Boa noite Oi pessoal tudo bem Eu sou a Jojô eu sou o Pedrinho Nós somos o questão de texto mais conhecidos aqui no guia do pais como quak de texto um aluno deu esse apelido carinhoso paraa nossa parceria com o guia do paz hoje nós vamos trabalhar com vocês uma revisão de obras literárias eh e é isso lembrem-se pessoal de que é uma revisão então assim a nossa prova é no domingo já e assim não tem como a gente contar todas as histórias a Jojô ler todos os poemas inteiros aqui tá não faz sentido é
realmente um processo de direcionamento de estudo para que vocês possam relembrar as características das estéticas literárias as características dos autores pontos mais importantes do texto claro que a gente vai dar aquela palhinha gramatical também em relação às obras Porque isso é uma coisa que pode acabar gerando questão e já peço para que vocês preparem porque esta é uma live na qual certamente a professora Joana se emocionará Vocês entenderam por tá porque hoje realmente e Ó gente a sir querendo falar aqui com a gente é Hoje realmente vai ser uma live emocionante porque tem um protagonista
nesta Live acou vamos lá pessoal então a gente vai trabalhar vamos começar aqui foi beleza foi só um minuto problemas técnicos agora foi então nós somos o questão de texto A gente tem aí o nosso Instagram nosso YouTube Se quiserem Sigam a gente lá @est texto Estamos aguardando vocês Bora nessa pessoal e a gente analisou a matriz e não só a matriz de vocês né porque a matriz de vocês o pass dois é muito cruel Na verdade o pass de vocês é muito muito muito cruel porque é aquela primeira vez das obras né Então essa
Live é um pouco até diferente do que a gente fez com pass 3 por exemplo que ali a gente já conseguiu era o último ano das obras do P TR porque vocês vão inaugurar a Matriz do P TR ano que vem então a gente conseguiu uma Pear quais obras já tinham caído quais não tinham enfim e aí conseguiu fazer uma live mais direcionada em algumas obras o que acabou dando muitos frutos foi bem bacana Então agora que que a gente fez né na verdade a gente pegou essa Matriz do Pas dois analisou e e o
quais obras já estavam ali repetidas e a gente encontrou quatro obras que estão desde 2019 Mas aí você pensa massa Então essas quatro já caíram então das 14 de literatura a gente vai ter eh 10 para estudar não porque também dessas além de todas as novas as 10 novas essas qu dessas quatro daqui só acho que eu botei isso num slide não não e só uma delas já caiu que é o assinalado do Cruz e Souza Ou seja a gente vai tentar perpassar aí com vocês por 13 obras e a gente só não vai abordar
o assinalado Então vai ser uma live bem cheia cheia cheia de informação para animar essa sexta-feira à noite e acaba pessoal que também vai ser uma grande revisão de todas as estéticas literárias porque assim não basta que você claro Conheça as obras mas você precisa também saber sobre as características de cada movimento não precisa saber a vida do autor isso aí a UnB não costuma cobrar mas é importante que vocês saibam porque eles se elencam nesses movimentos Quais são os pontos importantes aí de tudo isso tá exatamente e uma coisa também pessoal a gente organizou
a Live em ordem eh crescente Ok de cronológica Então a gente vai começar lá em Portugal a gente vai começar lá no arcadismo não eu não tô doida eu sei que arcadismo é conteúdo do primeiro ano eu sei que arcadismo conteúdo do pass um mas uma coisa que eu quero comentar com vocês Inclusive é o quão cruel eu acho especificamente esse pass de vocês por quê Porque vocês vão ver que em algumas horas eu vou falar assim gente essa esse autor é do movimento x mas essa obra tem características do movimento Y então assim eles
foram em várias obras que eu gosto de trabalhar de duas formas ou de exceção ou de transição E aí eu vou comentar comentar com vocês quando foi de transição e quando fori de recessão vamos logo a uma delas a nossa primeira obra é o poema chamado sonho Na verdade tem tem ninguém sabe direito Qual o nome do poema se é sonhos ou se é sonho tá eh em em várias Fontes você vai encontrar esse nome diferente não importa o p não vai te perguntar se é sonho ou sonhos o importante é que você saiba que
que esse poema é de um poeta português chamado Bocage né Manoel Maria bocaj esse cara ele foi o maior Arcade o maior poeta do arcadismo português tá Jojô o que que ele tá fazendo aqui a gente também se perguntou mas quando a gente lê o poema a gente entende o que ele tá fazendo aqui então Ó já anota uma coisa aí que eu quero que vocês saibam consigo mudar aqui ele é o principal poeta arca de português mas dica de milhões para quem tá aqui na sexta à noite esse é considerado um poema de transição
e transição para o qu pessoal que que vem depois do arcadismo Qual foi a primeira escola literária que vocês estudaram no segundo ano do ensino médio certamente foi o romantismo então a última e é engraçado isso a última que vocês estudaram no primeiro ano certamente foi o arcadismo e a primeira que vocês estudaram no segundo ano foi o romantismo então o Bocage ele vai ser considerado o maior arco de português mas este poema tem características de transição e ó nesse slide aqui tem também algo muito importante a forma é neoclássica por que que eu fiz
questão de botar neoclássica aqui para que vocês se lembrem de que o outro nome para o arcadismo é neoclassicismo e isso vai fazer sentido quando a gente pensar em forma clássica por se eu perguntar agora para vocês Qual é a forma mais clássica de poema que existe a forma fixa vocês vão me responder certamente Soneto o famoso 4433 dois quartetos dois tercetos nesta ordem Ok então a forma deste poema então é em Soneto e esse sonetos Olha só de suspirar em vão ja Fati pera aí fiz eu contei os dedos errad dando treg a meus
males eu dou me é ele é um soneto decassílabo então ele é uma ele tem uma forma muito clássica que era muito apreciado no arcadismo mas a temática dele vocês vão ver vocês certamente vão lembrar ali do arcadismo o quê bucolismo pastores ovelhinhas en a foga da cidade a valorização do campo Jojô temos Só uma pergunta que eu acho que é bem legal antes de você contextualizar tá liberado considerar o poema como pré-romântico ou somente arcadismo mesmo nenhum nem outro nenhum nem outro pessoal vamos lá não é um poema arca de que que o cebrasp
tem feito ele tem trazido isso que eu trouxe para vocês nos slides Cadê Eu Tenho dificuldades com tecnologia me perdoem vamos lá aí forma a forma deleo ano passado foi caiu com assinalado eles perguntaram assim a forma e a temática são parnasianas eles estão fazendo essa divisão pessoal Presta atenção então eu quero que você entenda que em sonhos a forma é árcade é tradicional é clássica um soneto decassílabo mas a temática é romântica E por que que eu falei que não é pré-romântica a gente fala em transição a gente não fala em pré-romântico porque aqui
pessoal a gente não tem eu não posso falar é de de eh crítica literária mesmo eu não tenho um movimento pré-romântico por exemplo vejam se vocês se lembram do finalzinho do primeiro ano do ensino médio em que a professora ou professor de vocês deve ter dito o seguinte lá no final do arcadismo Eu tenho dois poetas que são de transição pro romantismo eu tenho certeza de que eles não te ensinaram com o nome pré românticos eles te ensinaram livros e poetas de transição que são o Basílio da Gama com o livro O uraguai que traz
a temática indígena e o Santa Rita Durão que traz Caramuru também a temática indígena não é pré-romântico São livros já de transição é isso que eu quero que vocês entendam Beleza então por isso que eu falei Nem um nem outro é um pouco de cada coisa mas não é com essa nomenclatura cebrasp não vai trazer como pré-romântico tenho certeza disso ele vai trazer como uma forma arcade e uma temática romântica vamos entender que temática romântica é essa quer ler Pedrinho vamos lá de suspirar em vão já fatigado dando trégua a meus males eu dormia Eis
que junto de mim Sonhei que via da morte o gesto lívido e mirrado curva foi-se no punho descarnado sustentava a cruel e me dizia eu venho terminar tua agonia morre não penes mais ó desgraçado quis ferir-se e de amor fui atalhada que armado de cruentos passadores aparece e lhe diz com voz ir emprega noutro objeto os teus rigores que esta vida infeliz está guardada para vítima só de meus fures vamos lá pessoal O que que a gente tem aqui a gente tem uma temática que gira entre amor e morte isso já nos lembra muito o
qu romantismo certo perce não tenho aqui eu tenho a ideia de sonho que já é uma ideia romântica não como é no simbolismo Calma eu tenho a ideia de amor eu tenho a ideia de morte eu tenho a ideia do sofrimento pelo amor eu tenho a ideia da Morte como fim da Agonia tudo isso pessoal é característica romântica Então veja não tem ovelhinha não tem Pastoreio não tem nada disso não tem fugir da cidade não eu estou cansado durmo e aí sonho com a Morte e a morte vem e fala o quê Ei parceiro vou
te livrar do seu sofrimento calma você vai morrer não vai sofrer mais cola em mim que é sucesso e aí que que acontece o amor impede Que a Morte mate aí o nosso eu só que o que que acontece pessoal por você pensa Ah o amor salvou o nosso eulírico massa ele foi salvo pelo amor só que não hum F foi mas por quê Porque a morte fala o amor fala não não não não não ele não vai parar de sofrer agora ele vai continuar vivo porque eu quero que ele continue sofrendo por amor Então
olha só aqui Pedrinho Quer comentar um pouquinho até dessa dessa oposição que eu tenho entre amor e morte pessoal uma coisa importante pra gente já pensar na contextualização dessa oposição veja que quando a gente introduz no poema morte e amor aparece uma letrinha maiúscula E aí a Jojô comentou com vocês neoclássico lá no classicismo a gente já tinha uma característica de trazer um negócio que a gente chama de maiúscula alegorizante que é como se a gente desse uma personificação para aquela coisa para aquele sentimento muitas vezes porque o amor ele era tratado dessa forma meio
que Camões tentava né racionalizar o amor então ele tratava o amor como uma entidade mesmo e aqui não Diferentemente disso Afinal é uma retomada do clássico existe essa característica que incl inclusive lá no simbolismo a gente vai ver também né Jojô porque tem um traço aí de trazer o símbolo do poema A partir dessa maiúscula alegorizante não só isso mas a gente vai perceber essa informação e aí gente veja que existe uma ideia de que o amor ele causa o sofrimento de acordo com o texto e a morte ela vai findar esse sofrimento Então veja
são sentimentos que dentro do poema já estabelecem essa oposição porque eles provocam Sensações nesse nosso eu lírico digamos assim distintas percebe Então nesse aspecto é importante que vocês Olhem que o Amor e a morte eles são mencionados quase que como personagens aqui né dentro dessa descrição do sonho porque é como se ele narrasse pra gente esse sonho e aí essas duas personagens têm papéis fundamentais em relação ao sentimento Desse nosso eu lírico tá então tanto que a gente até percebe a figura das aspas Olha a importância da dos aspectos gramaticais tanto na fala da Morte
quanto na fala do amor porque aí o O que que a morte vai dizer para mim ela me dizia ó eu vou acabar com seu sofrimento seu desgraçado ela colocava lá inclusive isso tem até um nome né pessoal isso é um vocativo vou anar voltando aqui voltou aí voltou pronto ó morre não penes mais ó desgraçado isso é um vocativo ele tá chamando essa esse nosso eu lírico de desgraçado a morte fala isso dele Lembrando que enquanto figura de linguagem na literatura a gente aqui é bem Jojô e Pedrinho Jojô vai chamar de voc o
o Jojô o Pedrinho a gente não sabe mais quem é quem o Pedrinho vai chamar de vocativo e é isso mesmo corretíssimo e aqui no âmbito da literatura a gente costuma tratar disso como apóstrofe cuidado não é apóstrofo o apóstrofo é aquele que marca a supressão de um fonema não é isso caixa d'água você bota aquele tracinho em cima apóstrofe é o chamamento é o Voca da figura de linguagem da literatura Ok eu já viu o sebras Trazer isso uma vez com Castro Alves tem tempo mas já caiu E aí uma outra coisa interessante pessoal
