19 HISTÓRIAS DE TERROR - TURNO DA NOITE

[Música] [Música] isso aconteceu quando eu tinha 18 anos agora tenho 22 era meu último ano do ensino médio e foi nessa época que começou a pandemia tudo fechou Inclusive a minha escola embora todos devessem ficar em casa e cumprir a quarentena meu grupo de amigos e começamos a sair mais do que nunca não havia muito o que fazer já que todas as atividades não essenciais estavam suspensas Mas uma coisa sobre mim é que adoro explorar lugares urbanos e assombrados até hoje eu ainda não sou de me assustar facilmente já tive algumas experiências tensas com pessoas

em situação de rua até com uma arma apontada para mim mas nada se compara ao quão estranho e assustador foi esse episódio naquela época eu tinha começado a conversar com uma garota da minha escola chamada Clarissa se não fosse por ela confirmar minha história tenho certeza de que nenhum dos meus amigos acreditaria em mim Nós dois estávamos saindo há pouco tempo mas de alguma forma consegui convencê-la a explorar um parque natural e arborizado às 3 da manhã o parque é bem seguro e muito bonito durante o dia mas a noite pode ser perigoso e a

polícia geralmente fecha as entradas para evitar problemas chegamos ao parque por volta das 3 da manhã estava muito escuro e as árvores bloqueavam quase toda a luz da lua eu preferia não usar a lanterna para que meus olhos se adaptassem ao escuro e também para não chamar atenção de longe andamos pela trilha principal por uns 15 a 20 minutos eu já estava um pouco desconfortável com o silêncio estranho daquela noite sabia que uma trilha secundária levava de volta ao estacionamento onde meu carro estava então sugeri que a seguíssemos para fazer um círculo completo e voltar

mais rápido ela concordou E então começamos a caminhada por essa trilha alternativa cerca de 2 minutos depois de entrar na trilha de repente sem aviso ouvimos o som de uma flauta Paramos na hora e Nos olhamos tentando entender de onde vinha a música tinha um ritmo estranho e parecia que alguém estava tocando uma melodia específica não tive tempo de processar muito mas foi extremamente assustador como mencionei Eu geralmente não me assusto fácil mas depois de cerca de 15 segundos de solo de flauta Clarissa começou a tremer de medo e estava quase chorando eu estava apenas

ouvindo mas quando Clarissa começou a rezar pedindo perdão por seus pecados percebi a gravidade da situação para deixar claro era muito difícil identificar de Onde exatamente o som da flauta vinha parecia que estava na direção da trilha principal paralela à nossa com uns 30 ou 50 m de mata no meio mas estava ficando mais alto e mais próximo até o ponto em que parecia que o som estava bem em cima de nós Clarissa estava tão assustada que mal conseguia se concentrar Eu sabia que tinha que ser o homem da situação e tirar a gente dali

isso pode soar um pouco clichê mas eu disse para ela não se preocupar que eu não deixaria nada acontecer com ela e sugeri que corrês pela trilha para escapar assim que começamos a correr acredito que o som da flauta parou mas era difícil ter certeza pois eu estava mais focado em sair de lá ao mais rápido possível não tínhamos corrido nem 10 m quando ouvimos um farfalhar nos arbustos e o estalar de Galhos antes de algo grande atravessar a trilha bem na nossa frente pode muito bem ter sido um servo ou algum outro animal selvagem

mas foi estranho pois eu quase podia sentir a presença daquilo que cruzou o nosso caminho mesmo sem ver uma silhueta ou forma definida o mais estranho é que não ouvimos nenhum som se aproximando ou se afastando Só o barulho repentino do movimento bem na nossa frente assim que percebemos a presença do que quer que fosse obviamente nos viramos e voltamos correndo para a direção de onde tínhamos vindo quando chegamos novamente perto do ponto onde ouvimos a flauta pela primeira vez parecia que quem estivesse tocando estava nos esperando a flauta Começou a tocar novamente agora ainda

mais alta e próxima quase em cima de nós o som era parecido com o de uma música celta mas com um ritmo inquietante impossível de identificar de onde vinha parecia estar nos cercando neste ponto meus instintos de luta ou fuga estavam a 1000 e nós tínhamos apenas duas opções voltar para a trilha escura e densa onde tínhamos visto aquela presença estranha ou seguir pela trilha principal de onde vinha o som da flauta a trilha escura era definitivamente mais assustadora então sugeria Clarissa que ainda tremia de medo que corrês de volta pela trilha principal até o

estacionamento onde meu carro estava corremos o mais rápido que podíamos reduzindo a caminhada de 20 minutos para cerca de sete ou 8 minutos de pura corrida em algum momento durante a fuga o som da a flauta parou passamos por um banheiro portátil no caminho o que me deixou apavorado com a ideia de que alguém pudesse estar escondido ali mas felizmente não vimos ninguém nem sinal de que alguém tivesse estado por perto meu carro era o único veículo no estacionamento próximo à entrada da floresta entramos no carro e eu acelerei para longe de lá o mais

rápido possível no dia seguinte contei a história para todos os meus amigos e procurei na internet para ver ver se alguém já havia passado por algo parecido algumas pessoas relatavam Encontros com animais ou sons estranhos na floresta mas nunca encontrei nada sobre um solo de flauta rítmico e suave como aquele talvez eu não tenha procurado o suficiente mas tentei considerar todas as possibilidades há algumas casas em um bairro na extremidade oposta do Parque mas estão a vários quilômetros de distância como o som da flauta era tão claro e próximo principalmente às 3 da manhã não

consigo imaginar que tenha vindo de lá nunca descobri quem estava tocando a flauta ou o que cruzou o nosso caminho naquela noite relembrar essa história ainda me arrepia e quanto mais penso sobre isso mais parece algo Paranormal do que simplesmente assustador de uma maneira tangível não sei se foi um espírito um culto ou algo sobrenatural Mas ainda espero que alguém possa ter uma explicação racional de qualquer forma nunca mais voltei para aqueles bosques à noite eu ainda exploro lugares assustadores mas nunca me deparei com nada parecido com [Música] isso sou um homem de 20 anos

e trabalho como técnico de farmácia em um hospital de Mop porte meu turno é da Noite das 18 horas até às 4 horas da manhã além de minhas funções regulares também sou responsável por reabastecer as salas de cirurgia trabalho por sete dias consecutivos e em seguida Tenho sete dias de folga meu turno começa na quinta-feira e termina na quarta-feira na minha sexta noite de trabalho uma terça-feira saí um pouco mais cedo para ir ficar com minha esposa na casa da tia dela que fica a cerca de 30 minutos da nossa casa ela estava cuidando dos

primos pequenos pois a tia e o tio estavam viajando a casa não tinha cortinas O que a deix desconfortável durante as noites em que esteve lá no começo não fui com ela porque estava na minha semana de trabalho e ela achou que não fazia sentido eu chegar lá por volta das 5 horas da manhã para dormir logo que o sol nascesse mas na última noite em que estava cuidando das crianças ela se sentiu extremamente ansiosa então avisei que estava indo ela é teosa mas agradeceu e se sentiu muito melhor quando cheguei trabalhar no turno da

nos últimos do anos realmente me afetou mentalmente acho que comecei a desenvolver uma leve insônia literalmente não consegui dormir depois de chegar à casa da tia dela isso não é novo para mim mas nunca havia ficado acordado por mais de 28 horas antes mesmo que eu quisesse dormir não conseguia Pois tínhamos um dia cheio pela frente levar os primos dela para a escola participar de uma festa de revelação de gênero de um AM amigo fazer compras já que estávamos sem mantimentos em casa e eu ainda precisava estar no trabalho às 18 horas acabei dormindo por

menos de 10 minutos no carro pois estava sentindo aquela onda de sonolência tomando conta de mim assim que cheguei ao trabalho tomei um Red Bull enorme e outra bebida energética minha esposa me levou ao trabalho e me buscou já que meu carro estava com os freios ruins e Nenhum de Nós confiava em mim para dirigir considerando que eu estava mais de 24 horas sem dormir na quarta-feira à noite Eu estava acordado desde cerca das 14 horas da tarde de terça-feira o início do turno foi tranquilo e enquanto eu estava ocupado o cansaço não me afetava

tanto coloquei meus fones de ouvido ouvi música e me concentrei nas tarefas como reabastecer as salas de cirurgia era um dia de semana então ainda havia algumas cirurgias tardias terando e o serviço de limpeza estava limpando algumas salas é comum que o pessoal da cirurgia entre na sala onde estou para pegar algo normalmente viro para eles e dou um sorriso e eles sorriem de volta estava no meu próprio mundo carregando o carrinho com medicamentos e ouvindo música quando ouvi a porta atrás de mim abrir ouvi aquele som característico de dobradiças precisando de lubrificação e o

barulho alto da porta pesada se fechando virei para ver como sempre mas não havia ninguém ali não dei muita atenção mas talvez alguém tivesse aberto a porta me visto na sala e decidido ir para outra continuei empurrando o carrinho até a próxima sala que estava escura ao abrir a porta juro que vi alguém curvado junto à máquina de descarte de materiais mexendo no lixo de objetos cortantes caso você não saiba é uma lixeira especial onde se descartam frascos e seringas após o uso ao invés de jogá-los no lixo comum Alguém já foi pego fazendo isso

antes procurando morfina e foi demitido por isso acendi a luz pronto para perguntar o que essa pessoa estava fazendo mas quando a luz se acendeu não havia ninguém lá agora comecei a ficar um pouco assustado não sabia ao certo em quanto tempo a privação de sono podia causar alucinações então disse a mim mesmo que Provavelmente estava apenas vendo coisas trabalho no hospital durante a noite em certo plantão terminei a cirurgia sem nenhuma ocorrência depois disso voltei para a farmácia por volta das 2 horas da manhã faz parte do meu trabalho entregar medicamentos aos postos de

enfermagem em cada andar nessa noite enquanto entregava os medicamentos decidi verificar uma ala que estava em reforma já que não havia pacientes nem enfermeiros por lá os corredores estavam longos e vazios e o silêncio fez o ambiente parecer deserto embora eu esteja acostumado com áreas tranquilas ver tantos quartos de pacientes vazios me causou uma sensação estranha enquanto caminhava pelo corredor ouvi um som que parecia o chacoalhar de uma cama de hospital ao passar por um quarto olhei para dentro e vi um senhor idoso tremendo violentamente como se estivesse em convulsão com sangue escorrendo Du olhos

nariz e boca ele emitia um gemido gorgolejo como um som de zumbi o monitor ao lado da cama apitava freneticamente como acontece quando um paciente está em estado crítico meu coração disparou ao ver aquela cena e dei um passo para trás assustado contudo ao perceber a gravidade da situação retornei ao quarto mas para minha surpresa não havia ninguém lá a cama estava perfeitamente arrumada o monitor estava desligado e não havia qualquer sinal de que alguém tivesse estado ali recentemente naquele momento comecei a acreditar que estava alucinando aprei a voltar para o andar Onde fica a

