Reverência, Adoração e aplausos na IASD com Dr. Elmer Lima.

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Verdades da Bíblia e do Espírito de Profecia📕
Video Transcript:
Adorai ao Senhor, vestidos de trajes santos. Tremei diante dele todos habitantes da terra. O sermão que eu vou apresentar não é um sermão.
Isso aqui é um estudo que eu fiz pessoal para eu tentar entender uma série de coisas que há tempos eu tenho feito esse estudo e fui convidado a apresentar uma mensagem nesta manhã. Então, vou apresentar pros irmãos esse meu estudo. Esse estudo eu tenho usado para minha reflexão pessoal e eu trago e eu espero que seja útil para a reflexão pessoal dos irmãos.
Antigamente nós tínhamos um uniforme de adorador. Eu era pequeno, a gente ia pra Bíblia, para perdão, a gente ia pra igreja, a gente levava a Bíblia, a lição e o inário. Nósávamos a melhor roupa que [Música] tínhamos, que era roupa de sábado.
Era uma roupa que a mãe que a minha mãe dizia que era tinha que ser discreta e a que menos ressaltava o corpo. Nós não íamos à igreja como quem vai ao supermercado, ao estádio ou ao shopping. Fazemos questão de diferenciarmos o sagrado, o secular, inclusive na roupa.
Meus pais me faziam levar a Bíblia e assim que eu aprendi a ler, meus pais sempre faziam acompanhar na Bíblia o que o pastor tava falando, que o pastor lia. E um dia eu falei o seguinte: "Pai, pastor que tá falando a Bíblia, aquele talento, por que que eu tenho que ler também? " E ele diz o seguinte: "Filho, nós temos que desenvolver o hábito de ler a Bíblia.
para vermos por nós mesmos se o que tá sendo lido e dito ali na frente é realmente o que tá escrito. E ele me falava de Atos 17, versículo 11. Ora, esses de Veréia eram mais nobres do que os de Tessalônica, porque receberam a palavra com toda vez, examinando diariamente as Escrituras para ver se as coisas que eram apresentado pelos apóstolos era exatamente assim que estava sendo, que era escrito.
se destaca que o dever de adorar a Deus se baseia no fato de que ele é o criador e a ele todos os seres devem a sua existência. Deus deve ser adorado pelo seu caráter e pelo seu trabalho criador e redentor. Ele deve ser adorado por seus atributos: justiça, perfeição, majestade, soberania, transcendência, imanência, conhecimento, presença, bondade, força, compaixão, santidade e o seu incomparável amor.
É por esse motivo que nós adoramos a Deus. Existe um conceito de chamado cosmovisão. Cosmovisão é um conjunto de preceitos e princípios que formam a base para o nosso entendimento da realidade.
E através da nossa cosmovisão é que nós fazemos as nossas escolhas. O único grande problema com relação à cosmovisão é que, em geral, a cosmovisão ela é muito mal formada, ela é muito frágil em muitos de nós. Ela é formada pelo que vemos na televisão, pela música popular, por revistas tipo caras, por novelas, por filmes, por podcasts, por influencers, por youtubers.
A maioria das pessoas tem uma cosmovisão muito ruim, porque ela é mais baseada no que viram e ouviram do que no que leram e meditaram. A leitura nos capacita para pensarmos de uma maneira crítica. Se nós não aprendemos a pensar, a nossa vida será uma constante reação frente a crises inevitáveis.
Uma vez eu assisti um sermão em Washington e um ancião pregou uma mensagem e o título do sermão é o seguinte: The Christian must be a thinker. O cristão deve ser uma pessoa que pensa, um pensador. A nossa cosmovisão é baseada em crenças determinantes para compreender a vida de um modo geral.
E é a nossa cosmovisão quem vai ajudar-nos a entender aquelas perguntas filosóficas mais profundas que habitam em nós, que é o seguinte: porque existe algo ao invés de nada? Porque existe beleza ao invés de feiura? Porque a ordem ao invés de desordem, caos, mesmo na vigência da segunda lei da termodinâmica.
Porque a harmonia sonora ao invés de ruído, porque é o universo. Como o mundo vê existir, porque ele existe. O que significa a vida e por nós estamos aqui?
O que é a morte? O que tem depois da morte? Existe Deus?