ainda nessas falas né dessas duas figuras da Morte e do Amor olha o que aparece aqui eu venho terminar tua agonia morre não penes mais Nós temos dois verbos aqui e vocês certamente aí no segundo ano fizeram o estudo dos tempos e dos modos verbais isso é algo que a gente costuma ensinar aos alunos de segundo ano e Aqui nós temos o que a meu ver é com certeza o modo verbal mais complexo que a gente tem na Língua Portuguesa em termos de reconhecimento porque Ele carrega marcas dos outros modos para que ele seja formado
e aí eu me refiro ao interativo tá então quando ele fala morre nós estamos falando desse imperativo afirmativo quando ele fala não penes mais é o imperativo negativo percebe então nessa linha de raciocínio é como se a morte estivesse quase que ordenando para ele Ó morre menino para de sofrer deixa que eu te leve porque ó curva foi se no punho de descarnado Por que que é descarnado porque é o osso né o esqueleto da Morte sem carne sustentava A cruel e me dizia porque a foice da Morte ele vai levar a vida desse nosso
eu lírico tudo bem Aí ela fala Morre logo para de sofrer pare de penar o verbo penar Traz essa ideia né do sofrimento da Penitência Ok então nesse Esse aspecto a gente vai ter essa figura dos verbos aparecendo pra gente como esse modo imperativo e como isso se relaciona com as intencionalidades dessa morte que aparece no sonho trazendo uma mensagem agora tem uma pergunta aí no chat que vou fazer para Jojô que fala sobre essa questão do escapismo Jojô E aí pessoal então eu vi aqui algumas perguntas até deixa eu até começar em ordem aqui
que eu eu eu falei isso hoje em sala de aula tem muito aluno me procurou falou assim Ah é segunda geração muito cuidado com isso eu tô falando de literatura portuguesa eu não tô falando de literatura brasileira ainda perceba quando eu falo de literatura de romantismo europeu Eu não falo em divisão em gerações pessoal porque na Europa não existe indianismo então não existe primeira geração na Europa não existe condoreirismo não existe terceira geração isso são Car issas brasileiras eu vou comentar em breve agora então perceba se eu falo tá Jojô se eu quiser aproximar este
poema de uma geração da poesia brasileira perceba eu já tô cruzando o oceano seria qual geração aí sim seria a segunda seria o ultra romantismo essa temática da morte do sofrimento pelo amor até da Fuga pelo sonho enfim isso sim mas cuidado com é um poema Ultra Romântico Não não é é um poema que tem tem uma temática que se aproxima de temáticas tratadas com frequência pelos poetas Ultra românticos brasileiros aí sim você nunca vai falar de segunda geração em Portugal isso não existe beleza Isso é uma característica da poesia romântica brasileira Agora sim vamos
lá eh essa questão do escapismo Ele dorme e sonha seria uma fuga não sim por olha o que ele fala pessoal de suspirar em vão já fatigado cansado dando trega a meus males eu dormia está cansado tá exausto vai dormir para escapar é uma forma Olha o título do poema já remete a sonho algo eh que você idealiza então tem esse que de idealismo Tem sim esse que de escapismo então por isso a gente fala de um uma transição já pro romantismo pensando em Portugal beleza Pedrinho quero dar uma acelerada que a gente tem muita
muita coisa para fazer vamos lá vamos lá vamos para o próximo vamos Ness esse que é um desespero dos alunos Quer comentar um pouquinho é inclusive pessoal só para contextualizar a vocês a gente não colocou obviamente o poema inteiro né na verdade são três cantos ali que a gente tem até enfim ter a informação toda a historinha toda tá então aqui agora a gente começa a falar de fato de romantismo tá então agora a gente já veio para o contexto brasileiro e a gente já vai falar de romantismo só para contextualizar Como que o romantismo
ele vem para a nossa vida né Como que o Brasil começa a ter as Produções românticas 1822 a gente tem a questão da Independência então a gente precisa criar uma literatura genuinamente brasileira mas gente doce ilusão né Juju a a gente não tem ainda cacife mesmo para ter uma literatura genuinamente brasileira E aí em 1836 me corrija se eu estiverem eu sou bom das datas eh a publicação de uma obra chamada suspiros poéticos e saudade Gonçalves de Magalhães cuidado não é dias e aí a gente inaugura realmente o romantismo no Brasil e aí como a
joju comentou mais cedo a gente vai ter essa divisão nas gerações românticas e a primeira geração Lembrando que nós estamos estamos falando de poesia tá depois a Jojô vai dar um detalhamento maior em relação a isso porque a gente tem a prosa que não recebe essa mesma classificação de poesia tá pessoal então são coisas distintas mas a primeira geração romântica é uma geração que teve como característica marcante um nacionalismo só que o nacionalismo ufanista pode anotar isso aí inclusive só a título de Curiosidade Quem cunhou esse termo é um rapazinho chamado Afonso Celso no porqu
mi fano do meu país que ele falava dessa Associação da natureza com a Literatura e dos Sentimentos Enfim então era um nacionalismo ufanista Eu costumo dizer que é um nacionalismo cego sabe você não vê nada que há de errado porque tem tanta natureza bela que eu não vou criticar o país nada é ruim no Brasil porque a natureza é bonita basicamente Esse é o raciocínio deles Então pessoal a gente vai ter aquela figura do Herói nacional que vai ser a figura do indígena que na verdade é só um cavaleiro medieval vestidinho com um cocar né
o penacho na cabeça e o apito de paz da referência aí ao carnaval Ok então nesse aspecto pessoal foquem nisso agora a gente vai falar de um poema de primeira geração que vai ter essa figura do Herói nacional e que vai falar sobre a percepção do indígena dessa chegada dos portugueses ao Brasil tá então se você não leu depois deu uma lidinha Jojô agora vai contextualizar essa obra falando de características marcantes e aí enfim é uma obra mais complicadinha de entender então perguntem caso haje alguma dúvida vamos E aí só voltando aqui pessoal eh a
Bárbara Noleto falou aí seria início do Romantismo europeu não seria anacronismo cuidado tem um pouquinho de confusão aí nesses conceitos Olha só pessoal toda a escola literária brasileira a exceção do Quinhentismo e a exceção ali do que a gente chama de transição vocês vão estudar ano que vem que é o pré-modernismo as nossas escolas começam depois das escolas europeias Ok então sim nesse sentido Bárbara o que você comentou aí é porque perceba eu não estou dizendo que é Ultra romântico Até porque eu falei que geraria esse problema pelo fato de Portugal não ter ultra romantismo
só que o que a gente conhece como ultra romantismo no Brasil é basicamente O que é o romantismo Europeu é essa pegada do nosso ultra romantismo na verdade ela é o romantismo ela vem do Romantismo udu tanto que não é à toa que a segunda geração do Romantismo é chamada de bairon porque tem e a gente vai falar disso já já porque ela carrega o nome do principal poeta inglês né Eh do Romantismo europeu Ok então cuidado com isso Beleza é perceba eu falei que o p pode trazer como uma temática de aproximação romântica E
aí eu tentei trazer essa questão do ultrarromantismo pra galera que confunde Lembrando que não existe essa questão de geração no romantismo europeu Beleza então vamos lá pessoal quando eu falo de canto do piaga a obra anterior era sonhos do Bocage para quem perguntou aí também agora a gente tá em canto do piaga do Gonçalves Dias Lembrando que Gonçalves Dias pessoal isso É bem interessante gonçal vigas é o nosso principal poeta indianista apesar de a primeira obra romântica ter sido do Gonçalves de Magalhães que inclusive o prefácio desse livro suspiros poéticos e saudades é sensacional ele
faz quase como um Manifesto eh do que viria a ser o romantismo é bem bonito mesmo eu sempre recomendo esse prefácio aos meus alunos não sei quem lê mas ele é bem bom mesmo e já caiu em vestibular tá nas Paulistas mas já caiu eh pessoal o Gonçalo Dias vai ser o principal poeta e tem uma coisa interessante que é o seguinte ele era maranhense E por que que eu tô falando isso pessoal até acho que até hoje a uma das maiores populações indígenas pelo menos na época dele era eh registradas e acho que até
hoje é no Maranhão eh isso é muito interessante porque o Gonçalo Dias trabalha muito com essa visão indianista né interessante entender isso Gonçalo Dias não era indígena então a gente não tá falando aqui de literatura indígena a gente tá falando aqui de liter indianista um cara que não era indígena falando sobre pessoas indígenas Ok e isso vai marcar a geração que ficou conhecida como indianista ou nacionalista Ok Lembrando que já tem esse q de romantismo de idealização Nosso Herói enfim e isso é muito interessante porque tomem cuidado com uma coisa por que que a gente
fala de geração nacionalista também porque nem todo o poema dessa geração é indianista e vocês vão saber claramente que eu estou falando do poema chamado canção do exílio que estava na matriz do p do até o ano passado não é o caso do nosso poema aqui o nosso poema aqui é indianista e ele culpabiliza os portugueses pelo que acabou acontecendo aqui no nosso país então quando a gente fala o canto do piaga piaga é um Pajé é uma figura de autoridade indígena que vai narrar uma visão que ele teve em um sonho e nessa visão
pessoal ele vai tem uma questão curiosa aqui que a gente tem o aanga Aang pessoal dentro da cultura indígena que é muito rica inclusive é E por que que eu digo isso porque aá tem em diferentes tribos tem diferentes visões do que seria a yá em algumas tribos aanga é visto é ele é um animal é o veado e ele é um símbolo tipo para quem de Harry Potter quando você conjura um espírito ali que tem vários espíritos enfim ele é como se fosse aquele eh eh aquele espírito que protege os animais Olha que interessante
ele é um protetor em várias eh lendas indígenas a yá surge como um espírito protetor dos animais e da natureza só que quando você lê o canto do piaga e eu recomendo que você abra aí você tá assistindo essa Live pelo computador pelo celular abre aí no Google canto do piaga você vai ver que no poema a Hangar surge como uma figura meio do mal e isso é real tá em outras culturas indígenas aanga é visto como um espírito do mal e aqui o aanga no sonho do piaga vai zombar da cara dele falar mano
tu não percebeu que que vai dar ruim tem alguma coisa ruim aí que tá chegando Isso vai ser metaforizado inclusive se eu não me engano nessa partezinha aqui que a gente colocou é vai ser metaforizado pelos barcos em que os portugueses chegariam a nação que viria a ser o Brasil Ok então o canto do piaga é a visão que o pajé que o piaga teve em sonho da chegada dos portugueses isso está tudo metaforizado em nenhum momento você vai ver a palavra portugueses aí só que tem o Aang um espírito que fica tipo pô piaga
percebeu então cuidado com essa visão o piaga é meio dúbio a visão que o Gonçalo vigias escolheu pro poema dele é do angá como um espírito eh maligno isso acontece também ok então vamos lá terceira parte você lê Pedrinho vamos lá pelas ondas do mar sem limites basta selvas sem folhas e vem os troncos robustos gigantes vossas matas Tais Monstros contém trazem Bira dos cimos pendentes brenha espessa de vário Cipó dessas brenhas contém vossas matas Tais e quais mas com folhas e só aqui Ele já tá trazendo uma ideia inclusive da natureza dessa questão da
natureza mas de como viriam esses barcos vamos lá negro monstro e sustenta por baixo brancas asas abrindo a Tufão como um bando de cândidas Garças que nos ares pairando la vão ó Quem foi das entranhas das águas o Marinho arcabouço arrancar nossas terras demanda fareja esse monstro que vem cá buscar não sabeis o que o monstro procura não sabeis a que vem o que quer Vem matar eh vossos Bravos Guerreiros vem roubar vos a filha a mulher OK então pessoal Olha que interessante aqui eh a gente vê que o o espírito fala como está chegando
