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sejam bem-vindos ao ibac referência Nacional em análise do comportamento somos uma instituição que Visa formar profissionais diferenciados na área da Psicologia Clínica desde 1999 oferecemos diversos cursos de pós-graduação e formação para psicólogos e estudantes mais de 2000 alunos formados ao longo desses anos em 2009 iniciamos os cursos online com aperfeiçoamentos constantes desde então temos uma variada oferta de cursos 100% online de curta e longa duração possibilitando a sua evolução profissional conheça os diferenciais do ibac e de cada curso com um exclusivo sistema de ensino personalizado sobre princípios do comportamento e possibilidade de Estágios online presenciais
descontos para inscrições em grupos inglês instrumental gratuito para alunos e a possibilidade de ingressar no Corpo Clínico do ibac ibac tradição e Excelência em cursos online [Música] h [Música] aí você sabia que o ibak oferece conteúdos também podcast Olá meu nome é Jairo e eu sou uma das vozes do podc ibac ciência e comportamento aqui nos aprofundamos em assuntos específicos relacionados à ciência do comportamento e a psicologia em geral Nossa abordagem Visa não apenas compartilhar conhecimento mas também estimular discussões aprofundadas sobre o tema encontre-nos no Spotify ou na sua plataforma de preferência e junte-se a
mim e a equipe do ibac nessa jornada acadêmica pelo mundo da análise comportamental clínica [Música] sejam bem-vindos ao ibac referência Nacional em análise do comportamento somos uma instituição que Visa formar profissionais diferenciados na área da Psicologia Clínica desde 1999 oferecemos diversos cursos de pós-graduação e formação para psicólogos e estudantes mais de 2000 alunos formados ao longo desses anos em 2009 iniciamos os cursos online com aperfeiçoamentos constantes desde então temos uma variada oferta de cursos 100% online de curta e longa duração possibilitando a sua evolução profissional conheça os diferenciais do ibac e de cada curso com
um exclusivo sistema de ensino personalizado sobre princípios do comportamento e deios online presenciais descontos para inscrições em grupos inglês instrumental gratuito para alunos e a possibilidade de ingressar no Corpo Clínico do ibac ibac tradição e Excelência em cursos [Música] online h [Música] aí você sabia que o ibak oferece conteúdos também podcast Olá meu nome é Jairo e eu sou uma das vozes do podcast IB ciência e comportamento aqui nos aprofundamos em assuntos específicos relacionados à ciência do comportamento e a psicologia em geral Nossa abordagem Visa não apenas compartilhar conhecimento mas também estimular discussões aprofundadas sobre
o tema encontre-nos no Spotify ou na sua plataforma de preferência e junte-se a mim e a equipe do ibac nessa jornada acadêmica pelo mundo da análise comportamental clínica [Música] sejam bem-vindos ao ibac referência Nacional em análise do comportamento somos uma instituição que Visa formar profissionais diferenciados na área da Psicologia Clínica desde 1999 oferecemos diversos cursos de pós-graduação e formação para psicólogos e estudantes mais de 2000 alunos formados ao longo desses anos em 2009 iniciamos os cursos online com aperfeiçoamentos constantes desde então temos uma variada oferta de cursos 100% online de curta e longa duração possibilitando
a sua evolução profissional conheça os diferenciais do ibac e de cada curso com um exclusivo sistema de ensino personalizado sobre princípios do comportamento e possibilidade de estar descontos para inscrições em grupos inglês instrumental gratuito para alunos e a possibilidade de ingressar no Corpo Clínico do ibac IB tradição e Excelência em cursos online [Música] h [Música] aí você sabia que o ibac oferece conteúdos também podcast Olá meu nome é Jairo e eu sou uma das vozes do podcast IB ciência Olá pessoal boa noite mais uma vez aqui continuando com as nossas lives comemorativas do Centenário sobre
behaviorismo para quem tá aí pela primeira vez não sabe ainda meu nome é Ana Clara Eu Sou professora eu vou deixar meus colegas se apresentarem colegas não né gente amigos se apresentarem hoje vai ser um dia legal para mim eu acho como hoje está entre amigos a coisa flui super bém flui de for diferente né bem eu vou deixar o César se apresentar E aí a Gabi se apresenta logo em seguida a gente fala um pouquinho do Capítulo de hoje que é um tema que também me interessa Mas como eu sempre falo todo tema me
interessa então sempre falo isso t redundante Mas é isso César posso se apresentar e a gente deixa a Gabi Boa noite pessoal eu sou César Rocha como a Ana Sou professora aqui do ibac da pós-graduação e análise comportamental Clínica a já tá indo pra oitava Nossa como passa rápido a gente tá a gente passou da metade do livro já para quem tá acompanhando a gente são 14 capítulos Ah e esse capítulo em específico acho que vai ser legal porque não sei para vocês assim quando estava análise do comportamento parece que até chegar na parte de
comportamento verbal especificamente de regra faltava alguma coisa assim parece né porque tinha um tipo de controle que parece que não dava para ser a a a um tipo de aprendizagem que parece que não era passando pela experiência que você aprendia né era de outra maneira e daí acho que foi estudando sobre regra que eu entendi ah ok aná analist do comportamento também lida com isso e você não precisa ser cognitivista para lidar com o assunto porque acho que a maneira como o senso comum geralmente lida com isso é muito cognitivista e acho que que o
Skinner faz nesse capítulo é justamente tentar mostrar que não é preciso ser cognitivista para lidar né com os temas que t a ver com o controle por heger e é por isso que a gente trouxe a gabia que ela já falou disso anteriormente n outros contextos acho que de uma maneira super didática Então acho que é uma ótima maneira de chamar as pessoas para enfim se interessarem pelo tema e lerem né o livro então Gabi Por favor se apresenta fica à vontade tá queria agradecer o convite né de vocês dois ibac para participar aqui eh
meu nome é Gabriela Lembo ou Gabi Lembo ou @ oig gips né porque o pessoal vu @ lá acaba chamando de Ah oi Gabi aí né então sou essa pessoa também analista do comportamento mas aqui de São Paulo tô em São Paulo da pco de São Paulo mas também dou aula no ibac aí na na formação Clínica dou as aulas de operação estabelecedora que também é um tema que me interessa muito e que de certa forma conversa um pouco com esse tema que a gente vai falar de regras né Eh aliás Ontem teve aula né
da do do tema no no ibac na pós--graduação e a gente entrou um pouco nessa coisa de regras enquanto falava de operação estabelecedora e eu gosto muito desse livro visto que eu tenho ele na minha parede atrás de mim grudado colado é o meu livro favorito do Skinner e tem um motivo para ele ser meu livro livro favorito porque eu acho que é um livro de embate né muitas pessoas acabam pegando ali essa essa obra do Skinner eh achando que talvez seja um livro eh teórico um livro técnico e a gente esquece do contexto em
que ele foi lançado que foi em 1974 que era um momento em que a análise do comportamento tava querendo sair das instituições né que a gente estava fadado ali as instituições psiquiátricas corretivas fosse eh de adolescentes infratores ou então de de em orfanatos ou então presídios enfim né a gente era uma abordagem que trabalhava institucionalizada E aí a gente tava querendo um pouco sair disso começando a namorar ali com a clínica tinha um embate muito grande com o cognitivismo E aí o Skinner escreve esse livro não para que ele fosse um livro teórico necessariamente para
