4|5 - Pé e Tornozelo: Quais são os testes especiais que devemos realizar?

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Fisio em Ortopedia
Continuando nossa série sobre Pé e Tornozelo, agora que você já viu tudo sobre Anatomia, Biomecânica...
Video Transcript:
[Música] Olá pessoal eu sou Aline Souza hoje eu vou passar para vocês alguns testes específicos do tornozelo e do pé tá primeiro a gente vai começar com os testes que avaliam a instabilidade ou lesão ligamentar do tornozelo então o primeiro teste é o teste de gaveta anterior do talos tá como que a gente realiza esse teste a nossa mão proximal vai estabilizar a região distal do da perna do paciente então próxima talo plural a mão mais distal vai ficar encaixada na região do calcâneo do paciente mantém a posição do tornozelo em neutro então ele não
fica nem implante flexão total e nem dói essa flexão plantar deixa o pé relaxado E aí você vai realizar uma anteriorização dessa região com a mão distal Então você vai empurrar a região do calcâneo do talos para cima para anterior tá o teste é positivo Se houver uma translação anterior muito grande ou seja maior daquela que é o normal isso acontece geralmente quando o paciente tem ou uma frustração ligamentar que é uma condição normal da pessoa ou se ela teve uma lesão ligamentar principalmente do ligamento talofibular anterior pós entorse de tornozelo Então se ela não
tem aquela estabilidade Antero lateral do tornozelo que limita essa anteriorização do talos ela vai ter durante o teste uma anteriorização muito exacerbada do talos em relação a tíbia tá E aí o teste é positivo dando continuidade aos nossos testes para instabilidade do tornozelo e lesão ligamentar o próximo teste é o teste de inclinação tá lá então nesse teste a gente vai avaliar ligamentos laterais do tornozelo então lembrando a nossa aula de anatomia a gente vai ter o ligamento talofibular anterior o ligamento calcâneo fibolar e o ligamento talofibular posterior o teste basicamente vai fazer os movimentos
de stress desses ligamentos tá então o primeiro movimento que testa o ligamento talofibular anterior consiste em fazer uma plante-flexão excessiva do tornozelo junto com uma inversão de tornozelo uma entor sem inversão o talofibular anterior ele é o mais comumente lesionado Porque ele é o mais fraco e o que tá estabilizando primeiramente esses movimentos certo seguido do calcâneo filar e por último talo fibular posterior então para eu testar o calcâneo regular agora o movimento que ele fica mais tensionado é o movimento de inversão então eu faço uma inversão forçada do Meu tornozelo com o meu pé
em neutro tá então eu não faço nesse momento uma Plant flexão somente uma inversão forçada seu paciente reproduzido dor nessa região né no trajeto do ligamento ou um aumento desse movimento pode indicar uma lesão dele já o talo fibular posterior ele fica mais tenso numa dors flexão então ele limita a posteriorização do talos então o movimento que a gente vai testar esse ligamento é a dorsoflexão forçada mas inversão do Meu tornozelo então um paciente ele sofre uma entorse lateral seguida de uma dorsa flexão muito brusca posso lesionar esse ligamento mas ele é o mais difícil
de selecionado até por conta da localização dele né E pelo pela estrutura então o ligamento mais forte um pouco mais denso o próximo teste é o teste de Squeeze ele vai testar também lesão ligamentar mas agora da articulação tive o fibular proximal e da tíbia distal e da membrana interosa né que a membrana que vai juntar tíbia e fíbula extremamente importante testar se teve lesão ou não nessas estruturas porque elas têm uma ligação direta com a estabilidade da do tornozelo principalmente da articulação talo-coral então É comum um paciente que tem uma torce lateral sofreu uma
lesão dos ligamentos shibubulares digitais né porque ou paciente ele teve um trauma muito grande de Alta Energia ou porque ele teve uma entorse que a gente chama de intox alta onde ele teve uma rotação da tíbia um pouco maior em relação a do tornozelo então ele acaba lesionando essas estruturas e aí o tratamento pode ser um pouco diferente nesses casos tá então para fazer o teste o paciente vai estar deitado em decou dorsal né ou sentado perna vai estar totalmente relaxada joelho e extensão o movimento que o terapeuta vai fazer é de deslizamento Antero posterior
dessas articulações então eu posso começar com a articulação tibio fibular proximal Então vou posicionar a minha mão na cabeça da fíbula do paciente e vou fazer o deslizamento Antero posterior dessa estrutura se o meu paciente apresentar um movimento de deslizamento maior do que o normal pode indicar uma lesão ligamentar naquela região o mesmo acontece no decorrer da fíbula né então no corpo da fíbula isso indica que o paciente pode ter tido uma lesão de membrana intersea e na região distal numa Léo eu faço mesmo movimento Antero posterior né então deslizamento para baixo e observa-se aumenta
