muitas de nós especialmente as meninas somos ensinadas a sermos gentis boas filhas e amorosas o tempo todo por outro lado somos ensinadas a não demonstrar a raiva a não ser acertiva e a cuidar muito das emoções dos outros como se a gente expressar o que a gente precisa os nossos desconfortos fosse um ataque ao outro também não somos ensinadas sobre os nossos limites e que a gente pode estabelecer limites nas nossas relações muito menos a priorizar as nossas preferências e as nossas vontades não somos ensinadas que muitos dos Sims que a gente diz pros outros
são grandes nãos a nós mesmas e a gente vai crescendo Nesse contexto que reforça que a gente pise nas nossas necessidades que a gente nos negligencie que a gente não olhe pros nossos desejos e preferências esse contexto que reforça quando a gente se volta ao outro que nos parabeniza quando a gente cuida do outro nos elogia quando a gente tá ali disponível pros outros e atentas às necessidades dos outros as mulheres cuidadoras como a nossa herança nos coloca mulheres que TM um porque olham pros outros porque mantém a casa em dia porque vivem uma vida
a serviço dos outros só que esse lugar de ser boazinha esse lugar de est disponível aos outros o tempo todo e negligenciando as nossas vontades e desejos incômodos faz com que a gente se coloque num lugar de doadora nesse lugar de doadora a gente acaba passando por cima da gente mesma a gente acaba às vezes sendo Auto abusivas com a gente mesma e e o que que acontece a gente vai nos colocando em Perigo a gente vai perdendo o brilho da nossa vida a gente vai vivendo de forma sem sentido e muitas vezes em relações
de dependência emocional dependência do marido dependência dos filhos dependência dos Pais dependência da aprovação dos outros isso traz um peso para nós um peso de não desagradar um peso de est muito voltada às expectativas do outro um peso de viver desconectadas da gente mesmo sem contar nas jornadas duplas triplas de trabalho sem contar na sobrecarga sem contar na dificuldade de dizer não na dificuldade de ser firme e de nos priorizar antes das duas perguntas eu quero te dar as boas-vindas aqui do canal se tu for novo por aqui aproveita para te inscrever deixar o teu
like nesse vídeo e me fazer companhia por aqui eu sou a Ana Strait Sou psicóloga e aqui no canal eu falo sobre autocompaixão sobre conexões saudáveis e sobre formas mais leves da gente lidar com os desafios da vida as nossas duas perguntas são simples e ao mesmo tempo Profundas nossa primeira é a seguinte o que se esconde atrás do seu sim e aqui a gente vai pensar o que que tem por trás do Sims que a gente dá Quando que a gente aprendeu a dizer sim para tudo será que a gente se dá o direito
de dizer não onde que a gente foi treinada a dizer sim olhar as mulheres da nossa vida nossas mães avós tias Será que não estão ali os sininhos de todas elas O que que tá por trás da gente dizer sim pras pessoas será que não tá a nossa invalidação Será que não tá uma negligência das nossas necessidades será que é um sim tão pequeno e tão simples ou será que é um sim pesado um sim que nos silencia um sim que é auto abusivo então poder entender o que que tá se escondendo atrás dos nossos
Sims é fundamental nessa tarefa e a nossa segunda pergunta quanto te custa o teu esforço para não desagradar os outros Qual é o preço de não desagradar o que que tu tá abrindo mão para não desagradar será que compensa no final das contas o que que será que tá sendo escondido e qual que é o medo de desagradar onde que tu aprendeu que tu precisa agradar ou onde que tu aprendeu que tu não pode desagradar e o que que aconteceria se tu desagradasse que que aconteceria se alguém ficasse frustrado contigo o que que aconteceria se
tu não atendesse a expectativa que estão te colocando o que que aconteceria se tu não desse conta de alguma expectativa do outro poder pensar sobre isso é poder romper o padrão de ser boazinha é talvez ser a primeira mulher da tua família a viver de forma mais digna mais humana mais dona de direitos talvez é romper um padrão e abrir um novo precedente a todas as novas mulheres que virão depois é poder ser corajosa dizer que não poder ser corajosa e ser firme poder ser mais autêntica poder inclusive lidar com a angústia e com o
desconforto de se sentir de repente culpada por ter mais tempo para ti lidar com o desconforto de talvez desagradar bater no peito e sustentar Olha eu sinto muito que eu te frustrei por isso não é intencional eu gostaria de poder dar conta das minhas necessidades das tuas mas nesse momento eu preciso me priorizar nesse momento eu não tenho condição nesse momento o que eu consigo é isso e a gente poder fazer uma nova história a gente poder ter relações com mais transparência e com mais coragem a gente estando mais cuidada a gente estando também no
foco de amor e de cuidado e de quem recebe é sair do lugar de quem só doa para começar a experimentar o lugar de quem eventualmente recebe é sair daquele lugar que só é voltada às necessidades do outro ao que o outro precisa as urgências do outro e passar a também se colocar como prioridade é também se colocar como alguém de direitos é passar também olhar pro que a gente precisa pro que é importante para si para que aí na hora de doar pro outro na hora de fazer pelo outro a gente também tenha recebido
daquilo que a gente vai doar que a gente também tenha recebido um pouquinho do que a gente tem de bom das nossas virtudes e que para nós não reste só as migalhas não reste só as sobras do que o outro não quis ou o que sobrou ali do que a gente doou pro outro e para finalizar que a gente entenda as consequências de ser muito boazinha que a gente entenda as consequências de tá num lugar de doação o tempo inteiro que a gente saiba a diferença entre se doar estando inteira e se doar se fragmentando
tem um esquema que se conecta muito com essa ideia de doação e de ser boazinha que é o esquema de autossacrifício eu vou deixar o link dele aqui na descrição desse vídeo para que tu possa assistir Gostaria de deixar para vocês a indicação de um livro que é a síndrome da boazinha que tem uma frase muito especial que é a seguinte não é humano aguentar o fardo de ser agradável o tempo inteiro e com todos eu espero que esse vídeo tenha feito sentido para vocês e que essas duas perguntas possam andar contigo para que tu
tenha mais consciência desse padrão de funcionamento que vem aí deuit muitas gerações que a gente possa Começar a se fortalecer PR romper construir uma história onde a gente também receba onde a gente também seja cuidada onde a gente também seja dona de direitos muito obrigada por ter ficado comigo até o final desse vídeo e para que tu possa reforçar e lembrar As perguntas são as seguintes O que se esconde atrás do seu Sim quanto te custa o esforço de não desagradar os [Música] outros [Música] C