guiar os próprios analistas do comportamento mas é um livro de embate para contrapor as críticas que tavam rolando ali na época contra análise do comportamento porque enfim todos nós analistas do comportamento já passamos por isso né não considera subjetividade não considera eh emoções Sentimentos A sei lá processos mentais né que que assim se chama e o Skinner Parece que estava de saco cheio cansado dessa história e meteu o livrinho aqui né para tipo ir contrapondo tanto que tanto que ele pega vários termos ao longo da da obra né que são considerados cognitivistas ou então internalistas
e ele vai desmistificando de acordo com a análise do comportamento eu acho um livro genial e eu acho que pra gente ler esse livro é essencial entender esse contexto porque senão a gente fica até um pouco perdido Nossa por que que ele tá falando assim por que ele tá insistindo tanto nisso ou sendo repetitivo de determinada forma eh ou então a gente fica muito muito preso também isso é uma coisa que eu sempre falo PR os alunos que a gente quando tá lendo a análise do comportamento mesmo que seja os princípios básicos e tudo não
é uma uma coisa que a gente deveria decorar Não se preocupe em decorar o conceito eu preciso decorar o que é reforçamento para que eu possa explicar e com as palavras certas e tudo A análise do comportamento os princípios básicos é sobre processo comportamental a gente tem que entender o funcionamento como que um estímulo adquire determinada função como que aquele estímulo está funcionando naquela cadeia comportamental de determinada forma quando a gente entende isso as coisas ficam tão simples ficam tão mais fáceis né de serem compreendidas e eu acho que esse livro é meio sobre isso
para falar sobre processos comportamentais e como os processos comportamentais dão conta de explicar inclusive coisas que falam que nós desconsideramos como analistas do comportamento e não é verdade nossa que introdução gostosa acho que foi legal colocar isso porque a gente tá falando de 50 anos né você localizar esse livro eh num contexto histórico para entender porque que ele tava falando disso porque esse livro já tinha alguns livos que eu tinha já escrito lançado enfim que fala de uma outra forma e eu acho que eu precisei entender isso também para entender esse livro dessa forma porque
eu acho que o meu primeiro contato com esse livro não foi bom eu não gostei e aí depois que eu fui aprendendo e fi aprendendo a gostar dele eu acho que para entender também o contexto histórico qu ele vinha Eu lembro que a primeira vez que eu ele eu achei que ele era muito implicante com psicanalista tipo Ai eu para de falar deles vai falar de outras coisas eu tava nessa hoje não entendo o que que ele tá dizendo ã mas por isso a gente tá comemorando 50 anos dele porque ele realmente tem uma certa
importância a gente tava falando nos Bastidores para quem tá acompanhando a gente sobre eh esse livro vai falar de regras e aí o César começa a falar de uma forma que eu acho bem legal né tá tem alguma coisa que a gente não aprende aí por por uma coisa mais natural tem alguma coisa esquisita E aí eu acho que eu não vi regras na minha graduação Eu acho que eu fui ver depois não sei como que foi a graduação de vocês mas a minha graduação foi muito pobre em análise do comportamento eu realmente não vi
eu fui entender isso depois eu lembro que quando eu vi eu achei o máximo porque explicou muita coisa que para mim às vezes não fazia Muito sentido por que as pessoas faziam o que elas faziam E aí aquela trp contingência não tava sendo explicada da forma como ela fazia sentido para mim E aí eu consegui ent Ender a regra dentro da contingência Total sentio mas enfim Gabi eh qual que é a tua nío bom eu Na graduação eu tive uma graduação muito forte em análise do comportamento porque a PUC de São Paulo é muito forte
nisso ten uma cadeira boa eu tive quatro semestres de princípios básicos Então os dois primeiros anos foi análise do comportamento direto assim mas ainda assim era um era era uma matéria que era geral né Para todo mundo do curso ainda é da formativa e apesar dos quatro semestres foi muito por cima que eu vi sobre o comportamento governado por regras se teve uma duas aulas Foi muita coisa para falar bem a verdade e eu acho que isso foi uma falha porque eu voltei a ver sobre o comportamento governado por regras num momento que a gente
já tava nas eletivas que é quando cada um já tinha meio que escolido sua abordagem né E você vai escolhendo ali eh o direcionamento da tua formação e eu achei uma pena quando eu entrei em contato porque eu pensei que talvez se mais pessoas naquela primeira naquele primeiro contato com análise do comportamento tivesse aprofundado mais no comportamento verbal tivesse aprofundado mais sobre a formação da consciência para análise do comportamento essas coisas eu acho que mais pessoas teriam aderido à abordagem do que aderiram porque realmente se a gente eu que nem o César falou no bastidor
parece que aquela pecinha que falta pra gente entender o comportamento humano complexo né que não a gente não necessariamente aprende apenas pela pela pelo pela contingência direta a gente aprende por regra Mas tem uma uma fala aqui do do Skinner Se vocês me permitem parafrasear assim que eu acho que fala bem da dessa interrelação como um uma coisa que não exclui a outra eu vou fazer uma tradução mais direta porque eu eu li eu tenho um livro em inglês né mas ele fala assim que fazer oem bem porque eh quando alguém é é reforçado por
fazer o bem pela ação direta por fazer o bem parece que é mais honrado do que fazer o bem por porque a lei manda que se faça o bem né e eu gosto muito desse dessa frasezinha dele especificamente que ele até repete em outras obras dele eu acho que no Livro de 89 ele acaba falando de novo também Porque para mim é a interrelação e a contingência direta que ainda é essencial pro nosso aprendizado obviamente e a contingência indireta que é como a gente vai aprendendo através de regras que também é essencial pro nosso aprendizado
não muito legal a a a maneira e essa situação acho que doqu que você traz acho que ela a a é muito reveladora eu acho ela ela exemplifica muita coisa e eu acho que uma coisa que também para mim foi um clique importante de entender sobre o comportamento governado por regras é que ah para que você eh para que você aprenda a seguir regras isso depende de contingências Diretas né então você vai ser reforçado porque você obedeceu uma regra que foi estabelecida né então por isso que essas coisas interagem né não como se uma substituísse
a outra né a gente tem diversas fontes de aprendizagem a gente aprende por regra a gente aprende diretamente pela contingência a gente aprende por modelação né então são fontes acho que diferentes de aprendizagem e uma vez que você ah o o próprio o comportamento de seguir regras ele pode ele próprio né O que a gente chama de disciplina uma pessoa disciplinada é uma pessoa que é mais aderente às regras pessoa indisciplinada né um sujeito e enfim a já at até diagnóstico específico para isso né Eh eh enfim pessoas têm problemas em em seguir regras né
