fala pessoal tudo bem bem-vindos mais uma vez ao Med canal hoje a gente começa a segunda fase das nossas vídeoaulas de imunologia Como eu disse no vídeo anterior agora a gente começa a ver uma parte mais aplicada da imuno e para começar essa nova fase Hoje a gente vai falar sobre as reações de hipersensibilidade [Música] toda vez que o sistema imune não funciona da maneira que ele deveria funcionar e causa ao nosso organismo algum tipo de distúrbio a gente tá diante de uma reação de hipersensibilidade então quando o sistema imune ataca algo que é próprio
né algo que ele não deveria estar combatendo a gente tem aí uma reação de hipersensibilidade quando o sistema imune Age de maneira exagerada né O que acaba trazendo danos pro nosso organismo também trata--se de uma hipersensibilidade a gente ainda vai ter um vídeo específico sobre autoimunidade Por que que o nosso sistema imune acaba atacando aquilo que ele não deveria aquilo que é próprio nosso mas hoje a gente vai estudar de uma maneira geral as reações de hipersensibilidade e de acordo com o tipo de resposta e com com o mecanismo efetor dessa resposta a gente pode
dividir as reações de hipersensibilidade em quatro tipos a hipersensibilidade do tipo um que é quando a gente vai ter e anticorpos do tipo iG causando a degranulação de mastócitos que nada mais é do que as famosas reações alérgicas a hipersensibilidade do tipo dois que vai ser mediada por anticorpos agindo sobre células sobre tecido ou sobre receptores a gente vai ter a hipersensibilidade do tipo três que é aquela relacionada à deposição de imunocomplexos e a hipersensibilidade do tipo quatro que é aquela relacionada aos linfócitos T CD4 e cd8 a chamada hipersensibilidade do tipo tardia vamos começar
então falando sobre a hipersensibilidade do tipo um que é aquela hipersensibilidade decorrente da degranulação de mastócitos pela ação dos anticorpos do tipo iG essa é uma hipersensibilidade imediata justamente porque é uma resposta muito rápida e ela decorre da ligação de antígenos ao anticorpo do tipo ige esse anticorpo que tá ligado a receptores na superfície dos mastócitos e essa ligação vai causar a degranulação desses mastócitos a liberação do conteúdo desse mastócito E aí esse conteúdo ele vai causar diversos efeitos que normalmente são efeitos locais mas também podem agir de forma sistêmica Então vão ser as substâncias
liberadas pelos mastócitos que vão provocar toda a cascata de sintomas envolvidas numa reação alérgica e aí a gente chama de alergia ou atopia quando uma pessoa ela é alérgica né a um determinado antígeno quando um determinado antígeno que em várias pessoas não causa uma reação imunológica em algumas pessoas ela vai causar essa reação E aí a gente tem um forte componente genético envolvido a esse a esse processo de alergia ou de atopia E aí existem diversos tipos de substâncias capazes de causar alergia né capaz de causar uma reação atópica mas alguns são mais comuns como
pólen e ácaros alguns alimentos alguns medicamentos alguns fungos pelos de animais então em geral são substâncias de baixo peso molecular são substâncias que TM alta solubilidade e substâncias que de uma maneira geral não causam uma resposta inata é em um indivíduo que não seja alérgico à aquela substância bom bom então vamos entender agora como é que funciona essa hipersensibilidade do tipo um né a alergia ou atopia que como eu já disse ela é mediada pelos mastócitos e pelos anticorpos do tipo iG e essa reação ela é dividida em três fases a gente tem a fase
de sensibilização A gente tem a fase de ativação e a gente tem a fase efetora então na fase de sensibilização A gente tem a primeira exposição do organismo aquele determinado alérgeno né que é um alérgeno novo uma substância ao qual o corpo nunca tinha sido exposto até então porém o indivíduo já tem uma predisposição genética a alergia e a gente vai ter que uma célula B um linfócito B ela vai capturar esse antígeno esse alérgeno e vai apresentar para um linfócito t esse linfócito t no indivíduo que é atópico né ele vai se diferenciar para