Quem é Deus? Essas perguntas filosóficas, elas estão lá dentro da nossa mente e nós conseguimos responder ela à medida em que nós temos uma cosmovisão correta. Existe Deus?
Sim. Se nós estamos aqui, provavelmente nós acreditamos que existe Deus. Mas quem é Deus e como ele se revela?
Deus se revela em duas formas. Primeiro, nas coisas criadas, que é a teologia natural. Isso a gente vê em Salmos 19, versículo 1, que diz: "Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras da sua mão".
Essa a primeira noção que eu tenho de quem é Deus. Mas existe a teologia revelada, aquela que mostra quem é Deus nas Escrituras. E aí que existe o verdadeiro, a verdadeira compreensão de quem é Deus.
É impossível para nós comprendermos a Deus em virtude da nossa limitação intelectual. É impossível conhecer a Deus a parte da sua revelação. E o mais interessante é o seguinte: mesmo que Deus revelou, nós não conseguimos entender.
Porque Deus tem algumas características que para nós são fora de compreensão. A primeira característica, Deus é eterno. Como eu falar a respeito de interno?
eterno e entender o que é eterno. Se tudo que eu vejo é finito, teve início e fim, tudo. Como entender?
Daí existe uma alegoria que eu acho interessante. A cordilheira de Malaia tem cerca de 2. 600 km de extensão.
Ela tem de 150 a 300 km de largura. Na cordeleira do Malaiia estão os maiores picos da terra. o K2 e o e o Evereste com mais de 800 8.
800 m. Imagine você que malaia fosse composto de grafeno, que é um produto 10 vezes mais resistente que o aço. E imagine você que a cada 1000 anos viesse um pardal, limpasse o bico e voasse.
1000 anos depois, vinha o pardal, limpava o bico na malaia. E voce, quando em determinado momento todo o Himalaya estivesse desgastado pelo atrito com o bico do pardal, aí teria começado a eternidade. O grande, segunda, a grande característica de Deus é a imutabilidade.
A imutabilidade de Deus é coerentemente apresentada através da Bíblia como fidelidade ou constância em seus atos históricos. Deus é fiel e Deus é constante em tudo o que ele faz. A imutabilidade de Deus, portanto, é compreendida não como impascibilidade, mas como eterna identidade na da natureza de Deus consigo mesmo e fidelidade histórica.
A imutabilidade de Deus é a base da segurança do universo. Amoreira ira. Deus é um ser relacional cuja essência é amor.
A definição do amor de Deus não pode ser extraída por analogia do amor humano. O amor divino é a base da criação e sobretudo da redenção. O amor de Deus entregou o filho e o amor do filho se fez entregar por mim e por você.
Quando o ser humano peca, qual a reação de Deus? Quando o ser humano peca, Deus oferece a salvação em Cristo Jesus. Outra característica que nós não conseguimos entender de Deus é a transcendência.
Apesar de Deus ter criado tudo, ele não se limita e não é limitado pela sua criação. Se eu for 1 milhão de anos luz nesse sentido, agora Deus está lá. Se eu for 1 milhão de anos luz nesse sentido, agora Deus está lá.
Isso se chama transcendência, ultrapassa a criação. Lá não vai estar um pedacinho de Deus, lá está Deus. Lá não vai estar um pedacinho de Deus.
Lá está Deus. E Deus que não pode ser preso em nenhum lugar, está aqui nesta manhã na sua totalidade. Amém.
Essa característic se chama imanência. É uma característica que a gente não consegue entender. A criação de Deus, a criação depende exclusivamente da atividade e da sabedoria de Deus.
A criação não requer, nem admite a existência de qualquer princípio fora de Deus, tais como matéria, energia ou tempo. No princípio era [Música] Deus, no princípio não havia matéria. No princípio não havia distância.
No princípio não havia energia, no princípio havia Deus. Como eu vou entender isso? A partir de Deus, da sua palavra, ele diz: "Haja e ouve".
Deus é o único que tem a capacidade de criar exniilo, ou seja, cria tudo a partir de nada. Deus criou apenas com a sua palavra. A nossa terra tem cerca de 12.
000 1560 km. O Sol, que é uma estrela de quinta grandeza, tem um diâmetro de 1. 392.
