E aí [Música] E aí E aí Olá bom dia a todas EA Todos estamos nesse momento abrindo a 26ª semana e pouco de 2021 planejamento Urbano e regional e gestão pública em tempos de crise espaço e poder eu começo registrando a notícia muito triste para todos nós o falecimento na manhã de ontem 28 de novembro em Paris da socióloga Lícia do Prado valladares Lícia valladares foi pioneiro no estudo sobre as favelas cariocas e altura de uma extensa obra que se tornou referência obrigatória nesse tempo Lícia valladares integrou os quadros do antigo no pet e de
diferentes instituições do Brasil e no exterior Especialmente na França onde foi professor da UnB se te desse e tecnologia ele até se aposentar em 2011 entre os legados deixados por isso Valadares não podemos deixar de registrar a criação no banco data que se constitui em um acervo bibliográfico documental dos referência na área dos estudos urbanos o impulso e sua Galiza e familiares e com os amigos e amigas e o fundamento essa essa grande perda nós vamos fazer uma breve homenagem a Alícia nesse momento e por exemplo me pergunto aqui nesse livro cabelo e quem é
que pesquisa sobre favela O que é pesquisa porque o endereço do favela porque as pessoas estão tão interessadas e mais cada vez mais interessadas nas mais famosas quem pesquisa favela e quem pesquisa favela como é que que esse esse interesse foi surgindo entendeu será que foi surgindo por por conta do das políticas públicas sociais ou será que o será que foi surgindo pelo interesse das favelas esse porque as velas foram aumentando ou será que foram surgindo ou será que o interesse surgiu porque os professores universitários elegeram a favela com um objeto privilegiado e aí entra
nos dogmas também é uma Você tem uma coisa que é muito referida essa obra é essa sua descrição essa identificação dos dogmas e EA crítica que você faz um elogio E é porque um uma eu eu descobri olhando a literatura que há vários donos sobre a favela bom e que o dorme mais forte sobre a favela que a favela é um espaço específico é o Dogma da especificidade da favela bom então eu me pergunto será que é será que tem que se fazer estudos comparativos de comparativos no Brasil com outras áreas com outras áreas urbanas
com população com o mesmo perfil heterogêneo ou será que esse do pé fica de pé ou não é porque eu acho que esse é esse Dogma é é defendido por quase todo mundo que estuda a favela é um espaço específico ele é reforsado pela geografia e pela geografia pela geografia pela pela pela pela política também é por isso que é uma favela é uma política seria Heliópolis especial específica pela pelo pelo direito direito da favela é um direito específico também seria um direito específico e finalmente pela cultura da favela a cultura a Será que a
linha acontecem coisas que não acontecem em outros lugares e será que acontece coisa que não contração cidade Será que o espaço é determinante Será que passa assim o ausência de poder público se tem algum outro Dogma que é isso Você tem outras regiões que não da favela onde estavam aparece se encontra essa as características também né bom então eu o que eu faço aqui eu me pergunto coisas que tinha que muitas muitas das quais pelas quais não tem resposta que são importantes eu acho que uma das coisas que o cientista social devia fazer vou trabalhar
a sua pergunta o que ele deveria fazer é se perguntar e não e não responder por que haja a a resposta é uma afirmação e muitas vezes a gente não tem uma afirmação não tem uma afirmação Então porque porque porque porque porque é uma pergunta que se deve fazer sempre e o cientista o céu deve fazer sempre Porque em vez de responder é porque ele deve sempre questionar se mais do que o que responder Voltamos para pesquisa é isso E aí tá dando início às atividades comemorativas dos 50 anos do por ippul e diante da
situação de emergência sanitária causada pela pandemia da cor 2019 seus efeitos sociais econômicos e políticos a semana e tudo 2021 propõe como tema norteador planejamento Urbano e regional e gestão pública em tempos de crise pandemia espaço e poder atual crise sanitária tem resultado em Milhões de morte por todo mundo desde a sua necessária no fim de 2019 Além disso seus impactos também atingiram em cheio as principais os principais pilares da recuperação da economia global no contexto pode clico na cena de 2007/2008 resultando uma reparação do PIB mundial da ordem de 2,5 por 101 bruto aumento
do desemprego Esse conjunto de impactos catastróficos contudo vencendo o sentido de forma bastante desigual do lado as populações e territórios tradicionalmente marginalizado sofrem mais intensamente por outro aqueles grupos histórico o Chaves não sólida o consequências negativas amenizadas como até conseguem auferir ganhos bom a pandemia Portanto tem catalisado desigualdades sócio-espaciais previamente existentes no Brasil a resposta do governo academia especialmente no nível federal não apenas aprofundou a tragédia humana e sanitária como uma estratégia deliberada de propagação do vírus como acentuou a precarização das condições de vida de acesso a direitos básicos e o desmantelamento de importantes estruturas
institucionais a começar pelo próprio Ministério da Saúde o cenário de crise sanitária vem acompanhado de um agravamento dos riscos à democracia ao lado da expressiva redução do espaço de crítica e de livre manifestação Carmo destacar os ataques sucessivos As instituições democráticas e ao processo eleitoral e as ameaças recurso a medidas de exceção as tentativas de interferência em órgãos de controle a militarização da política eo reforço a violência policial como política DC e assim eu não existe o avanço do projeto busque projetos antidemocráticos o aprofundamento da agenda neoliberal EA agudização das desigualdades sociais decorrentes dos impactos
da economia este evento tem por objetivo principal estimular reflexões em torno das implicações dessa crise social política e econômica de grandes dimensões sobre desenvolvimento das cidades e regiões e a gestão pública no Brasil contemporâneo e seu futuro próximo e meio a um debate tão relevante quanto urgente a semana empurra abre as comemorações dos 50 anos do Ipu renovando seu compromisso acadêmico político de refletir criticamente sobre a realidade brasileira e de construir e contribuir para transformar lá nesse contexto a mesma abertura da semana e por trata da trajetória do planejamento Urbano e regional e o impulso
tem o prazer de receber três pessoas muito especiais nessa trajetória que são referência intelectual pela Campo a gente são três pessoas amigas Olá queridas que todos nós gostamos receber Tânia Bacelar Ermínia maricato e Roberto Monte Mor eu queria dar as boas-vindas essas duas pessoas fantásticas maravilhosas queridas que abrem e ficam realmente dá um conteúdo todo especial a nossa semana por e a semana que pouco né agora nós temos uma semana que integra o nosso programa de pós-graduação em nosso programa de graduação em gestão pública e portanto nós temos agora semana e po bom eu começo
dando boas-vindas aos três muito muito obrigado por vocês terem aceitado participar da nossa semana e por e nós vamos ter inicialmente a fala da professora particular depois da professora do professor Roberto Monte Mor e por fim que a professora Ermínia maricato e portanto de imediato já queria passar a palavra para a Professora Tânia cancelar sua professora te levasse ela possui graduação em Ciências Sociais pela faculdade Oi Francinete do Recife graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Católica de Pernambuco diploma de estudos avançados pela Universidade de Paris ou pantheon-sorbonne e do Prado economia pública planejamento e organização
do espaço pela Universidade de Paris um pantheon-sorbonne vacilar tem uma produção acadêmica extensa com vários artigos e livros publicados exerceu vários cargos públicos no campo do planejamento Regional e no campo do planejamento Urbano sendo uma referência nessa área e atualmente é professor aposentado da Universidade Federal de Pernambuco sendo também sócia da seplan Consultoria economia econômica e planejamento Bom dia Professora Tânia Bacelar e sensual o sol Oi bom dia eu começo agradecendo organizadores especial a você a honra de poder participar dessa 26ª semana e sobretudo das comemorações esse meio século de vida de uma instituição reconhecida
e atuante e também de compartilhar mesa com o e eu vou começar subvertendo a proposta essa mesa de abertura centrada na trajetória do planejamento regional no Brasil para por favor com olhar nos desafios atuais das políticas regionais do nosso país a subversão é comigo mesmo 50 anos são testemunha da capacidade de construção e divisões analíticas e teóricas que ajudaram a construir experiências de políticas públicas o que nos permite hoje pensar o futuro o santo O lugar é adequado assim eu vou tentar olhar para frente ao invés de olhar para trás e aliás Wikipédia publicou no
