meus amores muito bem-vindos é com muito amor muita alegria que eu trago aqui ao canal Ediane Ribeiro psicóloga comunicadora especialista em trauma para gente falar sobre como lidar com os nossos próprios traumas para que o amor seja possível muito obrigada por estar aqui comigo hoje com todos esses corações amorosos para mim é um grande prazer estar aqui eu fiquei muito feliz com o convite É uma honra falar para você e para a galera que te acompanha Eu tô bem animada com essa conversa e Diane tem um vício nesse desconforto já conhecido nesses momentos de situações
intensas trágicas a gente tem essa reação o cortisol sobe todo momento de ter esse lugar físico mesmo é quase como se é Muito desconfortável mas o corpo também fica viciado nesse cortisol lá em cima Então você vai criar gatilhos também para manter a sua situação de estresse porque você tá viciado nesse mal-estar pensando em todos os traumas a gente tem um lugar também viciado no Mauro emocional mesmo que a gente tem porque o que que acontece quando a gente está diante da situação de conflito da situação estressora que é o que vai gerar trauma trauma
ele vende uma situação estressora para o nosso organismo nós temos três fases de resposta esse estresse a primeira fase é a fase do Alerta ela é mediada por Adrenalina em noradrenalina Na verdade o papel da adrenalina até mais importante do que o cortisol no vídeo Então porque a primeira resposta Nossa ela é adrenérgica é uma resposta que a gente acumulou da evolução para responder rápido antes que eu possa pensar Então vou dar um exemplo que fica muito claro para as pessoas você tá andando na rua e você vê algo que parece com o cilíndrico se
arrastando antes que você pense pode ser uma cobra você já voltou para trás você já saltou de susto vendo tendo o vulto daquilo se arrastando no chão esse saltar para trás é uma resposta imediata principalmente por Adrenalina em noradrenalina a gente colocou em estado de alerta os corpo tá preparado para isso tá tudo certo a carga extratora subir porém ela pode não descer e aí para sustentar a carga de stress se fosse realmente uma cobra preciso me proteger preciso correr ela essa carga não vai descer aí eu entro é o sistema neuroendócrino na parada com
o eixo hpa que vai liberar cortisol em última instância né de um processo muito complexo a última coisa que se libera o cortisol Então Portugal ele tem um papel não de nos fazer reagir ao estresse mas de sustentar a nossa resposta ao estresse e aí o que que vai acontecer no tempo se isso é muito longo no tempo isso vai fadigando o nosso sistema e o cortisol ele é importante níveis ótimos no corpo ele ficou muito pilanizado como hormônio do estresse mas na verdade o cortisol ele é importante em níveis ótimos do nosso corpo porque
ao mesmo tempo que ele sustenta a resposta pelo estresse níveis mais altos a gente precisa do cortisol para cortar essa primeira resposta adrenérgica é ele também que corta o alarme porque eu saí do alarme eu preciso sustentar stress eu não tô mais reagindo já tem discernimento eu preciso sustentar a resposta eu não tô mais saltando para trás na cobra ou na perda do emprego ou na iminência de um término de um relacionamento ou algo que vai você não tá relaxado só que você não tá mais no Alerta Então você tá num pressustentado então cortisol muito
baixo não corta o alerta cortisol muito alto sustenta estresse estresse no tempo sustentado igual inflamação então o que que vai acontecer com o nosso corpo nessa isso tudo é uma neuroquímica que fica alterada então e a gente viveu um situações crescemos em ambientes conflituosos onde o alarme chega todo tempo sustenta estresse desce o alarme daqui a pouco vem o próximo conflito sobe de novo o corpo começa a ficar viciado nessa Então pensar quando a gente falar falando de tal faz esporte radical ele é viciado em adrenalina adrenalina pode ser buscada pelo esporte radical no relacionamento
é a mesma tanto que isso é tão comum né o corpo ele se acostumou a ter os picos de alarme e você tem cortisol sendo sustentado no tempo no teste especificamente um transtorno do estresse pós-traumático é mais comum nós encontrarmos baixos níveis de cortisol Por isso que eu gosto de fazer essa ressalva porque a gente pensa que estresse igual cortisol não necessariamente né o teu santo Traz pós-traumático ele é um trauma E aí é interessante são interessantes essas pesquisas porque elas nos mostram que o nosso corpo reage bioquimicamente diferente a diferentes tipos de trauma então