700 km. O Sol queima cerca de 600 milhões de toneladas de hidrogênio por segundo e o Sol tem energia para queimar mais 6 bilhões e meio de anos. Existe de 100 a 200 bilhões de galáxias e em cada galáxia exista cerca de 500 bilhões de sóis.
A maior estrela da constelação canes maiores ou cão maior, se ela fosse oca, caberia dentro dela um quadrilhão de planetas Terra dentro. Se fosse possível dar uma volta em torno da Cândis dessa estrela, a 1000 km/h, nós levaremos 11 anos para darmos uma volta. Isso tudo surgiu de uma palavra: faça-se, haja.
Esse é o nosso Deus. A Bíblia nos adverte, nos admestra e nos chama a adorarmos a Deus. E o que é adoração?
Existem três princípios básicos de adoração que a gente pode tirar na leitura da palavra. O primeiro está em Êxodo 3, versículo 15. Quando Moisés encontrou a sarça queimando, naquele momento Deus diz: "Moisés, tira a sandália do teu pé, porque o lugar em que você tá é terra santa".
Primeiro conceito de adoração. Não importa o local, o que torna santo é a presença de Deus. E quando Deus está presente, ele espera de você e de mim uma mudança de atitude.
E essa mudança de atitude se chama reverência. Você está na presença de Deus. Deus espera de você e de mim reverência.
O segão do grande conceito de adoração a gente vê em Levíticos 10, quando que fala a respeito de Nadab, Abiu, filhos de Arão, quando eles trouxeram fogo estranho perante o Senhor. E Levíticos 10:10 diz: "Eles foram mortos, pois não diferenciaram o santo do profano entre o imundo e o limpo. " Segundo conceito de adoração é a introdução do fogo estranho no culto.
Fogo estranho no culto. E o terceiro princípio de adoração, a gente vê em Gênesis 4:1 a 12, história de Cho Abel. Todos vocês conhecem que adoração não é pelos meus valores, nem pelo meu gosto, nem pelos meus méritos.
Deus me diz como adorar. Três princípios. O culto de adoração não foi feito para satisfazer os meus gostos, e sim para dar louvor ao nosso criador e Salvador.
O culto de adoração não é um momento de entretenimento, um momento de encontro com os amigos, que por falta de opção, vem sábado cedo ao encontro social, ouver música agradável, ouvir uma palestra de autoajuda, dar algum dinheirinho como ajuda de custo pra igreja, se abraçar no final da reunião e ir para casa, embecidos com a sensação do dever cumprido. Não, isso não é adoração. Pastor Ronaldo tem falado muito a respeito do cristão pós-moderno.
A gente tá, a gente vive o pós-modernismo há pelo menos 40 anos, mas isso é, seria uma reflexão para outro momento. Mas é interessante a gente ler, e eu vou e eu ouvi tempos atrás uma entrevista do Dr Rodrigo Silva falando as características do cristão moderno. Diz o Dr Rodrigo Silva: "O que o cristão moderno procura é um evangelho de serviço.
O cristão consumidor com programação à base de louvor, conjuntos musicais, músicas que mexam com sentimento e emoção, de preferência com bastante ritmo e sincopada. Conversos simples e repetitivos. Prega-se pouco sobre pecado.
O cristão moderno quer ser menos sectário, menos minoria, menos incomodado. Ele quer uma religião personalizada, mais parecida com a sua personalidade do que com Deus que seelhe a ele. Um Deus feito à sua imagem e semelhança e não o contrário.
O cristão moderno quer um culto que fale mais de autoajuda e menos de pecado. um evangelho que traga solução para os seus problemas atuais, relegando a vida eterna e o caminho estreito para um momento secundário. Ele pensa que talvez, inclusive o caminho da porta estreita seja um evangelho equivocado, fruto de uma leitura fundamentalista.
Outro dia eu vi um pastor falar uma coisa, eu achei extremamente interessante. Antigamente, quando o pastor chamava o pecado pelo nome, o cristão se arrependia e mudava. Atualmente, quando o pastor chama o pecado pelo nome, o cristão se ofende e muda de igreja.
E aqui nós entramos no conceito de adoração. Adoração é uma manifestação de exaltação racional em reconhecimento e a submissão a Deus. Porque ele é o criador, porque ele é o mantenedor, porque ele é o redentor, porque ele é amor, porque ele é misericordioso.
