o Brasil é a nossa fonte de inspiração acreditamos no poder transformador das histórias contadas todos os dias de norte a sul do país somos curiosos nos aprofundamos nos temas e a consistência ao longo de décadas nos deu autoridade acia ajudamos a fazer as perguntas certas com inteligência e conteúdo de alto nível vamos além das notícias para chegar à intimidade de cada história e inspiramos as tomadas de decisão da saúde dos filhos ao futuro do Planeta das pequenas compras à grandes aquisições do agronegócio à gastronomia da mod aos clássicos da [Música] decoração das tecnologias do dia
a dia as grandes inovações da escolha do candidato ao seu próximo carro de onde investir a como empreender traduzimos a complexidade de um mundo em transformao [Música] informando educando entretendo debatendo ouvindo e nos transformando com o nosso público reconhecemos os talentos e celebramos suas conquistas criamos experiências únicas endas e refletimos a diversidade cultural do nosso país nossa paixão pela comunicação a inquietude criativa o pioneirismo o inegociável compromisso do jornalismo com o fortalecimento da democracia e a busca incansável pela qualidade nos levam à liderança acreditamos na interdependência da sociedade e das instituições e que cidadãos inspirados
e bem informados T poder para construir um país melhor trabalhamos com entusiasmo e disciplina e mudamos constantemente para permanecermos fiéis à nossa essência e ao Espírito Criador dos nossos fundadores [Música] Greener inovatech grether allon retirement Tech guarantee non trust ecosy add challenges [Música] muito bom dia senhoras e senhores manã inspiradora que teremos agora sejam muito bem-vindos muito bemind ao fórum mercado de carbono no Brasil uma realização de Valor Econômico com o patrocínio da Greener Que também está nos apoiando hoje na neutralização de carbono desse evento parceria fundamental que nós agradecemos imensamente e agradecemos também a
presença de todos vocês aqui nessa manhã essa sala cheia e também a nossa plateia que está conectada virtualmente nas redes sociais do valor econômico Onde nós estamos ao vivo também nesse momento muito bom dia para vocês eu sou petria Chaves jornalista da Rádio CBN e hoje tenho o maior prazer de passar amanhã aqui com vocês no comando desse encontro tão relevante e estratégico estamos reunindo hoje autoridades governamentais especialistas acadêmicos e representantes da iniciativa privada em torno desse que é um debate essencial sobre os caminhos e desafios da regulação do mercado de carbono no Brasil em
um momento crucial paraa sustentabilidade do mundo o Fórum de hoje vai jogar luz sobre os avanços mas também os obstáculos que se apresentam nesse processo de descarbonização analisando inclusive o cenário Internacional e as lições pro nosso país juntos hoje nessa manhã nós vamos aprofundar as as discussões sobre políticas públicas instrumentos econômicos e também melhorias práticas pra Construção do nosso futuro mais sustentável uma chance inacreditável pro nosso país que seja hoje um dia de aprendizado troca de ideias e muita inspiração pros próximos passos nessa jornada que é coletiva por isso nós vamos seguir aqui com uma
rica programação abordando nos nossos próximos painéis desde a regulamentação e as suas implementações também as dificuldades de integração entre mercados regulado e voluntário e também experiências que possam nos servir de exemplo além de uma entrevista muito especial que teremos nessa manhã na composição desses espaços de discussão aqui no nosso palco contaremos com nomes de destaque grandes feras no setor alguns dos maiores especialistas que nós temos no Brasil Então a gente vai agora já para nosso primeiro painel o mercado regulado o que prevê a nova Norma benefícios e pontos de atenção na regulamentação e para fazer
a mediação dessa conversa Inicial Eu tenho a honra de chamar minha colega Daniela karet repórter especial de Meio Ambiente do valor aqui Dani pode vir aqui desse lado aa melhor Bom [Música] dia e a vai entrevistar nessa manã nesse nosso primeiro painel aliel Machado deputado federal pelo PV do Paraná também Guilherme Melo secretário de política econômica do Ministério da Fazenda e também teremos aqui virtualmente conosco a secretária Nacional de mudança do clima do Ministério do meio ambiente Ana Tony vai participar com a gente pelo telão e a Dani Vai comandar esse papo aqui dessa nossa
manhã Dani o palco é todo seu ansiosa por essa nossa primeira conversa obrigada pétria obrigada a todos bom dia bom dia bom dia bom dia Deputado bom dia bom dia secretário Ana bom dia ótimo e a todos vocês que estão aqui Ups e também quem nos assiste virtualmente eh muito contente de estar aqui esse tema numa segunda-feira é um tema de Dezembro né há poucos dias aqui do fim do ano essa esse PL que foi tanto discutido e agora já virou lei né Vamos então nós temos o desafio aqui de tanto falar com pessoas que
estão interessadas nesse assunto então novatas e tudo como especialistas Então a gente tem que fazer um pouco um meio termo explicar as siglas eh tá E quem é muito especialista tem que ter um pouco de paciência também Então vamos lá Deputado Deputado aliel tem uma história de vida muito eh eh interessante e eu gostaria de pedir então que o senhor falasse um pouco eh dessa que nos desse um Panorama Deputado muito obrigado por estar aqui e nos desse um Panorama do do do que é SP o que ele abrange que atores ele ele ele ele
eh pega no começo e depois a gente vai desenvolvendo as outras perguntas Bom dia pessoal bom dia eu gosto de ânimo aí Dani eu queria agradecer a oportunidade Dani Agradecer o convite parabenizar o valor econômico pela iniciativa de fazer essa discussão esse debate um dos Desafios é popularizar esse tema é discutir é o novo mercado É uma honra estar aqui ao lado da Ana Tonia uma das maiores referências que nós temos aí grande líder no nosso ministério do meio ambiente que que voltou com força felizmente com grandes desafios e ao lado do Dr Gui que
me ajudou também nos ajudou a construir esse texto Esse é um texto de consenso aonde nós conseguimos dirimir muitas muitos pontos divergentes com diversos setores afinal de contas é um novo mercado eh e eu costumo dizer Dani eh que o Grande Desafio desse da implementação desse mercado é porque ele une duas agendas que costumeiramente eram agendas conflituosas agenda Econômica com agenda ambiental e nesse caso nós unimos agenda ambiental com agenda Econômica nós estamos em busca do mesmo objetivo tanto é que nós aprovamos uma matéria com apoio da frente parlamentar do agronegócio com apoio do Ministério
dos povos indígenas com apoio da Confederação Nacional da Indústria com apoio eh dos assentamentos ou seja nós unimos a pauta ambiental com a pauta Econômica eh Porque o mercado de carbono surgiu justamente para ser mais um instrumento de alcançarmos o objetivo de Proteção Ambiental mas ele vem com a lógica de mercado que é remunerar As boas ações voltadas à Proteção Ambiental de maneira resumida respondendo a tua pergunta ele tem aqui duas frentes o mercado regulado e o mercado voluntário o mercado regulado é para setores que serão obrigados de maneira gradativa a diminuir suas emissões eh
de poluição na atmosfera tá determinado na lei que a partir de 10.000 Tonel e 25.000 Tonel aí de maneira um pouco mais agressiva e esses setores regulados em torno de 5000 empresas no Brasil se enquadrarão objetivo do regulado diminuir a poluição que sai da chaminé para ser bem e didático aqui elas de maneira gradativa terão que diminuir suas emissões E aí nós temos também o mercado voluntário o mercado voluntário É para um setor que não é obrigado a fazer sua diminuição mas por questão de compliance de responsabilidade de cobrança dos seus próprios clientes por questão
de estratégia empresas e setores não regulados poderão adquirir créditos que vem da natureza a gente chama de crédito de carbono e remunerar a manutenção da floresta ou a sua reinserção o reflorestamento dos lugares degradados o objetivo disso é que nós tenhamos uma diminuição e que isso ajude na governamental já que a principal ação pro Brasil cumprir as suas metas é o combate ao desmatamento ela tem uma uma importância muito grande porque ela vai remunerar a floresta de pé com o desenvolvimento de projetos isso já acontece ainda em números muito menores a gente pode se aprofundar
mas em síntese de maneira muito resumida é isso então nós aprovamos o projeto foi sancionado sem vetos pelo Governo Federal pelo presidente Lula e a lei número 15000 4 já está em vigor agora é sua implementação Obrigada deputado mas só mais uma coisa que empresas essas 5000 empresas que setores só pra gente ter esse quadro um pouco mais claro e são setores industriais daqueles mais poluentes Então quem se enquadrar nesse quantitativo das empresas mais poluentes aí a gente vai pegar muito o setor de energia cimento aqueles que tiverem suas as emissões a partir de 10.000
25.000 toneladas no no setor industrial estarão enquadrados dentro do mercado regulado especificamente também tem alguns pontos como da reciclagem que foi colocado algumas diferenças dentro da Lei especificamente foi feita uma negociação em relação a isso Eh mas esses setores específicos com a não entrada ainda eu digo ainda isso é muito importante eh do setor do Agro isso é algo que foi bastante questionado mas é importante nós dizermos que em nenhum lugar do mundo o Agro ainda está dentro do mercado regulado isso se dá pelas dificuldades de metodologias para fazer as aferições em relação às emissões
e também a captação Porque também tem captação mas eu digo ainda porque a precificação externa inclusive por que que a indústria brasileira vai ser regulada vai ter que pagar e por que que ela tava defendendo a entrada no mercado regulado algumas as pessoas fazem essa pergunta é porque a precificação externa Porque o mercado de carbono que já funciona na Europa na China em alguns estados dos Estados Unidos pressiona o Brasil para que esses produtos não sofram eh restrições econômicas nas transações externas muito obrigada eh só só eh depois a gente volta para cá Só para
dar a palavra pro pro secretário Guilherme também obrigada por est aqui secretário E se puder dar uma ideia Como que o mercado de carbono Se integra ao aos planos da fazenda e ao plano de restauração ecológica e talvez um pouco a gente começar a falar de cronogramas também perfeito eh acho essa pergunta uma pergunta muito importante porque o mercado regulado de carbono obviamente desde que eh nós Assumimos a fazenda ou assumi a secretaria de política econômica foi uma das nossas prioridades né eh tanto que nós organizamos inicialmente conversas dentro do executivo envolvemos vários ministérios a
Ana inclusive eh participou bancos públicos etc para discutir um texto Inicial esse texto Inicial foi discutido apresentado ao Parlamento o Parlamento melhorou como é de costume inclusive trazendo inovações e temas novos Como o próprio mercado voluntário que no projeto Inicial não tava presente mas foi introduzido eh no Parlamento E por que o mercado regulado de carbono era uma prioridade Nossa porque ele faz parte ele é um eixo fundamental do que nós chamamos de plano de transformação ecológica plano de transformação ecológica foi anunciado pelo Ministério da Fazenda isso também é uma novidade quer dizer É muito
raro os Ministérios da economia o Ministérios da Fazenda trazerem esse tema para dentro do seu escopo no entanto o Ministro Fernando hadade fez questão desde dia primeiro para trazer faz isso eh por centro da estratégia de política econômica porque nós identificamos na transformação ecológica H grande potencialidade H grande oportunidade de retomada do desenvolvimento brasileiro certo eh é onde o Brasil tá mais bem posicionado e portanto tem mais condições de desenvolver indústria tecnologia gerar melhores empregos além obviamente de construir Eh toda eh uma política de resiliência climática tanto em adaptação quanto em mitigação então ao Trazer
isso pro centro do Ministério da Fazenda nós elaboramos o plano de transformação ecológica que tem seis eixos tem adensamento tecnológico tem infraestrutura tem transformação energética tem economia circular mas tem um que nós focamos muito lá no ministério da fazenda que são as Finanças sustentáveis nas Finanças sustentáveis vou dar apenas alguns exemplos e localizar o mercado regulado de carbono nós fizemos a primeira emissão de títulos soberanos sustentáveis por parte do Tesouro essa emissão obviamente por serem títulos sustentáveis eles vêm com um custo mais baixo pro tesouro isso foi repassado por um fundo clima que foi completamente
remodelado e revitalizado e agora é uma das grandes fontes de financiamento ao desenvolvimento Verde ao desenvolvimento sustentável por parte do BNDS ao mesmo tempo Nós criamos em parceria com o bid o banco interamericano de desenvolv movimento o chamado ecoinvest que é uma linha de proteção cambial eh para atrair investimentos estrangeiros que queiram financiar projetos voltados paraa transformação ecológica esses dois eh mecanismos tanto fundo clima quanto ecoinvest estão em operação fundo clima Já operou em 2024 muito bem e o ecoinvest já fez o seu primeiro leilão que vai alavancar mais de R 40 bilhões deais em
investimentos eh na área de transformação ecológica em paralelo nós construímos também outras medidas e aí vem a dupla que eu sempre falo que eh um anda de braço dado com a outra o mercado regulado de carbono é a taxonomia sustentável então o mercado regulado foi agora aprovado eh no Congresso Nacional sancionado pelo Presidente da República tem uma fase de letramento tem uma fase de eh as empresas se prepararem Porque existe uma necessidade de monitoramento das emissões e reporte dessas informações tem ainda uma parte interna ao governo que é criar o comitê interministerial né que vai
eh digamos assim das diretrizes para esse processo mas nós esperamos que ao longo dos próximos ehem 2025 2026 a gente consiga fazer toda a infraestrutura jurídica e legal e ele o quanto antes possa começar a operar e ele ele vem de mãos dadas com a taxonomia sustentável a taxonomia é uma palavra feia né a gente tentou achar alguma outra palavra aqui mas essa é a palavra que se usa mundo afora basicamente ela é um dicionário que vai dizer o que é considerado prática sustentável e o que não é considerado prática sustentável e isso é muito
importante para evitar o que ficou conhecido como Green washing né aquelas práticas que se dizem sustentáveis mas na verdade não são então é muito importante para nós que o mercado de carbônio e a taxonomia elas tenham características que permitam a elas serem reconhecidas internacionalmente como sistemas sérios como sistemas robustos que realmente eh incentivem as práticas sustentáveis e desincentiva emissoras então é por isso que essas eh eh o mercado de carbono tá tão dentro da nossa estratégia do plano de transformação lógico muito obrigada secretária E obrigado por explicar o que é a taxonomia adorei dicionário vamos
usar muito eu e meus colegas para porque palavra Difícil de explicar Ana secretária Ana que prazer te ver você nos ouve bem então Eh muito obrigada por est aqui também e queria Então te perguntar na Perspectiva do Ministério do meio ambiente e mudanças climáticas Como que o mercado de carbono Como que essa lei se insere vocês muito preocupados com a descarbonização da economia como é que que instrumento é esse Ana por favor dia a todas e todos cumprimentar Deputado Ariel com quem trabalhamos bastante também secretário Guilherme tem sido muito parceiro E logicamente você e todos
os nossos colegas aí do valor e peço desculpa de não ter podido estar aí com op pera aí Ana que tá falendo tua voz voltou mas voltou voltou pronto eh pro Ministério de Meio Ambiente acho que para todo mundo que trabalha com mudanças do clima um dos grandes elementos a gente tem que internalizar os custos desta poluição né de que é a emissões de gás de efeito estufa Então o que a gente chama de precificação do carbono e tem duas maneiras de precificar o carbono uma é taxando carbono né as as combustíveis fósseis então taxação
em muitos países usam e o segundo é o mercado de carbono que também né você faz com que o custo eh de poluir fique mais caro então obviamente para quem trabalha na área ambiental ter alguns desses elementos seja a taxação ou mercado e já se foi colocado que o mercado tem sido mais eficiente em ajudar na descar ionização eu não é um mercado novo né a gente sabe por exemplo na Europa esse mercado Já tem quase 20 anos eh já passamos para um mercado internacional que era o de eh tecnologias o CDM né de tecnologias
verdes dentro do do do de do protocolo de Kyoto então ele é um mercado que a gente estava muito querendo muito porque ele começa a trazer a internalização desses custos Então eu acho que é essa importância de mostrar precisamos descarbonizar precisamos mostrar que tem um custo adicional aí eh na nesta poluição e dando a chance de como é que a gente acelera essas essa descarbonização aonde é os lugares eh e as tecnologias mais baratas porque a gente sabe que tem um custo grande em deixar de emitir eh e mudar para para uma tecnolog descarbonizada então
o mercado de carbono nos permite fazer exatamente isso é mais barato e você por exemplo restaurar uma floresta capturando carbono ou é mais barato você no final ali para alguma siderurgia trocar rapidamente um o todo o maquinário deles se é restauração e se é mais rápido a restauração a gente pode no final eh a siderurgia vai ter que descarbonizar Mas aquela última milha dessa descarbonização para dar o custo benefício ele consegue comprar créditos de um outro projeto que no caso aqui no meu exemplo está restaurando a floresta então é uma maneira de você acelerar a
descarbonização dar um custo a esta poluição e ao mesmo tempo transferir recursos para tecnologias que possam ser mais rápidas e mais baratas então para a mudança do clima essa aceleração eh assim na teoria é muito importante e por isso a gente viu com muitos bons olhos Aí eh a a legislação que foi recentemente aprovada E por coincidência ao mesmo tempo que também o artigo 6 eh do eh do acordo de Paris lá em bacu foi também eh aprovado Então a gente tem o mercado internacional de carbono e o Mercado Nacional de carbono agora juntos nascendo
e acho que vai ser muito bom para clima e pode ser muito bom para o clima e pode ser muito bom paraa economia mas a gente vai ter que assegurar integridade desse mercado que é a coisa essencial tanto para o clima quanto para esse mercado obrigada obrigada secretária e ótimo bom já fizemos essa primeira esse primeiro primeiro Panorama Vamos tentar agora entrar mais nos detalhes Deputado o senhor menciona que no projeto agora a lei eh se fala do mercado regulado mas também do mercado voluntário se puder contar embora nós teremos um painel Justamente que vai
falar sobre a interação desses dois eh mercados Mas seria interessante ouvir o que que Como é que vocês conduziram isso como é que o PL colocou e a Lei bom o governo inicialmente tinha uma preocupação maior com o mercado regulado para fazer proteção à indústria brasileira visto que nós temos aí essa precificação externa e também uma preocupação em fazer diminuição possível estabelecendo metas até porque a gente já tem uma transição energética acontecendo e a gente não captava a o resultado de tudo isso que a implementação do mercado permite você fazer esse cálculo Então quem fez
a mudança antes da lei hoje tem uma dificuldade maior em continuar porque a mudança já se realizou e nós entendemos no Congresso Nacional principalmente na câmara de que era preco preciso dar uma tensão ao mercado voluntário o estudo da Martins mostra que nós transacion hoje no Brasil menos de 1% da capacidade do mercado voluntário e que até 2030 esse mercado deve crescer cerca de 15 vezes 2021 o valor transacionado no mercado voluntário era de 1 bilhão de Dólares no mundo e a projeção é que até 2030 seja de 50 Bilhões de Dólares 15% dessa capacidade
