Fala, pessoal!!
Hoje o vídeo é sobre equipamentos de subestações de alta tensão. Já tinha feito um ...
Video Transcript:
E aí pessoal sejam bem-vindos a mais um vídeo aqui no canal S foco meu nome é Luan eu sou engenheiro eletricista e no vídeo de hoje eu quero falar sobre Equipamentos elétricos eu já fiz um vídeo falando sobre isso H cerca de 2 3 anos atrás foi o vídeo mais assistido do canal o vídeo mais comentado né o vídeo que vocês mais gostaram então eu resolvi Trazer isso aqui novamente de uma forma atualizada né de uma forma até complementar nesse vídeo aqui por exemplo nós vamos falar sobre bancos de capacitores reatores que foi algo que a a gente não comentou no último vídeo recomendo até que você assista lá eu vou deixar aqui em cima para você assistir depois desse vídeo aqui dá uma assistida lá são vídeos que com certeza você vai aprender mais você vai ter mais conhecimento sobre equipamentos né Afinal de contas uma substação é formada essencialmente por equipamentos de alta atensão e o projetista Ele precisa conhecer esses equipamentos né porque ele vai desenvolver as especificações técnicas ele vai ter que aplicar aqueles equipamentos de forma correta no projeto dele então é preciso conhecer esses equipamentos Beleza então bora começar o vídeo então ó nosso tema hoje tá aqui né são os Equipamentos elétricos de alta tensão a gente vai falar de transformador de reator de chave seccionadora de juntor tudo aquilo que você entra na substação ó como tá aqui você vê né TC tá aqui ó tá o para Rios tá o transformador tudo isso aqui a gente precisa conhecer a gente vai falar aqui hoje tá então ó vamos começar aqui falando do banco capacitor de alta tensão esse banco aqui é um banco de 13. 8 kv tá banco de 13. 8 normalmente ele tem essa configuração ele tem aqui imagina que por aqui assim você tem o barramento lá da subestação onde o banco tá conectado e aqui você vai ter o cabeamento até chegar no banco de capacitor onde tá aqui ó entrada é o ponto de conexão entre o barramento da subestação e o banco de capacitores tá então você vai ancorar aqui o cabo tá nesse terminal aqui e aqui ele vai entrar no banco né Você tem os barramentos né os isoladores para suportar o barramento né aqui você tem logo uma chave de aterramento n que é uma questão muito importante de segurança em bancos de capacitores né o banco de capacitor é um elemento capacitivo então ele é armazenador de energia sempre que nós vamos fazer uma intervenção no banco de capacitor uma manutenção qualquer manobra do tipo que a gente desliga o banco tem que ativar ali a chave de aterramento para garantir a segurança tá então você tem a chave de aterramento mais para frente você tem a presença do reator de amortecimento né o reator de amortecimento em bancos de capacitores é muito importante porque o banco de capacitor ele tem uma corrente de en Rush durante a energização então o reator ele entra ali para amortecer essa corrente de en Rush tá E aí vai passando Ó você tem os barramentos aqui de interconexão entre os equipamentos aqui você vai ter ter a presença da chave aac né que é uma chave que ela tá ali pra manobra do banco ela tá antes das células capacitivas ó Então você tem a presença dessa chave aqui mais paraa frente você vai ter ali o barramento onde vai encontrar propriamente as células capacitivas que são os elementos capacitivos de fato no banco de capacitor né então o banco de capacitor ele é uma associação aqui de células capacitivas você tem aqui célula desse lado célula desse lado tem aqui até no projeto do banco chamando o detalhe dessa célula né em outra página lá da documentação técnica você consegue encontrar o detalhamento disso aqui né a potência de cada célula como é que são as buchas a distância de escoamento das buchas o terminal a composição da célula capacitiva isso está tudo nesse detalhamento aqui ó aqui embaixo você tem até um reator um um tc de desbalanceamento ó a ligação desse banco aqui é estrela isol isolada em dupla estrela isolada Então os neutros são interligados aqui através desse TC desbalanceamento para pegar aí caso aconteça uma queima de uma célula capacitiva ou qualquer tipo de desbalanceamento aqui esse TC vai pegar essa corrente e vai fazer ativar a proteção então banco de capacitor de alta tensão ele tem mais ou menos aí essa configuração tá no caso aqui é de média né 13.