Adorar e reconhecer, exaltar a ele e a ele se submeter. Deus criou a você e a mim com uma coisa chamada livre arbítrio. Você e eu podemos escolher o que quisermos.
Eu não sou obrigado a escolher nada. Deus me deu esse direito. Eu posso escolher qualquer coisa, inclusive adorá-lo ou não.
Se eu não quiser adorá-lo, eu continuarei a viver, ganhar dinheiro, ter bens, talvez uma vida relativamente bem, porque isso está nas bênçãos gerais de Deus pra humanidade. Em Mateus 5:45, a gente l Porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e faz chover sobre justos e injustos. Bção gerais.
Pastor Roberto Moto tempos atrás fez aqui uma série de eh cultos e ele diz o seguinte: "No entanto, se eu resolver adorar a Deus, eu não tenho livre arbrítrio de como fazê-lo. Deus diz como deve ser adorado. " Muitos quando ouvem essa frase se revoltam, falam: "Meu, que Deus é esse?
que ele exige adoração e ainda fala como quer ser adorado. E aqui tem o ponto que a gente precisa entender. Deus determina como eu devo adorá-lo, não porque ele é arbitrário, como muitas pessoas imaturas pensam.
Pastor Benedito Munizes falou alguns sábados atrás, Deus não é um ser narcisista que criou para ter quem o adore. Não. Deus não precisa que alguém o adule.
Deus não precisa da minha adoração a fim de aumentar a sua autoestima. O fato de eu adorar não vai fazer com que ele se sinta mais Deus. Agora ele sabe que se eu adorar por mim, eu adorarei a um Deus que eu construirei a minha imagem e a minha semelhança.
Eu farei uma adoração e louvor baseados em meu gosto, nos meus méritos, nos meus valores e não em princípios. Portanto, até na adoração, eu preciso que Deus me diga como fazê-lo, não por ele, mas por mim. Hoje é muito comum a gente ver grupos, comunidades às vezes que saem da nossa igreja e fazem os seus grupos que dizem que você pode adorar a Deus do seu jeito.
Então eu vou fazer algumas perguntas. Se é verdade que cada um pode adorar a Deus do seu jeito, por Nad morreram ao oferecer adoração que foi considerada estranha? Se o que vale é a boa intenção do coração, por que usá morreu ao tentar segurar a arca?
Se o que vale a fazer a obra de Deus da maneira que quiser? Por que Saul foi reprovado quando ofereceu sacrifícios a Deus na demora de Samuel em chegar? E se Deus recebe qualquer tipo de adoração, por que ele aceitou a de Abel e a rejeitou a de Caim?
Não se engane. Tem atitudes que parecem corretas, mas Deus estabeleceu princípios que não podem ser mudados. Primeiro ponto que tiramos da lição de Moisés, reverência.
Reverência. Em Salmos 46, versículo 10, nós lemos: "Aquietietai-vos e sabei que eu sou Deus". Se os irmãos quiserem ler um pouco mais a respeito disso, leiam Testemunhos para a Igreja, volume 5, capítulo 55.
Esse capítulo me impactou muito no meu estudo. Leiam. O título é O comportamento na casa de Deus.
A verdadeira referência a Deus é inspirada pela percepção da sua infinita grandeza e da sua presença. Com esse senso do invisível, todo coração deve se sentir tremendamente impressionado. O momento e o lugar de oração aqui são sagrados, porque Deus está aqui.
E ao ser a reverência manifesta em atitude e comportamento, o sentimento que a inspira será aprofundado, porque santo e tremendo é o seu nome, diz o salmista. Os anjos quando pronunciam o nome de Deus cobrem o rosto. Com que reverência então nós que somos pecadores e seres caídos deveremos pronunciá-lo com o nosso lábio?
Isso tá em profeta e Reis versículos página 25 e 26. Agora eu vou fazer uma reflexão que eu faço para mim. Às vezes quando a gente entra na igreja, o serviço não começou, às vezes dá a nítida sensação que parece que nós estamos num teatro ou em um estádio momentos antes de começar o espetáculo.
