Olá pessoal aqui é o professor Hallyson e professora Jenniffer para mais um vídeo nosso canal, Casal Educa! E no vídeo de hoje nós vamos falar sobre um grande evento esportivo que são os jogos paralímpicos! E para abordar esse tema importante ressaltar que o esporte é uma das maiores manifestações culturais presentes em nossa sociedade.
Ele está presente nas escolas, praças e clubes. São inúmeros benefícios que vão desde a evolução as capacidades físicas até a socialização, passando pelo desenvolvimento de valores éticos, disciplina, aumento da autoestima e inclusão social. Podemos representar o esporte através de três manifestações: o esporte educacional, praticado principalmente no ambiente escolar com a finalidade de alcançar o desenvolvimento integral do indivíduo e a sua formação para o exercício da cidadania e a prática do lazer.
O esporte de participação, praticada de modo voluntário compreendendo as modalidades desportivas praticadas com a finalidade de contribuir para a integração dos praticantes na plenitude da vida social e na promoção da saúde da educação e na prevenção do meio ambiente. E o esporte de rendimento, é o tipo de prática que pode se relacionar um esporte espetáculo protagonizado pelo atleta profissional ou ainda um tipo de atividade esportiva que não é necessariamente remunerada, mas que exige do praticante dedicação e rendimento que superam uma prática de tempo livre ou amadora. O esporte é uma atividade capaz de unir as nações na qual ninguém se distingue por gênero, cor, idioma e religião.
Tivemos em nossa história um momento muito delicado que foram as duas guerras mundiais. Depois de um combate como esses prejuízos são enormes, vidas são perdidas muitas mortes, amputações, lesões medulares e traumas psicológicos. E nesse contexto com o fim da guerra às vidas dos Soldados teriam que continuar.
Nesse momento histórico a pergunta era: como reinserir na sociedade as pessoas que tiveram esses traumas? Cerca de 18% das pessoas que ficaram presos nas camas ou cadeiras morriam por conta de escaras, infecções ou depressão. Foi quando o médico neurologista Ludwig Guttmann pensou em usar o esporte para motivar esses pacientes.
Começando por arremesso de bola para exercitar os membros superior. Os reflexos da iniciativa produziram um aumento de resistência física e de autoestima e o número de tentativas de suicídios também diminuiu, nesse momento percebeu-se o quão importante estava certo tratamento. Nos Jogos Olímpicos de Londres, 1948 Guttmann organizou competições de arco e flecha e basquete em cadeiras de rodas para seus 16 atletas sendo 14 homens e duas mulheres, todos os portadores de deficiência.
Em 1952, nos jogos de Stoke Mandeville, organizados por Guttmann já tinha caráter internacional com mais de 130 inscritos. Em 1960 a competição foi disputada em Roma na Itália já sob o nome de Jogos Paraolímpicos, foram 400 inscritos de 23 países participando de oito esportes dos quais 6 seguem no programa paralímpico até hoje, tênis de mesa, tiro com arco, basquete, natação, esgrima e atletismo. Hoje os jogos paralímpicos são evento de esporte de alto rendimento para atletas, enfatizam mais as conquistas do que as deficiências dos participantes.
O movimento tem crescido de maneira significante desde os primeiros dias. 400 atletas participaram dos jogos paralímpicos de verão de Roma em 1960, nos jogos de Pequim em 2008 foram 3. 951 atletas de 146 países.
Os jogos paralímpicos tem sido sempre realizados no mesmo ano dos Jogos Olímpicos. Desde os jogos de Seul em 1988 também tem sido sediados no mesmo local. Em 19 de junho de 2001 foi assinado um acordo entre o comitê Olímpico Internacional e o comitê paralímpico internacional que assegura esta prática para o futuro.
Agora vamos conhecer algumas modalidades que fazem parte dos jogos paralímpicos. Bocha paralímpica. Esta modalidade desportiva praticada por atletas com elevado grau de paralisia cerebral ou deficiência severa.
Só apareceu no Brasil na década de 1970. A competição consiste em lançar as bolas coloridas o mais perto possível de uma branca conhecida como Jack ou bolim. Classes na bocha, todos os atletas da bocha competem em uma cadeira de rodas, na classificação funcional eles são divididos em quatro classes de acordo com grau de deficiência e da necessidade de auxílio ou não, no caso dos atletas com maior grau de comprometimento é permitido o uso de uma calha para dar mais promoção a bola.