ano passado um balanço feito por Rodrigo. Ao egresso do Ipu e Simone Affonso da Silva é graça da USP com a história das políticas relacionadas no Brasil uma análise que vai desde anos Diários do império e das políticas de combate à seca e tô passando pelas rampas do planejamento Regional dos tempos da construção aceleração e consolidação do Brasil Urbano Industrial chega até as décadas mais recentes E os autores explicitam As populações e das forças centrais As instituições estratégicas as políticas públicas relevantes seus escritos e modelos de financiamento o tanto uma leitura completa uma importante lição
que fica quando olhamos em retrospectiva como eles fizeram é de que fomos capazes de formular construir e implementar iniciativas consistentes de políticas regionais realizadas quase sempre com visões contemporâneas presentes no ambiente internacional me mostra assim que temos a curva temos de onde partir Inclusive das reflexões sobre erros e insuficiências os tempos presentes de neoliberalismo macaqueado são entanto de desmonte de desconstrução de negação dos problemas e sobretudo do Papel estratégico de políticas públicas Inclusive das regionais é mas há resistências do interior do Governo Federal dos demais entes Federados no congresso na academia e na sociedade civil
a criação de consórcios regionais como do Nordeste recentemente é um exemplo de um novo tipo de governança e de organização dos protagonistas e estaduais mesmo depois de décadas de guerra fria fratricida que nos separava quem é e o Brasil vai continuar existindo de ousar olhar para frente para os novos desafios e nossas potencialidades para enfrentá-los apoiado pela academia pois esse é o nosso papel por isso temos que estar atentos ao momento de disrupção que vive o mundo da sua transição da sociedade industrial para a sociedade do conhecimento imerso em forte crise ambiental e quadro social
preocupante e em plena redefinição geopolítica mudanças que aprendia a profunda e acelera em tempos de avanço rápido da era digital Dia dos Pais na dinâmica Regional lembrando do Milton Santos os próprios são cada vez mais intensos e globalizados cada vez mais chamados a dialogar com as especificidades locais respeitando especialmente a dinâmica da natureza o texto desafio brasileiro e Maps em crises múltiplas é o desengatar nesse novo ambiente e para fazê-lo olhar para o seu território e para os agentes que o organizam mais um olhar e o novo jeito o que destaco aqui alguns pontos que
considera o centrais primeiro e como construídas nesse ambiente as políticas regionais estão desafiados a dar maior protagonismo a investimento em educação e a produção e difusão da Ciência e Tecnologia articulando as iniciativas de promoção de um novo padrão de desenvolvimento se faz e outros lugares mundo afora é uma oportunidade nesses novos tempos dos possibilitam é a desvalorizar um dos nossos maiores ativos a diversidade Regional brasileira o Brasil é um país Continental e maravilhosamente diversos ambiental socioeconômica e cultural rei do século 20 a forte concentração industrial e o crescimento urbano centrado em grandes cidades promover uma
forte concentração em Pontos específicos do território do momento recente pois anos 70 do século 20 experimentamos uma modesta desconcentração a chamou de desconcentração Esponja o velho Campolina colocou em evidência o polígono Industrial do Sudeste e Sul agora se estendendo a parte do centro-oeste de Monteiro e outros parceiros identificaram novas aglomerações industriais potencialmente relevantes de umidade dispersas do território nacional em paralelo as cidades intermediárias sobretudo no interior do amplo território nacional ganharão protagonismo de inclusive do Nordeste baixo que nunca portanto as políticas regionais precisam dialogar com a política Urbana e como ter tantos é e por
sua vez aprendemos na prática e por isso que as nacionais macro a exemplo da política de investimento público e da elevação real do salário bíblico tem rebatimento Regional diferenciado e dependendo da sua natureza contribuem para reduzir as desigualdades regionais como ocorreu nas décadas recentes Além disso ficou evidente que as políticas nacionais setoriais também devem ser marcadas pelas especificidades regionais e devem considerar as desigualdades existentes entre os distintos territórios esse amplo país é um exemplo da polícia de apoio à Agricultura Familiar o Pronaf Se concentrou no Sul o Nordeste Líder o número de produtores teve 48
por cento dos contratos mas só conseguiu captar 13,4 por cento de recursos e que evidente que faltou olhar Regional mas Agudo Essa corrida hei de comprar o portanto a importância de valorizar o que nós chamamos de políticas regionais e implícitas ao lado das tradicionais políticas regionais explícitas dessas duas a valorização da diversidade e das especificidades regionais brasileiras se coloca como escolha estratégica no caso da Amazônia as visões e propostas diversas é que ficou as Amazônias como ela chamava no plural continuam Só nunca por temporárias para dialogar com a floresta em pé respeitando sua magnífica diversidade
concentrando a ocupação humana em Pontos estratégicos do amplo território cidades os loucos para beneficiamento local dos produtos da floresta e valorizando a circulação de pessoas e mercadorias via sistema hidroviário e não rodoviário por outro lado o novo contexto mundial e nacional dos estigmas do âmbito das políticas públicas a trabalhar com múltiplas escalas em particular da política de desenvolvimento Regional outra e vivos construídos merece ainda referência os desafios da construção de novos modelos de governança e de financiamento que dia logo e com os novos tempos na dimensão institucional portanto ou de tarde desafio se escrevem nas
décadas recentes também acumulamos experiência e o processo de redemocratização do Brasil estratégias foram desenvolvidas para mobilizar são progressiva EA coordenação intencional e conjunta dos atores em planos e cursos nas organizações e instituições públicas e privadas atuantes nos diversos territórios escala Nacional do governo central por exemplo várias foram construídas em conselhos e outras modalidades de espaços de articulação e consulta A exemplo das conferências municipais estaduais e finalmente nacionais Oi Hermínia comandou uma delas uma escala super Nacional observou-se a experimentação e o modo particular de coordenação política de regulação socioeconômica própria dos seus territórios os colegiados territoriais
são resistentes o retrocesso tecido se expressa do Decreto 9759 de abril de 2019 que todos os conselhos de administração pública federal instituídos nos governos anteriores o mais simbólico talvez na estratégia de desmonte da participação social nas políticas públicas bloqueando a latência energia social do nosso país é o fim do Conselho que nasceu em baixo para cima e da sociedade civil para o governo o a liderança de Betinho mas essa energia viva essa energia social continua viva esse reativa em vários territórios país afora decreto não é mataram no Brasil Rural o MST continua atuante e criativo
na luta por valorizar a produção agropecuária de base familiar sintonizada com o movimento mundial e defesa da alimentação saudável e respeitando as diferenças regionais do país e se orienta por um dos novos paradigmas tecnológicos da Agricultura Mundial baseado nos conhecimentos não da química a paz nos conhecimentos da biologia e pode combinar o potencial brasileiro para ser uma potência agroecológica e a energia social brasileira também se mostra inox dos esforços de elvas da são territórios urbanos marginalizados pelas políticas públicas hegemônicas comum quais assenta a única das favelas nas grandes áreas urbanas do Brasil Ali esse experimento
ao modelo de solidários de organização dos territórios marginalizados mais potentes que Clamam Por uma nova geração de políticas públicas em particular as políticas territoriais são sinais de que vamos ser capazes ou sociedades de superar o desmonte atual cabe a nós da academia sintonizar o presente e ajudar na tarefa de não desistir tu viu o bujão fez parte de nossas elites e reconstruir políticas regionais dialogando com os novos tempos e com as experiências vivas do Brasil Muito obrigado a é muito obrigado Tânia realmente assim uma aula [Música] resultado impressionante a capacidade que você tende colocar em