essa figura do português e o que que ele vai fazer então ele vai gerar um uma destruição aí tem muito aluno que me pergunta assim Jojô então pera aí esse poema não é muito indianista porque ele tá zombando do indígena cuidado cuidado cuidado cuidado tem uma palavrinha nesse poema ele é dividido em três partes né Tem uma palavrinha nesse poema que aparece mais uma vez que é a palavra guerreiros e essa palavra pessoal querendo ou não é uma palavra de exaltação então é uma palavra que ainda trata daqueles indígenas como guerreiros ó algo muito positivo
entende então e olha olha como ele traz aqui os portugueses negro monstro sustento por baixo ele traz o Tufão ele traz toda uma questão horrorosa ali que tá tá trazendo aquela malignidade a malignidade é o colonizador e Olha como tá a figura do indígena O Guerreiro Ok então tem uma visão que é é até engraçado assim porque o p já trouxe um poema chamado I kiram que muita gente fala como I Juca pirama que até gera uma confusão pessoal Acho que o nome do indígena é Juca e não é é Juca pirama ele tem nome
e sobrenome inclusive eh que é ali você tem uma exaltação a mais doida e grande possível mesmo aqui você tem essa ideia de que talvez o piaga não tenha percebido mas espa aí ele não tá sonhando com aquilo então de um jeito ou de outro ele não está pressentindo aquela aquela presença porque é um sonho é uma visão então ele dorme e ó diferente lado do Bocage que sonha com a aqui ele sonha com algo ruim talvez ainda desse tempo de se defender a gente não sabe o poema não trata disso Ok então é um
poema clássico do indianismo a a UnB adora o Gonçalves Dias eu acho que Gonçalves Dias no vestibular da UnB inclusive é um dos Poetas românticos aliás acho que digo sem medo que é o poeta romântico que talvez mais tenha caído mesmo é então tomem muito cuidado com isso ok Eh vamos lá pessoal uma coisa e o nosso patinho voltou né não caia como um patinho vamos lá pessoal dica a gente trabalha muito Musicalidade lá no simbolismo você deve se lembrar disso mas aqui é interessante você também se lembrar de uma coisa Gonçalves Dias tem muita
musicalidades em seus poemas e no canto do paga não é diferente pode falar que isso tá correto o romantismo ele não trabalha tanto com sonetos decassílabos Ele trabalha mais com versos que a gente chama de redondilhas que são versos que a gente herda lá do trovadorismo redondilhas menores com cinco sílabas poéticas e maiores com sete sílabas poéticas Esses são os tipos de versos mais musicais que existem Ok então é muito muito comum que a Musicalidade seja muito forte por exemplo por que que ninguém esquece a canção do exílio minha terra tem palmeiras onde cantam Sabi
as aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá não permita Deus que eu morra assim que eu volte tem um ritmo tem uma Musicalidade muito forte e a UnB já cobrou isso Beleza vamos lá vamos lá sigamos lembrança de morrer galera lembrando né gente vocês devem ter percebido ao longo do ano mas o cebrasp colocou um poema um texto para cada escola literária que vocês trabalham no ao longo do ensino ano do ensino segundo ano do ensino médio e na verdade eles estão fazendo isso também com pum vocês viram isso ano passado começava lá no
trovadorismo terminava no arcadismo e aqui a gente começa na transição do arcadismo pro romantismo e segue até ali o simbolismo beleza um comentário rápido aqui acerca do do autor né dessa segunda geração na verdade eh quando a gente pensa nessa segunda geração romântica pessoal aí o negócio vai mudar um pouquinho de figura porque ali a gente na primeira geração estava mais preocupado com a exaltação da natureza com a exaltação do indígena agora vem o egoísmo agora vem o sentimento fúnebre aquele flirte com a morte aquele flirte com ambiente noturno e é bem característico né de
dessa estética aquele movimento mais de desejar a morte de escapar da realidade Porque a vida é péssima então eu quero morrer e aí a gente fala daquele sentimento melancólico tal do mal do século percebe então em todos esses aspectos a gente vai observar esse sentimento de tristeza esse sentimento de impotência esse sentimento de se sentir inútil no mundo de modo que a minha única salvação é a morte porque por meio dela eu vou escapar desse sofrimento e aí a gente começa também a falar daquelas coisas mais pesadas né Juju então assim porque aí eles TM
forte influência do do Lord Byron que fazia textos bem intensos assim então é aqui que a gente vai ter eh aquelas coisas de gente bebendo sangue na noite da taverna aquela coisa bem tensa sabe incesto necrofilia umas coisas bem pesadas mesmo tá não é o caso desse nosso poema ele é mais brandinho ele é mais ok mas a seg segunda geração ela tem como característica marcante essa atmosfera fúnebre essa atmosfera extremamente incómoda mesmo para quem lê de fora mas é porque na verdade eles estavam sentindo eh uma uma vida péssima mesmo eles se sentiam não
pertencentes ao mundo de modo que eles queriam morrer por isso que o suicídio é muito forte tem até uma fofoca literária que não é nem uma fofoca é mais um fenômeno sociológico assim porque essa galera também tinha muita influência do get né porque tem um a obra que de fato inaugura o romantismo no mundo assim ocidental é o sofrimento do jovem verter e aí gente o verter acho que enfim vocês estudaram aí o romantismo certamente sabem disso Ele comete o suicídio né na obra e aí teve o efeito verter na Alemanha as pessoas se identificavam
tanto com aquilo que todo mundo começou a tirar a própria vida gente bem pesado então é com essa atmosfera que a gente vai ambientar aí o lembrança de morrer veja que o próprio nome do poema já é bem sugestivo lança de morrer Ok ex pessoal e é muito interessante quando a gente pensa assim no no ultra romantismo porque olha olha até esse prefixo ultra romantismo Eu brinco com os meus alunos que é o romantismo elevado à décima potência ele é tudo aquilo que a gente imagina que seja tipo de amor que seja de Sofrimento enfim
quando eu era adolescente eu era emo eu amava o ultra romantismo inclusive Foi por causa dessa escola literária que eu decidi fazer o curso de letras Não nunca me arrependi mas hoje não sou mais emo bom ainda gosto de uma coisinha emo outro inclusive do ultra romantismo inclusive neste ano fomos né umaa uma um tributo em isso um show emo foi foi bem engraçado bem legal e E aí que que acontece pessoal eu quero que vocês pensem no ultra romantismo eu vi uma pergunta ali que era assim arcadismo vem antes ou depois do Romantismo antes
lembre-se de que você estudou arcadismo no primeiro ano do ensino médio o batismo já vem é a primeira escola que você estuda no segundo a gente falou isso no iniciozinho da Live então Olha só pessoal quando a gente pensa assim vou dar um exemplo fazer uma analogia para vocês já passaram por uma situação em que vocês tivessem que sei lá consolar uma amiga um amigo enfim que tava sofrendo muito por amor e aí você tava lá falando não amigo fica assim não fica assim não vai dar tudo certo e você gastou maior tempo ma energia
naquilo não sei qu aí um belo dia sua amiga ou seu amigo fal assim ai voltei voltei voltei para aquela pessoa aí você fala tipo mano que Como assim voltou Como assim e a pessoa não só voltou como ela passou a te ignorar aí você fala assim não não acredito nisso não quer saber eu adoro essa frase agora eu vou cuidar de mim eu vou pensar só em mim sabe por quê Porque Olha só você olhou pro outro você teve um olhar que saiu do Ego saiu do eu saiu de você olhou pro outro olhou
por uma causa maior e se lascou aí você decide agora o quê olhar só para você pessoal é isso que acontece aqui Inclusive a se a gente for pensar até no romantismo europeu sabe o que acontece a galera se engajou muito na causa da Revolução Francesa liberdade igualdade Fraternidade e viu que no fim das contas não deu nem liberdade nem igual nem Fraternidade E aí foi o quê opa vou me voltar para mim é aí que surge o sofrimento do jovem verter pessoal então é o eu o eu sofrimento do eu tudo do eu e
joj tá E aí e no romantismo brasileiro no romantismo brasileiro pessoal a gente uma grande causa pela qual lutar Pedrinho já falou a criação da literatura Nacional a exaltação do Nosso Herói indígena e tudo mais deu certo pessoal a a figura do indígena foi valorizada a gente criou uma literatura de fato puramente nacional ou a gente copiou a literatura europeia então a galera olha pro pro indianismo e fala assim não agora eu vou falar de mim e é aí que surge o ultrarromantismo então aqui vocês vão ver que a gente tem muito a subjetividade a
gente tem ó anota aí hein a gente tem subjetividade a gente tem uma profunda refão sobre a morte só que você vai ver que é uma ele traz uma ideia mais mais pacífica mesmo sobre a morte lembra um pouco o que a gente falou semana passada na Live do pais trê né Uhum aqu ele tem um saudosismo ele fica pensando na morte dele mas ele também se lembra da mãe ele pensa nos amigos então ele tá ali na iminência da Morte mas ele ainda tem algumas questões não resolvidas Ok então ele vai falar aqui é
quase como se ele anunciasse o que ele vai fazer como quando de fato essa hora chegar para ele e para mim aqui tem uma das frases mais bonitas da literatura brasileira que tá aqui nessa segunda estrofe que a gente vai ler aí para vocês então vamos lá beijarei a verdade santa e nua Verei cristalizar-se o sonho amigo ó minha virgem dos errantes sonhos filha do céu eu vou amar com contigo descansem o meu leito Solitário na floresta dos homens esquecida a sombra de uma cruz e escrevam nelas foi poeta sonhou e amou na vida sombras
do Vale noites da montanha que minha alma cantou e amava tanto protegei o meu corpo abandonado e no silêncio derramai lhe canto é muito bonito isso aqui é muito bonito já tem um jogo de palavras aqui pessoal no título lembr de morrer ele não morreu ele não morreu ele tá ele tá falando assim ó galera esse poema é o seguinte deixa eu resumir para vocês ó quando eu morrer eu quero que façam isso e não façam aquilo ele tá dizendo o que ele quer quando ele morrer Ok então ele tá dizendo aqui eh onde é
para botar o A Tumba dele o túmulo dele ele tá dizendo o que que é para escrever na lápide dele ele tá dizendo E se é para chorar se não é para chorar então ol olha essa frase pessoal foi poeta sonhou e amou na vida Álvares de Azevedo quando eu tinha a idade de vocês era meu poeta preferido e eu sempre falava pros meus amigos gente se eu morrer coloquem isso na minha lápide gente imagina que tristeza seria se eu tivesse de fato morrido imagina uma lápide como foi poeta sonhou e amor na vida gente
só para esse o lírico inclusive porque eu já fui ao túmulo de Álvares de Azevedo isso não está na lápide de Del E aí isso até me lembra de qu de falar para você que o lírico e poeta são pessoas diferentes Ok Alva de G zevedo morre cedo né ele morre com 20 anos a beira ali de fazer 21 eh deixa um livro de poesias que é o livro lira dos 20 anos é a obra prima dele que inclusive foi publicado de forma póstuma mas não tá não tá lá na lápide dele não ok então
eu lírico é uma coisa Ah o eu lírico desse poema é o Álvares deazevedo não o poeta que escreveu este poema é o Álvares deazevedo mas pera aí E se o lírico também se identifica como poeta sim significa que é o poeta Álvares de Azevedo não então foi poeta foi um poeta sonhou e amou na vida olha só ele vai morrer mas perceba tem ainda uma visão tranquila Olha só esse poema é bem mais Brando que outros do do Ultra romântico ele sonhou ele amou na vida ok tem a ideia dessa mulher dessa virgem do
sonhos então ele é é por meio da Morte que ele vai encontrar essa mulher até porque essa mulher pessoal muitas vezes essa mulher do ultra romantismo ela vai ser o quê Ela vai ser idealizada né então cuidado com isso também beleza Pedrinho alguma dúvida aí não eles só estão bem desesperados com a redação pessoal já já a gente vai dar uma dica de redação foquem aqui nas obras que daqui a pouco a gente vai falar de redação quando nós chegarmos a obra mal secreto tá que a gente vai falar sobre um pouquinho aí do que