a a eu tô tentando elaborar o uma pergunta a partir disso mas tá difícil não tem problema tem Tem uma parte que o Skinner fala no capítulo mesmo nesse capítulo oito ele até cita questão do terapeuta né que a o papel né nosso na clínica atualmente a clínica como a gente conhece que tá muito distante da do início da análise de comportamento que seria a modificação do comportamento e tudo mais é baseado em formulação de regras e seguimento de regras pelos nossos clientes a gente tá totalmente baseado no comportamento verbal claro que a gente vai
fazendo uma modelagem ali né no na relação terapêutica no setting terapêutico mas a maioria do que a gente faz na clínica é formular regras para que o cliente aplique o comportamento aprendido através de instrução no na no ambiente natural dele e aí o que o César tá tá falando é que para o cliente seguir uma regra dada pelo terapeuta né o comportamento de seguir a regra do terapeuta é modelado pela contingência que se dá através da relação terapêutica Então para que eu funcione como formulador de regra para que a minha regra funcione como uma regra
ser seguida a minha relação terapêutica que se dá através da contingência direta tem que ser forte o suficiente para que o cliente me respeite como o formulador daquela regra que vai controlar o comportamento dele e aí a gente entra em relação terapêutica e a gente entra na contingência Direta do da clínica né da da relação ali que a gente tá tendo com o cliente e eu acho isso absolutamente incrível e genial E é isso que você quis dizer né César do que o comportamento de seguir regras ele é controlado pelas contingências sim é não é
como se fosse uma coisa de outra natureza e acho que daí você ressaltou essa parte de que aquele que formula a regra já tem que ter se estabelecido como aspas muitas figuras de autoridade ou então uma figura de referência uma figura de admiração e isso depende de contingências de reforçamento né então eh eh eh eu acho que o comportamento de seguir regras tem muitas nuances aí que tão e e e você já começou a falar isso e eu sempre penso se a gente não tá fazendo isso em toda a Live demais até mas é uma
tendência Nossa porque somos terapeutas de pensar as implicações clínicas né disso tudo que a gente tá lendo porque é um livro que ele tá discutindo teoria e filosofia né Eh logo no começo do livro ele vai falar por exemplo sobre leis governamentais e religiões folclores e e provérbio né e eu acho que muito do que a gente ah a trata na clínica tem a ver Às vezes com controles por regras que são muito rígidos né e uma coisa que talvez acho que seria importante a gente a a a discutir Em algum momento é como que
um controle rígido demais com faz com que as pessoas se tornem menos sensíveis às contingências né então o controle por regra pode afastar as pessoas né da torná-los menos insensíveis à contingências que que vocês acham Eu acho que o contrário também e gravou para vocês não não tá eu acho que o contrário também acontece que eu já vi na clínica uma pessoa com uma baixa formulação de a regras por exemplo que fica muito respondendo a contingências imediatas o tempo todo isso também é um problema quando que é o o caso da ausência de disciplina a
gente poderia chamar assim né então uma pessoa que tá sempre muito sensível à contingência imediata e nunca consegue engajar em um comportamento que vai ter uma consequência atrasada uma consequência de longo prazo porque tá sempre sob controle daquela daquela consequência imediata de alta magnitude que no final das contas não leva aí a uma vida valorosa uma Vida que Vale a Pena Ser Vivida Então acho que pros dois lados e eu acho que isso torna o nosso trabalho muito difícil também porque é mesmo tempo que a gente tem que tomar o cuidado para não ter uma
rigidez do controle da regra e E permitir que a pessoa tenha contato com as contingências que estão ocorrendo ali no momento presente a gente também tem que criar condições para que a pessoa sai criminar quais Regras São interessantes de serem seguidas que que vocês acham da gente definir regra porque eu acho que talvez tenha pessoas aqui que não saibam exatamente ente do que que a gente tá falando quando a gente fala regra Porque a gente já tá indo até para um campo assim da insensibilidade ao contexto em função de seguir regras mas eu tô aqui
realmente pensativa Será que tem alguém assistindo a gente que não entende até porque não é um tema tão abordado na graduação né a gente acaba tendo mais contato lá na frente eu sei que é uma definição gigante mas só assim para as pessoas ser a gente tá falando por cima assim eu acho que o principal é a gente entender que tem duas definições quando a gente tá falando sobre regras a gente tem que definir a regra por ela mesma e a gente tem que definir o comportamento governado por regras que são duas coisas eh distintas
então quando a gente vai pensar em regra a gente tá falando de um comportamento próprio indivíduo que se comporta que descreve uma contingência e o comportamento governado por regras é o comportamento que não necessariamente passou por uma modelagem que não passou pela contingência direta para que ele ocorra ele tá sob controle na instrução verbal do próprio falante né ou o ou o indivíduo como ouvinte de uma segunda pessoa ou de uma instituição ou de uma convenção social cultural uma lei alguma coisa assim então acho que de modo geral é isso E aí tem uma controvérsia
na área que eu posso falar falar daqui a pouco não sei se vocês querem acrescentar alguma coisa nessa definição porque a controvérsia tá tem a ver com a definição também acho que não pode pode seguir se as regras são descrições de contingência ou outra coisa mas mas pode seguir Gabi é que a a questão na área que não não existe um consenso e eu fiz um semestre inteiro no mestrado numa numa matéria eletiva que era sobre regras e foi um semestre inteiro que a gente analisou a mesma frase sobre óticas diferentes então era uma uma
frase que era as do varal acho que era era essa frase e cada semana a gente analisava essa frase a partir de um texto que a gente Lia e aí o que rolou é que a gente tinha que determinar Qual era a função dessa frase a regra na contingência tá funcionando como qu como o quê um estímulo discriminativo tá funcionando como eh um um outro estímulo antecedente funciona como antecedente a regra é um comportamento a regra é uma consequência o que que é a regra onde que a gente coloca ela na contingência e do que
que a gente chama a regra ou a regra é um estímulo novo que não tem nada a ver com esses outros processos comportamentais que a gente já conhece e aí o spoiler que eu vou dar para vocês é que não tem um consenso na nossa área o Skinner chama uma regra de estímulo discriminativo já o Jack Michael ele contrapõe isso falando gente mas como que a gente vai chamar uma regra de estímulo discriminativo sem ferir o a definição de estímulo discriminativo que tem uma função evocativa imediata quando eu falo para vocês quando chover tira a
roupa do varal não é agora você não vai levantar imediatamente né o eu coloquei um estímulo discriminativo no ambiente que imediatamente você vai levantar e tirar a roupa do varal é quando chover e aí o que o Jack Michael fala é que que a regra seria um estímulo alterador de função e a partir daí que a gente começa a entrar também em questões por exemplo do dos estudos de rft por exemplo que coloca muito isso né como estímulos alteradores de função e a gente pode colocar isso como um controle antecedente a gente Enfim pode ir
