Introdução à linguagem: apontamentos analíticos - Parte 1

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ROGÉRIO PAES HENRIQUES
Aula ministrada ao curso de graduação em psicologia, disciplina Psicologia & Linguagem, da Universid...
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como é que se deu o advento da linguagem é na espécie humana é porque a linguagem não é algo natural a espécie humana ele contrário quando se fala em linguagem a gente tá no plano do artifício e para a gente está no plano do artificial não foi necessário uma certa passagem né quem antropologia a gente falaria da natureza para a cultura ah ah então vai ter o vento da linguagem né Vocês Imaginem algum momento e na história da espécie humana e a gente passou a ser capaz de transmitir a nossa experiência de querida a ver
isso foi uma revolução é porque até então nós não tínhamos enquanto espécie humana essa capacidade é E conforme vocês notam no texto e do benveniste é isso que as abelhas não tem tá então assim as abelhas Elas têm um tipo de comunicação O que é um código de sinais e não se baseia na linguagem e o que que é um código de sinais né são é os referentes fixos a partir dos Pais é a comunicação se opera então é a Colmeia é o alimento EA dança então abelha ela de certa forma consegue comunicar né as
suas parceiras da Colmeia onde é que tá determinado alimento a partir de uma dança na qual ela angula faz umas certas angulações corporais e consegue é de certa forma a partir desse referente né objetivo o alimento é mostrar as outras abelhas da Colmeia Qual é a direção na qual esse alimento se localiza E aí então a gente tá falando de um tipo de comunicação que se dá por um referente objetivo que ela é fixa né ver abelha é ela não é capaz de transmitir uma experiência adquirida O que é isso já é inato é esse
código de sinais né já é algo inato da própria espécie das abelhas tá então por exemplo se uma determinada abelha resolver né Por um acaso ela descobriu o alimento de uma outra forma e ela passa a se alimentar de uma outra forma diferente desse código inato ela não vai saber transmitir isso as outras abelhas da Colmeia E por que que não a linguagem o sentido da transmissão da experiência adquirida Então esse é o ponto né inicial a partir do pau eu começo a discutir lá na vídeo aula né Em algum momento né na história da
espécie humana a gente passou da natureza para a cultura Ou seja a gente abriu mão dos nossos instintos mais primitivos digamos assim em prol do laço social em prol da hominização hum em prol a do artifício a gente deixa então a lei da selva né e começa a habitar uma lei da cultura tá e Ah e quando que sucedeu vocês podem estar perguntando né mas quando é que isto se deu assim filogeneticamente filogênese a história da espécie humana quando é que sucedeu Em que momento e tal não sei também não se consegue responder isso ou
sem por cento de precisão porque não há registro tá eu até sinto o Primeiro Registro literário né de um momento no qual se abre mão do extinto em prol da cultura que a passagem né de um livro de chamador de estreia no qual Romero para não sucumbir não desculpem não é o Homero Homero Foi quem escreveu foi Ulisses o personagem principal da odisseia de Homero ele se amarra no máximo da embarcação e para não sucumbir Ao canto das sereias é uma passagem muito bonita é o primeiro registro do que a gente tem é disso que
eu tô chamando de hominização de você abrir mão de seus instintos mais primitivos de você possuir o outro né como objeto sexual né ou como um objeto de violência né É em prol do laço social reúne seus ali naquele momento ele não podia ser é seduzido pelo canto das sereias porque isso o desvirtuar ia do caminho que ele tava percorrendo no sentido de reconquistar a Serras na Grécia antiga ele tinha então essa designação Social é sim mas quanto que isso surgiu assim que filogeneticamente bom não se sabe que não tem registro mas se presume leque
durante a era glacial que foi eu vi isso tá em texto de Freud né Freud foi um dos autores aí que antes mesmo dos antropólogos tentou explicar essa passagem da natureza a cultura tá E para isso ele escreveu alguns textos né E não deixa não desses né o nome destes textos ele vai falar que era glacial foi uma era que requisitou é um dos seres humanos de daquela época restrições né restrições muito intensas né que teriam de certa forma propiciado né impulsão essa mudança climática radical que houve na Terra é [Música] a abertura é para
o advento de algo ligado à cultura a civilização e ao laço social em detrimento da natureza tá é bom então vocês percebam que a linguagem então e ela não é algo que surge com a gente bom então quando a gente nasce a linguagem da existe e quando a gente morre e ela vai continuar existindo a linguagem Na verdade é um tesouro não é uma espécie de tesouro guardado né Lacan que foi um psicanalista pós-freudianos ele vai falar que é um Tesouro dos significantes né se podem guardar esse termo por enquanto depois mais adiante a gente
