O caso Dora - Parte II

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Fábio Belo
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Video Transcript:
adora falar então claramente pró diné que ela estava sendo entregue ao senhor k como prêmio pela tolerância dele para com as relações entre a mulher e o pai de dora e por trás essa ternura pelo pai podia se pressente então a fury por ser usada dessa maneira então adoro estava falando claramente proid o freud reitera que é possível essa leitura mas o tempo todo dá a entender que na verdade essa acusação que ela estava fazendo pro pai né contra o pai na verdade escondia o fato dela ser apaixonada pelo senhor k o tempo todo ela
na verdade estava fazendo uma censura contra si mesma e não contra o padre lódi vai lembrar de uma história de uma governanta que esteve lá na casa da dora e que era apaixonada também pelo pai também quis o pai pra si mas o pai e evidentemente que manteve relações com essa governança inclusive mais uma chance para o projeto e ver a família patriarcal em ação machismo em ação mas o prédio não viu né se prefere não ver esse pai enfim tem todas as mulheres não é que todas as mulheres me pode se servir dela né
como objeto então quando a governanta eu coloco em questão não é o fato de tales ser usada em que ela não vai ser tomado como esposa e sujeito pai de dora ela vai embora mas adoro ela ali identificada com ela também por fraude adora está identificado também com a governanta que vai ser abandonada e também está funcionado pelo pai kassim como agora também está apaixonada pelo pai adora apaixonado pelo senhor k só que ela não admite essas paixões é a partir dessa não admissão do édipo né da dora é paixão dela pelos homens nem em
particular paixão pelo pai que os sintomas começam a aparecer ea histeria começa a aparecer essa interpretação do prédio essa relação com a governanta vai ser retomada na relação que o fred vai ver entre dora ea senhora cá isso já no final do primeiro capítulo então toda num salto aqui pra gente vive aqui como que o fred está interpretando a relação da dora com a senhora carro pode dizer era uma repetição do que aconteceu com a governanta a senhora cá também não há a mara por ela mesma e sim por causa do pai ela havia sacrificados
em um momento de hesitação para que esse relacionamento com o pai de dora não fosse perturbado então é isso que a ofende né também adora se apaixona também por essas mulheres né que ensinam pra ela que lêem com ela que estão transmitindo algumas coisas pra ela ela se apaixona por essas mulheres pode estar pressupondo ainda bissexualidade psíquica que no caso das horas também presente aqui na descrição do caso e essa paixão por essas mulheres também não vão ser atendidas porque adora vai sentir usada por essas duas mulheres tanto a governanta quanto a senhora cá as
duas a usam sem hesitação a jogam fora quando elas percebem que elas não vão ter o amor do pai e é por conta do amor do pai né por conta do desejo do pai que essas duas mulheres se aproxima da dora não por ela mesmo é contra isso que adora também se opõe é o fred vai dizer com todas as letras aqui no final do capítulo é que invejava o pai pelo amor da senhora cá em que não perdoava a mulher amada a desilusão que ela lhe causará por sua traição então essa ideia do floyd
que adora estava apaixonada pelo pai estava apaixonada pelo senhor carro mas também estava apaixonada pela senhora k tá colocando aqui em questão como q proud esses amores que estão acontecendo o tempo todo a infância na adolescência é eles não deixam de ter efeitos psíquicos o tempo inteiro na vida dessa moça dessa mulher na vida de qualquer paciente o médico ele está acontecendo o tempo todo está muito presente na concepção aqui do caso do floyd pra gente resume um pouco o que está acontecendo que nessas relações por assim dizer quadrangulares né os dois casais netão ali
na articulação do amor da dora nem os pais é o meu pai ea mãe o senhor ea senhora cá e adora presente aqui nesse universo nerd os casais adora tentando resolver o édipo dela na medida em que ela pode o fred está pressupondo é que a bissexualidade problematiza ainda mais esse quadro não é só o é tipo no sentido heterossexual adora ama o pai que é o pai é excluir a mãe e por definição ama o senhor k nem quer excluir a senhora cá não isso é mais complexo ainda nele ela ama a senhora cá
ela ama governando ama a mãe também que não aparece muito no caso clínico que adora ela é uma mãe muito apagada mãe e enfim tá ali make na psicose da dona de casa né fazendo as coisas de casa só ela não aparece muito mas de qualquer forma a mãe deseja substituir a mãe mas é um édipo qsi e complica pela bissexualidade então a gente pode resumir ela tem por assim dizer um amor pela senhora cá eu quero amar como meu pai ela se identifica com o país é parte do édipo dela em um outro momento
ela se sente traída eu sou amada mas por amarem o meu palio não por mim mesmo terceiro momento eu quero ser amada como meu pai é também uma forma e do édipo se fazer aqui com a dora quero ser amada por essas mulheres como meu pai é amado por elas então você observe que o édipo da dora está sendo colocada em questão é para esse tipo de leitura que eu quero chamar a atenção de vocês assim a gente não precisa ler os detalhes do caso clínico né o machismo essa crítica que eu tenho feito aqui
é o caso mas eu quero que vocês entendam a longe do caso clínico proposto pelo proíbe como que o édipo por exemplo descrito que dessa forma ele é complexo é só um joguinho do eu amo meu pai quero matar minha mãe é um jogo complexo que envolve desejo identificação com o pai com a mãe com as mulheres enfim uma bissexualidade etapa suposta é isso que está presente no pensamento do floyd aqui e que é interessante a gente ressaltar aparece um conceito aqui no caso clínico da dora que é a complacência somática esse conceito parece desaparecer
ao longo da obra do prédio depois não aparece muito não é frequente mas é um conceito interessante que vale a pena retomar que diz respeito a um tipo de hipersensibilidade um órgão produzida por exemplo por uma doença que a criança teve vamos supor um tipo de adoecimento nas vias respiratórias e esse adoecimento torna o órgão é o conjunto de órgãos um pouco mais frágil e isso dá a esse conjunto de ormuz uma complacência que o circuito profissional aproveita para instalar o sintoma então a criança teve uma infecção que a tornou mais disponível por assim dizer
no seu circuito respiratório e aí o aparelho psíquico se aproveita dessa fragilidade dessa complacência e faz um sintoma aparecer justamente ali nesse circuito respiratório então vem a asma neven a dispnéia tem alguma coisa que aproveita a fragilidade do organismo para fazer com que o circuito profissional possa se representar possa fazer um sintoma aparecer justamente nesse lugar do corpo que é mais complacente uma tese o que me parece interessante do floyd só não vai aparecer muito na obra dele mas faz sentido assim do ponto de vista de um certo apoio à aliança noção de apoio uma
noção muito importante está presente já aqui nessa idéia de complacência somáticos vai aparecer muito claramente nos três ensaios né um texto que vai vir depois do caso clínico aqui página no mesmo ano de publicação em 1905 que a idéia de apoio ou seja a pulsão sexual se apoia no corpo ela se apoia numa função corporal também para o adoecimento também para a produção do sintoma então existe uma complacência somática quando o órgão está por assim dizer disponível proporcional para a libido se instalar e poder realizar se de uma maneira disfarçada aquilo que ela não pode
realizar de maneira direta [Música]
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