no Brasil e ainda não na sua capacidade total ainda até 2030 num número muito menor o que que é o mercado voluntário é o estímulo para manter a floresta de pé é o estímulo para fazer o reflorestamento dito isso nós também tomamos um cuidado visto as notícias infelizmente de oportunistas e pessoas de ma índole conduzindo negociações de fazer proteção às Comunidades então nós colocamos no relatório por exemplo que nas comunidades indígenas nos assentamentos e nas comunidades ribeirinhas o desenvolvimento de projetos no mercado voluntário tem um valor mínimo que deve ficar com a comunidade não sou
eu que dizendo isso é a constituição que eles são o proprietário daquele crédito nós colocamos ali também na lei o conceito de fruto Cívil para amarrar o direito daquele crédito com a propriedade e garantir com que aquilo não seja usurpado pelos demais nisso nós tivemos um pequeno conflito com os governadores porque começou a se desenvolver projetos estaduais leis estaduais inclusive no Brasil criando os mercados jurisdicionais essa palavra jurisdicional ela é até um pouco complicada porque ela remete muitas vezes o entendimento de jurídico mas não é a gente tá falando de jurisdição mesmo que é todo
aquele espaço Diferentemente de um de um por exemplo uma comunidade ou um proprietário de de terra que desenvolve um projeto de carbônio a ele contrata uma desenvolvedora estabelece um projeto específico os estados estavam vendendo eu popularmente chamei de bada então eles faziam cálculo sobre a a diminuição ali do desmatamento e vendi aquele quantitativo geral para fora eh de baciada sem desenvolver um projeto específico E vendi o que não é deles e se você faz um projeto jurisdicional que capta toda uma área inclusive de propriedade que não lhe pertence o nosso receio e o que eu
tô dizendo aqui não é uma opinião do le é o que a constituição determina e a ONU quando trata do desenvolvimento do mercado de carbono inclusive do mercado voluntário no mundo inteiro e um ponto bem importante que a gente precisa lembrar aqui ela diz que a legislação de cada país deve ser levado em consideração e a nossa Constituição já diz sobre esses preceitos sobre o direito à propriedade sobre o direito das Comunidades sobre eh o as comunidades indígenas especificamente que era uma preocupação Nossa então nós colocamos o mercado voluntário com um certo Cuidado para nós
também não implementarmos regras de regulamentação que inv viabilizasse já que o mercado é voluntário continua sendo voluntário compra quem quer vende quem quer é importante que o comprador busque credibilidade que ele saiba de quem ele tá comprando que tenha segurança para não para que não haja ali duplicidade para e a gente tem eh discutimos bastante e aí foi um debate muito intenso que nós tivemos de inúmeras reuniões para também não ter a desvalorização do crédito e para não fazer com que o objetivo ficasse mais monetário do que de Proteção Ambiental também então é o equilíbrio
das coisas e nós trouxemos algumas garantias vou dar uma aqui que eu acho bem importante duas as comunidades estão protegidas eu já disse vou repetir porque tem um mínimo de valor que deve ficar com elas no desenvolvimento dos projetos dentro do mercado voluntário e a comunicação para que não haja duplicidade no Sistema Nacional dentro do Sistema Brasileiro de emissões que o sbce e e o órgão governamental o desenvolvimento dos projetos terá que ser comunicado a esse órgão mas ele não é pedido de autorização é comunicação eu dou sempre o exemplo quando a gente vende o
carro se você encontra um comprador e ele aceita pagar o preço que você quer e você aceita vender pelo preço que ele quer te pagar você não precisa de autorização do governo Mas você tem que comunicar o governo para que o governo tenha segurança ali sobre aquela propriedade o documento daquele carro se for cometido uma multa para quem que vai a multa então você não precisa de autorização Mas você tem que comunicar o governo da mesma forma nós colocamos no mercado voluntário não travando o desenvolvimento quem quiser desenvolver dentro daquilo que lhe pertence poderá o
projeto respeitando as metodologias específicas respeitando as regras internacionais eu sempre defendi que nós deveríamos de levar em consideração o acordo de Paris nós temos ali o 6.2 o 6.4 O 6.8 que são específicos tratando de mercado e não mercado o fundo da Amazônia por exemplo ele é um modo de incentivo e Proteção Ambiental não mercado e você tem o mercado de carbono que é essa regra de transação compra e venda e aquilo que nós sempre defendemos e levávamos em consideração porque é o que estava determinado No acordo agora foi referendado lá em bacu na conferência
do clima eh corroborando com tudo aquilo que nós estávamos defendendo e colocando então a lei ficou muito robusta eh trouxe segurança jurídica pribil garantias de não duplicidade um órgão nacional que vai interagir em conjunto o ministério da Fazenda porque nós estamos tratando de um mercado e o Ministério do meio ambiente com as questões técnicas Tomou todo cuidado de trazer garantias e eu acredito que vai ser muito muito importante pro país até 2030 Dani essa esse estudo da marquin mostra que nós devemos ter um aumento de 15 vezes em relação à demanda pelo crédito de carbono
e até 250 de 100 vezes mais há um estudo que de 30 a 40 ial do Ministério da Fazenda isso deve ter um impacto só para vocês terem noção do tamanho de 5,8 no PIB brasileiro da geração de quase 4 milhões de novos empregos então nós estamos falando de um sistema robusto ao qual o Brasil tem grande potencial Porque a Europa desmatou nós temos uma matriz energética limpa do ponto de vista do do da energia nós não temos muito para onde explorar do ponto de vista da nossa indústria temos que investir em tecnologia ações então
nós tomamos um cuidado para fazer a transição energética mas nós não podemos deixar de olhar como uma oportunidade uma oportunidade para aquelas comunidades para aquele proprietário Rural para que você tenha eh eu conversei com a fpa por exemplo eles me Trouxeram números dentro do do do serrado por exemplo de que existe 20% dentro das propriedades privadas de de terras produtivas legais que podem optar pelo mercado de carbono e não ir paraa produção poluente e que estavam esperando um mercado de carbono que trouxesse essa oportunidade Então a gente tem aí um acompanhamento agora E tenho certeza
que com o governo a gente vai vai conseguir ter uma implementação bem forte bem significativa Obrigada Deputado não tá ótima essas respostas tem que ser longas mesmo eu tenho várias perguntas agora pro secretário que que é um pouco sobre preço né Essa formulação de preço então Eh o senhor tá dizendo que a gente eh o ano que vem vai ser um ano de de IMP né de início de eh mas que em 2026 talvez a gente já tenha esse mercado funcionando ou 2027 que que isso significa nós vamos ter um preço de carbono outra coisa
eh como que como que Como que o preço do mercado regulado e o mercado voluntário vão eh funcionar eh como que se garante eh um preço relativamente estável evitando muita oferta e e falta de demanda né então esse tipo de de eh Então vamos falar de preço de carbono então perfeito também é uma boa pergunta veja eh no mundo inteiro nos países que adotaram obviamente um mercado regulado de carbono o modelo mais comum é esse que nós estamos adotando aqui chamado Cap and trade né você estabelece um limite de emissão e o se você tá
emitindo além esse limite vai se reduzindo ao longo do tempo e você vai distribuindo cotas né Eh e a partir daí as indústrias e o faço aqui couro com o deputado aliel no mundo inteiro o setor regulado de carbono é o setor industrial basicamente futuramente Quem sabe a gente as metodologias melhorem o monitoramento melhor e isso possa abrir uma oportunidade inclusive para alguns setores que se beneficiariam de est dentro do mercado regulado mas hoje não tão mas hoje desculpa te interromper mas hoje é mais ou menos 5% das emissões brasileiras 15% 15 a nossa o
mercado regulado vai abarcar em torno de 15% das emissões tá então você vai fazendo isso e vai eh limitando com o passar do tempo o volume de emissões dessas empresas que estão dentro do mercado regulado essas empresas se ela obviamente se adequar instantaneamente ela não tem nenhum problema ela vai respeitando os tetos de emissão só que tem setor tem mais dificuldade obviamente de fazer essa transição de maneira rápida então elas vão precisar comprar créditos de carbono e aqui a questão do preço tem a ver exatamente com dois modelos que podem ser adotados né modelo da
União Europeia ele cria uma espécie de fundo fundo de reserva e esse fundo de reserva de alguma forma regula o preço do mercado mas o modelo que me parece mais interessante é o modelo de calibrar o que a gente chama de offsets offsets é aquele que aquilo que o mercado regulado pode comprar do voluntário certo eu não posso ter 100% de offset porque senão o esforço do mercado regulado é Zero eles e o e a gente sabe que o preço do crédito carbono do mercado voluntário é mais baixo é um preço mais barato né então
você tem que ter uma regulação tem países que não tem offset nenhum vários países não deixam mas me parece interessante até com mecanismo de regulação de preço você poder se valer dos offsets secretário para quem não sabe explica o que é o offset Então offset essa é o quanto a empresa que tá no mercado regulado pode adquirir de crédito carbonos vindo do mercado voluntário posso Claro à vontade al isso foi bem importante porque eu coloquei no texto uma porcentagem mínima de offset fui convencido corretamente pelo governo de excluir essa porcentagem mínima na lei o que
que é isso tem um momento que o mercado regulado chama a gente chama de cota no mercado voluntário a gente chama de crédito existe um momento que transaciona o mercado voluntário com regulado é o momento que você reconhece o crédito de carbono do mercado voluntário Dá Um certificado para esse crédito que se chama crve certificado de verificações de emissões e esse crédito teria autorização para compensar uma emissão no mercado regulado mas isso é muito perigoso como O Gui falou nós temos um perigo já que o objetivo não é arrecadatório é diminuição da emissão de que
ficasse indiscriminado E com isso ah é só eu comprar um crédito ali de carbono que viraria um compensador de emissão E com isso desestimularia a diminuição ou os investimentos na área tecnológica para diminuição das emissões esse offset que a gente chama eh vai ser muito importante pro Brasil quando nós atingirmos a nossa meta de diminuição do desmatamento cumprimos a nossa meta a gente pode emitir mais crve porque ele vale 10 vezes mais o valor inclusive para fora porque o interesse é externo Dani os emissores externos de outros países querem comprar um certificado que valha como
diminuição de emissão só que isso vai descontar da nossa meta só que vale 10 vezes mais agora é importante a gente ter governo responsável porque se nós tivermos um governo negacionista e responsável que fique reconhecendo o crve redução de emissão e dê um certificado isso tem um impacto ambiental muito grave Obrigada Deputado vamos voltar al não mas é exatamente isso que o deputado colocou então Eh esse crve quer dizer pode ser uma porta inclusive de integração Global dos mercados de carbono que eu acho que também é um tema muito interessante da gente discutir mas nesse
primeiro momento esse tema do preço eh a possibilidade de você regular o offset pro uso no mercado doméstico ele é um mecanismo de regulação entendeu porque se de repente tá ficando muito caro o mercado regulado você pode permitir algum tipo de offset ã e regular preços Então me parece que o modelo que a gente criou ele dialoga com com o que tá sendo feito no mundo ele tem mecanismos de regulação de preço mecanismos de monitoramento e ele prepara o Brasil para Exatamente esse momento em que nós vamos discutir a internacionalização dos mercados de carbono que
certamente eh está perto esse momento em bacu já teve um primeiro passo e nós certamente Andaremos mais com esse tema obrigada obrigada guilher Ana Ana esteve em bacu eh todo o tempo eh Inclusive chefiando a delegação Em alguns momentos né e acompanhou muito toda a negociação do famoso artigo 6 do do eh do acordo de Paris que levou 10 anos para ser concluído eu vou te pedir Ana se você puder colocar brevemente o que são o que é esse artigo 6 né Eh para que as pessoas que não não acompanharam entendam e como eh se
conecta esse mercado nosso né como que isso pode se conectar com o que tá se discutindo internacionalmente e aproveitando já vou fazer uma segunda pergunta você mencionou a a importância da integridade doss créditos no Brasil é um assunto que você conhece profundamente até de antes de est no no ministério eu queria que depois você Contasse um pouco isso isso é fundamental pro pro nosso mercado obrigado obrigado Dani não vou começar então com a integridade porque logicamente n da perspectiva do do ministério de Meio Ambiente mudança do clima isso é um tema Fundamental e todos nós
aqui sabemos que a dificuldade que foi tanto aqui internamente no Brasil como externamente se chegar eh num mercado e uma das grandes grandes críticas é que o mercado de carbono sem integridade ele pode ser péssimo paraa mudança do clima e por que quais são assim o que é quais são esses medos né uma é a falta de integridade climática quer dizer o que e acho que tanto o Guilherme como Ariel já mencionaram que você pode est vendo vendendo eh um um crédito de carbono que não tem valor nenhum da perspectiva climático ele pode até ter
um valor monetário mas em termos da perspectiva climática ele não tem valor nenhum então um projeto que diz que está eh removendo ou reduzindo eh mais do que realmente ele está removendo ou reduzindo né lembrar que a gente os os projetos de crédito de carbono eles podem ou reduzir eh as emissões ou eh eh evitar essas emissões que sejam feitas ou remover é importante esses esses três conceitos então o evitar é o que foi mencionado Olha eu posso desmatar esta Floresta mas não vou eu posso tenho autorização para fazê-lo mas não vou eh desmatar se
eu for remunerado isso é é pro mercado de carbono algo Genuíno porque senão o cara vai lá e desmata só que assim eh Quanto custa o cara não querer eh desmatar Quais são os perigos pro que o que que tá levando a pessoa a querer desmatar Qual é o preço disso como é que você valoriza isso você pode estar pagando muito ou pouco mas no final aquele não desmatamento não ia acontecer de jeito nenhum porque ele era ilegal por exemplo né ele era numa Terra indígena ou o que quer que seja então isso não está
adicionando aí a mudança do clima ou por exemplo reduzir aonde eu falo olha em vez de eu construir uma terma elétrica a carvão eu vou fazer uma vou colocar painéis Solares ou energia eólica então você não tá poluindo E você tá substituindo fazendo essa redução Mas será que você ia realmente eh quanto disso você ia realmente fazer da termelétrica carvão versus quanto você ia fazer de painel solar aquele investimento no painel solar você já iria fazer de qualquer jeito porque é mais barato a energia solar ou você realmente ia fazer eh a termelétrica a carvão
como é que você calcula isso E como é que você demonstra que realmente isso é uma eh uma redução então é sempre muito você tem que ter essa integridade Por isso as metodologias nacionais internacionais como é que você cria as linhas de base e demonstra realmente que um projeto é ou de eh que tá evitando ou reduzindo é fundamental e aonde há menos dúvida é na na remoção então Eh restauração é fácil Se você não restaurar você não vai captar carbono a mesma coisa a captura de de carbono que você o tal do CC eh
CCS né que você captura carbono do ar e depois coloca aí eh em algum lugar e ele não não sai deste lugar aí realmente você tá removendo Então essas metodologias são fundamentais porque a gente pode vir a criar um mercado que seja ótimo economicamente eh para alguns setores mas não cumpre o seu objetivo principal que era estimular e acelerar a descarbonização Então como foi dito eh pelo pelo Guilherme e pelo Ariel tem que ter essa sensibilidade nesse é um mercado novo aqui no Brasil certamente a gente vai Tá experimentando E como foi dito o preço
tem que estar tem que ser eh o tem que ser um preço que desestimule a pessoa a continuar poluindo porque senão Se for muito barato o cara vai lá e compra um crédito de carbono porque é mais barato comprado do que diminuir a sua empresa fazer alguma coisa na sua empresa Então tem que ser um preço eh que estimule mesmo a pessoa tem que parar para pensar assim eu consigo parar de emitir Quanto custa parar de emitir ou é mais barato fazer de alguma outra maneira e eu vou acelerar então esses dois lados tanto a
parte econômica quanto a ambiental Elas têm que vir juntos e o mercado só vai ter um valor se realmente tiver integridade porque o mundo só está comprando E aí eu chego no artigo 6 só vai comprar esses créditos de carbono se a gente conseguir mostrar que a gente tá diminuindo a nossa emissão então Eh o mercado internacional que foi finalizado em bacu e tem dois duas maneiras de trabalhar um é o artigo 6.2 que é não transacionar esse mercado entre países o Brasil pode vender paraa Suíça x números de créditos de carbono se o Brasil
fizer isso digamos 100 GB toneladas de carbono essas 100 GB toneladas que o Brasil vende paraa Suíça a Suíça pode descontar da sua meta de emissão mas o Brasil tem que acrescentar na sua meta de emissão para você não ter dupla Contagem Então esse é o 6.2 no 6.4 é o que a gente também tá debatendo no Brasil que é o mercado voluntário E aí é o mercado voluntário mas mesmo entre o mercado voluntário você tem que ter metodologias aí tem o órgão superior que falou assim que metodologias podem entrar para falar o que que
é redução o que que é remoção então esses dois artigos 6.2 6.4 e 6.8 também que daí é o não mercado né eles foram finalizados e agora muito similar o que tá acontecendo aqui na legislação nacional é a gente criar um órgão criar as regras começar a exercitar esse mercado e ir calibrando entre a parte econômica e a parte ambiental e de novo voltando integridade na eh ambiental e climática é o que vai fazer esse mercado crescer ou não crescer porque se virar um balão de Green was eh rapidamente as pessoas já estão vendo né
que isso pode acontecer E aí o preço desse mercado desaba e ele não serve para nada obrigada Ana muito obrigada eu vou vou mudar aqui a dinâmica porque a gente tá terminando aqui um pouco o nosso prazo vou saltar antes pro pro secretário Guilherme e l perguntar uma coisa que foi mencionada aqui o a Europa tá preparando tem já o siban né que é a a taxação de Fronteira né pros produtos taxação de carbono pros produtos exportados paraa União Europeia eh esse mercado também é uma resposta ao siban evitar um pouco essa taxação de carbono
como é que como é que você vê isso e a segunda pergunta é eh já vou aproveitar já te coloco duas porque depois eh esse mercado foi foi o mercado de carbono foi visto como um instrumento transitório pelo acordo de Paris porque as metas eh e aqui já foi dito 1 milhão de vezes que a ideia é que a gente corte emissões né então um dia ele vai como é que ele como é que é essa esse gráfico dele ele no caso do Brasil né ele ele começa ele se expand depois fala um pouco sobre
isso e depois ele o tempo ele vai caindo como é que é É uma duas boas perguntas primeiro eh o tema eh do da trajetória das emissões trajetória das emissões eh maioria dos países tá em inclusive maior deles né que a China tá em um processo de transição eh energética transição eh de de fontes de energia Mas eles têm uma um aumento no nível de emissões que deve Em algum momento eh dado o volume de investimentos que eles têm eh reduzir e encaminhar para para as metas que estão estabelecidas nos acordos internacionais caso brasileiro ele