o perfil th2 como essa célula t vai se diferenciar no perfil th2 ela vai então estimular essa célula b a sofrer maturação e passar pela troca de classe dos anticorpos por ela produzidos para iG essa iG disponível no meio então ela vai se ligar ao Masto Lembrando que o Masto tem na sua membrana receptores do tipo FC né para aquela fração FC dos anticorpos E aí então esse mastos se liga ao IG né Fica com esse iG ligado na sua membrana e agora esse mastócito ele está sensibilizado né porque ele tem iG ligado ali na
sua membrana muito bem essa foi a primeira exposição ao alérgeno que sensibilizou esse mastócito supondo que esse indivíduo nunca mais seja exposto a esse alérgeno é uma probabilidade muito pequena mas existe né nesse caso ele nunca vai ter problema algum porque esse mastócito ele está sensibilizado mas aquele ge é específica para aquele alérgeno e se não houver uma nova exposição não vai haver nenhum tipo de reação Essa é a fase de sensibilização que corresponde à primeira exposição do indivíduo ao alérgeno é por isso que numa primeira exposição de um indivíduo atópico né aquela substância que
causa nele a alergia você não vai ter nenhum tipo de reação mas somente a sensibilização aí a gente passa pra fase de ativação e a gente vai ter uma nova exposição uma segunda exposição do indivído ao alérgeno E aí agora esse alérgeno então ele vai se ligar àquela iG que tá presa na membrana do mastos e ele vai fazer isso através de ligação cruzada você vai ter várias moléculas de iG na membrana daquele mastos se ligando a diferentes porções do antígeno a ligação cruzada da iG ao alérgeno vai provocar a ativação do mastócito e a
sua degranulação ele vai então liberar o conteúdo dos grânulos né que que ele possui que são as aminas vasoativas e mediadores lipídicos que vão causar aquela reação de hipersensibilidade imediata né a reação alérgica que acontece minutos após a exposição ao alérgeno porém a gente vai ter também a liberação de citocinas E essas citocinas elas vão recrutar outras células ali pro local causando uma espécie de reação inflamatória que é a chamada reação de fase tardia e a gente vai falar sobre ela daqui a pouco então depois da fase efetora né que se dá pela ligação do
alérgeno aquele mastócito que já estava sensibilizado com iG ali na sua membrana a gente passa pra fase efetora que é quando o mastócito deg granula e ele vai lançar então ali no tecido o conteúdo dos seus grânulos que é formado principalmente por estamina e por mediadores lipídicos né que vão aumentar a permeabilidade vascular que vão causar vaso dilatação broncoconstrição hipermotilidade intestinal inflamação e lesão tecidual E além disso a gente vai ter a liberação de il5 e essa il5 ela vai recrutar e ativar também eosinófilos ali no local onde tá acontecendo a reação então veja o
mastócito né quando ativado ele vai Degran lançando o conteúdo dos seus grânulos E aí esse conteúdo é formado basicamente de aminas biogênicas ou vasoativas como principalmente a estamina e mediadores lipídicos como prostaglandinas leucotrienos fator ativador de plaquetas E essas substâncias vão provocar vaso dilatação vão provocar aumento da permeabilidade vascular broncoconstrição e hipermotilidade intestinal Além disso O mastos também libera citocinas né que levam a um processo inflamatório ali no local gerando quimiotaxia e ativação de linfócitos que vão gerar aquela resposta do tipo tardia a gente vai ter ainda a liberação de enzimas que vão causar lesão
tecidual E também remodelamento tecidual e aí como eu disse além do mastócito a gente também tem ativação de eosinófilos que normalmente estão ligadas ao combate a parasitas e nessa situação vão causar uma lesão tecidual através da liberação de enzimas ali no local pra gente saber se uma pessoa é alérgica ou não a um determinado antígeno Existem os testes de alergia nesses testes a gente vai fazer uma injeção intradérmica de antígenos né na pele da pessoa eles vão ser injetados vários antígenos para testar quais deles vão gerar uma resposta alérgica então quando se faz a injeção
intradérmica do antígeno no tecido do indivíduo se esse indivíduo já tiver sido exposto àquele antígeno e tiver mastócitos teciduais né sensibilizados contra aquele antígeno a gente vai ter então uma reação ali naquele local pela ativação e degranulação desses mastócitos e a gente vai ter todo aquele efeito de vaso dilatação de aumento da permeabilidade né com extravazamento de líquido e de células ali para aquela área a gente vai ter então edema a gente vai ter vermelhidão naquela área E aí se eu encontrar nesse indivíduo essa reação com uma pápula central que é uma região onde a