farmácia quando cheguei ao elevador um homem idoso vestindo uma camisa de segurança e um crachá do hospital passou por mim e tocou meu ombro reconheci imediatamente era o mesmo homem que eu tinha visto momentos antes naquele quarto ele sorriu para mim enquanto as portas do elevador se fechavam e observei o elevador subindo até o andar vazio estranhamente ele voltou logo em seguida Mas desta vez vazio corri de volta para a farmácia e fiquei lá até o fim do meu turno Quando minha esposa veio me buscar Pesquisei sobre alucinações por falta de sono e descobri que

elas podem ocorrer após 30 48 horas acordado eu estava sem dormir havia 38 horas o que fazia sentido ainda assim ao me dirigir ao carro olhei de relance para a janela do andar onde o idoso tinha aparecido ele estava ali olhando diretamente para mim Entrei no carro com um arrepio mas Decidi não contar nada sobre o que tinha visto naquela noite eu moro com meu namorado que é dono de uma casa modesta apesar de ser um bairro de boa vizinhança onde o índice de crimes violentos é normalmente baixo nossa casa é menor em comparação com

as outras do bairro mesmo assim ainda é um lugar muito desejável para se viver pois nos permite morar em uma cidade bonita sem precisar ter uma casa multimilionária a casa é de um único andar com três quartos e dois banheiros e possui um porão Moramos em uma rua muito tranquila com bastante privacidade a a curva da rua garante que nenhuma casa fique diretamente de frente para nossa e há um pequeno Bosque no final do quarteirão no ano passado em outubro meu namorado foi para Las Vegas para uma festa de despedida de solteiro e fiquei sozinha

de quinta a segunda-feira na sexta-feira depois do trabal convidei algumas amigas para uma noite deinos em algum momento Enquanto estávamos assistindo a filmes de terror na sala a campainha tocou todas ficamos em silêncio olhando umas para as outras a campainha tocando tarde da noite enquanto assistíamos a um filme de terror parecia surreal fui até à porta para tentar ver quem estava lá fora mas não consegui visualizar nada da janela há um pequeno painel de vidro na parte superior da porta então tentei espiar mas não vi ninguém na varanda embora houvesse quatro carros na garagem indicando

que havia pessoas em casa Voltamos para a sala e embora todas [Música] concordávamos cerca de uma hora da manhã ninguém deveria estar à porta a essa hora liguei imediatamente para o meu namorado que estava em um bar barulhento e só conseguiu me ouvir após ir ao banheiro ele me aconselhou a ficar no quarto e a não abrir a porta para ninguém ele não sugeriu chamar a polícia então decidi não fazer isso por enquanto tentei manter a calma e voltar a dormir mas quando meu coração finalmente começou a desacelerar ouvi um barulho vindo de fora como

um som de clique seguido por Batidas na minha janela e a voz de um homem dizendo Ei tem alguém em casa preciso de ajuda aqui graças a Deus as cortinas estavam fechadas eu não podia ver quem estava lá fora e ele não podia me ver em vez de ir embora ele bateu novamente na janela e disse eu sei que você está aí foi então que decidi chamar a polícia eu estava sussurrando ao telefone relatando que alguém estava tentando invadir minha casa Pode parecer mas eu estava apavorada e queria que a polícia viesse o mais rápido

possível em 5 a 10 minutos a campainha tocou novamente seguida por batidas fortes fui até a porta e perguntei quem era a voz de um homem respondeu é a polícia era uma voz diferente da do outro homem olhei pelo vidro e confirmei que eram policiais abri a porta e o policial mais alto entrou diretamente sem esperar que eu o convidasse Ele disse que estavam respondendo ao meu chamado sobre uma perturbação e eu expliquei que havia um homem rondando a casa tocando a campainha e batendo na janela não quero fazer uma grande parte da minha recontagem

sobre essa polícia em particular o oficial era o homem mais Rude que eu já conheci senti como se eles tivessem uma viagem de poder me humilhando dizendo para eu me calar e falando sobre mim enquanto eu tentava explicar ele não parecia levar minhas afirmações muito a sério seu parceiro não disse uma palavra ele apenas ficou na parte de trás o mais alto perguntou detalhes que eu havia deixado Claro que não teria como que o homem quando eui claramente que não o havia visto o polial na verade me disse bem você é única que nos chamou

senhora se você não quer a nossa ajuda podemos ir embora fiquei completamente surpresa Nunca tinha chamado a polícia antes e nunca esperei tal falta de profissionalismo pedi desculpas e disse que só esta com Med foi nessa época que os dois ofici andaram ao R daa com suas lanternas eles deram uma volta completa e depois voltaram honestamente não verificaram muito minuciosamente eu oser dases volé me disseram que não havia nada que pudessem fazer se eu não tivesse câmeras ou provas do homem tentando cometer qualquer irregularidade os dois policiais então saíram e eu não me senti melhor

em Nada Além do fato de que talvez quem quer que fosse aquele homem viu que eu liguei para a polícia voltei para a cama e felizmente da próxima vez que acordei foi com a luz do sol entrando pelas cortinas fechadas era por volta das 10 da manhã era sábado e naquela noite meu amigo estava tendo uma festa que eu ia ajudar a organizar durante o dia fiz algumas compras de supermercado e enquanto estava nisso peguei algumas coisas para a festa meu traj era da Velma de scubidu e minha amiga que estava dando a festa era

Dafne cheguei à casa dela por volta das 18 horas e a festa começou às 21 horas realmente pegando fogo por volta das 22:30 fiquei lá até muito tarde provavelmente saí de casa um pouco depois de uma da manhã eu estava em condições de dirigir Pois realmente não bebi muito além de algumas cervejas Quando cheguei em casa imediatamente Notei uma corrente de ar frio na casa depois de colocar minhas coisas na mesa de jantar do quarto percebi que a janela estava aberta fui fechá-la tentando lembrar porque a teria aberto fui escovar os dentes mas quando saí

do banheiro notei que a porta do porão estava bem aberta congelei foi quando comecei a ouvir um som de clique fraco mais consistente ao me aproximar das escadas do porão percebi que o som vinha de lá embaixo então cheguei ao topo da escada e olhei para o breu do porão e o clique de repente parou uma voz de lá de baixo disse Você finalmente chegou em casa fechei a porta do porão e levei meu telefone comigo para fora bati na porta do vizinho até que ele atendesse e decidi Ligar para a polícia buscando segurança na

casa do vizinho infelizmente eram os mesmos dois oficiais que haviam voltado para mim minha vizinha me acompanhou Enquanto eu fui falar com eles desta vez acho que a presença dela pode ter impactado a atitude do policial mais alto ele não foi tão Rude como da primeira vez ele e seu parceiro ver ficaram à casa enquanto meu vizinho e eu ficamos na sala de estar eventualmente após a busca Inicial mostrei a eles alguns lugares que imaginei que alguém poderia estar se escondendo eles basicamente reviraram a casa inteira enquanto eu também falava ao telefone com meu namorado

que estava bêbado quando tive certeza de que não havia mais ninguém aqui arrumei uma mala para ficar com minha irmã até eu voltar desta vez tranquei todas as janelas a lição principal da minha história é se você tem janelas que abrem largo o suficiente para alguém rastejar certifique-se de que estejam sempre trancadas quando fechadas ainda vivemos nesta casa hoje mas por alguns meses me recusei a ficar sozinha em casa por longos períodos Eu ainda tenho transtorno de estresse pós-traumático disso e às vezes tenho pesadelos em que acho que estou ouvindo Batidas na janela e então

acordo eu tinha o único quarto na casa que não estava no segundo andar a casa dos meus pais era um Rancho Alto Então quando você entrava ela se dividia em dois andares um lance de escadas subindo e um no andar de baixo o nível do andar de baixo tinha a toca a garagem meu quarto e um banheiro os outros três quartos da casa Estavam todos no andar de cima como eu era o mais velho e o único garoto na casa com du irmãs eu fiquei com o quarto no andar de baixo porque era o maior

e Tecnicamente a sala mais legal depois que fiz 10 anos meus pais deram minha cama de solteiro para minha irmãzinha e eu fiquei com uma cama de tamanho normal o que foi um pequeno upgrade já que a sala era grande e certamente caberia uma cama maior quando eu tinha 12 anos Minhas irmãs eram por volta de 58 anos então Nessa idade eu poderia ficar em casa sozinho mas minha irmã de 5 anos não poderia ficar sozinha comigo minha irmã de 8 anos só seria deixada sozinha comigo se meus pais não estivessem fora por muito tempo

uma vez quando eles saíram por um curto período de tempo eu diria cerca de três noites seguidas eu acordei no meio da noite sem motivo e tive dificuldades para voltar a dormir considerando que eu tinha 12 anos sabia que não deveria ter problemas para dormir Nessa idade eu dormia com ventilador ligado ao lado da minha cama porque fazia muito calor no meio do verão então não tinha certeza do que exatamente estava me acordando considerando que o ventilador proporcionava um ruído Branco constante uma dessas noites eu me levantei após acordar para reabastecer meu copo de água

fui ao banheiro do lado de fora do meu quarto e enquanto estava enchendo Pensei ter ouvido algo vindo de dentro do meu quarto fechei a torneira e Ouvi mas agora não havia nada apenas o som do ventilador caminhei até a porta do meu quarto e embora não conseguisse identificar o que era algo estava me assustando então subi às escadas para a sala de estar e decidi dormir no sofá naquela noite eu acabei adormecendo mas na mesma noite acordei novamente desta vez com ruídos vindo da cozinha eu vi o brilho da Luz da geladeira e ouvi

sons de alguém vasculhando a forma como p foi montado fazia com que a cozinha ficasse à minha frente do sofá na sala de estar e eu não conseguia ver quem estava lá ouvi a porta da geladeira se fechar e em seguida passo se afastando e descendo as escadas estava sonolento e Voltei a dormir acredito que foi no dia seguinte que minha mãe estava dobrando roupas no meu quarto e me disse que meu quarto estava fedendo e que eu precisava limpar o que quer que fosse aquele cheiro eu a ignorei porque realmente não percebi cheiro algum

que eu gostaria de não ter ignorado naquela noite nosso pai ligou o ar condicionado porque estava muito quente depois que todos assistimos a um filme Em Família Todo mundo começou a se preparar para dormir eu fui para o meu quarto e joguei videogame por um tempo antes de ficar com sono nesse momento desliguei a TV e o console e Me virei para ir dormir como sempre naquela noite não deixei o v ador ligado porque o ar-condicionado estava funcionando então havia apenas o som do ar soprando pelas aberturas no teto Eu adormeci mas mais uma vez

acordei não muito tempo depois não sabia qual era o som que ouvi tudo o que escutei foi o ventilador soprando ar então quando ele parou de soprar o quarto ficou em silêncio e eu ouvi algo respirando mas não era minha respiração olhei ao redor da sala porta do armário estava fechada então não havia como o som estar vindo de lá parte da minha inocência infantil assumia que era minha irmã mais nova pregando uma peça eu me deitei no chão e olhei para o único lugar que poderia debaixo da cama levantei o pequeno pedaço de pano