montando aí de diversas formas mas não tem um consenso na área acredito eu né porque tem pessoas que seguem as preposições do Skinner e vão definir a regra como um SD tem pessoas que já estão mais eh olhando para uma uma sei lá uma teoria pós esquinera que vão acabar chamando de outra coisa tem gente que pode chamar de valores também porque não né o valor como uma autor regra que a gente vai descrever uma contingência que vai governar o nosso comportamento independentemente das contingências atuais que estão acontecendo pode ser uma operação estabelecedora também se
você pensar como alterador de função pensando que uma operação estabelecedora também estabelece um reforçador como um reforçador naquele momento Então depende de como que a regra tá sendo aplicada como que tá sendo seguida que autor você tá seguindo é uma discussão gigantesca Obrigada por ter Explicado e dado esse Panorama Eu acho que isso tem Aparecido com frequência aqui o quanto que falta consens eu não acho que é ruim não muitos dos termos que a gente utiliza muitas coisas que a gente estuda e eu acho que iso é apresentar assim Eu particularmente não pego nenhuma definição
em si eu eu sempre tô muito aberta a entender mas quando eu aprendi foi por estilo discriminativo mesmo e aí depois quando eu comecei a estudar equivalência de estímulos E aí rfp eu fui entender que também poderia ser uma operação estabelecedora que aí dá uma outra discussão que eu sei que você faz também é muito legal também de entender ã quer acrescentar algo César não tô bem brainstorming com várias coisas assim que a Gavi tá falando dificuldade de elaborar alguma coisa tamb imediatamente a todo momento eu também tô pensando em relações com a clínica relações
com a clínica eu fico pensando em quanto que porque é uma ferramenta conceitual mais que uma vez que você aprende você não tem mais como analisar qualquer coisa sem pensar o quanto que o controle por regra tá afetando esse comportamento aqui que eu tô diante né sei lá de um sujeito Paranoid que elabora regras que não tem correspondência com a realidade tá bom que fala correspondência com a realidade também é uma coisa meio polêmica Mas enfim que são inefetivas né para para ele né A a a um sujeito dependente que depende de regras elaboradas por
outras pessoas para né tomar qualquer decisão né por aí acho que eu tô um pouco sobre controle de transtornos da personalidade porque é uma coisa que eu tenho trabalhado muito ultimamente assim Ah tá então ah mas onde mais assim né as regras aparecem né a a a acho que em qualquer transtorno assim é um exercício até né eu tenho trabalhado muito com psicopatologia tô dando aula exatamente disso agora no ibac também né E daí tava muito a a a fazendo uma leitura comportamental dos transtornos via dsm todo momento chegava algum momento que entrava a questão
das regras né como que esse tipo de funcionamento envolve elaborar regras assim assado e a Gabi acabou de falar que ela também tava dando a g falando sobre a questão da motivação Se você quiser tratar um pouco disso comentar relação entre motivação e regras né como que elas se relacionam entre si né estados motivacionais que te Torn mais propenso a seguir regras do que outros estados ou a própria regra pode ela a influenciar ou alterar um estado motivacional específico sim né acho que a pra gente compreender isso é necessário compreender eh a regra talvez como
um estímulo alterador de função não apenas como um estímulo discriminativo entender que uma operação estabelecedora estabelece um reforçador momentaneamente como reforçador e que uma operação estabelecedora está intimamente relacionada com estado de emocionais que funcionam como operações estabelecedoras também então é importante a gente entender esses três termos para que a gente compreenda como que uma regra funcionaria dessa forma e aí no ciência e comportamento humano vou fugir um pouco do livro tá do nosso de análise mas no ciência e comportamento humano o Skinner fala né no no capítulo de Emoções ou de motivação não não me
lembro em qual dos dois capítulos que ele fala mas ele explica ali eh como que nós podemos alterar um estado emocional ou seja alterar eh fazer um um uma regulação emocional um controle das contingências momentâneas ali dentro de um contexto desafiador através de regras que seriam descrições de de outras contingências então ele fala diversas coisas no parágrafo uma delas por exemplo eh para que a gente tome coragem para pedir um aumento pro nosso chefe a gente coloca para escutar ou então ler ali uma carta sobre os direitos trab as porque aí evoca na gente aquela
sensação de coragem ou de Justiça alguma coisa assim e aí talvez diminua a aversiva negativa do chefe e a gente faz isso constantemente a gente fala mantras a gente evoca lembranças em que a gente vai descrevendo contingências pelas quais a gente já passou eu faço isso direto na aula de jump que eu faço aula de jump que eu chamo de aula de pular na academia que aquela da cama elástica que você fica pulando e aí eu percebi que quando quando eu ia ia de noite já tô cansada né então eu chegava lá na aula eu
tava na minha cabeça pensando ai quando eu chegar em casa eu vou assistir o Netflix vou assistir minha série e eu vou jantar e hoje vai ter para comer uma coisa que eu gosto e aí eu vou tomar um banho eu vou estar gostoso e não vejo a hora disso acontecer esse pensamento que eu vou descrevendo o que vai acontecer é uma descrição de contingências eu descrevo eh um contexto em que um comportamento meu vai ser emitido e vai ser consequencial naquele momento e aí eu vi que quando eu ia descrevendo esse tipo de contingências
eu pulava toda molenga Toda Toda desengonçada lá quase morrendo e aí eu falei não vou tentar uma coisa diferente eu vou descrever para mim situações de ódio porque ódio é muito motivador o ódio eu vou pular nesse Jump aqui como se fosse a cara das pessoas que fizeram mal para minhas clientes de hoje E aí eu ia Lembrando das sessões de coisas que eram raivosas assim né de coisas que a cliente falou e eu eu senti com ela um ódio pela situação eh ia lembrando de coisas que aconteceram comigo do cara bêbado que bateu no
meu carro e aí eu ia evocando essas lembranças e descrevendo eh essas outras contingências para mim enquanto eu pulava e meu desempenho melhorou tanto no jump que o próprio Professor percebeu e me elogiou falou nossa gab está evoluindo tá melhorando muito e eu Meu Deus mal sabe ele que na verdade eu não estou treinando mais só porque eu quero ou por uma simples motivação eu estou treinando mais porque eu estou alterando o meu estado emocional na hora da aula alterando as contingências que controlam o meu comportamento naquele momento através de Evocação de regras levando em
consideração que regra necessariamente é um Ixe travou gente não acho que é importante pontuar né que a regra não é uma um comando não é uma ordem a regra é descrição de contingências então descrever uma contingência né um contexto um comportamento uma consequência ali pode alterar o nosso estado emocional as nossas operações estabelecedoras que controlam o nosso comportamento naquele momento e a gente muda as consequências muda a intensidade muda a nossa relação com aquele ambiente Então eu acho que é dessa maneira que a regra se encaixa muito na nossa vida o nosso trabalho na clínica