é um caso um pouco particular porque a maior parte das nossas emissões vem de uso e ocupação do solo certo então nós temos um esforço aqui vou fazer uma referência a Ana ao Ministério do meio ambiente que tem liderado esforço junto com outros ministérios um esforço brutal de redução no desmatamento na Amazônia e em outros biomas quer dizer esses dados já começam começaram a ser vistos em 2023 continuam fortes em 2024 Incluindo aí também outros biomas como próprio serrado eh então o nosso maior desafio do ponto de vista de emissão é o controle do desmatamento
certo a recuperação de florestas e o Uso Sustentável da terra o mercado regulado de carbono é um complemento importante porque ele pega uma parcela que não é pequena como eu disse em torno de 15% eh e como ele tem eh Caps limites de emissão decrescentes nós estamos falando aqui em cortar emissões da mesma forma que nós estamos falando em cortar emissões quando nós estamos falando em zerar o desmatamento certo então o nosso objetivo é alcançar as metas tanto pelo lado principal uso de ocupação do solo eh quanto eh pela pela questão das emissões na indústria
a primeira questão desculpe só me recordo o siban o siban É uma coisa muito importante porque é uma iniciativa europeia que faz sentido do ponto de vista econômico porque ela fala assim bom eu estou punindo os meus emissores com ou taxação ou crédito regulado de carbono enquanto outros países não estão punindo seus emissores e portanto tem custo menor e estão trazendo seus produtos para cá então eu vou criar um imposto de importação que é baseado na emissão de carbono isso exige obviamente a mensuração adequada da da intensidade de carbono de cada produto mas o que
nos preocupa e eu já caminho aqui pro fim para passar paraa Ana e pro aliel o que nos preocupa é que esse instrumento pode ser usado e t alguma forma sido usado como uma estratégia de protecionismo comercial e nós não podemos usar instrumentos tão importantes como os instrumentos que visam a Proteção Ambiental a mitigação de missões como instrumentos eh meramente de desglobalizante digamos assim para usar o termo por isso que o Ministro Fernando Haddad tem insistido muito na ideia de construir uma nova rodada de globalização que não é a antiga globalização que procurava mais lucro
menores custos menor regulação menor tributação menos lei trabalhista e a empresa ia para onde tinha tudo isso para ganhar mais dinheiro essa velha globalização eh ela digamos assim meio que entrou em crise com a crise 2008 e agora a gente tá vivendo um período que Alguns chamam de desglobalização Mas essa desglobalização é muito ruim inclusive para países em desenvolvimento como o Brasil é importante a gente pensar em uma nova globalização com critérios sociais e ambientais onde o investimento Vá para onde faz sentido do ponto de vista Social e Ambiental E para isso a ideia de
ter mercados regulados de carbono que possam dialogar entre si Já tem alguns casos o mercado da Califórnia com o mercado de Quebec o mercado europeu com na Suíça agora também com a Inglaterra querendo entrar quer dizer se a gente conseguisse fazer um um grupo grande de países e isso é uma ideia que nós temos levado a frente com um mercado regulado em comum com critérios metodologias dialogadas acordadas você pode fazer uma espécie de controle de fronteira que não é protecionista é um bloco grande de país agora isso é importante ser construído do ponto de vista
internacional porque senão instrumentos tão fundamentais como o mercado regulado e a tributação sobre o carbono podem acabar sendo usados e desvirtuados para promover proteção comercial entrar em nessa guerra geopolítica que nós vemos no mundo e isso tira eh legitimidade do grande objetivo dessas medidas que é alcançar as nossas metas de descarbonização muito obrigada secretário vou Deputado Deputado o senhor mencionou eh o Agro o senhor até disse ainda não está eh contemplado nessa lei foi uma das grandes eh discussões um dos grandes debates foi a entrada do Agro ou não se foi ruim ficar de fora
se foi ruim ficar como é que o senhor vê isso eu vejo que o Agro vai entrar no mercado regulado grandes lideranças do Agro já defendiam essa tese não majoritário mas entendendo como uma oportunidade nós temos aqui o plantil direto nós temos um trabalho da Embrapa nós temos ações importantes que eles deixam de capitalizar no mercado regulado o mercado regulado é uma oportunidade para quem tem uma visão desenvolvimentista do ponto de vista da Proteção Ambiental então se você não está no mercado regulado e você toma ações importantes para diminuição da das emissões você tá perdendo
uma oportunidade o sistema Cap trade é assim se você for eficiente você não apenas vai cumprir suas metas Mas você vai ganhar dinheiro em cima disso ano que vem você Pode emitir nove você emitiu oito você tem um crédito para negociar no mercado de carbono a sua empresa o regulado o voluntário não hoje o a cota de carbono que é no mercado regulado vale 10 vezes mais do que o valor de um crédito de carbono que é do mercado voluntário porque ele compensa uma emissão oficialmente mas eu compreendo eh visto que no mundo inteiro nós
não temos ainda uma aplicação dentro do Agro que existem questionamentos do ponto de vista das metodologias empregadas para fazer as aferições sobre emissão e remoção porque a gente fala muito que o Agro emite e É verdade principalmente a pecuária mas nós também temos que dizer que o Agro eh faz remissão Nós também temos ações importantes do Agro e nós temos que proteger o nosso Agro e que do ponto de vista econômico eh pro Brasil produção de alimentos etc e eu digo isso mesmo sendo o ambientalista do Partido Verde que teu 100% das pautas ambientais na
Câmara eu sempre friso isso porque não é o que acontece mundo afora o mundo Portugal por exemplo tinha 5% de proteção acabou de retirar da sua lei nós temos uma lei rígida no país O que nós temos que fazer essa lei ser cumprida ter punição Severa para aqueles que fazem o desmatamento aqueles que não cumprem a lei Mas aí a gente não tá falando de mercado de carbono a gente vai para uma outra esfera e aí a gente tem que ser muito firme por isso que nós trouxemos esse debate aqui para controle e condução do
da do Ministério da Fazenda nós colocamos aqui importante frisar o fundo criado e isso eu fiz questão de garantir no nosso relatório e com concordância depois do Ministério da Fazenda não estava previsto para que fique claro que o objetivo não é arrecadatório o fundo que nós queramos 75% do valor arrecadado vai ser utilizado para transição energética vai ser utilizado pelo próprio setor regulado o Agro não vai ter acesso porque ele não tá no regulado Veja por exemplo uma das oportunidades perdidas que vai poder utilizar desse financiamento via fundo clima BNDS para fazer a descarbonização para
investir em novas tecnologias ações importantes porque o objetivo não é punir a nossa indústria pelo contrário é proteger a nossa indústria é fazer com que a precificação externa não não Puna ela etc muito obrigada Deputado Ana eh queria te fazer uma pergunta aqui nós já estouramos o prazo mas que tá no ar que é o seguinte você falou bastante de integridade Mas eu queria te perguntar sobre permanência que é um uma outra dificuldade né Eh permanência quer dizer como se lida com a permanência e e a durabilidade Desses desse sistema que que eu tô aqui
me referindo então por exemplo se a gente pensar em créditos florestais que foram negociados para alguma empresa na Europa como você citou que já queimou combustív fóssil e aqui no Brasil a gente vende esses créditos florestais acontece que esses a gente teve muito incêndio esse ano nós vimos tragicamente né então minha pergunta é pro clima quando queima um estoque de carbono a parece que emitiu duas vezes aquela empresa que emitiu por conta e agora o a árvore que a gente que queimou eu queria que você eu sei que isso é bem complicado mas eu queria
que não queria que você não comentasse isso obrigado obrigado Dani pela pergunta é assim é parte do debate sobre integridade né e e porque é fundamental e tá no coração do que a gente tá conversando e alguns créditos de bono tem o que a gente chama de vida eh possível vida curta eh da sua permanência ou uma vida curta até não garantida como você falou reflorestamento é um pouco isso se aquela Floresta eh pega fogo você tá emitindo duas vezes para lidar com isso muitos países já tem algumas metodologias aonde por exemplo crédito de carbono
de restauração você tem que ter tipo assim um fundo de aação muito maior do que você consegue vender porque se você vende 10 você tem que ter um fundo de 50 para que se aqueles 10 forem Queimados você poder substituir por uns outros 10 que lá estão por quanto tempo daí tem países que deixam aí este fundo por 30 anos por 20 anos então isso dá para lidar com algumas metodologias eh para dar a segurança necessária eh para que esse que tenha integridade você tá comprando por exemplo um projeto de restauração e que aqueles eh
o que você tá comprando é garantido por 30 40 ou que seja quantos anos não porque você Pode garantir que não vai pegar fogo mas porque foi criado o que a gente chama desse bafa mas tem algumas outras metodologias que ainda são muito caras eh que estão começando uma delas é o chamado bex e acho que tem uma oportunidade incrível pro Brasil que são de carbono de bioenergia que são eh tipo biocombustível que você produz Aquela aquele biocombustível e depois você pega aquele carbono do biocombustível e coloca eh armazena o carbono dentro da terra aí
logicamente é muito mais permanente a mesma coisa com que a gente chama Air capture né dax que é você captura do ar a algum carbono e armazena no solo aí tem uma permanência muito maior tem também problemas de metodologia porque a gente tem que assegurar que esse carbono não não escape de alguma maneira do solo Mas é isso é tudo muito novo e a gente acho que a primeira coisa que a gente tem que pensar quando a gente pensa mercado de carbono é que no final a gente tá dando o direito de alguém poluir e
dando aí o a responsabilidade para que esse que tá poluindo possa comprar algum outro alguma outra maneira para continuar poluindo Então se dar esse direito é muito muito importante e por isso a gente fazer esses fazer com que esses mercados tenham integridade senão a gente tá dando direito à poluição para uma pessoa continuar poluindo e alguém outro ganhar dinheiro com isso né que não é o objetivo do mercado de carbono nem nacionalmente nem internacionalmente mas eu acho que tem aí uma possibilidade da gente acelerar a descarbonização através do mercado de carbono e o Brasil tá
muitíssimo bem posicionado para fazer isso desafio imenso Ana Toni com a gente secretária Nacional de mudança do clima do Ministério do meio ambiente Daniela que arete que baita a aula Quero agradecer imensamente aqui o aliel machado deputado federal também o Guilherme Melo secretário de política econômica do Ministério da Fazenda a agradeço vocês Ana aliel Guilherme Nós já estamos em contato com a nossa próxima atração aqui desse painel importante que é o ministro do Tribunal do Superior Tribunal de Justiça Mas eu vou pedir pra Daniela karete ficar aqui Uma salva de palmas PR os nossos painelistas
primeiro painel do nosso evento Petra Eu só peço um minuto para agradecer a minha equipe Dr Rogério Vilela que me ajudou muito advogado do gabinete o Leonardo e da equipe professores das Universidades pessoas dedicadas que nem apareceram e foram fundamentais de maneira correta honesta trabalhadores e a oportunidade de est aqui de suma importância agradecer e parabenizar pelo convite ao Ministro Herman que é um ambientalista uma pessoa fantástica que tem muito a contribuir e é um defensor do meio ambiente um defensor do nosso país obrigado pela oportunidade a gente que agradece e tem toda a razão
Deputado numa plena segunda-feira pela manhã esse painel cheio a gente sabe como é essencial esse tipo de discussão então eu quero já chamar aqui paraa nossa próxima conversa com a Dani karete justamente o excelentíssimo Ministro Herman Benjamim presidente do Superior Tribunal de Justiça mesmo impossibilitado de est com a gente aqui presencialmente nesta segunda-feira o ministro nos dá a honra da sua participação remota seja muito bem-vindo Ministro estamos ansiosos para ouvi-lo a palavra na sequência aqui com continua com a nossa Daniela karete obrigada pétria Bom dia Ministro tudo bem o senhor me ouve bem que prazer
estar com o senhor muito obrigada pela sua participação a gente não tá te ouvindo ainda pera aí deixa eu ficar quieta e ver se a gente consegue te ouvir Ministro Bom dia Daniela ouvimos bem Bom dia tudo bem Um prazer de novo est com muito obrigado pelo seu tempo É uma honra estar aqui com o senhor eh eu queria comentar com vocês que o ministro Herman como eh já foi dito aqui ele é ele conhece esse toda essa parte ambiental climática há muitos anos e circula nos fóruns importantes Acabei de encontrar em bacu o senhor
tava ali eh eh presidindo um evento bem importante até sen eu puder começar essa conversa com a gente só comentando essa sua iniciativa Ministro por favor em primeiro lugar bom dia a todas e a todos é uma alegria participar desse encontro eu gostaria de estar aí pessoalmente infelizmente não é possível veja nós juízes nós temos o um papel às vezes grato às vezes ingrato de aplicar a legislação ambiental e evidentemente Vamos estudar com com muita atenção esta nova lei 1542 que foi sancionada a semana passada o problema dos juízes é muitas vezes o da própria
lei porque nós temos um um oceano uma floresta Se quiserem é de leis ambientais no Brasil não só leis aprovadas pelo congresso nacional mas também muitos atos normativos das várias administrações públicas federal estadual e municipal e agora mais recentemente uma série de acordos internacionais convenções e e declarações que T algum efeito concreto tudo isso levando o juiz a um universo normativo que é muito é muito complexo essa essa lei eh a 15.042 não é para principiante que é uma lei de alta complexidade isso certamente vai exigir eh cursos de Formação paraos juízes e nós esperamos
que não venham litígios mas como toda lei eh qualquer lei não só as ambientais corre o risco de desaguar do Poder Judiciário nós precisamos que os juízes tenam uma mínima ideia do dos conceitos fundamentais e das problemáticas que estão tratadas nesta nesta legislação os juízes estão hoje organizados no campo do direito ambiental internacionalmente nós nós temos o nosso Instituto judicial Global do ambiente que foi foi criado sobre as leis eh de da Suíça de Genebra e tem o seu secretariado no pnuma em em nairobi eh ou seja não é algo voltado apenas para o mercado
de carbono mas muito mais para outras áreas como desmatamento água eh espécies ame assadas de de de extinção eh aquela poluição aquelas temáticas tradicionais eh do direito ambiental e cada vez mais tudo isso sobre o guarda-chuva das mudanças climáticas muito obrigada Ministro o Senor agora falando da Lei eh o senhor eh gostaria que o senhor comentasse um pouco Ministro dos Desafios dessa nova legislação nesse ano quando o Rio Grande do Sul sofreu essa tragédia das enchentes da inundação houve um evento e onde o senhor falou claramente sobre alguns pontos que lhe preocupavam antes né quando
a discussão eh estava no no Congresso eh sobre transparência sobre justiça Equidade eh gostaria que o senhor Contasse um pouco pra gente isso e os desafios agora que temos a lei Eu acho que o primeiro ponto que nós temos que realçar é que é possível sim no Brasil o Congresso Nacional aprovar e até parece incrível com por unanimidade a unanimidade hoje tão tão tão Rara eh até mesmo no poder judiciário esta lei sendo aprovada por unanimidade pelo congresso nacional e em em algumas das instâncias onde onde tramitou isso se deve muito ao trabalho do deputado
Ariel Machado que esteve aí eh eu vi na programação que ele participou deste evento ou vai participar e a Senadora Leila Barros ambos extremamente dedicados são eh tem uma paciência infinita para ouvir as pessoas conseguem ouvir as pessoas e é muito importante numa num numa lei tão técnica como essa segundo aspecto que eu gostaria de realçar é que nenhum instrumento no âmbito das mudanças climáticas ou mesmo da proteção do meio ambiente consegue resolver todos os nossos problemas não há Bala de Prata não há panaceia e evidentemente o mercado de carbono não é uma bala de
prata nem é uma panaceia é mais um instrumento relevants para o enfrentamento aqui preponderantemente das mudanças climáticas mas com ramificações muito diretas não são nem indiretas no tema por exemplo do desmatamento no nosso país Tero o terceiro ponto que nós precisamos sobre o qual nós precisamos ter muita clareza é o fato de que aqui nós estamos cuidando das emissões brasileiras que não tenham nem não tenham relação com o Agro e por Agro Eu me refiro a agricultura e também a pecuária Ora nós sabemos que o a atividade agropecuária representa o grosso das das emissões muito
mais de 50% das emissões eh do Brasil eh e e não só enfim a não é pouco eh Mas neste mosaico das emissões nós temos eh eu vou usar infelizmente a expressão que é vulgar desde o arroto do boi eh há outros gases emitidos pelo pelo rebanho mas também temos o desmatamento Eh Ou seja o a base fática desta lei não representa sequer 50% das emissões do Brasil mas isso não pode servir de argumento para se dizer que a lei é irrelevante eh que a lei não não vai ter Impacto até porque nenhuma lei eu
já disse é uma bala eh de prata eu pessoalmente acho que eh Teria sido melhor se nós tivéssemos o Agro aqui incluído mas entendo que talvez nós precisamos de um estudo mais aprofundado eh não tanto sobre o desmatamento porque o desmatamento é é mais do que conhecido por todos nós mas em relação por exemplo a pecuária e não é à toa que são poucos os países que incluíram no no sistema normativo do mercado de carbono a pecuária eh então não isso não é razão para eh desmerecer o texto da lei porque em algum momento o
Agro vai entender os benefícios eh deste eh desse sistema eh normativo e e finalmente eh acho que nós temos que eh sempre em qualquer debate como este sobre mercado de carbono atentar para os princípios que estão estabelecidos na lei e eu me refiro a dois aliás um princípio e depois uma característica eh desculpe o legales aqui no artigo quto nós temos os princípios e entre os princípios estão a transparência Então esse não é o mercado que pode operar no escurinho do cinema a previsibilidade ou seja não é algo que vai ser feito assim por querer
nós temos que ter eh n oferecer um sistema que seja eh crível hoje mas daqui a 30 anos também e finalmente a segurança jurídica esses três núcleos estão estabelecidos no artigo 4 e são esses três núcleos que vão garantir ao sistema brasileiro a credibilidade me refiro ao sistema regulado a credibilidade que o sistema precisa não só internamente mas em especial no das nossas relações comerciais Sobretudo com os países mais desenvolvidos Obrigada Ministro eu eu ouvi o senhor falando sobre suas preocupações com o mercado quando quando a lei tava sendo eh eh gestionada Uma das coisas
que o senhor mencionou é o redesenho do direito de propriedade eu queria que o senhor falasse um pouco eh disso quer dizer como essa lei entra eh eh no cenário brasileiro em que a discussão existe mu em muitos casos a discussão eh sobre propriedade de quem é aquela terra ou não né A questão não é de quem é a terra a questão é de a quem pertencem os benefícios decorrentes da proteção do clima e se quiser eh a quem pertence o clima quando há muitos anos atrás eu estava na faculdade de direito uma das primeiras