a gente acredita até por conta da temática do vestibular tradicional da temática do paz então do paz três né que aconteceu na semana passada não dispersem agora foca aqui a gente também precisa acertar as questões de obras até porque ó P TR 22 questões de língua portuguesa tá então é importantíssimo que vocês entendam tudo isso aqui e daqui a pouco a gente fala da redação o Rafa fala muito isso inclusive da redação né a galera se desespera muito mas no fim do resto a redação não tem aquele peso todo que gera tanto desespero para vocês
calma e a gente até falou numa numa aula que a gente deu no teatro né também com o guia do pais gente o pais é uma mãe tá em relação à redação então assim a macroestrutura do Pais você fez o feijão com arroz bem feito é 10 se o negócio tem que ser gramática então fica tranquilo foca aqui e a gente já já fala disso pessoal e só uma coisa nesse poema o Álvares ja zevedo utiliza versos que são incomuns no romantismo que são os versos decassílabos Ok então isso pode vir como um Peguin aí
também cuidado com isso então tem verso decassílabo pera mas é romantismo e tem verso decassílabo uhum nesse caso sim não tem vero decassílabo só no parnasianismo Não beleza E vocês viram aqui tem ora rimados brancos que que é verso Branco pessoal verso branco é verso sem rima então tem verso com rima e verso sem rima o cebrasp adora o conceito de verso branco então caso você não saiba lembre aí verso branco é verso sem rima Bel Beleza agora que eu chamei atenção a galera mandou dúvidas igual sala de a vocês estão conversando muito aí nesse
chat olha só mas o romantismo é contra os ideais da revolução e do Iluminismo não não pessoal e inclusive é muito interessante porque quando a gente pensa em vocês gostam muito disso né do contra do a favor não é sobre isso é sobre uma frustração não é ele ser contra Aquilo é claro que quando você pensa em iluminismo você tá pensando em uma perspectiva racional da vida só que é quase como se ai deixa eu pensar numa analogia para vocês estudei muito estudei muito estudei estudei estudei estudei estudei estudei ao longo do ano agora eu
só quero me alienar então agora ó fiz o pass 2 domingo saí do pass 2 acabou não vou estudar mais nada até minhas aulas voltarem eu só vou jogar videogame amo isso é o que eu vou fazer nas minhas férias eu só vou ler livro estúpido não quero ouvir falar de clássico da literatura massa também e só vou jogar bola vou ficar no tiktok o dia inteiro enfim Olha só você fez muito uma coisa você buscou muito uma perspectiva estudou estudou estudou estudou cansou justo aí você vai olhar pra outra vertente da vida do mundo
é o que acontece lá pessoal perspectiva racional racional racional pera aí mas toda essa razão não tá explicando o meu sofrimento não tá explicando o que eu tô sentindo não não não então eu vou tentar uma outra coisa OK é é uma frustração não é ser contra ou a favor tomem cuidado com isso eh temos aqui o poema pode ser considerado metalinguístico não é um poema metalinguístico não de forma alguma você quando ele fala de foi poeta sonhou e amou na vida aí sim aí você tem uma inserção de metalinguagem de um eu lírico que
fala de ser poeta enquanto escreve um poema poema metalinguístico a gente vai falar já já de profissão de fé do lá bilá que é outra coisa é um poema sobre o ato de fazer poema pessoal perceba até a gente colocou aqui no slide que é o seguinte eh temática Central reflexão sobre a morte se esse poema fosse metalinguístico o poema aqui eu teria colocado temática Central o próprio poema e só uma última aqui eh o canto do piaga é a única obra de primeira geração Sim sim e ele é decassílabo o canto do piaga acho
pessoal deixa eu volar vamos vamos fazer de alguns não não não negro monstro sustenta por By Nove Eh ó quem foi das entranhas das a nove é então eles têm nove sílabas poéticas Ok é muito difícil Gonçalo Dias trabalhar conversas decassílabos né já o lembrança de morrer sim eles são decil e só uma aqui que já vou AD vou responder rapidamente depois a gente chegar lá fugindo um pouco mas a obra escrava é da terceira geração gente A escrava é prosa nós não falamos em geração na prosa tá isso é algo restrito a poesia romântica
a gente vai chegar a escrva já já tá bom gente chegando lá e inclusive isso é uma coisa que eu vou martelar muito na cabeça de vocês porque eu tenho ouvido muito isso isso me preocupa vocês não errarem eu acho que a UnB pode trazer essa palhaçada para vocês e e muita gente vai errar toma muito cuidado foca aí que a gente vai falar disso agorinha vamos L chegamos Então a nossa última geração da poesia pessoal já vou aproveitar esse gancho percebam a gente falou de prosa até agora no romantismo não o romantismo é uma
escola literária que se divide em prosa e poesia vamos lá que que é prosa é texto é texto em parágrafo é conto é romance é crônica é novela que que é poesia o texto inverso Ok de forma bem Bem Simples assim para vocês é isso isso é o que vocês precisam saber no Brasil a gente vai ter escolas só de poesia e a gente vai ter escolas só de prosa eu vou sinalizar isso para vocês o romantismo é uma escola que trabalha com as duas vertentes nós temos poesia e nós temos prosa e as duas
são muito fortes muito fortes mesmo quando eu falo de geração gente isso acho que é uma das partes mais importantes da Live de hoje quando eu falo de geração da da do Romantismo ó eu já até é um vício de linguagem porque geração é poesia então quando eu falo de geração eu tô falando de poesia primeira geração do Romantismo é da poesia segunda geração do Romantismo é da poesia terceira geração do Romantismo é da poesia quando eu falo de Gonçalves Dias primeira geração poesia quando eu falo de Álvares de Azevedo segunda geração poesia o Álvares
de Azevedo tenho duas exceções que são duas peças teatrais que eles que ele escreveu Macário e Noite na Taverna que a gente considera de caráter Ultra romântico mas falou de ultra romantismo em essência é poesia e a mesma coisa acontece com o nosso querido aqui Castro Alves que é poeta da terceira geração quando você fala já já Depois dessa a gente vai ver a escrava da Maria Firmina dos Reis é prosa não é da geração da da terceira geração Ok então vamos lá Aqui nós temos o poema a canção do africano vocês podem encontrar em
alguns lugares aí como canção do africano essa terceira fase terceira geração vai ser chamada de condoreirismo Lembrando aqui rapidamente é do Condor é um pássaro preto que alça voos muito altos e foi tratado por nossos pela nossa terceira geração como um símbolo de liberdade para quem pros escravizados pessoal então por isso que ela é chamada de geração condoreira ou abolicionista Ok então este poema ele é um poema muito bonito muito bonito mesmo ele é a gente tem tem um caráter narrativo e descritivo nesse poema que o Pedrinho vai comentar com vocês ele é um poema
em que a gente tem um escravizado que tá numa Senzala uma cinzal descrita como úmida como triste lembra um pouquinho o poema que eles tiraram da Francisca Júlia do sonho africano na né isso exato queda do pass do até o ano passado Então pessoal aqui a gente tem esse poema esse esse escravizado né sentado na senzala e ele começa a se lembrar da terra natal do continente africano E ele fala que a Terra até a terra aqui é mais bonita mas lá a gente era livre lá não se escravizavam as pessoas e dentro dessa cena
que éem bem narrativa mesmo a gente também tem uma mulher que ouve a canção do africano e completa o que ele canta só que ela tem um bebê no colo e ela protege o bebê e meio que tampa o ouvidinho dele para ele não ouvir aquele lamento então é um ato de proteção e no final também vai ser dito que eh olha só aqui nessa vou ler com vocês já já que ela tem medo de tirarem aquele bebê da dos braços dela Então olha só lá na úmida Senzala sentada Olha o caráter vai reparando aí
o caráter descritivo e narrativo contando uma historinha tô usando muito eh muito adjetivo vamos lá lá na úmida Senzala sentado na Estreita sala junto ao Braseiro no chão em toa o escravo o seu canto e ao cantar correm-lhe em pranto saudades do seu Torrão de um lado ó mudei a cena ali na cala uma negra escrava os olhos no filho crava que tem no colo a embalar e a meia voz lá responde Ao canto e o filhinho esconde Talvez para não o escutar minha terra lá bem longe das bandas de onde o sol vem Esta
terra é mais bonita mas a outra eu quero bem esse mas é muito interessante Pedrinho comenta já já com vocês e a cativa desgraçada deita seu filho calada e põe-se triste a beijá-lo talvez temendo que o dono não viesse em meio do sono dos seus braços arrancar C Isso é uma questão até histórica muito forte né pessoal Quando essas pessoas escravizadas vinham a minha vertente historiadora sempre aparece Nessas horas né quando as pessoas escravizadas vinham do continente africano para o continente americano era muito comum que essas famílias fossem separadas algumas justificativas eram dadas Claro nenhuma
pertinente mas uma das mais frequentes era em relação à família mesmo que era para evitar o motim então a ideia que se uma família permanecesse junta era mais eles armari algum plano mais elaborado de fuga outra que eram três justificativas muito comuns né Essa da Fuga a de que você eh não trabalharia tão bem porque você teria de cuidar da sua família e a da mãe a da mulher era muito forte as mães eram muito separadas deam de seus maridos mas muito de seus filhos porque essa ideia até de do do que hoje a gente
até debate esse instinto Maternal não permitiria que ela se voltasse para outra coisa eh ou que ela pudesse dar a vida para aquele filho caso ela ouvisse em sofrimento Então essa para mim essa essa esses versos quando ela fala que ela teme que o dono né ou a ideia de posse de propriedade vem arrancar o a criança dos braços dela no meio da noite então isso é muito bonito meus alunos sempre ficam tipo Jojô isso não é bonito é porque eu uso bonito num sentido de poético de forte tá exato e fazendo um Ganchinho pessoal
com uma obra que era da última Matriz do paz Úrsula uma figura muito importante dentro da obra Úrsula é a Suzana E aí lá em Úrsula a gente tem essa característica de ser uma das primeiras vezes acho que é a primeira vez né que o escravizado ele ganha o papel de personagem de fato na verddade inclusive muita gente o castes ficou ET como Poeta dos escravos hoje quando a gente na estuda crítica literária já existe até uma crítica muito forte a isso porque a Maria Firmina dos Reis que a gente vai comentar já já ela
foi a primeira eh a trazer de uma forma mais forte na literatura a figura do escravizado mas ela era uma mulher ela era uma mulher maranhense e ela não ganhou a notoriedade que Castro Alves Ganhou ainda em vida que ela Inclusive fala no próprio prefácio de Úrsula né que seria uma obra menor E aí pessoal nessa figura da Suzana tem um relato muito forte exatamente nesse sentido de que ela quando foi enfim sequestrada para ser trazida ao Brasil para que ela fosse escravizada ela fala dessa separação claro que assim o filho e o marido dela
não foram escravizados também mas ela fala dessa coisa de sair do seio familiar de ter sido tratada tal qual os animais selvagens ali de do continente africano também então é uma uma descrição bem potente e que a gente vê aqui essa o modo como esse processo de escravização desumaniza E aí enfim todas essas questões históricas vão perpassar muito a terceira geração tá eu acho que é o momento do do Romantismo acho não é o momento do Romantismo em que essa literatura mais engajada mais vai se evidenciar dentro de um contexto de poesia porque aí é
o princípio realmente de um processo crítico que claro vai se consolidar muito mais quando a gente vai para um contexto realista mas aqui a gente já tem o indício dessa crítica forte ao sistema escravista que havia no Brasil perfeito Então vamos lá seguindo Agora sim para quem fica de olho aí para quem aqui a gente vai dar informações muito importantes pessoal quando a gente fala de a Escrava não estamos falando de poesia estamos falando de prosa ok e quando a gente fala de a Escrava nós estamos falando de um dos textos mais bonitos e mais