muitas vezes é o nosso trabalho na regulação emocional e o Skinner traz isso talvez ele não correlacionando uma coisa com a outra mas conforme você vai lendo a obra você consegue ir fazendo essas interpretações que que vocês acham Adorei e r muito porque realmente a raiva e o ódio são muito motivador acho muito bom esse esse exemplo que você de acho ilustra formulação deas é autorregulação doss próprio comportamento n acho uma vez que você sabe formular boas autras enfim tem esse repertório desenvolvido isso te ajuda a arbitrar as contingências à quais você é submetido né
então o sker até falei em algum momento sobre que o comportamento quando ele não é quando ele é impulsivo porque você tá agindo às vezes em função da contingência e daí acho que a Gabi também falou isso quando você não consegue formular regras né que não consegue agir sob o controle da as regras você vai agir Ah impulsivamente é claro autocontrole não se restringe a isso mas acho que no caso do comportamento humano eh não ter a capacidade de formular essas regras pode ser problemático né então e outra coisa que a Gabi falou acho que
também foi legal foi de que não necessariamente a regra é um comando acho um comando pode ser um tipo de regra Mas isso não quer dizer que toda regra é um comando pode ser um conselho né pode ser alguma coisa do gênero eh E nós como terapeutas como a a a a enfim professores regras são uma coisa que tá estão a todo momento né a a a acontecendo e que mais e a onde a gente vive Ai desculpa Ana pode F problemas é que tem uma coisinha de regra que eu uso muito no consultório que
funciona muito assim quando eu trabalho com os clientes que é provérbio popular goo provérbio popular porque esse negócio realmente gruda em algumas pessoas as pessoas realmente elas tentam viver aquilo e aí tem um que é o meu favorito que é depois que morre vira sant porque isso de fato acontece a pessoa morre e a as pessoas que ficaram elas santificam quem morreu e elas entram numa culpa num sofrimento absurdo por causa disso porque elas esquecem temporariamente tudo que aquela pessoa fez de mal santificam e começa a sofrer como se aquela pessoa fosse a melhor pessoa
desse universo e eu gosto muito de trabalhar essa regra Justamente que é um provérbio popular que aparece Como regra muito no consultório mas que as pessoas não se dão conta que entrando um pouco do que o o ele traz esse capítulo também quando ele eu acho que eu senti ele falando de ai a gente fugiu agora agência de controle quando ele vem fala de leis governamentais e religião ele tá falando já de agência de controle de alguma forma ali e isso tem muito a ver com agência de controle as agências de controle elas são ditadoras
de regra para caramba Então a partir D que a gente se comporta de forma o que que é moral que que não é que que é imoral que que tá certo e que que tá errado né E aí quando vem essa frase quando alguém acabou de perder uma a pessoa ou quando ela se sente culpada porque tava enfim Sei Que morte tem muita relação com culpa né eu vejo isso muito fora do consultório dentro do consultório mas eu gosto muito dessa frase especificamente porque ela tem uma série de coisas envolvidas no consultório quando a gente
fala também de agência de controle acho que é uma coisa assim como é que você vê isso eu concordo 1000% de como que as agências de controle maiores né culturais que controlam realmente eh as as pessoas daquele tempo histórico daquela geração daquela daquela comunidade daquela família e tudo mais eh tem um poder muito grande em determinar o que que é moral o que que não é o que que é correto gera esses sentimentos eh de culpa acho que a morte principalmente na nossa cultura Aqui no Brasil é muito muito forte isso de perder alguém e
realmente Puts é o fim da linha e você começa a revisitar como que foi sua relação com aquela pessoa e rever todos os erros que Você cometeu o que você deixou de dizer o que você deixou de fazer anula-se tudo de ruim que aquela pessoa fez quando a gente tá falando até de uma relação conflituosa uma relação que nem era Eh boa e e a gente fica sob controle não mais da nossa própria história de vida exclusivamente das nossas experiências com aquela pessoa a gente porque tem muitas pessoas que sentem alívio e culpa ao mesmo
tempo eu já atendi pessoas que perderam os genitores que eram abusivos o pai por exemplo que era extremamente abusivo e a pessoa relatou que na mesma proporção que ela se sentia aliviada por nunca mais ter ser Obrigada para a ter contato com aquela pessoa ela também sentia uma culpa extrema porque tem outras máximas que vem na cultura respeitar pai e mãe acima de tudo Família em primeiro lugar família tudo que família faz é extremamente perdoável porque família você só tem aquela mãe só tem uma e a gente fica bastante sob controle disso a ponto de
ignorar a nossa experiência individual e ficar sob controle exclusivamente dessa norma social que a gente chama de de regra tecnicamente são várias assim que eu consigo lembrar porque elas aparecem no consultório elas não aparecem dessa forma como escrevi depois que morre vir Ninguém chega a falar desse jeito mas aparece no sentido de trazer culpa e aí você vai vendo que tem uma característica bem bem relacionada à cultura mesmo e quando eu comecei a entender regra eu acho que foi ao mesmo tempo que eu tava entendendo também agência de controle aham e para mim fez muito
sentido da onde vinham tantas percepções de coisas que para mim não fazam menor sentido porque eu tava sobre controle eh de de reforçamento aí natural e e para mim não fazia controle não fazia sentido Aquele controle e quando eu comecei a entender e comecei a estudar agência de controle fez totalmente sentido e o quanto que isso impacta na clínica eh eu acho que a Gabi sabe bem eu acho que a Gabi também tem essa mesma característica de trazer muita cultura pra clínica então não tem nem como fugir muito disso quando a gente quando a gente
discute regra eu acho né com certeza não tem como fugir porque a a cultura é uma transmissão de regras de comunidade para para para os seus membros de geração de tempo histórico eh as nossas influências maiores vem da cultura do que a gente consome atualmente através das redes sociais que tem uma uma disseminação dessa cultura de uma maneira muito mais Evidente muito mais forte muito mais com Itália offline então a gente era muito controlado pela televisão por exemplo mas era uma questão de não ligar a televisão e Beleza eh e e ainda assim existia Esse
controle verbal e e o verbal que a gente fala não necessariamente é extremamente direto né através da da história dos dos membros e através do que a novela que tava ali o dia inteiro passando na nossa casa vai transmitindo Lembrando que a regra não é uma descrição de contingência perfeita ou então não é um comando igual falou única exclusivamente é a história então a a novela que a gente assiste é um controle por regra ali outras pessoas se comunicarem outras pessoas falarem o que é certo a influência e tudo mais e a gente tinha antigamente
o controle maior de desligar e ser influenciado pela nossa microc comunidade pelas pessoas que a gente se relacionava mais diretamente atualmente com o mundo que é 100% online a internet não é mais um lugar que você visita e vai embora a internet é uma coisa que tá disponível pra gente a qualquer momento que atire aqui a primeira pedra na tela do computador quem nunca assistiu uma série enquanto Zapa Instagram I vendo outras coisas coisa que há 15 anos atrás a gente não fazia a hora de ver a televisão é a hora de ver a televisão
