Pulsão de morte - Psicanálise 29 - Conceitos em Freud

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Hélio Miranda Jr - Psicanálise e afins
O objetivo destes curtos vídeos sobre os conceitos freudianos na teoria psicanalítica é servir de ma...
Video Transcript:
bem vindos ao nosso canal no youtube é nessa série teoria psicanalítica conceitos em freud dirigida aos alunos da universidade em que leciono a puc minas como material de apoio ao estudo né e e como é sempre fácil avisa a gente está trabalhando aqui os conceitos do ponto de vista de fraude os postos de ano novo a bordo neste momento é esse vídeo e tratam de um tema muito chama muita atenção que a pulsão de morte o que fez com que freud começasse a pensar e se esse tema é a proposição de da pulsão de morte
é aquele fenômeno que eu já trabalhei em outro vídeo que é a questão da repetição ou da compulsão ea repetição é alguma coisa que chamava a atenção de fred no sentido de uma repetição de algo que se fixou e que não necessariamente estava ligado a uma satisfação um sentido do princípio do prazer né esse é o primeiro ponto o segundo é o masoquismo né a questão da pessoa se colocar no lugar de sofrimento sem necessariamente haver ali é uma satisfação nesse mesmo sentido sexual sexual lembrando também o primeiro vídeo que a gente fez falar de
sexualidade dentro da psicanálise ea última questão que é a agressividade eo ódio que também sempre interessaram fraude de algum jeito e começar a aparecer a ele existe um pouco isso a idéia de que havia uma autonomia na agressividade na destruição em relação ao outro em relação ao mundo que parecia está fora do campo da satisfação ter sexual como a gente entende né então o texto fundamental de fraude para pensar que aquele propósito visualista é um texto de 1920 que se chama além do princípio do prazer justamente estar falando que tem alguma coisa que acontece é
que funciona além do princípio do prazer né e aí ele vai propor então a pulsão de morte oposta à pulsão de vida fazendo um parentes é só para lembrar que é o ev do a 'lista né o raciocínio do a lista ele é fundamental pra frente foi sempre manteve a gente pode lembrar por exemplo que no início da clínica dele ele eu punha pulsões sexuais expulsões de autoconservação opções sexuais expulsões do ego doeu como ele colocou depois e outros dualistas a gente pode lembrar é processo primário processo secundário energia livre energia ligada bebido do ego
libido objeto ainda sisu então o dualismo pra frente é fundamental e provavelmente uma das principais razões da manutenção do a leasing é também que ele ajuda a manter a idéia de conflito que é outra ideia fundamental dentro da psicanálise né o aparelho psíquico aparelho que está em conflito para lidar com o desejo ea pulsão né isso é fundamental então ele vai propor aí é esse novo dualismo e nesse novo realismo tem duas questões é importante a primeira é que isso é que é fazendo esse é o propósito são demonstração de vida pode faz um certo
uma certa leitura a gente poderia dizer que é filosófica mas que ele esteja amplamente para a vida né uma concepção de que a vida é atender ia sempre à volta ao inorgânico neamt do orgânico a viu inorgânico ea vida como se fosse uma perturbação do do inorgânico né então a tendência de toda a atenção que é a própria da vida é retornar ao estado anterior o último estado anterior representando pela morte é justamente o inorgânico né a outra é a radicalização que ford fez justamente da proposta do que seria pulsão o do circuito da pulsão
que sempre o retorno ao estado anterior então fui falar do retorno ao estado anterior até falar do retorno ao estado anterior como pressão com os como tensão constante ou como 0 tensão a pulsão de morte então seria essa força desagregadora disruptiva é distribuidora que muitas vezes está dirigida ao próprio sujeito quando ele internaliza é essa essa autocrítica essa alta recriminação de auto destruição e também dirigida ao mundo exterior através da destruição de domínio da vontade de poder né é e essa essa força que tem essa característica estaria contra apostas porções de vida que tem a