lições que nós recebemos é que Existem certas coisas na vida que não perten ao direito porque tem uma uma perspectiva de universalidade eh e eh não é exaurível todos podem usar e sobrará muito e um dos exemplos Era exatamente a atmosfera E hoje nós estamos vendo O clima como um bem jurídico um bem jurídico que não é de propriedade individual que é de propriedade da Nação e se quiserem da humanidade como um todo a lei caracteriza isso está em em vários dispositivos eh do seu texto o crédito de carbono como aspas tendo natureza jurídica de
fruto civil vejo aspas é um pouco eh eh bizantina expressão mas o que se quer dizer é que nós estamos diante aí eh de algo que é bem eh e esse que esses créditos são eh não estão fora do direito Eles são reconhecidos pelo Direito podem ser objeto eh de contratos aliás é exatamente um dos eh dos pontos fundamentais da lei agora em torno dele nós temos um uma série de procedimentos deste deste novo bem deste novo fruto Civil São procedimentos que regulam o mercado São procedimentos de verificação são procedimentos de compartilhamento eh dos benefícios
financeiros que aí decorrem é realmente algo extraordinário nós assistimos a criação de um novo bem jurídico isso na nossa geração outros bens jurídicos como a propriedade intelectual isso foi aparecendo aos poucos aqui não primeiro se reconhece o clima como o sistema climático como um bem jurídico que merece tutela internacional nacional e até infr nacional e ao mesmo tempo se reconhece que eh o o os benefícios eh financeiros tem a natureza de fruto civil Obrigada Ministro e e e queria aproveitar esses últimos minutos que o Senhor tem aqui com a gente eh o senhor também menciona
a importância de ter a qualidade da implementação dessas novas normas né que isso é um ponto importante eh no Brasil na trajetória brasileira né é veja um sistema como esse Depende de todos e e uma maçã podre será usada pelos jornalistas e eu estou numa casa de alistas eh muitas vezes uma maçã tão podre que põe em risco o a totalidade do sistema Então precisamos de Rigor na aplicação desta lei para a proteção de todos repito se não fizermos isso o sistema não não apenas sofre de erosão mas corre o risco de se inviabilizar daí
eh é um por todos e todos por um não há como estamos o mercado de carbono é um barco só e não tem Barquinho para sair e se salvar não somos todos não há não há como eh aceitar fraudes nesse sistema eh a fraude na nossa vida particular o estelionato ou mesmo fruto afeta o patrimônio de um eh mas não afeta a sociedade como todo não é o caso do mercado de carbono muito obrigada Ministro não sei seor quiser fazer uma consideração final agora eh nesse último minuto eu e eu agradeço muito a sua participação
mas gostaria de ouvi-lo Talvez para encerrar apenas eh dizer que nós estamos aqui inaugurando um um um novo mundo né é É parece exagerado mas na Perspectiva Legislativa não é E vai depender de nós se esse vai ser um admirável novo mundo ou se vai ser mais uma daquelas leis que estão cheias de boas intenções e por pecados e pecadinhos eh a legislação acaba se desmoralizando no Brasil a legislação sofre de de de grandes dificuldades primeiro é a baixa credibilidade da legislação brasileira baixa credibilidade entre nós brasileiros baixa credibilidade eh em relação aos nossos parceiros
comerciais e isso porque a norma que nós temos é editada veja-se o caso do Código Florestal é editado e logo em seguida já começam as vozes defendendo a alteração da lei e defendendo a Anistia para aqueles que abertamente descumprem violam o texto normativo nada disso pode acontecer e eu espero que não aconteça com esta lei que eu festejo muito maravilhosa conversa Ministro agradecemos imensamente sua participação aqui com esclarecimentos e reflexões importantíssimas né Dani para esse nosso para essa nossa continuidade e esse engrandecimento do mercado mesmo no Brasil com legislação com tudo muito correto Quero agradecer
o excelentíssimo o ministro da Justiça Herman Benjamim presidente do do Superior Tribunal de Justiça aqui conosco também agradeço imensamente essa grande aula Daniela karete que nós tivemos aqui nesse primeiro nesse primeiro momento desse painel muito obrigada obrigada [Aplausos] Ministro são muitos desafios né Gente eu fiquei aqui alucinada aqui com os meus colegas anotando alguns pontos importantes dessa conversa e como eu disse aqui em algum momento em plena segunda-feira estarmos com uma casa cheia para discutir esse desafio do Brasil é realmente muito muito importante essa questão dos mercados né como foi dito aqui o mercado regulado
mercado voluntário com certeza um dos pontos mais desafiadores como foi dito aqui também como manter esse equilíbrio dos mercados E é claro que a gente vai agora adentrar e muito mais nesse assunto que é extremamente importante então agora nesse nosso segundo painel tivemos o primeiro painel com Dani a entrevista com Ministro e agora nesse segundo painel a gente vai abordar os desafios da conexão entre mercados de carbono regulado e voluntário que a gente pincelou aqui no primeiro painel e agora a gente vai entrar profundamente na moderação dessa vez terei aqui comigo a naara Bertão editora
de SG do valor e de um só planeta que tava aqui louca anotando tudo né naara que a gente é editor e jornalista e repórter e faz tudo tudo ao mesmo tempo inclusive é claro que essa cobertura vai est no valor né a cobertura completa dessas conversas importantíssimas aqui dessa manhã chamo aqui pro nosso palco para esse painel da naara a Janaína dalan que é coo da carbonex e presidente da Aliança Brasil nbs também aqui ao palco conosco a Laura buquerque diretora da Future climate group e conosco também compondo esse segundo painel Guarani Osório que
é professor e pesquisador do Centro de Estudos em sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas sejam muito bem-vindos estamos ansiosos agora para acompanhar essa segunda parte do painel Nara é tudo seu bom obrigada gente plateia cheia 16 de dezembro fico feliz né Realmente somos resistentes e e e obviamente também a lei saiu agora então acho que tá todo mundo querendo adentrar um pouco mais eu fico feliz porque eh o aliel até comentou dos 4 milhões de empregos eu acho que boa parte é jornalista porque vai ter que explicar bastante coisa né acompanhar então fico feliz eh gente
acho que seria legal cada um se apres se apresentar inicialmente e contar um pouco como que trabalha com a descarbonização e o mercado de carbono pra gente ter um contexto aí de como que vocês podem contribuir eh pra nossa conversa vou começar com a Laura Oi bem Bom dia a todas e todos bem na era assim minha história começa lá na época de Kyoto porque eh quando esse protocolo vigorava eu auditavel então tem alguns anos que eu atuo nessa frente eh e depois disso a gente foi evoluindo para trabalhar com empresas brasileiras que atuavam lá
fora e que entendiam e mapeava eh o mercado de carbono como um possível risco regulatório né acho que é uma questão pras grandes multinacionais que já operavam no exterior principalmente no mercado europeu e e a partir daí eu fui acompanhando essa agenda de uma forma muito próxima Até quando fui conhecendo inclusive Guarani quando o projeto pmr comeou que acho foi quando essa história começou a quebrar alguns muros né esse tema começou a quebrar alguns Muros e no como membro do do Conselho na época teve um papel muito relevante de engajar o setor privado e explicar
o que que era preção de carbono pra gente poder chegar no ponto de est de fato discutindo e aprovando o marco regulatório Então acho que só para contar um pouquinho assim dessa dessa história e aí hoje acho que a minha atuação é tanto do Olhar do risco no olhar da mitigação da empresa regulada atuando na descarbonização quanto da oportunidade e na Future como uma solução de plataforma eh soluções climáticas o olhar de desenvolvedor de projetos de crédito de carbono também o olhar da oportunidade então nessas duas frentes tanto na descarbonização quanto na oportunidade no risco
e na oportunidade Boa Janaína obrigada obrigada naara pelo convite parabéns pelo evento é que você falou acho que o tema tá agora fervendo mais ainda né com a aprovação do projeto Então a gente tem muito para conversar mesmo eh vai ser ótimo estar aqui com todos vocês bom eh a minha história acho que é um pouco né bem de koto também como a Laura eh eu comecei em 2003 a trabalhar com o mercado de carbono a gente acha que é uma coisa super nova né 20 anos é a gente não quer entregar idade mas é
um pouco antigo mesmo e E aí eu comecei Na verdade eu fiz exal né Eu sou engenheira Florestal e na exal a gente tinha o núcleo de de do cepia né de estudos avançados em mudanças climáticas também E aí lá a gente começou a mapear o Brasil com as oportunidades de projetos que poderiam gerar crédito de carbono na época a gente mapeou os aterros sanitários que eles geram crédito de carbono até hoje eh então aí eu já comecei a me envolver com essas questões climáticas eh me formei etc fiz o MBA e trabalhei bastante no
mercado na era Kyoto que era o CDM né o o mercado eh o mecanismo de desenvolvimento Limpo que a gente chamava eí tinha todos esses projetos né A maioria de energia renovável de mudança de matriz energética então eu sempre me envolvi com essas questões todas de eh quais projetos poderiam gerar crédito carbono eh envolvendo descarbonização envolvendo essa questão de de combate a mudanças climáticas e aí hoje em 2000 e eh 2010 eu fundei a a minha empresa né que é carbonex para tratar um pouco mais do olhar eh voltado à natureza né que as soluções
baseadas na natureza eu como engenheira Florestal Eu Sempre puxava muito para essa questão puxa e e a e a natureza como a gente envolve isso nessa nesse combate a mudanças climáticas etc então eu fundei para eu poder ter um pouco mais de liberdade de escolher né onde eu eu iria atuar depois de atuar bastante na Europa em empresas maiores e a carbonex existe para isso então a gente foca muito em soluções baseadas na natureza eh sejam projetos né de preservação de florestas sejam projetos agora a gente tá começando também alguns de regeneração né de áreas
degradadas eh projetos de alm que que é de agricultura né de carbono no solo eh enfim vários tipos de projetos de natureza existem para combater mudanças climáticas e a carbonex vem trazendo essas soluções todas né de como a gente pode fazer isso de uma forma com com bastante integridade qualidade eh sempre olhando esse t esse olhar também social a gente tem um time social muito grande né que fica próximo dos projetos do escritório em Belém eh realmente tentando lá fazer essa conexão entre a parte de social desenvolvimento socioeconômico dessas regiões que para mim é muito
importante acho que o projeto de carbono ele tem sempre estar atrelado ao desenvolvimento socioeconômico principalmente num país como o nosso que precisa ainda muito muito né nessas regiões ainda eh que ainda tem o IDH muito baixo regiões de muita pobreza e não dá para você falar de mercado de crédito carbono que né como o aliel trouxe esses estudos falam de bilhões e você não levar um desenvolvimento socioeconômico então isso para mim é bastante importante a gente tenta sempre trazer essa temática aqui para todos os projetos e medir trazer eh medições né que a gente chama
de kpis como isso tá sendo entregue eh os as teorias de mudança os planos de vida dessas comunidades então é mais ou menos essa aí minha trajetória e como a gente atua aqui hoje em dia obrigada Guarani bom Bom dia aos presentes aos que estão nos assistindo Bom dia minhas colegas aqui de painel obrigado ao valor pelo convite bom a minha história é longa né meu nome é Guarani IP do Sol então não vou contar desde então onde começa a minha história mas tenho mais de 20 anos na agenda e aí eu vou contar mais
contando a história do mercado regulado também no Brasil que eu acho que é legal porque aqui a gente tá vendo a ponta do iceberg só né que foi a instituição da lei federal então assim pela Fundação Júlio Vargas a gente começa a trabalhar e começa movimentos mais formais no governo em 2011 e 2012 no Ministério da Fazenda com um documento de circulação restrita sobre a instituição do mercado regulado mercado voluntário já vem há várias décadas né como foi citado aqui e aí a partir daí a gente começou a estudar com o ministério da fazenda de
2012 quase até 2020 de forma intermitente passando pela pmr como eh foi citado aqui e aí tem muita coisa gente para acontecer olha quantos anos né que a gente tá discutindo então tem desde a compreensão do governo e tem funcionários de carreira que passaram por várias etapas e governos que ajudaram muito na base técnica desse dessa lei que foi passada né que teve uma articulação política mas o técnico vem de algo que vem S construído há muito tempo dentro do governo na sociedade civil na academia e também com as as empresas a gente simulou com
empresas a simulação de um mercado eh regulado de carbono se houvesse no Brasil como isso aconteceria então a gente fez um simulado real com mais de 40 empresas grandes do Brasil simulando como isso impactaria a empresa então PR vocês imaginarem né Essa conversa não é de hoje amadureceu muito os setores e as empresas foram entendendo como seria o impacto de um mercado regulado e outras coisas foram acontecendo no entorno como a gente falou aqui a questão do ajuste fronteiriço da Europa que empurrou também a gente então são várias forças não tem uma coisa única não
um herói dessa lei que que veio instituiu são várias pessoas trabalhando há muito tempo no Brasil para que a gente tivesse alguma consciência de que isso seria suficiente a gente perdeu muito tempo é verdade isso já seria possível Tecnicamente há muitos anos atrás já estar operando o mercado e o Brasil ser mais Líder né não ficar atrás de tantas jurisdições que já t o mercado regulado hoje mas enfim foi o que foi possível E aí a gente pode de falar de várias vou falar de uma forma bastante independente aqui de vários desafios a gente só
deu um nano passo agora né importante mas tem muita coisa para fazer pela frente para que esse mercado chegue de fato e pra gente entrar um pouco mais no detalhe né é uma certa novidade essa interação entre os mercados regulado e voluntário eh muito rapidamente a gente já discutiu um pouco no primeiro painel mas Guarani explica a diferença entre eles para as pessoas se situarem é acho que foi muito bem falado falado já no painel anterior né mas daí a gente convidar para mentalizar assim um dois círculos né um círculo regulado e um círculo voluntário
no círculo regulado né o mercado de carbono é uma das formas de precificar o carbono Como dito pela anatona tem o tributo ao mercado e o Brasil tá escolhendo no momento ir pelo mercado de carbono regulado então o mercado de carbono regulado ele é um instrumento de política pública a serviço de uma meta climática do Brasil Então o Brasil tem uma meta pro Brasil o Brasil tá num esforço agora de conseguir dividir essa meta pra economia como um todo para cada setor brasileiro da economia e aí o mercado de carbono vai ser um instrumento para
alguns setores implementarem sua meta então ele vai dar sustentação para alguns setores cumprirem com as suas metas Então como foi dito e é uma fala que a gente repete não é Bala de Prata ele é um uma peça numa engrenagem maior o mercado de carbono né então vai precificar o carbono vai dar um sinal de preço para alguns setores vai buscar custo efetividade isso é o papel do mercado regulado Quem tá lá dentro é obrigado a estar no mercado de carbono tá está lá dentro Obrigatoriamente no outro círculo que é o do mercado voluntário as
né as empresas e os geradores dos créditos de carbono vão fazer porque querem né Por algum motivo corporativo uma estratégia específica de uma empresa ou uma viabilidade de um negócio específico compram se querem né E aí tem uma interseção dos dois círculos que eles se juntam e aí a gente pinta ali uma área que vai ter um relacionamento dos bem professor vocês viram né esse pontinho aí é o que a gente estava discutindo aqui que foi falado né uma parte desses créditos de carbono que são negociados no mercado voluntário poderão ser aceitos no mercado regulado
vão ter que tomar mais um carimbo do governo daí pro crédito carbono virar um ativo que chama certificado de redução e remoção de de emissões E aí ele ganha um carimbo do governo e ele pode interagir no mercado regulado então tem essa parte que eles se encontram né nessa área alguns projetos vão ser legíveis ainda tem uma regulamentação Gigante pela frente longuíssima qu a 5 anos ainda não é passou o mercado aqui a gente vai senta e espera mais qu e 5 anos se tudo der certo se melhor performance é 4 anos se a gente
fizer tudo muito corretamente E aí né vai abrir a oportunidade do mercado regulado também demandar então o crédito de carbono ganha mais uma fonte de financiamento vamos dizer assim que é o mercado regulado que vai ter uma um percentual específico E aí a gente pode discutir mas espero ter ajudado acho que muito já foi falado eu tentei juntar um pouco aqui eh Janaína você até Começou já a falar um pouquinho mas assim as pessoas não temm muita dimensão do trabalho que é um projeto de crédito de carbono né mesmo um voluntário Aliás o voluntário que
tem que ter uma alta credibilidade hoje eh conta rapidamente assim o que que o que que tá envolvido num projeto de crédito de carbono que eventualmente pode ser usado aí para compensar é o o o o projeto de carbono né É parece parece complicado né uma palavra muito né exótica e tal mas ele ele é basicamente é você basicamente também não é porque ele é tem umas complexidades ali mas ele para você gerar um crédito de carbono não é algo fácil e rápido não é Ah eu tenho uma floresta e vou gerar um crédito carbono
pegar o exemplo de uma floresta eh você tem uma floresta né na aara tem uma fazenda e aí você fala puxa eu vou eh eu tô sofrendo muito muita invasão aqui tão botando fogo na minha área tão invadindo a minha terra eu tô perdendo madeira levaram ali ilegalmente roubaram madeira e Venderam enfim tem muita pressão ainda a gente sabe que né quase 50% das nossas emissões do Brasil é o desmatamento então a gente realmente tem uma pressão muito séria nas nossas florestas né Principalmente naquele Arco do desmatamento Então pegando esse exemplo eh você vai chegar
eh vai falar puxa Janaína eu gostaria eh de fazer alguma coisa que eu não tô conseguindo controlar etc a gente faz um estudo de viabilidade da área então a gente vai analisar O entorno da sua região falar puxa realmente tem muita Serraria aqui tem um uns grupos né esquisitos por ali que roubam madeira tem tem tem estradas para que esse fluxo de madeira seja levado então tem tem várias análises que são feitas até você falar sim essa área é uma área com potencial de geração de crédito uma floresta isolada no meio do nada ela não
tem potencial de crédito carbono ela não vai gerar crédito de carbono tá ela pode receber até um pagamento pro serviço ambiental outra coisa mas não um crédito de carbono isso precisa ficar bastante Claro essas diferenças né Você precisa ter essa ameaça você ter essa ameaça real ou se fosse um outro projeto né de aterra você defende com outros mecanismos né financeiros etc mas nesse exemplo você precisa ter essa ameaça Então a gente vai analisar sua área vai analisar O entorno dessa área Quais são as comunidades que estão sendo afetadas eh como elas estão sendo afetadas
então toda essa análise social também é feito né esse diagnóstico social é feito depois disso se você realmente tem essa aptidão a gente começa a desenvolver um projeto veja bem que tudo isso já foi feito com recurso Eu preciso de dinheiro para fazer isso preciso de equipe para ir aamp de um projet para ver a viabilidade Então são milhões investidos num projeto antes que o crédito carbono saia então a gente faz todo esse processo escreve aí sim escreve um projeto que é o para mim o mais fácil é escrever o projeto né Depois de ter