ninguém não tinha celular para ficar olhando o computador era um trambolhão que ficava num outro cômodo que não necessariamente estava próximo da televisão né então era era assim que a gente acabava vivendo a televisão tinha horário pra coisa acontecer quando eu queria assistir a novela era 9 horas da noite eu não tinha como assistir novela 3 horas da tarde hoje em dia eu posso assistir a novela 3 horas da tarde de madrugada posso assistir série posso parar uma série e tem várias grupos falando de várias coisas eu posso participar de grupos diferentes online e tudo
ao mesmo tempo então a influência hoje em dia é muito gigantesca é muito gritante é muito rápido a gente às vezes nem percebe que tá sob o controle de uma regra grupal uma regra de comunidade uma regra cultural e a gente até confunde um pouco com uma história individual com talvez até com uma exposição à contingência E aí a gente tem que parar para pensar falar tá eu me expuso até a contingência Mas o comportamento de me expor a contingência foi influenciado pelo quê será que não veio de uma regra de uma Norma social uma
Norma cultural eu acho que tem um exemplo incrível que eu vi um um meme esses dias aí no Instagram que é por ano Acho que desde 2013 quais foram as modinhas de cada ano então 2013 teve os brigadeiros Gourmet 2014 acho que foram as paletas mexicanas ou os cupcakes 2015 ou foi a paleta mexicana ou cupcake assim um dos dois ali né aí 2016 foi não sei o qu 2017 foi o Jin 2018 enfim foi foi indo até chegar 2024 que era o pistache e aí teve linho ninho tela também acho que em 2020 talvez
alguma coisa assim e E aí você vai olhando fala caramba as coisas realmente que eu gostei que eu aprendi a gostar que eu fui exposta à contingência porque eh comer o ninho com nutella ou pistache é uma experiência direta contingência é um comportamento que tá sendo reforçado naturalmente ali mas até eu chegar nesse comportamento ele veio através de uma influência de um movimento que muitas vezes eu nem percebi vocês lembram da paleta mexicana que abriu uma em cada esquina era impossível você não tropeçar emuma e não tomar uma paleta mexicana aquele sorvete de morango cheio
de leite condensado dentro não totalmente acho que aí você começa a chamar atenção Para como enfim a regras vão determinando preferências da das pessoas e a Ana falou sobre a questão das agências de controle também a as agências quanto mais organizadas tanto mais elas codificam regras né e a codificação de regras a gente vê nas religiões pelos texos sagrados na agência governamental pelas leis né acho que a a e a maneira como as regras afetam a sociedade acho que também varia de tempos em tempos e de sociedade para sociedade porque por exemplo em culturas mais
conservadoras geralmente espera-se que as leis acompanham os costumes enquanto em sociedades mais progressistas a as leis podem já impor alguns costumes que não estão ainda totalmente partilhados por toda a comunidade Então quando você estabelece leis por exemplo o Brasil pode parecer um pouco um pouco paradoxal porque a gente ainda tem índices ah enormes de violência contra a população LGBT mas nós também temos uma uma legislação que é bastante avançada com relação a outros países mas na verdade que parece que o movimento é justamente esse de você estabelecer codificar regras né a a a na lei
em forma de lei para que o o a mudança dos costumes venha depois porque se for esperar o contrário talvez nunca chegue né então Acho interessante o mner permite a gente olhar pro mundo em volta inclusive nosso mundo social e cultural analisando ele com esse recurso conceitual eu quero pegar esse G do que o César trouxe porque é uma parte que o Skinner também traz no livro que eu eu acho que eu deletei da minha cabeça quando eu li a primeira vez e dessa vez me chamou atenção quando ele fala sobre as leis da ciência
porque muita gente hoje coloca como se a ciência fosse dogmática tal como a religião a gente tá aqui falando né de grandes agências de controle e quando ele traz asz assim se diz eu não vou conseguir achar o trecho certinho Eu sempre deixo só anotada mas é quando ele diz que as leis científicas elas fazem parte do mundo natural e que elas não são criadas elas são descobertas isso deu um clique na minha cabeça que eu acho que não tinha rolado ainda falei cara faz muito sentido eu acho que aí talvez inclusive Faça a diferença
quando a gente vai quando a gente ouve alguém aqui parando ciência por exemplo a religião não que a religião não tenha o seu valor para cada a sociedade tem mas sobre isso mas é que realmente seria até injusto talvez até desonesto colocar no mesmo patamar porque não tá aham ão em locais diferentes que que você pensa disso porque aqui a gente tá com três cientistas né essa que é a verdade a gente gosta de ciência a gente tá discutindo ciência agora Inclusive só para te complementar eu não sei eu não sei se era dessa parte
que você tava sob controle mas tem um uma partezinha que ele fala que ã é um erro ah aliás é um engano como assal no capítulo 5 dizer que o mundo descrito pela ciência está de uma forma ou outra mais próximo daquilo que realmente existe assim como também seria um erro dizer que o do artista ou de enfim não não necessariamente tá mais próximo da realidade e daí eu acho que né Talvez seja no próximo capítulo é ótimo que já vai dar um gancho pro tema do capítulo seguinte mas quando ele fala por exemplo ele
dá uma lei da física ele fala essa lei ela governa o comportamento do cientista ela não governa o objeto caindo né porque acho tá falando de gravidade e tals mas desculpa pode comentar Gabi que que você acha disso ess essa questão da ciência acho que é bem contemporânea também porque acho que esses discursos de enfim valorização da ciência como se a ciência fosse a Palavra Final também pode ser muito usado inclusive para Marketing para uma série de coisas interessantes né E desinteressantes também aham não total e até complementando né que no final aqui deste Capítulo
o o Skinner fala uma coisa que também me dá um clique assim que ele diz que é o que a Ana disse né que a que a lei da a a lei da ciência ali ela é descoberta ela não é inventada porém a forma como ela é descrita porque descrever uma lei da natureza uma lei da ciência é feita por uma pessoa através de comportamento verbal a forma como ela é descrita é enviesada pelo comportamento do cientista também e a gente vê isso acontecendo ao longo da história da ciência que a forma como o cientista
descreve aquela lei é totalmente influenciado pela cultura que ele tá em inserido pelo próprio repertório dele então a gente já viu diversas leis da natureza que realmente são leis científicas que existem mas que foram aplicadas Ou foram descritas pelo tempo histórico que fizeram até mal a maneira como foram utilizadas legal legal vocês trazerem isso assim eh é uma perspectiva inclusive da gente sempre ir para aquele campo do assim iniciala também tem o seu viés por isso que eu até coloquei seria acho que injusto dizer que a religião tem o seu papel porque tem é um