diálogo as políticas regionais com as políticas urbanas ver criticamente a realidade infinito desmonte que tá vivendo olhando o espaço as esperanças né olhando para potência no enfrentamento dessa dessa realidade e muito obrigado pelas suas palavras eu agora convidaria o professor Roberto Monte Mor para dar sequência ao nosso debate o Roberto Monte Mor é graduado em arquitetura e urbanismo pela Universidade Federal de Minas Gerais UFMG mestre pelos Regional Regional pela Universidade Federal do Rio de Janeiro título filme por é phd e planejamento Urbano pela Universidade da Califórnia em Los Angeles ucla o professor associado no centro
de desenvolvimento e planejamento Regional cedeplar da face Faculdade de Ciências Econômicas eo núcleo de pós-graduação arquitetura e urbanismo NP jeao da da escola de arquitetura ambas da UFMG seleciona e pesquisa nas áreas de economia de Urbanismo com ênfase em teorias da organização de planejamento Urbano e regional atuando Principalmente nos seguintes temas planejamento Urbano e regional Metropolitana economia Regional e Urbana economia popular e solidária urbanização extensiva e intensiva organização do espaço e meio ambiente produção do espaço entre populações tradicionais organização e alternativa desenvolvimento na Amazônia é coisa para caramba É um prazer ter aqui vale ou
tá com a palavra é muito obrigado Orlando muito obrigado pelo convite mas sempre extremamente honrado aqui nessa mesa com Tânia Hermínia e evidentemente tem um sentido particular para mim isso porque os 50 anos do ipor de uma certa maneira fazer um paralelo com os meus 50 anos de profissão como planejamento fechadura Urbano e regional eu fui da primeira turma né 1972 selecionado em 71 Mas as aulas começaram na verdade em janeiro de 72 Era um modelo muito peculiar e diante disso eu vou me permitir misturar um pouco essas duas histórias né Eu já escrevi muito
sobre a história de planejamento Urbano e regional no Brasil então não vou ficar e mais nesse caso a a e a trajetória né tem uma relação Direta com a minha própria trajetória Então vou me permitir misturar um pouco isso é o esse primeiro programa do I porque na verdade do hoje por nesse do embrião que se chamou na verdade pum para arrendamento Urbano local foi localizado no engenharia de produção da coppe e começou em 1972 com uma é uma característica peculiar de seu primeiro programa de planejamento 20 disciplinar vamos usar no Brasil existe há custos
de Urbanismo na escola de arquitetura apresenta eu tinha feito na especialização de dois anos no organismo existe um outro curso pelo Brasil mas esse foi o primeiro mestrado sistematizado consequentemente nós ela nos muito poucos recém-formados talvez se você seu marido steinberger em algumas início a melhor mamãe Mas tinha muita gente muito experiente que foi muito importante para a gente não desde Hélio Modesto até Moisés Machado do Recife Lígia Gomes de Oliveira que a planta velho ele muita gente com muita experiência A grande maioria dos alunos e foi um custo muito intenso né eu vou Então
na verdade fazer as tentar fazer essas ligações e chamar alguns temas centrais aí que eu acho que podem nos ajudar a pensar hoje às questões colocadas né A primeira coisa que eu acho que vale a pena chamar atenção era a centralidade da tecnocracia naquele período da ditadura Dani foi pediu que falasse sobre o período da ditadura e Diferentemente de hoje a tecnocracia era muito valorizada e um fortalecimento do estado muito grande uma preocupação com a função formação de Recursos Humanos técnicos né e o pool significa isso representa esse esforço no caso especificamente para formar a
planejadores metropolitanos que já estava em gestação a emenda constitucional 14 que deu origem às primeiras regiões metropolitanas no país é e a outra coisa que eu acho que é importante é a questão da interdisciplina Verdade mesmo que a gente criticasse muito que não é a integração interdisciplinar se dava para o grampeador fazer relatório de separados e grampeado aqui do jogo na verdade significou um momento de interdisciplinariedade bastante forte né a própria seleção foi feita de maneira interdisciplinar com áreas sete áreas disciplinares não me lembro que foram organizadas no sistema americano que eram cortes né 10
semanas de uma semana de respiração Então acho que foram seis quartos Eu só fui entender isso melhor depois quando fui fazer doutorado em losangos que o sistema também era assim 10 semanas uma semana de respiração 10 semanas uma semana de recuperação mas que eu não sei se é obrigatório assim incentivar né A E aí a articulação no modelo americano também de mexer e Mayer no meu caso foi fundamental né porque a minha área de meio-dia ela sendo arquiteto e com especialização em urbanismo era a organização social do espaço em compensação a a parte da economia
me capturou inteiramente não recebe um impacto extremamente significativo é Eu me envolvi muito com a economia tanto a economia a macroeconomia estruturalista da time Americana e na época Celso Furtado foi a principal referência né E tudo que pude na época mas também a economia Urbana vem que teve um papel muito significativo o curso era montado né uma ênfase em métodos de várias formas né e métodos no caso inclusive é enfatizando além de estatística nas de projetos o início de relação computação com mapeamento computadorizado etc o que tu falar para o meus alunos primeiro computador que
eu usei era um prédio da coppe né a gente ia o computador não esperava o resultado no dia seguinte ou dois dias depois uma coisa mais ou menos assim a a economia tradicional foi muito forte nem lhe ver o meu orientador na época foi o caso Alberto você usa que era professor de economia de microeconomia particularmente mas também o planeta e outros a economia Urbana tem um papel fundamental com a volta do tô loja Hamilton Tolosa que na época é traje as últimas coisas né da economia Urbana anglo-americana principalmente deu um custo e tal uso
do solo depois da economia Urbana 1 e 2 e foi um dos responsáveis pelo meu interesse pela economia eu comecei a achar que aquele me explicava a cidade dentro da arquitetura a economia Regional tiver um professor extremamente interessante vindo de perto de Bernardo nos enganar um espanhol que fazia trabalho no Brasil a época e também era o Viana e outros a sociologia era basicamente sociologia de Chicago o Roger Walker né e o sistema de integração era o sistema dito de atelier ou seja com uma forte ênfase na tradição arquitetônica e físico territorial e gerou uma
série de problemas tivemos vários coordenadores inclusive rápido time ou Carlos Nelson Ferreira dos Santos que trouxe uma nova perspectiva Mas foi muito bombardeado e finalmente nos carros Costa e Cândido Malta Campos ele que coordenaram o final desse processo de aquele ainda assim né Eu acho que a essa articulação feita de fato de forma interdisciplinar tanto na formação dos alunos muito variados né imagina a própria Organização das disciplinas teve um impacto muito grande e e acho que foi relevante aí para o desdobramento disso e fala um pouco da minha perspectiva pessoal mas por outro lado é
a vertente principal de planejamento era o que implica uma chamaria de reforma social ou seja um planejamento de caráter tecnocrático centrado no estado desse eu acho não é com muito pouco envolvimento se discutiram no máximo época é planejamento é de vocativo e algumas coisas dessa ordem na teoria do planejamento é a teoria dos sistemas né que é na base aí da chamada ciência regional foi fundamental mas eu acho que houve uma ausência relativa da geografia né a geografia apesar de ter vários geógrafos como Rosa Macena fazer por caro e outros fazendo o curso A geografia
não esteve muito presente na verdade a geografia nesse período tava meio escondida né antes da geografia crítica surge com força Milton Santos diz que a Geografia da viúva do espaço né nesse período que ela se subordina a ciência Regional a volta do Milton Santos no final da década de 70 teve um impacto significativo na e depois a presença da Berta Becker e também trabalhando nessa perspectiva do meu geografia crítica o livro do Harley que onde ele faz a passagem não é de uma abordagem Liberal para uma abordagem crítica de 73 né justiça social EA cidade
Eduardo soja que foi meu orientador no doutorado ainda tava escrevendo sobre o geografia descritiva de Marcelo tá maneiro então e essa perspectiva foi aparecer na verdade com força a partir da década de 80 no caso do Brasil um impacto significativo depois de 79 anos tia a economia política também era restrita apesar de tecido muito importante né ao estruturalismo latino-americana então nós tivemos vários professores ligados ao a e a ser pau em áudio o ano e lembro os nomes de Deus é mas toda a teoria dependency ista teve um impacto muito grande na minha vida particularmente