o movimento nessa articulação se aumentar pode indicar uma lesão do ligamento tíbio fibolar distal porção anterior próximos testes são para diagnosticar a síndrome do túnel do Tarso então é uma síndrome compressiva que pode comprimir tanto artéria tibial posterior como nervo tibial posterior o paciente que tem essa essa disfunção né Essa Doença músculo esquelética ele pode sentir da região medial do pé até a ponta dos dedos principalmente na coluna Medial tá então basicamente os testes vão provocar com pressão dessa região tá então o primeiro teste é o teste de tinel teste de tinel o paciente vai
estar decúbito dorsal a perna vai estar relaxada joelho vai ficar sem refletido e a região medial do tornozelo vai ficar exposta o avaliador vai fazer uma percussão na região do túnel do Tarso que fica bem abaixo do maléolo medial do paciente então ele vai fazer a percussão tem que ter uma uma certa pressão durante essa percussão se o paciente relatar formigamento ou sintoma parecido com que ele apresenta nos últimos dias pode ser positivo para síndrome do túnel do Tarso tá o segundo teste para diagnosticar essa síndrome do túnel do Tarso é o teste de compressão
Medial nesse teste o paciente vai ficar Mantena mesma posição tão joelho semiflertido perna relaxada o avaliador vai fazer uma flexão plantar forçada do tornozelo junto com uma inversão do calcâneo então ele vai comprimir a região Medial e ele vai palpar a estrutura do túnel do Tarso durante 30 segundos se nesse tempo né nesse período passei sentir formigamento Até a ponta dos dedos choque ou até dormência ou reproduzir os sintomas parecidos com que ele sente nos últimos dias o teste é positivo também os próximos testes é para diagnosticar a ruptura do tendão calcâneo então o paciente
vai estar deitado em decúbito ventral o ideal é que o membro esteja é um pouco para fora da maca né então os joelhos em extensão o avaliador vai fazer uma compressão na região do tríceps sural e vai Observar se o paciente ao fazer a compressão realiza uma flexão plantar involuntária se isso acontece o teste é negativo para ruptura porque se ele fosse positivo o paciente manteria uma dose flexão em posição relaxada então no momento da compressão não haveria o movimento de flexão plantar voluntário que normalmente acontece tá esse teste também pode ser feito com o
joelho inflexão de 90 graus então terapeuta estabiliza a perna do paciente e faz a mesma compressão e observa-se o paciente vai realizar uma flexão plantar voluntária do tornozelo se isso não você o teste é positivo o segundo teste vai avaliar amplitude de movimento de dócil flexão dos dois tornozelos do paciente então importante é comparar sempre o membro lesionado com não lesionado por quê se o paciente tem um membro lesionado ou seja rompeu o tendão calcâneo o movimento a amplitude de movimento em dose flexão vai ser diferente tá então posição do teste paciente mantém em decúbito
ventral o avaliador vai fazer uma flexão de 90 graus dos dois joelhos do paciente e vai realizar uma dorsa flexão forçada se o membro acometido apresentar uma dorsoflexão maior do que o normal quer dizer que o paciente pode ter rompido o tendão calcâneo então ele não vai ter continuidade do tecido posterior e isso faz com que aumente a amplitude do movimento oposto só para completar as informações o nome do segundo teste que a gente realizou se chama Max então se você tiver alguma dúvida e quiser pesquisar mais sobre esse teste pode deixar nos comentários que
a gente tira suas dúvidas os próximos testes são para avaliar a função e a altura do arcongitudinal Medial então o primeiro teste que a gente vai realizar é o teste de molinete tá ou o Windows efect então o paciente primeiro a gente vai realizar com ele sem carga só para deixar claro para você né o teste ele é feito no chão mas para melhor visualização a gente vai manter paciente posicionado na maca Tá mas a primeira situação ele vai estar vai estar sem carga no membro a ser testado o avaliador vai fazer de forma passiva
uma extensão da primeira articulação da Tarso falangeana do paciente O que que a gente deve esperar que quando eu faço essa extensão o arco longitudinal Medial aumente Isso é uma função normal do meu ar com estupro de não Medial tá em situações que eu tenho um pé plano rígido por exemplo a gente não observa a do arco quando faz a extensão do dedo né E isso pode indicar que o paciente talvez tenha uma rigidez no pé plano dele e é um pouco mais difícil de reabilitar esses casos então a segunda parte do teste de molinete
o paciente precisa colocar carga em cima do membro testado então ele vai ficar em pé né em posição ortostática peso corporal em cima do membro a ser testado o avaliador vai fazer a extensão da primeira metade falando de Ana e da mesma forma vai Observar se tem um aumento do arco longitudinal Medial Qual que é a diferença quando eu faço sem carga e com carga quando o paciente tá com carga em cima do membro o ar conditude não Medial ele já deforma de forma natural anatômica né E aí quando eu faço isso tensão eu observo
