Olá, bem-vindos ao Casa Mais dessa semana. Dessa vez a gente vai mostrar uma casa que foi um sucesso no meu Instagram, a casa do Eric e da Anne. Casados há 28 anos com três filhos, a casa que começou pequenina foi crescendo junto com a família. O Eric é a mente criativa do estúdio Figueira, um escritório que não só faz projetos lindos, arquitetônicos, como é muito minucioso nos detalhes dos interiores. Eu vou pedir também perdão porque o Eric é um amigo de longa data. A gente estudou no mesmo colégio. Então, encontrá-lo nesse esplendor com essa família
linda, com essa casa perfeita, me deixou um pouco empolgada. Então vem comigo porque esse casa mais está repleto de história, de garimpo e de cuidados com a casa, como você nunca viu. [Música] Olá, Casa Mais. Eu sou a Anne. Eu sou o Eric Figueiro de Melo. Bem-vindos à nossa casa. Gente, muito obrigada por me Eric. Obrigada. Conte-me tudo sobre essa casa. Olha, essa casa é uma casa que a gente tem há há 20 anos. Eh, era um terreno que era do meu pai já. E a gente resolveu fazer aqui um um cantinho, eu chego, chamo
assim, um cantinho na roça pra gente poder, a gente já tinha dois filhos pequenos e a gente queria esse ambiente que a gente teve, nós tivemos na nossa infância, enfim, nas casas das famílias e essa coisa de chupar laranja no pé, entendeu? De ter um essa relação com a natureza, galinha solta. Então, eh, é o que a gente tem já há 20 anos aqui mudando, enfim, uma casa tá sempre evolução e é o que a gente tá aqui fazendo. Crianças cresceram e estamos aí agora. E agora você falou que tá inédita. É porque a gente
fez uma ampliação da casa e que ficou pronta no passado, então enfim, ninguém viu. A casa mais agora está em primeiríssima mão. Vamos lá, amor. Conte-me tudo. Vamos. Nossa, já entra com um star, né, Eric? É, a gente brinca que, tipo assim, a casa é tão colorida que, enfim, tudo tem cor aqui, né? Enfim, uma casa que tem cor, tem flor, tem alegria, tem música. Então, essa é a sala azul, que é o que a gente chama. Então, e é uma casa que é um acúmulo da nossa história, né? a gente tá junto há 28
anos, enfim, três filhos criados aqui. Então, a gente tem aqui um pouquinho das duas famílias, né, da família da Anne, da minha família e que estão aqui, enfim, somando. A gente tá falando aqui de famílias, esses quadros são de 1800 e pouco, meus antepassados. Aí tem coisas da família da Anne e é esse somatório que eu acho que faz essa casa tão aconchegante, entendeu? Tão gostosa e tão única, porque nada vai ser igual a isso, né? Eh, eu no estúdio Figueira, eh, junto com com meu escritório, com meus artétricos, a gente faz casas espetaculares, maravilhosas,
mas eu acho que cada casa tem a sua essência, né? Esses retratos são de familiares, são e eh na verdade é o seguinte, essa essa senhora, ela é filha desses dois, olha isso. E ela é avó da minha bisavó, entendeu? Então, e esse aqui é o sogro dela. Então, a gente tá e por acaso vieram para mim, porque acaba que eu sou muito interessado por essas questões de família, de genealogia e na família acaba que eu viro, entre aspas, meu pai falava isso, eu sou o depositário da história, né? Então, vem tudo para cá. Por
exemplo, essa mesa de essa mesa aqui era a mesa de cabeceira da minha avó e e por aí vai, né? Tem coisas aqui de E esse esse fundo de pedra, esse parede de pedra sempre existiu? Na verdade, essa casa foi uma casa construída pela gente, né? Ah, tá. Você pegou o terreno do seu pai? Peguei o terreno do meu pai e a gente construiu a casa. Uma, era uma casa pequenininha, cent e poucos metros, e que foi crescendo. E essa pedra é uma pedra da região, é o que eles chamam de eh costaneira de morro.
São pedras soltas aqui da região e que, enfim, que eu consegui, que eu comprei aqui e a gente usou para fazer vários revestimentos de pedra na casa. Todas as colunas de pedra da casa são dessa pedra. Você tem ideia, aquele piso ali fora é a mesma pedra da parede. Ah, que a gente usa aqui fora como piso do pátio, né? Nossa, que incrível. E a porta já uma porta dupla de vidro, ou seja, trazendo esse jardim. A ideia trazer todo para dentro, né? Linda. E essa pintura azul e branca aqui, a cortina de bambu. Explica
mais sobre esse ambiente. É o o teto, se você olhar, ele ele é uma taquara pintada. A família da minha mãe é uma família mineira. Enfim, a minha infância foi inteira nas cidades históricas, do Ouro Preto, Sabará, Mariana. Então isso é uma referência que eu tenho de infância, né, que são os tetos de Taquara Caiados. E então a nossa ideia quando a gente fez a casa era ter esse teto caiado, que é um pouco desse dessa referência mineira, o listado de azul, porque eu e a Anne, a gente ama azul, as nossas cores são azul
e vermelho. Você vai perceber vermelho e azul ao longo da casa quando você for conhecendo aqui. Então é são as nossas cores. A casa é azul por fora, né? É um outro tom de azul, mas ela é azul. E o bambu porque é uma delícia, né? Enfim, esse esse tropicalismo, essa brasilidade, gente. E todos os móveis aqui garimpados ou da família de vocês? Todos garimpados ou herdados ao longo desses últimos 28 anos, comprados em leilão, em viagem, em beira de estrada, sabe aquela coisa? Anne tá acostumado, tipo assim, parar numa estrada, ver um antiquáriozinho, comprar,
botar dentro do do carro e trazer, enfim. É é a nossa história. Não, agora me conta, porque a iluminação é muito bonita. Eu tô vendo que aqui nessa sala é uma iluminação de rebate, né? Joga para esse teto lindo. E achei lindo pintado de branco, um escândalo. Parece, enfim, uma textura inigualável. A ideia é que seja essa luz indireta, né? Muito abajur todos um diferente do outro. Esse aqui eu herdei da minha tia. Aquele a gente comprou no leilão, esses dois de abacaxi ali. Vou mostrar abacaxis. Enfim, você vai ver vários abacaxis pela casa que
é uma, alguns eram da nossa casa também, né? quando a gente morou junto no início, né, quando a gente alguns luminares eram da nossa casa também, né, que a gente comprou desde iní várias coisas eram nossa desde lá de trás, né? Vocês devem viver brincando, né? Mexendo, vindo. Não, todos os móveis andam aqui, é uma loucura. Eles andam. Às vezes você vai dormir, se você ficar hospedado aqui, você vai dormir de um jeito, você vai acordar a casa para de outro. Ah, quero ver porque hoje hoje eu vou dormir aqui. Meu quarto é lindo, a
gente vai mostrar. Olha esse aqui do abacaxi, gente. É tudo muito perfeito. Esse móvel é o quê? Pinho de riga. Esse móvel é um pinho antigo. Esse móvel a gente comprou junto também num antiquário aqui na região da terra. Acho que foi em Taipava, se eu não me engano. Não foi, amor. Foi em Taipava. Foi em Taiipava. Ah, então vamos para outra, gente. Então aqui você já entra nessa nesse estar já, tipo, né? Já já é um um show. Ess essas duas bandejas elas foram são bandejas de padaria antigas. Sério, essas bandejas eu encontrei numa
caçamba de lixo de uma padaria em São Paulo. E aí eu liguei pro Arnaldo Anberg, meu amigo, falei: "Arnaldo, acabei de encontrar isso." Ele falou assim: "Eli, eu vou mandar recolher porque isso é maravilhoso." Enfim, o Arnaldo tem móveis que são verimpados na França, no Brasil e vi muitos na Europa, que são esses móveis de uso. E ele tratou para mim essas madeiras, que o tratamento do Arnal da Madeira é uma coisa fantástica. E hoje são duas mesas aqui achadas no lixo. Me lembro desse dia. Não. E o Eric agora tá com escritório em São
Paulo. Então a gente vai garimpar em São Paulo. É, eu quero dar nesses lixos assim. Quero, eu quero ter esse olhar com você. Vamos visitar as caçambas de lixo São Paulo para ver o que que tem lá disponível, né, gente? E esse cantinho aqui, que delícia. É, pera, isso aqui é uma coleção de arquitetral Digers que eu tenho antiga, que eu não dou de jeito nenhum. Enfim, livros e e coisas. Eh, enfim, da vida. né? E e uma coleção de mapas que a gente tá começando a fazer. Você vai ver lá embaixo na sala de
jogos vários. Todos. A ideia sejam sempre mapas da América. Olha que lindo, gente. A lareira você usa muito aqui? Muito. A gente tem, a gente tem quatro lareiras na casa hoje. Enfim, cada sala mais ou menos tem uma lareira, né? Enfim, tem essa lareira aqui que é uma lareira muito gostosa que a gente sempre usou. A gente tem uma lareira na sala de jantar, a gente tem uma lareira externa e a gente tem uma lareira na sala de jogos. Nossa. Então a gente tem um inverno, enfim, paulista não acredita, mas a gente tem um inverno
frio aqui para carioca é frio. A gente já teve 7 graus aqui. Frio. Isso pra gente faz um faz um roupa de esqui. É roupa de ski. É exatamente quase, gente. Mas olha que lindo. Então a gente saiu da sala azul. Entrou tudo assim meio que com branco, mas agora já entrou o vermelho. É, já entrou. Aqui já tá mais quente. Tá mais quente. Olha que lindo como você mistura, Eric. Olha só o animal print, as texturas e tudo muito simples. Uma coisa muito carioca que é o sofá branco, né? É o sofá branco. Eu