8 kv até 34,5 o banco de capacitor ele tem bem essa configuração aqui né normalmente você tem Exatamente isso aqui independente do fabricante ele tem esse tipo de fornecimento né todos os equipamentos eles são montados aí sobre rack metálico né um banco que é de certa forma compactado né Você tem todos os equipamentos aglutinados ali dentro da mesma estrutura né o banco de capacitor na alta tensão a principal função dele é a regulação de tensão então você tem ali quando a queda de tensão é muito grande né a tensão do barramento ela é muito ela é muito baixa né você tem a queda grande e aí a tensão afunda né devido a um grande carregamento da linha né uma substação atender uma carga muito pesada você tem um afundamento de tensão E aí o banco de capacitor ele faz essa regulação de tensão né normalmente ele joga a tensão para cima né a tensão que é senoidal né ela acaba aumentando ali para que essa tensão que antes tava uma tensão muito baixa Né tava chegando lá no final da linha uma tensão muito M baixa o banco de capacitor faz essa regulação tá E aí aqui eu tenho um detalhe maior da célula capacitiva tá você tem aqui o fusível externo as buchas de conexão internamente n tem os elementos capacitivos aí né são vários capacitores tá basicamente uma uma célula dessa né que a gente chama de lata também uma lata dessa aqui ela vai ter vários capacitores associados que vai dar a potência nominal da célula capacitiva e o banco de capacitor ele vai ser a associação de várias células capacitivas que isso vai dar a potência nominal do banco então quando você pedir né você solicitar lá na sua especificação um banco de capacitores de 2. 4 mvar por exemplo então o fabricante né o fornecedor ele vai te dar um banco com tantas células capacitivas forem necessárias né para que associadas ela aam aquela potência nominal que está sendo solicitada tá então banco de capacitor na alta ele tem principalmente essa função de regulação de tensão né no sistema como um todo né que o operador ele precisa ali tá visualizando as tensões nos barramentos né e a concessionária né Precisa atender os padrões de qualidade de energia o banco de capacitores ele acaba sendo muito importante né para garantir essa qualidade da tensão no fornecimento o outro equipamento que também é de suma importância no sistema é o reator né então para falar do reator vamos explicar aqui mais ou menos como é o funcionamento dele a importância imagina que você tem um sistema tá representado aqui por uma fonte de tensão tá imagina que iso é um equivalente aqui de tvan a fonte de tensão representando o sistema aqui você tem o barramento da subestação um né com a tensão v1 o barramento da subestação do com uma tensão V2 tá se2 com a tensão V2 nessa substação Você tem uma carga conectada então a corrente ela vai fluir no sistema da fonte tá fonte de tensão para a carga nesse sentido aqui que tá indicado no desenho Só que essa tensão v1 ela é uma tensão que tá na fonte tá do outro lado você tem uma tensão que tá no barramento de carga separado por uma linha de transmissão per corrida por uma corrente se a gente lembrar lá a lei de oh a gente sabe que a tensão né a queda de tensão é igual a resistência vezes a corrente como a linha de transmissão um elemento longo né de vários quilômetros né quanto maior o nível de tensão Você tem uma maior longevidade uma maior distância das Linhas a linha ela vai ter uma resistência né uma impedância intríseca ali que depende da geometria depende do condutor utilizado série de fatores Então essa linha ela vai ter uma impedância aqui que eu tô chamando de uma resistência r tá olhando simplesmente aqui para a resistência ela vai ter uma resistência e como eu vou ter uma corrente circulando aqui para atender essa carga eu vou ter também a presença da corrente então se eu pegar aqui multiplicar r x i né impedância da linha vezes a corrente que tá passando eu vou ter a queda de tensão ao longo da linha então quando eu tenho um sistema é da forma que ele funciona né um sistema conectado aliha uma fonte para atender uma carga o que acontece normalmente é que essa tensão no terminal v1 ela começa ali por exemplo 230 caveta