fortes da primeira romancista brasileira que é a Maria Firmina dos Reis Ok muita gente am ela de Úrsula pelo amor de Deus não cometam esta gafe Úrsula pessoal foi um era obra o Pedrinho falou né obra obrigatória do Pas dois até o ano passado Úrsula eh foi o primeiro romance publicado por uma mulher no Brasil que na verdade vem em formato de folhetim para quem não lembra o que é o folhetim a gente vai falar já já com Memórias Póstumas mas mas quando a gente fala de de úrsola de folhetinho a gente tá falando de
uma obra que na época no Brasil era muito caro publicar um romance inteiro Então na verdade você tinha que mandar para Portugal né pra França ficava um tempão lá voltava às vezes naufraga eraa um caos super caro enfim super inacessível quando Dom João vem pro Brasil em 1808 eh a gente vai ter o seguinte a gente vai ter um processo Dom João chega ao Rio de Janeiro ele fala não vou morar nesta não vou morar neste esgoto a céu aberto e aí ele vai promover várias melhorias ali né Eh a criação de universidades a criação
de bibliotecas fora do âmbito Eclesiástico fora das igrejas portanto vai criar ali a vai fortalecer a ideia da Imprensa e tudo mais e É nesse âmbito que o romantismo ganha muita força porque a partir do momento em que você tem o jornal vê se uma Nativa que já tinha sido adotada na França folhetim vem da palavra francesa feton que é de folha Ok Então folhetinho olha esse radical é de folha então era no jornal A cada dia a periodicidade varia variava podia ser semanal podia ser quinzenal mas um capítulo Diário até um Capítulo dos livros
que são os clássicos da literatura eram publicados nos jornais Úrsula foi publicado assim num jornalzinho maranhense e ficou quase 100 anos perdido ali como folhetim pessoal só quase 100 anos depois foi ser publicado em formato de romance e aí o que que acontece Jojô então A Úrsula beleza primeiro romance publicado para uma mulher no Brasil tá tá tá então a Escrava também é romance atenção não a escrava é um conto não é poesia é prosa e dentro da prosa não é romance O único romance que vocês têm na no pass dois é Memórias Póstumas de
brascubas Estamos chegando a ele para minha alegria Ok então vejam só pessoal é um conto da Maria Firmina dos Reis Jojô ó ó pergunta de milhões então é do condoreirismo Não não é do condoreirismo porque condiriso é poesia jojou mas é a Escrava e o enredo É de uma mulher escravizada uhum aproxima-se da temática abolicionista tratada com frequência na poesia condoreira Aí sim pertence ao condoreirismo não porque aqui é prosa é conto OK quer falar pedrin eh não do só falaram aqui do mas que a gente tinha falado que ia comentar lá do poema A
gente já já volta e uma pergunta rápida aqui quantas obras vão ser vistas hoje 13 tá é o que a gente tá tentando vai tentar aí fazer calma então é o que então ele não é ó o que a Jojó acabou de falar foi isso não é uma obra da geração condoreira por qu porque isso aqui não é poesia tá o condoreirismo é algo restrito à poesia é uma obra que que tem uma aproximação com as temáticas que eram eh trabalhadas lá na poesia condoreira porque ele denuncia os abusos da escravidão e propaga aí uma
temática abolicionista então a temática se aproxima da poesia da terceira geração mas geração é da poesia isso é um conto então não é poesia Quer comentar o masped vou comentar mas professor é uma pergunta aqui que aí meu coração brilha né gêneros textuais Olha só pessoal Então apesar de não ser um romance ela é romântica cuidado uma coisa é uma coisa outra coisa é outra coisa tanto é que a gente pode falar que existem romances românticos Mas isso não é pleonasmo Pedrinho não porque na verdade pessoal romance é um gênero textual tá é uma estrutura
de texto é uma modalidade discursiva que é uma narrativa de long extensão com o conflito central e vários conflitos menores em volta desse conflito Central você tem muitas persono personagens envolvidas E essas personagens inclusive podem vivenciar conflitos menores Diferentemente do protagonista Enfim então romance é uma modalidade discursiva eu tenho romance romântico eu tenho romance naturalista eu tenho romance contemporâneo tá então isso é o gênero romântico é quando a gente pensa na estética literária toda essa produção da primeira metade do século XIX aqui no Brasil eh são obras românticas Claro São romances Quando forem prosas na
extensão de um ROM com as características de um romance que foram escritos nesse período então por exemplo a gente vai ter senhora como um romance romântico o Úrsula é um romance romântico tá todas essas obras aí é a Escrava Isaura é um romance romântico enfim não vou me lembrar mais de todos os livros aí mas são coisas distintas tudo bem tomem esse cuidado agora falando do mais aqui galera olha só esta terra tem duas coisas até fiz uma Story sobre isso hoje que a joju fez uma brincadeira com um cartaz pensando no este né Então
veja esta terra é mais bonita porque que ela usou essa esse negócio do Esta terra porque a terra onde ela está Então veja é mais bonita ela vê a exuberância da natureza mas a outra eu quero bem Então olha a oposição que acontece é como se nós observássemos que o sentimento dela a outra quero o bem o sentimento que aí há em relação à terra da qual ela foi tirada é a terra tudo bem Natal beleza então esse má ele inclusive faz um indício de que essa personagem né do do porque é quase que um
poema narrativo né Essa figura ela não está na terra que ela quer bem Tudo bem então existe uma oposição nesse sentido uma oposição inclusive espacial Esta terra onde estou é bonita mas a terra da qual eu venho é a terra que eu quero bem então esse mas ele marca ess oposição espacial essa essa oposição geográfica mesmo e isso é uma sutileza bem elegante né do nosso poema que aí aparece Ok então vamos voltar lá pra pra escrava pessoal quando a gente fala de a Escrava a gente tá falando eh a gente tá num tá inclusive
esse conto já caiu no ENEM uma questão que geral errou foi 2022 se eu não me engano é um Enem bem recente É verdade daquela da que é a voz da da mulher falando mesmo né a gente tem pessoal a gente vai ter uma senhora tá que senhora é a maioral Eu também acho elas dif Eu também acho mas o final é muito decepcionante Nossa poucas vezes na minha vida Eu me decepcionei tanto com o final de um livro mas enfim não vamos falar de senhora que depois mande dem pra gente a gente pode comentar
essa hra vamos lá pessoal e aqui a gente tem a voz de uma senhora e ó como ela é tratada por Senhora mesmo então por ser senhora a gente já sabe que ela não é uma escravizada a gente já sabe que ela é branca e a gente já sabe que ela é burguesa Então ela é da alta soci OK ela tá lá e ela só que a gente fala assim ah beleza então ela é escravista aí que vem uma quebra de expectativa porque ela abla mesmo lá na alta sociedade fala assim então pera aí pessoal
foi esse trecho aqui que caiu no ENEM até vocês são os hipócritas vocês imagina um salão cheio de pessoas ricas escravistas e essa senhora levanta e todo mundo acha que ela vai defender aquilo só que ela critica fala assim pera aí vocês dizem que são cristãos a vocês escravizam O filho do homem né Vocês escravizam o filho de Jesus que desceu aí o filho de Deus enfim pera aí Isso tá errado a escravidão De toda forma que você olhar para ela é horrível E aí ela vai falar assim e aí eu me de uma história
e aí pela voz Dessa senhora cujo nome a gente não sabe a gente vai conhecer a história da mulher da escravizada Joana Ok Joana homônima mim era uma mulher escravizada que que tentou fugir e tentava fugir de todas as formas e depois de tanto sofrer e tanto se pega ela enlouquece e um dia nossa senhora vai ajudar Joana e seu filho Gabriel numa numa fuga Ok E aí pessoal o que que acontece a história é sobre isso é sobre essa mulher quando a Escrava cuidado com isso a Escrava não é a senhora da alta burguesia
a escrava é Joana a história é a história de Joana só que ela é contada por essa senhora da alta sociedade que ajudou Joana numa fuga eh até enganando o feitor dela e tudo mais pessoal além dessa questão de romance romântico conto terceira geração condoreirismo tem mais uma coisa que eu queria abordar com vocês quando a gente fala ó foca muito aqui quando a gente fala de ter Três Gerações da poesia tá Jojô e quando a gente fala de prosa a gente divide em quê quatro tipos o cebrasp só está exigindo de vocês um Claro
enquanto conteúdo do segundo ano do ensino médio eu ensinei isso pros meus alunos os quatro tipos mas desses quatro tipos o cebrasp só colocou uma obra vamos lá que é essa a gente fala pessoal de prosa romântica indianista você vai ter aí o birajara O Guarani e Iracema do José de Alencar você vai ter e prosa histórica que você vai ter Guerra dos Mascates E as minas de prata que também é do José de Alencar José de Alencar escreveu tudo você vai ter eh prosa Urbana que aí a gente vem com a tria de de
quem uma chance do José de Alencar Diva Úrsula e senhora Diva Lucila Ursula verão per na cabeça Luc e senhora e você vai ter a prosa regionalista pessoal a prosa regionalista vocês devem ter ouvido falar aí tem de quem do José de Alencar o gaúcho o sertanejo vocês vão ter do Visconde de toné Inocência vocês vão ter do Távora eh Franklin Távora o cabeleira vai ser uma tentativa romântica de tirar a narrativa só do centro Urbano principal da época que era o Rio de Janeiro e abordar outras regiões pro Brasil se fazer conhecido em outros
lugares é por por outros lugares né só que a gente usa mais isso quando a gente fala de romance quando a gente fala de conto não é muito comum a gente falar de conto romântico indianista conto romântico eh regionalista só que cuidado eu tô vendo a hora de ser braço para cobrar isso pessoal que é a seguinte esse conto ele vai falar do feitor ele vai falar da nossa senhora que encontrou a escravizada Joana no meio do mato ele vai falar do feitor Eh que que era ali o gerenciador né da Fazenda dos escravizados da
Fazenda um grande torturador eh então elementos obviamente eu não tô trabalhando com prosa histórica nem indianista aqui muita gente fica na dúvida entre urbana porque ela tá com a história na alta sociedade parece Urbano mas elementos dessa prosa aproximam aproximam mais de uma prosa que a gente chamaria de regionalista se a gente olhasse com a visinha do romance Então se o cebrasp trouxesse algo nesse sentido não seria Urbano seria mais próximo do regional beleza perguntinhas rápidas aqui a gente vai Enfim passar rapidamente para depois a gente acelerar um pouquinho pessoal para dar tempo de fazer
gente por ter partes com discurso indireto livre o narrador assume a primeira pessoa em partes cuidado que uma coisa é uma coisa outra coisa é outra coisa tá quando você pensar em discurso indireto livre você vai ter a interrupção da voz narrativa Lembrando que voz narrativa não é só a voz do narrador se a personagem está falando ela se torna a voz narrativa naquele momento e aí o discurso indireto livre é justamente quando você não consegue fazer a distinção Dessa voz tá então o fato de haver o discurso indireto livre não altera o narrador a
gente até pode ter narrativas em que você tem uma alternância de narradores considerando que você mudou a perspectiva Ah agora fulaninho vai contar a visão dele daquela história Agora cicrano vai contar a visão dele daquela história mas o discurso indireto livre ele não tem esse poder de mudar o narrador na verdade é só uma interrupção da voz que ali está falando seja do narrador seja da personagem e E aí perguntaram Jojô se o José de Alencar é escravista polêmica assunto polêmica é pessoal o José de Alencar ele era ele foi um um cara cearense que