fala o que é um significante não necessariamente nessa aula mas ele vai dizer que a linguagem é um Tesouro dos significantes E cabe a cada um se apropriar desse tesouro né a ver a linguagem ela já existia antes do nosso Nascimento na medida em que é e vocês né quando nascem já são falados na por um outro aquele que ele chama de grande outro é o grande outro na verdade é uma função né uma função de quem exerce os cuidados né já que é na espécie humana a gente nasce prematuro então que a Ana e
não faziam do nosso Nascimento é uma prematuridade que é tanto orgânica quanto linguística tá então além da gente Dessa prematuridade orgânica questão da mielinização a gente tem uma prematuridade linguística aí o que que eu tô chamando de uma prematuridade linguística a gente já nasce imerso numa sopa de letrinhas que a linguagem Ou seja a partir do momento em que se nasce todos vou muitos falam conosco só que nós não somos capazes de decifrar aquilo que nos falam Ou seja a gente não é capaz ainda né é de decifrar a linguagem pelo viagem do sentido é
Ou seja a gente ainda não tem a capacidade de se apropriar dos signos linguísticos né dessa junção artificial que existe entre as palavras e as coisas tá então esse é o primeiro. Assim a cada é sujeito né ou seja cada indivíduo para se tornar sujeito falante vai precisar se apropriar né da linguagem então cada um vai precisar se apropriar É internalizando tá é Esse é o seu modo obviamente que cada um vai fazer isso ao seu modo que não existem duas apropriações iguais da linguagem para mesma pessoa por mais que vamos supor um casal de
gêmeos criados pela mesma pessoa em uma mesma época né dentro de um mesmo contexto Apesar né as pessoas vão se apropriar esse casal vai se apropriar de da linguagem ao seu próprio modo né então e a linguagem é não é fixa nesse sentido de que para dar um se apropriar ao seu próprio modo né Eu abrindo então Tron campo do equívoco né Muito mais do que para o campo da fixação a um referente é o objetivo é então A grande questão aí da linguística desde suas ir né que foi a linguiça do início do século
20 foi desvincular o signo do referente objetivo então na linguagem humana né é o signo não é isso que faz signo para ele é a junção de uma imagem acústica de um som um conceito então quando eu falo árvore vocês estão escutando a árvore né você escutar um som e vocês é presumem o que é esse som representa a partir de um e a árvore aí isso é totalmente [Música] artificial para o Sofia né quer dizer não a relação natural entre o fonema né árvore o som que vocês escutam e o morfema Ou seja a
grafia o Google prefixo né o sufixo da palavra árvore tá isso é completamente artificial a árvore podia se chamar qualquer coisa né mas nem tanto se chamou a árvore fazer então o campo da linguagem humana é o campo do artifício nesse sentido de que é uma convenção é uma convenção e de essa convenção a que possibilita Inclusive a comunicação né A partir do momento no qual você se e da linguagem você é nerd como sujeito falante e por sua vez você entra dentro dessa convenção né você Você acredita A gente passa a acreditar que as
palavras são coisas também é e a gente começa a acreditar a gente começa a acreditar inclusive que a gente é aquilo que disseram acerca de nós mesmos né E se eu chegar aqui tentar na primeira aula eu já fiz um pouquinho aí eu fui me apresentar eu falei olha Olá tudo bom Eu sou Rogério Rogério Não fui eu que escolhi me deram Então já começa por aí o nome no pra gente escolheu né aí a gente bom Eu Sou natural de Vitória no Espírito Santo também não escolhi onde eu nasci e e também não escolhia
E aí eu continuo bom eu tenho atualmente 48 anos aliás Meu aniversário foi anteontem tá gente e aí não mais 47 Agora eu tenho 48 aí eu aí vocês podem perguntar mas e a idade boa idade eu também não escolher né Obrigada na Vitória obrigado obrigado Oi vocês estão percebendo que é no momento no qual eu tento me apresentar eu começo a falar de mim é a partir desses significantes que me deram né então e eu tentando falar de mim sou mais falado do que falo propriamente de mim né então é esse aqui é o
ponto assim aí é eu dizer para vocês que cada um tem que se apropriar né da linguagem para emergir enquanto ser falante por quê Porque a gente não nasce né é com essa capacidade de transmitir a experiência adquirida tá isso é algo que a gente precisa se apropriar né a gente nasce com potencial biológico etc e tal mas não com essa capacidade né é de transmissão da experiência adquirida Oi e aí é como é que vamos bom para o ponto assim mais é é um dos pontos mais importantes né É que eu considero desse vídeo
é que a ao quando a gente se apropria da linguagem e e digamos entra dentro né da convenção do artifício ou seja do discurso discurso né é a parte da linguagem que faz laço social sabe pelo menos dessa perspectiva psicanalítica então quando é que se entra no discurso para para mim acredito é quando é que se apropria da linguagem para permite dica então eu falei que na filogênese né pra gente vai dizer que talvez tenha sido na era glacial mas ainda ontogênese né e a quando é né que se opera essa passagem da natureza a