supondo que esse barramento aqui é 230 essa corrente ó ela vai provocando uma queda de tensão e a tensão ela vai afundando afundando até que ela chega lá no terminal receptor né que é o terminal V2 na substação do ela chega mais baixa né Afinal de contas é uma tensão menos a queda de tensão ao longo do circuito Então essa tensão quando chega aqui ela chega mais baixa do que lá no terminal emissor que é o terminal v1 né o terminal da substação 1 Então essa substação ela recebe uma tensão mais baixa só que isso é o normal né durante a operação do sistema só que em determinadas situações pode acontecer o contrário tá então uma tensão 230 aqui nesse terminal ela pode chegar lá no outro terminal maior Ao invés dela chegar menor né Devido à queda de tensão é ela chega maior isso acontece por conta do efeito Ferrante né eu já fiz um vídeo também falando sobre o efeito Ferrante n vou deixar aí no card para vocês assistirem entender um pouco mais o que é o efeito Ferrante mas basicamente é que quando você tem um baixo carregamento da linha né as capacitâncias se sobressaem e provocam um aumento de tensão então essa tensão ela chega maior no outro terminal a invés de chegar mais baixo ela chega maior tá E aí por conta disso são colocados muitas vezes esse cara aqui ó que é o reator né você coloca aqui ó liga no barramento o reator para controlar essa tensão então lá no capacitor né que a gente acabou de falar para quando a tensão afunda né que é esse caso aqui normalmente a gente coloca o banco para elevar um pouco a tensão n e fazer com que essa tensão atenda aos padrões já o reator efeito é o contrário né quando você tem elevação de tensão ao longo da linha né devido ao efeito Ferrante do outro lado lado Aí você coloca né banco de reator né não de capacitor nesse caso aqui de reator para trazer um pouco essa tensão para baixo né e compensar as capacitâncias da linha então reatores e bancos de capacitores são elementos de extrema importância para a operação do sistema em subestações industriais muitas vezes isso se restringe a correção de fator de potência naé utilização do banco de capacitor mas quando a gente olha lá pro sistema elétrico né de uma forma geral né de uma forma abrangente o banco de capacitor e o reator são elementos de extrema importância para a regulação de tensão então continuando aqui ó a gente vai falar agora do transformador de força a gente já falou do banco já falou do reator vamos falar um pouco agora sobre o transformador de força transformador de força Ele é esse elemento aqui eletromagnético ele é formado Basic ente né a essência do transformador de força ela tá aqui é o núcleo ferro magnético né o núcleo do transformador e os seus enrolamentos tá as bobinas do enrolador do transformador é o enrolamento primário e o enrolamento secundário isso aqui é um transformador da forma mais simples né o transformador a gente sabe que ele pode ter vários enrolamentos mas olhando para esse aqui você tem rolamento primário onde se aplica uma tensão no terminal primário aqui uma tensão v1 quando você aplica essa tensão v1 surge uma corrente i1 essa corrente né pela regra da mão direita ó sei se você lembra Tá mas existe a regra da mão direita que indica o quê quando você tem uma corrente nesse sentido no sentido do polegar o fluxo né o campo magnético ele tá nesse sentido aqui ó Então você tem corrente e fluxo tá nesse sentido aqui então quando você aplica uma corrente aqui ó nesse terminal o fluxo ó obedecendo a regra da mão direita ele circula pelo núcleo do transformador ele vai ele vai circular aqui dentro ó pelo núcleo ferr magnético E aí ele vai se concatenar com essa bobina aqui do terminal secundário essa concatenação gera uma tensão lá no terminal secundário também que quando esse transformador tiver uma carga conectada vai também fazer com que circule aí uma corrente I2 então o transformador ó ele tem né A gente já tá careca de saber disso mas é sempre importante trazer aqui né que a potência que você injeta de um lado do transformador ela é igual à potência que sai do outro lado é claro que no transformador ideal né existem as perdas internas do transformador mas quando a gente olha de uma forma ideal né desconsiderando Essas perdas a gente tem que a potência né v1 i1 