característica contrário ela ela provoca promove a coesão um lançamento né ela promove a unidade a identidade né e ford vai vincular então ele vai chamar muitas vezes é possui o campo da pulsão de vida ele vai usar aquela figura do deus grego do amor que o eros e vai dizer que era se contrapõem então a pulsão de morte é muitos autores e vão usar o campo da pulsão de morte ou aproximado também da af de outra figura de um deus grego que é tantos que é o deus que personifica a morte diferente a disney que
é aquele que reina sobre o mundo dos mortos anos é o que personifica a morte e ao propor esse novo dualismo ford acaba modificando em pouca visão dos do alistas anteriores porque nesse momento que ele faz essa divisão como força disruptiva destruidor e força agregadora ligada ao prazer por exemplo é ele vai reunir do lado da pulsão de vida tanto a pulsão sexual contra as funções de conservação opções do euro antes que antes eram conflitivos né numa visão que lhe é proposto lhes daquilo que era competitivo agora vou estar do lado da pulsão de vida
não quero deixem de ser construtiva visão anterior não se desfaz mas ele vai dizer que essa que essas forças que promovem a união e aí tem tanto a pulsão sexual quanto à porção de alta conservação ou doeu estão opostas aquela que é a desagregadora disruptiva isso muda um pouco essa é essa visão do a lista inicial e aí acontece que essa proposta de fraude não foi bem recebida pelos seus discípulos e seguidores da época os praticantes da psicanálise também algumas críticas foram feitas né uma delas por exemplo que parece muito especulativo isso não é alguma
coisa que possa ser levada diretamente da clínica é fraude mesmo vai ser muito claro ao dizer que isso não dizem respeito direto a um fenômeno clínico mas diz respeito a uma dedução lógica e teórica a partir do fenômeno que então a gente pode fazer é deduções ou ligações diretas de pulsão de morte com algum tipo de acontecimento clínico de conduta por exemplo que não pode falar com uma tentativa de assalto terminou seria a pulsão de morte o que uma automutilação é a função de mós ou que uma dicção a droga seria pulsão de morte não
há opção de morte quando ela não aparece é em estado puro vai dizer onde vai dizer né quando ela surge ele vai usar um outro texto a falar disso é quando ela surge é quando a gente percebe justamente porque lhes vestígios de satisfação que ainda existem mesmo que sejam poucos né e que leve essa destruição levem essa essa mutilação ou seja o que for mas ainda existem vestígios ela por si só é silenciosa foi dizer então essa é uma outra crítica feita por que não deriva diretamente da clínica como é muito importante que as coisas
derivem de carnaval foi uma crítica desse daqueles que não queriam absorver muito bem essa noção ano há também uma questão de que essa é uma visão um pouco biologista de fraude num lote que tinha se afastado da biologia medida que ele propõe aparelho psíquico pulsão e não extinto não é a medida que ele vai fazer essa construção e se afasta da biologia mas com essa visão que ele aplica a vida né porque não seria aplicado apenas aos seres humanos eles falam desejando ele ele entende esse princípio da volta o slogan com aplicável a todos os
seres vivos é acaba que ele introduz um pouco mais a previsão mais biologista que é criticável psicanálise também mas isso não contaminou a teoria de forma geral foi uma crítica feita né e uma outra crítica feita diz respeito ao fato de que é se esse novo dualismo não se encaixa muito bem na leitura da segunda tópico é chamado assim que a queda do eu e isso superior o ego e superego é que nós já trabalhamos também outro vídeo a então é muito alto não dizer que é o as coisas não se encaixa muito bem e
realmente não há muita referência de freud sobre a segunda troca quando ele está falando da pulsão de morte tem uma interessante que está justamente no texto é grid ou eu isso é que nós já trabalhando ou quando ele fala que no melancólico né o sujeito melancólico que está nessa é profunda tristeza o que talvez a gente chama de depressão grave é claro que melancólico a gente tem que entender dentro ponto vista psicanálise também mas que no melancólico a gente poderia perceber no super ego a pura cultura da pulsão de morte não é que é isso