adoro. É, ele é base para tudo, né? Você tá com tapete persa aqui, o sofá tá branco. Essas essas almofadas são todas feitas, algumas com tecido entreposto e outras com tecido Halflors. Tem mais de 20 anos. É, dá muito aconchego. Essas persianas em bambu. É fácil a manutenção, você troca? Nunca. Não acontece nada. Elas estão aí, estão aí há 20 anos, né, gente? E aí a casa foi se expandida. Olha o baú. A casa foi se expandindo. Olha como ele misturando. Olha só o étnico aqui. Esse tecido era um tecido da minha tia avó. Enfim,
quando ela faleceu, eu, enfim, a gente fez, pegou as coisas da casa dela e tinha esse tecido de cachimir maravilhoso. Ele é uma manta gigante que a gente colocou aqui nessa poltrona. Essa almofada eu comprei com o meu filho em Cusco, no Peru. E é isso. É um é um somatório de coisa. Aquele aquela caixinha vermelha eu comprei com a Anne na Birmânia. Nossa, essa cadeirinha daqui eu ganhei com o Felipe primeiro dia das mães. O meu filho sentadinho, o Eric me deu de presente, mas cada coisa tem uma historinha, né? É, foi o Felipe
sentadinho com um ano, primeiro dia das mães, eu dei a cadeirinha pra Anne com o nosso filho sentado. É. Ai, que graça. Cada coisa tem uma historinha muito bom. Aí como você mistura, né? Dourado, rústico. Você tem ideia, essa caixa de madeira era daquele senhor de lá. Não, mas esses anjos aqui pode São lindos. São lindos. Coisa maravilhosa em cima desse muro de Esse anjo foi meu sogro que viu na época quando a casa estava sendo construída, um querido. Ele que encontrou na época e falou: "Vamos botar em cima da lareira, vai ficar lindo". É,
o papai encontrou num num antiquário de beira da estrada e ele comprou pra gente e deu e a gente botou aqui. É a cara dele. É, gente, é tão né? É se memetiza, mas não, né? É, é sutil, né? É sutil. Uma coisa tão linda. E aqui então fica aqui a segunda conversa. A segunda sala. Segunda conversa. Tem muita sala de conversa. As conversas aqui não terminam nunca. Gente, olha esse espelho que traz porque eu não sei nem para onde olhar, se é para dentro, se é para fora. É tudo tão perfeito. Isso aqui é
um paraíso. Você tem essa vista. Hoje em dia esse cantinho é o meu preferido nesse momento porque é novo também, então tem essa visão do jardim que eu amo. Calma aí. É novo. Vamos lá. Aqui era a sala de jantar. Então isso aqui já é uma novidade. Quando a casa era menor era ali. A casa terminava ali, como an tá falando. Sala de jantar aqui e a gente expandiu. Então aqui virou mais uma sala. Aí é aquela coisa, né? pega o sofá que vem sei lá da onde, a mesa que vem sei lá da onde
e a junta e pum, rapidamente, em 3 segundos a gente tem mais um ambiente. Nossa, mas esse ambiente realmente ficou incrível. Quando elí, você senta aqui, você toma um cafezinho de tarde, aí você fica olhando a vista, aqueles morros ali deliciosos. Nossa, vou mostrar. A gente tá no Vale das Videiras. Olha que lindo. Sonho. Sonho. Esse silêncio assim, eu amo. Aí eu vou aproveitar a luz aqui para mostrar essa varanda, então, antes da gente adentar. Ah, isso é, isso é essa luz. também cresceu não. A varanda já era aqui. A varanda já existia. Essa parte
é nova. Essa parte é nova. Então tá. Mas a varanda sempre existiu desde o começo e sempre com essa segunda mesa, né? É, na verdade era outra. É coisa, sabe? Assim, as coisas vão mudando. Aí eu comprei essa mesa no Tomaizinho Savedra, um grande amigo meu que tem umaquária incrível em São Paulo. E aí mandei fazer essas cadeiras. Essas poltronas eram da minha sogra que eram da casa de Angra que ela se desfez. E aí deu pra gente, vieram para cá e sabe assim a coisa vai indo? Vai somando. Por exemplo, essa mesa aqui era
do meu avô que comprou junto com o meu pai, eu acho que sei lá, 60 anos atrás. Aquele banco era da mamãe, a mesa da mamãe. Isso é muito bonita essa história de vocês. Eu tô na dúvida para onde eu vou, porque é muito bonito. Então, calma. Temos a trepadeira. A gente vai, então vamos entrar e depois tem Jasm em volta da casa que eu amo de paixão. A casa dos Açores ou dos poetas? São dois jasmins a gente tem poetas e açores aqui. Eles estão misturados. É lindo, gente. Esse jasmim manga aqui tem minha
árvore preferida. É, uma foi, eu eu me lembro até que quando a gente plantou, eu comprei um e meu sogro, o meu sogro foi é uma pessoa muito especial que a gente tem muito presente aqui sempre, porque ele fez parte da gente poder ter realizado esse sonho. Ele e minha sogra que deram, né, esse terreno pra gente. Então ele plantou um e eu plantei outro. Então um desse jasmin aí é dele. E a gente tem essa coisa do plantar aqui, né? Então a gente tem um bosque ali embaixo. Se quiser, a gente pode até ir
pro jardim agora e depois entrar. Eh, tipo assim, cada IP foi plantado por por alguém aqui de casa, entendeu? Cada filho plantou uma árvore. Meus sobrinhos também plantaram. Então, assim, casa para vocês são muitos detalhes, né? Eu não consigo nem perguntar o que que não pode faltar numa casa. Caraca, primeira coisa, eu acho que é cheiro. Cheiro, né? Entendeu? A casa tem cheiro. A gente tem um cheiro pra casa. A gente, na verdade, tem vários cheiros pra casa. A gente tem cheiro verão e a gente tem cheiro inverno. O cheiro, na verdade, tem cedro, mas
o principal cheiro é o nosso cheiro número dois, né? É que foi que o cheiro que eu fiz, que eu desenvolvi para um uma marca nossa que era Casa Figueira. E a boca eu deixei essa marca meio de lado, mas o que sobrou ficaram cheiro, esses aromas maravilhosos que a apaixonou, ajudou até a escolher e cheiro dá um prazer e te dá dor de cabeça. Então o cheiro é uma coisa fundamental, né? E eu acho que é isso, é esse cuidado, é o detalhe, é o paninho da bandeja, entendeu? Não sei. É, é a flor
no vaso. É, é, é um bolinho quente de manhã. É comidinha orgânica, cafezinho passado. Passado, não é? Neto. Aqui a gente tem a parte antiga da casa, né? Que eram três quartos. Ah, né? A gente tem aqui à direita o quarto de hóspedes, gente. E eu adoro essa paleta vermelha e verde. Eu acho que é assim. É tão bonito, né? Esse tecido é lindo. É um tecido da Cravet. Um teo inglês que a gente queria dar esse clima com vermelho e com verde. E eu acho que ficou super amor. E aqui em casa você vai
ver várias cadeirinhas pequenas, como Anne falou daquela. Por exemplo, essa aqui é uma cadeira da Luía, minha filha do meio. Então cada filho tem uma cadeirinha de balanço pequena. Essa é da Luía, do Felipe tem, tá, eu acho que tá no quarto dele e a da Beatriz tá ali na sala. tem essa essa essas referências que ele vão levar pra vida, né? E esse esse móvel aqui de Vim, cara, eu desenhei e pedi para fazer, fiz na Bambu Style o móvel de Vim, que é super prático para hóspedes, né? Chega, põe a mochila, põe a
bolsa, põe o sapato, enfim. E a gente tem um armário aqui, mas ele é ele é prático, né? O lustre com cúpulas de tecido que traz todo esse acolhimento. Essas esse par de mesas também era da família. Esse eu comprei com meu pai, não lembro aonde. Enfim, tô falando de coisas de, sei lá, 30 anos atrás e viraram mesas de cabeceira. Mas de repente daqui um mês, se você vier aqui, pode ser que ele não esteja mais aqui, pode ser que ele esteja na sala jantar, sei lá. Eu tô falando que os móveis aqui andam
no meio da noite, eles fazem a dança dos móveis. Não, sabe que eu achei lindo aqui? Porque tem gente que faz quarto floral e quarto de pássaros e você foi lá e misturou. É todas as estampas dos tecidos florais com os quadros desses pássaros lindos. Olha o bandó, gente. Isso é muito afetiva essa decoração. Vou mostrar. Ah, eu adoro essa pia assim com móvel solto. Olha isso. Até o banheiro não tem. Móvel [Música] solto. Olha só o capricho. Casa figueira. Uhum. Maravilhoso. Um banheiro super clean, né? Limpo, atemporal. Não, esse aqui não vai mudar nunca,
né? Nunca. Isso aí vai combinar com todas as andanças dos móveis. Olha a aguinha. Esse aqui é o capricho, ó. Casa mais é isso, ó. Olha só, gente. Não. E essas essas essas garrafas térmicas. Ah, não, essa não. A que tá no seu quarto, acho. Eram da fazenda da avó da Anne, tá entendendo? Então, até a garrafa térmica, os copos. das louças, as coisas vão vão vindo, a gente vai herdando e vai botando uso, porque nada pode pro lixo, não pode. Então, então vai vai acontecendo. Maravilha. Ah, não, calma. Última coisa. Esse armário lindo com
esses espelhos. Esse armário é lindo. Esse armário era um armário que era da casa, uma casa que a gente tinha em Minas Gerais, minha mãe é mineira e a gente tinha uma casa lá durante anos. Esse armário é da minha irmã, porque na divisão das coisas da casa, esse armário ficou para ela e tá aqui porque ela não tem lugar para colocar ele. Ele tá aqui emprestado, eh, morando aqui. Enfim, então é gostoso, né? É o armário com os cabidinhos botarem as coisas. Olha essa cor anó de fust de fustão, né? Com todo um babadinho.
