há como garantir que estamos sendo bons juízes julgar é perigoso mas no silenciar É talvez andar de mãos dadas com aquilo que queremos evitar quando aceitamos a naturalização das situações nos esquivamos a tarefa que gera ação Hanna are testemunhou o julgamento de hashima que foi um oficial alemão encarregado de coordenar o que os nazistas chamavam de solução final da questão Judaica no julgamento em Jerusalém ritmo alegou não ser antissemita e ele sabia apenas o transporte dos judeus para os campos de concentração e não a execução deles segundo hanari na sua obra ritmo em Jerusalém ele
foi um burocrata eficiente que realizou com esse cá se o seu trabalho por isso mesmo ela foi muito criticada pela Comunidade Judaica pelos seus comentários ela irá perceber que nós fala de ben-gurion o primeiro-ministro do governo de Israel uma maneira que pressionasse Alemanha para pa os cursos indenizatórios ainda maiores e É nesse julgamento que ela fala sobre a banalidade do mal a banalidade do mal no século 20 gera a crise da Razão Iluminista acreditamos que a razão é emancipadora mas a razão entrou em colapso no século 20 boa parte da criação e de construções tecnológicas
foram utilizadas para destruir vidas raiz mas não era uma pessoa inteligente ele cumpre as regras e ele pensava que estava fazendo o seu melhor e esta mesma pessoa seguidora de regras e cumpridora de tarefas e também a pessoa que irá cometer certas atrocidades toda a nossa consciência é também uma segunda criação a única coisa que eu tenho é a minha resistência do latim julgar significa sentenciar avaliar ponderar e nós estamos sempre julgando e tomando decisões e tomar uma decisão porque a maioria Tomou essa decisão é um grande erro Hanna leitura de ago e fez a
mesma pergunta que Agostinho fez o que me tornei para mim mesmo Ou seja eu estou no mundo é esta condição da minha existência e eu posso escolher equivocadamente o que tomamos como verdadeiros sobre nós mesmos e o mundo é crucial na tomada de decisões assim ao tomarmos decisões Nós tomamos elas a partir daquilo que nós acreditamos das nossas crenças E dos nossos julgamentos e eu não posso pensar que estou absolvido porque eu estou seguindo o meu líder ou porque eu estou seguindo aquilo que todo mundo está fazendo os seres humanos são sujeitos pensantes a ignorância
de uma situação ou a recusa a ação não me torna isento da responsabilidade somos assim continuamente Ou seja eu vou mudar várias vezes não podemos assim pensar numa culpa coletiva ou numa absolvição coletiva quando a maioria errou somos pluralidade e este é certa diante das regras e de como a burocracia nos domina em Casca as burocracias modernas podem ser objetivas e Perigosamente altos entradas ou seja kafkianas elas podem tornar um cidadão inocente inculpado pela própria ignorância do sistema e eu posso falar verdades sem ser transparente muito do que raiz quem falou era verdadeiro ele por
exemplo disse que não matou e de fato e não puxou o gatilho e ele dizia que não poderia ser punido por um crime que ele não participou mas que o estado nazista praticou mas obviamente ele não foi transparente ele foi verdadeiro em algumas proposições mas não transparente na função que ele cumpriu I Ching segundo hanari deixou de ser portador de ordens em determinado momento para ser portador de segredos ele por exemplo não chegou a ver fuzilamentos mas isso o torna inocente Claro que não mas por que ele Oi gente por algo que ele nem presa
em show porque faltou o desobedecer faltou indagar ser transparente assim é mais o que dizer verdades transparência é um desdobramento do pensamento no pensar para hanare pensar é buscar a origem das questões assim o pensamento original não é ter ideias novas e inéditas mas é identificar as causas e os modos para que eu possa interagir e transformar pensar assim é política e conhecer não é pensar não é pensamento mas é um domínio técnico todos os assim podemos ter muito conhecimento e não necessariamente sermos sujeitos pensantes pensar ter relação com o significado com sentido o pensamento
assim não se refere necessariamente a verdade das coisas uma se refere aquilo que ele significa para nós por isso o grande modelo para hanare é Sócrates Ele sempre vai indagar Ele sempre vai perguntar questionar nem sempre somos plurais pois no mínimo sou eu mas minha consciência posso por exemplo não contar a ninguém que eu fiz algo que eu Realizei um determinado ato mas a minha consciência sempre saberá na obra dignidade da política Hannah nos diz que somente aquele que sabe viver contigo mesmo saberá viver com os outros e eu nunca poderei me separar do meu