As pessoas falam alto, alguns gritam, cumprimentam-se com o bater de palma de mão na tentativa de fazer o maior barulho possível. Conversa-se qualquer coisa. Após começar o serviço, as pessoas continuam falando.
Muitas vezes a gente sentado aqui consegue ouvir as pessoas falando, conversando alto, dois bancos atrás. As pessoas têm alguma coisa para falar, as pessoas não coxixam e falam essencial. As pessoas ficam falando alto.
Se a música que é tocada para meditação e preparo do espírito aumenta um pouco o volume, o volume das vozes também aumenta. Não se tira um momento de meditação, oração, leitura da Bíblia, preparo do espírito para adoração. Muitas vezes, para nós que vamos começar um culto aqui na frente, uma das coisas mais difícil é fazer com que as pessoas se aquiietem.
A música começa a tocar, o líder começa a falar, as pessoas continuam de pé conversando ou conversando alto já sentados. Uma atitude que às vezes parece que a gente tá dizendo, Deus, espera um pouco lá fora que ainda não chegou o seu tempo. Deus não nos incomode ainda.
Se as pessoas realmente tivessem a noção da presença de Deus, se sentiriam extremamente envergonhadas. Eu vou ler alguns trechos do livro Testemunho para a Igreja, volume 5. Conversas vulgares, coxichos e risos não devem ser permitidos na igreja, nem antes nem depois das reuniões.
Se faltam alguns minutos para o começo do culto, devem eles entregar-se à devoção e meditação silenciosa, elevando a alma em oração a Deus, a fim de que a adoração se torna para eles uma bênção especial. Um pouco mais para frente, o espírito profecia diz o seguinte: "Se ao entrar na casa de adoração o povo fizesse com a devida reverência, lembrando-se de que ali se acha na presença do Senhor, o seu silêncio redundaria em testemunho eloquente. " Às vezes eu me pergunto, eu aqui dentro da igreja, se viesse uma visita que não é da nossa igreja e essa visita estivesse me observando, será que ela entenderia que eu realmente acredito que Deus está aqui?
É um fato, diz o espírito de profecia, é um fato deplorável que a reverência pela casa de Deus esteja quase extinta. As coisas e lugares sagrados quase não são mais discernidos. O que o santo elevado não é apreciado.
Quando eu li isso, eu fiquei pensando na minha atitude dentro da igreja. O segundo ponto de consideração com relação à adoração foi na dá bi fogo estranho. Qualquer um que estudou sabe que fogo nada mais é do que uma reação química.
Você precisa ter um combustível, você precisa ter o comburente, que é oxigênio, que é o que oxida o combustível, e você precisa ter uma fonte de calor. Então, combustível, presença de oxigênio, calor, fogo. Na WBU trouxeram um fogo estranho.
Eles trouxeram fogo no incensário. Aquele azeite era o azeite que era usado normalmente. O azeite não era estranho.
Eles trouxeram pra leira. A lenha não era estranho. O fogo ia acontecer por causa do oxigênio que não era estranho.
Aonde estava o estranho? O estranho estava na fonte do calor. Ai, que tal estranho?
combustível, oxigênio, fonte de calor. Nós, seres humanos, por natureza, nós somos combustível extremamente inflamáveis, você e eu. Emocionalmente inflamáveis, você e eu.
Por isso, Deus quer de você e de mim um culto racional. Qualquer fonte de calor, se nós não prestarmos atenção, nós pegamos fogo. Nós somos o combustível.
Pegamos e mantemos fogo correto? Apenas na presença do Espírito Santo, que é o comburente e a fonte de calor. Portanto, daqui da frente, o que que é fogo estranho?
Tudo aquilo que vem da fonte incorreta, a mensagem pode ser fogo estranho, a música pode ser fogo estranho, a historinha pode ser fogo estranho, por mais que emocione a audiência, pode ser fogo estranho. Pastor Alberto Tim na revista Adventista de junho de 2001, ele diz o seguinte, ele escreveu um artigo que diz o seguinte: "Podemos ser ainda considerados o povo da Bíblia? " E ele diz que até a o final da década de 70, uma das características do adventismo era o extremo conhecimento bíblico.