né já já trouxe em forma de tensão e corrente aqui é igual a potência do outro lado né V2 E2 e a gente sabe também né como a gente acabou de falar aqui que a tensão do lado primário né a força eletromotriz é a quantidade de espiras vezes a relação aí d f DT né de fluxo que a gente acabou de falar do lado secundário acontece da mesma forma só que com a quantidade de espiras no terminal secundário né n2 E quando você traz isso para comparar aqui relações de tensão relações de esp e corrente a gente chega aquelas relações que a gente já tá já conhece bastante aí n já explorou bastante que é a relação de tensão espiras e correntes do transformador né v1 sobre V2 é igual a N1 sobre n2 que é igual a I2 sobre 1 né quando chega na corrente ali isso se inverte Beleza então para um transformador aqui ó ideal essa relação ela é totalmente válida no transformador real é claro que existe uma pequena diferença mas que PR efeito de cálculo a gente costuma desprezar isso a gente usa dessa forma aqui as relações sempre que eu preciso referir uma tensão de um lado pro outro na corrente de um lado pro outro a gente usa aqui as relações do transformador Beleza então apenas para entender aqui ó se eu tenho uma tensão 138 para uma tensão 13. 8 né entre os enrolamentos eu vou ter uma relação de espiras proporcional aqui de 10 vezes né uma para a outra em relação aos aspectos construtivos né O que é o que é um transformador na prática né um transformador de alta tensão como é que você vai enxergar ele né Quais são as principais partes desse transformador então eu trouxe algumas aqui ó que são importantes tá para transformador aqui você tem o tanque principal o tanque principal vai ser basicamente toda esse envólucro metálico aqui que você vai ter aí o núcleo ferromagnético né os enrolamentos eles vão estar aqui dentro né imersos no óleo tá isso tudo dentro do tanque principal além do tanque principal você tem um outro tanque aqui que é o tanque de expansão é que tá aqui em cima né esse tanque aqui ele basicamente ele tá ali para acomodar a dilatação volumétrica do Óleo né quando o transformador aquece Esse óleo que tá aqui no tanque principal ele vai aumentar o seu volume né devido a dilatação volumétrica e esse óleo que tá aqui né que ele se expande ele ocupa aqui o tanque de expansão Então esse tanque de expansão ele tem essa função tá aqui você tem os radiadores que são elementos de refrigeração semelhante é o radiador do carro né a função é a mesma até a refrigeração do líquido de arrefecimento que no caso do transformador é o óleo mineral né pode ser óleo vegetal também Mas normalmente é o óleo mineral então o radiador ele tá aqui para isso né permitir a circulação desse óleo e fazer com que ele seja refrigerado aqui pela convexão né o vento que vai passando ele passa aqui pelo radiador e ele leva isso para o ambiente aqui em cima você tem as buchas também para a conexão do barramento estérel Então você tem um barramento passando aqui em cima ele deriva aqui e ele pinga aqui na bucha né bucha H1 H2 H3 aí você tem aqui a bucha de neutro uma bucha menor né que normalmente ela é representada por h0 né Se for um terminal de alta se for um terminal de baixa é x0 nesse caso aqui esse transformador as buchas secundárias eles vêm dessa forma aqui a bucha ela pode estar aqui em cima também tá a bucha secundário nesse caso aqui ela tá aqui na lateral esse tipo de transformador aqui ele é mais usado quando você tem ali o secundário utilizando o cabo isolado né que você vai sair com cabo isolado aqui n jogar numa canaleta e levar lá para o seu painel de média tensão né o qgat Então esse tipo de transformador ele tem mais essa configuração aqui da bucha lateral né transformadores para subestações que TM a sua configuração totalmente aérea né com barramentos externos normalmente a bucha vem aqui em cima tá então o transformador ó principal equipamento da subestação né é o equipamento mais caro da substação também né um transformador de 69 138 ele tem ali ó claro que depende do fabricante depende da potência mas ele tá em turno ali de 3 milhões 4 milhões e depende da do local de entrega também mas para Você tem uma ideia de preço tá transformador custa mais ou menos isso aí então transformador é o equipamento que a