Esse é o detalhe. Olha só. É um piquê, né? É um piquê. Exatamente. Olha isso, gente. Não, e a gente adora móveis soltos. Não adianta. É, não. Muito bom. Aqui tem outro móvel solto que aqui a Anne guarda, né, amor? Cadê ela? Já sumiu. Ela guarda, tipo assim, algumas coisas que ela ficam menos uso, né? Então a gente tem uma certa tara por copos. Então eu vou comprando leilão em antiquarzinhos e onde a gente vê. Então tem aqui uma quantidade de de copos. Olha isso, gente. Eu quero tomar um champanhe nesse copo aqui. Esses copos
eram da da minha avó, né? Ele queria esses aqui. E esses aqui eu tenho paixão. Esses rendadinhos assim são eu amo. Deixa eu ver, gente. É muito lind esses aqui assim, sabe? Adoro. Então, os mais queridinhos eu guardo aqui. E ele caiu como uma luva nesse espaço, né? É. Você tem ideia? Aquela aquela malinha ali em cima era malinha que minha mãe quando morava em Belo Horizonte vinha passar a para as férias no Rio de Janeiro. Então era a mala dela. Não é cenográfico, era dela. É que eu tô jogando. Tá aqui é total. Não,
não deixo ninguém jogar nada fora. Eu pego a gente pega tudo. É, o Eric é um pouco acumulador. Eu não sou assim não, né? Completamente acumulador. Eric é acumulador. Eu não sou acumulador. Deve ser ruim jogar biriba com ele, né? Ficar depois dele canast. Se jogar depois dele, pior coisa. Todo lixo. É, não. Aqui conta a história que você agora. Aí aqui é o seguinte. Então aqui era um par de hóspedes. A gente só tinha dois filhos na época, pequenininhos. Então aqui era o quarto deles. Deixa você ver aqui. Calma. E que não era assim,
né? Era um parto azul e vermelho. Deixa só mostrar o banheiro aqui. A mesma linguagem. A pia do Felipe, a pia na época. Isso aqui eu já vi em muitos projetos seus que essa essa essa pia meio que Nova York, né? Franc. Eu adoro também. Aí esse quarto era o quarto dos dois, mas que depois quando a gente teve a nossa terceira filha Beatriz, virou o quarto da Beatriz. Por isso que tá hoje esse quarto todo rosinha que é o quarto da B. Esse tapete era da casa do bisavô da Anne em na em Botafogo,
no Rio. Sabe essas coisas que vão realmente novamente esse móvel maravilhoso. Coisa era do quarto do Felipe, meu filho. Quando ele nasceu. Quando ele nasceu. Ai, gente, né? Ah, não. Mas vocês têm peças inacreditáveis. Tudo tem uma historinha, né? Essa cômoda era de um dos meus filhos. Enfim, a gente vai acumulando um pouquinho, né? Mas depois tem uso. Tudo tem uso, né? Tudo tem uso. Aquele, aquele espelho era do meu avô, pai da minha mãe. Olha isso, gente. Cara, realmente, cara. É, os padrinhos eram do quarto da B, minha filha, quando ela nasceu. Aí ele
já aproveitou eou aqui. É, agora hoje esse quarto é um quarto de hóspedes, porque a Beatriz ganhou o outro quarto. E é sempre essa essa o quarto, Anne, você gosta de uma coisa bem, eu gosto bem romântico, bem aconchegante, para ter uma coisa mais co né? Então tem papel de parede, lustrezinho, eu gosto do teto forrado, então os quartos são mais aconchegantes. Bem Laura Ashley, né? É o Halflor lá Ashley, uma coisa assim, gente, as colxas, uma cabeceira forrada. Aí tem um tapete com outro tapete em cima que é a sobreposição, né? Porque a gente
não tem onde colocar as coisas, então a gente vai botando uma em cima do outro, entendeu? Não, mas tá perfeito. É, não tem nada. Ela é outra cômoda. São três cômodas, normalmente era uma de cada filho, uma outra e veio para cá, entendeu? Gente, esse era o nosso quarto antigamente, tá? E olha novamente, olha como se mistura as gravuras. É. As gravuras também tem história, você garimpa. É essa daqui, a gente, eu tenho um álbum de gravuras que são essas gravuras de rendas de debrê na verdade. E aí que eu mudurei, você vai ver outras
pela casa. Ali são umas outras que eu ganhei de uma amiga. Esse lustre mamãe que deu também. Era da casa da mamãe esse daí lembra da Lala? Sim, exatamente. Enfim, é isso. É o É tudo tem uma historinha e tal, mas não, mas olha o capricho. Esse aqui é seu. É da Anne, né, Erica? Essa, essa esse é nosso, mas a a Rose também de casa, né? É, mas sempre tem nessa bandejinha forradinha, bonitinha. Deixa eu mostrar novamente o banheiro que é super clean, que é limpo, que combina com qualquer coisa, qualquer andança dos móveis
do Eric, que o Eric e a Anne falam que os móveis andam. Ó, vamos pegar aqui, ó. Olha sua preposição. A gente faz assim. Esse tapete a gente comprou no leilão no começo do nosso casamento, lembra? Na Dagmassa Boia Gmassa Boia. Tapete que compra um caucasiano. Gente, agora olha que lindo o tapete, esse xadrez, as mesinhas ingleses, as mesinhas. Olha o composê, gente. Vamos assim, só uma parte. Isso aqui a gente trouxe, acho que não sei, de alguma viagem também. A gente comprou aonde? Eu não lemb. Acho que foi em Punta, né? Essa bandejinha foi,
não sei se foi Punta, acho por aí. Olha esse que é um linho assim bem tramado. Olha a trama grossa desse linho da minha avó. Ele faz como se fosse uma mescla, né? É. Ó, tricô da vovó. Abajur. A bajur da sua avó. É, é muita coisa. Então aqui era o quarto do casal. Era o quarto do casal. Foi assim durante muito tempo, tá? Tô falando, sei lá, 15 anos. Tem pouco tempo. É. 18 anos era o nosso quarto, nosso armário. Duas portas apenas. Deixa eu só mostrar aqui esses chapéu mostrar só. Ficou lindo esse
arranjo aqui. Essa casa acompanhou o crescimento de vocês, né? Total. No início. Uma casinha pequenininha. É. E foi crescendo. Ah, deixa eu mostrar aqui então. Calma. Isso que eu acabei não entrando. Olha que lindo. Olha esse PPAT. Essa mesinha a gente trouxe de Punta de Leste no ombro, no avião. Foi verdade, louca. A gente se apaixonou pela mesa no antiquariozinho e veio no ombro. Gente, isso é muito bom de Aí tem uma coisa aqui ótima também que só vou te mostrar esse aqui. Tá vendo aqui, ó? Copacabana Palace. Robô da da nossa noite lupas. Não,
o robô é maravilhoso. Alguém pagaram conta depois, né? Robô. Mãe pagou a noite de núpcias, sei lá. E é isso aqui veio da noite núpcias bombado. Não, tem uma coisa aqui em casa que eu amo que a gente botou em todos os banheiros aquecedorzinho de chão. Então todos os banheiros são quentinhos. Gente, isso aqui é muito bom hein roubado do cobagar na [Risadas] paz. É que é o Espírito Santo. Conta aqui também. Tem Espírito Santo. Todos os quartos a gente, não sei se outros. Eu sou uma querida madrinha aí, Helena, mãe do Artur Bos que
deu pra gente presente pra casa para abençoar. Ai gente, então tá aqui. A gente tem vários. É, mas esse é um especial, né? Esse é especial. Olha essa cúpula de bambu. É juta. Que que tecido é bonito, né? É linda, né, gente? Isso é muito bonito. São achados do Eric. Não faz a curva, gente. Como, como faz isso? Deixa eu ver. Não tem. É interiço. É o quê? Eu tava fazendo uma [Música] uma um garimpo para um cliente em São Paulo. Cara, eu cheguei no na galeria Té Té que é incrível, incrível. Pirei nesse abaju.
Aí eu fiz toda a seleção pro meu cliente, falei: "Pega esse abaju, pode mandar lá pro tutoriem mostra do Cleando chegou lá em casa. Acho que o Cle também não entender." Enfim, cara. Falei: "Cara, Anne, enfim, compra la Ju lindo espetacular. Maravilhoso. É muito diferente. Olha, arrumou todas as orquídeas que são daqui que a gente vai visitar a orquidária. Ai, novamente esse linho com essa trama grossa. É lindo, né? Maravilhoso, gente. Então, nova essas cores, né? Azul e vermelho, né? São as nossas cores total. Maravil. E bambu. Muito. Adoro também. Esses essa poltrona é linda
também, né? Olha o desenho dela em diagonal, né? Muito chique. Essa mesa também a mamãe que deu. A gente herdou da mamãe. Não tá. Essa essa cadeira de balanço. Tem uma história. Essa cadeira tava grávida do Felipe. É. Quando a Anne engravidou do Felipe, eu comprei para ela amamentar. Então ela amamentou os três filhos nessa cadeira. Três histórias essa cadeira, entendeu? Lembra lá no Rio. Aí depois que parou de amamentar o, acho que o terceiro filho, ela veio para cá. É lindo, gente. Ah, não. Esse banquinho aqui com essa per todos os banquinhos. Esse acho
que é porque a gente é meio alto, então a gente adora banquinho. Tem a qualquer quantidade de banquinho aqui embaixo. Tem um monte espalhado aí debaixo tem sempre um banquinho. Olha que lindo. Esse era um tapete de zebra que o Cláudio Bernard tinha comprado para decoração dos meus pais. Sei lá, eu devia ter 5 anos de idade. E era um tapete de zebra incrível. E esse tapete durou até, foi pra nossa casa de Minas e tal. E aí com o tempo acho que só sobrou um pedaço. Eu falei: "Mãe, eu vou pegar um pedaço, vou
forrar um banco para poder ter lembrança do daquele tapete de zebra". Enfim, hoje ecologicamente, né? É, mas já tava lá, já tava lá. Jogar fora que não seria ecológico. Que lindo, gente. E tá aqui um pedacinho dessa lembrança. Então, aqui era a cozinha. Aqui era cozinha. Aí você transformou num E aí depois eu fiz uma outra cozinha ali pra Rose, que tá com a gente aqui há 20 anos. Então essa é a cozinha que eu uso, tipo assim, quando a gente tá aqui como um evento, né? Enfim, com os amigos, cozinhando, batendo papo, bebendo. Então
a gente tem o bar, é um bar cozinha, tá, né? O armário antigo que virou armário de copos. Essa textura dessa parede, calma, vamos olhar isso aqui. Essa textura é terra cor, textura estucato. Ah, e que eu pintei em cima. Ai, entendeu? Toda essa textura. Eu comprei na Terra Cor, sim. Que é uma empresa de texturas fantástica, né? E essa é estuca que dá essa cara dessa que não é assado, entendeu? Dessa cara de casa antiga, sabe? De quase no embolsço e que fica meio com uma cara meio aveludada, né? Fica uma uma sensação incrível,
né? Você primeiro parece que é um linho, parece que é um tecidoado, aí você chega mais perto. Não é, é uma textura terra cor. É fantástico. Olha só, tudo estampado, mas ao mesmo tempo muito perfeito. Aqui são só macacos. Só macacos. Macacos e os e os dois debres, né? E aí aqui você fica cozinhando pra charme assim, pra gente. Quem quiser cozinhar é aqui, tá? Que foi an? Todo mundo fica aqui em volta e ele fica cozinhando. É uma delícia esse espaço, né? Uma delícia. Até porque tem o fundo de pedra, essa iluminação. E aqui
é aquele amigo da sua família? Amigo do meu avô. É o mesmo. O Picasso que você falou. O Picasso que depois vai ver outra obra que eu brinquei que pareceu Picasso. Que lindo. Din Andrade, super artista. Essa essa torneira eu e Anne compramos naquela feira de Santelmo em Buenos Aires. Sim. Enfim, a gente tava começando a fazer a casa e falou: "Cara, vamos comprar, a gente vai usar em algum lugar". Aí virou virou para cá, né? Gente, que delícia viajar com vocês. E olha só, e aí esse bar, olha que linda essas bandejas espelhadas. Essa
bandeja tá escando. Er, esse era um carrinho que tinham duas bandejas. Eu guardei o carrinho e as duas bandejas viraram as duas bandejas das bebidas aqui. Ó, você tinha que ter um antiquário seu, Eric. O quê? Você tinha que ter um antiquário seu. É, pode ser. É, mas a gente não dá porque a gente já consome tudo pra gente mesmo, né? Não conseg vendo, pessoal. próprio. Gente, olha só que lindo. Metalm. Metalmac é fogão raiz. Fogão raiz. Adoro. Total industrial raiz. E olha quantas plantas. Esses luxos também tão lindos. Novamente esse esse esse teto, né?