né o livrinho de Economia estruturalista do Castro Essa era uma espécie de manual de referência básica para a gente pensar bom e o que levava a uma abordagem eminentemente desenvolvimentista né o desenvolvimentismo que hoje nós estamos revendo e criticando de várias maneiras naquela época o chamado estruturalismo norte-americano tinham teve um papel Central muito enfatizado nesse período a diferença entre crescimento e desenvolvimento de desenvolvimento entendido como crescimento mais mudanças estruturais o que vai se articular aí com a questão a dar da própria articulação aí do do regional e urbano no Brasil né porque E o planejamento
para o desenvolvimento vai finalmente abarcar as duas perspectivas nós temos de um lado vou passar rapidamente por uma linha do tempo aí só pra gente entender isso um pouco né quer dizer a partir do golpe militar em 66 monta-se um sistema de financiamento né uma capacidade de investimento próprio que o sempre foi um problema nos países periféricos com a criação do FGTS ou seja uma poupança concurso olha e usb-ppi né Sistema Brasileiro de poupança e empréstimo com uma poupança voluntária que vai ser carregada basicamente para produzir espaço urbano industrial para produzir habitação mas também para
produzir espaço urbano-industrial como um todo dentro daquela trilha de é falada pelo Peter Evans estado o capital Internacional e capital nacional ou seja o estado financia e suporta o capital internacional para fazer uma mudança fordista industrial no país e ao mesmo tempo coloca recursos da poupança Nacional nas mãos das construtoras principalmente para produzir espaço urbano-industrial onde esses bens fordistas pudessem ser consumidos e o Sul na verdade tá na base aí dessa ideia de que o processo de urbanização Explode a partir da década de 70 né e atinge todo o território essa coisa que eu chamo
de urbanização extensiva e tá ligado a isso é muito interessante porque isso 67 nós tivemos um plano decenal que eu considero quase que uma aula de planejamento não é o plano de sinal tratou de tudo de uma certa maneira né hum um específico sobre desenvolvimento Regional e urbano pode discutir o posto de urbanização de cidades periferias que ele chamava de pseudo urbanas né discutiu a rede urbana discutiu a macrocefalia do Brasil né naquela época os estudos Brian Barry de cidades etc são muito expressivos nós trabalhamos muito com isso o fortalecimento das cidades industriais das regiões
metropolitanas o processo necessidade de um processo de descentralização que vai acontecer mais ou menos porque a minha mente atende mencionou aí o trabalho do Campo Limpo onde ele discutir um pouco isso né podia como Industrial a necessidade do envolvimento dos Estados no processo a participação da população era dito ainda que fosse uma coisa muito secundária Oi e a necessidade de um processo permanente de planejamento uma análise de monitoramento do Sistema Nacional de política de planejamento do local integrado smpl que foi criado em 1966 né junto com financiamento do planejamento e que deu origem a dobradinha
serfhau BNH tão nesse período né montou-se uma grande metodologia de planejamento que foi sendo disseminada pelo país afora né Eu quando voltei do Ipu fui trabalhar no governo da Fundação João Pinheiro que eu amo planejamento de Minas Gerais e tive a oportunidade de trabalhar nos dois níveis ou seja trabalhar no nível dos planos locais do plano desenvolvimento local integrado trabalhar no plano do desenvolvimento Metropolitano mas que era Na verdade uma conurbação chamada eu acho aqui na Gerais ir trabalhar com o programa de desenvolvimento urbano para Minas Gerais e teve um impacto significativo na medida em
que aconteceu ao mesmo tempo em que estava sendo montada nível Nacional a comissão nacional de política Urbana pelo Jorge Francisco em Maria Adélia de Souza né e que reverteu de vez essa perspectiva de baixo para cima em algum desses textos aí eu faço uma análise de que na verdade você Fall tem uma perspectiva já mais ou menos lá te mostra né porque ela parte da problemática local para construir uma problemática Regional e construir uma problemática Nacional enquanto todos os sistema tava Centralizado no governo federal de cima para baixo Então na verdade você é Fall vai
perdendo o significado a tentativa com programa de ação concentrada o PAC em 1969 quando definir e de tanto sociais prioritárias no país e que orientaram essas políticas de desenvolvimento urbano articuladas com as políticas regionais foi insuficiente de fato para modificar e articulares mas Definitivamente a partir dali a problemática Urbana em si enquanto reprodução coletiva etc tava deslocada e subordinado a perspectiva economicista das cidades vistas como unidade de produção de um sistema maior onde se buscava principalmente esse desenvolvimento e nesse caso eu tinha um debate Central né Muito forte que era entre eficiência e Equidade ele
aparece hoje a meu ver camuflado dentro do neoliberalismo né com outros tons e que me parece nada que poderia ser pouco explorada e essa questão da concentração e da redução das desigualdades um dos desequilíbrios regionais enfim a ideia de que se eu Concentra o recursos eu vou ter retornos crescentes em Oposição a dispersão de recursos que vai me reduzir as desigualdades e as dias e os vários abandonos né É continua subjacente mas sem ter a visibilidade do debate que tinha na época isso aconteceu a nível Nacional evidentemente Delfim Netto foi a expressão máxima e com
a história de dividir o bolo primeiro conhecer para depois dividir o bolo e Minas Gerais e os foi muito significativo com dois grupos E aí eu brinco com os mineiros muito a moda mineira foi nem ensinei não muito antes pelo contrário ou seja investiram fortemente em Belo Horizonte onde você Felipe vamos presente mas também criaram vários organismos microrregionais e regionais do Estado de Minas o óculos do Vale do Jequitinhonha no sul de Minas etc para fazer essa não atuaram nas duas ou atuamos né nas duas dimensões eu acho que vale apenas ressaltar também a ausência
absoluta quase da questão ambiental nesse momento né ela não se colocava de forma alguma ela tava ainda completamente [Música] subsumida na Perspectiva do desenvolvimentismo até o final dos anos 80 e na verdade quando o Brasil começa a criar seus organismos e de Controle Ambiental cria uma raposa né Bota no Ministério do interior para tomar conta do galinheiro de uma certa forma Então é só depois da década de 90 que os pais aparecer no ponto de vista do planejamento eu acho que a questão Oi Dulce Abrir técnico do elogio da tecnocracia e etc ela fundamental né
ela abrir a muito pouco para uma perspectiva que o João Vitor uma chamaria de mobilização social ou de aprendizado social que foi a perspectiva que nós utilizamos os planejamentos da região metropolitana de Belo Horizonte e outros aqui em Minas Gerais existir apenas a perspectiva a discussão do advogad plan do módulo entro na mais dentro de uma perspectiva de teoria dos sistemas e o que é que se fazia Então nesse período uma espécie de artifício Sintra tecnocracia nós fizemos vários desses na Fundação João Pinheiro e depois eu discutir o seu um pouco quando já estava na
academia a partir de 1980 o que era você identificar primeiro parte já da perspectiva de pula antes de outros de que o estado não é monolítico e que ele tem uma série de fissuras dentro dele possíveis e não tratava-se de identificar quais eram os possíveis de parceiros ou interlocutores e tentar cortar os para o processo de planejamento já que o processo político não podia acontecer nós temos algumas experiências em Minas Gerais onde fizemos reuniões de lideranças e gerou caos político e ameaças de demissão do presidente da fundação e coisas no estilo por causa de um
certo incentivo em trabalhar com a população não é que ficou completamente impossível então esses artifícios de articulação interna dentro da tecnoburocracia ia nos permitirão várias alianças não é envolver os organismos que seriam ambientalmente responsáveis a alimentação já no processo de planejamento e a outra coisa que eu acho interessante da minha experiência pessoal particularmente é que abertura significou e eu sei que isso aconteceu em outros espaços também um grande fechamento né Ou seja no período mais pesado o existir uma flexibilidade maior dentro desses órgãos de planejamento quando começa a abertura começa a ver um fechamento dos
níveis internos né E que levou muita gente inclusive abandonar o estado nesse período vendo que não tinha mais perspectiva de trabalho dentro do status ou seja se eu não poderia fazer alguma coisa que fosse uma certa subversão dentro desse planejamento tecnocrático dominante eu não acho que hoje né olhando para trás dessa se nós passamos avançamos muito as minhas vai certamente falar aí de todos os períodos do Borja democratização e dos avanços que nós tivemos nos governos progressistas passados estão sendo desmontadas agora eu acho que tem algumas questões principais que eram completamente negligenciadas naquele momento e