trauma desenvolvimento tem mais cortisol pepti tem menos cortisol e fica difícil de parar o alerta por isso que quem tem pessoas traumático tem pesadelo tem ativação porque tem dificuldade tem pouco cortisol para cortar o alarme eu tenho trauma de desenvolvimento eu não vou ter necessariamente um susto inesperado mas eu tenho muito stress no organismo sendo sustentado E aí eu tenho dificuldade de lidar com aquilo que é diferente para mim isso leva a gente a buscar relações mais conflituosas então eu vou para o trabalho que me exige sabe eu vou para o cara que é problema
o blog me trata mal a gente acaba para manter Principalmente depois do transtorno de estresse pós-traumático eu acabo buscando situações assim paradoxalmente para me manter nesse lugar no caso do transtorno de estresse pós-traumático especificamente ele é um transtorno que vai vem mais De traumas episódios de auto ativação no caso do teste você pode ir para dois lugares não há um consenso quando a gente pensa em estudo sobre isso você pode para dois lugares Existem muitos comportamentos de evitação então eu posso depois de um trauma de um estresse traumático que geroutect complexo né que é o
trauma na relação eu posso ir tanto para o comportamento de evitação então ao invés de repetir aquela relação eu não me relaciono mais foi o que aconteceu comigo né eu não me relaciono mais então eu vou para o comportamento evitativo é uma resposta condizente compete ou eu posso ficar perder essa esse discernimento da segurança e aí eu vou perco essa neurocepção para a gente dar uma legenda para isso que me diz isso É seguro isso não é seguro e aí eu me envolvo com situações novamente que não são seguras mas que causam em mim uma
ativação emocional que eu conheço E aí eu vou para um relacionamento com um cara que me faz sentir desrespeitada é ruim me sentir desrespeitada mas de alguma forma eu conheço aquela sensação E aí de repente o trabalho com quem está saindo de relacionamento tóxicos e abusivos por exemplo em terapia o principal trabalho é ajudar o sistema nervoso a se acostumar com a falta de ativação constante porque não tem ativação a pessoa começa a achar que não ama eu não amo essa pessoa eu é tão tédio essa relação porque tá faltando que a arte o pico
de ativação adrenérgico e como uma vez que a gente identifica como a gente começa a sair desse lugar dessa resposta dramática a elaborar isso exercitar outros lugares porque né da cobra pensa eu nem pensei eu já pulei então eu nem pensei eu já tô teve desmarcando e ficando em casa como a gente começa a exercitar ou para sair do Eu sempre me sinto assim eu acho que a partir do momento que você identificou que você tá repetindo como você se sente eu acho que esse é um ponto muito fundamental eu vejo nas pessoas que chegam
em terapia nas perguntas que eu recebo As pessoas olham para o padrão Mas elas olham para o padrão do comportamento do outro ou do que o outro tá fazendo ou às vezes até que o próprio comportamento mas o padrão principal o padrão de como eu me sinto naquela relação às vezes a relação vai ser muito diferente assim as pessoas não agir de forma muito diferente mas eu me sinto da mesma forma Então a partir do momento que eu olhei para como eu me sinto sempre da mesma forma eu começo a ter pistas do que que
o meu do que que foi incompleta eu volto lá para sua pergunta quando eu digo que o trauma é um processo incompleto que ele deixou uma resposta que não pode ser completada que ela ficou bloqueada de alguma forma foi algo que eu precisava ter que eu não naquele momento então quando eu vejo ai eu sempre me sinto preterida nas minhas relações isso vai me dar um cheirinho de que ah teve algum momento que eu precisava de acolhimento e eu não recebi isso ficou marcado no meu sistema corpomente Então eu preciso olhar para as escolhas que
eu tô fazendo E aí Eu começo eu acho é um momento muito importante quando a gente entende o nosso padrão de sentir é um momento muito importante começar a renegociar com as nossas necessidades a entender Quais são as minhas reais necessidades então eu não vejo um trabalho de trauma de relacionamento dissociado de um trabalho de limites pessoais aí Eu acho que começa um trabalho que é de entender os seus limites e limites tem a ver com identificar e proteger as nossas necessidades aí é um mapeamento mesmo de quais são as minhas necessidades físicas como é