gente precisa ter muito cuidado tá até em termos de dimensionamento tá é importante dimensionar sempre o transformador com uma certa folga lá no projeto porque o transformador é muito caro tá então às vezes você quer economizar né Escolhe um transformador com a potência mais justinha ali né não pensando tanto lá na expansão E aí quando você vai expandir às vezes 1 mva 2 mva você você precisa comprar um transformador novo tá então sempre que você for fazer o projeto já pensa sempre na expansão é que você pode precisar ali ó de 1 mva 2 mva A Mais e aí você pode precisar comprar né o seu cliente Claro precisar comprar ali o transformador novo tá e às vezes aumentar um 2 mva na potência do transformador é o custo não seria tão alto tá então pensa nisso aí sempre na expansão do sistema do seu cliente o outro equipamento de extrema Import distância é o transformador de corrente o transformador de corrente Ó tem essa cara aqui né O TC como ele é conhecido ele é um equipamento que ele é instalado em série Ó você tem o barramento de um lado entra no terminal ele sai do outro lado aqui em cima você vai ter o núcleo ferro magnético também do TC então O TC ele tem que ficar em série né Aí é aula de medidas elétricas né Tá pegando corrente Então tem que colocar o equipamento em série é já o TP a gente vai ver ele é oo contrário né o TP ele entra em paralelo mas o TC ele é conectado em sério para que a corrente do circuito passe através dos enrolamentos do TC e ele consiga fazer a transformação para o terminal secundário existem vários tipos de TC tá você tem O TC tipo enrolado né que é o TC que usa os enrolamentos mesmo né você tem várias espiras ali enrolada sobre o núcleo você tem O TC tipo barra esse aqui é um TC que ele é bem comum em substações de alta tensão provavelmente esse TC aqui é um tc do tipo barra também né que é um TC para correntes elevadas é um TC que ele é bem robusto ele tem essa configuração aqui uma barra ali sobre por dentro né do núcleo ferromagnético né o núcleo eletromagnético do outro lado você tem enrolamento secundário você tem O TC tipo janela né que é um TC que ele é mais típico aí de substações de baixa né painéis de baixa tensão que é aquele TC que a gente coloca ali e o condutor vai por por dentro ele é encontrado também sub Estações at Tá mas acho que ele é mais comum aí na baixa mesmo tem o TC tipo bucha que esse aqui é aquele TC basicamente que você vai ter ali nos transformadores né em disjuntores religadores que ele é instalado diretamente na bucha do equipamento e o tc de núcleo dividido né o principal exemplo desse TC aí é o alicat a perímetro né aquele TC que se divide né para você abraçar o condutor E aí é ele pegar essa corrente né que tá passando ali pelo circuito E aí você consegue fazer a medição então basicamente O TC ele tem essas esses tipos construtivos né A Corrente do TC a mais comum ela é 5 Amp no secundário né então O TC ele pega uma corrente no primário e ele transforma essa corrente normalmente ali da ordem de 5 aamp no secundário agaro que você pode encomendar também né Você pode solicitar que o TC ele tenha corrente de 1 aamp no secundário né uma outra corrente que é utilizada mas a grande maioria são tcis de 5 Amp e o outro cara que é o o o irmão do TC é o TP né que a gente acabou de falar também o TP ele pega ali basicamente sinais de tensão aqui no terminal primário Ó você tem o terminal primário aqui conecta no barramento lá da subestação E aí você consegue pegar o sinal de alta tensão e transformar no sinal de baixa tensão esse sinal Ele é disponibilizado aqui ó na de terminais secundários normalmente o a tensão padronizada aí do do tp no secundária de 115 V então a tensão primária do TP é igual a tensão da rede a secundária ela é 115 V tá isso aqui é um padrão que Foi estabelecido no Brasil tá mas que pode ser sob encomenda O TC ele pode o TP ele pode ter aí outras tensões secundárias também tá Mas normalmente é 115 V normalmente ele tem essa configuração aqui ó então ele pega lá no primário 34,5 tá por exemplo e no secundário dele Sai 115 V então ah como é que essa tensão chega lá na medição a tensão chega na medição aqui 115 V então seu medidor o seu relé ó o relé ele enxerga dessa forma aqui ó ele pega aqui o 115 Isso aqui vai pro