cultura na ontogênese ou seja na história individual do sujeito e aí o Freud tem aquela clássica frase que não é dele mas enfim se ele vai dizer que é uma progênie e repete a filogênese eu aquilo que aconteceu na história da espécie humana tem que acontecer também na história de cada indivíduo para indivíduo vai ter que adquirir a linguagem né e já que eu até citei a Simone de povoar né que tem uma frase ou pelo menos uma ideia se não for uma frase que eu acho muito legal bacana que ela diz assim não se
nasce mulher torna-se mulher né é da mesma forma a gente pode dizer que não se nasce humano se torna-se humano é aí você responde ah ah mas não se nasce já com direitos universais tem gente mas aí no plano do direito não no plano do desejo no plano do desejo você precisa se apropriar da linguagem muita gente assim não conhece nada do a cantar mas conhece essa frase que é uma espécie de arvorismo né aforismos são essas frases assim de lacração né que os filósofos e pensadores fazem E aí o Lacan tem esse aforismo que
ele visou e você certamente já ouviu falar o inconsciente estruturado como uma linguagem todo mundo já ouviu falar sobre isso né O que que ele tá querendo dizer que o inconsciente estruturado como uma linguagem né eu vou falar bem grosso modo aqui tá hora é aquela linguagem Primeiro ela tá fora e ela precisa ser internalizada de alguma forma a a a linguagem ao ser internalizada né Ou seja é internet é internalização da lei né Ou seja é tipo Freud a proibição do Incesto né e do assassinato é que essa lei primordial digamos assim é aquele
que Funda o psiquismo assim como isso foi o que fundo é linguagem né Então na verdade é a gente se apropria da linguagem Ou seja é um belo é um fora que é internalizado não dentro né então por isso que o psiquismo tem as mesmas estruturas que as leis da linguagem é porque na verdade é um mecanismo de internalização daquilo é que ele chamou é do Tesouro dos significantes tá até aí tudo bem E aí e depois se vocês quiserem a gente compra esse fica porque ele vai falar da banda de médiuns que ela figura
topológica que ao mesmo tempo tem uma Face só e ao mesmo tempo dentro e fora né até muita gente eu já ouvi muitas vezes essa crítica assim ah mas aplicar nas não fala do Social como não como não fala do Social né porque para ele é você embólico é justamente o social construído a partir das leis da linguagem né agora é claro em vez de chamar de social ele chamou de simbólico porque o simbólico é o social construído a partir dessas leis da linguagem a partir do momento no qual a linguagem veio dá um freio
né Aos instintos mais primitivos do ser humano dizer qual não Oi gente vamos pensar aqui o qual não foi o avanço na praia espécie humana quando o primeiro hominídeo lá não sei quando mas há muito tempo atrás em vez de jogar uma pedra enorme na cabeça do outro xingou o outro pela primeira vez e não foi um avanço tremendo na Ou seja a linguagem botando um freio nos nossos impulsos mais primitivos ou seja o que se a gente pensar o que que é a lei da selva a lei da selva é a lei do mais
forte ah ah ah Essa é a lei do mais forte é aquilo que o Freud totem e Tabu é um texto que ele escreveu em 1913 se não me falha a memória mas foi por aí no qual ele vai falar com base nos estudos do Darwin Charles Darwin de uma Horda primitiva na qual existia na qual existia o macho alfa que tinha direito de vida e morte sobre os seus súditos né e que tinha direito de usufruto de todas as fêmeas como ele bem entendesse né até que num determinado aí pede Conta essa espécie de
Mito né que o mito ele vem dar uma certa forma a estrutura né bom então ele conta esse mito bom num determinado. É esses filhos esse macho alfa é que tinha o direito de vida e morte sobre eles Então imagina quando os próprios filhos porque todos eram filhos dele obviamente a que tinha direito né de soberania nessa nessa Horda então quando os próprios filhos se tornavam adolescentes ele matava né e abusava sexualmente Então é isso a lei da selva é isso é você ter esse direito ilimitado né de vida e morte de tratar o outro
como objeto a ser morto e como objeto sexual é isso que a linguagem veio nos separar bem barrar tenho frear a partir do Advento da linguagem né aí e começou-se a se estabelecer toda uma uma questão é atrelada às leis de troca é isso quem escreve muito bem o antropólogo chamado leves trouxe né ele vai falar das relações elementares parentesco e etc e tal então a linguagem usei regular essa lei da selva peso leis artificiais e fundo ela é cultura EA civilização tá E que pro Freud é os filhos né desse macho alfa se revoltaram
mataram-no né é e pela culpa a dívida né Desse gesto eles criaram a primeira lei que era de que ninguém poderia nunca mais ocupar esse mesmo lugar que o pai ocupava que esse macho alfa ocupava Então a partir de um momento né Essa fratria encontrou um limite E aí qual foi esse limite é Ninguém Pode ocupar o lugar que esse pai ocupava ou seja ninguém pode a cometerem sexto e nem assassinar quero que esse macho alto afasia Ah é Então a gente tem o início aí das relações de trocas né que possibilitaram as hordas se