perego que como instância crítica massacrou o sujeito culpando recriminando transformando em nada um deixem bom é só uma referência porque é um momento em que foi de usa do superego falar da pulsão de morte não é bom mas freud manteve essa proposta durante toda a vida ele vai citar em alguns momentos um dos momentos por exemplo é o texto de 1924 que se chama o problema econômico do masoquismo lembrando que econômico e os canais a gente está falando de energia de energia que circula pelo aparato o aparelho psíquico né nesse texto fred vai usar de
uma de uma concepção é retirada de uma psicanalista da época que era bárbara low ela usou uma uma ideia de princípio do nirvana que queria dizer pra ela que a pulsão atenderia a um nível de tensão mínimo uma constância mínima sempre tentando voltar a esse nível de tensão mínima é quase como se fosse um princípio de constância que é outra forma também usada para falar e na verdade tenha uma pequena deturpação da idéia de nirvana acho que a idéia original de ivana ela tem a ver nela vem do budismo o smo é de budismo hinduísmo
é fundamentalmente é de que haveria ali um desligamento total uma aniquilação do eu não e na verdade é que foram está usando a forma que ela usou que seria a atenção mínima não é possível como se o princípio levando então representasse também esse retorno da pulsão é que tá ligada por retorno da pulsão ao estado anterior que é ligada à idéia da pulsão de morte na e depois ele vai falar também num texto de 1937 também muito importante que se chama análise interminável e interminável e ele vai citar 33 questões ele que ele entende é
da presença da pulsão de morte uma forma um pouco mais evidente uma ele fala do masoquismo ano mas o quinzista já aí é um outro tema que a gente pode tratar mas ele é o fred tem visões é que modificam sobre o masoquismo nesse momento já 1937 masoquismo está falando dessa posição de se colocarem sofrimento de alguma repetição que acontece ali né ele vai para também da daquilo que foi traduzido como reação terapêutica negativa que quer dizer o momento em que durante a análise durante a clínica o sujeito caminha e as coisas se dizem lá
são no momento em que ele está próximo da do ponto onde as coisas poderiam ser resolvidas e talvez uma posição fosse modificada ele recua ele não vai até esse ponto ele resiste a isso e faz perguntas bom mas por que resistir aquilo que poderia justamente levar a menos sofrimento né então liga reação terapêutica negativa também alguma coisa da pulsão de morte e último fenômeno seria o sentimento de culpa dos neuróticos né esse sentimento de culpa causado já pensando na segunda tópica pela crítica do superego em relação ao ego não superior em relação ao euro sobre
a realização do ideal e das recriminações típicas do superego bom pra fechar eu acho que é interessante pensar que há de certa forma a pulsão de morte muitas vezes parece mais uma vez cidade teórica do desenvolvimento frágil do que é algum derivado da sua clínica ajuda a pensar determinadas questões sim mas ela tem mais a ver talvez como necessidade teórica de de propor isso dentro do sistema que foi criando em relação ao aparelho psíquico do que é observado diretamente da clínica na e enfatiza fundamentalmente a pulsão visa o retorno ao estado anterior essa é talvez
o ponto central de discussão de morte que é a idéia de toda a pulsão não os posso fugir anos fizeram coisas diferentes nem usar de forma diferentes conceito alguns enfatizando outros negando deixando de lado e produzindo forma diferente de entender a pulsão de morte a na clínica ou fora dela na teoria é não é o que a gente vai tratar neste momento né eu queria deixar como uma indicação é um texto um pouco mais antigo mas que eu considero bastante interessante para quem tem alguma pra quem tem algum interesse em relação à a há coisas
ligadas ao tema que a gente tratou agora que é um texto de luiz alfredo garcia-roza de 1990 um livro que se chama o mal radical em freud é é o gás é rosa vai fazer algumas ligações filosóficas algumas leituras filosóficas é da obra de freud com alguns autores mas é fundamentalmente entrar na questão foi a diana vai é introduzir evidentemente alguma coisa do próprio autor lhe numa leitura de algum ponto ou outro mas ele faz uma uma articulação muito interessante sobre o que seria esse mal né é que estaria presente no pensamento freudiano é ligada
fundamentalmente a pulsão de morte é só uma indicação é mais que eu considero interessante se você gostou do vídeo de seu comentário faça sugestões e até o próximo
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