papel só que muito diferente da propó exen eu acho que colocar uma coisa como contraponto a outra não faz sentido mas quando a gente olha para isso e olha a ciência também sendo regida por regras e o quanto que isso importa o quanto que isso tem um papel importante mesmo pra gente compreender não só teoria funcionamento de cliente o funcionamento de mundo mesmo mas entendi que esse funcionamento de mundo ele foi descrito por alguém que tava envasado com alguma coisa e a Às vezes a gente nem sabe o quê Eu até me lembrei a Gabi
tá travada para mim tá travada Gabi tá travada hum Gabi é acho que a imagin dela também tá travada para mim vamos ver se ela volta daqui a pouco mas acho que enquanto ela não volta é uma coisa que acho que complementa isso que você tinha comentado Ana é que na própria história da análise do comportamento isso apareceu momentos tudo bem a gente tava falando acho que sobre essa questão de dos vieses da Ciência da neutralidade científica e etc e acho que o Skinner sustentou posições ambíguas até isso ao longo da obra mas como a
gente tá focado aqui não vamos levar para esse lado mas acho que e é interessante a própria história da análise do comportamento também super já fugindo daqui mas já que a ideia é falar do que aconteceu ao longo desses 50 anos desde a publicação do livro Ah não sei se vocês lembram quando foi lançado por exemplo aquele livro da curva do Sino né do The Bell Curve que o hernstein era um dos co-autores que é um autor que foi um analista do comportamento super importante estudou igualação comportamento enfim escolha análise quantitativa e foi um livro
que foi considerado extremamente preconceituoso né Gabi que veio da PUC tem até um artigo da t da malha criticando aquilo falando que ele Apesar dele ter sido analista do comportamento já não era mas a análise do comportamento quando ele escreve isso aqui então acho que a nossa própria cência não tá imune a isso né Acho que sempre bom fazer essa essa reflexão totalmente e eu acho que a nossa própria ciência né falando até do que aconteceu ao longo desses 50 anos foi totalmente influenciada as variações que ocorreram que muitas vezes quando a gente lê o
livro hoje a pós né pelo fim fim da história vamos dizer que agora 2024 é o fim da história é porque a gente não sabe ainda o que vem aí pela frente ainda vai vir mais coisa mas Digamos que a gente tá no final da história quando a gente pega esse livro e não vê o que aconteceu ao longo desses 50 anos eh eu acho que a gente pode acabar lendo com com alguns preconceitos ou com alguns conceitos que a gente pode tornar esse livro como uma verdade absoluta inquestionável coisas que que eu acho que
não são bem assim porque eh por exemplo tudo que a gente vê assim de análise do comportamento que que a gente tem né de principalmente de avanços claro que o Brasil super produz conhecimento Não tô dizendo isso mas a gente também é muito influenciado pelo que vem de fora dos Estados Unidos da terra onde as coisas começaram a se desenrolar e eu acho que é importante são as regras as normas culturais as normas de mercado por exemplo desse país do qual a gente importa por exemplo por que que o Skinner tava escrevendo esse livro em
1974 Por que a análise do comportamento tava se desinstitucionalizar e se voltando pra clínica existia uma demanda de mercado para isso a gente fala de um país Estados Unidos que é neoliberal que tem um uma economia extremamente agressiva de um comendo o outro de um tentando pegar uma fatia do mercado do outro a o cognitivismo estava se voltando para uma clínica mais parecida com a a psicanálise por exemplo porque aonde tinha uma parcela da população que ainda se se deitava no deia e o cognitivismo queria pegar essa parte análise do comportamento viu como uma oportunidade
de trabalho também que a gente poderia trabalhar nisso então existe também a regra da economia a gente vive um mundo capitalista e a gente vai seguir a trilha do dinheiro tanto que eu acho que a a evolução da análise do comportamento norte-americana seguiu muito para uma venda da análise do comportamento Então muitos dos termos que a gente vê hoje tem muita gente que se confunda até com os termos tanto da rft quanto da ACT que fala meu Deus isso é cognitivista isso não é análise do comportamento Quando você vai ver na verdade Claro existe uma
base behaviorista ali mas existe uma releitura também daquele termo que falou ué mas por que que tá usando este termo e não tá usando o termo Inicial ali e aí quando você vê fala gente provavelmente é porque vende porque é muito mais fácil você escreveu um livro Como o do Reis né saia da sua mente e viva a sua vida com termos gostosos os palatáveis do que escrever este livro aqui quem quem de fora da área vai ler esse livro sobre behaviorismo com tantos termos tipo ah consequência de reforçamento não sei que lá é muito
voraz enquanto que os livros de hoje em dia de act de que relaciona com o budismo com espiritualidade com tudo mais vem de horrores eu acho que a gente tem que olhar para esse para esse controle também de cultural desse mercado que vende que quer uma fatia para conseguir grana e tudo mais influencia para caramba Enfim acho que é outro outro controle de regras que o capitalismo dita pra gente também e a gente acaba seguindo sem nem perceber que tá seguindo que que vocês acham gente viajei perfeito eu acho que uma regra social ótima é
aquela que a gente segue sem nem ver é o escravo feliz eu não lembra quem que fala isso mas tem algum autor que fala isso é o escravo feliz a gente segue achando que ainda tem liberdade C aí dá uma expansão menorme Eu também gosto é muito legal que também acaba entrando em regra E você o que que você acha não acho que faz todo sentido acho que complementa porque a gente tinha mencionado acho que muito ampass regras governo como agência de controle e eh eh religião mas economia também é uma agência de controle né
e e enfim a psicoterapia uma agência de controle né então como a gente trabalha é que eu acho que eu tenho a impressão que quando o Skinner ele escreve porque a dis sência comportamento humano a teoria das das agências de controle né e eu acho que justamente ISO que a Gabi falou ainda tinha muito contexto institucional em que a psicoterapia era usada naé contexto de internação coisa do gênero né então eu acho que ele tava um pouco so controle daquilo de como que a psicoterapia também poderia funcionar com uma agência desse ponto de vista e
é interessante quando ele vai discutido aí o papel do terapeuta da Clínica mais tradicional assim como o que ele chama né da da audiência não punitiva que eu também acho controverso isso né Qualquer coisa que você faça que diminui o comportamento do cliente você agiu você puniu entendeu só que eh eh eh mas eu já vai para outro lado acho também acho que eh coisas na história da análise do comportamento foram estabelecendo algumas regras que eu acho que também às vezes são um pouco questionados como isso de que controle aversivo não tem como e para
mim não tem como pensar o mundo sem controle aversivo não tem inclusive César ontem na eu dei uma explodida na cabeça dos alunos porque a sabe eu sou uma pessoa muito obscura e e e eu eu eu tive uma discussão uma vez assim né sobre sobre controle aversivo e tal e e houve uma um questionamento se não existe um que de controle aversivo no reforçamento positivo e se você pensar tem porque que que precisa para um reforço funcionar como reforçador você precisa que ele esteja de certa forma ausente de alguma maneira né Então e e