tornarem Clans tribos né E hoje em dia cidade de Metrópolis e etc tá bom então até aí tudo bem Bom vamos lá tem umas perguntas aqui deixa só eu lilás eu não sei se são perguntas ou comentários que deixa eu ver a soani ela diz assim por pessoa toda essa discussão me fez lembrar também a teoria de Noah chomiski pois ele fala justamente isso do indivíduo possuir essa capacidade de nata e produzir compreender e reconhecer a linguagem sim mas a questão é essa Sônia meu ver tá é essa capacidade inata biológica ela não garante que
a gente vai entrar na linguagem porque isso depende da nossa apropriação individual da linguagem bom e se vocês forem parar vamos falar isso só para antecipar não é o que seria a conclusão a própria Bia já citou Enigma de kaspar hauser tem um filme no qual o indivíduo que não teve contato com esse grande outro ou seja ninguém exerceu a função de cuidados para com ele né então ele não desenvolveu a linguagem ele não era capaz sequer de ter o tipo de pensamento os é um tipo de em cadeias de encadeamento das ideias que fosse
né de raciocínio e etc etc mas não é uma a gente tem esse caso aí dos [Música] meninos selvagem né Não só caspa House e outros filmes vocês podem pesquisar né É o que mostra muito bem que só essa é a predisposição biológica não garante a questão da linguagem tá ela é necessária mas não suficiente ei ei Oi e aí a Ana Alice me pergunta Rogério Em que momento surgiu em consciente ou inconsciente o surge no momento do recalque primário tá do primeiro recalque O que o Frade chamava de recalque primário nós deixa só eu
começar aqui a entrar na questão da ontogênese para a gente poder avançar mais um pouquinho nesse ponto tá mais respondendo assim mais objetivamente a sua pergunta ou tentando responder pelo menos análise por Freud existiam recalque primário que era algo inacessível então a gente nunca mais teria acesso o recalque secundário esse que aparece né é por exemplo na análise via sintomas né já que o sintoma é o retorno do recalcado bom então no texto do recalque tá lá bem explicado pelo Freud né é o recalque é primário ele seria uma espécie de ponte né é Atrativa
do recalcamento secundário recalcamento secundários a gente teria acesso mas isso e o Freud chama de recalque primário a gente não teria acesso isso seria o que Funda o inconsciente para permitir isso o Lacan vai dizer no último ensino isso muito adiantado já nos anos 70 né o Lacan vai chamar de la Langue ou a língua tá tudo junto assim então isso a meu ver tá gente eu tô falando aqui mas você de conversarem com o outro lacaneando aí ele pode falar uma outra coisa mas assim às vezes é mais fácil se entender com behavioristas do
que com outro lacaniano tá mas assim e ver o que o Lacan chamou de a língua tem a ver com que o frete chamou de recalque primário né você já é a incidência do significante é no próprio corpo né do indivíduo assim é como eu falava para vocês em função da prematuridade linguiça que a gente nasce e na é atravessado pela linguagem mas não é capaz de decodificá-la né agora isso deixa a marca né isso Deixa cicatrizes E e essa cicatrizes é uma palavra sem que né Muito é por exemplo sei lá se você tem
foi criado por pessoas que ouviam muito uma música é isso eu tô falando lá você recém-nascido mesmo E aí eu vi um muito essa música E aí né é uma palavra uma né dessa música Te marcou o que marcou ali né se inscrever no corpo assim pa ficar triste por isso que incide whale sobre o seu corpo a despeito da sua vontade que isso não depende de você né que você tá ali imerso na linguagem e ouvindo tudo né e Só que essa Só que essa marca você não tem acesso Então isso é o que
o o Pride chamava de recalque primário né Então a partir desse aqui a partir dessa palavra desse significante para o clã vai se fundar um consciente a partir do recalcamento secundários ou seja né metáfora metonímia Tim jogos de linguagem né A partir dessa palavra né aquilo Lacan vai chamar de significante mestre né Então a partir desse significante mestre né surgem outros significantes que também serão recalcado justamente né porque é recalque primário é a dessa ordem do traumático né e o recalque Visa Justamente a inconsciente aquilo que é traumático para consciência né digamos assim é um
furacão essa noção de la Langue ou a língua são justamente esses significantes né e nos atravessam né E que nos constituem né como sujeitos da linguagem é a despeito da nossa vontade tá por isso que a gente é mais falado do que fala lá com ele deslocou pode também frandy Lacan deslocaram S10 de que ao eu autônomo consciente disse autoconsciente né que toma decisões com base na razão frente vai falar não nada disso vai de latam né É bom a gente tenta Isso é uma espécie de ideal né mas é E na verdade a gente