que hoje se põe como extremamente elevado a primeira delas eu acho que a questão da natureza né que essa dicotomia sociedade-natureza que marca o Iluminismo que marca toda perspectiva ido do antropoceno podemos falar o do Capital Luciano e que hoje tem que ser desmontado né ela não pode existir mais dessa forma nós temos uma crise ambiental brutal temos que repensar a nossa relação e a nossa inserção a participação efetiva da natureza eu tenho discutido ultimamente que nós vamos passar pede um tecido Urbano Industrial que essa coisa que se estende por toda a parte de um
tecido Urbano natural né E isso pode ser feito de várias formas o que Implica também na outra dicotomia brutal que é campo cidade eu uso quantidade para evitar o Banco Rural porque tem o trabalhado a ideia de que Urbano tá em toda a parte né que deu Urbano seria o terceiro termo bastante hipotonia campo-cidade essa coisa que se estende por aí afora meio com cara de choro da Rádio tava de sempre o elementos da cidade basicamente para as condições gerais de produção né urbano-industriais e que não foram nunca objeto de fato do planejamento de uma
maneira integrada Então essa romper também com essa dicotomia me parece uma questão fundamental EA outra questão que me toca particularmente atualmente uma das outras economias quer dizer nós temos uma ciência Econômica que foi criada um capitalismo e o nascimento do capitalismo industrial para gerir da conta de uma certa maneira e dessa dinâmica capitalista e depois se transforma numa economia Marginal e nós temos a mesma palavra em português para economia substantiva e para a ciência Econômica que nos complica um pouco a compreensão mas acho que nós temos que voltar de Poloni para trás etc e até
Aristóteles eventual médicos para repensar o que que seriam outras economias de fato e quais são as ontologias nas quais elas devem se basear eu não acho que a perspectiva do planejamento hoje certamente uma perspectiva de mobilização social e de aprendizado mútuo é uma perspectiva de rede descobrir o Reinventar a relação com a natureza e particularmente desse espaço totalmente urbanizado nesse sentido amplo que eu uso e umas outras economias e as outras ontologias que nós estamos pensar motivo gato é muito obrigado Roberto maravilhoso que os gatinho da história do planejamento combinado com a história do Véu
programa e por sua própria história fazer o balanço das origens nosso programa um olhar crítico esposa dispose daddy's Jaguar galinha que você finalidade do nosso curso e do diálogo entre Regional para mim para nós para fazer uma articulação para fala anterior da professora a pena parcelar e a partir desse balanço você quer falta algumas questões que eram negociados naquele momento que se coloca como desafio notadamente a questão da natural da natureza EA questão das outras economias e Haddad essa mesa na mesa maravilhosa então chama agora agora nossa terceira da da professora e tenha vai ficar
calada e arquitetura arquitetura e urbanismo mestra e Doutora e professora de falar pela fau-usp atualmente é professora titular aposentada a Universidade de São Paulo excitante picante of One of them humanos e da Universidade de British Columbia e da with water rãs Universidade de Joanesburgo foi coordenadora do curso de pós-graduação da fau-usp membro período de pesquisa da USP é traga Estrada Municipal de habitação e desenvolvimento urbano do Município de São Paulo formulou a proposta de criação do ministério das cidades onde foi ministra de junta recebeu o prêmio Rafael e Gere e guerras da Federação Panamericana de
arquitetura prêmio arquiteto do ano da Federação Nacional dos recriar que o prêmio da apca na categoria organismo homenagem das assembleias legislativas do Ceará e Bahia e atualmente é membro fundadora da Coordenação Nacional do BR cidade termina É um enorme prazer tê-la conosco e bom obrigada Orlando gente é incrível tá aqui porque é muita gente querida oi por sempre foi um celeiro de pesquisadores formuladores pensadores é muito muito importante para Nossa geração e e ainda mais acompanhado aqui de vocês a Tânia Roberto e o Orlando eu vou pedir para por meu PowerPoint aí eu preparei alguma
coisa vou ver se eu passo rapidinho viu gente porque é muito São 50 anos de vida não é apenas pesquisa também é é tudo muito vivido não é a trajetória do planejamento Urbano e regional no Brasil durante o último ciclo democrático que vai de 80 Rio 2016 é vamos em frente ou eu pensei o seguinte me falar alguma coisa rápida sobre o momento porque felizmente tivermos a Tânia e Roberto aí né da crise capitalista e da globalização neoliberal as questões histórico estruturais no processo de urbanização eu vou falar principalmente sobre a questão Urbana e vou
falar sobre a produção EA política urbana mais do que sobre planejamento mas poderia fazer toda uma uma fala só sobre o planejamento Urbano as ideias fora do lugar o plano discurso mas eu eu prefiro falar do que realmente foi efetivo o hiato da política Urbana durante o último ciclo democrático o Roberto se referiu aí as prefeituras de a fazer as conquistas legais e institucionais e o fim desse ciclo das prefeituras democráticas e o mel desenvolvimentismo anti Urbano o que a universidade pode fazer no final eu quero também ser esperançosa a Tânia sempre eh quando ela
faz cinema nos leva e agora nos deixa mais aliviados em relação ao massacre que nós estamos sofrendo são tantas notícias tristes que vocês sabem existe o aumento do índice de homicídios entre jovens né e depressão que academia reais contribuiu também na além da globalização nós temos a então vivendo o mundo em mudança o capitalismo no capitalismo as crises são recorrentes elas são intrínsecas ao capitalismo e nós sabemos não é mas é nós estamos no epicentro de uma empresa que é Global o mundo em mudança profunda a Tânia mencionou aí essa tecnologia que está mudando inclusive
a nossa subjetividade né e o Brasil em mudança então eu não vou me meter muito aqui né acho que é muito importante lembrar de que você tem uma desestruturação a nas relações de trabalho e fundamental para mudar o óleo e a produção do espaço não é o Harvey sempre lembra que foram os sindicatos por muito importantes na conquista do welfare state ou o grande sindicato grande capital fordista e o grande estado né mas não esteja é bem uma crise política ataque às democracias é nós temos aí uma esse declínio da da das ideias iluministas das
raízes iluministas não é é o questionamento da ciência uma mudança profunda na geopolítica mundial e a crise é a crise ambiental que está mostrando que o não é o planeta que pode acabar é a raça humana então é um momento de muita mudança e é interessante que eu acho que ela é tão grande que algumas forças no Brasil principalmente as forças progressistas estão vivendo uma ser Oi tia e o dificuldade de renovação Mas vamos Olá em frente por favor e no Brasil então a Tânia falou foi maravilhoso né a a industrialização Brasil foi a China
o Márcio próximo que você vai falar isso mexe digo não sei se conectar com 980 As Piscinas que crescia o Brasil crescerá sete porcento ao ano no período de industrialização e urbanização Mas a partir de 1980 nós tivemos um período de frente é de desindustrialização e Retorno à condição agrário-exportadora com as mudanças que foram mencionadas política econômica da sociedade no território na dinâmica populacional e no processo de urbanização a última pesquisa do IBGE bem importante a pesquisa não estimativa não é baseado no levantamento de 2010 mostrando o aumento das e no Brasil e a mudança
profunda no processo de urbanização a taneamente ONU aí o aumento o crescimento das cidades de porte médio por exemplo vamos em frente eu vou passar rapidinho o gente por isso bom e nós nos tornamos e se fazer então do mundo não é é uma grande expansão da da nesse retorno da da Simone agroexportadora a produção de grãos e minérios madeira celulose carne de sol avança sobre terras e matas do centro-oeste e sul do Maranhão Piauí centro oeste da Bahia da Amazônia né a privatização das terras devolutas desse esse quadro todo que até a grande mídia
não consegue esconder e tá mostrando né e na política urbana A chamadas apps não é o público-privadas dessas regulamentações as nossas cidades estão sofrendo um ataque ao plano Dix planos diretores como nós temos uma rede nacional do BR cidade isso ficou muito Evidente no Brasil todos os ataques aos planos diretores é o proposta de desregulamentações né Essa Ode à cidade empreendedora a cidade competitiva a cidade mercadoria planos estratégicos isso é que a gente já publicou lá o livro e o auxílio Wagner no começo de dois mil né já mostrando que já vinha vamos em frente