feito todos esses diagnósticos levantamento etc segue ser uma metodologia internacional né a gente precisa tá sempre ligado à olias né que já foram cientificamente comprovadas e que são aceitas chama-se então uma auditoria externa vem um auditor dentro da Fazenda eh olhar tudo que que a gente colocou lá se tá correto vai nas comunidades ao redor falar com elas você conhece esse projeto você acha que ele vai te influenciar não vai como que você tá vendo isso tem toda essa essa parte feita também claro de novo pago pela empresa né por nós a gente paga também
esse custo e depois disso manda-se esse projeto por um registro que no caso o verra né é o mais usado hoje em dia mas tem vários outros surgindo já eh esse esse registro vai olhar de novo o projeto uma equipe técnica para ver se tá tudo coerente com as metodologias etc de novo isso é pago você paga para você colocar submeter o seu projeto lá e já e quando você fala comigo do seu projeto eu já tenho eu começo já a monitorar o seu projeto a gente tem uma uma uma sala de monitoramento que eu
já começo a falar naara tem uma tem uma um alerta de fogo aqui vai ali na coordenada X Y porque tem tá tá tá com fogo a gente tem já aciona brigadas de incêndio já vai até o local então esses custos todos já começam eu nem gerei crédo carbono hein não comecei nem a Gerar nada depois de que lá no registro quando ele é aprovado pela equipe etc você registra Esse projeto aí você monitora ele por um ano de novo fazendo todas as ações sociais teoria da mudança implementando tudo isso aí vai de novo uma
auditoria para ver se você realmente fez tudo que você falou que ia fazer se você não tem desmatamento se você tiver você vai ter que descontar né do do do do que você ia gerar de crédito antes de você gerar E aí então você vai ter essa primeira safra de crédito de carbono desse ano não é do projeto inteiro é o Projeto tem 40 anos então nisso tudo já foram mais de 7 milhões investidos em um projeto de carbono antes de gerar o crédito de carbono é mais ou menos assim que funciona o o ciclo
aí paraa geração é legal porque nem todo mundo a gente ouve né crédito de carbono mas não sabe direito o que que é é um bom exemplo e Laura duas questões assim a primeira delas é você vê como efetiva né essa legislação e e o que você vê dessa eh conexão entre os dois mercados e ela foi bem recebida você acha que ela tem chance de dar certo porque tem isso né a gente tá aqui falando acabou de Ser aprovada ainda tem que ver a efetividade disso tudo tá eh eu vou dar uns passinhos para
trás para poder te responder porque tem várias lições aprendidas já pelo mundo eh o que a gente não pode fazer é ser eh é ser ignorante de não olhar para que já foi aprendizado né mas eu acho que até para dar um pouco das diferentes perspectivas porque a gente tem um conjunto de diferentes atores diferentes interesses e diferentes mandatos dentro desse sistema então para dar um passinho para trás a gente já aprendeu no painel anterior que Sistema Brasileiro de comércio de emissões eh ele vai regular um conjunto de atores esse conjunto de atores vai ter
uma quantidade uma cota máxima de emissão e pensando lá em daqui a 4 anos 2028 29 aquele ator regulado ao final do ano vai ter que olhar para as emissões que ele tem comparar com aquela cota e ao longo do ano ele vai acompanhando também para saber se ele tá perto ou longe de cumprir aquela cota e ele vai ter que pensar as estratégias que ele como a gente regulado vai precisar implementar então assim grosso modo ele tem três caminhos né um primeiro caminho que é é bem Primeiro vou buscar uma solução dentro de casa
Então essa é a agenda que a gente fala que a função do mercado de carbono é de descarbonizar então é aquele agente regulado olhar para dentro de casa buscar as alternativas de renováveis de outras matérias primas de eficiência energética e aí a lista infindável de novas rotas tecnológicas uso de catalizadores inovação E por aí vai isso vai ter um custo isso vai ter um preço para dentro daquela empresa isso vai ter um preço interno a segunda alternativa que o mercado dá que o marco regulatório trouxe é exatamente buscar a solução no sistema de comércio que
é quem pode me ofertar a cota que eu não consegui cumprir isso vai ter um outro preço e a gente falou bastante no painel anterior também de como que a questão do desse controle de preço vai ser importante e a terceira alternativa é exatamente buscar fora do sistema essa solução e é fora do sistema é exatamente o offset exatamente comprar o certificado de redução de emissão verificada ou de remoções como tá sendo previsto isso tudo e aí principalmente a segunda opção da cota vai depender muito de como que o governo defina o método para isso
como que a locação vai ser feita vai ser uma locação gratuita vai ser um leilão como que a gente vai começar esse processo eu dei esse passo todo para trás para poder colocar a perspectiva do regulado porque a resposta que você a resposta PR sua pergunta depende da perspectiva que eu trago então quando a gente olha pra Perspectiva da empresa regulada quando ela olha para essa interoperabilidade do mercado para ela é um mecanismo de flexibilização é um instrumento que vai ajudar na transição porque aquela tecnologia que eu preciso implementar pode demorar 10 anos pode demorar
oit e o crédito de carbono do mercado voluntário tá disponível ele pode me ajudar a cumprir essa meta ajudar nessa transição com uma função de Equilíbrio inclusive de custos acho que tem uma perspectiva de muito favorável dessa interoperabilidade quando a gente fala já da perspectiva eh do desenvolvedor de projeto é geração de demanda né A partir do momento que eu tenho o mercado que permite que o meu crédito seja aceito que cumpra uma cota que tem um marco regulatório robusto que cria inclusive camadas adicionais de salvaguardas socioambientais isso é positivo isso dá mais segurança jurídica
porque a gente vai eh vir a implementar ou a integrar dentro desse mercado e aí por fim tem a perspectiva do regulador eh que é absurdamente desafiadora porque o papel que o órgão gestor e o comitê interministerial terão vai ser de fiscalizar absolutamente todos os reguladores e todos os projetos que serão aceitos como certificado né de de remoção ou redução verificado então assim tem um chamado de responsabilidade pelo mercado que a gente tá criando muito grande e uma conexão com todas as agendas de segurança jurídica de propriedade da terra e o marco regulatório traz isso
bastante então assim Acho que idealmente né Eh temos medos temos inseguranças nada começa andando tudo começa engatinhando né Qualquer bicho que nasce ninguém primeiro tropeça e esse mercado e esse aprendizado que a gente vai ter no Sistema Brasileiro de comércio de emissões com certeza vai passar por isso eh então assim temos lições aprendidas temos várias a gente pode entrar eh daqui a pouquinho em alguma delas também mas acho que o principal é assim a gente precisa nesse mercado buscar esse equilíbrio do preço entre cada um cada um do preço que cada cada alternativa que eu
trouxe aqui vai trazer a alternativa do custo pro regulado pro regulador e pro mercado voluntário um Vou parando por aqui é até essa questão do do custo né pro setor privado a gente ainda nem começou a discutir como isso vai ser levado lá na ponta né se isso vai ser fletir em preços em inflação enfim tem muita ainda pela frente eh mas Laura queria te trazer de novo para você falar um pouco desses benchmarks internacionais alguma lição assim de o que não deu certo ou o que deu certo e acho que Principalmente uma ponta Solta
aí que a gente vê é a questão das metodologias que vão ser aprovadas né tem em geral temse aprovado metodologias mais globais ou mais locais O que que você vê assim tá acho que assim quando a gente olha pro aprendizados né quando a gente olha pro mercado mais antigo que é o mercado europeu o mercado europeu tá na quarta fase significa e cada fase levou aí algumas 3 anos outras 7 anos outras 8 anos então só fazer a conta de quanto tempo o mercado Chegou para est numa quarta fase em que não se tem mais
essa interoperabilidade mas para ele nascer ele nasceu com essa flexibilização Ele nasceu permitindo o uso desses offsets né os certificados eh de diferentes eh metodologias do mundo inteiro e ele foi aprendendo ao longo desse desse caminho e aí quando a gente olha para alguns outros casos no mundo a gente tem a Coreia Cazaquistão México enfim a lista é grande eu não vou lembrar de todos agora mas para todos esses países que t o sistema de comércio de emissão e até alguns outros T eh até um tributo que acaba utilizando o o certificado do mercado voluntário
eh Colômbia se eu não me engano eh como uma flexibilização para cumprimento de de pagamento de tributo todos eles eh quando a gente olha pro Quanto é permitido utilizar vão de 0 a 100% mas a média é de 0 a 20% então tem mercados que permitem 5% do de offset mercados que permitem 20 mercados que permitem 100 eh e aí nesses aprendizados eh o principal eh que a gente observa quando olha paraa literatura olha para que tá publicado né de todos esses mercados regulados que tão operando há mais tempo do que a gente gente que
tá começando agora é exatamente essa responsabilidade de assegurar a quantidade eh de permissões Esse é é o o ponto mais chave de buscar o equilíbrio para para esse mercado então assim fechando um pouquinho em relação ao que a gente vê nos outros eh nos outros países e até em relação algumas medidas também proci anist isso vai isso tem muito a ver com o que que a gente quer desenvolver internacionalmente alguns mercados como por exemplo Mercado Chinês ele estabelece que você tenha uma permissão de offset que significa você traz crédito fora do seu mercado regulado mas
ele é exclusivamente doméstico então ele restringe você comprar do Brasil por exemplo você comprar enfim de qualquer outro país Então a gente tem que olhar para essas para essas diferentes experiências e entender o que que é que a gente quer valorizar E o que que a gente quer que o nosso mercado Valorize para alavancar então enfim citei aqui um pouquinho né das diferentes abordagens que a gente vê eh vê pelo mundo mas em termos de mecanismo e efetividade 18% das emissões globais estão cobertas por um sistema eh onde parte deles tem essa interoperabilidade então tem
muito aprendizado que ainda tá sendo amadurecido Inclusive acho que tem coisa que a gente ainda tá aprendendo eh mas sim eu entendo como um bom mecanismo eu tô muito animada porque assim não vai faltar trabalho pra gente assim tem muita responsabilidade não só jornalista não só para jornalista é Guarani e eu também queria ouvir a Janaína um pouco sobre Quais as pontas soltas ou o nível de detalhamento que a gente ainda Precisa ver nesses próximos pelo menos 2 anos aí que assim a lei foi aprovada mas tem muita coisa para ser ainda regulada né com
instrumentos legais aí diferentes com o próprio sistema de de de controle eh O que que vocês vem que vai ser importante a gente ficar de olho e e acompanhar de perto então assim só pra gente fazer uma conta né De quanto tempo vai demorar com começou a valer o tempo então a gente tem um ano para regulamentar prorrogável por mais um ano depois tem dois anos de coleta de dados num plano de monitoramento Depois tem o plano de alocação que vai se definir a meta do mercado só lá na frente com os dados Então tô
falando estamos falando de quatro a 5 anos para isso tudo acontecer então alguns destaques agora o primeiro desafio para que isso aconteça eu acho que o Dr Herman trouxe é que no Brasil a gente tem um histórico não pequeno em leis ambientais de que a lei passa e ela não pega ou não chega a gente tem pagamento serviços ambientais o próprio Código Florestal resíduos tem uma série de leis que não chegaram e a lei de para instituir um mercado regulado ele ficar operacional vai precisar de um esforço gigante não é pequeno um arranjo institucional no
governo uma governança com um órgão definido que também não sabe como onde vai ficar esse órgão ainda não se sabe será que vai criar uma autarquia vai ter uma outra lei para ser o órgão gestor isso tá em discussão ainda não a lei Passou mas agora tem que resolver né E aí tem que cuidar dessa governança para que ela seja robusta o que eu destacaria é que tem muito conflito de interesse na regulamentação Então tem que ter um órgão gestor muito forte por se a gente vamos pensar num governo fraco hipotético Você tem os lobes
os advocacies por exemplo pode passar metodologias fracas para beneficiar um setor Então você tem que ter um corpo técnico muito forte nesse órgão para que ele seja melhor do que o mercado voluntário mas rígido normalmente em teoria o mercado regulado traz mais rigidez porque você tem mais um carimbo para ser dado né você tem mais uma auditoria que seria do governo então a gente não quer que o mercado regulado seja mais fraco do que o mercado voluntário ele tem que ser mais forte então tem essa parte da conversa que é a sua pergunta tem muito
mais coisa para falar mas do do voluntário com regulado é ser uma regulação forte que Visa integridade ambiental e transparência em primeiro lugar porque isso não tem sentido nenhum fazer um mercado de carbono se ele for fraco na integridade ambiental e na transparência um monte de gente vai ganhar um monte de dinheiro mas ó Obrigado pelo menos uma p e se ele for fraco né ele não vai trazer integridade ambiental e o instrumento é para gerar integridade pra gente cumprir a meta Brasileira de um pedaço pequeno das emissões também porque o mercado vai dar conta
de uma parte pequena das emissões brasileiras mas relevante porque ele tem seu papel importante junto a esses setores então eu ficaria de olho no mais macro né e com todo mundo vocês jornalistas fiscalizando porque na regulamentação que moram os detalhes E aí meio que quem tem mais dinheiro vai paraa Brasília participa das discussões e quem tem menos populações mais vulneráveis que vão estar envolvidas não tem o representante em alguns lugares então a gente precisa est de olho lá para ver se essa regulamentação vai ser do nível ado que o Brasil merece né para ter credibilidade
e acessar outros mercados eventualmente no futuro jenaina é o acho que o grande ponto é esse né a a regulamentação como ela vai se dar né a gente teve até uma uma reunião do conaed que é o Conselho Nacional de red mais né que trabalha com toda essa política aí de de desmatamento etc do do Brasil eh eu ocupo a cadeira ali do assento privado né então eu participo dessas discussões junto com vários ministérios né Fazenda eh mdic enfim mmaa vários ministérios participam e muitos representantes do setor da da sociedade civil também participam né então
coiab participa eh a gente tem vários vários outros representantes ali dentro e e e esse debate foi até trazido para essa reunião né como vai se dar essa regulamentação a partir de agora né como trouxe o guarani que vão ser anos de regulamentação eu gostaria que fosse rápido né Eu gostaria que esses 12 meses primeiro prorrogar veis por mais do 12 fosem realmente só 12 e a gente já tivesse algo né Eh acontecendo impulsionando até porque daqui dois anos a gente tem eleições de novo a gente pode ver que pode ser que volte para uma
estaca zero ou não enfim eh essa falta de continuidade né Por por poderes políticos também me preocupa bastante eh nessa nesse período agora que a gente vai ter aí de 5 anos mais ou menos de uma regulamentação desse mercado Então eu acho que eh estar muito presente é importante né a sociedade civil precisa est Eh esses debates acontecem eh tem bastante eh liberdade de de ter abertura de de sociedade civil participar e instituições em geral o que é bastante positivo eh eh tá sendo uma amplamente discutido conaed também ele tem Ampla participação eh as reuniões
a gente né são todas depois públicas né tudo que foi decidido lá nesse nesse colegiado né é um é um órgão deliberativo então ele delibera muitas coisas sobre essas sobre esses assuntos eh o coned vai ter um papel bastante crucial ali ele vai definir bastante as metodologias que vão ser aceitas desse mercado voluntário eh ele vai definir algumas outras questões ali bastante importante então ele tem muito trabalho até falei pro André Lima que é o secretário falei poxa a gente precisa de um um de um skdu aqui a gente precisa de entregáveis de de datas
limites e etc Então tudo isso vai começar a acontecer né nesse nesse ano que vem agora eh e uma e uma outra questão bastante relevante que eu acho que é essa preocupação né de ser um mercado forte ou fraco né como o guaran trouxe né ah o mercado não pode ser fraco receber metodologia ruim Claro que não isso é bastante importante a gente precisa receber metodologias robustas e que realmente combatam mudanças climáticas né que não sejam uma mera metodologia ali que alguém criou do nada e falou ah eu gosto dessa metodologia e ela tá aqui
protegendo árvore não tem nem ameça de desmatamento lá no meio do nada e etc para mim não é adicional para mim não deveria estar né mas enfim é o que a gente falou pris ficar de olho e ficar ali atento ao que está sendo passado ou não ali dentro Mas tem uma outra questão que o mercado eh o nosso mercado regulado ele é muito pequeno né Ele nasce pequeno ele nasce com 15% das nossas emissões não é não é um mercado gigantesco né o Brasil tem duas 2 bilhões né de emissões de gás efeitos estufa
anuais é isso que ele contribui no mundo e desses 2 bilhões 300 300 eh milhões vem da indústria que é onde a gente vai regular então a gente tá falando do mercado de 300 milhões de de de créditos ali se fosse falar em créditos né o mercado voluntário ele ele ele no Brasil não gera isso de créditos né ele gera a não ser os jurisdicionais que vem aí né Com milhões de créditos Mas não gera isso e se a gente tiver 20% desse mercado que já é pequeno desses 300 milhões não é quase nada são
40 milhões dois alguns projetos ali podem já suprir essa necessidade então ele não é um mercado que ele vai incentivar muito o mercado voluntário o mercado voluntário já existe já tá consolidado a maioria das vendas é pro mercado exterior não é pro Brasil e eu não acho que vai continuar vai continuar sendo indo para fora não é pro Brasil então essa grande preocupação né de ai vamos barrar o mercado voluntário porque gente não é o não é o foco o foco é como essas indústrias esses setores que estão regulados vão fazer a sua transição de
uma forma coerente né esse porcentagem Zinha é essa porcentagem Zinha pequenininha ali que vai ser deixado para falar com o mercado voluntário ele é muito pequena entendeu então assim o interesse nosso de vender para esses eh esse mercado aqui como um todo é muito pequeno né a gente não tem essa atratividade ali para falar esse é o mercado que eu vou mirar e vou vender para cá não então assim vamos vamos preocupar também com que é grande né com que a gente com que importa pro país como um todo né vou roubar aqui um rapidinho
a gente tá indo pro final e eu queria fazer uma pergunta complexa porém importante para Pras Três pros Três eh a gente teve algumas discussões depois que saiu a legislação é uma questão da própria compensação né como que vai ser esse teto Será que eh ele vai de fato incentivar as empresas a reduzirem né suas emissões né investimentos em tecnologia e cência ou vai acabar dando mais flexibilidade para elas postergar isso uma outra questão das multas eh que ficou em 3% do faturamento bruto eh muita gente achou pouco né até uma forma ali de eh
não incentivar ou desincentivar né a o cumprimento é ir Fora esse longo período ainda de adaptações e para de fato valer Eu queria ouvir vocês assim são argumentos válidos vocês estão confiantes que a gente não vai ser mais uma legislação que não pega né de fato ela pega eh enfim difícil prever o futuro mas pelo menos umas considerações finais aí Guarani não se vai pegar ou não vai pegar a gente vai depender de um esforço contínuo de continuidade em mais de um governo né então tem que ser uma política de estado não dá para ser