que oscila na parte inferior da cama e havia uma pessoa muito grande deitada ali em uma pilha de cobertores sua cabeça estava voltada para mim mas seus olhos estavam fechados eu caí para trás e basicamente saí correndo da sala gritando por meu pai ouvi a porta dos meus pais se abrir e eles gritando preocupados eu apontei para o meu quarto e disse que havia algo debaixo da cama meu pai foi e tirou um homem muito grande e sujo de lá lembro que meu pai o forçou fisicamente para fora enquanto minha mãe chamava a polícia tenho

certeza de que ele foi para a cadeia por um tempo ou talvez não porque ele era um sento isso me causou muitos danos mentais ao ponto de eu não querer mais dormir no meu próprio quarto e muito menos naquela casa tive que dormir no meio dos meus pais por um tempo então meu pai instalou câmeras de segurança por toda a casa jogamos fora tudo o que estava aberto na geladeira porque não tínhamos ideia do que ele colocou a boca lá o medo de alguém estar debaixo da minha cama me acompanhou por muitos anos nós nem

sabemos quanto tempo ele ficou Escondido debaixo da minha cama poderia ter sido alguns dias o cheiro daquela pessoa passando pela geladeira O Despertar aleatório no meio da noite por alguns dias se ele quis fazer mal ou não ter alguém se escondendo debaixo da sua cama é o maior pesadelo de uma criança esta história é do meu bisavô que atualmente está na avançada idade de anos ele contou essa história em encontros familiares há anos ele nasceu em um pequeno Vilarejo e serviu durante a segunda guerra mundial fugindo para outro lugar Poucos Anos depois para escapar do

comunismo recentemente ele me contou essa história novamente Não muito tempo depois de uma batalha que não foi uma grande guerra mas ainda resultou em um grande derramamento de sangue era noite de acordo com meu bisavô estava muito frio como um frio insuportável eles estavam em uma pequena casa que era um dos poucos edifícios sem danos ele fez isso porque estava quente ele e seus companheiros estavam comemorando com bebidas músicas rindo e brincando como você poderia imaginar que uma celebração seria Em algum momento da noite dois soldados entraram no prédio meu bisavô e seu amigo Carlos

não se importaram com esses dois aparentemente porque que eram barulhentos e desagradáveis Carlos perguntou ao meu bisavô se ele queria sair para fumar eles concordaram e os dois colocaram seus pesados casacos e saíram para o ar frio Congelante meu bisavô Puxou um cigarro assim como Carlos e então ele acendeu ambos os cigarros eles estavam conversando por um tempo ambos desfrutando de seus cigarros e se aquecendo na alegria que veio com a Vitória na batalha que havia acontecido há cerca de dois meses depois que meu bisavô terminou seu cigarro ambos estavam prestes a voltar para dentro

quando ouviram o que soou como um homem gritando da floresta ao longe temendo que fosse o grito de um de seus camaradas Possivelmente sendo atacado por inimigos Eles voltaram rapidamente para dentro e pegaram suas armas devido ao fato de que poderiam haver pessoas armadas meu bisavó mencionou que quando se aprofundou na floresta Começou a sentir uma sensação estranha de pavor e medo quando eles não podiam mais ouvir os gritos meu bisavô sugeriu que todos se dividissem em duplas e procurassem por quem quer que fosse Carlos foi com ele enquanto os outros partiram por conta própria

após cerca de 2 minutos de caminhada através das florestas escuras e frias meu bisavô disse que podia ouvir um gemido como se alguém estivesse em dor Carlos também ouviu isso então eles caminharam para onde ouviram os sons de choro começaram a ver gotas de sangue na neve Então os dois começaram a encarar a situação como uma ameaça maior do que antes ainda me dá arrepios quando meu bisavô me conta essa parte quando ele e Carlos chegaram à fonte do Choro encontraram a cena mais bizarra e perturbadora que já testemunharam dois Soldados no chão um deles

morto e o outro Vivo um deles estava com os uniformes rasgados e ensanguentados enquanto o Vivo estava encostado a uma árvore murmurando coisas ele não notou meu bisavô e Carlos imediatamente meu bisavô então caminhou em direção ao outro corpo o cadáver estava horrivelmente mutilado com a pele de membros ausentes e o rosto desfigurado seu uniforme estava rasgado e parecia que ele tinha sido escalpelado outra coisa que se destacou para meu bisavô foi o cheiro ele não conseguia descrever o cheiro dizendo que não era como um cadáver mas mais como produtos químicos o cadáver parecia fresco

Carlos investigou o soldado Vivo que ao perceber Carlos pulou para trás em terror como se tivesse sido traumatizado ele estava gritando coisas foi apenas então que meu bisavô percebeu que a perna do soldado havia sido dilacerada e seu peito estava ensanguentado Carlos puxou sua pistola e Pis fim à miséria do soldado com um único tiro na cabeça quase imediatamente depois disso meu bisavô descreveu ouvir ruídos semelhantes a gemidos quando uma coisa muito alta Começou a correr na escuridão longe deles com medo Carlos e meu bisavô começaram a atirar erraticamente na direção do que quer que

fosse mas a coisa desapareceu todos os homens foram reprimidos quando voltaram para o vilarejo mas um relatório foi enviado ao autto comando e nunca foi investigado mais a fundo meu bisavô afirma que foi a experiência mais aterrorizante de sua vida e o deixa estressado ao pensar no estado daquele soldado mutilado e naquilo que ele viu isso aconteceu quando meu noivo Lucas e eu Acabamos de nos mudar para nossa casa juntos em uma cidade tranquila ainda vivemos nesta casa que é uma casinha modesta e fofa perfeita para nós e para um casal de filhos se decidirmos

ter filhos logo de cara conhecemos um dos vizinhos eles pareciam ser um casal mais velho na casa dos 60 anos os vizinhos do outro lado estavam muito distantes então não os encontramos por um tempo ainda estávamos desfazendo as malas e organizando a casa pode ter sido na segunda semana de nossa vida aqui estávamos exaustos Pois tínhamos que trabalhar em nossos empregos e também montar a casa Lucas Estava cozinhando macarrão na cozinha enquanto eu Eu estava sentado à mesa conversando com ele e usando meu laptop para comprar tapetes para a área estava um pouco abafado na

casa então decidi abrir a porta dos fundos mas quando cheguei até ela e olhei para o quintal notei alguém sentado em uma das cadeiras a pessoa estava meio curvada com a cabeça baixa quando digo que quase me desesperei ao ver isso não estou brincando eu sussurrei o nome de Lucas e disse Não grite mas há um homem no quintal ele se aproximou para olhar para fora e engasgou ele me agarrou e se escondeu atrás de mim dizendo vá dizer algo não espere para ser sincero eu mesmo não sabia se deveria ir lá fora não sou

o maior homem do mundo e mesmo que esse cara estivesse de costas para nós e sentado parecia ser maior do que eu Lucas sugeriu que eu batesse no vidro e gritasse com ele para sair eu não queria fazer isso pois estava com medo o quintal é enorme e do lado de fora da porta dos fundos há um Pátio com sobras de móveis as luzes do quintal não estavam acesas só conseguimos vê-lo através das luzes internas que brilhavam pela porta de vidro o que significava que ele deveria saber que estávamos aqui eu disse o droga e

bati no vidro gritando Ei você precisa sair da nossa propr Piedade o homem se virou e olhou para mim então ele se levantou com Um meio sorriso quase como se estivesse rindo ele parecia ter cerca de 50 anos com uma barba grisalha muito longa e tatuagens até os pulsos ele caminhou até o vidro e eu me certifiquei de que a porta estava trancada ele estava do outro lado da porta de vidro e mudou o seu olhar para Lucas começou a lamber os lábios e a dizer coisas obscenas eu gritei tudo bem estou chamando a polícia

fechei a cortina deslizante para não ver mais seu rosto liguei para o 190 e pedi ao operador que enviasse a polícia para nossa casa eu ainda podia ouvir o homem do outro lado da porta Agora falando em um volume muito alto quase gritando e ainda dizendo coisas nojentas sobre Lucas coloquei o telefone no vidro para que o operador pudesse ouvir e ele me fez na linha até que a polícia chegasse eventualmente ficou quieto lá fora então eu dei uma olhada pelo vidro e o homem tinha ido embora ainda não conseguia esperar a polícia chegar e

quando eles finalmente chegaram vasculharam o quintal mas nada encontraram e foram embora pensamos que tinha acabado mais tarde à noite quando estávamos na sala de estar assistindo TV ambos concordamos que ouvimos algo do lado de fora no quintal fui até a janela e puxei a cortina apenas o suficiente para ver aquele homem lá fora novamente ele tinha um cigarro na mão e estava falando sozinho ou tentando conversar conosco de frente para casa ele notou o movimento nas persianas e correu para a janela eu pulei para trás e ele começou a bater na janela dizendo Todas

aquelas coisas horríveis que queria fazer com Lucas eu disse a ele para subir as escadas pois não queria que ele visse mais isso gritei que chamaria a polícia novamente e então a batida parou e ele ficou em silêncio esperei alguns segundos antes de puxar a cortina novamente e ele tinha ido embora subi as escadas para confortar Lucas que estava visivelmente abalado eu disse a ele que ele tinha ido mas em retrospecto eu deveria ter chamado a polícia novamente enquanto estava lá embaixo ouvi batidas e barulhos na porta dos fundos além de tentativas de abrir a

maçaneta ele estava tentando entrar na casa peguei o telefone na cozinha e liguei para o 190 novamente implorando ao operador para enviar a polícia imediatamente desta vez a polícia chegou muito mais rápido não alertei o homem de Fora sobre a chegada deles mas infelizmente Quando apareceram ele tinha desaparecido novamente é muito provável que ele ele tenha fugido para as árvores no fundo do quintal ele não voltou mais naquela noite no dia seguinte saímos batendo às Portas dos vizinhos ambos nos apresentando aqueles que ainda não tínhamos conhecido e perguntando se conheciam alguém que correspondesse à descrição

do homem descobrimos que era perturbador um casal a algumas portas de nós sabia quem era aquele homem que era conhecido por bater em sua ex-mulher e ter problemas com bebida e drogas sendo geralmente considerado muito perigoso ele morava ao redor do quarteirão em uma pequena casa degradada a parte mais assustadora é que relatamos ao policial mas como não o havíamos filmado não podemos fazer uma queixa não sabemos se ele ainda mora lá pois não ouvimos ou vimos ele há muito tempo espero que continue assim era fim de outubro Quando minha esposa Mônica e eu decidimos

passar um fim de semana em nossa casa de campo a propriedade estava em nossa família H gerações aninhada profundamente na floresta longe do barulho da cidade era o lugar perfeito para relaxar e aproveitar o ar fresco de outono as folhas estavam em tons vibrantes de laranja e vermelho e o vento frio era revigorante a casa era conchegante rústica com um certo charme que sempre me trazia paz naquela noite de sábado decidimos relaxar na banheira ao ar livre a água estava quente com vapor subindo no ar frio da noite enquanto as estrelas brilhavam acima de nós

era o tipo de noite com a qual você sonha quando está preso na cidade cercado pelo zumbido da vida cotidiana enquanto aproveitávamos o silêncio e a paz um som estranho de repente quebrou o silêncio começou suave quase imperceptível um leve estalido de folhas com Passos Virei a cabeça ouvindo atentamente você ouviu isso perguntei a Mônica mantendo a voz baixa para não parecer preocupado ela sentiu os olhos arregalados sim achei que fosse só o vento no início mas parece que alguém está andando o som de folhas pisadas ficou mais alto mais deliberado e os passos pareciam