a gente é presa dessas reflexões né que a gente não sabe da onde vem não sei te responder tá porque também e assim não tem tem que ficar ficar mais moída com universais né Então a partir de tanto a partir de presume-se que com dois anos já essa apropriação a né da linguagem e a Constituição de um inconsciente então é essa expectativa pro Freud era só com 5 depois de Melaine Klein vem dizer que com dois anos praticamente o sujeito já estaria ali estruturado Lacan vai ser muito mais caminhando nesse sentido né um dois três
quatro então agora é tem um livro que eu li sobre uma uma psicanalista aqui que trabalha com crianças autistas é equipe para trabalhar com crianças autistas você precisa inventar uma nova psicanálise né que a psicanálise e ela é foi inventada para lidar com as neuroses né é sequer ou as psicoses tampouco com o autismo é E aí tem uma discussão enorme se o autismo é uma Psicose ou não eu não sei sinceramente tá eu prefiro ligados ter porque como eu não estudei assim especificamente o autismo eu prefiro me abster e é mas é uma discussão
aí muito né Tem inclusive no campo lacaniano se divide uma tenhamos temos que acham que ela funciona você acha que não é enfim se ele uma outra coisa e tal mas aí é e ela reparou aqui que e enfim o autismo é caracterizado por essas reflexões né a incidência de um significante único né porque assim o que que é a comunicação né pelo menos para o Sofia né a uma lógica sem da linguagem de funcionamento da linguagem se fosse vai falar e Olá Canta aí é a reafirmar isso né Aliás ele vai pegar do SUS
ir Isso o sol se vai dizer que é um significante ele só funciona por oposição ao outro significante Então o que existem são jogos de diferença né de idade depois vai falar da bife rãs mas assim que existem são as diferenças oposições então por exemplo dia Hum você entende em contraposição à noite por aí vai então são essas oposições significantes que na verdade fazem com que é a cadeia linguística o Perry né então é o S1 é um significante e um S2 um outro significante o elo mínimo para que a cadeia significante ou seja para
que a estrutura de linguagem funciona e no Autismo só existe S1 Esse é um significante único o que seja uma repetição sempre do mesmo a repetição reflexão repetição eu tô falando dos casos mais graves vocês sabem que estamos perto do que faria né a supercâmera eu tô falando lado dos casos mais graves então que é o caso dessa psicanalista repetição a repetição a repetição Então o que esse é essa criança Fazia era só bater com a caneta assim na mesa né o direto direto direto e aí ela intuitivamente já que não há fórmula para isso
né É pensou bom Como criar um S2 para essa criança como criar uma posição significante o que que se ponha essa batida que ele faz com a caneta na mesa Aí ela enfim né resolveu bater na mesa também E aí sempre que ele bate ela respondia E aí começar E aí ela começou a introduzir né o segundo significante né pelo menos um telefonema um som né embora não tivesse conceito mas foi um som que fez com que essa criança a partir daí né pudesse criar uma cabeça se ativa mínima né saindo dessa repetição automática desse
automatismo é de de repetição assim eu não me lembro ao certo a idade dessa criança e é mais assim se eu fosse responder na olhada tá Bia eu diria que a partir sei lá de dois anos né É E desde que seja o analista é O que faz o que tá fazendo né porque assim o tipo de manejo clínico é completamente diferente e do manejo que você tem com o crianças maiores e adolescentes adultos e idosos etc né e embora Benfica análise você lida com o sujeito do inconsciente do sujeito do inconsciente e não envelhece
tá isso aqui é interessante assim o inconsciente ele não envelhece ele continua e produzindo né aí os mesmos conteúdos independentemente da faixa etária cronológica é Olá tudo das pessoas mesmo sujeito fala de alguém que tá assujeitado né bom então de certa forma Todos nós temos que nos assujeita ao que já existe né ao que preexiste a nossa resistência e é o que também persiste tirar a nós ao nosso desaparecimento né e é por exemplo tem um filme agora novo do almodovar que tá no chama mães paralelas né E tá disponível na plataforma Netflix e fala
justamente disso né que vai resgatar memórias né de pessoas desaparecidas né e o pão angustiante é para os familiares o desaparecimento de uma pessoa e o fato da família não poder dar um enterro Digno aquela pessoa né que esse é o caso dos desaparecidos políticos né e ele tá se referindo a um período da Guerra Civil Espanhola né e é no franquismo E aqui onde mais de 100 mil pessoas desapareceram né É bom então assim e o simbólico né É você poder dar um tratamento não é digno a pessoa que morreu para que ela continue
existindo bom então quando você vai no cemitério tem lá uma lápide e Neco muitas vezes tem né uma lápide com o nome da pessoa deram data de nascimento a data de morte ou seja é uma certa a memória né E se mostrou aí é para essa pessoa além do que essa pessoa mesmo morta continua sendo falada e é e continua sendo falada E se for música Se for instrumentista continua sendo tocada se for um literato continua sendo lida né Ou seja é como que a linguagem né o simbólico ele persiste a nossa existência então a