que eu me trato eu tô quando eu tô cansada eu descanso eu vou maratona séria até de madrugada quando eu preciso me alimentar Eu ofereço para o meu corpo que ele tá precisando Eu ofereço um movimento que ele precisa porque quero é muito curioso as pessoas me perguntam Por que que você pergunta tanto de sono meus clientes de terapia de sono de alimentação não tem trabalho de regulação emocional sem corpo não existe trabalho de regulação emocional sem corpo a partir do momento que eu entendi o padrão saber e não sentir é como não saber então
o que eu vou precisar ele dá com a minha regulação emocional e com desconforto de fazer diferente fazer diferente na relação Não primeiro momento vai me gerar esse desconto é físico Então eu preciso de um corpo menos inflamado para sustentar tipo o desconforto de dizer um não o desconforto de colocar um limite o desconforto de encerrar um relacionamento com desrespeita mesmo considerando que eu gosto muito dessa pessoa mas que eu tô entendendo que eu gosto mais que assim às vezes tudo bem é seu pai é sua avó sua mãe mas não vai dar mais para
estar nesse lugar e é difícil eu fico eu tava te ouvindo falar eu tava pensando no medo do abandono se a gente já tem medo de abandona já tá vivendo anos se sentindo abandonado a mudança dá mais medo ainda né por isso que eu acho que é pela lanterna que eu falo do caminho que é cada um vai achar um caminho próprio mas essa lanterna passa por identificação dos seus limites pessoais ou seja das suas necessidades de como protegê-las e elas podem ser físicas Como eu disse agora cansaço como eu gosto de ser tocada como
eu não gosto de ser tocada a gente vai precisar refletir um pouco sobre isso né o como eu gosto que o meu espaço esteja organizado quem eu permito que entre no meu espaço que eu não permito pode ser mental as minhas opiniões eu consigo assumir as minhas opiniões nos diferentes grupos que faço parte ou eu vou sempre pela opinião da outra pessoa para não comprar dizer não gerar um desconforto eu consigo assumir as minhas crenças eu tô fazendo escolhas a partir do que eu acredito eu tô fazendo escolhas a partir dos grupos que faz parte
são os limites mentais os limites emocionais as emoções Eu me permito sentir a minha raiva o meu medo a minha alegria ou quando eu sinto raiva eu vou logo bloquear isso como é que eu lido com as minhas emoções os meus limites de recursos mundo rouba o meu tempo a minha energia o meu dinheiro eu consigo proteger os meus recursos então limites para mim passa muito por essas quatro categorias observar como a gente lida com os nossos limites para mim é um caminho de mudança de relacionamento ele emite esse relacionar e o bom encontro encontro
saudável só acontece no limite Claro só que aí vem a regulação emocional para mudar para fazer a mudança eu preciso de regulação emocional porque eu vou ter que sustentar algum nível de desconforto principalmente emocional para as pessoas entenderem a regulação emocional é lidar com o desconforto inclusive físico que aquela Mudança de Comportamento vai ter ou seja eu posso sentir todas as minhas emoções eu posso sentir medo eu posso sentir raiva eu posso sentir alegria eu posso sentir tristeza vou ficar com essas quatro básicas que se desdobram e outras coisas mas a regulação emocional é eu
vivi uma situação que me gerou Uma emoção hoje de manhã Notícia triste eu vivia essa tristeza mas eu não preciso me perder nessa tristeza e nem preciso fingir que ela não existe eu posso viver lá dentro do que a gente chama de janela de tolerância eu olho para minha tristeza vivo sem aquela vem sei qual é a função da minha emoção então regulação emocional é dá para emoção a função que ela tem toda emoção Tem uma função ela chega para alguma coisa ela chega para te comunicar alguma coisa ela chega para te dizer passa entre
aspecção no caso da tristeza para processar seus lutos suas perdas a gente precisa introspectar para processar nossas perdas elas a tristeza serve para comunicar a nossa comunidade que precisamos de suporte estamos de correlação do outro naquele momento de cuidados A raiva é uma emoção que ela tem uma energia diferente da tristeza não é a tristeza nos coloca para dentro ela baixa a nossa energia a Raiva nos coloca para fora ela sobe a nossa energia então uma interiorizante outra exteriorizante ela funções diferentes ela chega para eu dizer o meu não para dizer não não estou gostando