estar se aproximando movendo-se lenta mas constantemente nós dois nos sentamos na banheira o coração acelerado não havia razão para alguém estar ali no meio da floresta especialmente aquela hora a casa mais próxima estava a quilômetros de distância devemos entrar sussurrei sentindo uma súbita sensação de inquietação Saímos apressados da banheira pegamos nossas toalhas e corremos para casa Meu Coração batia forte no peito enquanto corríamos o ar mordendo nossa pele molhada assim que chegamos à varanda uma voz chamou atrás de nós parem é a polícia congelei Mônica também viramos lentamente e vimos dois homens em uniformes de

policiais saindo das sombras com lanternas apontadas diretamente para nossos rostos dificultando a visão de suas expressões meu primeiro pensamento foi de alívio polícia significava segurança certo mais algo na situação parecia errado Por que a polícia estaria ali do nada desculpem assustar vocês disse um dos policiais enquanto se aproximava estamos investigando atividades incomuns na área alguém relatou ver um policial vindo para esta casa de campo todas as noites e saindo logo antes do Amanhecer vocês sabem algo sobre isso Mônica e eu trocamos olhares confusos não íamos visto ninguém muito menos um policial esse lugar sempre foi

tão tranquilo quase isolado do mundo não Não vimos ninguém assim respondi Acabamos de chegar para o fim de semana do que se trata o segundo policial deu um passo à frente com o rosto sério acreditamos que alguém tem se passado por policial e usando esta casa como esconderijo estamos tentando capturá-lo a semanas a ideia de algum estranho rondando nossa propriedade Enquanto estávamos fora era profundamente inquietante vamos vigiar a área esta noite o primeiro policial nos assegurou tranque as portas e nos ligue se ouvir ou ver algo suspeito com isso os policiais se viraram e desapareceram

de volta na floresta suas lanternas balançando na escuridão Mônica e eu entramos apressados e trancamos a porta atrás de nós não falamos muito enquanto nos secá e nos preparávamos para dormir mas a tensão no ar era palpável aquela noite tive dificuldade para dormir cada pequeno ruído parecia mais alto que o normal cada rangido da velha casa fazia minha imaginação disparar mas eventualmente o cansaço tomou conta e adormeci não sei quanto tempo dormi quando um som alto e violento na porta da frente me despertou de repente meu coração pulou para a garganta enquanto Me sentava na

cama Mônica já estava acordada com os olhos arregalados de medo quem está aí ela sussurrou enquanto a batida continuava mais forte desta vez sacudindo a porta em suas dobradiças eu consegui ouvir alguém do outro lado sua respiração pesada quase desesperada engoli em seco e gritei ou quem é houve uma breve pausa então o homem do lado de fora falou Abra a port agora meu sangue gelou algo na forma como ele disse aquilo me incomodou profundamente a polícia nos havia dito que estava vigiando a área então por que eles voltariam assim batendo na porta no meio

da noite Mônica segurou meu braço e disse Ligue para a polícia de verdade tremendo Procurei meu celular as mãos trêmulas enquanto discava 190 expliquei a situação para atendente palavras saindo de forma atropelada e desesperada ela me pediu para manter a calma e disse que viaturas já estavam a caminho enquanto isso as batidas continuavam o homem do lado de fora estava ficando mais agressivo esmurrando a porta como se estivesse tentando arrb eu disse para abrir a porta é a polícia eu podia ouvir a frustração na voz dele mas não abriria aquela porta que algo estava muito

errado alguns minutos depois luzes vermelhas e azuis começaram a iluminar as janelas espiei lá fora e vi uma viatura subindo à entrada da casa com dois policiais saindo do carro com armas em punho as Batidas na porta pararam houvi uma comoção do lado de fora e então os verdadeiros policiais invadiram o jardim da frente imobilizando o homem que fingia ser um oficial assisti pela nela ainda com o coração disparado o impostor era um homem alto e desgrenhado vestindo um uniforme falso seu rosto distorcido de raiva mas havia algo mais ali algo mais sombrio desequilibrado estremecia

ao perceber o quão perto estivemos de deixá-lo entrar depois que a polícia foi embora levando o impostor com eles Mônica e eu nos sentamos em silêncio tentando processar tudo a casa de campo que antes era um lugar de conforto e paz agora parecia uma casa estranha não dormimos muito naquela noite quando o sol finalmente nasceu decidimos ir embora aquele fim de semana que deveria ser uma fuga relaxante se transformou em um pesadelo que ainda me assombra toda vez que penso naqueles passos na floresta na voz do lado de fora da porta e em como chegamos

perto de deixar o perigo [Música] entrar no ano passado eu era novo na universidade escolhi começar meu primeiro ano sem uma área de estudo definida porque ainda não sabia o que queria ser eu sou um cara bem social e estava interessado em entrar para uma Fraternidade a primeira semana de recrutamento foi tranquila conheci várias pessoas e Participei de algumas atividades Porém na segunda semana as coisas ficaram mais intensas e foi quando os rituais de iniciação começaram o primeiro Desafio Foi tomar quatro latas de cerveja em menos de 2 minutos passei mal depois e fiquei tão

embreagado que quase chamaram a polícia pois estava incomodando as outras pessoas no entanto o segundo ritual Foi algo que ninguém deveria passar uma noite após as aulas fui direto para a casa da Fraternidade para o último dia de recrutamento esperando que finalmente fosse aceito ao chegar vi vários membros já esperando por mim o lder se aproximou e disse Me sigam e sem questionar obedeci andamos por algum tempo e logo percebi que estávamos nos dirigindo para a floresta paramos bem na entrada e a essa altura Eu não fazia ideia do que esperavam que eu fizesse minha

primeira suposição foi que me fariam correr no pelo Campus eu estava até disposto a isso mas estava completamente enganado lembro-me de que o líder colocou uma venda nos meus olhos e duas outras pessoas amarraram firmemente senti então que me colocaram sobre um tapete mas não podia ver nada em seguida amarraram meus braços e pernas Provavelmente em árvores Foi então que ouvi alguém começar a contar de cinco até um e ao chegarem ao número um senti água fervendo sendo jogada no meu corpo gritei de dor meus gritos provavelmente puderam ser ouvidos a quilômetros de distância fizeram

isso mais duas vezes cada vez parecendo ainda mais quente era como se estivesse sendo mergulhado em lava logo depois fui desamarrado e ajudado a ficar de pé a venda foi removida e eu vi todos os membros da Fraternidade em volta de mim olhando fixamente o líder se aproximou estendeu a mão para mim e disse Parabéns você está dentro ele sorriu mas eu estava em estado de choque e só pensava em fugir no entanto eu sabia que não conseguiria correr de todos eles ele completou dizendo que nos veríamos em dois dias para tornar tudo oficial e

então todos se afastaram naquele momento eu estava decidido a não entrar para aquela Fraternidade depois do que haviam Feito comigo felizmente ainda tinha meu celular e liguei para o 190 contando tudo pediram para que eu ficasse ali até que uma viatura viesse me buscar e me levasse para a delegacia onde eu poderia contar minha história depois disso fui levado ao hospital para tratar minhas queimaduras de primeiro grau mais tarde liguei para minha mãe e contei tudo ela ficou muito abalada e prometeu vir me buscar ao chegar em casa Conversamos longamente e eu disse que queria

abandonar a faculdade naquele ano e recomeçar no ano seguinte ela concordou reportamos o ocorrido ido à universidade e para minha surpresa A fraternidade foi suspensa logo em seguida em agosto Comecei em outra faculdade e desta vez não tive interesse algum em me juntar a nenhuma Fraternidade Minha experiência me ensinou muito e meu conselho para quem me ouve é não entrem para fraternidades você passa por situações embaraçosas e paga caro para fazer parte de algo que chamam de Irmandade mas que está longe de ser isso é mais parecido com um inimigo quando tiver filhos não permitirei

que se envolvam com nenhuma Fraternidade depois do que passei em 1960 eu tinha apenas 10 anos e morava em Uma cidadezinha do interior todo sábado era especial porque meus pais me davam uma mesada de dois cruzeiros o que na época parecia muito eu preparava a mochila velha do meu pai uma toalha minhas roupas de ginástica e um lanche e caminhava até o ponto de ônibus que ficava do outro lado da rua Almeida a passagem até o clube da cidade custava uns 25 centavos e eu já tinha me acostumado com o trajeto chegando no clube eu

participava das aulas de natação que duravam cerca de uma hora era meio constrangedor pois naquela época nadamos sem roupa mas isso era normal para nós depois da aula eu vestia minhas roupas de ginástica e passava algumas horas jogando bola ou participando de outras atividades no ginásio antes de sair sempre comprava uma garrafa de refrigerante por uns 15 centavos guardando para mais tarde depois de sair do clube eu ia até o cinema do centro onde existiam dois lugares principais o cine Progresso e o cine Popular o cine Progresso era meu favorito por causa do mesanino com

aquelas grades de ferro trabalhad mesmo que a vista não fosse das melhores de lá eu gostava de assistir aos filmes dali os ingressos custavam entre 50 centavos e um cruzeiro dependendo do filme naquele dia comprei meu ingresso subi até o mesanino e me acomodei com o meu refrigerante quando as luzes se apagaram e os trailers começaram notei algo estranho um homem estava sentado a algumas fileiras atrás de mim e ao invés de olhar para a tela Ele estava me encarando fixamente no começo tentei ignorar pensando que era impressão minha mas toda vez que olhava para

trás lá estava ele com os olhos grudados em mim meu estômago começou a apertar e eu já não conseguia mais prestar atenção no filme O Homem Então se levantou e mudou de lugar sentando bem ao meu lado a sensação de pânico foi imediata e eu era só uma criança sozinha naquele cinema escuro sem ninguém para me ajudar ele se inclinou e sussurrou perguntando se eu estava sozinho ou se havia vindo com a família a pergunta me deu um arrepio e naquele momento eu soube que precisava sair dali sem responder peguei minha mochila Larguei meu refrigerante

e corri para fora do cinema saí em disparada pela calçada só parando de correr quando estava a uma boa distância e me sentia seguro Quando cheguei em casa contei tudo para os meus pais descrevendo cada detalhe eles ficaram preocupados mas disseram que eu havia feito a coisa certa ao fugir aquele dia me marcou profundamente por foi a primeira vez que senti um verdadeiro medo de outra pessoa e nunca esqueci aquela sensação Depois disso fiquei muito mais atento sempre que saía sozinho aprendi a prestar atenção em quem estava ao meu redor E a escutar aquela voz

interna que avisa quando algo não parece ser moro nesse bairro desde que nasci sempre foi um lugar difícil com alarmes de lojas disparando tiros sendo ouvidos e gritos nas ruas com o tempo esses sonos se tornaram normais para mim e ver carros de polícia por perto fazia parte da paisagem mas um dia algo aconteceu que mudou a forma como eu vi o lugar onde moro me fez perceber o quão assustador ele poderia ser foi em 201 lembro-me desse dia claramente porque começou como qualquer outro eu estava voltando para casa depois de cortar o cabelo a