relé tá da forma que tá aqui aí lá no seu relé você configura a relação de transformação 34,5 115 kv E aí o relé ele sabe lá através do do algoritmo interno que se tá chegando 115 V né devido à relação de transformação que você configurou lá no primário ele tem 34,5 tá então medidores relés Ele eles enxergam ali as tensões e correntes secundárias né provenientes de TP e TC então o TP ele pega lá o barramento de alta transforma tensão aí pega os 115 joga no relé aí o relé através do algoritmo ele enxerga a tensão primária da mesma forma lá no TC né ele pega aquela corrente 5 Amp Joga lá no relé E aí o relé entende que devido a relação de transformação a corrente do circuito primário é por exemplo 1000 A tá só um exemplo aí então ó aspectos importantes em relação a esse tipo de equipamento o que é que é importante em relação ao TP né trazendo mais algumas coisas e por que não ao TC também né já que eles são equipamentos bem similares tipo de isolamento Você Decide aí entre o isolamento a óleo ou o isolamento a seco né normalmente TPS de alta tensão são TPS com isolamento a óleo a relação de transformação ela é muito importante também tá no TP ela acaba sendo mais direta porque você vai depender muito da tensão da rede né E aí você tem a tensão da rede no primário e a tensão secundária normalmente 115 V mas no TC você precisa dimensionar né utilizar todos aqueles critérios para escolher a relação correta a classe de exatidão Depende muito da aplicação né se é medição de faturamento se é medição operacional se é proteção você precisa escolher de acordo com a sua necessidade a potência do secundário também é importante devido aos equipamentos que você vai conectar e o fator de sobretensão também é muito importante no TP já um outro equipamento que é de suma importância é o resistor de aterramento ó resistor de aterramento basicamente ele é um resistor que ele é instalado ali ó no neutro do transformador ele entra aqui ó para reduzir a corrente de curto fase Terra Então quando você tem um sistema onde a corrente de curto é muito elevada as vezes é mais vantajoso colocar aqui um resistor de aterramento ele vai ser aqui ele entra no circuito como uma impedância de sequência zero e aí ele consegue fazer a limitação da corrente de curto circuito então por exemplo você tá numa instalação onde a corrente de curto né observando ali todas as impedâncias né o sistema que tá conectado é por exemplo ali 50k né uma corrente muito elevada então você pode ali escolher reduzir essa corrente de curto inserindo o resistor de aterramento e você faz o dimensionamento para que essa corrente ela baixe ali de 50 Ka para 10 Ka por exemplo é 10k é um valor muito mais tranquilo em relação a 50 Ka né 50 Ka é muito elevado Então quando você tem 50 Ka de corrente de curto você tem equipamentos extremamente robustos né isso encarece o equipamento a malha de aterramento também ela acaba se tornando muito cara porque ela solicita um cabo muito com bitola muito grande né uma quantidade de cabos também muito grande para acomodar ali as tensões de toque e passo então o resistor de aterramento ele pode ser uma alternativa ali para reduzir esses custos e até por questões de segurança também tá então resistor de aterramento é um equipamento que é sempre importante avaliar né quando você tem correntes de curto muito altas né é importante avaliar a ocorrência aí a inserção no circuito do resistor de aterramento já a chave seccionadora é um equipamento de manobra tá um equipamento que ele tem diversas formas construtivas nesse caso aqui a gente tem uma chave de dupla Abertura lateral que é uma chave que basicamente rotaciona aqui a coluna do meio tá E aí você vai ter a abertura dessa chave aqui através da rotação da coluna do meio as colunas laterais são fixas mas isso aqui é só um tipo construtivo de chave seccionadora E aí pra chave seccionadora você vai ter além da dupla Abertura lateral você vai ter a chave de abertura vertical Abertura lateral abertura Central abertura vertical reversa abertura pantográfica né semip pantográfica você tem diversas formas construtivas que podem ser utilizadas de acordo com o custo de acordo com a sua Filosofia de projeto de acordo com o arranjo da substação dependendo do arranjo do espaço