Esse teto. E que aqui eu coloquei na lateral, eu fiz a parede também com a taquara, né? Porque era uma era uma lateral pintada. E eu falei: "Ah, acho que eu vou dar um, não vou botar pintada". Mas daí a gente resolveu colocar isso foi depois, isso foi agora nessa última obra. Eu falei para dar um charme. Eu falei: "Vou botar essa taquária na parede". E adorei a a o aspecto da taquara na parede. É uma coisa que eu tenho vontade de botar até nos nossos projetos. Pode botar, né? Fazer paredes de taquara pintada. Olha
que massa, uma casa da Bahia. Tá lindo. Vamos fazer. Faremos. É. Então, Eric vai comigo pra Bahia. Vamos fazer. Olha só. Não. Então, calma aí. Então a casa terminava aqui. Esse chão de lajca é que muda o piso, tá? Aí nova casa. É, aqui é nova casa porque aqui era dispensa, era uma coisa. Era dispensa porque na verdade eu tive que quebrar o piso que tinha aqui e aqui começa o novo piso. Eu não tenho esse problema de entrar com novo piso, até porque tá super, cara. É uma casa que tem uma história, entendeu? Tem
um piso até aqui, depois que veio o outro piso que tem uma uma cor meio similar. E esse piso, a ideia, esse piso é baiano, ele é feito na Bahia, mas é uma ideia de uma coisa meio, sabe assim, das fazendas espanholas, fal italiano, dos partes italianos, italianos, espanhóis, portugueses. Esse é o, essa é a inspiração, entendeu? Sim. Uma coisa muito, muito, muito antiga e muito, muito de verdade, né? Aí aqui era uma dispensa que virou um banheiro social. Olha esse. Ah, não, gente. Olha esse lustre. Ai, que lindo esse espelho. Você quer leilão. Esse
espelho foi um leilão. Esse espelho era de uma das, enfim, era uma super decoradora brasileira que morava em Nova Yorca, era Lutatão. E e ela tinha feito a decoração de um apartamento da família da Anne e que tinha um espelho e acabou que esse espelho não ficou com a gente e a a Anne sempre quis aquele espelho que era da cada avó e tal. E aí quando as coisas da Luts foram leiloadas, eu eu comprei dei para An de presente. Então é como lembrando, não era o espelho da vó dela, mas era um espelho da
Luz que tinha feito aquela decoração, né? E por aí vai. E que era uma mulher de um extremo bom gosto que era a Lute. E tá aqui com a gente. E essas eram delas. Ah, também algum leilão qualquer deles que eu comprei, gente. E olha que graça. Aí eu mandei fazer a cuba e a cortininha. Olha a cortininha de lese. É. Ai que graça! Muito bonitinho. E aqui olha, dá uma olhada aqui ó. Isso aqui é preocupação com os hóspedes. Tá vendo? Eng. Mas a gente nem bebe. Eu tô falando só porque a gente tá
dormindo aqui. Ninguém bebe não, né? Aí a gente tem sal de fruca e osaltino. Ninguém tem ressaque, ninguém bebe. Imagina, gente. É tudo no chá. Aqui você roubou de algum hotel, como é que é? Não, esse aqui foi uma amigona nossa Duda que deu pra gente presente outro dia, que veio se hospedar e a palavra loves. Ai, que lindo. Fof. Aí eu vou pegar aqui mais uma vez de perto. Olha só que capricho, gente. Casa figueira tem até rótulo. Maravilhoso. Aí aqui começa a casa nova. Aí começa a parte nova, né? Que foi a ideia
de criar uma sala de jantar é com uma lareira dentro. Esse era o meu sonho. Eu tinha ido numa casa em punta de um conhecido e quando eu cheguei lá, a sala de jantar tinha uma lareira no final. Eu falei: "Caraca, eu quero uma sala de jantar com lareira". Eu ficava falando pra Ana: "Eu quero uma sala de jantar com lareira. Quero uma sala de jantar com lareira". E aí quando a gente cresceu a casa, a gente fez a sala de jantar com uma lareira, um lareirão e enfim, realizando os sonhos. A gente vai realizando.
E é isso, né? A Andio que rindo, tipo assim, é, né? Não par, né? Como faz? anos com essa criança, né? Como é que segura esse homem, né? Não tem jeito, né? É a válvula de escape dele. Até que tá fazendo obra o tempo todo. Ele quando acaba começa uma nova, ele não para, não para, né? Não, mas eu vou pegar daqui. Olha que lindo. E aquele azulejo, você trouxe o que? Portugal, cara. Aqueles azulejos, a gente tem até alguns português, mas vocês é eu comprei são os azulejos franceses, olha. E a Anne adora azuleje.
Eu fiz esse painel, montei esse painel. A gente tem até um outro português para fazer. Até encostei esse esse desenho e ele é lindo, né? Lindo. Gente, é muito lindo. E você não diz que é uma continuação tá tão integrada essa parte nova? Super, né? Integrada. Olha esse pé desse abajur, gente. Calma. Olha que lindo. É um f bambu. É um bambu que é latão. É latão. Uau, gente. E essa coleção de pilão. Como é que é isso? É, então, essa coleção é o seguinte. Quando meu pai faleceu, tem 13 anos, e ele tinha uma
coleção de 14 pilões que são almofaríos, né, que dizem. E fiquei com sete, minha irmã ficou com sete e aí eu comecei a achar em leilões, em lugares tal e eu comprando um alguém que é acumulador, sabe? É, mas não é uma questão de acumulação, é meio que uma conexão com o meu pai que já não tava mais nesse plano. Aí eu comprava um, lembrava dele. A gente tá com 34, entendeu? Ah, do sete virou 34. Sete viraram 34. Enfim, a conexão continua, só que mas agoraou acho que não tem mais espaço. Tá bom, né?
Tá linda a coleção, mas tá bom, né, gente? É muito figura. É muito bom, né? Isso aqui é o cachorro de vocês? Ah, são minhas paixões. É os e portos. Que gente, é tudo. Olha esse móvel. É muito legal. Realmente é uma casa que não se jura que essa parte nova já existia há muito tempo. Ou era para ser, sabe, num outro plano e aí vocês trouxeram para cá e vai indo. Vem vindo. Não, então calma. Então aqui agora a sala de jantar com lareira. Sala de jantar com lareira. É, a gente tem uma outra
lareira aqui fora também, tá? Que é um momento que a gente faz à noite e aí tudo muda. Aqui tem velas. Ane põe, manda botar uns pelegos de carneiro que ficam ali nas cadeiras, lareira acesa e fica fantástico. E aqui é o seguinte, a gente não tem onde colocar móvel, a gente vai botando. Então tem uma mesa de um tipo, tem uma mesa de outro, tem um baú de um que é bom pro café da manhã que eu apoio torradeira, essas coisas todas. Essa ilustra era da minha avó, da fazenda, não era do da casa
dela do rio, né? Era da casa junto com aquele com os outros dois, com essas arandelas também vieram para cá. Não, mas esse lura aqui, essa cúpulazinha tá uma graça, né? Mas a cúpula a gente que fez, mas o lustre que era dela. É porque tudo aqui a gente estava falando, né, Anne? Tipo, ele pega, vocês pegam, depois vocês têm um trabalho com É, dá uma organizada, é restaurar, tipo assim, não tinha cúpula. A mandou fazer a cúpula com a costurinha, então a coisa vai vai sendo cuidada, né? Essa mesa foi feita aqui no sítio.
Ah, não. E essas cadeiras? Calma, vamos mostrar essa cadeira. Puxa. Então, são coisas são momentos diferentes, né? Essa cadeira aqui, as outras estão lá embaixo, elas são as cadeiras de um restaurante em São Paulo que uma cliente me achou e eram, sei lá, 30, 40 cadeiras e ela falou: "Erica, eu vou ficar com 12, você quer?" Eu falei: "Quero, quero 12". Eu não tinha onde botar a cadeira, mas eu falei: "Quero". Óbvio que eu quero, né? Ele aceita sempre, entendeu? Eu falei, então manda doce. E essas cadeiras aqui, elas são as originais da casa. São
cadeiras que eram do Copacabana Palace que eu comprei com Arnal da Nemberberg. Ah, tá. Achei que você fosse pegar na lo de mel. As cadeiras. Não, não, eu não vou. A lo de mel rendeu, né? Frutos enormes. A gente tinha mais o que fazendo na L de mel. É, pois é. É. Não, isso foi bem depois. E aí a gente mandou forrar de palha de buriti. Aqui é uma coisa muito brasileira, né? Maravilhosa. Eu adoro. A gente adora. Ainda bem que a gente tem o mesmo gosto, senão não ia dar certo. Então a gente forrou.
E aí essas duas cadeiras, enfim, que tem mais lá embaixo, vieram depois. E aí tem mais duas que eram depois nos lotes que você sai comprando, né? Exatamente. Mas é ótimo isso porque você faz casa, você pega, você usa qualquer coisa você também pode e vender para um cliente. Você tá Não consigo vender nada. O dia que a gente eu aumento a casa. Quando tá sobrando a gente aumentando a casa, entendeu? Porque eu guardo para um dia para um filho que vai ter casa, então não vender não. Não dá não. É, é muito figura. É.
Ó lá, 35, 45 pelões. É que como é que é o nome? São 34. Almofariz. Almofariz. Ah, esse esse abaju se preocupar. Olha que chique. Ah, é? Ah, não. Calma. Que que é isso aqui? Esse era ali. Esse era a casa do meu avô, pai do meu pai. Acho que ele comprou, sei lá, acho que em bruxava. Acho que ele morou uma época lá e acho que vieram de lá. E eu lembro do meu pai falando que a vida toda, enfim, desde que ele era novinho, que esses esses apliques, como não sei como é que
chama, moravam na sala de jantar do meu avô. É, acho que é aplique, sim. É aplique, né? Isso aqui, essa, essa, essa aqui é Bahia. Ess aqui são leõezinhos que eu vou comprando. Essas gravuras antigas. Isso é, isso é Rio, né? Eu acho. É Rio. Eu não sei o que que é. É lindo. É lindo. Lindo, lindo, lindo. E aqui é uma parte Ah, mineiro, conta das suas raízes. Mineiro. É. Minha mãe é mineira. A Anne não, só você. An não. An. A família dela lá atrás nas origens é de Pernambuco. A minha lá atrás
nas origens é do Ceará, tá? E minha mãe é mineira. Então, como casa de bom, eu sou meio mineiro, tem um fogão lenha, né? Então a gente tem um fogão a lenha que que no inverno a gente juda bastante, ele ficar cedo quase que o dia todo. E essas panelas em cobre você já tinha? Como é que é? A gente foi comprando também e enfim, tem umas panelas aqui que eram de uns amigos nossos do Bet e da Luci que você conhece bem a velinha que vieram parar aqui de maior carinho e enfim são acúmulos