nasceu numa família muito rica assim do Ceará e ele tem uma grande história de de de uma família mais mais rica assim enfim depois ele vai pro Rio de Janeiro ele vai ser Deputado e ele era do partido conservador que foi ali ele não foi um grande da abolição da escravatura não ok e digamos assim então é até muito engraçado porque muita gente pergunta pô Jojô mas como assim Machado de Assis era amigo do José de Alencar pessoal naquela época que vocês estudaram história até esse período no segundo ano a gente divid ali o partido
Liberal o partido conservador existiam de fato eh as pessoas conviviam ali Existiam os republicanos e os monarquistas Então as pessoas conviviam com seus ideais diferentes inclusive Machado assim sendo negro né Ok eh não Ah tá não é Maria gente Maria não faz três outro conto tá outra história eh olha só uma última pergunta aqui por que que teve crase depois do mar coisa rápida quero bem né A Outra Terra quem quer bem quer bem a algo é porque aconteceu o que a gente chama de inversão né então ele tirou o termo da posição e colocou
antes mas é por causa do bem quem quer bem quer bem a algo E aí ele falou da outra terra Beleza então vamos sigamos meu Deus é porque o tô tô expulsando o Pedro pessoal mas sabe o que que tá acontecendo eu vou contar para vocês é que agora chegou o melhor momento chegou o melhor momento e aí eu queria falar sozinha e aí pessoal aqui a gente vai abordar três obras e eu acho que talvez até sejam as últimas não sei vamos vamos ver que que vai dar tempo da gente fazer aí pessoal é
o seguinte aqui a gente chega no maior no melhor no incomparável Quem me conhece já conhece este bordão aqui a gente chega a Machado de Assis o maior escritor de todos os Escritores da de tudo tudo eu poderia falar do Realismo brasileiro poderia eu poderia falar do Realismo só assim Mundial poderia mas não é de todos os tempos de todos os os locais de todos os de tudo todos os multiversos tudo que aconteceu na vida ele é o melhor Ok e e se você já fez uma prova na sua vida você sabe que todo professor
de Literatura pensa isso comigo é um pouco diferente Uma Obsessão uma coisa de outras vidas enfim eu me auto intitulei viúva de Machado de Assis Eu já fui ao túmulo de Machado de Assis Lá Chorei por ele onde ele está enterrado com aquela que foi o amor da vida dele em vida que era Carolina porque a gente a gente teve essa questão temporal a gente não pode se conhecer Hum mas pessoal todos os vestibulares cobram um Machado de Assis todos vestibular não sei se alguém fez vocês são bebês ainda mas não sei se vocês fizer
no vestibular o cebrasp veio com um conto de lascar do ma do machadinho que é as academias de seão um ponto muito complexo galera Teve muita dificuldade em breve soltaremos um vídeo sobre isso isso eh eu vou fazer uma análise dese conto para vocês e aí o próprio Enem que é a prova assim o maior vesicular do Brasil é difícil que não haja uma questão de Machado de Assis Claro que já houve anos em que isso ocorreu mas assim São raros os os os acontecimentos né em que a gente não tem Machado exato E aí
pessoal neste ano vocês estão inaugurando duas obras machadianas na matriz do paz dois uma já estava desde 2019 como eu falei no início da Live mas ainda não foi cobrada que é o conto a cartomante presta muita atenção aqui vocês vão ter um romance e dois contos machadianos e eles são bem diferentes entre si eu vou fazer questão de abordar todos eles com vocês a gente só sai daqui hoje quando a gente falar dessas três obras Mach adante inclusive eles estão falando aqui pode demorar quanto quiser demorem Então vamos lá pessoal então nós temos como
romance Memórias Póstumas de Bras Cubas conto a cartomante o caso da vara Lembrando que a primeira e a terceira aqui do slide são obras novas e para este subprograma de vocês beleza vamos lá quando eu falo de Memórias Póstumas pessoal eu tô falando de um romance divisor de águas na não só na literatura do século X mas na literatura brasileira Ok e mundial né inclusive depois daquela tiktoker estadunidense aí o pessoal foi achar que baras Cubas era ótimo enfim grandes novidades e aí que que acontece quando eu falo de Memórias Póstumas de Bras Cubas eu
tô falando de um romance que foi publicado em formato de folhetim em 1881 pessoal Jojô Machado de Assis não escreveu romances antes escreveu quatro ressurreição a mão e a luva Helena e aá Garcia esses quatro romances machadianos são tratados por parte da crítica como romances românticos de caráter romântico Eu discordo um pouco disso mas os vestibulares trazem dessa forma então Memórias Póstumas é o divisor de águas pro Realismo Ok Ó tem essas quatro que a crítica chama de românticas você tem ali personagens mais femininas mais idealizadas você tem as relações sociais como eh familiares mais
do que sociais abordadas depois de Memórias Póstumas a gente vai ter então Memórias Póstumas é é a Tríade realista magnânima aí do do do Machado que é Memórias Póstumas Quinas borb Don Casmurro mas a gente ainda tem dois inclusive entre eles o meu preferido que é Esaú e Jacó Caiu no Enem de novo neste ano segunda vez em três anos e Memorial de áries que é o romance que Machado publica pouco antes de morrer Então o que de fato vai tornar Machado de Assis não vai tornar porque ele sempre sempre esteve dentro dele mas vai
tornar Machado de ris um grande autor realista é este romance que o cebrasp escolheu então vamos lá pessoal quando eu falo de Memórias Póstumas de brascubas eu já tenho que pensar que a gente tem aqui uma inovação narrativa porque quem é o nosso narrador é um narrador em primeira pessoa que é brascubas quem é brascubas brascubas pessoal é um lixo humano brascubas é um cocô ele é p péssimo ele é um péssimo ser humano e quando você tá lendo Memórias Póstumas você fala meu Deus por que que eu tô lendo isso esse cara é insuportavel
mas aí do nada você fala assim você dá uma risadinha ele fala um absurdo E você ri aí você ch oh oh acho que eu sou isso aí você vai percebendo que na verdade por que que essa escola se chama realista porque ela vai tratar da realidade daquela burguesia do século XIX que era uma burguesia escravista que era uma burguesia hipócrita que era uma burguesia elitista péssimo excludente que vivia de aparências e quando você vai vendo aquilo ali você percebe que muitas vezes você se identifica com aquilo porque o que Machado vai fazer você pensar
e vai me fazer pensar e vai fazer o Pedro pensar é que a gente não é tão bom quanto a gente propaga ser e a gente é ser humano e enquanto ser humano a gente é podre a gente é tão podre que o verme vai roer as nossas carnes E aí pessoal o que que ele tá te lembrando com isso com o verme que primeiro eu as frias carnes do meu cadá que que ele tá te lembrando com isso ele tá te lembrando que não importa se você é rico se você é branco se você
é preto se você é amarelo se você é pobre se você é inteligente se você é burro não importa o verme vai te comer do mesmo jeito tu vai ser enterrado meso Ah vou ser cremado Tá bom eu também espero mas não é disso que eu tô falando você vai morrer do mesmo jeito todo mundo vai ter o mesmo fim e lá embaixo da terra não importa se você foi Branco rico preto pobre inteligente Professor médico não não importa o verme não vai fazer essa distinção por isso que o verme é tão importante nessa nessa
obra e brascubas vai dedicar ess essa obra ao verme Então olha só primeira polêmica ele é um autor difunto um difunto autor existe uma diferença semântica existe uma diferença de sentido quem é autor difunto Machado de Assis triste que ele seja um autor difunto ele era um autor em vida e ele morreu então ele é um difunto inclusive fale eu fui lá tá lá bom espero né Eh A lápide tá lá eh e um difunto autor Opa é alguém que morreu e depois da morte se tornou autor isso sabe por quê Porque o sonho do
Bras Cubas era ser alguma coisa em vida mas ele não foi nada inclusive o último capítulo do livro se chama das negativas Ele nega tudo ele fala tudo que ele não foi ele não foi eh Deputado ele não foi ministro ele não foi médico ele não foi isso não foi aquilo não criou em plas não fez nada não fez nada ele foi um cocô prestou para nada só que olha a ironia ah ironia machadiana Olha a ironia pessoal a gente tá aqui 9:47 da noite de uma sexta-feira falando de quem de brascubas o que que
fez brascubas alcançar a glória a morte porque na morte ele se tornou um autor profundamente conhecido perceba eu não tô falando de Machado de Assis eu tô falando de brascubas Essa é a Inovação narrativa ele não é só um narrador personagem qualquer ele Não é pessoal ele é alguém que criou As Memórias dele o livro começa da morte dele tinha meia dúzia de gato pingado ninguém gostava dele ele era Péssimo né E aí a gente tem algumas joju O que que tem de muito realista nessa obra que quebra com romantismo inclusive o próprio romantismo machadiano
anterior né pessoal Vamos pensar naquele que ficou conhecido ali Como tem gente que diz que não foi o primeiro mas foi o mais Famosinho da época eh do Romantismo a moreninha você tem a história ali da Carolina do Augusto amor feliz para sempre mimimi B Bá você não ouve falar no romantismo de adultério Você não ouve falar de sexo Você não ouve falar de desejo você não ouve falar de nada disso pessoal sabe o que acontece quando eu chego aqui a Memórias Póstumas de Bras Cubas A Minha Heroína romântica que não é mais nada romântica
que se torna a nossa heroína realista é Virgília Olha a ironia na escolha deste nome Virgília vem de virgem de virgindade mas espa aí Virgília era casada e ela era e ela Manteve um caso a vida toda com brascubas hum não tinha nada de virgem Virgília era uma adúltera era uma mulher que cometia o pecado grave do adultério então pera aí que que heroína é essa então aqui a gente já tem uma inovação forte cuidado muita gente qu muita gente pensa não mas muita gente ao longo da história tratou de Machado de Assis como alguém
que não tratou da escravidão falaremos jázinho disso em o caso da vara a Eu sempre me pergunto se essas pessoas eram burras ou sonsas Mas que que acontece pessoal o próprio Machado de Assis era negro e isso só foi tratado muito tempo depois Machado de Assis nasceu no morro do Livramento no Rio de Janeiro Machado de Assis ficou órfão muito cedo Machado de Assis teve pouquíssima educação formal paraou de estudar formalmente ali com 10 11 anos de idade foi um cara que aprendeu Latim com o padre francês comp padeiro que não foi para grandes universidades
Álvares ja Azevedo de quem falamos há pouco foi estudou Direito na USP Machado de Assis não mas Machado de Assis contra todas essas adversidades alcançou um posto que poucos alcançaram até hoje inclusive e por causa disso pessoal Machado de Assis e não duvidem de que o cebrasp pode trazer dessa forma houve uma tentativa era completamente inaceitável que num país escravista como o nosso o maior escritor porque ele foi reconhecido em vida ele foi famoso em vida ele foi o criador fundador o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras que é uma grande honraria para um
país ali no final do século X ele ele teve um algo importante no no no no império ele foi um grande jornalista Enfim então ele foi muito famoso em vida era completamente inaceitável para aquela sociedade da qual falamos há pouco com Maria Firmina dos Reis completamente inaceitável que o maior escritor daquela época e que viria ser de todos os tempos fosse nego então Machado de Assis foi tratado eu analisei os documentos históricos em que as pessoas falavam disso foi tratado como negro de alma branca foi tratado como mulato que é uma expressão que a gente
não utiliza mais hoje foi tratado como branco tem pessoal as pessoas da época escreviam sobre isso quando Machado de racis morreu e as pessoas que fizeram questão de analisar a máscara mortuária dele para analisar se ele tinha ou não traços negroides e essa abordagem de Machado de Assis como um autor negro ela é ainda infelizmente muito recente na nossa historiografia literária também ok E aí nunca marque certo no item que diga que Machado de Assis não tratou da questão da escravidão Ok porque nós temos uma figura muito importante em Memórias Póstumas de brascubas que é