gente tem aquele famoso calombo né onde a pele fica ali com um relevo e em volta uma área avermelhada que é o alo eritematoso que a gente pode ver aqui a pápula e o alo eritematoso né então se essa reação aparece ali em alguns minutos na pele do paciente a gente então conclui que aquele paciente ele é alérgico à aquela substância E aí como a gente vai injetar várias substâncias na pele do paciente a gente vai poder testar Então quais delas geram naquele paciente uma resposta alérgica E aí além da reação imediata a gente tem
também a reação do tipo tardia né que vai ser é uma reação mediada principalmente por eosinófilos e basófilos E aí como eu falei o mastos ele também vai liberar citocinas e a própria presença da estamina né liberada ali também vai causar uma reação inflamatória e a gente vai ter produção e Liber a de tnf e a gente vai ter o recrutamento de eusinofilos basófilos neutrófilos linfocitos T do tipo th2 né que vão chegar de maneira tardia ali no local causando essa reação do tipo tardia que vai acontecer aí de 2 a 4 horas depois da
reação imediata e essa reação tardia além dela ser mais demorada ela vai ser menos intensa Mas vai ser mais mais duradoura do que a reação do tipo imediata e é isso que a gente vê nesse gráfico né se a reação imediata ela é mais intensa e ela é mais rápida ela acontece poucos minutos após a exposição ao alérgeno a gente vai ter a reação de fase tardia né que ela é mais lenta ela é mais demorada porém ela é menos intensa do que a reação do tipo imediata então só pra gente comparar nessa imagem aqui
a gente tem nesse braço do indivíduo uma reação imediata né com aquela pápula central e o alo eritematoso e você note como na fase tardia a gente tem uma inflamação que aparece de maneira né mais pronunciada poré é uma reação menos intensa e é uma reação mais duradoura e a gente lembra que a gente tem a situação que é o choque anafilático né que é quando a gente tem uma reação alérgica se sistêmica e essa reação ela vai acontecer quando a gente tiver algum alérgeno que Tá circulando na corrente sanguínea né Por exemplo uma picada
de inseto né que que injeta o veneno dele direto na circulação sanguínea ou outros antígenos que acabam se distribuindo de maneira uniforme na circulação E aí você vai ter uma reação alérgica Global sistêmica com uma vasodilatação sistêmica que vai gerar então uma hipoperfusão tecidual levando ao estado de choque nesse caso o choque anafilático como exemplo né de reações de hipersensibilidade a gente tem por exemplo a rinite alérgica que é uma reação à exposição eh a alérgenos né nas vias aéreas superiores né vai ser uma irritação da mucosa das vias aéreas superiores em resposta a esses
alérgenos como pólen como poeira né outros alérgenos aos quais o indivíduo tenha essa alergia essa reação atópica E aí essa irritação da mucosa nasal esse processo alérgico vai gerar aqueles sintomas que eu acho que todo mundo já teve né de rinite alérgica que é coceira que é o espirro que é o edema localizado que acaba gerando aquela obstrução nasal que incomoda tanto né o corrimento nasal que são sintomas básicos da renite alérgica agora se essa reação alérgica que acontece nas vias aéreas inferiores aí já é uma situação um pouco mais grave que é a chamada
asma brônquica na asma brônquica a gente vai ter constrição brônquica mais acentuada o que já gera né uma dificuldade para respirar e além disso a gente tem uma secreção aumentada de muco né E esse muco acaba servindo também como uma barreira a passagem do ar né e além né dessa reação é aguda a gente tem uma inflamação crônica né E aí como a gente tá falando de um processo alérgico a gente vai ter o recrutamento de eosinófilos que vão lançar enzimas ali no meio e isso acaba gerando um processo de remodelamento tecidual e esse remodelamento
