ela tem outro trabalho de casa e todo o conjunto de responsabilidade para cuidar dessa família e muitas vezes ela vê esses filhos escapando por entre os dedos ela vê esses filhos vivendo em situação de pobreza de miserabilidade e sem efetivamente tem instrumentos para garantir uma vida com mais qualidade uma vida é com mais dignidade pra todo o seu contexto familiar e para ela mesmo que deu aí as pessoas acabam se perguntando
nela se candidatar mas nos últimos anos a gente tem visto pontualmente é as pessoas sendo mais excesso acesso à educação mais acesso à informação e esses números também cresceram para a população negra e esses números também cresceram para a mulher negra ok não tenho dúvida disso mas é em grande parte a gente tem um movimento que é um movimento de que o movimento de inseri la qual é o número de mulheres negras pontualmente em cargo de liderança em cargos de decisão - de 0,4 por cento das mulheres estão em posição de liderança estão em posição
de decisão se eu não consigo é fretar o de flertar ou de alguma forma me sobrepor ou de alguma forma me preparar pra poder concorrer em pé de igualdade eu não consigo falar numa sociedade que seja justa que seja igualitária e mesmo quando ela consegue transpor a barreira que a barreira da formação infelizmente mulheres negras ainda continuam ganhando os pior os piores salários elas continuam sofrendo mais uma sala de parto elas continuam tendo acesso a tratamento digno em seus sob um ambiente de trabalho e você ainda continua tendo aquela sexualização é exarcebado é completamente inadequada
para um ambiente que seja um ambiente de trabalho atingindo de forma muito mais contundente as mulheres negras do que qualquer outro população êêê essa situação é uma situação que que vinha mudando com passos é é muito lentos e que infelizmente a gente não tem perspectiva de que é elas ela se altere numa velocidade que a velocidade que a sociedade efetivamente precisa de respostas se você olha para a igualdade de gênero e especificamente para a outra igualdade de gênero sem fazer o recorte racial a gente sabe que se a gente continuar na velocidade que a gente
está a gente vai demorar quase cem anos para conseguir transpor a barreira da desigualdade quando você olha pra isso de forma intersexual nal ou seja quando você olha para a discriminação em razão de gênero e também para a discriminação em razão de raça isso se perde em números e quantas e quantas pessoas e quantos e quantos núcleos familiares também não se perderam da oportunidade de viver uma vida digna né a gente já tem todo um arcabouço normativo que garante que a gente não vai ter discriminação em razão de raça que garante que a gente não
vai ter discriminação em razão de de de sexo mas infelizmente os números nos mostram que é esta não é a verdade eu acho que é importante quando a gente fala do estudo lembrar que a gente está vendo um movimento que também é um movimento muito positivo e que dentro dessa perspectiva acho que a reflexão que a gente fizer aqui nesse canal bem como todos os outros movimentos que têm sido feitos é na própria literatura no próprio movimento do empresariado que entendeu que a diversidade e suas diversas perspectivas pontualmente é podem gerar bons negócios que um
ambiente diverso é um ambiente que pode gerar inovação que um ambiente diverso é um ambiente que pode gerar na verdade o valor e pensando nessa diversidade muito uma diversidade que permeia toda a cadeia produtiva é pensando nesse momento que é um momento que a gente vem vivendo eu acho que a gente tem alguns projetos que eles são importantes é que tem sido realizado pelas empresas de uma forma global olhando pra olhando pra negros e olhando pra tantas outras minorias e aí lembrar que a gente quando a gente fala de melhoria a gente está falando de
melhoria em quantidade de pessoas mas hoje estou falando de minorias no sentido ser tratado como menor de ser tratado de forma inferiorizada a gente tem sentido movimentos que são movimentos não provocados mais pelo estado mas que são movimentos provocados pela própria iniciativa privada tentando achar caminhos tentando achar saídas para que esses grupos humanos sejam na verdade inseridos de uma forma mais igualitária que e pensando nessa coisa do convívio social e pensando também na implementação de novos negócios de negócios diversos quando a gente fala de mulheres negras a gente continua precisando olhar para esse grupo com
muito cuidado e olhar para esse grupo de forma muito atenta meninas e mulheres negras têm autoestima minada desde o momento em que elas nascem dificilmente você tem um movimento de estímulo para que essas meninas se sintam fortes o suficiente para transpor todas as barreiras em quando a gente fala de meritocracia a gente sempre precisa pensar pra quem que eu tô falando de meritocracia eu não consigo competir em pé de igualdade se eu não consigo competir em pé de igualdade é preciso uma diferenciação mínima até que eu consiga efetivamente saltar do mesmo ponto popular da mesma
altura conseguir fazer escolhas conscientes de que caminho vou seguir enquanto a gente não fizer isso a gente vai continuar tendo uma parcela gigantesca da população pensando na população negra ela ocupa mais de 54 por cento do número de brasileiros vivem em condição de pregar precariedade vivendo em condições de miserabilidade passada essa fase do nosso vídeo em que a gente discutir essas questões que são as questões generalista é a gente vai ter um próximo momento alguns outros momentos em que a gente vai discutir cada uma dessas questões então a gente foi olhar para a questão da
empregabilidade nós vamos olhar para a questão da autoestima mas o olhar para os movimentos que o empresariado tem feito no sentido de garantir esse processo de recessão nós vamos olhar para as questões que são questões muito pessoais e muito peculiares daquelas pessoas que vivem na condição de ser excluída em duplamente em razão do sexo e em razão da raça se você gostou desse vídeo curta se inscreva no nosso canal e continue com a gente nesse debaixo desse processo de reflexão de como garantir na verdade de ipirá digna de alguma forma é e isonômico igualitária para
o maior número de pessoas possíveis assim a gente consegue desenvolvimento econômico e desenvolvimento social ea gente consegue na verdade agregar valor a todos aqueles que de uma forma direta ou indireta vem ajudando na construção do que somos enquanto nação do que somos enquanto sociedade do que somos enquanto país foi um prazer o estado com vocês [Música]