viagem de metrô até minha parada levou cerca de 40 minutos e de lá era uma caminhada rápida de 5 minutos até meu apartamento sempre fazia o mesmo caminho uma rotina que nunca pensava a duas vezes antes de seguir mas por algum motivo naquele dia decidi pegar atalho por um beco nem sei por fiz isso foi uma decisão de momento assim que entrei no beco fui atingido por um cheiro horrível como algo em decomposição eu nunca tinha sentido o cheiro de um corpo morto mas Imaginei que fosse parecido meus passos diminuíram e percebi que o vedor

vinha de perto de uma grande lixeira à frente no início não conseguia ver nada claramente por causa da lixeira mas ao me mar vi algo que me paralisou atrás da lixeira havia um homem deitado de bruços no chão com uma faca cravada nas costas todo o meu corpo ficou tenso e meu coração começou a disparar ele havia sido esfaqueado fiquei ali congelado sem saber o que fazer meu primeiro instinto foi correr mas minha mente tentava me acalmar Pensei em chamar a polícia mas fiquei com medo de que achassem que eu tinha algo a ver com

aquilo a ideia de me envolver me deixava enjoado sem pensar muito virei e corri o mais rápido que pude até meu apartamento quando cheguei ao prédio entrei correndo com a respiração ofegante tranquei a porta atrás de mim e podia sentir meu coração ainda acelerado naquela noite não conseguia tirar a imagem do homem da minha cabeça o corpo a faca o cheiro estava tudo gravado em minha mente fiz uma promessa a mim mesmo de que não contaria a ninguém para que não começassem a me fazer perguntas e eu não acabasse envolvido também evitei ver notícias tanto

na TV quanto online não queria saber se tinham encontrado o corpo ou se alguém havia comentado sobre isso era mais fácil fingir que nada aconteceu como se fosse um pesadelo horrível os dias passaram e tentei seguir com minha vida mente continuei indo à terapia que já fazia algum tempo mas não consegui mencionar o homem no beco sentava lá semana após semana falando sobre outras coisas mas aquele segredo Sombrio permanecia guardado dentro de mim dizia a mim mesmo que era mais seguro assim quando chegou a sexta-feira quase uma semana havia se passado desde que vi o

homem então depois da escola Decidi voltar ao beco não sabia exatamente o que esperava encontrar talvez fita policial algum sinal de que alguém tinha descoberto o que vi mas ao chegar lá o beco estava completamente limpo a lixeira ainda estava lá mas não havia sinal do homem nem do crime era como se nada tivesse acontecido o cheiro também tinha sumido fiquei ali parado encarando o lugar onde o corpo esteve tentando entender tudo aqui Será que imaginei Será que alguém cuidou daquilo sem que ninguém percebesse mesmo depois de prometer a mim mesmo que não contaria a

ninguém senti a necessidade de escrever sobre isso precisava tirar esse peso do meu peito guardar tudo só para mim estava me enlouquecendo e escrever parecia mais seguro do que falar dessa forma ninguém me faria perguntas ou suspeitaria de nada não se o que aconteceu com aquele homem não sei se ele sobreviveu se foi encontrado ou se alguém sequer deu falta dele às vezes me pergunto se ele ainda está por aí Vivo e recuperado outras vezes Imagino que seu corpo foi descartado discretamente esquecido por todos exceto por mim tudo o que sei é que desde aquele

dia mantenho distância daquele Beco voltei ao meu caminho habitual o mesmo que sempre f fiz e não desvio dele o bairro ainda é o mesmo lugar de sempre barulhento perigoso e difícil mas agora o vejo de outra forma sei que por baixo da superfície acontecem coisas das quais ninguém fala e às vezes é melhor manter o [Música] silêncio Meu nome é Caio e tenho 21 anos agora mas quando isso aconteceu eu tinha apenas 18 nunca consegui apagar totalmente a memória daquela noite e não sei se algum dia conseguirei minha irmã gêmea Clara e eu estávamos

trabalhando no nosso turno de fechamento de sempre no restaurante onde trabalhávamos como fazíamos quase todas as noites era um turno normal nada fora do comum já Estávamos acostumados com o ambiente agitado o cheiro de comida frita e o som dos televisores transmitindo esportes quando nosso turno finalmente acabou batemos o ponto ansiosos para ir para casa e descansar tinha chovido mais cedo naquele dia então as estradas ainda estavam molhadas um detalhe que eu só viria lembrar muito depois entramos na minha velha caminhonete um modelo de 1998 que já tinha visto dias melhores mas sempre foi confiável

Saí do estacionamento e começamos a Curta viagem para casa era tarde já passava de meia-noite e as ruas estavam quase desertas tudo parecia Pacífico e faltavam uns 10 minutos para chegarmos a primeira coisa que notei foi o silêncio não havia muito tráfego apenas o som da água da chuva escorrendo pelas sarjetas e o ruído ocasional dos limpadores de para-brisa clara e eu estávamos em silêncio provavelmente cansados do dia cerca de 10 minutos na estrada já quase em casa algo deu errado os pneus traseiros da caminhonete perderam a tração no momento eu estava dirigindo normalmente e

no seguinte a caminhonete derrapava na estrada molhada meu coração disparou e agarrei o volante com força tentando retomar o controle mas já era tarde a caminhonete saiu do meu comando deslizando até colidir com um muro de tijolos o impacto foi ensurdecedor e tudo parecia estar acontecendo em câmera lenta lembro-me do som dos pneus derrapando e da imagem do mundo girando diante dos meus olhos a caminhonete capotou duas vezes é impossível descrever o terror de estar de cabeça para baixo sem saber quando ou se aquilo ia parar quando a caminhonete finalmente parou eu estava desorientado mais

consciente o cheiro forte de gasolina estava no ar misturado ao som da chuva Bat Endo no teto amassado meu primeiro pensamento foi em Clara virei-me para ela sentindo o pânico crescer Clara você está bem perguntei ela gemeu claramente machucada mas estava viva aquilo já era o suficiente para mim verifiquei meu próprio corpo tudo doía mas nada parecia estar quebrado tinha um corte na testa mas nada que ameaçasse a vida Eu sabia que éramos sortudos por estarmos vivos com as mãos trêmulas peguei meu celular e chamei a emergência tentando explicar onde estávamos e o que havia

acontecido depois liguei para nossos pais apesar de mal conseguir pensar direito Foi Tudo uma névoa de pânico medo e adrenalina fomos levados ao hospital eu tinha um leve sangramento na cabeça e precisei de alguns pontos teve uma concussão os médicos disseram que fomos incrivelmente sortudos de sobreviver especialmente considerando a gravidade do acidente Mas essa não é a parte da história que me assombra o verdadeiro medo veio depois quando Clara e eu começamos a conversar sobre o que havia acontecido estávamos deitados nas camas do hospital uma em frente à outra perguntei a ela se ela tinha

visto a mesma coisa que eu pouco antes de batermos você viu os faróis antes de atingirmos o muro perguntei esperando que eu não estivesse perdendo a razão Clara sentiu lentamente Sim eu vi ela respondeu com a voz baixa quase hesitante meu estômago revirou aqueles faróis estavam tão perto de nós vindo em nossa direção como se outro carro estivesse prestes a colidir conosco De frente mas não havia carro nenhum Essa é a questão depois que batemos não havia nada nenhum carro nenhum som de pneus derrapando apenas Escuridão e chuva de onde aqueles faróis vieram penso nisso

repetidamente se houvesse outro carro ele teria nos atingido era inevitável e no entanto de alguma forma batemos apenas no muro não havia nenhum outro veículo quando a polícia chegou e nenhum dos oficiais mencionou qualquer outro carro o policial que conversou conosco depois disse que éramos sortudos por estarmos vivos concordei mas algo continuava me incomodando não conseguia parar de pensar naqueles faróis tão perto que deveriam ter-nos esmagado E no entanto não estavam mais lá mais tarde quando voltamos para casa para nos recuperarmos eu ficava Relembrando o acidente em minha mente não consegui afastar a sensação de

que havia algo ali algo que não era completamente natural o local do acidente ficava apenas uns 500 met de uma igreja e esse detalhe ficou gravado na minha mente é como se o lugar onde batemos tivesse algum tipo de energia uma presença que interveio naquela noite foram aqueles faróis um espírito um anjo algo além do nosso entendimento não sei e provavelmente nunca saberei tudo o que sei é que eles estavam ali impossivelmente perto e depois desapareceram toda vez que penso nisso um calafrio percorre minha espinha Estávamos tão perto de perder nossas vidas naquela noite Clara

e eu e o que mais me perturba é que eu não sei o que nos salvou talvez tenha sido apenas sorte ou talvez tenha sido algo além do que entender mas o que quer que fosse estava lá eu morava em um pequeno apartamento barato logo fora da cidade não era muito apenas dois quartos uma cozinha e uma sala de estar pequena o aluguel era acessível O que foi a principal razão pela qual fiquei lá meu antigo colega de quarto Lucas se mudou repentinamente e eu precisei encontrar alguém rapidamente para dividir o aluguel eu não tinha

muitas opções então coloquei um anúncio online esperando o melhor foi assim que conheci o Gabriel ele parecia ser uma boa pessoa no começo era quieto pagava sua parte do aluguel em dia e se mantinha afastado na maior parte do tempo ele trabalhava em um depósito durante o turno da noite então não ouvia muito raramente conversávamos e quando falávamos geralmente era sobre coisas básicas como contas Ou compras mas depois de algumas semanas comecei a notar pequenas coisas acordava pela manhã e encontrava minhas coisas levemente movidas a princípio pensei que estava apenas sendo paranoico talvez eu tivesse

deixado a porta do armário aberto ou colocado minhas chaves na bancada e Esquecido ignorei isso como se não fosse nada uma noite voltei tarde do trabalho o apartamento estava escuro e Gabriel ainda não tinha chegado acendi as luzes e deixei minha Chaves sobre a mesa enquanto ia à geladeira pegar algo para comer ao abrir a geladeira notei que a porta do quarto do Gabriel estava entreaberta isso era estranho pois ele sempre mantinha a porta fechada a curiosidade me dominou e fui até lá empurrando a porta com cuidado ela rangeu ao abrir um pouco mais não

sabia o que esperava ver talvez ele Tivesse deixado algo para trás ou esquecido de fechar a porta corretamente antes de sair para o trabalho mas o que vi me fez parar abruptamente o quarto estava quase vazio Gabriel estava morando lá há mais de um mês mas o único móvel que havia em seu quarto era um colchão no chão e uma pequena mesa com uma única cadeira não havia itens pessoais ou decorações apenas paredes nuas e uma lâmpada fraca pendurada no teto entrei e olhei mais de perto havia marcas estranhas nas paredes quase como arranhões eram