o Prudêncio Prudêncio era um menininho escravizado da família burguesa do brascubas Em que em que brascubas montava como se fosse um cavalinho e andava nele como se se ele fosse um animal eh batia nele enfim eh cuspia n entãoa aí como é que esse cara não tá tratando da escravidão pessoal tem a figura do Cotrin quem é Cotrim Cotrin é o cunhado do Bras Cubas tem uma parte já caiu no ENEM também acho que ené 2016 em que o brascubas fala assim Cotrin era um homem muito honrado eu adoro essa parte era um homem muito
honrado ele tinha É verdade que elha tinha um julgavam falavam que ele era bárbaro que ele era cruel mas gente era só porque ele tinha um hábito que era levar os escravos usando o termo que ele utiliza da época levar os escravos ao calabolso da onde eles voltavam escorrendo sangue então Ah por isso diziam que Cotrin era horrível quando ele era olha olha isso atenção para tudo agora quando isso era pro puro fruto das relações sociais olha o que ele tá te jogando na cara pera aí todo mundo é como o Cotrim como você aponta
o dedo para ele se você também é escravista se você também tortura seres humanos entende então o brascubas pessoal por meio da voz do brascubas a gente vai descobrir eh várias questões de crítica à burguesia de crítica A à hipocrisia humana ao sistema escravista E aí eu quero tratar de Du a a própria ironia que há nesse trecho tem uma que acho que você botou aqui naé Pedrinho da Marcela que eu amo que é uma quebra da idealização do amor romântico também essa frase é maravilhosa Marcela amou-me por 15 meses e 11 contos de réis
aqui a gente tem duas quebras de idealização de amor romântico porque quando a gente fala de amor romântico a gente tá falando de amor eterno 15 meses não pera aí gente nem namoro adolescente dura 15 meses isso é muito pouco ok então não é não só não é eterno como não durou 10 anos não não durou 15 meses 1 ano e 3 meses e 11 contos de réis um dinheirinho não era amor verdadeiro era amor por interesse Ok e obviamente a frase que termina Memórias Póstumas que é não tive filhos não transmitia a nenhuma criatura
O Legado de nossa miséria Isso é uma característica machadiana que vai além do pessimismo realista Isso se chama niilismo niilismo é com dois vizinhos mesmo ok é uma visão que vem aí que niet trabalha muito tem niet no pass dois não c e niet trabalha muito que é essa ideia da desconstrução de toda crença de tudo tudo é muito ruim eu brinco que o nilismo isso é um termo bem tô simplificando muito é o pessimismo elevado à décima potência então jamais poderia ter filhos mas olha só ele reconhece a miséria dele ele reconhece que ele
foi um bosta ele reconhece que ele não fez nada Jojô é um protagonista que não é um homem honrado exatamente acabou o romantismo agora começou o realismo pessoal então então o nosso protagonista não é herói não existe herói para Machado de Assis pessoal porque todos nós somos ruins em certa medida o brascubas é muito ele tá escrachando na tua cara mas aí você vai ver eu faço esse desafio a vocês depois me contem Leiam brascubas e depois falem assim se vocês não se identificaram com realmente nadinha do que o brascubas fazia Estão dizendo aqui ó
Eu só acho que ela gosta de Machado de Assis aí mandaram eu também aí tô desconfiando acho que gostar não só curte um pouco mesmo vocês perceberam gente é uma é um traço obsessivo não é muito é muito eu tenho um altar para Machado de Assis na minha casa eu não tô brincando é sério tem boneco tem muitos desenhos que os alunos fazem inclusive Tô aceitando novos tem a obra completa tem tudo que vocês imaginar de Machado de Assis eh o nome do meu gato é Escobar por causa do personagem de de Dom Casmurro a
gata que faleceu era Capitu enfim questões e o nome do meu filho será Joaquim obviamente queria que fosse Joaquim Maria Machado de Assis como fui proibida será só Joaquim E aí pessoal só comentando com vocês algumas coisinhas conversas com o leitor são frequentes e essas conversas com o leitor podem ser explícitas ou implícitas Como assim Jojô cebrasp já trouxe isso em um pass dois anterior quando ela é explícita as Cubas fala direto caríssimo leitor meu caro leitor no início do do do romance ele fala assim olha leitor tá aí o romance se você não gostar
se você gostar bem se não gostar Amém não tô nem aí mas aí ele a gente percebe que ele quer que a gente goste do romance então tem a questão da aparência também e tem outra coisa pessoal que é quando ele muitas vezes Machado vai trazer aí na voz do Bras Cubas a inserção do leitor pela primeira pessoa do plural que é uso ali do moz né Pedrinho uhum eles Já trouxeram isso no conto que até saiu da Matriz que era pai contra mãe em que no final do primeiro parágrafo o narrador fala assim mas
não cuidemos de máscaras ele fala de uma máscara que era um instrumento de tortura na época da escravidão descreve todo o horror da máscara e fala assim ai mas não não vamos falar de máscara Não esse não cuidemos não nos importem veja não é ei leitor eu e você não não ele não fala explicitamente mas o se p que esse mo era uma inserção do leitor na narrativa então tomem muito cuidado com isso ironia já comentei digressão pessoal digressão quem é meu aluno não sei se vocês acho que aqui eu não faço muito mas quando
eu dou aula em sala é muito fácil explicar digressão pros meus alunos porque eu falo para eles é o que eu faço sempre eu tô contando uma história presta atenção tô contando a história e aí eu falo assim mas gente isso me lembra E aí eu vou numa história que que parece ó muita atenção a palavra parece completamente fora de contexto parece que eu tô contando uma história da minha vida que não tem nada a ver com a aula aí eu termino a história os alunos estão assim né com a história da vida do professor
fic assim aí eu então isso liga com isso aqui isso é uma digressão pessoal a digressão é um recurso narrativa em que parece que o narrador fugiu completamente da narrativa e aí depois só que aquilo não é uma viagem Total aquilo faz algum sentido pra narrativa eu vou dar um exemplo em Memórias Póstumas para vocês é o capítulo da borboleta tem uma borboleta que vai pousar e na Eugênia sempre confundo A Eugênia com a eus ele vai pousar nela Ela vai pousar E aí o brascubas vai criar um capítulo chamado a borboleta preta Negra alguma
coisa assim e ele vai ficar falando da borboleta e aí você fica assim que véi Como assim sim o cara do nada viu uma borboleta eí começou ah borboleta e aí tem um meme disso né na internet um bicho v a borboleta Fica assim então só que aí você percebe que no capítulo da borboleta existe ali não é uma viagem dele existe uma crítica a questão da escravidão mascarada na figura da borboleta então parece algo completamente fora da narrativa tipo a história da vida da Jojô no meio da aula mas é para que você faça
a junção das duas coisas isso é a digressão beleza pessoal eu ainda queria comentar dois conos posso pode e só perguntaram aqui para você ó o menino e o pai do homem que é do o menino é o pai do homem uhum pessoal é o seguinte em um determinado momento o brascubas vai falar que ele era um demônio ele usa essa palavra mesmo que ele era um demônio quando ele era criança que ele batia nas escravizadas que ele ele comia o doce e botava PR com a baba dele na panela ele era Terrível ele vai
falar várias dessas traquinagens que ele fazia E aí um determinado momento quando ele termina de contar isso ele fala assim ai eu botei isso na prova não botei os meninos ficaram doidos deve ser um aluno nosso aí recalcado e pessoal ele fala assim ai mas é isso O menino é o pai do homem pessoal não é porque eu li cada coisa nessa prova não é porque o meno a criatividade pessoal o menino é o pai do homem significa que já existia dentro do brascubas a má índole que ele apresentou em toda a sua vida ele
era uma criança Demoníaca e ele foi um adulto Demoníaco e um difunto Demoníaco Ok então o menino é o pai do homem é justamente essa ideia de que dentro daquela criancinha das traquinagens inocentes já existia uma índole ruim beleza e aí só uma pessoa falou só reforçando o que você tinha falado eh na parte que ele fala que se a borboleta fosse que se a borboleta preta fosse Azul ele não mataria a borboleta é isso mesmo é isso mesmo e Perguntaram se a gata traiu ou não traiu Eu queria botar o nome da minha filha
de Cap ninguém deixou Então vamos lá pessoal E aí é Quer comentar Pedrinho alguma coisa não Machado de Assis é com você Gente vou fazer uma um comentário bem rápido em relação a cartomante depois Jojô como vocês já colocaram aqui o hiperfoco ele é real trouxeram essa expressão para que depois não falem que fui eu quem falei isso de Hiper queridos única coisa que eu acho legal para além de tudo que Jojô falará acerca desse conto é que aqui existe uma importante relação que é a intertextualidade tá E por que que eu tô falando dessa
intertextualidade porque ela é crucial para que a gente consiga de fato compreender determinadas ideias dentro desse conto então intertextualidade cuidado para que vocês não confundam muitas vezes vocês pensam que metalinguagem intertextualidade é a mesma coisa são coisas diferentes a gente falou de metalinguagem em um determinado poema né que enfim não era um poema metalinguístico mas que mas tinha um trechinho metalinguístico profissão de fé por exemplo é metalinguístico porque arte pela arte aquela coisa do parnasianismo que acredito Eu Que Não chegaremos Mas enfim então intertextualidade é a relação entre os textos é o diálogo que há
entre os trechos entre os textos e aqui ocorre uma importante intertextualidade com uma obra de Shakespeare Hamlet tá que aí ele lá em em Hamlet ele vai falar há mais coisas entre o céu e a terra do que a van filosofia pode explicar claro que enfim Existem várias traduções para isso mas basicamente essa ideia né ah tem muita coisa entre o c e a terra que a gente não consegue saber o que de fato é E aí tem muito a ver com esse conto porque esse é um conto que vai ser muito pautado nas esoteriando
assim a figura da cartomante a figura do místico a figura até do charlatanismo em alguma medida a gente pode fazer uma relação disso com os coaches da contemporaneidade que falam aquilo que você quer ouvir né então você passando ali o seu celular os seus Stories do nada vem aquele patrocinado exatamente com que aquilo que você queria ouvir aí você fica nossa é para mim não gente é porque todos Pensamos a mesma coisa tanto que quando a cartomante Vai perguntando as coisas ali pr pra Rita ela fala ah mas você gosta de uma pessoa quem não
gosta de uma pessoa galera aí a Rita fica meu meu Deus eu gosto de uma pessoa ó PPI no microfone Bora Eu gosto de uma pessoa essa pessoa também gosta de você meu Deus essa pessoa também gosta de mim então gente na verdade a cartomante ela é muito esperta e com esse ensejo deixarei agora que o realismo venha à tona e que o hiperfoco mais uma vez se manifeste pessoal Olha só e em relação a cartomante eu acho que é muito interessante a gente entender algumas coisas que são as seguintes é necessário entender Quem era
Machado de Assis Nesse contexto Ok quando a gente fala de Realismo a gente tá falando do final do século XIX que é um período de Fortíssimo cientificismo no Brasil as teorias sociais que vem da Europa elas vão começar a ganhar força no Brasil no final do século 19 Então esse racionalismo esse cientificismo são muito fortes e Machado de Assis era um grande estudioso dessas teorias sociais isso é muito interessante quando a gente pensa que na verdade Machado era um cara extremamente ente que se fazia né extremamente racional e não é à toa que ele vai
ser esse grande nome do Realismo né ninguém vou falar do Machado romântico se eu falar do Machado de Dom Casmurro do Machado de Quincas Borba do Machado de memórias pemos Machado pessoal ele escreve artigos de jornal criticando a esoteria criticando as crenças abobalhados em cartomante e essas coisas enfim eles escrevia mesmo artigos no jornal falei para vocês que Machado era um grande jornalista foi também enfim um grande cronista e ele tem um livro dele que era obra obrigatória da Unicamp que é de uma série de crônicas que ele escreveu entre 1888 e 1889 em que