a ausência desse reforçador né a a operação estabelecedora ainda relacionada com emoções provavelmente um desconforto deve estar rolando para que aquele reforçador funcione como reforçador E aí a pergunta quando reforçador é apresentado ele apenas reforça o comportamento e é tudo oba oba e alegria ou será que também existe um controle aversivo da retirada de um de uma operação estabelecedora que se estabelece como aversivo ali do ambiente um exemplo disso a própria fome quando eu estou morta de fome agora 8 horas da noite por exemplo Além de eu estar com fome vai ser apresentado uma comida
super gostosa apetitiva palatável e eu vou comer e meu comportamento vai ser extremamente reforçado também tá se retirando do ambiente o desconforto que a fme causa Então existe controle aversivo talvez no reforçamento Positivo e aí eu foi uma coisa que eu parei para pensar falei realmente o mundo é cruel o mundo é Vaz não tem muito o que fazer olha polêmica Gabi tá questionando regras ortodoxas da área eu acho mas o próprio Jack Michel que Ela mencionou anteriormente ele dá uma solução para isso que é uma solução que curiosamente não foi adotada na área né
que o texto de 75 eu acho que ele sugere que ah não se fale mais não se use mais os qualificativos positivo e negativo para reforçamento e punição a gente só fala em reforçamento ou em punição justamente por causa disso que elaa acabou de falar porque quando alguma coisa retir outra é incluída e quando alguma né E não tem como você fugir de uma coisa a outra né então isso gerou uma super polêmica também que pode ser tema de outro vídeo mas é que ao mesmo tempo parece que é difícil né você não porque você
sente diferente né quando é por alívio versus quando é por prazer mas a gente sabe que você não pode definir reforçamento e punição pelo pelo que você sente né então e é que eu acho que isso só revela a complexidade do mundo mesmo assim que nem não é o filme da Marvel em que existem os bonzinhos e os malvadinhos né o vilão e o e o herói As coisas elas acontecem meio concomitantemente é igual você falou C para que uma coisa Seja excluída provavelmente outra vai ser incluída que é até a questão da operação abolida
que eu também falo para os alunos tudo bem a gente pode ver o efeito de um estímulo em abolir determinado comportamento mas um indivíduo Vivo Ele Está sempre se comportando se ele não está mais engajando naquela resposta ele está engajando em outra se ele tá vivo E aí outra a operação estabelecedora já foi incluída e a gente vai ter que olhar para aquela nova relação que tá sendo colocada então eh eu acho que que essa discussão é uma discussão interessante essa discussão das agências de controle para que a gente veja que mesmo o comportamento que
nem a Ana falou que somos escravos felizes ignorantes e felizes mesmo que que a gente não perceba que está havendo controle a gente acha que a gente tá sob controle direto da contingência igual no caso do pistache eu como pistache porque eu gosto de pistache e a gente acaba não vendo a influência que tem da regra da comunidade que tá sendo exposta que a gente tá se colocando eh eu acho interessante trazer essas discussões pra gente Verê que o mundo ele é contraditório E como que eu acho que isso conversa na clínica porque eu acho
que tem muitas pessoas que procuram a terapia para resolver um problema vendo muito o mundo nessa dualidade se eu estou mal eu preciso ficar bem e se eu estou bem é ausência completa do mal né Não estou me sentindo mal de maneira alguma não exist Existe um sentimento negativo não existe alguma coisa assim e mesmo nas leis da natureza aí que a gente fala da ciência e tudo mais a contradição tá sempre presente quando uma coisa é apresentada outra é retirada quando uma é retirada imediatamente necessariamente outra tá sendo apresentada e as coisas vão acontecendo
meio concomitantemente meio em relação uma com a outra e é o que a gente acaba ensinando nossos clientes na clínica que para passar por uma situação você vai ficar bem mas você também ao mesmo tempo talvez esteja mal igual a gente falou no começo se você sentiu a morte de alguém talvez você fique aliviado por aquela morte mas também vai se sentir culpado e não tem um jeito certo um jeito errado do mundo não é essa dualidade de Preto no Branco malvad um pouco obsc já vai destravar já destravei destravou gab Eu tô bem contente
com com essa Live que eu acho que ampliou muito mais coisas do que eu tava pensando que ia que ampliar a gente aqui A gente sempre tem falado que a gente deixa um monte de assunto aberto porque muita coisa foi produzida também né E a gente tem experiências diversas a gente acaba trazendo e abrindo aí um monte de outros outros pontos que daria pra gente ficar aqui 3 horas falando ou mais enfim eh eu fui olhar se o pessoal tinha feito pergunta na realidade eles estão aqui ninguém fez pergunta mas tá todo mundo te apoiando
dizendo sobre a força do ódio que essa é a motivação principal inclusive de ter que concordar enfim a gente tá indo pro finalzinho Você às vezes quer falar alguma coisa pra Gabi poder também encerrar falando nela não só agradecer a Gabi por ter toado o convite eu acho que se a ideia era enfim tornar as pessoas instigar as pessoas a a a ler o livro certamente a missão cumprida Obrigado mesmoo posso dar uma dica de leitura de um livro que eu tô lendo agora e eu tô achando muito legal e eu acho que tem a
ver com o tema é um livro que chama o poder da influência eu não me lembro o autor agora tô sem o meu iPad aqui para para ver depois eu posso deixar is se a gente tiver um espaço para isso mas é um livro que chama o poder da influência E eu tô achando um livro muito legal porque tem várias pesquisas assim sobre eh influência e tal e fala justamente sobre regras culturais sobre normas sobre é chama o poder da influência mesmo o livro tem na Amazon E eu tô achando ele bem interessante acho que
tem tudo a ver com o tema que a gente tá discutindo aqui eu ainda tô lendo o livro então se alguém já leu e Achou muito ruim Calma que eu ainda estou nas primeiras páginas e o que eu li eu tô gostando tô achando interessante né Eu acho que é uma uma linguagem ali que aproxima muito o leitor das pesquisas que estão sendo conduzidas sobre isso é o nome já fala né influência tem cara de regra totalmente pessoal Muito Obrigada Gabi muito obrigada mesmo por ter vindo fiquei bem feliz quando você aceitou porque enfim adoro
adoro papear com vocês sempre ser coisa legal isso daí bem daqui duas semanas a gente se vê de novo né César é daqui duas semanas PR exato para discutir o conhecer e continuar falando um pouco sobre regras e comportamento científico é aí obrigada tá gab bem pessoal boa Eu que agradeço o convite fiquei muito feliz de fiquei muito feliz de participar foi ótimo né eu tava um pouco preocupada sexta noite F ai meu sabe que eu dou conta mas no fim foi um papo super gostoso realmente eu poderia passar mais 3 horas aqui a gente
discutindo as coisas Entrando nos outros capítulos também porque acho que o capítulo acaba conversando muito tem que conversar muito um com o outro então foi uma delícia discutir aqui contem sempre comigo e fico feliz que vocês não me acharam tão obscura assim por falar de ódio influência e contradições e tudo mais humana humana não obscura humana humana pessoal boa noite e até daqui duas semanas boa noite gente boa noite até mais bom fim de semana para todo mundo vamos ser burro agora tchau [Música]
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