fracas mais notáveis cruzando a superfície como se alguém tivesse arrastado as unhas pela pintura uma sensação gelada me envolveu e eu rapidamente saí do quarto fechando a porta atrás de mim nos dias seguintes não consegui me livrar da sensação estranha Gabriel continuou com sua rotina habitual quieto distante e aparecendo apenas a noite mas agora eu não conseguia parar de pensar naquele quarto vazio e nas marcas estranhas nas paredes algo não parecia certo uma noite acordei com o som de sussurros era suave quase como se alguém estivesse falando logo do lado de fora da minha porta

meu coração disparou enquanto eu me sentava tentando ouvir os sussurros eram fracos Mas eu percebi que vinham do quarto do Gabriel levantei da cama e fui até a porta pressionando meu ouvido contra ela o sussurro parou segurei a respiração esperando ouvir novamente mas havia apenas silêncio esperei o que parecia horas antes de finalmente decidir voltar para a cama ao me deitar não consegui evitar me perguntar se tinha imaginado aquilo Algumas Noites depois voltei para casa encontrei Gabriel sentado na sala de estar algo que ele raramente fazia ele estava olhando para a TV mas ela não

estava ligada a sala estava escura e a única luz vinha do Corredor cumprimentei mas ele não respondeu seus olhos estavam fixos na tela em Branco Imóveis esforcei-me para agir normalmente Ei Gabriel disse novamente um pouco mais alto mas ainda assim nada comecei a recuar lentamente em direção ao meu quarto trancando a porta atrás de mim foi a primeira vez que comecei a sentir medo do Gabriel na manhã seguinte decidi confrontá-lo Não podia continuar vivendo assim me sentindo inseguro em minha própria casa bati na porta dele mas não houve resposta bati novamente desta vez mais forte

e ainda nada hesitei então lentamente girei a maçaneta seu quarto estava vazio o colchão a mesa e a cadeira tinham sumido as paredes estavam nuas mas as marcas estranhas ainda estavam lá mais visíveis agora à luz do dia parecia que haviam sido entalhadas nas paredes Profundas e irregulares entrei em Pânico Gabriel havia desaparecido e não havia nenhum traço dele em lugar algum revisei todo o apartamento mas era como se ele nunca tivesse existido tentei ligar para o celular dele mas o número estava desconectado não fazia ideia de para onde ele tinha ido ou porque tinha

saído tão de repente naquela noite não consegui dormir fiquei deitado na cama olhando para o teto e ouvindo cada rangido e gemido do apartamento por volta das 3 da manhã ouvi os sussurros novamente desta vez mais altos e Claros vindo Bem dur lado de fora da minha porta sentei-me abruptamente meu coração disparado no peito o sussurro Aumentou como se alguém estivesse parado do outro lado da porta falando para si mesmo em uma voz baixa e frenética não consegui entender as palavras mas era inconfundível peguei meu celular e liguei para a polícia dizendo que achava que

alguém estava dentro do apartamento Eles chegaram em minutos e vasculharam todo o lugar mas não não havia ninguém lá nenhum sinal de arrombamento nenhuma evidência de que mais alguém tivesse estado ali mas os sussurros continuavam todas as noites bem do lado da minha porta tentei ignorá-los dizendo a mim mesmo que era tudo da minha cabeça algumas semanas depois me mudei não consegui ficar mais lá ou seja o que Gabriel tivesse trazido consigo seja o que tivesse acontecido naquele quarto não havia desaparecido e eu não ia ficar por perto para descobrir o que queria em 201

meus pais tinham acabado de se mudar para costa oeste e eu esta dirigindo para visitá-los grande parte do caminho era bastante Deserta com apenas alguns postos de gasolina espalhados ao longo da longa estrada em algum momento da minha segunda noite de viagem a luz de verificação do motor acendeu no meu carro eu não fiquei exatamente surpreso pois meu carro era antigo e pouco confiável mas também não entendia muito de carros e não fazia ideia do que poderia estar acontecendo procurei on ficava o próximo posto de gasolina eob que esta uns 30 km de distância nãotinha

muita esc não ser tentar chegar até lá no entant me carro decidiu por mim que oor parou de repente e eu ti que encostar no acosto até finalmente parar tentei de tudo para fazer o carro funcionar novamente até saí e olhei debaixo do capô para ver se encontrava Alguma causa mas não vi nada para ser sincero Achei que o carro tinha dado seu último suspiro no momento tudo o que eu podia fazer era encontrar uma forma de conseguir ajuda peguei meu telefone imediatamente senti um frio no estômago ao perceber que estava sem sinal tentei algumas

ligações mesmo assim mas obviamente nenhuma delas completou depois de 30 minutos tentando encontrar uma solução percebi que só me restava uma opção pedir carona nunca tinha feito isso antes e estava um pouco nervoso sem saber o que esperar sempre achei que era algo estranho que nunca faria fiquei ali ao lado da estrada esperando a cada 15 minutos ou mais um carro passava Mas nenhum parava para mim isso continuou por horas devia ser duas ou três da manhã quando vi os faróis de outro carro se aproximando Estiquei o Polegar assumindo que ele passaria como os outros

mas para minha surpresa começou a encostar era uma caminhonete preta e eu não conseguia ver o motorista até dar a volta e me aproximar era um homem muito magro com um rosto longo e fino combinado com seu cabelo preto Comprido o que me deixa um pouco inquieto precisa de uma carona e ele perguntou Alegremente com um grande sorriso algo me incomodava naquele cara mas eu estava cansado e essa poderia ser minha única chance de conseguir uma carona então aceitei entrei no banco de trás Achei que seria estranho se não fizéssemos uma conversa leve então perguntei

o que ele estava fazendo naquela noite apenas dando uma volta pela estrada respondeu como se fosse normal o que era meio estranho já que estávamos no meio do nada fiquei surpreso por ele não me perguntar o que eu estava fazendo ou porque eu precisava de uma carona mas tentei pensar em outra pergunta para manter a conversa ele no entanto interrompeu meus pensamentos ao olhar para mim pelo retrovisor por alguns segundos Você não tem nenhuma arma né só para garantir que estou seguro disse novamente com aquele sorriso esquisito Eu respondi que não achando a pergunta bem

estranha mas talvez ele estivesse Apenas tentando se proteger não sei mas depois disso parei de falar passaram-se mais uns 10 minutos enquanto eu estava olhando pela janela quando o homem fez uma curva repentina saindo da Estrada Principal e entrando numa estrada de terra imediatamente me sentei e olhei ao redor percebendo que algo estava definitivamente errado para onde estamos indo Perguntei mas ele apenas lançou um olhar rápido para mim e continuou dirigindo sem responder perguntei de novo agora com mais firmeza à medida que o medo começava a crescer dentro de mim para onde você está me

levando naquele momento eu sabia que quando o carro parasse eu ia sair correndo Então me preparei colocando a mão na porta enquanto ele dirigia por aquela estrada de terra maltratada de repente uma pequena casa de fazenda apareceu na penumbra com a porta da frente escancarada e o lugar parecia estar decadente quase desmoronando assim que nos aproximamos Ele pisou bruscamente no freio Fui jogado para a frente no banco e o homem instantaneamente abriu sua porta correndo ao redor do carro até ao meu lado eu também abri minha porta rapidamente saí disparado em direção às árvores o

homem correu atrás de mim mas a assim que entramos na mata estava tão escuro que eu só podia ouvir seus passos ele estava a uns três ou 4 metr de mim mas já não conseguia vê-lo fiz uma curva brusca me escondi atrás de uma árvore e segurei a respiração os passos dele passaram perto de mim e continuaram mais para dentro da floresta passou um minuto inteiro até que eu ouvi a voz sinistra dele me chamando repetidamente ele falava as mesmas frases com o mesmo tom de voz vem vamos voltar eu te dou uma carona Não

queria te assustar era extremamente perturbador e o pior era que eu não ouvi os passos dele voltando em direção ao carro então não fazia ideia de onde ele estava ou se ele estava me espreitando no escuro bem próximo eu sabia que precisava sair dali então comecei a andar devagar na direção da Estrada Principal Ou pelo menos na direção que eu achava ser a certa não conseguia ver quase nada mas quando estava mais no fundo da Mata peguei meu telefone e abaixei o brilho da tela de alguma forma agora eu tinha sinal senti um alívio tão

grande que quase chorei liguei para o 190 e pedi para rastrear em minha chamada para saberem onde eu estava por sorte consegui voltar para a estrada principal e encontrei dois policiais por lá quando cheguei o homem e o carro tinham desaparecido não sei como ele conseguiu sair sem ser visto quanto a casa de fazenda Era exatamente o que parecia ser um lugar antigo e abandonado O que torna ainda mais estranho o fato de o homem saber exatamente onde ficava e ter ido até lá de propósito não faço ideia do que ele pretendia fazer e estou

só aliviado por não ter tido que descobrir eu estava fazendo um turno de entregas em uma segunda-feira noite saí do meu trabalho por volta das 19 horas e decidi fazer algumas entregas extras a noite estava tranquila e sem nada fora do comum fiz cerca de sete ou oito entregas antes de pegar a última da noite dirigi até a casa entreguei o pedido e comecei a voltar para a cidade onde ficava Meu apartamento já passava das 22 horas e eu estava a cerca de 20 minutos de distância nas áreas rurais que cercam nossa cidade alguns minutos

depois durante o trajeto de volta vi uma figura parada no meio da estrada diminui a velocidade e o homem deu um pequeno passo para o lado mas não o suficiente para sair do meu caminho assim que me aproximei mais Ele olhou direto para mim e levantou o Polegar a luz dos Faróis pude ver que ele era um homem mais velho talvez nos 50 e poucos anos e carregava uma grande mochila nas costas como eu já estava desacelerando pensei que seria Gentil perguntar se ele precisava de uma carona até a cidade já que eu estava indo

naquela direção ele se apoiou no parapeito da janela e me agradeceu por parar seus olhos pareciam cansados e exaustos como se não dormisse Há dias mas ele parecia ser amigável o suficiente então concordei em dar a carona o que eu não esperava era que ele abrisse a porta do passageiro imediatamente se sentasse bem bem ao meu lado não era um grande problema mas geralmente as pessoas preferem sentar no banco de trás enquanto ele se ajeitava olhei para trás para o campo de onde ele parecia ter vindo uma área de capim alto Talvez uma grande fazenda

ou algo assim perguntei você é daqui o que te trouxe para essas áreas rurais Ele olhou para mim e respondeu estou cruzando o país para visitar minha família não tenho carro então tenho pegado caronas achei interessante e perguntei mais sobre de onde ele era mas ele deu respostas vagas e Sem interesse algumas vezes percebi que ele olhava para o banco de trás mas não eram olhadelas rápidas ele parecia examinar cada detalhe como se estivesse procurando por algo alguma coisa nele começou a me deixar desconfortável ele estava falando pouco e agindo de maneira muito estranha está

tudo bem perguntei ainda com os olhos na estrada ele não respondeu de imediato então olhei para ele foi então que notei seu olhar perturbador e depois percebi a faca que ele segurava com força na mão direita para o carro ele disse não disse uma palavra e parei o carro no meio da estrada eu estava apavorado E pensei que se deixasse ele pegar o que quisesse talvez saísse leso assim que o o carro parou virei para abrir a porta mas ele rapidamente me impediu entre no banco de trás ele exigiu ainda segurando a faca com firmeza