tá aqui não ultrapasse não não quero eu gostaria de que nós renegociassemos a nossa relação porque quando acontece isso eu me sinto de tal forma e você é importante para mim eu preciso de raiva inclusive para dizer isso a gente confunde raiva com violência e a raiva fica marginalizada na nossa sociedade mas a raiva é emoção para colocar o limite para dizer não para me posicionar diante de uma injustiça a alegria Me leva para o encontro do outro o medo me protege então a regulação emocional é quando a emoção não tá fazendo a sua função
a desregulação né no caso Então eu tenho um pequeno incidente eu tenho uma explosão de raiva desproporcional a emoção do que eu tô vivendo então eu tô numa desregulação emocional não é compatível a emoção que eu tô tendo com a experiência que eu tô tendo a regulação É quando isso volta a conversar a experiência que eu tô tendo conversa com a emoção que eu tô tendo e ela me leva para o movimento mais adequado para aquela experiência é te ouvindo pensando o quanto é importante a gente deixar isso coar né porque talvez ela tenha esse
lugar desencontrada porque eu tô contendo contendo contendo e daí ela me então talvez para regular eu tenho que passear por outras emoções também né É tudo que a gente aprende na nossa cultura desde criança é conter emoção tem uma coisa que a nossa cultura não gosta muito é de emoção todas as vezes que eu falo de emoção eu pergunto para as pessoas como é vista uma pessoa na sociedade que manifesta a raiva geralmente a descontrolada é deselegante raiva como é visto uma pessoa que sente tristeza demais ou medo demais em geral vai ter coisa palavras
como ah covarde fraco isso é tudo só que quando eu pergunto que uma pessoa que sente alegria demais como é alienada né não tá vivendo na realidade exibida ou seja da Alegria a raiva nós temos uma imagem social simbólica construída de que sentir demais e não é demais na verdade sentir autênticamente nos leva para um lugar de inadequação muito então emoção para nós desde criança e aí eu tô falando para nós não pessoas individualmente me entendam meus queridos minhas queridas que nos escutam tô falando para nós socialmente coletivamente para nós socialmente emoção tá ligado aí
na adequação não sentir está ligado o conforto Então me diga que a gente vai reprimindo aquilo não vai desaparecer ele vai achar caminhos distorcidos de sair vai ser a violência vai ser um sintoma vai ser um comportamento disfuncional como uma compulsão um vício então a emoção que não acha de sair ela vai implodir ou ela vai explodir ou num sintoma numa compulsão num vício ou no comportamento de agressividade e violenta ela vai sair de algum se ela tem caminho para sair se ela chega entre a função dela a gente não precisa chegar no pico da
emoção sair da janela de tolerância então a regulação emocional é se eu preciso te dizer não e você é uma amiga muito querida e eu aprendi lá atrás a ser uma pessoa agradadora eu tenho ansiedade em desagradar o outro Me leva para níveis altíssimos de ativação e você me dizidiane vamos na festa comigo porque isso e aquilo e aí eu falo eu não quero ir nessa casa não me interessa nada essas pessoas me interessam me interessa tô cansada só que dizer para você Carol não vou na festa com você pode me dar uma sensação física
de desconforto tão grande tão grande que vai ser mais fácil lida desconforto de agredir a minha necessidade é descanso por exemplo do que te dizer o não então por isso que a gente precisa da regulação emocional para trabalhar com limites e para trabalhar com esses padrões que fixaram por almas o que a gente vai ter que sustentar algum nível de desconforto E aí eu preciso sustentar esse desconforto com regulação sem me perder no meu desconforto e eu vi um vídeo seu com uma Fala linda que você falava que a vida é uma experiência de fragilidade