Tanto é que os adventistas eram conhecidos como o povo da Bíblia. Eu me lembro muito bem que muitos adventistas eh competiam num concurso de conhecimento bíblico. E eu me lembro de uma das últimas que foi que que venceu o concurso bíblico no Brasil e que foi defender o Brasil em Israel foi a professora professora Yolanda Versa.
E eu sei disso porque a professora Yolanda Versa foi a minha professora de Bíblia no ginásio. A partir da década de 80, o interesse pelo conhecimento bíblico doutrinário foi superado por uma leitura existencialista da Bíblia. E cada vez mais essa visão existencialista, pietista tem entrado no nosso meio.
Consequentemente, não aqui, graças a Deus, porque nós temos tido sermões poderosos, mas existem lugares em que os sermões em muitas das nossas igrejas se tornaram mais leves. Pouca passagem bíblica, pouca citação do espírito de profecia. Cristo é apresentado como nosso amiguinho, como um camarada que aceita tudo, um camarada que nada cobra, nós nos achamos íntimos dele, não é?
E até passamos a chamar ele, o pai dele, de você. Nós o tratamos assim, mesmo com uma língua tão tão rica como a nossa. E com relação a isso, dizendo que eu eu me lembro de um do que uma vez ouvi um psicólogo falar, hoje se ouve muito falar que os pais devem ser mais amiguinhos dos filhos do que pais.
E um psicólogo falou uma vez o seguinte: "Meu filho, eu lhe transmiti a vida. Eu preparei o seu quarto antes que você nascesse. Eu comprei as suas roupinhas.
Eu comprei as fraldinhas. Eu lhe dei casa, eu comprei sua comida todos os dias. Eu comprei as suas roupas.
Eu paguei a sua escola. Eu fiquei sem dormir enquanto você tava enquanto você estava doente. Eu paguei o hospital quando você precisou de tratamento.
Eu comprei o seu tênis quando o seu estragou. Eu lhe dei a bicicleta quando você mais desejou. Eu chorei com você quando você chorou.
Eu ri com você quando você estava feliz. Eu te apoiei quando você fraquejou. Eu estive ao teu lado em todo momento da sua vida até aqui e continuarei por você enquanto eu viver.
Qual amigo fez isso por você? Portanto, meu filho, não me diminua. Eu não sou seu amigo, eu sou seu pai.
Essa é a mesma ideia que muitos têm a respeito de Deus como pai. Pai é pai, não é amiguinho. Deus é Deus, não é amiguinho.
Deus não é meu amiguinho de futebol, meu amiguinho de bar, meu amiguinho de balada, meu amiguinho de passeio, meu amiguinho de videogame. Deus é meu criador. Deus é meu mantenedor.
Deus é meu redentor. Foi capaz de morrer por mim. Ele se fez um de nós, mas continua sendo Deus.
Portanto, a minha forma de tratá-lo, adorá-lo, meu relacionamento com ele, meu respeito por ele transcende a minha forma de eu tratar um amiguinho. Segundo ponto, segundo ponto de fogo estranho, música. A função da música no culto é preparar o espírito para adoração, criar um ambiente de reflexão, santidade, preparando a mente para ouvir a palavra de Deus.
A música no culto não deve buscar excitar as emoções do adorador. Evangelismo, página 611 diz: "A verdade deve ser apresentada à mente o mais isenta possível do elemento emocional. No livro Música da Igreja, Daniel Plan disse: "O cântico de Moisés é uma resposta de adoração pelas qualidades e pelos atos divinos.
Para Israel, Deus era o seu cântico e o motivo de louvor. O cântico de adoração baseia-se em quem Deus é e no que ele faz e fez. Nunca deve ser centrado no homem.
A divisão sul-americana publicou um documento que fala a respeito da filosofia adventista do sétimo dia com relação à música e diz lá: "A música não é moral nem espiritualmente neutra. Os hábitos e a cultura não são guias suficientes na escolha da música". Ou seja, não adianta você dizer: "Não, eu vou tocar um sambinha, mas eu vou pôr Jesus no meio ou eu vou tocar um rock e colocar Jesus no meio.
" Não, porque a música em si, ela não é neutra. Se eu falar agora para vocês Rolling Stones, se eu falar bar, se eu falar chitãozinho chororó, se eu falar Anita, nós associamos esses nomes a estilos musicais: rock, clássica, sertaneja, pop, hegeton, funk, carioca, Esses musicais têm o seu ambiente próprio, com os quais estão associados e são considerados impróprios quando fora do contexto. Uma igreja, um circo, um velório, uma balada.