disponível pode ser melhor utilizar uma chave seccionadora do que outra né se você tem espaço para cima aí você pode usar uma vertical mas às vezes o espaço é limitado e aí às vezes a vertical ela não funciona você tem que partir para um horizontal por exemplo Então são diversas questões aí que é importante avaliar sempre na hora de escolher um tipo de abertura de chave seccionadora tá chave seccionadora é o equipamento que ele é de extrema importância lá na subestação porque ele garante O isolamento de um trecho de circuito de um equipamento para que você consiga não só isolar aquele trecho mas tenha condições aí mais seguras de dar manutenção por exemplo em um disjuntor né você pode vai passar o disjuntor utilizando um conjunto de chaves e você tira aquele disjuntor paraa manutenção né e depois coloca novamente tá então a seccionadora ela possibilita essas questões aí e tem uma outra questão que é muito importante acerca de seccionadores que é isso aqui ó isso aqui basicamente é o comando motorizado aqui você tem o motor interno nessa caixa aqui você tem os botões de acionamento né o vermelho e o verde aqui é para abrir e fechar a chave tá e o que é que acontece aqui isso aqui é importante porque possibilita o acionamento remoto né então quando você tem acionamento motorizado na chave seccionadora isso aumenta mais a segurança da operação n Diferentemente do acionamento manual que o operador tem que ir lá debaixo da chave seccionadora né esticar a lavanga puxar ela para abrir a chave seccionadora quando você tem esse acionamento motorizado né que a gente acabou de mostrar o operador ele primeiro que ele não precisa precisa colocar esforço né Mesmo que ele vá até o equipamento ele pode simplesmente ó apertar os botões né para manobrar a chave e segundo né O que é mais seguro ainda é que o operador ele consegue operar isso de forma remota Então ele pode operar por exemplo essa chave quando quando ela é motorizada lá de dentro da casa de comando ou até ele pode operar do centro de operação né da concessionária né como acontece muito tá as concessionárias usam Chaves motorizadas na rede básica as chaves são todas motorizadas né Para que o ons ele consiga fazer essa operação né então a chave seccionadora ela é um elemento importante e essa questão aí do acionamento motorizado ela é também uma questão que aumenta a segurança é claro também isso se paga o preço né o acionamento motorizado ele acaba tornando a chave mais cara do que a chave com o acionamento manual mas é de se avaliar aí o o que é que é mais importante né para seu cliente aí se é a segurança se é o custo tá sempre que possível usar chave motorizado um outro equipamento aqui também de suma importância é o disjuntor n o disjuntor ó trazendo aqui função desse disjuntor basicamente estabelecer conduzir e interromper e é muito importante Trazer isso aqui porque quando você traz essa definição dessa forma dá para perceber clar ente que existe uma diferença aí entre o disjuntor e a chave seccionadora o disjuntor ele estabelece conduz e interrompe lá na seccionadora ela só conduz né você não pode energizar um circuito estabelecer corrente pela seccionadora Você também não pode interromper né ou seja abrir o circuito pela seccionadora n isso quem faz a esse cara aqui é o disjuntor isso porque ele tem aqui ó na coluna dele ele tem uma câmara de extensão de arco Então você tem o cabeamento vindo aqui ó na imagem dá para ver claramente ó conecta nesse terminal essa corrente que tá passando aqui ó ela vem internamente por aqui passa aqui por dentro desse isolador que é onde tá a câmara de extensão e sai lá do outro lado ó passa aqui e vai embora né então aqui dentro você tem a câmara de extensão de Arco do disjuntor Então essa corrente passou aqui o disjuntor se ele abrir ele Inter rompe a corrente da mesma forma aqui você tem aqui uma tensão aplicada né uma carga conectada do lado quando esse disjuntor ele fecha ele estabelece a corrente e aí quando ele estabelece a corrente ele também conduz né então o disjuntor ele é o equipamento que faz esse papel aí ele é o equipamento que ele tem que ser um cara robusto ele tem que ser Casca Grossa mesmo né para abrir o circuito para fechar o circuito E por que não para conduzir a corrente do circuito