muitas das ideias que eu vou colocar aqui gente estão na bibliografia luz três últimos livros que eu escrevi eu não vou falar eu não vou fazer essa esse não vou ter esse cuidado incrível que o Roberto teve aqui de citar Então vou me basear até deixar para ele essa essa tarefa de relembrar o pensamento né e a bibliografia que acompanhou aqui acompanhou todas essas mudanças durante o período o Brasil é muito importante lembrar que ele começa o século 20 com 10 por cento da população a cidade 10 por cento e termina o século 21 oitenta
por cento da população na cidade 71 e hoje tem mais de 85 porcento durante 40 e 80 que foi o período do nosso desenvolvimentismo né Por substituição de importações nós tivemos um crescimento da urbanização de no entanto populacional de 188 por cento e a população urbana cresceu 653 por cento peguei os dados do IBGE e fiz esses cálculos aí para mostrar que um 40 anos nós crescemos 71 milhões de habitantes é a população urbana cresceu um 40 anos uma das maiores taxas da história da humanidade o Brasil era e ele se torna predominantemente Urbano em
meados do século 20 na década de 60 é coisa de pouquíssimo tempo São 60 anos não somos predominantemente Urbano né É hoje mais de 160 milhões de habitantes né com as raízes aí persistentes vamos em diferentes e o as raízes persistentes de esposa né então nós tivemos aqui no crítico de Oliveira chama né e industrialização dos baixos salários e eu chamei de industrialização dos baixos salários gente eu falo isso eu não vou dizer há 50 anos mas tem de da década de 60 e 50 assim a década de 70 nos congressos vai receber seu eu
levei um [Música] filme documentário que eu tinha produzido e que o Renato Tapajós dirigiu e chamar fim de semana até hoje o filme é atual parece mentira não é esse filme mostra como é que se deu a produção da moradia e da cidade da força de o que veio do campo para a cidade durante esse processo de urbanização sim estado e sem mercado Eu acho incrível como eu faço palestra a gente escrevem o tempo todo e é incrível como está desconhecido No próximo dia que é desconhecido no Brasil a escala da produção informal da cidade
escalada altos é impressionante por quê que é impressionante porque a população a maior parte da população brasileira não tem alternativa senão ocupar Terra desprezada pelo mercado para produzir habitação a sua habitação então a ocupação informal ou ilegal é compulsória com o impacto ambiental trágico aqui eu acompanho há 50 anos a ocupação da área de proteção de Mananciais na metrópole Paulistana como se a água de uma Metrópole que tem o tamanho de duas vezes Portugal não se fosse uma questão de segurança e para mais de 20 milhões de pessoas têm 600 mil pessoas ocupando a área
de proteção de Mananciais não é por falta de lei é e como é que vai resolver esse problema não tem não tem governo que consegue resolver sem mudar essa estrutura de exclusão social na produção do espaço bom então nossos erros cidade sem replicação E aí a gente fica estudando 4 anos na faculdade de arquitetura e urbanismo Modernista europeu e e depois ficam discutindo Pero las direito mas a produção e ela se impõe e dessa forma Vamos mostrar então a regra é exceção que a exceção é regra E aí informa o que nós temos de informalidade
vamos em frente por favor e sendo o que vamos em frente só aqui vocês conhecem né Vamos lá isso é Rio e a próxima isso aí é São Paulo favelas bem localizadas isso não é a regra é a regra é a produção da moradia alto construída nas periferias de todas as nossas cidades Bom vamos lá por favor a trava trace uma prova do que eu tô falando aqui eu fiz uma pesquisa que resultou no livro foi 2010 eu não me engano Brasil alternativas para a crise Urbana vocês têm aí a pirâmide de rendas no Brasil
né os três às três últimas faixas nós estamos acima de 10 de cinco salários Essa nem para essa pirâmide das três faixas superiores o mercado formal atende nem essa parte do mercado hoje por exemplo eu tava conversando com o corretor recentemente a letra olha para comprar um apartamento antigo de classe média você precisa de hoje salário o bom então nós estamos falando de um mercado imobiliário para nós estamos falando de políticas públicas de que que assemelham a voo de galinha é de vez em quando tem bom então a regra é que a maior parte das
cidades no Brasil desconhecem vamos em frente desconhecem lei olha aí ó sem registro fundiário sonhar que teto Engenheiro sem financiamento público ou privado sem código de obras em lei de uso do solo Sem Licença de municípios em estado sem governo favorecendo apenas a indústria de produção de materiais Oi e o mercado imobiliário para pouco das políticas públicas E agora o que é incrível e é que neste mercado se instalou este este não aumentar desse mercado informal se instalou o crime organizado O que é quem usa uma pesquisa aí do GM da Universidade Federal Fluminense mostrando
de uma relação entre o mercado certamente das milícias no caso da pesquisa nem não do crime organizado o outro esse das polícias é uma uma ponte entre o poder público municipal e o mercado imobiliário das milícias e aqui em São Paulo do Crime Organizado embora as milícias estejam já anunciando área de proteção de Mananciais em São Paulo vamos em frente favor então nós temos que considerar das das raízes estão neste processo a equação não resolvida no século 19 da imbricação entre a libertação dos escravos Oi e a escravização da terra eu só vou citar aqui
o livro do Joaquim de Brito da Costa Neto que eu orientei o doutorado e Vale a pena ler os primeiros dois capítulos vocês acham aí no YouTube e Joaquim infelizmente nos deixou mais deixo uma maravilhosa um maravilhoso livro aqui para esclarecer o que que é o nó da terra no Brasil da terra é uma expressão que vem do José de Souza Martins é uma história de fraudes e grilagem toda vez que eu vejo a criminalização do MST e toda vez que eu vejo a criminalização dos movimentos de moradia esses despejos que a campanha de José
Serra está conseguindo segurar mas até dia três agora de Dezembro atenção gente é muito importante a gente dá continuidade para trás com que a campanha Lixo Zero Não É é toda vez que eu vejo um despejo até administrativo que as prefeituras fazem eu lembro que a vítima e ré por quê Porque a vítima quem não tem condições de que acesso à moradia formal legal não tem e agora como usar os gays não é como pagar aluguel com metade da força de trabalho entre desemprego e informalidade ou Papa 20 milhões de pessoas passando fome e mais
de 100 milhões com insegurança alimentar vamos em frente por favor uma uma coisa celulite foi muito muito muito [Música] contente impedir que a população a força de trabalho no Brasil Sec ao acesso o forno no campo impressionante e um país que tem abundância de teto e vamos em frente assim desculpe mas então não vai tá certo é nós vamos falar do Inter gente nas décadas perdidas no início dessa dominação neoliberal dessa tragédia como é que aumentou a desigualdade no mundo EA concentração de público não é nós tivemos o ciclo Virtuoso a luta social por cidades
democráticas o Roberto falou sobre e ele trabalhou Neste vídeo em Oposição a tendência global de declínio das esquerdas no Mundo no Brasil novos personagens construíram o campo democrático conectado a academia muito importante os trabalhos acadêmicos que trouxeram a outra visão da cidade né eu lembro ao trabalho de sempre em São Paulo crescimento e pobreza né as prefeituras o tipo de Oliveira Rios os movimentos sociais que se constitui em um principalmente a partir das Comunidades de base em nas periferias das nossas cidades e eles eram um com o outro está estado ditatorial e de contra o
estado eles passaram a disputar um lugar dentro do aparelho de estado que foram as prefeituras democráticas começando acontecer o Carneiro na década o final dos anos 70 lá em Santa Catarina e Diadema no começo dos anos 80 aqui em São Paulo não é e evidentemente nós tínhamos a força de um operariado que chegou eleger o Presidente da República né no círculo de suas novos partidos novas centrais sindicais novas políticas novas instituições novo quadro metal vamos em frente Esse é o ciclo Virtuoso é aquela cidade que era ignorada invisível para as prefeituras democráticas era o o
foco reta dos cuidados e das políticas sociais então nós produzimos moradias de uma forma nova diferente daquela do BNH produziu na década de 70 e que infelizmente a maior parte da produção do Minha Casa Minha Vida viria a ser não é moradias com assistência técnica e gestão social sobre o dinheiro por isso que a gente conseguiu fazer acesso arquitetura e pressionar não é urbanização de áreas precárias e favelas regularização fundiária e Imobiliária da molhadinho normal o que é E se a gente tivesse dado continuidade a essa política de inclusão de crianças e adolescentes tô com