Todos têm o seu próprio sentido, a sua atmosfera, comportamento e característica. musical do ambiente. É impróprio ou fora de contexto ouvir uma música de funeral num circo ou uma música de balada num funeral.
É impróprio. Portanto, é impróprio ouvirmos músicas com roupagem sacra, mas de estilo popular em um culto de adoração. É impróprio.
No livro Cristãos, em busca do êxtase, Vanderleir do diz o seguinte: "Hoje, grande parte das igrejas protestantes aderiu ao estilo carismático de louvor e culto. O uso de estilos musicais populares na adoração é parte essencial do movimento carismático, com sua ênfase na emotividade festiva e um culto caracterizado pela informalidade. O sermão, o tempo do sermão, ele é suprimido, ou seja, você tem que, você não tem tempo para falar o que você estudou em proveito do louvor.
En White, mensagens escolhidas a volume 2, página 38, diz o seguinte: Satanás fará da música um laço pela maneira porque é dirigida. Deus convida seu povo, que tem a luz diante de si, na palavra, nos testemunhos, a ler e considerar os conselhos. Se eu conseguir com que vocês saiam daqui hoje e vão ler a respeito [Música] disso, eu já estou muito satisfeito.
Hoje muitos seguções divinas e continuam fundamentando seus conceitos e valores na própria opinião, nos gostos nas ideias de pessoas influentes ou nas práticas das maiorias. Mas eu vou citar pastor Teddy Wilson no Adventist World em setembro de 2011 diz o seguinte: "Embora tenhamos diferentes culturas na Igreja Adventista e perspectivas em relação à música, é importante que não permitamos que músicas contemporâneas e não religiosas se infiltrem na igreja, de modo que não vejamos nenhuma diferença entre o que ouvimos no rádio e na igreja". Se você ouvir na igreja uma música que você não consegue diferenciar se essa música é da igreja ou do rádio, Ted Wilson ainda na pregação na conferência geral em 2013 diz o seguinte: "Resistam aos estilos de adoração e música que estão mais centrados no entretenimento do que na humilde adoração a Deus.
Se a música soa como pertencendo a um concerto de rock ou uma casa noturna, ela deve permanecer lá no concerto de rock ou na casa noturna. Qual o papel da liderança da igreja? Ezequiel 44:23 diz o seguinte: "A meu povo ensinarão a distinguir entre o santo e o profano e o farão discernir entre o imundo e o limpo.
" Ellen White, no grande conflito, página 509, diz o seguinte: "A conformidade aos costumes mundanos converte a igreja ao mundo. jamais converte o mundo à igreja. Hoje, às vezes, a gente tem a impressão que a gente tem que fazer as coisas, sobretudo quando a gente quer buscar o pós-moderno, que a gente deve fazer no estilo, não é, o mais parecido possível com o que eles estão acostumados.
Mas eu vou repetir o grande conflito, página 509. A conformidade aos costumes mudanos converte a igreja ao mundo. Jamais converte o mundo à igreja.
E o último ponto que eu gostaria de tocar. Há tempos tem entrado nossos serviços de culto culto uso do aplauso. Em geral, após uma apresentação musical, um aplauso.
E quando eu ouço isso, eu sempre me pergunto o seguinte: por que nós não batemos palmas para os diáconos quando recolhe a oferta? Por que nós não batemos palma para os professores da Escola Sabatina das Crianças? Por que nós não batemos palmas para os que ornamentam à igreja?
Por que não para o zelador que deixa a nave deliciosamente limpa a cada sábado? Eles não estão fazendo o trabalho do Senhor, não são dignos de serem reconhecidos. Existem três bons artigos.
denominacionais a respeito desse assunto. Um foi escrito por Lee Roy Holmes. O título em inglês é now a round of applause.
Quer dizer, e agora uma rodada de [Música] aplauso. Lá ele diz: "A origem histórica do aplauso remonta o teatro, a arena de esportes e o encontro social. A introdução do aplauso no culto sagrado ofende a sensibilidade espiritual dos que têm essa compreensão.