tecidual ele vai progressivamente diminuindo o Lumen das vias aéreas inferiores a via aérea ela vai ficando mais espessa o lumem vai diminuindo o que acaba agravando o quadro do indivíduo do asmático e é importante a gente observar que alguns indivíduos asmáticos eles vão ter uma reação alérgica a simples mudança de temperatura isso porque a gente tem no organismo mastócitos que são sensíveis à mudança de temperatura e o simples fato do clima mudar acaba gerando a ativação e a degranulação de mastócitos causando então uma crise asmática o tratamento da asma ele é feito basicamente com o
uso de broncodilatador né para causar um alívio nessa dificuldade respiratória e o uso de antiinflamatórios né para diminuir essa reação inflamatória local bom vamos passar agora então pra hipersensibilidade do tipo dois que é a hipersensibilidade mediada por anticorpos geralmente essa hipersensibilidade mediada por anticorpos a gente vai est falando de autoanticorpos né portanto de reações autoimunes em que a gente vai ter a produção de anticorpos que atacam substâncias próprias do nosso corpo né de maneira patológica Mas a gente pode ter também alguns anticorpos que sejam contra antígenos estranhos mas por alguma razão eles também atacam componentes
próprios E aí a gente pode ter anticorpos gerando reações de hipersensibilidade pela interação com células com tecidos e até com receptores no caso dos anticorpos que se ligam as células não tem grandes novidades em relação à aquilo que a gente já viu o anticorpo então ele vai se ligar a uma célula geralmente uma célula própria por isso uma reação de hipersensibilidade né uma reação anormal do nosso sistema imune e ele vai opsonizar essa célula própria e a gente vai ter um fagócito né que vai ter um receptor para os anticorpos e não só para aquele
anticorpo mas também para fragmentos do complemento já que a simples ligação do anticorpo a um antígeno por si só já leva a uma ativação do complemento né que não só vai potencializar a ligação daquele fagócito né à célula mas também vai causar é uma reação inflamatória através da ativação de neutrófilos que vai causar então uma inflamação e uma lesão tecidual E aí a gente vai ter então A fagocitose dessa célula e a destruição dela E isso não é interessante pro nosso corpo Afinal a gente tá falando de uma célula própria exemplos de doenças relacionados esse
mecanismo são por exemplo a anemia hemolítica autoimune em que a gente vai ter anticorpos que se ligam a antígenos na membrana do eritrócito provocando a destruição ou A fagocitose né dessas hemácias e aí isso acaba levando a anemia e a liberação da hemoglobina no sangue ela acaba causando também uma toxicidade para os rins Outro exemplo é quando a gente tem anticorpos que se ligam a plaquetas né É o caso da doença chamada púrpura trombocitopênica e isso vai gerar hemorragias no indivíduo a gente pode ter o caso também de anticorpos que se ligam a tecidos né
e o exemplo clássico disso é uma doença chamada febre reumática ela acontece da seguinte forma a gente tem um uma bactéria que causa comumente uma infecção de garganta né que é o streptococus pió essa bactéria vai causar uma infecção de garganta comum sem grandes repercussões porém essa bactéria ela vai ter né na sua constituição antígenos que são muito parecidos com moléculas que estão presentes nas nossas válvulas cardíacas E aí quando a gente tem essa infecção né de garganta causada pelo streptococos piógena ter a produção de anticorpos contra essa bactéria contra aquele antígeno que é parecido
com a molécula que existe lá na válvula cardíaca e aí o que pode acontecer é que esse anticorpo além de atacar a bactéria ele acabe atacando também a válvula cardíaca e aí a gente vai ter um processo inflamatório ali naquela válvula que pode acabar levando a uma destruição da válvula e essa é a chamada febre Ática causada por uma reação cruzada entre antígenos streptoc cós e antígenos do miocárdio presentes na válvula cardíaca a gente pode ter também a ligação de anticorpos a receptores nesse caso pode acontecer duas coisas o anticorpo ele pode ter afinidade pelo
receptor se ligar a esse receptor e quando ele se liga a esse receptor ele estimula aquele receptor é o que acontece por exemplo na célula da tireoide né quando o anticorpo se liga a um receptor de TSH e isso acaba levando a um estímulo dessa célula né e a consequente secreção de hormônios da tireoide isso acaba gerando um quadro de hipertireoidismo pela ligação de um anticorpo que estimula o receptor sem o ligante né usual do receptor Mas pode acontecer também o contrário como é o exemplo da doença miastenia graves nela o anticorpo ele vai se