congelei por um momento percebendo que estávamos no meio de Campos vazios e que se eu entrasse no banco de trás provavelmente não teria outra chance de escapar ele repetiu a ordem e foi nesse momento que notei sua grande mochila levemente aberta ao lado de seus pés revelando um grosso feixe de corda eu não tinha escolha Então decidi tentar a sorte escapar antes que fosse tarde demais eu abri a porta e pulei do carro em um movimento rápido o homem tentou saltar pelo banco da frente para me agarrar mas eu corri para o outro lado da

estrada e me escondi no meio do capim alto continuei correndo pelo campo até sentir que ele não conseguiria me encontrar então parei e fiquei imóvel esperando ele gritou algumas vezes Estrada mas logo ficou tudo em silêncio tudo o que eu ouvia era o vento soprando pela grama ao meu redor fiquei ali imóvel por uns bons 15 minutos antes de começar a me mover de volta em direção à Estrada espiei pela grama e vi os faróis ainda iluminando o asfalto com a porta do motorista aberta o homem não estava em lugar algum depois de observar por

mais um minuto corri até o carro peguei meu celular e voltei rapidamente para a grama para ligar para o 190 não sabia se ele ainda estava escondido em algum lugar me esperando então preferi não arriscar e não fiquei na estrada eventualmente a polícia chegou não pude acreditar que o homem não tinha fugido com meu carro ele provavelmente pegou a mochila e fugiu para o outro lado do campo ou talvez tenha tentado me perseguir pela grama e não conseguiu me encontrar de qualquer forma isso deixou o claro que as intenções dele iam muito além de Apenas

me roubar o que torna a situação mil vezes mais perturbadora eu dei a polícia uma descrição do homem mas até agora Ele ainda não foi [Música] encontrado eu estava dirigindo de volta da casa do meu amigo uma viagem de cerca de 6 horas e decidi fazer tudo de uma vez no entanto não planejava sair tão tarde e acabei só pegando a entrada às 20 horas mas eu precisava absolutamente estar em casa para trabalhar no dia seguinte então não havia opção de ficar mais tempo se você não está familiarizado com o lugar saiba que é um

lugar predominantemente plano com muitas florestas no norte várias pequenas cidades espalhadas as maiores cidades ficam próximas à Fronteira longe de onde eu estava a casa do meu amigo ficava em uma dessas pequenas cidades então a assim que saí já estava em estradas desertas cercadas por florestas vi alguns carros aqui e ali mas após uns 30 minutos na estrada e o sol já tendo-se posto Não havia mais nenhum outro veículo passei provavelmente umas duas horas sem ver ninguém na estrada a floresta plana e interminável de ambos os lados era tão repetitiva que estava me deixando com

sono isso somado ao cansaço do fim de semana com meu amigo não ajudava nada eu tentava de tudo para me manter acordado mas por volta das 23 horas realmente vi algo mais à frente abri bem os olhos e pude perceber que era uma pessoa ela estava parada no acostamento com o Polegar levantado claramente pedindo carona por algum motivo o primeiro pensamento que me veio à mente foi que ter companhia no carro me ajudaria a ficar acordado instintivamente comecei a reduzir a veloc e ao me aproximar a pessoa começou a caminhar na direção do meu carro

baixei o vidro e parei ao lado dela Ei só preciso de uma carona até a próxima cidade se você tiver um lugar para mim ele disse estava escuro e não consegui ver muito bem o rosto dele mas parecia cansado deixei-o entrar no banco de trás só depois de começar a dirigir novamente que me ocorreu a ideia de perguntar porque ele está estava ali Afinal estar no meio da floresta de madrugada era meio estranho olhei pelo retrovisor e vi que o cara estava me observando pela sombra que cobria o banco de trás Parecia ter uns 30

e poucos anos com barba por fazer e cabelo raspado mas eu não vi nenhuma mochila ou algo do tipo com ele e você o que te trouxe aqui ele me perguntou contei que tinha passado o fim de semana na casa de um amigo e está voltando para casa então perguntei a ele a mesma coisa seu rosto sério se transformou em um sorriso forçado eu estava caminhando numa trilha na floresta e acabei me perdendo encontrei a estrada e achei melhor pedir uma carona refleti sobre a resposta dele por um segundo eu não conhecia nenhuma Trilha ou

qualquer outra coisa naquele trecho da floresta Mas mesmo que houvesse ele teria que ter chegado lá de carro por que ele não mencionou isso ele não preferiria Que eu levasse até o início da Trilha ao invés de até a cidade quanto mais eu pensava mais desconfiado ficava Mas então o cara de repente me mandou parar ele pediu que eu encostasse e o deixasse ali relutante obedeci parando o carro no acostamento e estacionando estávamos a cerca de 5 km do ponto onde eu peguei e e ainda não havia nada além de Floresta densa ao redor Ele

abriu a porta rapidamente sem dizer nada Começou a correr em direção às árvores eu estava muito desconcertado e só queria sair dali mas ele deixou a porta aberta quando me inclinei para o banco de trás para fechá-la Notei uma sacola escondida debaixo do banco do passageiro ela não era minha definitivamente era dele chamei pelo cara e ele se virou Ei você esqueceu sua bolsa Eu disse ele ficou parado com uma expressão séria e os olhos arregalados e frustrados me encarando por alguns segundos desconfortáveis em seguida ele voltou sua bolsa você deixou ela bem aqui apontei

para debaixo do banco ele hesitou por mais alguns segundos antes de pegar a bolsa de repente voltar rapidamente para a floresta fechei a porta e saí dali o mais rápido possível aliviado por me afastar daquele cara sabendo que algo estranho estava acontecendo com ele porém foram só alguns minutos na estrada até que comecei a perceber um cheiro horrível vindo do banco de trás o odor piorava cada vez mais nos próximos 30 minutos até eu chegar em outra cidade pequena Parei em um posto de gasolina e usei a luz do celular para olhar o banco de

trás no carpete embaixo do banco do passageiro bem Onde a bolsa estava havia uma mancha profunda e vermelha quase vomitei enquanto corria para dentro do posto para chamar a polícia dei a eles todas as informações que eu tinha sobre o que aconteceu e eles cortaram um pedaço do carpete do meu carro para realizar testes eles também fizeram uma busca pelo homem mas não encontraram nada além de algumas pegadas perto do local onde eu peguei eu não sei exatamente o que tinha naquela bolsa mas parece que ele estava tentando plantar algo no meu carro como forma

de encobrir alguma coisa ainda não temos ideia de quem ele era ou o que ele estava planejando naquela noite essa história aconteceu muitos anos atrás eu era um jovem vivendo no Noroeste e na época eu passava meus Verões fazendo bicos para pagar a faculdade de vez em quando eu pegava carona mas não era algo que eu fazia to todos os dias apenas de vez em quando para ir de uma cidade para outra houve uma noite no entanto que me fez parar de pedir carona para sempre eu diria que foi provavelmente a quinta vez que peguei

carona eu precisava ir para uma cidade a cerca de 30 minutos de distância mas não tinha carro não sabia se algum ônibus ia passar tão cedo então decidi esperar a beira da estrada até que algum carro aparecesse vários carros passaram sem parar até que finalmente um carro cinza diminuiu a velocidade e parou ao meu lado o motorista já estava com todas as janelas abaixadas ele inclinou a cabeça para o lado da janela do passageiro e disse oi para mim ele não parecia muito amigável mas perguntou para onde eu estava indo eu disse E ele me

pediu para entrar no banco de trás com base nas poucas palavras que trocamos o cara não parecia muito mas tive que tomar uma decisão rápida e decidi entrar assim que entrei percebi que o homem tinha um tipo de barreira montada entre os bancos da frente e de trás de modo que quando você estava sentado atrás mal conseguia ver algo na frente Isso me fez me arrepender imediatamente mas assim que fechei a porta ele começou a dirigir eu não conseguia vê-lo e Só esperava que ele não fosse um completo esquisito as janelas estavam todas abertas enquanto

dirigí a uma boa velocidade Mas então ele as fechou quando fez isso percebi que estavam todas pintadas de preto o que me impedia de ver qualquer coisa do lado de fora naquele momento comecei a sentir que estava em Apuros tentei abrir a janela mas o botão ao lado do meu assento não fazia nada gritei para o homem dizendo que eu queria sair mas ele não respondeu bati na barreira sólida e perguntei se ele podia me ouvir mas nada quanto mais ele dirigia mais preocupado eu ficava estava praticamente preso ali sem poder ver nada tentei abrir

a porta mas claro estava trancada não sabia o que mais fazer além de sentar ali e me perguntar para onde estávamos indo ele dirigiu por um tempo que pareceu ser muito longo provavelmente uns 30 minutos finalmente senti o carro diminuir a velocidade e parar Ouvi as portas destrancar e o motorista sair do carro ele comeou a andar e eu decidi abrir a porta e olar para fora abri devagar e vi que estávamos em uma estrada de terra que parcia uma espécie de entrada para algum lugar olhei ao redor estava muito silencioso exceto pelo som distante

de grilos à noite me perguntei onde estava e para onde o homem havia ido não ouvia nenhum carro ouvia luzes que indicassem algum prédio ao olhar mais atentamente vi que estávamos em uma área com algumas árvores e a estrada de terra havia um campo de grama e um pequeno galpão à distância mas não parecia que alguém estava lá dentro de repente ouvi Passos vindo de outra direção atrás do carro corri para dentro da floresta sem olhar para trás e não parei a adrenalina era tanta que eu provavelmente corri por uns 10 minutos direto eu estava

apavorado mas quando fiquei muito cansado para continuar correndo percebi que não ouvia mais nenhum som não fazia ideia de onde estava ou de como sair dali continuei andando pela Floresta na mesma direção até que finalmente Cheguei a uma estrada pavimentada essa estrada não era de terra então achei que se a seguisse poderia chegar a algum tipo de cidade ou pelo menos a um posto de gasolina a estrada estava tranquila e comecei a andar nela por talvez 10 minutos antes de ouvir um carro à distância então vi o carro começar a contornar a esquina temia que

fosse o mesmo homem e corri de volta para a floresta até que notei que na verdade era um carro da polícia corri para fora da Floresta em direção à rua o carro me viu e em seguida vi as luzes piscando se acenderem então corri até o policial que saiu do carro e me perguntou o que eu estava fazendo expliquei a ele o que tinha acontecido e ele foi capaz de me levar para uma cidade próxima Passei a noite lá e decidi que após aquela experiência esperaria por um ônibus e nunca mais pegaria a carona novamente

essa história se passa vários anos atrás durante uma noite em que eu estava dirigindo de volta para casa em meio a um clima terrível era inverno e havia uma grande quantidade de Neve caindo enquanto dirigia Por uma estrada mais isolada em uma área rural notei um homem parado à beira da estrada mais à frente acenando para mim olhei ao redor E não havia nenhum carro perto dele o que me fez pensar no que ele estava fazendo ali especialmente naquele tempo horrível ele parecia não estar lá devido a problemas com algum carro pois não havia nenhum