Para estes, o aplauso no serviço do culto muda o foco da adoração do vertical para o horizontal. Diz ele ainda: "É uma anomalia como tocar um rock ou um fun ou um samba e um serviço de comunhão. Segulariza-se o sagrado.
As palmas expressam aprovação, gratidão, louvor e a gratidão pelo entretenimento agradável ou excitante que apresentaram. A razão para a rejeição de palmas no culto é que no culto toda adoração, toda honra e toda glória e louvor devem ser dados exclusivamente a Deus. No livro Música no tempo do fim, Leandro Dala, ele tem uma frase que eu achei muito interessante.
Lá diz o seguinte: Louvar é agradável. Adorar nem sempre. Se há louvor ao humano, não há adoração a Deus.
Em geral, no término de uma música de louvor, tanto de coral, de conjunto, com muito ritmo, volume forte, acompanhado de uma banda de instrumentos eletrônicos com acordes dissonantes, terminando enfloreado o cretendo faz com que a casa caia. As emoções crescem, a congregação aplaude porque se identificou com que lhe deu prazer e fez sentir bem. Se a congregação se emocionou, muitos acham que Deus também se emocionou, mas não.
O aplauso somete o valor do entretenimento. E num culto Deus não está para ser entretido. geral.
E a gente nota que músicas com instrumentos acústicos, hinos clássicos, músicas que levam introspecção e meditação, terminando em um ralentando e pianíssimo, nunca recebem palmas. Existe um trabalho que foi feito, um trabalho acadêmico que foi feito na na Departamento de Filosofia da Universidade Adventista de Clabat pelo Dr Max Whan e é um uma revisão teológica. O título do trabalho é Clapping in Sevday Adventist Worship, quer dizer, uma uma tradução assim, o aplauso no serviço de culto da Igreja Adventista.
E lá ele fala quatro razões pelos quais as palmas estão entrando na igreja. Primeira, o aumento do secularismo em nossas igrejas pela adoção do padrão midiático secular de entretenimento nos serviços da igreja. Segundo, a adoção de cultos e estilo evangelísticos das mega churches, igrejas carismáticas e pentecostais.
aonde normalmente você não tem mais um púlpito e sim um palco. Terceiro, aculturar a igreja incorporando elementos da tradição local na forma de músicas e teatralização e conceitos não cristãos de adoração. E por fim, falta de entendimento do que a Bíblia e o Espírito e profecia dizem a respeito destas coisas.
No Velho Testamento, no Novo Testamento. E se você lê Apocalipse 5, quando o maior coral de todos os tempos se reúne à adoração, os quatro seres ao final de ouvir aquele cântico, ao invés de bater em palmas, eles falam: "Amém". O amém foi usado no serviço do velho culto, do culto do Velho Testamento, no Novo Testamento, e também será na nova terra.
O amém confirma a mensagem, o aplauso homenageia o artista. As palmas na Igreja Adventista não foram introduzidas como resultado de uma pesquisa com oração na Bíblia e no espírito de profecia. Veio como tantas outras coisas têm vindo, pelo desejo de moldar-se outras igrejas.
Charles Spuron diz uma vez, uma certa vez, a maior mentira inventada pelo demônio é de que as igrejas podem salvar almas com entretenimento. Que o Espírito Santo nos dê discernimento, que nós sejamos berianos em nossa atitude de cristãos, que nós busquemos adquirir conhecimento primário e que nos conscientizemos do espírito de reverência, reconhecimento e adoração que nós devemos ao nosso Deus, criador e redentor. Em pouco tempo, o grande Deus que adoramos efetuará o último ato de amor, de misericórdia e de justiça na batalha contra o mal.
E nesse dia, em pouco tempo, a batalha será findada. E de acordo com Apocalipse 21 versículo 4, naquele [Música] momento, ele enxugará dos nossos olhos toda lágrima e não haverá mais morte, não haverá mais pranto, nem lamento, nem doa, porque as primeiras coisas já são passadas. E então, de uma lua nova até outra, e desde um sábado até outro, e virá toda a carne a adorar perante mim, diz o Senhor.
Pois Cristo, o cordeiro de Deus, venceu a batalha. Por isso, a ele todo louvor, toda honra e toda glória para todo sempre. Amém.
M.
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