de vida, né, gente? Isso tá lindo. E aí você trouxe a pedra? A pedra de novo. Você conseguiu pegar essa pedra? Mesma pedra. A mesma pedra que vai se repetindo. E aí aqui você repete a cadeira da outra varanda. Sim. Numa leitura quase que externa, um ambiente bem, né? Parece bem formal, né? Bem formal, maravilhosamente formal. Enfim, com esse balcão mineiro também, que é um balcão de mercearia. Esse eu trouxe de Minas. Eu amo esses bões. Comprei em em tira dentes e com esses banquinhos também. Os pilões de novo, os pilões de metal, os pilões
de madeira. Esse aqui é um pilãozinho que, cara, me apaixonei. Enfim, pilões já tá contabilizando aqui. Agora com os pilões de madeira, enfim, vai indo os pezinhos das antigas marcenarias. Pezinhos antigos. Não, e eu amei isso aqui. Essas essas frutas. Isso aqui isso tirade. Tirente. Foi. Tir dente na rua. É, lembra, era um casal, um senhor e uma senhorinha vendendo. A gente sa comprou tudo. A gente mais dois casais de amigos, eles estavam tadinho com a o carrinho deles aberto com um monte de frutinhas de madeira. A gente arrematou todas as as frutas, nós e
os e mais os nossos amigos. É lindo, né? Ol, é lindo demais. Olha os romans. Ai gente que lindo. De verdade porque bolinho com café. Tem que ter um bolinho. Olha aqui as rugendas aqui na fo. Gente, é muito linda. Surrealindo. Eric, mas me conta disso aqui, desse lavatório. Ah, esse lavatório é lindo. Esses lavatórios eram da casa da avó dos meus primos. A gente teve que botar no chão para poder fazer um condomínio. Ai, que E aí no último minuto do segundo tempo, eu falei: "Cara, e os lavatórios e o corrimão da escada que
você vai ver e o piso?" Aí eu falei com a proprietária, tinha comprado, eu falei: "Posso pegar?" Ela falou: "Lógico, pega, porque ia ser demolido." Eu peguei e trouxe para cá. Uma umas outras peças eu dei pra minha prima, que era lembrança da cada vó dela. Esses avatórios eu era apaixonado e coloquei aqui. São muito antigos, gente. Esse aqui é mármore? Esse é mármore. Uau. Eu ia perguntar, Erica, qual o seu carro? Qual caminhonete é seu carro? Caminhão. É por aí. É, é, é caminhonete. Ele vai botando dentro. Votando dentro. Qual carreta seu carro? O
lema que em casa é assim, a gente compra, depois resolve como é que entrega. Então, e você também a geração do seu pai, uma geração que conviveu com Cláudio Bernardes, né? Total. Papai eraissíssimo do Cláudio. Eu acho que eu eu quis eu quis, enfim, participar desse universo por conta do Cláudio. Era tio Cláudio quando era pequeno. Cláudio fez todas as casas que eu morei. Não. Ah, então calma aí. Vamos contextualizar só um pouquinho. Conversa de comadre. Primeira coisa, eu estudei, a gente estuda no mesmo colégio e a gente às vezes fica falando mais velho que
você. Ele é mais velho, mas eu estudei, eu sou do ano da irmã dele, da Joana. E eu fiz um um apartamento que todo mundo amou, que é da Anúcha Jardim. Sim. Que era a antiga casa do Eric desde que eu tinha 11 anos. Projeto do Cláudio Cláudo. É que era o apartamento mais lindo, não? Com aquela luz, com aquele aquele vidro na varanda. É, foi lindo esse esse apartamento até hoje é um dos mais branco. Maravil. Aquele teto com gesso. Aquele teto com gesso. Aquele é Cláud papai. Então, quando eu vi aquilo ali, eu
falei: "Agora eu entendo da onde que o Eric, né, do berço, essa essa fonte, né, da onde ele bebeu, né? É isso. Que lindo. Você que criou isso? Foi esse lago. Tudo, tudo foi feito aqui com a gente. Essa esc não, com uma mangueira. A gente pegou uma mangueira, fez a marcação, o caseiro cavou com uma mangueira. A gente fez o desenho, gente, infeliz absolutamente tudo. Não tô brincando. Se era um pasto, imagina um morro assim aqui. Nem aquele negócio assim, um pasto essa escada era uma escada antiga de fazenda que eu comprei. Ainda tem
uns degraus ali que a gente tá montando, ainda não tá pronta. Tá ali, tá? Tá vendo? A gente tá montando aqui. Tá vendo que ela é toda antiga, colonial? Deve ser de 1800. Fica incrível. Aí vai ter um jardim aqui em volta. Ela já é talhada, né? toda talhada, mas eu preciso ainda botar mais degraus aqui para fazer um jardinzinho no meio. Tá vendo o jasmim que eu falei em volta da casa toda tem esse jasminzinho em volta? Eu também amo. Ador adoro. Tem essa figueira maravilhosa em cima da casa. Figueira, né? Figueira, né? Remete
ao nome da casa. É isso. É incrível você, nossa ter uma figueira, né? Ter uma figueira. É, ela é uma energia que a gente tem nela. A gente ama. E aqui foi agora dessa nova parte que você trouxe? Não, isso já tinha. Ah, isso aqui já é, já é da primeira vez. Já é. Não, isso é do meio do caminho. São 20 anos, né, Fernanda? Então tem tem começo, meio e não tem fim. É, não, não vai ter fim nunca. Não tem fim. Vai ser casa, né? Não, mas a gente já tem vários projetos assim
para fazer uma sauninha ali daqui a pouco. Agora estamos na churrasqueira aqui. Então a BRC tá sempre fazendo uma coisa. Acho que o novo projeto agora, a nova, o novo momento, já que eu terminei de fazer as obras, é a questão das artes contemporâneas, que eu sou completamente alucinado por arte, somos alucinados por arte e a ideia é que a gente tenha esculturas. Iotim, Iotim não, não é Iotim, longe de ser Iotim, mas é algo pro nosso prazer de trazer o contemporâneo para cá. E o contemporâneo não tá dentro da casa lá a casa tá
colonial. Olha que graça, gente. Uma graça, né? A não. Então aqui você botou, gente, o maior artista brasileiro e a minha família mineira, né? Eu conheci o Amilc. É porque é lá em BH. O o atelierê dele é indo para do outro lado do posto de Otim, né? É em Nova Lima. É Nova Lima. É onde a gente tinha casa. O atelier dele é numa terra que era nossa. Ah, sério? Eu tô falando. Ah, para. Vai dizer que você pegou isso aqui também no lixo. Ô Eric, no lixo não. Comprei. Tá pagando até que tá
de lixo, né? Ah, não. Pegou e foi lá. Gue, mas tem uma história que o seguinte, o Amilker, ele queria fazer o atelier dele, ele era vivo ainda, ele queria fazer o atelier dele numa terra nossa lá, da terra lá da minha mãe, da família da minha mãe. E só que era uma terra meio grande, então não dava para desmembrar. Sabe aquele negócio de terreno que não dá para desmembrar? E acabou que ele não comprou essa terra e ele queria pagar com esculturas colossais, as monumentais. Tem as cartas pro meu pai. Ah, para. Meu pai
não fez esse negócio. Falei: "Como assim?" Depois de anos eu fui saber disso. Falei: "Meu Deus do céu, como assim?" Seu aposentadoria estava lá. tava todo trabalhar nunca mais na vida, entendeu? Com 10, 20 esculturas daqui gigantes do Amilka. E aí ele acabou comprando um terreno embaixo que era uma terra que era do meu avô também, mas enfim, já tinha sido loteada e fez o atelier que é um instituto Amil de Castro. Conheci o Amilka? Gente, eu comprei a primeira tela que eu comprei quando o Felipe nasceu tem 25 anos atrás, eu comprei com ele.
Tem foto eu e ele. Era um querido, né? um marimbondo enorme, um querido. E aí esse aqui ano passado, enfim, foi uma oportunidade que me ofereceram e aí enfim foi meu sonho ter uma milcar e eu comprei. Não é o meu sonho também. Um dia, um dia, quer dizer, agora tá cada vez mais difícil. Não, mas daqui a pouco chega lá. É, foca, põe, põe um aparece. Foc. Eu falo isso. Eu falo, a gente tem que ter foco porque qualquer coisa que a gente se distrai é um passo atrás para aquele, ah, não vou comprar
isso porque eu não tenho aquilo. Aí você tá um passo atrás da onde você tava. apareceu e tá aqui no Prado, que é um artista amigo, querido, né? E que tem um trabalho lindo, tem um trabalho de espelhos fantástico. E quando ele me mostrou essa essa escultura de de mármore, eu fiquei encantado porque acho que ela remete um pouco a uma coisa meio planetária, é orbital, né? Orbital, entendeu? E aqui à noite você vai ver o céu, um negócio maravilhoso, a quantidade de estrela. Então, acho que tem uma coisa e essas esculturas todas aqui no
jardim, eu tô conversando com outros artistas, eu acho que tem que ter um porquê. Então, aqui me leva um pouco pro espaço, eh, o ferro me leva pra terra, a escultura do Raul ali me leva para uma questão de tempo, porque ela tem um movimento. É, o Raul Moral é, eu tô conversando com a Malha Jacomini para ter uma escultura aqui que me leva, me lembra me leva para uma questão do vento, entendeu? Essa coisa do movimento da natureza. Então tem um porquê, não são esculturas aleatórias. Eu gosto que você justifica, né? É muito pensamento.
A gente fica bebendo vinho aqui e viajando. Tudo tem uma justificativa, entendeu? Eu tudo tem tudo tem. Não, agora esse esse lago aqui. Calma aí. Você pegou e riscou e fez. Não, tem umas car tinha umas carpas aí. Não sei que não tem carpa aqui. É, pois é. Mas tadinho, mas acho que tem uma lontra que tá comendo as carpas. Ah, para. Tem uma só ali. Então as tem umas lontras que tem uma lontrinha que tá vindo aqui e tá, enfim, almoçando. A gente vai arrumar umas carpas. Mas me diz uma coisa, mas você cavou?
A gente cavou aqui, mas fez alguma qual o preparo pr fazer o lago? A gente fez um cimento. Fez um cimento. Uma tudo muito roça, gente. Mas tá muito bonitinho. Mas não drena não. Não, não faz nada. Tem um dreninho ali. Ah, roça que a água, a água que sai do dreno vai pro pro galinheiro lá embaixo. Tudo. Olha só. E olha que lindo como termina a grama na grama de amendoimina. É, tá bonito. Tá muito bonito. Porque gente, eu tenho pavor, vocês tem que falar, não pode ter aquele cantoneiro de plástico no jardim, né?