um pequeno aumento desse arco isso quer dizer que o arco tá saudável né ele tá com uma boa eficiência um paciente que tem um pé plano rígido por exemplo no momento em que ele fica em posição otorstática esse arco vai se a planar totalmente ao solo então ele fica muito baixo e dificilmente ele vai aumentar quando faz a extensão da primeira metatarsofalanteana isso quer dizer que ele tem um pé plano rígido e provavelmente ele tem um pouco mais de disfunção em relação ao paciente que não tem essa condição o próximo teste para a gente avaliar
a altura do ar conditudinal Medial é o teste de altura do navicular então também faço um paciente em dois momentos com ele sem carga no membro e com carga no membro tá quando o paciente está sem carga a gente espera que o arco dele esteja um pouco mais alto do que o normal Então a gente vai palpar primeiro a tuberosidade do navicular que fica na porção medial do pé do paciente Lembrando que é um osso que tá mais alto e dá estrutura da altura para o arco Longitude não Medial posso utilizar para medir a altura
dele um papel ou uma régua para conseguir quantificar isso coloco rente a tuberosidade do navicular do meu paciente e a altura dele sem carga primeiro tá então você vai fazer uma demarcação do paciente sem carga e depois você vai fazer com o paciente com carga então peço para o paciente ficar em pé por favor a mesma coisa coloca o peso corporal no membro ser avaliado de Marco aqui a tuberosidade do meu navicular e Marco de novo aqui a altura do arco dele então a diferença né o primeiro ponto o paciente está com o membro sem
cargo segundo com membro com carga então a gente observa que tem um abaixamento ali do arco O que é ideal se essa diferença for maior do que 10 mm paciente tem o pé plano mas é um pé plano flexível né ele mantém sem carga um arco elevado quando ele coloca carga o arco desaba muito então ele prona muito o pé certo aqui no caso da paciente tá numa altura ideal do ar condições agora vamos realizar os testes funcionais específicos do Peter no zelo Trouxe dois testes principais aqui para vocês tá então primeiro teste é o
Lang teste é um teste que vai avaliar amplitude de movimento de dorsa flexão em Cadeia cinética fechada esse teste ele pode ser mensurado tanto em ângulo né então você pode usar um quilômetro ou um bonniômetro como em centímetros né hoje eu vou mostrar para vocês ele sendo mensurado a partir de um encontro então a angulação da amplitude de movimento então eu peço para o meu paciente ficar em frente à parede ou uma superfície onde ele possa se manter estável o membro a ser avaliado ele vai ficar posicionado no chão pode posicionar seu pé lá no
step Então vou demonstrar para vocês aqui no step para ficar mais fácil a visualização E aí o avaliador solicita que o paciente anteriorize O joelho dele então ele vai fazer uma dorsoflexão o máximo que ele consegue sem desencostar o calcanhar do chão e aí eu vou mensurar essa amplitude de movimento então a posição do boniômetro do inclinômetro vai ser na Tíbia tá E aí eu observo o quanto de angulação meu paciente apresentou no máximo de movimento dele normalmente um paciente em Cadeia cinética fechada apresenta angulação de dor de flexão entre 15 e 25 graus mas
em Cadeia cinética aberta também isso pode variar tá então por exemplo a paciente teve um pouco a mais que tá normal dentro da variação de cada pessoa o próximo teste é o teste de resistência da panturrilha Então nós vamos avaliar o quanto o paciente tem resistência nessa musculatura durante uma flexão plantar máxima então ele vai partir do máximo de dose de flexão para o máximo de flexão plantar para isso teste precisa ser feito de maneira unipodal né então um membro vai ser comparado com outro então eu peço para o meu paciente ficar num step ou
numa rampa se possível em um único apoio Se necessário o paciente precisa ter uma região para eles estabilizar até porque ele vai fazer o máximo de força dele e aí eu vou pedir para o meu paciente fazer o máximo de plano de flexão então elevar o calcanhar o máximo que ele consegue pode fazer dentro de 30 segundos então ele vai fazer o máximo de repetições dentro de 30 segundos Então nós vamos calcular a quantidade de repetições que ele fez dentro desse tempo comparar com um membro contra lateral e tirar a diferença de um lado para
o outro tá então O resultado vai ser dado pela diferença de resistência de uma perna a outra bom essa foi a nossa aula de testes clínicos específicos do pai tornozelo temos muito mais teste que a gente pode utilizar na nossa prática Clínica Mas qualquer dúvida ou qualquer sugestão pode deixar seus comentários aqui no nosso vídeo [Música]
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