um um governo achar que é dono dessa dessa dessa lei né é uma lei do estado brasileiro que muita gente trabalhou de diferentes segmentos então tem esse primeiro olhar como uma política de estado não de um governo específico né E aí a sociedade tem que comprar isso e ajudar na regulamentação quando você fala da compensação né Eu acho que já foi trazido aqui que uma parcela será usada para compensar que não é tão grande como a gente falou só que tem um passo atrás pra gente olhar essa lei Ela depende de outras definições para ela
funcionar bem a gente nesse exato momento tem uma cop 30 e o governo vai ter que dividir as metas setoriais a indústria vai aceitar uma meta a indústria brasileira vai aceitar uma meta de redução porque se não tiver um teto para reduzir não tem sentido ter o mercado o mercado vai servir para que o mercado regulado ele tem que servir para cumprir uma meta Então tem que ter uma meta pra indústria porque foi falado aqui que o foco principal a indústria e aí ela tem que estar preparada para aceitar ter uma meta sobre a cabeça
dos agentes econômicos que vai reduzir o teto e eles vão ter que negociar e pagar tem demanda para pagar porque a gente sempre senta desde 2011 só tem vendedor no Brasil de crédito é só oportunidade não vou vender vou ganhar um dinheiro e tal é importante é importante que tenha o instrumento de mercado Para fluir o financiamento é muito importante o mercado de carbono Mas vai ter que ter demanda senão o mercado não funciona quem que paga a conta não é só vendedor o mercado tem que ter Quem compra Então tem que tem que passar
esse porque o Brasil foi vendedor de crédito por muitos anos no protocolo de que só vendia só vendia agora a gente tem meta a gente tem que cumprir com meta e para cumprir com meta tem que fazer um trabalho sério tem um pacote de instrumento o mercado de carbono é uma peça na engrenagem para ajudar a cumprir com um setor que nunca TV at ainda no Brasil e aí ele tem que discutir a competitividade do setor tem um monte de assunto importante para que a indústria se posicione e vem se posicionando razoavelmente bem ao longo
do tempo então tem essa conversa para se fazer qual vão ser as metas setoriais para que o mercado tenha aplicação dele que é cumprir uma meta de política pública bom quem tá ouvindo a gente na internet acho que não escutou mas enfim tivemos um comentário aqui da plateia sobre a necessidade de também ter certificadores brasileiros né eh Laura bem acho que pegando um gancho aí no que que Guarani trouxe e e até resgatando um pouco que eu falei né Acho que o principal cuidado que a gente vai ter vai ser exatamente na questão de evitar
o excesso de oferta e de fato o objetivo do mercado é reduzir as emissões criando incentivo econômico para isso e se a gente entender eh política climática como um conjunto de diversas outras iniciativas como foi falado no primeiro painel o mercado de carbono não é uma atuação isolada né Ele é uma atuação para um conjunto de atores específicos para uma quantidade limitada Para uma determinada competência e um mandato então a gente não pode colocar expectativas fora desse mandato dentro desse mercado eh e acho que assim se fosse para encerrar eu encerraria exatamente com com como
eu comecei assim é evitar o excesso de oferta nesse mercado para que a gente possa ter de fato o incentivo a descarbonização que a gente tanto quer só uma coisa muito legal disso que só para né Sem escassez o mercado de carbono não funciona que é um princípio básico é bem isso exatamente jí É acho que para encerrar acho que foi dito bastante aqui o o né as problemáticas que a gente tem né com com excesso de oferta que é isso mesmo né se tiver todo mundo só querendo comprar um mercado comprador ninguém vai comprar
o crédito vai lá para baixo esse mercado morre né e ele é só uma ferramenta aqui de transição né Acho que num outro painel Alguém falou né mas esse mercado vai existir para sempre não não deveria né ele deveria acabar se a gente conseguir chegar ao mundo no net zero que é o propósito das metas né todas do dos acordos de Paris de todos os países ali signatários ele deveria ele é uma ferramenta de transição pra gente incentivar né indústrias a reduzirem eh etc e aí quando a gente tiver todo mundo net zero tecnologia disponível
que a gente não tem ainda né Para Para realmente ter o net zero aqui e não poluir não ter gases de efeito estufa aqui eh ele vai desaparecer ele Teoricamente deveria Teoricamente a carbonex deveria desaparecer em 15 anos se a gente fosse super bem-sucedido eh se a gente tivesse um esforço conjunto muito grande né então acho que é é mais ou menos isso é é usar um mercado de carbono como uma ferramenta de transição para que a gente realmente consiga alcançar esses objetivos vai vai depender de muita coisa para que isso dê certo né como
trouxe o guarani né Essas metas setoriais a indústria vai aceitar não vai aceitar como que vai ser essa briga eh a indústria brasileira pode pode perder competitividade né a gente a gente já tem uma indústria pequenininha né 15% das emissões não é Europa não é Estados Unidos né E a gente vai ficar ali brigando com isso né E sendo que a nossa emissão 75% vem de mudança do uso da né da terra que é desmatamento e e né agricultura Então a gente tem tem tem toda essa fase aqui esses 5 anos de implementação de muita
discussão de muita participação eu acho que né amplamente Eh de setor né sociedade civil indústria enfim todo todo mundo que puder contribuir jornalistas sempre contribuem bastante também pro debate trazem as questões importantes né trazem à tona o que precisa ser ser falado eh e aí sim a gente vai ter sucesso nessa transição e usar o mercado como uma ferramenta mesmo só uma ferramenta e o próprio mercado voluntário né as empresas se engajarem mais não só estrangeiras brasileiras também né Acho que e o O agronegócio também né com a precificação vê como uma oportunidade tem bastante
coisa ainda pra gente noticiar aqui em diante quero super agradecer vocês foi rápido eficiente e fiquem aí acho que o pessoal também eventualmente pode tirar alguma dúvida com vocês e quem tá na internet já Aproveita e sigam aí também nas redes obrigada gente Parabéns Zara super conversa obrigada a todos os painelistas baita conversa que a gente teve agora esse nosso segundo papel uma painel quer dizer uma pausa pra foto e eu só quero avisar né lembrar que os nossos participantes como a gente também tá com transmissão via internet sem microfone aqui pra plateia a gente
fica impossibilitado né de falas aqui da plateia serem ouvidas P nossel nosso público na internet então só pedir a gentileza né para não se pronunciar enquanto a gente tá aqui com painel ao vivo também com transmissão nas redes bom sem palavras naara anotamos muito aqui ao longo desse segundo painel importantíssimo e a gente segue com a nossa transmissão e o nosso evento nesta segunda-feira agora fechando as mesas nessa manhã cheia né Iva nós falamos agora sobre a experiência internacional como funcionam os mercados regulados em outros países e quais são exemplos edificantes aqui pro Brasil quem
vai mediar esse nosso terceiro painel é o Rafael Vasques repórter de Brasil de Valor Econômico vai ficar ao cargo dessa mediação [Música] bem-vindo e eu vou chamar aqui também para compor o nosso painel os nossos convidados Marco fugiara diretor da agreco Consultores também conosco nesse painel a Patrícia Mendanha Dias sócia conselheira da área ambiental e de mudanças climáticas da bichar advogados e a terceira a compor aqui Aliás o terceiro a compor aqui o nosso painel o David Bontempo superintendente de Meio Ambiente e sustentabilidade da Confederação Nacional da Indústria também teremos aqui conosco nesse painel o
Jonatas Trindade subsecretário de Meio Ambiente de São Paulo compondo aqui o nosso Quarteto muito bom receber vocês aqui nessa manhã o palco tá à disposição para vocês nesse nosso terceiro painel Bom dia a todos bom dia a todas Obrigado por esperarem eh conteúdo muito rico nos outros painéis no talk show e agora o nosso último painel para para encerrar com com chave de ouro antes do almoço prometo que vai ser bom vai ser um conteúdo muito rico e vai deixar a gente com fome para um bom almoço daqui a pouco eh como a gente tem
tem quatro quatro convidados aqui eu vou vou passar direto para para para perguntas fazendo Breves apresentações o Marco Antônio fugiara que eu vou começar com ele eh ele tem uma longa experiência desde o protocolo de Kyoto ajudando empresas e jornalistas e a sociedade a desvendar as complexidades desse tema de dos temas ambientais e desse mercado de carbono que como a gente já ouviu antes e ele é tá engate mas também não tá surgindo agora então tem tem várias coisas que a gente pode aprender do passado e do que tá acontecendo no mundo eh Marco Antônio
a pergunta justamente essa O que que a gente Quais são os melhores exemplos que a gente tem no mundo que podem ser é importantes pro Brasil e também o que aconteceu nos outros mercados do mundo que que que é negativo a ponto da gente já saber que tem que evitar aqui no Brasil Bom vamos lá tá lembrado o protocolo de é a minha barba branca aqui a barba branca me me Condena Vamos lá eh a questão do da experiência dos mercados regulados eu acho que tem algumas coisas que a gente precisa entender hoje tem cerca
de de 28 mercados regulados no mundo né Eh tem alguns mais importantes outros menos importantes mas existem 28er di a gente não nasceu ontem e e como disseram aí no painel anterior mas 3 anos daqui 3 anos que a gente começar a regulamentar o nosso Eu imagino que a gente vai ter uns 100 mercados regulados no mundo né Eh o qual é o mais importante ou o menos importante depende depende da abrangência depende da dos atores econômicos que atuam nesses mercados Depende por exemplo eu vou dar dois exemplos rápidos por exemplo o mercado europeu é
o mercado que como a Laura disse tá na quarta fase Os caras estão maduros né Eh não nasceram ontem né os mercados subnacionais tem aqui o pessoal do governo de São Paulo o mercado da Califórnia existe há 20 anos cara e não pediu licença pro trump nem pro Obama nem para ninguém existe o mercado da Califórnia e o mercado California tem uma outra característica que é legal porque ele faz acordos eh subnacionais por exemplo tem um acordo com o Quebec né então eles transacionam Califórnia Quebec Seja lá o que o iepa pensa disso não pensa
disso entendeu o o o que eu quero dizer é que depende do que a ótica que a gente tá vendo esses mercados regulados ah esse ano em 2024 a China eh publicou pelo menos 30 novos regulamentos do mercado regulado interno da China eh o mercado regular da China é o mais importante do mundo né Eh mas tem todas as dinâmicas de mercado regulado num país que tem um partido único né quer dizer não pode comprar offs não pode tem uma série de regulações Mas o mais importante que a China fez a China ficou 5 anos
em cima do mercado voluntário que era absolutamente de energia vinculados aos setores energéticos esse ano a China mudou a China falou não vai ser energia vai ser petroquímica vai ser chimento vai ser eh siderurgia e tudo mais com isso eu acho que Muito provavelmente a China vai ter que ter a tal da Inter operacionalidade dos mercados porque ela não vai conseguir offsets internos para cumprir tudo que ela tem que cumprir de mercado regulado interno então certamente ela vai precisar de ajuda de países como o Brasil por exemplo Né desde que a gente tenha coisa para
oferecer também né se a gente tiver porcaria para oferecer a gente vai resolver então a minha percepção é que o mercado regulado não é um mercado São vários merc mercados regulados no mundo a gente optou por 15% das emissões eu tô achando que o guarani tá muito otimista 15% é eu acho que a gente tem 10% das emissões cobertas do mercado regulado e tem toda a incapacidade de a gente trabalhar com eh luse com mercado hoje de como é que é a transformação do uso da Terra como é que funciona isso que são essencialmente Ilegais
então o mercado regulado vai pagar conta do ilegal né do desmatamento ilegal E então a gente tem que pensar direitinho eu acho que a gente deu um passo bacana no mercado criando o mercado brasileiro tal mas a gente tem que criar progressividade nesse processo progressividade de incluir outros setores econômicos progressividade de incluir outros segmentos Senão daqui a pouco nosso amigo da CNI lá vai pagar a conta sozinho acho que ele não vai gostar muito e com relação aos aos aos governos subnacionais também os governos subnacionais também tem uma uma responsabilidade disso e eu cito novamente
o exemplo da Califórnia que existe há 10 anos mais de 10 anos no mercado da Califórnia Então eu acho que a gente deu um grande passo apesar de pequeno em termos de volume do que que a gente pode trabalhar em termos do que que a gente tem pela frente mas foi um passo acho que é importante os nossos amigos advogados vão sempre criar segurança jurídica desculpa V sempre criar algumas coisas que vão nos levar a outros caminhos mas eu entendo que a gente tem um caminho que foi criado Ah demorou tempo para chegar nisso sabe
gente não não foi nisso a gente acho que eu discuto ISS com a danan aos 10 anos 10 aos 20 anos mais ou menos Então eu acho que a gente tem um caminho Ah mas é um pequeno como é que era um pequeno passo um grande passo pra humanidade que o Armstrong que disse isso eu acho que a gente tem esse caminho obrigado Ah outra coisa eu fiz uma colinha aqui se você perguntar coisa de difíc eu tenho 18 páginas de colinha aqui inclusive em termos de preço Qual é o preço da China o preço
da Califórnia tal eu fiz uma colinha né porque essa coisa tinha que faz vamos chegar lá vai precisar usar eu acho aproveitando o gancho que o que o Marco Antônio fugar acabou de deixar sobre advogados em segurança jurídica e apresentar a Patrícia aqui no debate Patrícia é um tema muito novo Mas além de ser novo ele é transformador ele é transformador estruturalmente e sempre que tem essas mudanças e obviamente que que tem um monte de preocupação de gente querendo fazer a coisa certa eh olhando pro mundo Quais são os bons exemplos eh que a gente
pode se espelhar para evitar problemas de insegurança jurídica aqui nessa nesse movimento do Brasil perfeito Rafael obrigada obrigada pela pelo convite ao valor obrigada a todos os presentes quem tá acompanhando online também bom o o ministro Herman fez um um um uma um comentário e uma expressão que é temos um mundo novo né achei muito interessante comentar desse mundo novo Porque de fato é um mundo novo mas que pode se inspirar em alguns exemplos que já estão bem estruturados e bem amadurecidos né a gente tem bons exemplos para isso eh eu enquanto advogada da área
ambiental e mudanças climáticas a gente tem acompanhado essa questão segurança jurídica nos mercados especialmente no mercado voluntário dos exemplos lá fora de forma muito próxima e Inclusive durante a transmitação do próprio projeto de lei né das diversas versões eh que a gente acompanhou e enfim eh teve a oportunidade de de participar eh O que que é muito importante pensando em termos de segurança jurídica a gente já falou bastante aqui os nos painéis anteriores sobre a particularidade do nosso sistema do Sistema Brasileiro de comércio de emissões em relação ao volume de emissões que ele eh de
fato ele abrange né Eh e falando um pouco também Rafael sobre bom e essa diferença desse sistema em relação a outros do mundo né o mercado europeu é um dos mais eh estruturados em termos de amadurecimento ele tem cerca de 20 anos aí de Rodagem enfim e É de fato o que é utilizado como modelo como um parâmetro eh em termos de amadurecimento né Qual que é a diferença do mercado europeu que a gente precisa pensar que no Brasil em que medida que eu posso usar cada instrumento na Europa a gente tá falando ali de
cerca de 85% das emissões abrangidas eh em qual sentido eu tenho as emissões de gás de efeito estufa na Europa elas são provenientes eh majoritariamente das fontes energéticas eh e depois da indústria né então cerca de 80% das fontes energéticas 5% da indústria e somente um pedaço pequeno eh da da atividade agropecuária aqui no Brasil a gente tem um modelo diferente né a energia dia mais a indústria ela abrange cerca de 23% da nossa Matriz de emissões sendo que desses 23% a gente não vai abranger todo ele né foi comentado aqui ao longo dos painéis
sobre 15% Então a gente tem um bom modelo para seguir de 20 anos de amadurecimento de eh eh algumas tantas fases que a gente pode comentar depois de algumas eh alguns exemplos que deram certo alguns instrumentos que não funcionaram como mecanismo de flexibilidade sobre o equilíbrio entre disponib ação de cotas e emissões para que a gente não tenha um excedente né só que a gente tem que entender que nós temos que adequar pro nosso modelo não dá para simplesmente usar algo que tá funcionando lá fora sem adequação sem eh pensar na nossa particularidade aqui e
algo muito importante que o próprio projeto ele fala dentre as as diretrizes custo efetividade eh o mercado ele precisa ser eh efetivo do ponto de vista de custo eu preciso de fato ser um mecanismo de transição para descarbonização mas que CNI vai dizer muito melhor que a gente tenha como pagar essa conta né e que não seja excessivo eh eh para que de fato seja eficiente o mercado então segurança jurídica pensando num num todo que que é muito importante usarmos os modelos que já existem lá fora especialmente o modelo europeu adequando para cá e trazendo
de fato eh o que a gente precisa regras Claras que vão ser cumpridas que vão ser adequadas porque também uma regra que ela não é adequada pro fim proposto ela e eh eh naturalmente ela não vai pegar né como antes e o guarani comentou Então acho que esse é um primeiro ponto e muito importante Obrigado Patrícia Davi acho que a sua fala é é esperada ansiosamente aqui pelo menos por mim porque a gente ouviu eh diversas vezes ao longo da manhã de que eh quem vai acabar sendo regulado pelo menos nesse primeiro momento é a
indústria eh gostaria de colocar o contexto nós no valor quando falamos com economistas ligados à indústria sempre existe a queixa de que a indústria já é sobre onerada eh tributariamente eh fora que ela recebe menos incentivos do Que outros setores eh como né Você tem o plano safra você tem as letras de crédito Imobiliários no mercado financeiro tudo ah de de alguma forma subsidiando outros setores e a indústria hoje uma queixa dela é de que ela não não recebe esses incentivos é sobre onerada tributariamente e ainda vem agora o mercado de carbono regulado em que
basicamente a indústria que que que vai ter esses novos custos eh Por que então você tá aqui representando o meio ambiente da CNI e apoiando a a o mercado de carbono Obrigado Rafael primeiro Bom dia a todos aí pela oportunidade de agradecer o valor também por dar voz ao setor industrial um setor que vai ser bem importante aí na implementação do mercado regulado de carbono né ontes discussão como foi colocado aqui não começou agora né Essa discussão começou em 2014 né naquele projeto pmr do Banco Mundial junto com o Ministério da Fazenda na época e
desde então foi evoluindo n foi um trabalho onde se definiu qual que seria a melhor forma de precificação quando se falasse de Brasil né então o caminho escolhido foi o caminho do mercado né do mercado regulado sob a ótica do cap and trade então desde então a gente iniciou um trabalho de entender qual que seria um melhor modelo considerando as especificidades de Brasil né já foi comentado aqui Brasil tem matriz energética elétrica diferente de outros países né e o objetivo principal do mercado é ajudar na descarbonização e não é a bala de prata né no