Não pode. Por favor, se você tiver não tem como, né? Porque é muito feio aquilo. Não pode. Olha só, guaembê, mostera, tudo. Você foi plantando. Tudo aqui era um pasto. Mas assim, botando no teu carro, trazendo sem, por exemplo, esse jardim a Dani Infante, que é uma pai que falou, né, que trabalha muito pra gente lá, professor, filha da Sônia. Ela me ajuda aqui. A gente senta aqui às vezes no jardim, bate um papo, fala: "Dani, eu tô querendo uma coisa aqui, uma coisa aqui. Que que você acha?" Acho ótimo. Aí ela manda as mudas,
aí a gente planta. Tem também uma coisa mais recente, né? O começo do jardim foi todo feito só por mim. E hoje a Dani me ajuda. Por exemplo, esse desenho do amendoim foi uma sugestão da Dani, porque eu já tinha feito o meu bosque de IPs, tá? Entendeu? Tinha um bosque de IP que cada IP aqui foi plantado por alguém da família. Ai que lindo isso. E meu pai que já não tá mais aqui. Minha mãe, meus filhos, meus sobrinhos, todo mundo plantou IP. E você sabe exatamente quem plantou quem? Não tá, tem nas fotos,
tá? Não tem, temos registros, não tem plaquinha, mas tem nas fotos. Não, ficou lindo. Ficou uma coisa meio burlemax, né? Essa coisa orgânica. Raul Mourão. Gente, eu adoro essa. É, adoro. É, você balança. E eu, e eu brinco com Raul que eu falo o seguinte, eu acho que essas esculturas e esse pensamento, essa justificativa que você falou, olha esse coja. Ó lá. Eu adoro. Olha aqui, cara. Eu tô em Ouro Preto, ó. Ah, ele também. Pode algo mais? Não, é incrível. Eu sou incrível que isso eu sou fã. Eu gosto muito dessa coisa dele, do
movimento do desse entrelaço. É o máximo também. Sou fã do R. Eu acabei acho que de ver um macaco ali. Não, não. Acho que um pássaro grande. Um jacu. Pode ser um jacu. Jacu. 5 horas da manhã eles cantam. É, faz a barulheira. É, eu adoro. Aí aqui começa o nosso pomar. Aqui a gente tem jabuticaba, a gente tem lixia, a gente tem pitanga e desce a gente tem limão, tangerina, laranja, o orquidário lá embaixo. Aí por onde vai pro orquidário? Ai que lindo. Tá fechando o espaço, né? A passagem não tem mais. É aqui,
ó. Feche. É esse caminho. É uma begônia imaculata. Uma begônia imaculata. Gente, isso aqui tá muito maravilhoso. As orquídeas todas, ó, ali tem uma ali em floração. Aqui tem umas que vão florir. Cuidado com as cobrinhas. Tem cobra, tá gente? Tá. Vamos até aqui que é muito lindo. E aí você vai ganhando orquíde trás para cá. Você é a gente mantém elas. Enfim, tem umas até que precisam agora refazer. A gente mantém elas vão florindo, vão pra casa, voltam, vão pra clasa, voltam. Já tive mais, mas a gente perdeu muito daqui, ó. Essa aqui acabou
de florir, ó. Era para est lá em cima. Eu sempre quis orque. E aqui você se soltou, né? Aqui, aqui é, aqui é a gente. É você. Aqui a gente mistura. Não, aqui a gente a gente mistura. A gente não tem, eu não tenho aqui o cliente, entendeu? Somos nós na, na verdade pura e absoluta, entendeu? Então, tipo assim, uma coisa não tem que combinar com a outra. Eu não sei se as coisas estão combinando, preocupado se estão combinando ou não, mas é o que a gente é, entendeu? E a nossa casa, a nossa história,
ela tá aqui, entendeu? E aí é e é isso. É, mas você não tem essa cobrança de hoje em dia você tem um escritório de arquitetura conceituada, etc. Porque tá incrível, tá maravilhoso assim, mas às vezes você fica assim, ah, mas eu vou pegar porque eu vejo você muito livre, ah, comprando cadeira, trazendo e e você não tem uma cobrança tipo, ai, que que será que vai dar certo? Será que não vai dar? Não, aqui acho que a cobrança é a gente gostar. A gente tem que gostar e o nosso olhar tem que combinar, tem
que dar certo. Só isso. E eu eu eu falo muito pros meus clientes, muitas vezes não gostar também não entra. É, também não entra. Vocês já entenderam quem é que manda aqui, né? Não, mas tem que ter aqui é nossa casa, né? Então, total. E e tem uma coisa que eu falo com os clientes que é o seguinte, as coisas não tem que combinar, você tem que gostar e comprar o móvel, o objeto, o quadro, ele acha o seu lugar. Sim, é verdade. Entendeu? O importante é você gostar daquilo, é, é da peça. Eu tava
ontem na casa de um cliente meu que a gente fez todo projeto de interiores e ele tava com medo porque ele tinha comprado duas luminárias, tipo aquela meio meson junir de metal dourado e tal. Aí eu falei, eu entrei no apartamento, falei: "Caraca, que incrível". Ele vai fal, eu tava morrendo de medo de você vir aqui. Eu falei: "Mas por que você tá com medo?" Não, porque é diferente. Eu falei: "Cara, é incrível a sua casa. É, você gostou, você comprou, elas estão aqui com uma personalidade incrível, são duas peças fantásticas e isso faz a
sua casa ser a sua casa. Não preciso também estar e na escolha de 100% de tudo. Aqui é novo. Aqui é novo. Aqui só pro nosso quarto. Aqui tem a escada que você aqui era da casa da avó dos meus primos. A gente vai ver até lá em cima. A gente montei e trouxe para cá. E aí tem aqui o quarto da Beatriz que tá meio bagunçado. E tem o quarto que é o quarto, meu quarto, gente. Olha só. Deixa ele todo arrumado. Vocês nem vão ver, gente. O cheirinho é incrível. Uau! Então tá, a
casa mais acabou. Tchau. Deixa eu deitar aqui. Eric, conta desse quarto. Esse aqui é brand new. Novinho. Brand new. Essa mistura do listado com floral, cara, é, enfim, segue o mesmo pensamento de tudo. Esse lustre a gente já tinha, esse tecido a gente pirou quando viu numa loja lá no Rio, na Craver. E aí compramos e aí fizemos a cabeceira, o tapete a gente tinha enrolado e aí foi indo, essas cadeiras eram da casa da minha sogra e vai indo. Aí a gente comprou um papel de parede. Falta até botar, falta botar uma cortininha aqui
nesse nesse banheiro. Enfim, tem que faltar alguma coisa, né? Mas tem papel de parede, cara. Mas esse banheiro que tem papel de parede não. Olha que gracinha. Quer ver? Deixa eu fechar aqui. Olha que graça. Olha esse, gente, esse papel de parede é lindo. Eric, da onde é esse papel de parede? Eu acho que ele é inglês. Que ele tem, ele tem um uma florzinha vermelhinha, coisinha. Florzinha vermelhinha, gente. Isso é muito lindo. É bonitinho mesmo. É muito bonitinho. Não. E olha o cestinho do papel. Não ten que mostrar, gente. Isso aqui é detalhe. Os
móveis soltos. Guarda isso. Que graça. E esse móvel no quarto em pinho de riga, né? Deixa eu ver. E aqui já trouxe o chão. Você já trouxe o chão? Aqui o chão de madeira, que é o chão que eu tirei daquela casa que eu tirei que é perba do campo. É igual lá em cima. Você tá vendo nada? Nada. Tudo se transforma. Recycling. Recycling. Enquanto a pessoa fala: "Ai, olha só, o Eric já tava ó". E não. E aqui o que era? Alguma toalha, alguma coisa que você transformou em almofada? Não, acho que esse não,
né, amor? Você comprou em algum lugar? Não lembro. Não comprou em algum lugar, mas é maravilhoso. Olha só. Olha o trabalho. Esse eu acho que é da Ncha. A Ncha, gente. A Ncha desenvolveu uns pra gente, vai garantir deixar ligado. Se ar condicionado pr É, olha, é muito lindo. E as flores, ó. Aí esse bonequinho, Eric. Esse bonequinho a gente ganhou. Eu e ele ganhamos uma menina e um menino. Eu dei presente. E aí? Ai que graça. Foi que comprei para você. Lembra presente esse puxador aqui. Olha que abacaxi, né? Enfim, minha minha peração, né?
Isso aqui é uma rouparia. Aqui é uma rouparia. É aqui tem e toalhas numeradas. Eu falei isso outro dia. Tem numeradas. Adoro. Aqui eu acho que aqui eu acho que são toalhas. Que graça esse abacaxi, gente. Ai, olha as toalhas de família. Eu tenho algunas. Esses são esses são todos lençóis de linho. Ai, que lindo. Que era um da minha sogra que deram pr que deu pra gente. Eu adoro. Não é? É bom demais. Eu adoro. É bom demais. Eu adoro. Você não gosta de novilho. Eu adoro. Eu pego da minha sogra italiana. Ninguém quer.
Eu pego todos também. É uma delícia. Forma. Aumenta de tudo. É fresco, né? Bom demais. Não, agora conta dessa escada. Essa escada ela era a escada da casa rosa lá na Gávia. As pessoas conhecem como casa rosa, né? Que era a casa da dona Malu, Rogéia Miranda, a voz dos meus primos. E que a casa foi pro chão apenas a gente fez um condomínio lá e eu desmontei a escada no último minuto assim no apagar da luz e falei: "Cara, vou pegar essa escada para mim". E fui lá pedi pro meu marcineiro ir e ele
desmontou e a gente conseguiu remontar aqui. Então, nossa, ficou perfeito. Olha, olha como tá torcida aqui. Parece um cipó. É, isso foi uma loucura porque para fazer essa emenda, porque a forma da escada não era essa. Entendi. Então isso aqui foi um remedo. Olha isso aqui. Uau. É. E ficou, enfim, faz parte da história. Não ficou. E olha esse armário da família também. As pessoas vão ouvir e vão falar que eu tô maluco. Ele era de uma tia avó que não tinha filhos e que, enfim, herdamos, herdamos. A gente tá falando aqui. É, é porque
eu guardo normalmente aqui só o que é do nosso quarto. Olha isso aqui. Isso aqui era era era era da fazenda da vó da Anne que nosso quarto tinha as toalhas com nossos. Aí trouxe toalha nem tanto, mas guarda-roupar no quarto aqui separado, entendeu? Aí não, mas é muito lindo esse armário. É, é muito lindo. Bom, e aqui o quarto, a Anne que escolheu, né? Não, aqui ela que apresenta. Não, você apresenta o papel de parede. Papel de parede eu já sei. Vou entrando pr Pode entrar. E o cheirinho permanece, gente. Se vocês soubessem. Uma
delícia. Quero que o cheirinho não entra, né? Muito bom. Tem que abrir a varanda, amor. Ab. É, tem que abrir a varanda porque o quarto já tá preparado, né? Já fechou. É, a gente já fechou por causa dos mosquitos de noite. Ai, gente, isso aqui é um pouco espinha. Eu sou apaixonada. É o río. É para comprar de papel. Papel de parede do licçozinho. Ah, olha. Não, quanta histórias desse papel de parede. Papel de parede coisa mais linda da da tartinha chocolate. Quando a gente é, meus filhos eram crianças, eu comprava tudo, era alucinada pela
cartinha, né? Já soube, já aca já me contou. Ela falou: "Agora ela quis papel de parede." É, mas ele é bem delicadinho, é leve, é claro. Então eu quis um quarto mais românticozinho. Ela tem esse pezinho de papel. Olha que graça. Olha só. Esse aqui foi feito pela Nuxa, ó. A Nú porque esse aqui é um é um monograma da minha família que era sei lá da minha bisavó, tataravó. E a Núa recriou, tá? Pra gente e esse aqui a gente a comprou aí ao longo do tempo. É, esses daqui acompanham a gente desde que
a gente era casado. No início da Desde que a gente era casado. É ótimo, né? Não, falei errado. Quando a gente casou, a gente já tira a nossa cama esses esses almohes. Então a gente trouxe para cá. Não. E olha essa coxa, esse trabalho da vida de cetim passando aqui. Esse l também que eu amo não. Ele traz toda nessa refração da luz. É uma graça. Tudo garipado também. Tudo garimpado, se móvel o lindo garimpado. Essas mesinhas eram foram as primeiras mesinhas de cabeceira da gente com vou pegar sua nota do arquivo contemporâneo. E a
minha ela é rendadinha. Olha a minha rendadinha embaixo. Tem essa rendadinha embaixo. É a da Anne é rendada e a minha é reta. Tá vendo? E a do Eric é reta. Isso é verdade. Tem foto. Nossa, com as mesinhas de cabeceira aqui. Vou procurar. Olha essas luminárias que palina. Deixa eu ver. São. Olha isso, gente. Coisa mais linda. Aí ficou lindo que você foi no rosa e você trouxe aqui o o vermelho só para uma sofiscada, mas já volta pro suave. Esses tapetes você cortou? Eram? Não, esse eu comprei desse tamanho. Comprei na rat. A
rat, gente, eu ten que é da Larissa. Anne queria. Anne não queria nada de tapete peça aqui. Aqui eu queria tudo sem nada. Aqui é uma coisa diferente. Claro. Aí eu fui narrativo, achei incrível essa coisa. Parece meio portuguesa, né? Não sei. E e foi isso. Ai, que delícia essa cadeira. Os nossos filhos ficam muito aqui com a gente. A gente até até organizando a viagem do Eric de 50 anos. Vira ele mexe, a gente sobe, fica todo mundo sentadinho aqui na sala e a gente aqui. Que delícia. Então aqui virou um ambiente bem quando
só tá a gente, a gente nem fica lá embaixo. A gente só fica aqui vendo série e fica só no par. Bem gostoso. Que delícia, família. Bem lind. Tem essa varanda deliciosa aqui. Qual a pé da figueira? É o pé da figueira. Pé da figueira. E a gente não sabe ainda o que colocar aqui. Tá ótimo. Acabou. Respira que vai chegar. Vai chegar. Você não precisa pensar muito. Daqui a pouco você vai ter os jovens. Mas não seja muito baixa. Duas cheias. Acabou. Terça-feira já tá chegando. Isso. Isso não será um problema, eu acho. São
duas ches, amor. Então tá bom. Beleza, já entendi. É, não precisa de mais nada não. Tá ótimo. É pr vocês ficarem aqui. Não vai dois ches e uma mesinha para botar um vinhozinho. Exato. Só isso. Mais nada. Olha, olha esse. E esse vale. Conta para mim. É, sabe aquele desenho de criança que você desenha duas montanhas com sol? Eu acho que tipo assim, sabe, você já viu o filme do Segredo? Sim, sim. Então eu acho que é meio isso, entendeu? Acho que eu fiz tanto esse desenho das duas montanhinhas, entendeu? Com a terceira lá com
sol e tá aí. A gente ganhou isso e depois a gente aprende perspectiva. Monteiro Lobato por aí. Exatamente isso. A gente tá, não vamos só também contex, a gente tá no Vale das Videiras, né? Vale das videiras. Um lugar maravilhoso. No final de Arara, no final do final do final. Demorei 40, 50 hora. Uma hora ainda peguei um ônibus. Caminho para partir do férias. Vai deixar. Isso aqui é um lugar tipo assim, isso aqui é Tiradente passou por aqui, Pedro I passou por aqui, porque isso aqui era um caminho, rota do ouro. Então era uma
era uma rota, olha só, era uma rota. Então isso aqui, enfim, nessa rua que hoje é de asfalto tem história, né, gente? Olha que lindo aqui esse visual com a Milcard de Castro ali na ponta. Olha essa figueira, gente. Isso aqui esse jasmimando aqui na casa subindo, ó. as milhões de lareiras, tá vendo? Ó, a gente vê por aqui. Mas olha essa figueira. Isso aqui para mim que é uma coisa assim. Isso aqui ela aqui dentro, né? Essa história é engraçada, né? Eric, porque a figueira não estava no seu terreno. Não estava no meu terreno.