gente é um no momento há o que a gente esperencia e nessa infinitude que é o simbólico né Ou seja que já existia antes da gente e que vai existir depois do nosso desaparecimento então no primeiro momento todo mundo se assujeita isso né agora permanecer assujeitado é causa de sofrimento por isso é que se faz alarme sim né para você perguntar se desamarrar né dessa captura do grande outro para você tentar deixar de ser falado e falar por conta própria né É claro que isso e essa liberdade Total ela é impossível né Ah tá é
óbvio Essa é a gente tem sempre vai ter um resto né a liberdade e nunca vai ser Total mas a captura também nunca vai ser Total isso aqui é o ponto então e não não conheço assim do Cai meu só ali mesmo alguns textos dele sobre o suicídio tá por conta das disciplinas né que eu ministrava mas eu não conheço assim né para opinar mas do que eu me lembro é ele Me parecia ser muito determinista né então assim psicanálise no suicídio como fato social né então é aquela coisa determinista e a psicanálise Não é
esse determinismo assim nesse é o nível no mesmo nível que a Sociologia por exemplo de time coloca a Daiane aqui me pergunta Professor vamos se dessa análise com pessoas surdas e mudas e como ocorre a formação das estruturas da linguagem para elas a Ball tentar responder assim mas também o e potente Zando tá porque assim o que que é o signo linguístico Sofia né O meu já disse é a junção isso que não existe para as abelhas né as abelhas elas são capaz de fazer semiologia de interpretar signos né Mas que que é um signo
é uma relação arbitrária que se constitui entre uma imagem acústica o som e um conceito né aquilo que é a grafia da palavra representa no caso dos surdos e mudos no a imagem acústica né mas a imagem para presente o dita imagem visual e essa imagem visual ela é associada a um conceito então signo linguístico se constitui dessa forma ao meu ver não muda nada né ver o que muda aí é a inexistência de fonemas né ou seja de sons né mas no ar o enfim é enfim se você for aqui no e nessa sorveteria
Il sordo né que é um surdo em italiano pediu uma casquinha você faz assim né só se for na casquinha então isso aqui né é a junção né de uma imagem gestual a um conceito é aquilo que as imagem gestual representa que no caso é a casquinha do sorvete né então é uma é uma estrutura da linguagem tão complexa quanto qualquer uma outra né só que cidade uma outra de uma outra forma tá ela se constitui de uma outra forma é isso que eu responderia nesse caso e agora eu posso voltar a esse ponto só
para a gente poder concluir prometo que vai ser rápido é a online A gente tem que ser mais breve Se não ficar muito cansativo só voltando Você se lembra o que eu falava né que cada um de se apropriar da linguagem né E que o indivíduo precisa repetir na ontogênese ou seja na sua própria história individual a história da espécie humana você já história da filogênese Oi e aí quando que se dá é o advento da linguagem né pro indiviso quando que ele se torna capaz de se apropriar da linguagem o froid 1920 escreve um
texto chamado além do princípio do prazer onde ele vai tentar responder a essa questão tá e ele vai falar de uma brincadeira que o circo na vídeo aula chamado brincadeira do for dar você já ouviram falar nisso e o que que é brincadeira do forr da TAM Na verdade ele observou próprio neto brincando né E aí às vezes me falar mas como é que o cara cria uma teoria observando Neto eu não sei o que falo gente tudo que o Flávio fez foi observar pessoas eu vi pessoas ela sempre construir as teorias ele não era
e o experimento a dor né o pesquisador experimental e nenhuma empirista né é um que o Freud Fazia era só era um grande em sair né Hoje os ensaios eram construídos A partir dessa apropriação que fazer no mundo então observação das pessoas da escuta Clínica e etc e tal e ele observou próprio neto né é de cerca de um ano e meio eu acho que ele tinha mais ou menos da cidade é brincando com o carretel de linha né naquela época não existia tablet neném 1920 imagina nem iPhone tá então que as crianças precisavam brincar
né carretel carrinho de rolimã essas coisas e aí é ele jogava esse carretel para longe e gritar avó e ele puxava linha desse carretel para perto de si e grita varão ó a E aí o Freud ouviu isso como corda o texto se chama além do princípio do prazer eu vou escrever aqui e além do princípio do prazer é o nome do caso na verdade não é o caso é o neto dele chamado Ernesto Filho de uma filha dele que morreu de gripe espanhola Oi tá lembrando que 1920 a gente tá aí no plena pandemia
de gripe espanhola 1 é repetida em 2020 só que não foi uma influência e sim como um coronavírus né E aí ele percebe então o filho um filho um Neto né 1920 para a Índia era bem esperimentado assim né tinha mais de 60 anos e jogava até o dele ó oshawa a é E aí n entendeu isso como forda que em alemão significa Pour la da aqui bom então uma primeira articulação significante né A primeira posição significante Lembrando que eu acabei de falar para vocês ir para que haja a linguagem é preciso haver uma oposição