caso do Brasil também foi falado aqui né No primeiro painel 15% né quando se fala de emissões né então ele vai compor toda uma estratégia e foi por isso que a CNI também desenvolveu a sua própria estratégia do setor ind Industrial né então a gente vai trabalhar a transição energética trabalha a economia circular trabalha A Conservação Florestal E claro também o mercado de carbono entendendo que esse conjunto era o conjunto mais aderente para se trabalhar a descarbonização do setor industrial né então quando você fala de transição energética você vai trabalhar a eficiência energética é a
forma mais barata de você reduz de salvar energia e consequentemente emissões expansão de renováveis como atrair novas tecnologias como hidrogênio e captura de carbono que também foi colocado aqui que ainda é caro né E como valorizar cada vez mais a nossa política nacional dos biocombustíveis né tecnologia que o Brasil já tem desde a década de 70 eu não conheço aqui um um país onde num posto de combustível você tem tantas opções aí de se trabalhar que você tem etanol Você tem o biodísel você tem a mistura do etanol a própria gasolina Então você tem um
leque de opções e eu acho que o Brasil ele vem caminhando aí num num numa agenda né bast propositivo né Essas temáticas da área de energia que eu falei para você aqui agora você tem a a política de hidrogênio de Baixo Carbono já trazendo o lado do incentivo econômico trabalhando crédito fiscal suspensão de alguns tributos por determinado tempo você tem aí o o combustível do futuro vai tratar saf mistura de etanol H né então você tem uma outro leque de opções Principalmente olhando pro setor de transportes você teve um mercado de carbono agora mais recentemente
a economia circular por meio da política nacional que está com urgência na Câmara dos Deputados para se votar então isso vai de encontro esse trabalho com a missão da CIC é influência em políticas públicas e é esse o objetivo final que a gente tá querendo mercado de carbono né quem vai ser regulado no fim das contas é o setor industrial né então isso já foi colocado não só por mim aqui agora mas também em outros painéis anteriores né Tem uma série de prerrogativas que você vai precisar de eh melhorar mas o texto do que foi
aprovado ele é bastante positivo porque ele vai tratar a governança trata o planejamento trata as metodologias né a chamadas mrvs monitoramento relato e verificação e também trata como que esse mercado vai funcionar é claro que a gente ainda tem um longo caminho né de regulamentação para definir Quais são os melhores caminhos Considerando o que eu falei anteriormente de especificidade de Brasil né O que a gente sabe de comparativo Internacional e a gente vê né Eh experiências como Coreia do Sul né o mercado europeu eh Canadá e e Califórnia né temos aí também o próprio Japão
E aí a região metropolitana de Tóquio você começa a ter alguns aprendizados mas é claro que você precisa digamos assim eh trazer pra nossa realidade né O que a gente sabe que uma liderança do Poder Executivo é bastante fundamental né que você ter uma lei hoje um Marco legal também de suma importância corroborando que foi falado aqui de Transparência né de de previsibilidade e também de regras Claras de segurança jurídica né então isso é importante você ter esse Marco legal né qual que seria o melhor modelo um mais descentralizado ou mais Centralizado né Qual que
é o papel de algumas instituições em termos de fortalecimento regulatório Então são muitos desafios que vão eh ser encaminhados nos próximos meses e por isso que eu tô aqui né falando aí em nome do setor industrial porque afinal de contas a responsabilidade também é compartilhada Néo só para não perder o fio da meada aqui mais uma pergunta para você Davi eh internamente dentro da indústria você qual qual é a a o feedback que você recebe dos empresários dos industriais eles estão contentes com isso eu sei que a CNI a FIESP todos apoiam Mas como que
é internamente o feedback Que Vocês recebem dentro da indústria todos apoiamos o o que a gente precisa definir essa forma de regulamentação participativo vai ser o setor industrial na definição dessa estrutura dos planos de alocação como esse mecanismo vai acontecer então é muito mais da gente tá inserido numa estrutura de governança até porque o setor industrial que vai ser regulado e ele que tem aí vários dados para poder contribuir no estabelecimento aí desses Caps que vão ser construídos ao longo do tempo né Talvez um pouco mais de de de tempo né para que a gente
possa adequar essa nova realidade né né foram definidos aí o piso de 10.000 de 25.000 a gente não sabe se isso vai ou não e eh eh prejudicar um sistema em termos de avaliação de relato por exemplo ISO aconteceu no México né então tem alguns desafios que a gente vai precisar construir junto mas com certeza é uma agenda prioritária do setor industrial Obrigado Davi subsecretário Jonathas obrigado pela participação eh a gente tem vários exemplos de mercados de carbono regulados fora do Brasil que são regionais e São Paulo dentro do Brasil exerce uma liderança natural pelo
seu poder econômico a gente viu na né na com as vacinas como São Paulo é importante para trazer as inovações e acelerar eh dentro desse de desse tema de mercado de carbono como que ail a secretaria do meio ambiente de São Paulo eh tá se posicionando como ela se vê participando desse desse debate é bom dia obrigado pelo convite né do valor eh São Paulo tem buscado entender e ver como é que se posiciona já na verdade São Paulo já vem se posicionando a partir de 2009 né quando aderiu a campanha R zero né e
definiu a sua política estadual né de mudanças climáticas no final de 2022 desenvolveu o seu plano de ação climática com olhar na mitiga né os perfis de emissão do Estado de São Paulo são diferenciados em relação ao restante do país né Nós podemos colocar aqui praticamente 1/33 é indústria 1/3 transporte e 1/3 a folu né Eh considerando que o Agro é bastante forte no estado né o uso do solo ele tem um um peso aqui no Estado de São Paulo né e o e São Paulo tem incentivado né Nós lançamos uma campanha eh são são
Paulo carbono zero há algum tempo né modelamos com o objetivo de que as empresas buscassem essa adesão né com objetivo de assumir compromisso e agora com a lei a gente consegue né enxergar e trabalhar junto com a indústria no objetivo de realmente eh como o Davi colocou é um conjunto a gente entende que é um conjunto que tem que ser trabalhado eh com objetivo de buscar né Principalmente a redução das emissões por meio de tecnologia eh por meio de transição energética mudanças que possam ser corp poradas e que tão previstos no nosso plano de ação
climático Então acho que são Paulo já tem uma maturidade né Tem um preparo né agora é assimilar como é que a gente consegue avançar de forma conjunta com a indústria nesse nesse compromisso que é um compromisso público de todos né E também pensar na na forma como a gente vai implementar né diferente eh de outros países a gente tem realmente no caso da folu eh algo que precisa ser olhado de forma diferenciada então nós também també temos incentivado muito por exemplo a questão do mercado voluntário com olhar principalmente na Restauração Florestal porque a gente pelo
nosso plano de ação climática é o que vai dar um resultado mais forte mais robusto até 2050 né Realmente a restauração vai fazer diferença no caso específico do Estado de São Paulo é possível que a gente veja aqui algo como acontece nos Estados Unidos no Canadá com com mercados regulados locais como na Califórnia por exemplo é possível a gente V São Paulo desenvolvendo o seu próprio mercado quais seriam obstáculos para isso se isso é uma intenção hoje da gestão atual Foi algo que a gente vem a gente vem discutindo e acompanhando a discussão no Congresso
né Eu acho que é muito melhor trazer essa governança da forma como tá posta na lei federal né aí como foi colocado a questão da regulamentação e da da da forma como é que vai ser feita essa governança que vai fazer diferença para dar credibilidade né e trazer robustez ao processo né né então a gente nós V estamos acompanhando essa discussão né e esperando que realmente tenha uma governança forte eu acho que é melhor ter o Mercado Nacional pelo menos essa é meu minha visão né em que a gente consiga entender e acompanhar E participar
dessa discussão enquanto ente subnacional né Nós temos aí diversos instrumentos que compõem a nossa política nacional de meio ambiente que podem internalizar essas mudanças inclusive com incentivos locais por exemplo no por meio do licenciamento ambiental em que você pode estabelecer uma métrica eh de trazer uma maior eficiência no processo a partir da adoção de novas tecnologias que visem a redução de emissões né como alternativas eh de fontes eh de energia e outras tecnologias que visem efetivamente a redução Então dentro dos mecanismos que nós já dispomos na nossa política a gente pode trabalhar né seja da
política nacional como Estadual nessa redução junto com setores né buscando essa tecnologia e buscando essa eficiência no processo que pode por exemplo reduzir o prazo de licenciamento ambiental desde que haja o compromisso a busca por essa melhoria efetiva nessa redução entendi Obrigado subsecretário Patrícia aproveitando a conhecimento de advogada e e apesar de todos os otimismos os Advogados têm esse olhar de o que pode o que não pode o que vai dar problema que não vai dar ah A partir dessa lei que a gente né tem agora no Brasil e possíveis iniciativas que surjam eh de
de mercados próprios em Estados ah ou mesmo supranacionais eh Quais são os os os problemas que podem aparecer caso outras iniciativas como essa que a gente tem em outros países como nos Estados Unidos com a Califórnia e e o Nacional o que o que poderia dar problema ou o que seria mais recomendável o caminho a seguir é esse que o que o subsecretário falou de de seguir a lei Nacional Claro eh no Brasil em termos de legislação ambiental a gente tem um modelo que combina exatamente com o que o Jonatas falou que é o modelo
de legislação concorrente então cabe a união legislar sobre regras Gerais E aí os estados vão suplementar naquilo que for e complementar de Fato né então Eh esse tipo de legislação Especialmente quando eu falo sobre um país inteiro especialmente sobre o cumprimento de uma meta do Brasil perante o acordo de Paris perante a Comunidade Internacional é um tipo de legislação que comporta uma de fato uma lei geral Federal nacional que vai dispor sobre todas as regras e esse sistema vai funcionar dessa forma né diferente do modelo de legislação eh dos Estados Unidos que comporta esse tipo
de mercado subnacional então Eh Essa é a particularidade aqui do Brasil e que de fato funciona eh dessa forma da gente ter um mercado único especialmente falando pensando que precisamos cumprir uma cota né uma meta perante o acordo de Paris como eu bem disse e precisamos olhar pro país de uma forma macro né Não dá para ter iniciativas que vão ser talvez E aí são os problemas de implementação que a gente já tem na legislação ambiental hoje eu tenho uma regra em São Paulo uma no Rio de Janeiro uma em Minas Gerais que às vezes
não conversam geram uma insegurança jurídica ainda maior porque eu não sei qual que eu cumpro né em termos de emissão eh de gás de efeito estufa ainda mais problemático né se eu tenho uma um empreendimento por exemplo que tá tá entre dois estados qual regra que eu cumpriria Qual mercado que eu me adequaria eh Seria algo que ficaria completamente disforme e a gente teria um problema de fato de implementação e de cumprimento né E poderia ter aí um No Limite cada estado tentando ser de fato mais conservador ou menos conservador e aí a gente ainda
tem a questão dos Municípios no Brasil que também po podem legislar de acordo com o interesse local imagina se tivéssemos um mercado Federal os estados ainda com outros e os municípios legislando ainda com outros mercados como que eu cumpriria isso era um sistema que de fato eh ficaria completamente eh eh complexo e e dificultoso de cumprir né posso ajudar aqui por fav eu não acho que é uma questão legal uma questão de cobertura a Califórnia cobre 90% das emissões atmosféricas da Califórnia a Europa cobre 40% né então quem que você quer quem que é mais
eficiente em termos de redução de emissão a Califórnia ou Europa né Eu acho que a Califórnia é muito mais eficiente eh quando você fala que eh não é uma a relação concorrencial a gente sabe que ela é concorrencial mas eu posso criar mecanismo ser mais eficiente que o Estado Nacional e isso que a Califórnia fez quer dizer a Califórnia não criou uma legislação específica ela criou mecanismos mais eficientes para isso eu tô falando da Califórnia Mas eu posso F tá toquio que o David citou Tóquio tem o mercado na região metropolitana de Tóquio funciona funciona
muito bem Coreia do Sul tem o mercado EMCU funciona muito bem funciona então não é uma questão legal na minha cabeça é uma questão de índice de cobertura quanto por C das fontes de Missão eu quero cobrir na minha legislação o estado brasileiro definiu que quer cobrir 15% na legislação que foi aprovada o estado de São Paulo pode falar não eu quero cumprir 70% Qual o problema eu não vejo problema nenhum então na minha cabeça não é uma questão legal é uma questão de índice de cobertura de fontes se eu tenho mais Fontes a serem
contingencias ótimo eu vou ser mais eficiente então De novo É lógico comendo toda a questão legal tal mas eu compreendo também que o estado Perci pode ser menos eficiente do que vou te dar um exemplo vai acontecer nesse problema a legislação jurisdicional a legislação jurisdicional vai chegar e cobrir tudo isso com um manto na minha cabeça e aí vai ser o quê as fontes do governo federal é 15% mas eu o estado de São Paulo resolvi que eu quero cumprir 70% das minhas emissões aí sim eu tenho uma questão que eu acho legal porque assim
é legal do ponto de vista assim é legal porque eu tô sendo mais eficiente que o governo federal eu quero ser mais eficiente que ele eu posso com isso valorizar o crédito de São Paulo muito mais do que do Governo Federal na minha cabeça é muito simples é a quantidade de fonte de missão que eu quero cumprir cobrir se eu quero cobrir 70% cesb tem acho que a cesb tem condição de cobrir 70% das fontes de Missão de São Paulo tranquilamente Eu acho que o governo federal não tem condição de cumprir 15% daquilo que ele
colocou na legalização Então a gente tem que ter Claro qual é o parâmetro que a gente tem é o parâmetro da legislação concorrencial ou das fontes de emissão que a gente tem em cada estado eu acho que essa é a grande pergunta é é é um bom ponto de fato a gente pode avaliar do ponto de vista de abrangência de emissão só que antes a gente tem que saber que nós temos uma um um modelo federativo que tem que ser cumprido sim não tô dizendo para não cumprir querendo ser mais eficiente que eles tem que
cumprir eu só quero ser mais eficiente que o modelo federa E qual o problema de um problema exato de legislação concorrente que é diferente dos Estados Unidos então não mas não a Califórnia não descumpriu legislação nenhuma ela só é mais eficiente que o governo federal só como é lichtenstein por exemplo você dando exemplos entendeu Eu acho que assim de novo não é uma questão legal é uma questão de fonte de missão que eu quero cumprir eu quero cir 80% das fontes de Missão de São Paulo pô 80% de São Paulo na indústria isso deve ter
um peso enorme eu não sei quanto Mas deve ter um peso enorme então é uma questão aí eu aí eu consigo fazer com que o crédito de carbono orildo de São Paulo por ter uma fonte de maior de cobertura de fonte de emissão tem um valor diferente do que o crédito de carbono do valor lá do Sei lá da onde do outro estado xpto é uma questão de valorar aquilo que eu tô regulando eu tô regulando Ok eu quero valorar mais Aquilo é assim que eu penso obrigado tá Davi ah dentro desses supostos 15% aí
que é é grande parte da indústria vocês na CNI eh desses 15% que viram 100% da indústria Qual é a capacidade real de de a indústria seguir a legislação digo Imagino também que não todas as empresas vão conseguir fazer isso vocês têm algum levantamento alguma estimativ do quanto é é é alcançável esse objetivo dentro da indústria bom é excelente pergunta e é claro que quando você compara Setor A Setor né Principalmente aquele chamado hard trate ou os mais energointensiva quando você vai implementar um mercado de carbono é você eh dá um tempo por isso que
ele é faseado para que as empresas se adaptem né então alguns já fiz zero por motivo de competitividade internacional né outros não por questão de imagem de reputação outros não então você tem uma diferenciação aí bastante relevante quando você compara Setor A Setor né a gente tá falando aqui de mais ou menos seis setores né que devem eh liderar aí essa entrada dentro do mercado regulado né quando você vê internacionalmente você tem o setor de aviação entrando Você tem o setor do aço o setor de sederia o cimento né e assim por diante né por
isso que ele é faseado para você dar tempo também para que as empresas desenvolvam a sua metodologia né saibam Como fazer o seu inventário desenvolva seus planos de mitigação né e dessa forma você eh possa contribuir paraa definição daqueles Caps né que vão ser regulamentados né agora no Brasil a gente tem alguns desafios esse trabalho tá sendo conduzido hoje pelo Ministério de indústria e comércio junto com o Ministério do meio ambiente é o chamado plano clima né então não só por Setor Industrial mas para outros setores também esse eh eh trabalho tá em processamento né
está acontecendo né Mas como te coloquei tem algumas fases que vão precisar ser cumpridas né Eh anteriormente para você ingressar de forma efetiva e definir realmente qual que é o seu valor alcançável né e dessa forma você evoluir para pro tal dos compromissos né então tem essa maturidade que a gente vai precisar desenvolver aqui né o mercado europeu por exemplo trabalha Desde 2005 né temamos aí quase 20 anos né a nossa previsão foi falada aqui são 5 anos né de 4 a 5 anos né então é uma diferença bastante relevante tem mercados que tem três
fases mas três fases de 5 anos né então como é que a gente vai adequar tudo isso a a realidade do Brasil né e fora isso você tem toda a parte de governança hoje você tem um plano de transformação ecológica plano de transição energética nova indústria Brasil né o plano clima né e agora o mercado de carbono como é que você cria uma uma governança robusta de todas essas políticas públicas porque no final das contas deverá ser uma política né de estado não política de governo Obrigado Marco Antônio chegou na hora da de usar a
cola porque queria que você explicasse um um pouco pra gente como nos outros lugares do mundo chegaram finalmente aos preços como é que se precifica essa esse tal crédito dá para tomar uma caiser caramba precificação é um negócio bem rolado porque assim a China é fácil de precificar A China é rapidinho tem um burocrata que precifica hoje o preço da China tá 4.94 por Tonelada então na China é razoavelmente simples de precificar a Europa no começo eh que é o mercado mais maduro da Europa começou precificando Ela não precificar ela não não tinha ela não
tinha uma locação onerosa né loção onerosa né que fala n locação onerosa Então ela ela foi ao longo do tempo fazendo leilões aí depois de 4 5 anos ela fez leilões e os leilões eh determinavam o que eu oferto de balaço que oferta de permissões de emissões então se eu tenho uma oferta maior de de emissões a serem oferecida de permissões de emissões a serem oferecidas ao mercado certamente o preço decresce se eu tenho uma escassez lembra que alguém falou em escassez O Guarani que falou eh se eu tenho uma escassez de emissões eh de
permissões de emissões a serem oferecidas claro que o preço sobe então o mercado a precificação na Europa é feita pelo sistema de aluses a precificação na Europa é feita poro sistema pela qual eu vou ter que balizar todo o meu sistema de leilões e de custos de oportunidade quer dizer qual é o custa e oportunidade que a empresa a tem de aplicar nesse leilão ou na empresa ou de aplicar sei lá num crédito de carbono da Indonésia tô usando exemplo da Indonésia e então eu acho assim isso requer modelos macroeconômicos tá tem um economista chamado