Aí eu fui crescendo, fui construindo, fui construindo. Quando eu olhei eu falei: "Caraca, eu tô no terreno do vizinho". Falei: "Caraca, tá empolgação, né? Empolga, vai, vai, vai". Eu falei, cheguei pro vizinho, falei: "Cara, eu construindo em cima do seu terreno". Aí ele dis, não tem problema. Quant não vou quero mais três metas aqui, pá? pass já, já que eu construí em cima do seu terreno, tudo certo. Sua vizinha de boa e enfim, me vendeu uma neisga. E aí acertamos a a cerca mudou de lugar. E você legitimou a figueira? Legitimei a figueira. Ah, é
porque que é a razão do nome do sítio sítio figueira. Figueira. Maravilhoso. Maravilhoso. Porque somos figueiras. Exatamente. Maravilhoso, gente. A pode mostrar o banheiro só rapidinho. Pode, lógico. Ó, mais uma vez, ó, dona da casa aqui com esse que ter capricho. A que graças esse torceto, esse esse esse chão. Então, esse aqui é um piso, se eu não me engano, da Eliane, tá? Tá. que a gente é um piso normal, super tranquilo. O que a gente pediu foi a a loja Tanto no Rio que fez pra gente. Eles cortaram e cortaram esse, como é que
fala o nome? Torceto. Torceto. É esse Torceto num tom de azul que a Anne escolheu por conta do papel de paredes. É porque eu queria essa cor. Exato. Aqui tudo planejado pr para casar o tombo, entendeu? Maravilhoso. Então isso foi feito completamente sob medida. Aí essa é a cortina aqui de vocês. Nem eu não vou não, eu não vou usar aqui. Deixa eu fazer maravilhosos. Calma. Vamos mostrar esse aqui primeiro. Olha, isso aqui era o antigo lençol. Era um lençol antigo que a gente tinha e que virou cortina. Eu fiz a eu filmei a casa
da Isabela Capeto e aí ela também faz isso e aí quando depois de um tempo que vai rasgando, ela aborda bolinhas. Ah, tá vendo? Então fica nossa, ela na do seu quarto tem um remendo. Não, mas é um remendo que eu falei cara assume o remendo. A costeira falou ter um buraco. É que eu falei cadê o remendo de linha tá tudo. Temos um a aqui, um e ali. Isso aqui. Letras a gente comprou na antropolog que eu acho que essa daqui não foi amor? Foi há muitos anos atrás. Nossa, é muito, muito legal. Tirou
um lencinho ali de baixo. Olha só. Aí aqui, olha. Aí banheiros separados. Aí não. Aqui é chuveiro. Ah, tá. O chuveiro acho que é importante Olha só a E esse aqui também era um lençol. Esse daqui não era uma toalha, era uma cortina que era do nosso primeiro apartamento. E aí essa cortina aqui, ó, a cortina do ban. Olha, virou a cortina do banho. Era a cortina do nosso quarto. E aí virou a cortina do banheiro. Essa e é do chuveiro também. A gente, quer dizer, é do chuveiro, né? Móvelzinho caripado. Alguma novidade? Pois é.
Nossa, Casira sempre faz uma novidadezinha. Olha isso que graça. No meu banheiro ela ela fez ai com pé de algodão. Ela faz com pé de coisa mais linda. Bonitinho, né? Linda. Ela fez no papagên com uma flor. Achei tão lindo. E aí nessa casa aqui, qual foi o maior perrengue? Vocês passaram com perrengue assim? Você fal assim: "Meu Deus do céu, você falou: "Vou matar o Eric." Alguma coisa que ele inventou. Não, agora ele comprou. Não, eu acho que é o seguinte, ela quer matar. Ela quer me matar sempre quando eu falo assim, vamos fazer
mais uma obra. Eu falei: "Meu Deus do céu, meu amorzinho a casa tá ficando grande paraá". Não, agora já chegou no limite de quartos, por exemplo. Agora tá legal. Não, mas assim, perrengue não, né? Não, perrengue a gente não passa. A gente não passa perrengue, a gente se dá bem, a gente acho que vai ficando mais madur surpresa, né? Vai chegando um um pilãozinho aí você fala mais. Não, eu já tô já já a gente já tá ficando já mais velho, já tá se entendendo bem com isso. No início eu ficava desesperada. Caraca, ele comprava
de repente, mas eu tô tão acostumada já são anos, né? É. Agora, e qual foi assim a a então assim, qual a maior felicidade assim? Nossa, não, a lareira aqui não imaginava que delícia que enquanto é tudo tudo, né? Cara, porque eu acho que a maior felicidade é tá aqui com os filhos, com os amigos, com os namorados. A gente quando vem para cá sozinho também usando, a gente vai vendo, cara, que delícia. É aquela paz, esse jardim, esse silêncio. Eu acordo muito cedo, né, Fernand? Então, às vezes eu tô assim, sei lá, 15 pras
6, eu tô andando no jardim. Ah, isso é igual, não? E a passarinada, porque isso aqui era um pasto. A gente plantou todas as árvores, salvo essa figueira que já tinha aqui. É uma energia essa figura. Tudo você tá vendo aqui foi plantado pela gente. Então, cara, andar aqui 6 horas da manhã com os passarinhos, aquela coisa ainda orvá. Nossa, prazer. Preenchar alma. Agora a gente vai pra parte mais legal da casa. Hum. Por alguns que é o Boom Room. É, é o disco club do Eric. Salão de jogos. Sal de jogos. Isso aqui também
é novo. Esse é super novo. Isso aqui era um buraco que tinha debaixo da casa que eu aproveitei. Isso era uma área que sobrou, não ia acontecer. Eu tinha feito essa laje e aí virou, eu era meio que, sei lá, tava com terra. Eu falei: "Ah, já que eu tenho teto em cima, já tem uma laje de cobertura. É só fazer uma laje embaixo e fazer isso aqui que eu fiz." Nossa, jura? Isso não tava programado nada. É nada que dá para programar não. Calma do nada. Olha o buraco. Buraco do tatu. O buraco que
ele te olha o que ele transformou. Gente, calma, vamos dar calma. Cuidado aqui com o degrau, entendeu? Tinha sal la e tinha um barranco. Era uma sap uma da casa. Era da casa. Era terra, era. Aí eu fiz isso aqui. Eu fiz isso na Bahia. fiz um soft camp de uma também. E aí virou porque ele as crianças queriam muito um salão de jogos, né? Então eu desenhei essa mesa de pingpong para cá que já virou sucesso. Todo mundo quer pinguero. Eu quero uma. Já estão encomendando muito. Vai patentear essa mesa. Olha só, ela é
arredondada. Olha a rede em camurça e palha vianense. Quando eu ficar chique, eu não vou, não direi nada, mas haverá sinais. Eu vou est jogando pingpong nessa vez. A chique é maravilhosa. Chique. Mas olha gente do nada essa aqui tá bagunçada. Aí tem umas caixas de som que a gente usa aqui porque aqui vira dence, né? Eu imagino. Posso vira dance. Vira uma boate. Aí tem bar aquiuca e aqui mais uma sala que é que mais uma lareira. Calma, vamos mostrar devagar porque tá muito bonito. Você seguiu a textura do lavabo e da da tudo
da casa toda. Da casa toda, que é esse da Terra Cor que ele pintou por cima. Sim. Fazendo essa textura que parece aveludada, só que rústica. Sala de bilhar. E aí você traz o latão, esse dourado que o dourado que puxa na casa toda, tem esse douradinho que é remete ao antigo. Puxa, sim. Sim. E sofisticado ao mesmo tempo. E sofisticado ao mesmo tempo. É porque E aí aqui você não achou isso no lixo. Para com isso que eu vou brigar com você. Onde é que você fala que você gastou dinheiro nisso, Erica? Não, não.