eu eu estarei sempre preso ao meu eu Portanto é melhor estar em desacordo com o mundo com todas as pessoas do que consigo mesmo não querer matar significa não querer ficar junto preso sempre com o assassino pois se eu matar Eu sempre estarei preso no assassino que sou eu E mesmo quando eu estou só eu nunca estou separado da pluralidade do mundo dos homens que é a humanidade somos plurais e por isso eu tenho que dar testemunho da singularidade dos outros por isso mesmo nossa função a política a moralidade durante a segunda guerra mundial durante
o período do nazismo estava entrando em colapso as pessoas não conseguiam distinguir Entre o certo e o errado justo ou injusto Mas por que isso acontece porque segundo renari não existe uma regra fixa manuseamos as regras conforme nossas circunstâncias e nossas vontades assim o desgaste da moral acaba gerando uma necessidade de reordenação dos princípios dos valores hanaar nesse cenário não encara mais um mau como algo indescritível como uma impossibilidade mas sim tentando entender o que é o mal longe da perplexidade que ele gera E analisando o caso de raio-x nela acaba concluindo que o mal
pode ser algo totalmente comum e ele pode estar presente mesmo na figura mais Medíocre quando ela aponta o mal como algo banal como uma banalidade ela não quer dizer a ficar a visão que temos sobre o mal mas ela quer mostrar como as mais terríveis atrocidades podem ser cometidas por pessoas comuns quando tomamos um mau como algo banal nós tiramos as características que ele possui como algo sobrenatural como algo imutável o mal se relaciona com a liberdade de escolha do indivíduo e não é uma característica intrínseca ao indivíduo e Hanna nos dá vários exemplos de
escolhas que foram contra a maldade vigente que foram contra a maldade que estavam vigorando durante o nazismo por exemplo a desobediência de muitas pessoas que foram contra as ordens estabelecidas pelo Estado nazista por Hitler bem como algumas cidades que não cumpriram ordens de não revelar os de Deus ou mesmo no caso do militar nazista que arriscou a própria vida para salvar um judeu ou seja o mal é uma escolha infeliz e a existência dele não está determinada a rádio é mas é algo da contingência aprendemos disnac o mal é algo Demoníaco que sua Encarnação é
Satan não o mal é algo totalmente diferente de Satã da figura Demoníaca o mal é algo factual a única característica presente no início ao fim na figura de rating no julgamento que hum na presidência é à irreflexão segundo a herança Iluminista existe uma retidão de caráter a moral é algo natural presente em todas as pessoas de forma natural mas essa moral não nos faz pensar jahana nos diz que não há regras permanentes Mas isso não significa que eu posso criar qualquer tipo de regra inventar qualquer regra ela também nos diz que não existe obediência em
política existe acordo Portanto o silêncio significa cumplicidade para ela não existe natureza humana existe uma condição humana e por isso eu tenho que expressar o pensamento e nessa condição humana eu vou sempre me refazendo a partir das minhas experiências Ortega sei dizia eu sou eu e minha circunstância esse não salvo a ela não salvo a mim temos como primeiro elemento Central aqui que o homem segundo Ortega ia ser é o eu circunstância indissociável do seu meio ou seja o eu é distinto da realidade mas é inseparável dela e temos também a ideia de que se
o homem quiser se salvar ele deverá salvar a própria circunstância Isto é a realidade à sua volta portanto nós devemos sempre agir devemos sempre estar do lado da ação e nunca da omissão Hitler por exemplo não começou o Poderoso Ele tornou-se poderoso e é muito fácil pensar nele como a personificação do mal no século 20 e difícil é entender como as pessoas pactuaram com ele o sentido da política segundo renari é a liberdade nós somos singulares a nossa singularidade que nós alcançamos a pluralidade por isso cada um de nós devemos dar testemunho da Excelência da
singularidade que há em nós nossa capacidade de julgar somente estará intacta se nós tivermos capacidade de pensar politicamente e publicamente ninguém nem aos Deuses nem os demônios foi dado o poder de impedir aos homens de expressar o seu pensamento de exercer o seu pensar e esse é o principal atributo dos seres humanos o pensar ou Julgar enfim julgar é perigoso pois podemos errar mas não julgar é pior não existe obediência em política existe apoio o silêncio é cumplicidade até mais