e aí penso que às vezes é tão difícil a gente fazer essa regulação porque ainda tem um ideal de que eu só vou conseguir colocar limites Quando eu for forte eu só vou conseguir parar de ter medo quando eu for forte e talvez lidar com a fragilidade com menos angústia seja o passo mais importante para a gente poder fazer tudo isso né porque em verdade não é na força nessa força que a gente conhece não é só um humano mesmo aprendendo força que a gente fala de que aparece que a força de que aguenta tudo
ela é um tipo de resposta traumática ela é uma dissociação para você aguentar tudo você não está conectada com que você está sentindo porque num dia a dia que a gente passa por tristezas alegrias raivas medos aguentar tudo não é compatível com a experiência então aguentar tudo significa eu tô me dissociando do que tá acontecendo dentro de mim em algum aspecto para aguentar tudo então essa força desse jeito que a gente conhece ela é um tipo de resposta traumática né pessoas que dão conta de tudo eu fui muito essa pessoa eu brinco muito com isso
hoje em dia porque eu fui muito essa pessoa que aguenta toda dissociadíssima das minhas emoções Então me conectar também colocando o meu abrindo aqui acho que dá medo de desabar né eu não aguentar porque eu tirar armadura e nunca mais dá medo de sentir uma dor que ela já foi difícil demais de ser sentida no passado a gente só se protege porque já doeu muito atrás e aí como a gente faz crescer para lidar com esse para ir além do Medo Então essa fragilidade esse lugar de buscava vulnerabilidade eu realmente acredito que essa é na
vulnerabilidade que nasce a nossa potência por isso que eu uso mais potência do que força eu digo tem que ser forte não tem que ser potente isso é potente é você poder ser frágil é você poder você usar recrutar sua força quando você precisa dela é você poder estar triste chorar e treino é no relacionamento se a ferida foi na relação o processo de eu vou usar a palavra cura mas eu queria que vocês me entendessem que eu não tô falando da cura biomédica ter cura no Nossa cultura também tem uma coisa de tirar um
negócio né arrancar uma coisa um sintoma e eu gosto muito de pensar e o nódulo não está mais aqui é parece que cura assim curei as minhas dores emocionais não sinto mais desconforto nenhum não sinto mais tristeza não sinto mais e não é isso Liberdade emocional justamente ao contrário você conseguir sentir tudo sem se perder nas suas emoções então é uma eu gosto muito da palavra integração é processamento de trauma esse processamento desses traumas eles também vão ser na relação Esse apelida foi na relação é na relação que eles vão acontecer essa relação a partir
do momento que a gente faz essa avaliação dos nossos limites dos nossos padrões vai entendendo e no primeiro momento é cognitiva pensar Nossa eu tô passando meu próprio físico mental emocional de recurso Eu Tô tendo meu limite violado por outros como que eu começo a pensar Qual é a minha necessidade que está desprotegida aqui Como eu posso fazer para proteger essa necessidade E aí vai ter ativação emocional e aí existe o treino de habilidades nosso cérebro aprende também por treino de habilidades e a gente vai ter que treinar nas nossas relações Então vou começar até
que me escolher relações para que eu possa treinar aquela necessidade que parece que ficou faltante no meu sistema de limites lá no passado a dica que eu sempre dou começo das relações menos complexas para mais complexas não vá tentar resolver seu trauma de desenvolvimento naquela relação que é mais complexa para você de cara porque você vai ter uma ativação que vai te fazer voltar para Então se o meu se eu identifiquei que a minha a minha dificuldade de limites é dizer não para o convite das minhas amigas para festa porque eu também não digo não
para os meus familiares que me demandam o tempo inteiro então talvez eu possa começar a dizer não para o vendedor da loja que me oferece um monte de coisa para o cara do telemarketing me oferece um monte de coisa começa a treinar esse desconforto de dizer não em relações um pouco menos complexas e começa a Perceber quando que eu tô dizendo não sim mas na verdade eu queria dizer a mim como eu me sentiria Se eu dissesse Não nessa situação mesmo que eu ainda não consiga eu acho que esse trabalho Carol para mim ele precisa
ser muito compassivo ele tem que ter muito alto compaixão sabe porque senão a gente fica com esse chicote da culpa e da vergonha dizendo disse não de novo e não queria Viu como eu sou eu sou uma trouxa acho que não é sobre isso é eu tô me protegendo aqui mas eu tô entendendo o que eu tô com medo e tô com medo eu tô dizendo sim quando eu queria dizer não como seria se eu dissesse não a gente tem um recurso muito bom sabe que é a imaginação nossa imaginação é um recurso muito bom