Foi um leilãozinho R$ 400. Sério? Sério? Eu comprei duas. Vocês estão vendo, né? Tipo assim, vocês ficam pensando em gastar dinheiro. Ó, olha só. Leilão. Um bo. Na verdade, a gente tem que gastar. Ai, eu recebi isso aqui. Tartã. Coleção do entreposto. É, já tá na estante aqui. Pronto. Usado. Barário e o bloquinho. Bloquinho. Ó. Então aqui essa estante maravilhosa é que ele tem essa iluminação. Aqui já tem as cadeiras que eu reconheci do restaurante. Cimaa. Exato. Do restaurante. É do restaurante. Tá porque e esse esse tampo cara, isso é uma mesa de ferro que
um tio da Anne tava se desfazendo de uma casa e também não tinha onde colocar. Ah, calma, gente. Quant quanta gente na família vocês t? Não é muita gente. É muita gente. Então e as pessoas não tm onde colocar as coisas que vão se fazendo, acaba tudo com a gente, entendeu? Aí eu falei: "Cara, você quer vender os móveis?" Ele falou: "Vou vender os móveis". Eu comprei entendeu? E não tinha o que fazer com a mesa. Gente, que maravilha. Mesa linda de ferro, maravilhosa. Olha, eu vou eu vou dizer o seguinte, eu vou dar uma
dica. Se vocês tiverem parentes na família vendendo móveis, comprem, porque eles acham os seus lugares. O móvel acha o seu lugar. Nossa, mas não, mas é, mas com a ajuda de um super profissional. É, o negócio é saber misturar as coisas. Saber misturar, gente, porque o Ligo pega, mas não sabe o que fazer. Entendi. Não tem como. Contrata a gente. Não vamos desmerecer o teu olhar. Contrata a gente. É, contrata o Figueira Stúio, entendeu? Porque olha o talento que a pessoa faz num buraco com móveis achados e garimpados. Garimpados, comprados. Não. E olha, olha a
mistura de tons, ó. Ele pegou e aí tá ficcou um vermelhão aqui. Quebra o ritmo, né? Quebra o ritmo. É. Dá um ponto de o tapete que vai pra parede e por aí vai, né? É. Ele ele ele quebra o ritmo. Aí te dá um respiro todo. Aí daqui a pouco ele, pá, ele vem. Isso é muito Ai, é orquídea chocolate. É maravilhosa. Maravilhosa. Olha essa. Esse aqui é um banco. Esse é um banco maravilhoso. Também é sobreposição de tapetes, os tecidos. Olha só. Isso aqui é um caché. Dá muito pousas essa sala. Tá muito
legal. Deixa eu abrir aqui. Ah, não. Essa é a mesinha de elefante, Eric. Essa máximo, né? Não tem maturidade para essa mesa. Você trouxe o quê? no ombro de uma viagem da Não, essa a gente tem até para vender no escritório. A gente tem duas ainda. Ainda tem quatro. Quatro. Ah, mas você você trouxeou? Não, é, a gente comprou de um distribuidor, enfim, pro Casa da Figueira, que é aquela empresa que eu falei que eu que eu tava fazendo de produtos de casa. E eu vou ter que sentar aqui porque é muito lindo. Não. E
o jeito que Olha a orquídea como entra nesse fundo vermelho queimado. Orquídea entra todo flor aqui em casa é muito bem-vindo sempre. Isso aqui é da entreposto também. Eu tenho essa estampa entreposto. Maravilhoso, gente. E olha como essa estampa casa com esse tapete, né? É. Parece até que é feita. Isso aqui é o quê? Você arrematou também tudo isso? A gente ganhou de casamento de uma amiga is aqui serve até para fazer ginástica, né? São são bolas da de boscha inglesas para bocha inglesas. Meu pai jogava boscha no caiçaras. Incrível, né? Meu pai era mega
jogador de bos. Iss aqui, esse tecido eu trouxe do Peru, uma viagem que eu fiz com o meu filho. E aí, enfim, olha, é, é isso, é história. Essa almofada aqui a gente comprou na França. Essa almofada é do Lessage, sabe? Exatamente. Guardada lá em casa. Eh, Jean Fan Alessad foi um dos maiores bordadores que existiu na França e até hoje o atelier Elessage borda para Chanel, para essas grandes empresas de de alta costura, né? E eu achei essa almofada sozinha assim, eu falei: "Ah, cara, eu preciso ter uma almofada do Lessagem". E aí comprei
a almofada do Lagem. Vou mostrar aqui a bordada. E tem ali atrás da plaquinha dele. Não, é uma loucura o bordado deles. É, é lindo mesmo. E olha a perolazinha. É maravilhoso. Você quer uma granada? É, era do meu avô. Ele me deu quando quando era pequenininho. Eu chegava quando eu ia visitar ele em Minas, eu voltava com novidades assim e minha mãe ficava organizada. Desdequeno, desde pequeno. Você coleciona essas caixas. Olha quanta caixinha. Isso aqui não é cenográfica. Ah, caixa da minha mãe, o baú da coisas compradas. São coisas, por exemplo, essa aqui de
um antepassado. Quer ver? Botar aqui tapetada depois dentro. É melhor nem abrir porque tá. É, é o problema. Olha só essa aqui. Ah, para, tem um monograma Figueira de Mel. Jerônimo de Avelar. Figueira de mel. Isso aqui é do meu, sei lá, cara, meu pentavô. e vai parar comigo. É muito de par. Eu adorava esse perfume. Aqui é National Geographic que National Geographic. Adoro. Adoro também. É muito perfeito. Esse lugar ficou muito para um buraco. Vou te dizer que não ficou um buraco espetacular. Mas eu sou Olha só esse tecido. Esse aqui é o que?
Aquele negócio de botar grãos. O que é um baú com É um baúzinho desses mineiros. assim de de uso, né? Ah, não. Conta essa história da Fcão. Ah, esse é é muito legal. Esse aqui foi um aquele pintor que eu gostei. Exatamente. Que é o Odin, que tem até um quadrinho dele ali que escreveu eh, enfim, ele escreveu sobre a Ilda Furacão, enfim, pro jornal em 94 e que fala aqui da relação que a Hilda tinha com o meu avô, que eles eram muito amigos. Como é que eu vou dizer que a Hilda, Furacão e
meu avô eram muito amigos, eram eram namorados. Não havia, não havia relação contratual entre os dois. Olha só, por acaso tá aqui, ó. Ó, olha só. Sabia eu que o dono do coração da Hilda, o seu real e profundo amor naquela etapa da vida, era um amigo fraterno meu, o Olavo. Sóia, perfeito, do ator Tyron Power, o mais cobiçado e elegante rapaz de Belo Horizonte, meu avô. Olavo já é um nome bom, né? Olavo é um nome chique. Meu avô era danado, diria assim. Entendi. Entendeu? Apigado. Não, mas agora a gente, eu tenho mostrar dois
lugares aqui. Gente, olha a zebra. Ele trouxe zebra. Maravilhoso. Agora eu vou vou mostrar a Sada TV mais bonita que eu já vi nesse casa a mais. Vocês estão preparados? Vem, vem, vem. Olha isso, gente. Ah, hoje eu quero ver um filme aqui, Netflix. Esses esses tecidos você trouxe de viagem? Todos do Peru. Do Peru. Do Peru. Menos esses dois. Esses dois eu trouxe os que estão na parede. Então você pegou puffs e cobri com os tecidos. Cobriu com os tecidos. E essa bandeja tem história também, né? Essa eu achei no lixo junto com aquelas
duas. com aquelas outras duas em São Paulo, no lixo de uma padaria, numa caçamba de lixo, na verdade, porque eles estavam, a, a padaria tava em obra e aí jogaram tudo fora e trocaram as bandejas poros por bandejas de plástico e arenox. Aí eu peguei de madeira antiga, as antigas bandejas de pão francês. Olha só. Ó, aqui como não tem luz, ele coloca essa latânia seca e os tecidos que você trouxe na viagem com o seu filho do de cusco. E essa arte sacra o que que é? É uma isso é uma santa cusquenha porque
aí eu coloquei junto com os panos cusquenhos, né? Que lindo. É. Tu viajar com o papai deve a gente tem que carregar a mala, né? Mala. Mala Mala Mala Vou ver já momento pai e filho. Não, não vai voltar cheio de alguma coisa, algum pano vai vir. E aí aqui você revestiu de madeira a toalho. Tudo de madeira e aqui você manteve o teto natural. Sim, mas exatamente é que eu não, a gente não pintou para poder dar esse ar de porão. É. E para aquecer mais ainda, né? Agora essa mesa é um escândalo. Linda.
Com esse pé meio manuelino, né? Todo torcido, né? Sim. Ela fecha, né? Ela deve aqui, ela deve cancela, como chama, né? É, ela fecha aqui as abas e o pé entra todo torcido, gente. Maravilha. Todos os livros aqui. Maravilhoso. Ai, tô, gente, eu tô sem palavras aqui. Maravilhoso, Eric. É gostoso, né? muito e nada é programado. Isso aqui é o mais legal, sabe? Por exemplo, aquela cômoda tava lá em cima, eu sei lá o que esse banquinho era de um quarto. Aí quando esse ambiente ficou pronto, eu falei agora. Eu comecei a catar a móvel
lá em cima e montei e montei aqui embaixo, entendeu? Aí você vi, você viu como você tinha excesso? Um monte de coisa, entendeu? Tapete enrolado, gravuras encostadas. Mas aí dá pr fazer se se tiver mais um ambiente vai ter coisa que vai brotar. Não sei como vai brotar, entendeu? E se não tiver ambiente você vai criar um ambiente. Aí a gente faz. Eric, esse lavabo está maravilhoso. Enfim, mais um cantinho que sobrou aqui debaixo do buraco. A gente fez no banheiro, né? E aí eu eu tinha desenhado esse azulejo hidráulico pro cascor do ano, enfim,
retrasado, não é retrasado, que é um f bambu, né? É um bambu. E aí a gente fez esse lavabo aqui com também arandelas garimpadas e espelho. Esse eu ganhei do Bruno da arte interna me deu de presente. O móvel garimpado. Enfim, são essas coisinhas e os elefantezinhos. Um elefantezinho. Gente, eu vou dar uma de narcis. Ai que lavabo. Olha esse teto. Eu adoro forrar teto de lavabo porque dá um aconchego, né? diminuir um pouco o teto porque às vezes a casa tem todo o pé direito, tão baixinho. É. E essa coleção, essa coleção é é
um livro de desses arreios de cavalo, é um livro alemão que eu comprei, sei lá, há 20 anos atrás com o meu pai numa feirinha de antiguidade e eles eram da sala de jantar antiga lá de cima e aí quando a gente desfez e tal, eles vieram para cá. Já tão pé lindo até. Ah, mas é lindo esse mofadinho. Adinho, né? Tem história. Os bridões. Olha que lindo. Maravil, gente. Esse piso maravilhoso. Aqui você acho que você tá na profissão certa. Agora, por fim, essa essa essa varanda você também criou. Aí você estendeu a laje
já tinha essa varandinha aqui. Então não, mas na verdade essa eu criei porque aí com a necessidade de de falei: "Cara, já que a gente tá aqui, já que estamos, né? Já que estamos, porque ainda não tá pronta, né? Tá, tá, mas por que não fazer uma varandinha, entendeu? Já que estamos, né? Já que tá pronto aqui, a gente fez, mas pode agora terminar botar boossa, botar verde, botar vaso, né? Então aqui a ideia agora que a Luía, nossa filha, ela quer que a gente coloca uma mesa que vai vir uma, tem uma mesa lá
embaixo que acho que tá sobrando para cá. A gente vai botar aqui um aparador porque ela quer que a gente faça aqui jantar de pizza. Ah, eu achei ótimo. Aqui o lugar da pizza. Pronto. Maravilhoso. Boa ideia. E nenhum filho seguiu essa verve de vocês da arquitetura? Um fez advocacia, o outro fez direito, né? O outro fez administração, adiccia, o outro tá na escola nuclear, na escola americana. Ah, mas algum vai vai dar, algum vai? Não, eles têm uma veia estética que é completamente nossa, mas eu acho que como profissão não tá. Luía trabalha com
moda, né? Então eu acho que tá muito ligado, né? Trabalha a tudo. Ela se ela se ela bebe nessa fonte de texturas, cores e estampas, mas muito é, não tem como, né, gente? Não tem como, né? O filho é o filho de onça não nasce sem pinta, né? Exatamente. É por aí, gente. Então assim, eu tô sem palavras. Acho que é a casa mais completa e detalhada e vivida e com justificativas sinceras. Tudo tem justificativas. Tudo tem justificativas. Tudo tem história, né? Tudo é história. Tudo tá na árvore. Você que a família é muito grande,
então a gente tem muita história para contar. Muita história para contar. É muito prima, é muito, né? É muito juntando tudo. Então, pronto. E os momentos mais felizes aqui quando estão todos os filhos. Ah, é uma festa. Festa. Amigos, os amigos, os amigos. Amigos. E é gostoso porque a casa como ela foi acontecendo meio que organicamente, são muitas salinhas, são muitas, muitos cantos. Então tem uma galera aqui embaixo jogando, tem outra batendo papo lá em cima, tem outro na outra sala, tem um lugar que seja frio, todo lugar é gostosíssimo, sabe? É o cantinho, né?
Rentrâncias assim, né? Todo lugar é gostosinho. Todo lugar tá tá confortável, tá aconchegante. Então acho que impável. Tá impecável. Não é muito bom de vocês? Ai gente, tá dando obrigada meu amor. Obrigado os dois aqui. Deixa eu dar um beijo. Delícia aqui. E primeira mão. Hoje é noite, né? Ainda né? Sim. A gente vai filmar mas assim primeira mão. Que privilégio, porque essa casa aqui, ninguém viu isso aqui ainda. Isso aqui é publicação internacional, né? é maravilhosa. Vou mandar para fora. [Música]