um veículo por perto diminuí a velocidade e abaixei a janela perguntando se ele estava bem o homem tremendo visivelmente aproximou-se da minha janela e parecia desesperado dizendo que precisava apenas de uma carona até um posto de gasolina ele parecia muito abatido e não estava vestindo um casaco apropriado para o frio eu senti pena dele e disse que ele poderia entrar assim que o homem entrou no meu carro e fechou a porta comecei a dirigir novamente porém logo percebi que ele estava me encarando o tempo todo não era apenas um olhar rápido se ele realmente estava

fixado em mim o que me deixou bastante desconfortável eu olhei de relance e vi que seus olhos estavam fixos nos meus o que me arrepiou então rapidamente desviei o olhar enquanto dirigia o homem eventualmente olhou para outro lado mas eu podia sentir que ele voltava a olhar para mim ocasion as estradas estavam cada vez mais escorregadias e praticamente não havia outros carros por perto tentei fazer uma conversa básica para aliviar o clima mas ele parecia focado em outra coisa e não respondia direito nesse momento recebi uma ligação de um amigo vi que era o Bruno

ligando e embora normalmente eu não atendesse o telefone em uma situação como essa a viagem estava tão desconfortável que resolvi atender falar com o Bruno me aliviou enquanto o estranho continuava no carro cerca de um minuto depois o homem disse algo eu coloquei o telefone de lado e olhei para ele o homem parecia desapontado e disse que eu poderia deixá-lo ali mesmo pedindo que eu parasse o carro olhei para o local onde estávamos era mesma Estrada Deserta sem comercios por perto e apenas cercada por ávores e aind esta nevando muito perguntei se ele tinha certeza

e ele suspirou confirmando que sim então parei o carro e ele saiu senti um grande alívio ao vê-lo fora do meu carro pois ele realmente estava me deixando inquieto mas fiquei curioso para saber para onde ele estava indo e por queria sair ali observei ele caminhar um pouco pela estrada e depois olhar para mim ele acenou como se estivesse me dizendo para ir embora então o fiz enquanto dirigia devagar e olhava pelo retrovisor notei que dois homens saíram da floresta e se encontraram com o homem que eu tinha acabado de deixar eles pareciam entrar em

um carro estacionado ao lado da estrada que eu nem tinha notado antes continuei dirigindo lentamente não sei se eles me viram ou não mas o resto do caminho para casa Fiquei me perguntando o que exatamente havia acontecido ali [Música] no ano passado fiz uma viagem de carro para o Oeste durante o verão quando estava voltando no segundo dia de viagem cheguei a uma cidade pequena fora da estrada principal Parei para abastecer e estava a caminho de voltar para a estrada quando vi um homem do lado da estrada com a mão estendida fiquei surpreso ao ver

isso pois não achava que as pessoas ainda faziam carona ele estava perto do semáforo e quando ele ficou vermelho e eu parei estava apenas alguns pés do homem tentei ignorá-lo olhando ao redor Mas então notei que ele estava se aproximando da minha janela do motorista Ele bateu nela eu a abri e estava preparado para dizer não ao homem que pedia uma carona com certeza ele me pediu uma carona mas foi muito mais simpático do que eu esperava ele era muito amigável e me disse que só precisava de uma carona curta até uma loja que estava

perto eu conseguia ver um pouco dela ao longe sou uma pessoa realmente legal e tenho dificuldade em dizer não às pessoas então com certeza eu disse que sim sei que fiz uma careta ao fazer isso mas não consegui recusar depois que ele foi tão gentil e era só um pouquinho mais adiante na estrada havia um movimento razoável ali também então não pensei que algo ruim pudesse acontecer de qualquer forma o homem agora estava no meu carro e o áo ficou verde levei o homem até o local que ele pediu o que levou cerca de três

ou quro minutos ele foi amigável durante toda a viagem e felizmente quando chegamos ao local ele saiu nada estranho ou esquisito aconteceu e na verdade me senti bem por ter ajudado o homem e fui embora cerca de 3 horas depois Parei para abastecer novamente eu estava em outra cidade relativamente pequena que ficava fora da estrada principal depois de abastecer me carro segi para estada quando fiz is passei por um estaciono degum tipo de negócio não prestei muita atenção no que era por algum motivo olhei rapidamente quando fiz vi um carro e no banco doista esta

o mesmo homem que eu tinha dado uma carona não conseguia acreditar nos meus olhos pois tinha certeza de que era ele ele estava no banco do motorista me encarando isso era tão louco para mim porque ele estava tão longe de onde eu tinha acabado de deixá-lo notei que havia outro homem no banco do passageiro me encarando também e eu não fazia ideia de quem ele era enquanto continuava dirigindo não conseguia tirar da cabeça o quão estranho isso era vários minutos depois enquanto dirigia olhei pela janela do passageiro estava apenas olhando casualmente mas quando fiz isso

notei algo estranho perto do banco do passageiro grudado na porta era uma coisa cinza estranha que se misturava com a porta eu não teria percebido se não fosse uma pequena luz que parecia estar acesa isso me deixou intrigado Então acabei parando o carro e desabotoando o cinto para pegá-la quando fiz isso Vi que parecia ser uma espécie de pequeno microfone com câmera isso realmente me deixou assustado E então vi a pequena luz nele joguei fora pela janela porque era muito assustador para mim então fui embora olhando para isso agora gostaria de tê-lo guardado para saber

exatamente o que era mas no momento só queria que estivesse fora de vista acho que era algum tipo de dispositivo de rastreamento que o homem colocou no meu carro acredito que nunca saberei ao certo e por ele fez isso [Música] quando eu era mais jovem costumava fazer caronas olhando para trás não consigo acreditar que realmente fiz isso é extremamente perigoso e as pessoas não fazem isso tanto quanto antes na época em que eu fazia caronas sentia que era necessário pois não tinha celular e eles não eram tão populares naquela época nos anos 90 eu estava

basicamente sem dinheiro e tentando viajar para o uns estados distantes onde achava que poderia conseguir um emprego com certeza não ia fazer carona o caminho todo mas poderia em algumas partes da viagem certa noite eu havia perdido um ônibus que passava pela cidade em que estava não estava em uma grande cidade mas tinha algumas lojas restaurantes e outras coisas a cidade para a qual eu tentava ir ficava a cerca de uma hora de distância decidi tentar pegar uma carona na última parte da viagem eu já havia conseguido isso mais cedo naquele dia e foi muito

bem um cara muito simpático me pegou e conversamos o tempo todo portanto naquele momento eu me sentia muito confiante não tinha medo nem desconfiança alguma caminhei até uma das estradas que saía da cidade sabendo que as pessoas estariam dirigindo na mesma direção que eu queria ir as coisas não estavam tão movimentadas nas estradas na que aquela hora era provavelmente umas 10 da noite ou mais mas não me lembro do horário exato só sei que tive que esperar por um tempo fiquei parado ao lado da estrada Eos carros passaram por Mimo era normal e às vezes

eu tinha que esperar por muito tempo eventualmente vi um carro diminuindo a velocidade e parando bem na minha frente era uma caminhonete e quando parou fui até a janela do passageiro vi um homem no banco do motorista que me cumprimentou ele parecia ser apenas um cara comum e perguntou para onde eu estava indo eu disse à cidade e ele concordou em me dar uma carona até lá dizendo que também estava indo para lá fiquei feliz ao ouvir isso pois parecia que tinha tido sorte tinha sido um longo dia de viagem para mim e estava realmente

cansado sabia que em cerca de uma hora estaria no meu destino e tinha dinheiro o suficiente para alugar um hotel por alguns dias o homem se apresentou como Thiago e após uma breve conversa ele praticamente Dirigiu em silêncio eu estava tão cansado que comecei a adormecer lembro-me de ter quase cochilado algumas vezes e cerca de 20 minutos depois de começarmos a viagem encostei minha cabeça na janela e no apoio de cabeça e acabei adormecendo completamente a próxima coisa que lembro é que acordei atordoado e e confuso por alguns momentos ainda estava dentro da caminhonete com

Thiago que ainda estava dirigindo ele não disse nada quando acordei e parecia focado na estrada à frente a coisa estranha era que estávamos dirigindo Por uma estrada muito calma eu sabia onde ficava a cidade para a qual estava tentando ir e já tinha olhado no mapa sabia que ficava logo ao lado da rodovia e era uma viagem direta Deveríamos ter pegado a rodovia o caminho todo então por que estávamos em alguma estrada quieta olhei para o horário no carro e percebi que havia se passado um pouco mais de uma hora desde que adormeci Com certeza

já Deveríamos ter chegado finalmente falei e pedi desculpas ao homem por ter adormecido ele disse que estava tudo bem e que eu acordei bem a tempo Pois estávamos quase lá perguntei a ele por que estávamos dirigindo em uma estrada tranquila e disse que achava que era logo ao lado da rodovia o homem não respondeu depois de mais alguns momentos falei novamente e perguntei outra vez desta vez ele disse que havia um desvio perguntei onde era o desvio e ele apenas disse que era um pouco mais atrás eu não estava me sentindo bem olhei em volta

e as estradas que estávamos dirigindo eram muito escuras e silenciosas os arredores eram uma mistura de natureza e ocasionalmente Algumas casas Não Vi sinais de desvio perguntei ao Homem Sobre a distância até onde estávamos e ele apenas disse que estávamos bem perto e chegaríamos logo quanto mais ele dirigia pior era a sensação que eu tinha sentia que havia uma boa chance de que não houvesse desvio algum para onde ele estava me levando não fazia ideia o homem puxou a caminhonete para outra estrada e viu uma pequena placa que dizia o sem saída apenas a Vi

rapidamente só por alguns segundos enquanto parte dela se iluminava com os faróis da caminhonete senti que precisava sair de lá ele não estava dirigindo muito rápido pois era uma estrada bem calma procurei a maçaneta da porta da caminhonete ela tinha uma trava manual logo abaixo da janela uma daquelas que você empurra para baixo para trancar e levanta para destrancar estava trancada mas eu cuidadosamente a Segurei o homem começou a olhar para mim e assim que ele fez isso rapidamente puxei a trava para cima e destranquei a porta então abri-a e saltei para fora da caminhonete

caí mas não me machuquei levantei-me o mais rápido que pude e a caminhonete pisou no freio à frente então comecei a correr para longe da estrada e pelo Gramado eu Provavelmente estava no quintal de alguém era uma mistura de grama aberta emato e o terreno tinha algumas Colinas corri o mais rápido que pude para longe das estradas ao longe ouvi a caminhonete mas não acho que o homem saiu e correu atrás de mim encontrei uma árvore e me escondi atrás dela por um tempo não tenho certeza de quanto tempo fiquei lá mas depois de um

tempo áv saí e voltei para a estrada acabei encontrando a casa de uma pessoa aleatória e bati na porta da frente para minha surpresa eles atenderam apenas perguntei onde ficava o posto de gasolina mais próximo e eles me disseram que ficava a cerca de 1 km a pé mas consegui chegar lá a partir daí descobri exatamente onde estava acontece que não havia desvio e o homem me levou para longe da cidade que eu t alcançar eu estava a cerca de 15 minutos de uma cidade vizinha acho que o homem estava me levando para a casa

dele finalmente Cheguei ao meu destino e não fiz mais caronas depois disso