sabe por quê Porque o nosso corpo ele reage ao que o nosso cérebro imagina sem diferenciar muito fantasia de realidade então começar a criar esse diálogos amorosos internos eu disse sim poxa eu disse sim para festa da Carol agora eu tô te Exausta vou ter que tomar um banho me maquiar pai numa festa que eu nem queria Ok eu não consegui dizer não Dessa vez porque dizer não talvez me fizesse perder me gerou algo que talvez fosse eu talvez perca amizade da Carol mesmo mas para presente nessa relação eu preciso ser honesta comigo e com
Carol então como seria seu dissesse não e começa a perceber o seu corpo o que que ele vai ele talvez vai acelerar um coração a respiração vai ser alterar o quanto você consegue ficar com essa sensação um pouco para que o seu cérebro comece a aprender começa a imaginar você dizendo não para festa o seu cérebro precisa começar a aprender a entender que proteger a sua necessidade não vai ser igual a não sobreviver é isso que ele lê Então você precisa começar a fazer alguns exercícios e eu tô falando de limites mais sutis do dia
a dia é claro que isso é um ponto eu acho que outro ponto é começar a recuperar senso de agência é começar a pensar dentro do que a vida te oferece Quais são as soluções criativas e se eu pudesse agir de outra forma dentro dessas situações começar a treinar também mageticamente o que que eu poderia fazer situações mais profundas traumas mais profundos eu vou precisar de uma companhia de qualidade porque a gente se corre regula um com o outro vínculo é importante para nós por isso que o meu sistema se conecta com o teu neste
momento e a gente se corre regula emocionalmente então se a ferida está na relação a cura também tá então relacionamento de qualidade vão ser muito importantes para que eu tenha incubadora de vínculo seguro para treinar essas novas habilidades eu posso entender eu defendo muito isso tem até um dos cursos que chama amor e sólidos esquece de como a gente solidifica e ressignifica as relações para sair dessa lógica do primeiro eu tenho que me amar e depois tudo vai acontecer você não vai aprender a se amar sozinho você não vai curar sozinho salvar sozinho né E
aí eu tentando entender nos meus vínculos Quais são aqueles que eu consigo ser mais autêntica e começando a notificar para o meu corpo quando a pessoa autêntica numa relação porque o corpo ele tem que receber a notificação de sustentar o desconforto Mas ele tem que receber as notificação do conforto também então como essa é autêntica nessa relação com meu amigo com meu colega de trabalho e isso tudo vai ficar lá naquela relação amorosa a gente treina relação todo tempo nós não somos uma caixinha eu sou um amor assim eu sou um trabalho assim eu sou
um homem qualquer relação então eu vou encontrando esses vínculos onde eu cada vez eu posso ser quem sou com mais tranquilidade que eu posso relaxar na relação que eu posso me sentir segura naquela relação Não é segurança de que ela não vai acabar é segurança de que possa ser quem sou eu posso dizer não para o convite da Carol da festa hoje e que se o nosso vínculo é seguro mesmo que ela fique triste comigo no primeiro momento isso não vai interromper o nosso vínculo Por isso que eu digo também Você só sabe que tipo
de relação que você tá quando você coloca limite então esses treinos nessas relações do nosso dia a dia vamos nos dando esse ambiente de vínculo seguro para cada vez mais ficar mais confortável ser quem sou nas relações protegendo as minhas necessidades e me conectando com os outros e se o trauma é muito profundo eu vou precisar talvez de uma outra qualidade de relação que pode ser a relação a companhia de um especialista então às vezes eu vou precisar da companhia de um especialista que vai fazer essa co-regulação para que eu possa tanto vivenciar os desconfortos
quanto os confortos de olhar para as minhas necessidades e proteger as minhas necessidades E aí pode ser que eu precise procurar um Terapeuta pode ser que eu preciso de uma companhia diferente uma companhia especializada mas sempre vai envolver uma companhia muito muito obrigada Eu que agradeço