ele tem uma crônica explícita sobre essa crítica que ele fazia das galeras que acreditavam em poção tinha essas coisas enfim que não tinham base científica Olha que coisa maravilhosa pessoal isso no final do século X própria obra O Alienista né que que é uma grande crítica por exemplo ao sistema manicomial a arbitrariedade da loucura porque não tem basamento né então é bem bem Machado eu não sou fã da literatura como Jojô mas gente eu para mim não a até apesar de a gramática dele ser Além de a gramática dele ser incrível Apesar não além de
a gramática dele ser incrível né você tem aí obras muito interessantes mesmo E aí pessoal o que que acontece eh Olha o título né a cartomante Ele já tá dando muito enfoque a isso então a gente tem aqui várias denúncias né você tem a Rita e o Camilo A Rita e o Vilela a Rita que era mulher desejada uma serpente que envolveu o Coitadinho do Camilo e mas ela era casada com Vilela que era o melhor amigo dele gente isso é um caso de talarico é um conto falando sobre um t uma um talarico que
é o Camilo o nosso protagonista a crítica trata de Camilo como protagonista mas a figura em torno da qual tudo gira ali é a cartomante porque é a cartomante que gera a magia que a gente vê nas obras machadianas traiu ou não traía a que é o dudão Casmurro né mas aqui a gente sabe que traía não é isso mas é a cartomante sabia que o Vilela já tava sabendo do romance da Rita com Camilo Ela só falou o que eles queriam ouvir e olha só o o Camilo começa o conto ali muito cético muito
científico não acredito ai Rita para de ser idiota cartomante o qu menina a partir do momento em que a cartomante vai falando o que ele quer ouvir hum é fo sentido né E aí a gente não qual que é a crítica aqui muito muito além pessoal do que se faz ali da da do Papel feminino que é como o narrador vai tratar a Rita né como essa serpente que não deixou chance pro pobre do Camilo muito além do da da do adultério da burguesia porque o Vilela era um grande eh magistrado acadêmico ali admirado a
Rita a mulher mais bonita o casal perfeito que de perfeito não tinha nada no sigilo era uma coisa louca E aí pessoal no fim das contas cuidado com uma coisa eu tenho duas perspectivas aí o desfecho do conto fica Berto não o Vilela mata a Rita e o Camilo Beleza a gente não sabe dali que que aconteceu com ele provavelmente nada porque isso naquela época se chamava crime de Honra e aí pessoal não tô defendendo isso tô falando da época cuidado com anacronismo mas eh o que que fica em aberto a figura da cartomante ela
sabia ela não sabia ela tava de com Lu e com Vil ela não tava Ela só falou que eles queriam ouvir e o que que aconteceu Quem era essa figura tão Mística é aí que vem a crítica machadiana Só Mais um detalhe Lavinha não mata a gente só mais um detalhe que ela vinha uma trabalhadora aqui nessa sexta à noite que a gente tá extrapolando o horário dela E aí mandem um beijo pra Lavinha por favor no chat pessoal obrigado e aí pessoal o que que acontece e eu só quero tratar de uma tecnic com
vocês que pode ser importante aí que é o flashback flashback é uma técnica narrativa também por meio da qual você explica alguma coisa que aconteceu antes no tempo não confundam com digressão quer explicar isso Pedrinho um pouquinho pessoal flashback é é como se a gente voltasse realmente ao passado para explicar uma coisa tinha uma obra do do pass do ano passado que eu acho que ela trabalhava muito bem com essa ideia do Flashback era o bom tinha um Capítulo inteiro segundo Capítulo da obra que era só para falar do passado de Amaro né então o
que acontece com a essa técnica narrativa de Flashback é a gente realmente meio que fazer uma viagem no tempo para que a gente consiga explicar uma coisa que agora no presente vai fazer sentido sabe como se fosse até uma forma de a gente justificar determinados comportamentos Então esse é o grande ponto é você voltar ao passado para que você Estabeleça essa relação daquele evento passado com o evento presente que está sendo narrado ali naquele momento isso e o nosso narrador aqui ele vai começar falando já da Rita do Camilo na cartomante e tudo mais a
em um determinado momento ele fala hum Rita Vilela e Camilo três amigos e nenhuma explicação deixa te contar e aí vai contar como que eles se conheceram e tudo mais Camilo amigo de infância do Vilela isso não é digressão ele voltou ao tempo para explicar uma coisa não é nada aparentemente desconectado da narrativa os três personagen estão lá beleza cuidado com isso e posso ir pro último Cao da vara vamos lá vamos fechar galera é só pra gente já deixar uma a gente vai falar no finalzinho mas como a gente já extrapolou o tempo vocês
142 pessoas até o final desta Live guerreiros 10:11 já da noite vocês merecem presentes do qut né Então olha só a gente montou Olha como a gente é legal a gente montou uma lista com 15 itens simulando já a prova do pais que vocês vão fazer no domingo obviamente não somos Cart antes tá já deixando claro então não Vamos acertar as questões Pode ser que a gente acerte sim inclusive da nossa Live do pais três a gente conseguiu acertar três itens a pessoa só marcou lá certo ou errado porque a gente já tinha falado igualzinho
mas enfim então a gente colocou tá esses itens a gente montou da nossa cabeça são questões inéditas beleza de gramática e de literatura com as obras que a gente comentou Então você aí que está nos assistindo e quer esse presente você vai ganhar na verdade dois presentes vá ao @ dquestão texto lá no Instagram segue a gente manda na nossa Direct um feedback sobre a Live falando assim Ah gostei muito ou não não gostei enfim mas você gostou eu tenho certeza e fala que quer o presente todo mundo que mandar esse negócio pra gente até
amanhã de manhã a gente vai enviar essa lista e olha só que incrível para além de você fazer a lista você terá algo que é exclusivíssimo uma oportunidade única um momento com esses dois aqui lá no bate-papo do Instagram porque você pode mandar as suas dúvidas porque já vai ter o gabarito lá então se você tiver qualquer dúvida desses gabaritos só mandar um Direct pra gente que a gente vai te responder texto normal é @est texto sem o o tiozinho qual de texto Ok e E aí a gente tira as dúvidas de vocês eu sou
bem dos áudios então eu mando vários áudios explicando Jojô já é mais da digitação mas enfim é o momento de estudo revisão exclusiva e claro estamos aberts Simos para que vocês tirem quaisquer outras dúvidas que eventualmente não tem sanadas eu vi que algumas pessoas mandaram aqui eh de gramática também de redação manda lá que a gente vai tirar dúvida de todo mundo que precisar do que ter Tá bom então vamos nessa pessoal nossa última obra de hoje o caso da vara quando a aqui a gente tá falando de uma obra abertamente de cunho abolicionista pessoal
nós temos quem nós temos Damião quem é Damião Damião é um seminarista que que é seminarista ele estudava para ser padre mas ele tinha horror aí ele não queria ser padre olha só já uma imposição da família uma dualidade entre o ser e o parergo que Machado trabo em suas obras não queria não queria não queria seminar ser padre né queria fugir do semin E aí vai pedir audinho João Carneiro E aí só que o João Carneiro um amigo do pai dele ele fala assim João Carneiro é muito frouxo Olha já a malícia mas o
João Carneiro ele tem um negocinho ali com uma Viuvinha que ass senha Rita então só que aass a Rita é uma mulher forte as personagens femininas na obra machadiana elas são sempre muito enigmáticas muito fortes ela as centrais assim né Isso é muito interessante maravilhoso talvez por isso me identifico tanto E aí pessoal o que que acontece o o Damião vai falar com ainha ele fala assim senha Rita por favor convence meu padrinho cara eu preciso sair do seminário senha Rita Claro meu filho com certeza com certeza só que sim a Rita ela tinha um
um porém assim ela meio era meio Cotrin cunhado do brascubas falava eh ela tinha por hábito torturar as menininhas escravizadas que trabalhavam na na casa dela trabalhavam né que eram escravizadas lá e tinha a Lucrécia uma mirradinha uma criancinha magricela cheia de cicatriz ferida e elas ficavam bordando enquanto assim a Rita recebia as suas pessoas da burguesia e o Damião ele fica com dó da Lucrécia Ele olha para ela fala assim ah e ele conta umas piadas e a menina se distrai e não consegue terminar ali a tarefa que ela tinha que entregar e assim
a Rita já tinha falado que a da porrada nela se ela não terminasse e o Damião pensa Ai tadinha Eu vou apadrinhar tem uma coisa interessante nesse termo um aluno me perguntou essa semana era padrinhar tipo o sentido que a gente tem hoje de ser padrinho não pessoal era no sentido de proteção se a Lucrécia não conseguir terminar o o bordado eu não vou deixar senha Rita bater nela só que a senha Rita fala para ele Damião avar E aí ele tem ele Ó a tá aqui a Lucrécia Aqui tá o Damião aqui tá a
vara e aqui tá assim a Rita para chegar até Lucrécia e até a vara ela precisa passar pelo Damião ela faz mais do que isso ela fala Damião me passe a vara e aí ele Ah e ele pensa eu tinha prometido a padrinhar a menina protegê-la Ah e passa a vara e assim a Rita vai bater na Lucrécia Eu amo a expressão que eu inventei Não inventei a expressão uma expressão muito tradicional principalmente no Nordeste mas que é a expressão que resume este conto farinha pouca meu Pirão primeiro pessoal é isso Pirão comida boa vou
comer com muqueca hum um pirãozinho é feito de que farinha se tem pouca farinha não vai dar Pirão para todo mundo hum o meu primeiro então se é eu vou proteger a Lucrécia aquela negrinha fragilizada ai mas eu quero tanto sair do seminário e Olha só pessoal podia ser qualquer outra coisa olha olha Malícia machadiana Que coisa linda ele tava estudando para ser padre que é o pensar no outro que é o abdicar de si mas o interesse dele vem antes ele não podia queimar aquela fita com a com a com sen a Rita porque
ele precisava que ela defendesse ele para ele poder sair do seminário então só que aqui pessoal perceba que não é só não é só uma questão de ai a Jojô e o Pedrinho hum é uma menina escravizada ela podia ser branca podia ela podia ser uma adulta forte podia mas não Olha onde ele vai ele vai na Lucrécia na figurinha bem inha machucada torturada por quê para ressaltar ainda mais a crueldade do sistema escravista então não não se precisa escolher entre o jovem Branco burguês e a menina negra escravizada o Pirão deles sempre vai vir
antes então uma obra de punho abertamente abolicionista por isso que quando falavam ele no século XIX que Machado não tratava de isso eu me pergunto eram burros ou sonsos é isso com isso finalizamos pessoal eh não falamos de tudo que queríamos falar mas falamos de muito então assim revisão de romantismo e revisão de Realismo que é positivo porque geralmente são coisas que vocês vem lá no primeiro semestre e aí fica perdido né Então essa revisão Vocês tiveram até arcadismo lá no início da da Live tá então assim Muitíssimo obrigado por ter tem ficado até agora
10:20 da noite que vocês façam uma belíssima prova depois conta pra gente o que que vocês acharam na prova como que a Live ajudou se ajudou se não ajudou geralmente ajuda a gente tem esse negócio e arrasem tá Fiquem tranquilos vocês vão se sair bem foquem naquilo que vocês fizeram até então amanhã depois de fazer a listinha do quet vai tomar um sorvete vai ao cinema sai um monte de filme legal aí e vai jogar videogame enfim o que você quiser fazer para que você relaxe tá não fique estudando até 2 3 horas da manhã
não porque você precisa ir descansad issso lá no dia 8 tá bom um beijo para vocês pessoal tchau tchau foi um prazer trabalhar com vocês aqui hoje espero que vocês tenham gostado que vocês tenham aí né revelei essa minha face do Hiper foco machad Jan espero ter trazido pelo menos um pouquinho dessa paixão pra literatur eh que eu tenho pela literatura para vocês e boa prova arrasem não se desesperem é só mais uma etapa tchau tchau