significante e ele notou essa função significante então é no Neto né e ele preço post a partir desse momento então houve apropriação do neto dele da linguagem né A partir dessa primeira a simbolização que para ele representava a ausência da mãe bom então é a angústia de separação que o neto sentia e da mãe né porque a mãe mãe esse canais é uma função tá gente e como toda a função ela pode ser exercida por qualquer pessoa então eu tô falando de sexo nem de gênero mas tem de alguém que exerce a função de cuidados
Então essa mãe Nessa função aí O que é encarnado uma pessoa via mente e não bebê morre então Ela desaparece e reaparece desaparece e reaparece e o bebê ele dava com a angústia de separação dessa mãe repetindo essa experiência dos prazer né jogando o carretel fazendo carretel desaparecer e depois de fazer o carretel reaparecer tanto que crianças Nessa idade amam essa brincadeira de desaparecer né ela se bota um é o sol na cara desapareceu aí você abaixa o lençol e apareceu EA criança fica rindo abra um sorriso para hora né é de certa forma é
o lúdico aí dando conta dessa angústia de separação e como o símbolo né é a morte da coisa né ou seja o simbólico a linguagem ela surge a partir desse artifício de uma convenção se desvencilhando do repente objetivo por Freud Foi um momento de simbolização da ausência da mãe que a Ah é Então a partir do momento no qual ela foi capaz de fazer essa primeira simbolização de uma ausência já que o símbolo representa a morte da coisa do referente objetivo ela E adivinha como você falante Então isso que pro Freud é a internalização da
linguagem né e a partir daí então é surge né esse psiquismo né estruturado como uma linguagem um sujeito da linguagem e como eu disse para vocês é diferente de um rio né autônomo autoconsciente e alto referenciado a primeira oposição significante por Freud entre uma presença e uma ausência bom então é entre a presença EA ausência da mãe hum eh então é é uma posição assim porque na verdade é e o que a mãe tá fazendo é transmitindo E aí falando acanhadamente porque a mãe tá fazendo é transmitindo uma falta a criança né você já Quando
a mãe some para a mãe desaparece que para criança é isso aqui como ela não tem conservação do objeto eu não tenho essa capacidade de conservar objeto Quando a mãe Sobe Ela desaparece ela não tem ideia de que a mãe vai retornar vai faltar né Aí quando ela volta é aquelas alegria efusividade porque a justamente isso ela não tem essa né é noção de conservação do objeto bom então o que essa mãe está transmitindo é a falta no sentido de que ela tá dizendo que aquela criança que aquela criança não é satisfaz plenamente e se
não ela não sairia de perto nunca dessa criança né E que ela tem um desejo que está para além daquela criança e quando ela aponta para um desejo estar para além daquela criança ela introduz nessa criança uma falta né na medida em que a criança internaliza o fato de que ela não é o objeto do desejo exclusivo dessa mãe né aqui para fechamento de falo a criança não é o Paulo da mãe né ou seja até porque eu falo é um objeto de desejo inexistente é que ele não pode nunca ser realizado né porque está
para sempre perdido vai chamar de objeto ar é algo para sempre perdido é que a gente tá sempre procurando Mas a gente nunca vai encontrar nessa é que a beleza assim imagina você encontrar o objeto que te falta é igual naquele livro A falta é se espalhar 101 de um círculo que a parte que faltava a parte que a parte que faltava o a parte que falta alguma coisa tempo é um círculo que falta uma parte né E aí ele sai procurando quando ele encontra ele não é capaz de fazer mais nada é porque ele
tá completo pleno né então quiser na verdade essa falta né transmitida pela mãe que nos mobiliza né no sentido desejante de também é procurarmos outro Objeto de Desejo para além desse já desejo primordial o José a Unidos me pergunta é uma pergunta a cor interrogação o professor essa divisão em sujeito de desejo e do direito é somente para efeito didático a [Música] e eu acho que eu acho que sim mas também que não é no porque assim olha só é e eu acho que eu entendi o me desculpe é alergia tá gente eu tô com
três doses E ai ai é porque assim essa divisão entre sujeito do direito II sujeito do desejo ela fala é de uma divisão é é constituída entre é é aquilo que você herda né e aquilo que você tem que se apropriar B né o sujeito do direito ele é Nato você herda ou seja se você nasci numa democracia você é pleno de direitos e você não precisa se apropriar deles né você precisa só de um registro civil di a partir do seu registro civil você tá ali pleno direito a nossa Constituição de 88 ela é
muito clara com relação a isso ela me ajudar uma Plenitude direito se ela ela não não ser implantado implementada é é outra coisa mas no plano do direito nós temos direito a várias coisas estão lá descritas na Constituição de 88 que foi aqui garantiu ao Brasil um certo visou pelo menos a garantir ao Brasil um certo estado de bem-estar social que a gente nunca teve tá então esse é um pouco o que eu tô chamando de sujeito do desejo é E é isso que você não herda na medida em que você precisa se apropriar B