Nor housee que a Dani conhece bem que ganhou o prêmio Nobel acho 2008 né Dani eh 2008 ele fez um modelo matemático de clima ligado a à econometria talve um dos modelos mais malucos que confesso para você que eu entendo 10% daquele modelo é um modelo macroeconômico onde as variáveis climáticas dão a as condições macroeconômicas ao longo do tempo muito bem a a melhor forma de precificar seria através de modelagem e aí o Davi vai ter que ficar sentado lá na frente do ministério esperando os ministros os pessoal modelar 10 dias 3 dias 20 dias
mas eu acho que ainda pode ser feito como a gente fez na Europa A modelagem foi feita ao longo do tempo a partir de leilões a partir de leilões que não foram onerosos e que ao longo do tempo foram precificando isso pela escassez então quanto menas como menas que eu falei menas quanto menos eh eh alanas eu tenho no mercado maior é o preço então é simples assim agora se você quiser fazer modelos matemáticos existem vários né Tem um professor lá da USP que tá fazendo os modelos bem interessantes de modelagem macroeconômica ligado à à
questão climatológica eh e e ligado ao aflu pessoal da da do centro de carbono lá em picava Então eu acho que assim tá na hora da gente entender que pre ação tá ligado se é o mercado tá ligado a oferta e demanda e se Eu determino da oferta e demanda eu faço maior ou menor a validação daquele preço que eu quero praticar né faz sentido isso que eu disse eu não sou economista eu sou engenheiro só vocês saberem e Rafael Se puder fazer uma parte aqui bem rápida né e trazendo né também algum contexto de
comparativo internacional é importante como o mercado que vai ser implementado ele é faseado num primeiro momento uma boa prática seria estabelecer a alanas gratuitas até para você calibrar você conhecer a sua demanda n você saber quem é quem são os benchmarks né você trabalha muito por exemplo com as 10 mais eficientes plantas para você né colocar como se fosse o seu farol né dessa forma ajudar a estabelecer né os caps e com certeza aí tem eh bastante influência na questão do preço isso é fundamental né Davi senão você não sabe com quem está falando qual
a cirurgia mais eficiente a a b c d Por que que a a é diferente da B enfim e esse é o modelo inclusive que foi aprovado no projeto de lei né ele vai ser inicialmente gratuito e depois é é passar para sistema de leilões né porque ainda não tá claro qual que vai ser a linha de base se a gente vai usar médias históricas se a gente vai usar bmk is ser uma discão esotérica exato precisaremos ainda trê dias de discussão Essa é mais ou menos o mesmo tempo do modelo matemático é mais ou
menos mas mas eu eu queria provocar o nosso amigo de São Paulo até porque eu moro aqui e sou paulista eh dá para fazer tudo do Estado isso é mais eficiente eh como é que o estado eu tô falando não só Estado de São Paulo os os Estados da Federação podem se tornar mais eficiente para ajudar o governo federal a cumprir a sua meta mais rápido você roubou minha pergunta era a próxima pergunta Ah obrigado o moderador eu acho que é na lógica do que eu falei a questão da aptidão né de como estão distribuídas
as emissões e o que que a gente pode fazer diferente além do mercado né o mercado de carbono não é a bala de prato como foi falado é um pedaço Então a gente tem que olhar paraos outros setores e ver como é que a gente atua de forma bastante pontual e trabalhada né a lógica do aulu é é algo que a gente tem colocado o tempo todo a restauração como algo que vai trazer o benefício tanto que ano que vem nossa ideia é saltar algumas algumas coisas interessantes em relação à questão eh de restauração dentro
de unidade de conservação com o objetivo de de realmente trazer essa descarbonização eh dessas áreas né porque nós temos grandes unidades de conservação algumas ainda com áreas ainda áreas degradadas que precisam ser restauradas então olhar para as áreas públicas e buscar eh a viabilidade da Restauração é um caminho Esse é um dos caminhos vão ter vários né A questão do do próprio licenciamento de de trazer alguns incentivos que possam melhorar né a prática né Eu acho que assim aproximar também do mercado da indústria para poder entender né Quais são os limites tecnológicos como é que
pode ser trabalhado por exemplo a questão da tecnologia de termelétricas evoluiu muito nos últimos anos então a gente pode buscar essas tecnologi sei lá japonesa que tem uma tecnologia realmente que consegue PR as termelétricas reduzir as emissões ciclo fechado então é é trabalhar nessas nuances Para poder melhorar de uma forma geral né e a redução Tem que olhar realmente pro todo eu não penso só na questão da indústria mas olhar para os outros setores legal agora você vai ter competir com o Pará né é nosso desafio aqui é vai ter que competir com o Elder
é nós temos áreas Muito pequenas assim eh relativamente em relação por exemplo a região norte mas se você somar pensando por exemplo que é algo que a gente tem trabalhado em corredores ecológicos que a gente não olha só para pra Floresta em pé mas olha pra fauna também a gente tem que olhar ter esse olhar né no meio ambiente Tem que olhar para isso entender essa lógica e como é que a gente pode formar corredores ecológicos que Tragam os diversos benefícios aí não só em redução das emissões na captura dasas emissões mas também a mudança
né de uso do solo em alguns locais a gente nós temos muitas áreas degradadas com baixa aptidão por exemplo para agricultura e que podem ser melhorados por meio do manejo adequado desse solo então é trabalhar nessa nessas frentes é algo que a gente tem dentro do nosso plano de ação climática legal obrigado a gente tem mais 9 minutos antes de fazer as considerações finais queria só aproveitar a a experiência aqui do subsecretário que tá dentro do poder público hoje o o Marco Antônio também já esteve no Ibama né mas eh pela sua experiência hoje no
momento atual ah sempre quando a gente fala de política pública e a regulação do mercado de carbono é uma política pública eh a gente ouve eh que dentro das das gestões públicas eh é difícil ter convergência é difícil todas as secretarias trabalharem em conjunto tal eh pela experiência que que vocês têm hoje na c000 e eu vejo a c000 eh com muitas iniciativas de financiamento pro clima de eh de empréstimos para para quem apresentar projetos Eh que que que respeitem essas essas idiossincrasias hoje como é que tá o momento com outras secretarias com outros políticos
com outras lideranças como é que tá essa convergência hoje eh nós recentemente né Nesse ano nós mudamos o Decreto que regula a lem da política estadual de mudanças climáticas né com olhar no comitê e no conselho de mudanças climáticas começamos essa discussão para aproximar as agendas realmente com as demais secretarias para ter efetivamente uma governança é isso que é algo que a secretária tem cobrado muito da gente no início do ano eh Salvo engano dia 22 de janeiro nós temos teremos a reunião do nosso Conselho Estadual de mudanças climáticas e aí junta iniciativa privada eh
organizações não governamentais né Eh e governo com objetivo de realmente aproximar as agendas e olhar pro plano como uma forma de ação né O que a gente tem colocado é que o plano pelo plano não funciona nós precisamos que esses planos se tornem efetivamente em Ação então nosso pac tá posto nosso plano de ação climática E aí o conselho e o comitê vão ter essa missão de acompanhar e cobrar das diversas secretarias a ação a execução né E nós também temos no momento que nós estamos desenvolvendo nosso plano de adaptação e resiliência climática com a
ideia de publicá-lo até o primeiro final do primeiro trimestre desse ano do ano que vem eh então assim é converg convergência eh de agendas e aproximação dessa agenda né então é algo que a gente tem eh buscado trabalhar de uma forma muito intensa já tivemos algumas reuniões em internas do comitê exatamente para nos prepararmos pro conselho né porque assim não dá para ficar cada um trabalhando na sua agenda Lógico que cada um no dia a dia vai trabalhar na sua agenda mas a aproximação das agendas tem funcionado bastante por exemplo agenda de habitação Tem trabalhado
diretamente com o nosso plano e nessa discussão nessa aproximação da mesma forma agenda com agricultura a gente tem que se aproximar do setor tem que se aproximar né da secretaria de agricultura e Abastecimento e nós temos realizado isso com o objetivo de incentivar por exemplo a antecipação da Restauração das áreas aí as obrigações do pra né do plano de regularização ambiental das propriedades rurais então a gente quer incentivar né Nós temos trabalho nesse sentido né o nosso k nosso cadastro ambiental Rural do Estado de São Paulo já tá numa condição mais avançada em que a
gente já consegue enxergar territorialmente aquelas áreas em que já há compromissos firmados e outros que podem ser compromissados então é muito nesse sentido que a gente tem trabalhado né e entendemos que tanto o conselho como o comitê vão ser os meios de ter essa cobrança efetiva Esperamos que a sociedade civil e né e o setor privado nos busquem nos procurem pra gente trabalhar de forma conjunta nessas soluções é o caminho não tem como ser diferente obrigado subsecretário a gente tem basicamente mais um minuto para para as considerações finais de cada palestrante e vou deixar uma
uma pergunta em comum para todos aqui eh a partir da da lei que foi aprovada aí a semana passada e sobre tudo que a gente discutiu ao longo da manhã qual que é o estado de ânimo que vocês recomendam paraas pessoas que nos ouviram aqui a gente deve sair com otimismo pessimismo meia a meia copo meio cheio ou meio vazio aí quem quer começar Opa respondeu na brutalidade hein V acho que isso é um bom sinal né Eh isso é Como assim sou sempre muito otimista e não deixa deixa é bem sou otimista de fato
com toda qualquer regulação acho que a gente tem que sempre pensar que existe um caminho positivo a ser implementado existe eh de fato uma regulação que vai ser positiva o que que eu acho essencial a lei ela tá publicada eh ela não é autoaplicável a gente pem isso ao longo da manhã ela precisa de uma regulamentação e essa regulamentação vai ser a chave para que todo esse meu otimismo ele de fato se implemente e ele aconteça eh eh que o sistema aconteça de forma adequada eh e aí pensando no último ponto aqui eu teria diversos
pontos para dizer sobre essa regulamentação o que que precisa pensar em cada um dos né das questões das alocações de cotas Como é que vão ser os mecanismos de flexibilidade de competitividade tem muitos pontos que ainda precisam ser regulamentados é uma lei de uma diretriz geral que implementa um sistema mas ela tá muito longe ainda de ter todo o detalhamento que precisa para dizer se o sistema vai funcionar ou não então é na regulamentação que a gente vai dizer funcionou pegou ou não pegou mas desse ponto e aí eu queria encerrar falando sobre isso Davi
comentou brevemente sobre a governança né a gente tem um sistema extremamente complexo para ser implementado eh com diversos atores envolvidos poder público iniciativa privada desenvolvedores eh os obrigados né que vão ser os afetados os investidores então é muita gente para conseguir coordenar isso aqui na governança como que ela foi estabelecida eu tenho comitê interministerial de mudança do clima que vai ser o órgão deliberativo Eu tenho um órgão gestor que ele tem eh a função tanto reguladora como a própria eh função fiscalizadora Isso é muito difícil porque você tem um órgão que vai regular dizer como
que tem que ser cumprido e depois vai fiscalizar né então assim em alguns modelos esse sistema poderia ser segregado eu poderia ter por exemplo eh eh eh traz fazendo um um cas do próprio Brasil como é no setor de energia que eu tenho anel onf eu tenho diversos atores que funcionam ali por hora o órgão gestor ele tem essa competência gigantesca que é muito complexa vai exigir pessoal tempo energia capacitação né e eu tenho na ponta da governança a o o a esfera consultiva né que eu tenho o comitê eh técnico permanente e eu tenho
a câmara de assuntos regulatórios que é onde o setor vai participar ao longo da tramitação esse modelo modo mudou algumas vezes eh a câmara de assuntos regulatórios que era a participação efetiva do setor não existia e nas últimas versões ele já passou a compor que foi um ganho muito relevante paraa participação dos setores né Só que ainda não tá claro por exemplo como é que vai ser essa participação vai ser uma oitiva como que vai ser a formação quem que vai ser esse órgão quem vai participar essa oitiva vai ser de fato uma escuta ou
eu só vou dar voz para dizer que teve uma participação ou não né então acho que se eu pudesse deixar um recado geral é temos um sistema entado de novo temos um mundo novo pro Brasil em termos de regulação eh mas a gente precisa o que vai dizer se o sistema vai funcionar ou não E agora O Grande Desafio de todos os atores envolvidos é essa regulamentação é o detalhamento isso vai passar muito pela governança pela participação ativa de todos esses atores muito obrigada obrigado Patrícia Davi quer complementar eu acho que é nessa linha né
o texto que foi aprovado é o melhor possível né não é um texto que foi gerado de forma rápida ele foi Foi bastante debatido eu mesmo já perdi a conta que tava tentando lembrar quantos textos a gente avaliou né dentro do congresso né E esse texto foi fruto de um debate né bastante qualificado E como eu coloquei anteriormente ele traz as linhas né a espinha dorsal do sistema capent trade ele vai falar de governança MRV o mercado né o planejamento enfim vamos trabalhar como foi colocado a parte da eh regulamentação né como que ele conversa
com outras temáticas lembro que no painel no segundo painel começou se falar muito de financiamento né e para mim essa essa agenda tá altamente conectada com o mercado de carbono fazer transição custa e custa muito caro né E como que você vai ter acesso a financiamento competitivo sei que hoje se trabalha na taxonomia no ecoinvest títulos soberanos o próprio mercado mas hoje você precisa fazer essa transição e você precisa de mecanismos né Eh competitivos de acesso a crédito para que você possa fazer isso de uma forma mais robusta E adequada né outro tema que tá
no texto também é como você vai receber essa nova economia hoje o brasileiro ele tá preparado em termos de qualificação profissional para tocar essa agenda verde e aqui eu tô até ampliando aqui o Horizonte né saindo somente do mercado de carbono mas toda a agenda que tá sendo endereçada e a regulamentação não vai ser só do mercado de carbono a quantidade de política eh eh pública da agenda verde que foi aprovada esse ano que ainda não terminou ainda Tem um esforço concentrado aí nessa última semana é enorme consequentemente a regulamentação também vai ser enorme então
estamos todos preparados para isso essa é a pergunta que eu queria deixar aqui subsecretário eu vou falar que eu sou Positivo né eu entendo que é positiva né a regulamentação né que vai trazer essa robustez eu acho que pela riqueza que foi a discussão hoje aqui nesse painel nós temos gente capacitada que olhou e Aprendeu né bebeu das experiências internacionais Então isso é uma vantagem né agora temos que internalizar da forma correta daquilo que realmente seja aplicável mas assim eu acho que vai pesar é a governança né a regulamentação a gente consegue captar né de
fora mas como é que a gente vai fazer essa governança para que funcione né Esperamos que funcione bem que tenha robustez tenha segurança jurídica para que a coisa avance porque tudo depende muito disso né e e como Estado de São Paulo como um ente subnacional é trabalhar nas outras frentes que a gente tem para trabalhar né como foi bem colocado a gente tem outros desafios a gente nós temos que eh olhar realmente o mercado como um um parceiro no sentido de construção de soluções não dá pro estado né se isolar e achar que consegue trabalhar
sem escutar o mercado sem escutar a sociedade civil né e buscar essa internalização nos seus diversos planos na forma de atuação né Nós eh como você colocou Nós criamos um fundo na verdade é um mecanismo de financiamento que é o Fin na clima né então nós temos o mecanismo agora vamos estamos no início de implementação de de começar a rodar nós estamos num processo seletivo de quem vai ser a a entidade gestora desse desse Fin clima desse mecanismo financeiro e Esperamos que esse Fin a gente consiga realmente captar recursos também para poder aplicar em projetos
não só de restauração mas projetos que faç sentido Por exemplo na questão da transições energética e outros né então é isso acho que a gente tem um caminho ainda a perseguir né como foi dito também tem um prazo para que isso tudo aconteça eu espero que a gente consiga avançar de uma forma bastante forte com olhar nessa questão da governança só um minutinho fica à vontade já pode fazer eu só queria deixar um número pra gente pensar a Califórnia representa 85% das fontes de Emissão são cobertas pelo mercado de carbono a Europa representa 40% então
o meu desejo é que o nosso mercado de carbono cada vez mais aumente as fontes de emissão que são cobertas por ele por quê Porque na cobertura das fontes de emissão que eu vou extrair a minha vantagem comparativa para chegar na minha vantagem competitiva Então é assim que eu penso quer dizer eu penso que os mecanismos de mercado tem que servir para posicionar as vantagens competitivas quando eu penso 15% de um lado e que eu vejo o índice da Califórnia de 85 e o índice da da da Europa de 40% eu vejo que a gente
tem um GAP muito grande para chegar lá e acho que as entidades subnacionais tem um papel relevante a cumprir nisso não só de porque assim quando as entidades subnacionais começam a pensar nisso A Entidade Nacional começa a pensar mais rápido também foi assim que aconteceu nos Estados Unidos quando quando da Califórnia começou a implementar isso o Ipa falou não vou fazer também porque senão a coisa não rola então eu acho que e vocês tem um papel super relevante e vocês e os estados da Amazônia também né o Pará o Amazonas Rondônia Então eu acho que
a gente o meu desejo é que a gente tenha 100% das fontes de emissão cobertas pelo mercado de carbono hoje a gente tem 15 eu não vou chegar para ver o 100% coberto certamente eu não vou estar vivo até lá nem você nem você mas a gente tem que desejar isso então eu acho que é esse o desejo e as subnacionais T um papel relevante a cumprir e e faço feros que vocês façam um bom trabalho porque daí todo mundo roda mais rápido entendeu obrigado Muito obrigada desculpa do copo viu eliminou as mais energias que
poderiam tá Rafael obrigada por esse painel incrível que finaliza aqui a nossa a manhã de debates agradecer imensamente os nossos jornalistas de Valor Econômico Rafael Naiara e Dani por essa manhã de debates tão edificantes a gente sai daqui certamente com a cabeça fervilhando repleta de informação são propostas inovadoras são temas delicados que a gente vai precisar acompanhar de perto questão de legislação o equilíbrio de mercado do que é voluntário do que é regulado E com isso a gente vai encerrando aqui essa esse painel com um diálogo construtivo inclusivo explorando as perspectivas para que o Brasil
de uma vez por todas consolide o seu papel na liderança Global na transição para uma economia de Baixo Carbono essa é uma oportunidade única de colaboração entre diferentes setores foi isso que a gente viu aqui hoje agradeço imensamente a participação de todos numa segunda-feira de manhã casa cheia para pensar o Brasil a gente agradece e claro a nossa cobertura à disposição e na sequência no valor ficamos aqui nessa manhã meu muito obrigada a [Aplausos] todos e Agradeço também a Greener a nossa patrocinadora que permitiu que tudo isso acontecesse nessa grande manhã muito obrigada