ligar ao receptor da acetilcolina no músculo E aí quando ela se liga a esse receptor ela bloqueia esse receptor que não mais vai conseguir se ligar a acetilcolina que tá presente ali né na junção neuromuscular nesse caso o anticorpo ele vai est inibindo a ligação do gigante ao receptor inibindo a ação daquele receptor no caso da miastenia graves a gente vai ter fraqueza muscular e até um quadro de paralisia agora falando sobre a hipersensibilidade do tipo três que é aquela mediada por imunocomplexos a formação de imunocomplexos ela pode se dar tanto contra antgenos estranhos como
contra antígenos próprios e é importante a gente saber que o organismo normalmente forma imunocomplexos sem que isso seja um problema o problema é quando esses imunocomplexos são formados de maneira excessiva Ou eles não são removidos adequadamente E aí eles acabam depositando né em algum local do organismo sem especificidade E aí Ali eles vão gerar um problema então Imagine que a gente tem ali a produção de anticorpos seja contra antígenos próprios ou contra antígenos estranhos né antígenos que a gente tá vendo nesse exemplo aqui na circulação e a gente vai ter a ligação de anticorpos a
esses antígenos formando aqueles imunocomplexos E aí esse imunocomplexo ele pode depositar em algum local do nosso corpo né E aí no local que esse imunocomplexo deposita a gente vai ter uma reação inflamatória né com o recrutamento de neutrófilos de macrófagos ou monócito né Se for na circulação sanguínea além da gente ter a ativação do complemento e aí essa reação inflamatória a liberação de enzimas pelos neutrófilos vão causar uma destruição tecidual ali naquele local no caso aqui por exemplo né num vaso sanguíneo A gente vai ter uma vasculite né uma inflamação local ali que acaba destruindo
aquele tecido destruindo aquele vaso e trazendo assim um grande prejuízo pro organismo exemplo clássico de doença por deposição de imunocomplexos é o lupus o famoso lupus eritematoso sistêmico por fim a gente fala da hipersensibilidade do tipo 4 que é aquela mediada por linfócitos T sejam eles linfócitos T CD4 ou linfócitos T cd8 E aí também nesse caso não tem segredo né em relação à aquilo que a gente a gente já estudou a gente vai ter linfócitos T sejam eles CD4 ou cd8 reconhecendo antígenos próprios né seja por apresentação de uma apc seja por apresentação da
própria célula do tecido normal né E a gente vai ter uma reação inflamatória pela secreção de citocinas por esses linfócitos que acabam gerando uma lesão tecidual E ainda pela ligação dos linfócitos T do Tipo C 8 nesse tecido que tá apresentando antígenos próprios o que também acaba levando a uma morte celular e lesão tecidual exemplo de doença cujo mecanismo passa por uma hipersensibilidade do tipo quatro é a esclerose múltipla na esclerose múltipla a gente começa a ter linfócitos T do tipo CD4 que começam a reconhecer antígenos presentes na bainha de mielina que reveste os neurônios
E aí esses linfócitos começam então a recrutar macrófagos que vão destruir essa bainha de mielina e gerar um grave déficit neurológico né que é a doença esclerose múltipla então a gente pode notar que as doenças autoimunes de uma maneira geral elas se tratam de reações de hipersensibilidade né como eu disse no início do vídeo né no conceito de hipersensibilidade são reações do nosso sistema imune que se dão de maneira inadequada e as doenças autoimunes nada mais são do que reações do sistema imune que são geradas né de forma inadequada Mas isso é assunto pro nosso
próximo vídeo da série que vai ser justamente sobre autoimunidade e a gente vai discutir um pouco por né que acabam acontecendo as doenças autoimune como que se dá essa relação né entre a imunidade e os nossos antígenos próprios por que ela acontece exemp de doenças em que isso acontece Então acho que vai ser um vídeo bem bacana que logo logo tá no ar aqui no canal espero que vocês tenham gostado do vídeo dê um joinha aqui embaixo se você gostou desse vídeo e se você acredita no Med canal Não deixe de dar a sua contribuição
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