né o neto do Freud o Fred mostra o momento ali bem específico dele se apropriando da linguagem emergindo como um sujeito desejo vamos sujeito portador de uma falta que o move rumo ao desejo que está para além daquela mãe que foi o objeto primordial né bom então é isso não é nato a caspa House não tinha isso E isso não é Nato Isso precisa ser conquistado é e a conquista é se faz pela apropriação da linguagem cada um vai fazer ao seu modo Professor Você pode falar um pouco sobre a ordem do conflito aquela parte
da vídeo-aula você fala que não há uma boa comunicação quem é Ah tá é porque assim é Veja bem se cada um se apropria da linguagem ao seu próprio modo a linguagem é muito mais fonte de equívoco do que de consenso e É nesse sentido que eu tô falando é É claro que existe um sentido oficial que tá lá no dinossauro dinossauro que tá lá no dicionário né efe os dicionários viraram dinossauros hoje em dia mas tem lá o sentido oficial das palavras nos dicionários É só vocês irem lá e cá lá cadeira: objeto que
serve para sentar sei lá como é que tá mas deve ser algo por aí é [Música] a mais no entanto é a cadeira né pode equivocar para uma outra coisa né que não para aquilo tá lá no dicionário eu tinha um o professor que ele falava assim olha gente é e o Pelourinho né e pode não ser o local onde os escravos eram castigados na época da escravidão onde os escravizados eram castigados na época da escravidão o Pelourinho pode ser somente a letra P com uma peruca loira é né o p loirinho o Pelourinho eu
estou assim é é e do ponto de vista da comunicação humana a linguagem ela aí que boca é mais do que comunica e é por isso que existem aí isso né você falou de ordem do conflito é por isso que a um conflito mal-entendidos né Vocês obviamente já se comunicaram no WhatsApp não é que é a maior fonte do mundo assim atualmente né você fala uma coisa e aquilo vira uma bola de neve então assim é essa ideia de que o Coroado a comunicação ela não é só a transmissão de uma informação porque a linguagem
está submetida mais ao equívoco do que a comunicação mas por outro lado isso também liberta porque a gente pode criar a poesia Porque se o sentido fosse fixo né imagine a gente falar uma linguagem que fixam referente objetivo a gente não ia fazer poesia a poesia Justamente a subversão da linguagem no sentido da criação de novas de novos sentidos né novos significados né novas significações e por aí vai E aí a gente tem só introduzindo essa questão de psicanálise né pelo menos duas grandes categorias que a neurose e psicose nós vamos deixar a perversão de
fora tá mas a gente tem duas grandes categorias neurose e Psicose no caso da neurose é quando e a o advento do sujeito da linguagem se apropria da linguagem ao seu lado que advêm como sujeito do desejo né da falta é EA Psicose É quando isso não acontece então seriam como Moisés lá esse esse momento em que se canales e é primordial porque Funda uma estrutura subjetiva tá E é como se lembram de uma passagem bíblica lá do Moisés batendo cajado e dividindo o mar em duas partes né dividir então de um lado a neurose
de um lado Psicose Então essa é a grande divisão que você tem então a gente ou né se apropria da linguagem e entra né da cultura na civilização no laço social no discurso Ah tá e aí a gente acredita que as palavras são coisas etc e tal e e acredita no poder que as palavras têm na magia das palavras etc e tal ou seja a gente é meio bobinho nesse sentido né o ou a gente não faz nada disso mas aí o preço a pagar é você ter uma estrutura psicótica e tá certa forma fora
do discurso fora do lado social né é e fazendo uso muito peculiar da palavra né da linguagem melhor dizendo como esse é camarada que resolveu que para ele O ateu era na verdade O Crente e não descrente então se ele utilizar essa palavra um dia a dia vai ficar muito difícil de se comunicar com outras pessoas né é porque ele tá ali e se vocês pegarem casos de Psicose sem isso para o Lacan tá Lacan é a Psicose desencadeada pelo menos né ela tem algum tipo de disfunção da linguagem então para ele e quem joga
estão caso de Psicose acho a disfunção da linguagem é alguma coisa ali no camarada tá falando né e que não entra muito bem né na lógica linguística consensual né E às vezes é uma palavra né como é as ateu né às vezes é um neologismo se vocês assistiram um filme muito famoso algum tempo atrás aliás há muito tempo já uns 15 anos estamira né no trocadinho é a roupa para um profeta que viveu no Rio de Janeiro né era o significado de gentileza não é o significado de que organizava a vida dele então a partir
desses desses neologismos né que são pontos de fixação né É e é possível pro nosso segundo Lacan se fazer é um diagnóstico de Psicose e não haveria e quase sem uma certa algum nível de alteração da linguagem já que o Psicótico é aquele que [Música] e não entrou no discurso no laço social
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