três refeições ao dia com uma atividade artística cultural e fosse além do currículo básico o Brasil seria diferente não chegamos a disputar a nossa juventude para o organismo em muitos lugares não é e tivemos os corredores de ônibus que receberam o nome de umas Rapid Transit internacional depois voltou para o Brasil com o nome de Dr ter que começou com a engenheirada mais de Curitiba bilhete único tarifa zero conselhos participativos e O Glorioso orçamento participativo vamos em frente e a nossa política Habitacional até hoje a gente precisa ir lá retomar essa memória que foi esquecida
ela se dividia em melhoria do estoque existente evidentemente essa cidade que já foi produzida pela força de trabalho por auto-construção e a produção de novas moradias apresenta a polícia Habitacional não era simplesmente produzir novas moradias para as construtoras terem trabalho irem posso falar disso daqui a pouco vamos lá em frente por favor então melhoria do estoque existente urbanização regularização de favelas recuperação de áreas sujeitas a riscos de enchente de desmoronamento desenvolvemos long Hall na área de Engenharia em relação a essas questões urbanização e regularização de loteamentos Ilegais requalificação urbanista urbanística de barco e periféricos vamos
em frente por favor recuperação de áreas de preservação ambiental ocupadas por moradia fizemos isso beira de Córregos mangues Beiras de reservatórios lindeiras de reservatório não é Reforma e ampliação de moradia as resultantes do processo de autoconstrução ampliação abertura ventilação até ter reforma de curtir seus requalificação de áreas centrais degrada vamos lá em frente e não na produção de novas moradias nós tivemos a participação da iniciativa privada sim mas a produção por cooperativas ou associações inspira a experiência uruguaia a ao crédito à pessoa física o crédito a moradia Rural o projeto e construção [Música] muita inovação
na área de projecto e construção e uma que vivemos em políticas ligadas à priorizando o a entrega do certificado de propriedade as mulheres vamos em frente eu tenho uma caixa de material eu tenho orientado de doutorado arquiteto Pedro Rossi que que eu tem agora eu emprestei a ele porque ele vai fazer o doutorado sobre o ciclo das prefeituras democráticas e ele vai fazer um site e um vídeo porque nós precisamos no Taca no perder aliás nossa luta para não perder a memória é muito principais jovens ou como a Tânia tava falando aqui isso aqui é
é um direito de uso de concessão de direito real de uso nas favelas de Diadema expõe 84 foi antes do fim da ditadura nós começamos a trabalhar essa questão é da regularização fundiária vamos em frente rapidinho gente o orçamento participativo ganhar força em Santo André vamos lá rapidinho e só acho que é Belo Horizonte orçamento participativo uma ideia que deu certo a prefeitura EA população decidem Olha lá gen para onde vai o seu dinheiro Angra dos Reis teve um período de várias gestões democráticas Goulart e isso é Belo Horizonte tudo que você gostaria de saber
sobre o orçamento público e nunca tiveram a coragem de contar o orçamento público hoje aprisionado pela pelo capital financeiro como mostra a a Maria Lucia fattorelli muito bem não só federal estadual e municipal mas aprisionado pelo rentismo pão de alho imobiliário como nós cabelo vamos em frente por favor Bom vamos lá né planos para ver minha cara aí vamos em frente aqui pai várias cidades vamos lá Londrina de eu não me lembro bem vamos em frente se não eu vou usar muito despachante Betim a cidade ficou de cara com o futuro aqui aula até o
Distrito Federal Distrito Federal conferência de habitação vamos em Ribeirão Pires aqui na periferia da Metrópole de São Paulo discutindo um treino de desenvolvimento sustentado Lima e e o Jorge iria da tava lá nesse período como secretário vamos em frente não dá para fazer hora da Saudade aqui e Capuí e não era só urbanização Não é produção do espaço urbano educação Varzim frente é a questão da Fome foi uma questão séria é na época das prefeituras democráticas restaurantes populares vamos em frente Oi e o Rio de Janeiro fez o maior programa no mundo urbanização mensagem muito
muito muito O problema é que a gente e terminava essa organização como a favela com uma o mar comunidade se fala atualmente sustentável mas as prefeituras não há inclusive o lenço no controle urbanismo E aí a Sua Vela deixaram de ter regulação não é mesmo depois de virar em bairro programa vamos lá e isso mas no Brasil inteiro Recife Goiânia a Palmas Fortaleza Teresina Natal Aracaju Maceió eu me lembro de cada cidade como era bonito ver vídeo uma verdadeira revolução se tivesse dia do continuidade urbanistas presentes no espaço institucional o hino sociedade is o que
gerou a lei de artes conseguiu 888 de 2008 vamos em frente É isso aí qualidade arquitetura Não essa coisa dessa casa carimbada né vamos lá e o corredor de ônibus Oi tia a vamos lá e o céu olha a gente olha o que que é o equipamento moderno e não moderno nada a tradição europeia Podemos até pegar aquele moderno no bairro Bob's fã e aqui se trata do desigual combina o desigual combinado é regra no Brasil aqui as prefeituras democráticas Está pondo as ideias músicas o que era vamos limpar o moderno aonde ele não chega
a minha sala de vídeos nessas escolas moçada aprendendo teatro tem até hoje a população pobre e negra os católicos ateus é a que é o grande aparelho de encontro e de arranjo que nós temos em certos Paga até hoje vamos inserir pena que abandonaram e e não dizer das nossas conquistas legais instituições e eu que defende a proposta de reforma Urbana a assembleia nacional constituinte é a GVT reconhecer que foi muito avanço legal para muito pouca efetividade mesmo Ministério da Saúde e nós fizemos uma força Tânia Saboya produziu o estudo na época nós Ministério sobre
uma análise dos Municípios brasileiros das cidades brasileiras com maravilhoso se a gente tivesse dado continuidade vamos em frente e isso gente olha o time ainda Popular constitucional de reforma urbana o estatuto da Metrópole passando pelo festejado estatuto da cidade do ministério das cidades com esse arcabouço participativo federativo conselhos municipais estaduais Federal com eleição de Delegados e delegadas participantes da conferência nacional da Cidade é o plano de desenvolvimento urbano de 2005 que eu acordei e nós não temos memória e esse plano Alguém leu alguém se lembra dele e ele foi participativo e nós temos a ditadura
também aquele mas nós temos também durante o período democrático o projeto e caderno tá lá no meu site eu tô fazendo um site que eu tô deixando as coisas lá para ver se a gente um dia se alguém se interessar em tudo isso né tô brincando tem muita gente interessada mas a sociedade brasileira desconhece vamos em frente Tá bom então nós tivemos novos quatro novo quadro legal novas instituições 20 mil conselhos de criança adolescente eu escrevi um artigo com Orlando sobre isso não sei se organizo lembra educação saúde habitação idosos cidades e desenvolvimento urbano Assistência
Social Tivemos sim um Afonso em políticas públicas aumento real do salário mínimo Bolsa Família crédito consignado 1 milhão de cisternas nos para todos o sistema de cotas extremo sul da Bahia o resultado dele até hoje Maravilhoso né É aumento de vagas nas universidades públicas federais o Pronaf o subsídio pelo habitação Social pela primeira vez retomada dos investimentos em habitação e saneamento após quase 30 anos sem investimento Federal na cidade vamos lá É mas esse isso aqui é alguma coisa que eu trabalhei no livro que é o impasse da política Urbana no Brasil né E depois
não no livrinho para entender a crise urbana o paradoxo na retomada do crescimento econômico o primeiro Parque de eu num ciclo Virtuoso e o segundo Parque ele já estava bastante dominado pelas forças da máquina do crescimento quem as grandes empreiteiras proprietários de terra forças do mercado imobiliário mais do que nunca a cidade é dominada pelas forças do Capital em Associação com a grande mídia e fortemente apoiadas no financiamento de campanha eleitora e vamos em frente a temos aí nesse período na cidade Novo padrão de espraiamento com novo padrão de verticalização Eu fiz meu doutorado lá
no período do BN Cadu sistema financeiro da Habitação e do banco nacional de habitação EA Evidente esse novo padrão praia mente o novo padrão de verticalização agora nós tivemos um uma fase 2 de se espraia me sentindo também bom um investimento Fantástico fez bem ainda com as mesmas Fontes que o Roberto citou FGTS SP outras Once mais principalmente essa sejam quase olha aqui quase 800 milhões há entre 2009/2015 um plano desenvolvimento de isso aqui ó chamei no texto junto com o Paulo no Colosso de desenvolvimentismo anti Urbano por quê Porque não teria regulação da sogra