que muitas vezes é muito alta tá então esse cara é o disjuntor né você não pode fazer isso com a chave né a chave ela só conduz a corrente lá e ela tem a função dela né que a gente também acabou de comentar só que o disjuntor tem uma outra questão também que eu queria trazer aqui que é é a forma de acionamento né a gente acha sempre que o disjuntor é um equipamento de proteção tá o disjuntor não é um equipamento de proteção o disjuntor é um equipamento de manobra isso porque para o disjuntor atuar né isso falando da alta tensão para o disjuntor atuar ele precisa receber né um comando externo né que pode vir ou do próprio operador né apertando a botoeira né ou do relé de proteção né porque ele enxergou algum problema e ele a de demando de junto abrir ou do próprio sistema de automação por causa de alguma condição da forma que foi feita a substação né alguma condição de Trip então o disjuntor ele vai manobrar então o disjuntor ele é um equipamento que ele só opera com comandos externos tá então o disjuntor por si só ele não percebe uma elevada corrente e abre ele precisa ali do relé de proteção como a gente tá vendo aqui ó você tem primeiro aqui o barramento de alta né o TP e o TC que a gente comentou lá atrás né pegando os sinais de corrente e tensão joga pro relé se o relé identificado é devido a parametrização se ele identificar que tem por exemplo uma sobrecorrente ele manda o sinal aqui ó pra bobina do disjuntor E aí o disjuntor ele vai fazer a abertura tá da mesma forma tem uma sobretensão alguma coisa acontecendo o TP pega o sinal manda pro relé o relé entende e faz com que o disjuntor abra tá então o disjuntor ele só atua mediante comandos externos e nós temos também aqui o parris o parros é o equipamento responsável fazer a proteção aqui do transformador né da substação como um todo contra sobretensões que acontecem no sistema Então você tem aqui uma sobretensão acontecendo ó ela vem aqui para atingir o transformador E aí o para-raios ele tá ali na frente né para fazer essa proteção para-raios atua como se fosse uma chave aberta tá ele tá ali na verdade ele é um conjunto de resistores mas o funcionamento dele a gente pode associar aí como se fosse uma chave aberta né interligando aí a fase para a terra tá aqui embaixo seria a malha de aterramento ó então quando a sobretensão vem para atingir o transformador né esse para-raios aqui ó ele fecha a chave interna dele tá ele fecha a chave internamente e ele faz a ligação ali entre a fase né passando pelos resistores internos e a terra com isso ele estabelece uma tensão ali fase terra para o transformador né uma tensão VPR né que é a tensão do para-raios essa tensão que é a tensão que o o transformador vai receber né que é uma tensão que ela é menor do que a sobretensão então a sobretensão ela vinha aqui ó ela vinha ela tava vindo ela tava vindo com valor muito alto aí o parrao percebe isso né ele atua né fazendo aqui a ligação entre fase e terra e com isso ele deixa passar somente uma tensão residual né que é a tensão do parris que é o que chega no transformador e com isso ele acaba Protegendo o transformador né que se fosse submetido à tensão à sobretensão da rede transformador não suportaria mas aí a tensão que chega lá no próprio transformador é a atenção que o para-raios permite que passe para o transformador dessa forma transformador aguenta N E aí ele continua lá em funcionamento então o para RJ ele é de suma importância na proteção contra as sobretensões construtivamente para-raios eu trouxe aqui ó um para-raios de 13.
8 kv né é um para-raios 12 kv na verdade esses para-raios aqui ó ele tem essa configuração os para-raios A grande maioria né de para-raios usados no sistema elétrico na verdade acredito que hoje né hoje aí 100% dos para-raios ou algo muito próximo disso tá é claro que sempre tem uma exceção mas todos os para-raios pelo menos que eu tenho visto são para rios poliméricos que é da forma que tá sendo mostrado aqui ó que é um para raos que tem bom funcionamento é um para raos que tem um valor é relativamente barato né quando comparado a outros equipamentos é um equipamento bastante leve e tem tido um bom desempenho né então esse tipo de para-raios ele dominou o mercado né hoje você vai Olha pra média tensão ai 13.