Os tetraplégicos por exemplo, que não consegue movimentar os braços ou as pernas usam uma faixa ou capacete na cabeça com uma agulha na ponta, o calheiro posiciona canaleta a sua frente para que ele empurre a bola pelo instrumento com a cabeça. Em alguns casos o calheiro acaba sendo sendo a mãe ou pai do atleta. Voleibol sentado.
No vôlei sentado podem competir homens e mulheres que possuam alguma deficiência física ou relacionada a locomoção. São 6 jogadores em cada time divididos por uma rede de altura diferente e uma quadra menor do que a na versão olímpica da modalidade. Os sets têm 25 pontos corridos e o tie-break 15.
Ganha a partida a equipe que vencer 3. É permitido bloqueio de saque, mas os jogadores devem manter o contato com o solo tempo todo, exceto em deslocamento. No Brasil a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Voleibol para deficientes.
De acordo com o grau de impacto nas funções na modalidade ocasionada pela sua deficiência, os atletas são divididos em dois grupos o Vs1 e o Vs2, na classe Vs1 estão os atletas com a deficiência que têm maior impacto nas funções essenciais no volei sentado, exemplo amputados de perna. Na classe Vs 2 estão os atletas com deficiência com menor interferência nas funções em quadra, exemplo amputação de parte do pé, amputação bilateralmente de polegar. Uma outra modalidades dos jogos paralímpicos é o tênis de mesa tênis de mesa.
O tênis de mesa começou a ser praticado por pessoas em cadeiras de rodas e entrou para o programa dos jogos paralímpicos de Roma em 1960. A primeira participação de jogadores em pé aconteceu em Toronto 1976 junto com a estreia do Brasil na modalidade. No tênis de mesa participam atletas do sexo masculino e feminino com paralisia cerebral, amputados e cadeirantes.
As competições são divididas entre mesa-tenistas andantes e cadeirantes. Com jogos individuais em duplas ou por equipes. As partidas consistem em uma melhor de cinco sets, sendo que cada um deles é disputado até que um dos jogadores atinja 11 pontos.
Em caso de empate em 10x10 vence quem primeiro abrir dois pontos de vantagem. Em relação ao tênis de mesa convencional existem apenas algumas diferenças nas regras como na hora do sangue para a categoria cadeirante. No Brasil a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Tênis de Mesa.
Para andantes as regras são as mesmas do olímpico, para os cadeirantes os saque tem diferença. Os atletas são divididos em 11 classes distintas, mais uma vez segue a lógica de que quanto maior o número da classe menor é o comprometimento físico-motor do atleta. A classificação é realizada a partir da mensuração do alcance de movimentos de cada atleta, sua força muscular, restrições locomotoras, equilíbrio na cadeira de rodas e habilidades de segurar a raquete.
Atletismo. Há provas de corridas, saltos, lançamentos e arremessos tanto no feminino quanto no masculino. Os competidores são divididos em classes esportivas de acordo com a funcionalidade na prática esportiva para atletas com deficiência física e acuidade visual para atletas com deficiência visual.
Os atletas que disputam provas de pista entre elas velocidade, meio-fundo, fundo, saltos e de rua, as maratonas, levam a letra "T" de track em sua classe. Divididos em deficiências visuais, deficiências intelectuais, paralisados cerebrais, anões, deficiência nos membros inferiores, deficiência nos membros superiores, atletas que competem em cadeiras de rodas e amputados de membros inferiores com provas. Já os atletas que fazem provas de campo são os arremessos e lançamentos, são identificados com a letra "F" de Fild na classificação.
Dentre elas nós temos as deficiências visuais, deficiências intelectuais, paralisados cerebrais, anões, amputados ou deficiência nos membros superiores ou inferiores e aqueles que competem em cadeiras de rodas. Para os atletas com deficiência visual as regras de utilização de atletas guia e de apoio variam de acordo com a classe funcional. Nas provas de 5 mil metros, de 10 mil metros de maratona os atletas das classes T11 e T12 podem ser auxiliados por até dois atletas guia durante o percurso.
Os atletas são divididos em três categorias T11 corre ao lado do atleta-guia e usa o cordão de ligação, no salto em distância é auxiliado por um apoio. T12, atleta guia e apoio e nos autos são opcionais. T13 não pode usar atleta-guia e nem ser auxiliado por um apoio no salto.
Então é isso pessoal, nosso vídeo fica por aqui. Espero que vocês tenham gostado! Qualquer dúvida deixe nos comentários que a gente responde para vocês.
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