vamos lá muito subsídio para as baixas vendas mas sem regulação fundiária que se combinam o também como o bolo automobilismo nós vamos falar disso rapidinho acho que eu já tô passando meu tempo aqui tô meio agoniada vamos em frente e em 2008 esse plano desenvolvimento restaurante Urbano certamente teve a ver com a crise de 2008 e eu queria deixar bem claro E se eu acho que nós temos algumas críticas a fazer evidentemente internas as forças progressistas no Brasil eu não tenho a menor dúvida de que foram as forças do capitalismo Internacional e predominaram na equação
que se seguiu e nessa nesses ataques à democracia como Aliás elas já estão presentes o novo imperialismo e já está presente nas eleições do ano que vem bom então eu quero deixar claro que isso a minha o meu príncipe minha principal crítica não é olha dependeu da gente muita coisa dependeu como eu pretendo dizer aqui nós tivemos então uma crise internacional com i e para assegurar o crescimento que vem agindo no período do lulismo nós tivemos muitas obras que não foram orientadas pelos indicadores sociais muito em uma vasta bibliografia sobre isso mas pelo interesse do
rentismo fundiária e Imobiliária um novo padrão de dispersão urbanística disperse com expansão do perímetro urbano isso eu constatei no Brasil inteiro preço dos imóveis usar que subiu acima da inflação do salário das aplicações das bolsas de valores formar isso já tá na bibliografia 1 na frente nós tivemos estamos vivendo uma Bárbara crise de mobilidade por quê Porque o aumento da dispersão urbana impactou o aumento médio da viagem diária o aumento no preço custo da viagem aumentou o número de viagens transporte individual e 10 anos Dobra o número de automóveis e 4 ficam número de motos
é de 2003 a 2010 especialmente e as pesquisas apontam a impacto da poluição do ar vamos em frente mortes no trânsito rapidinho eu vou mostrar rapidinho umas fotos para você de algumas mudanças aí que eu fiz pelo Brasil toda a cidade que eu cheguei eu falei eu quero tomar uma aula assim e logo e é isso aqui é natal você tem Urbana bairros urbanizados com baixíssimo ocupação não é bairros de baixa densidade de ocupação vamos em frente com asfalto aí como vocês ver isso também é Natal vamos em frente é isso aqui é Campina Grande
recursos do PAC da mobilidade chopper via com ciclovia Paisagismo drenagem no meio do nada tô atravessando Terra vazia que obviamente mudaram de preço após essa obra vamos em frente é isso também é Campina Grande vamos em frente isso também é Campina Grande os bairros ocupados sem entre estrutura continuarão ocupados em infraestrutura os bairros que não tinha nenhuma ocupação ganharam uma infraestrutura isso é decisão tudo bem É dinheiro do PAC mas é decisão Municipal a localização dessas vamos em frente e é óbvio que vocês imagens não uso Lopes e já Campina Grande olha olha a drenagem
e sem Lisboa puxei não sei se sonhar com isso não posso dizer talvez não sei lá vamos em frente É sim coleta de lixo vamos em frente Oi e aí vou passar por várias cidades rapidinho vamos lá querida minha vida me ajuda aí isso é Cuiabá é muito interessante porque para onde vai o mercado imobiliário vai o recurso público em obras Olha aí de a gente vamos criar essa avenida e já tem aí ó vamos em frente já tem aí o Beach Park de frente à praia lá em Cuiabá viu gente o edifício vamos lá
é isso aqui é eu peço Sinop desculpe vamos em frente em Sinop interessante né Você viu a verticalização no Meio do Nada vamos em frente Sinop é lá na fronteira do Mato Grosso e essa na janela do meu hotel tudo asfaltado olhem aí o loteamento pronto para ser ocupado e os as periferias em infraestrutura vamos em frente a e os conjuntos habitacionais infelizmente muitos até por 12 projetos de arquitetura e isso acho que é Fortaleza Se não me engano vamos lá aí não dá tempo de pedir para você esse é o Pinheirinho em São José
dos Campos expulso Reymond sido despejado no lugar urbanizado na cidade consolidada para fora da cidade completamente fora então no período das vacas magras processo nas políticas urbanas e municipais construídas nas lutas pela democracia retomada do investimento público colapso na cidade após o golpe de 2016 colapso da Democracia das políticas públicas e criminalização dos movimentos sociais eu tô acabando somos em frente o item para reflexão distribuição de renda importante é mas não basta para a melhoria da vida é preciso ter políticas públicas e fazer reformas a começar pela reforma fundiária tô lembrando do salário indireto do
Chico de Oliveira vamos lá e não faltam planos não faltam leis não falta conhecimento técnico a reconstrução da Democracia brasileira passa pela capilaridade das cidades bairros escolas igrejas passar pela democracia participativa acho que a universidade tem um papel fundamental ampliar a extensão e j bastante prestigiada nas nossas faculdades para pôr as ideias no lugar e mudar o nosso símbolo não é a pelo menos mudar no sentido de que o nexo Sem Grau do ensino de arquitetura e urbanismo planejamento Urbano tem que ser realidade Nossa atual a disputa de narrativas o democratização do conhecimento contra mani
e da mídia hegemônica dos algoritmos nós temos uma tarefa e populares são conhecimento combater o analfabetismo playlist territorial e uma tarefa de mudar o sentido do plano diretor plano ou plano de curso como oficial Fábio nós temos que trabalhar um plano de ação vamos a último slide e eu quero convidar todos vocês eu falei demais mas é porque e eu preciso a desse é desse contato né com gente tão importante que constitui um património da sociedade brasileira o meu caso um dom Tatiane do Roberto e especialmente dessa comunidade do ippur maravilhosa Vamos nos unir para
a fazer um grande encontro em Maio de 2022 para colocar questão Urbana e territorial na agenda nacional e o ano que vem vai ser decisivo para que a gente avance nesse sentir obrigado a e três aulas essas três participações Aqui foram simplesmente Fabulosas eu queria ressaltar é canto primeiro claro que eu lembro do nosso artigo foi uma honra ter participado de projetos do projeto junto contigo né são e como você ressalta são 50 anos de vida e pin resgatando essa história toda 50 anos de planejamento que ele destaca alguns temas que são posição a posição
o tema das crises inerentes ao desenvolvimento do capitalismo mostra fundamental a gente ter sempre em vista isso o tema da urbanização violenta e agressiva no contexto da industrialização por substituição de importações do caso do Brasil a questão da produção da exclusão socioespacial ou já regra há exceção extinção e regras muito forte essa frase urbano do sem ser regulação sem profissionais sem governo sem estar mais com organizado no Zap e desconfiado que você quer se alta importância de nos libertarmos da terra mas eu acho que é sua histórica né calórica né ou e eu acho que
também é muito importante Conquista e as conquistas conquistas A Cabana do ano de experimentalismos Democráticos recentes não é que se como você está com essa é para lutar para não perder a memória e contexto de reflexão os desafios que você a porta eu tenho apesar das pesadas nós estamos com o tempo bem apertadinho algumas umas perguntas para vocês três que eu vou aqui em que a saltar para o nosso debate a porta ele pode tá Siqueira pergunta peça e Tânia que fale sócio Nordeste e Leste Sonic por planejamento regional no Brasil o Brasil é a
Esporte também como monte monte de faz um pouco um pouco mais sobre as expectativas tiva substantivo lista do Poliane e como incorporada nas discussões sobre o planejamento territorial é também uma exata Maria Isabel de Jesus ela pegou do bando de entender depender de que Manu dessa proposição para vocês três acho porque eu vou pagar e aqui maneira de maneira geografia participou das políticas de planejamento usando funcionar daqui manada crítica pertinente Santos mas estudos contemporâneos sobre a geografia teorética-quantitativa vem assinalando o papel da disciplina identificando sua importância nos estudos urbanos e regionais que contribuíram para a
estruturação do sistema de planejamento naquele contexto Qual o papel por exemplo de inicializar Bernardes e Maria Adelia aí porta também aí minha filha é um pouco sobre as implicações entre mais descriminalização EA brasileira sobre alguns organização do território nacional é bom então são as perguntas que eu tenho aqui comigo eu não sei se com outras perguntas a galera a galera que tá aqui nos auxiliando aqui na organização tem esse tiver outras perguntas por favor coloque aqui na a gente vai ter nós vamos ter tempo duas rodadas vamos fazer só uma então se tiver outras perguntas
é E aí Esse é o meu áudio está com medo não tem mas eu não tenho alto aqui vai ter que ter bater ficar com ela até o final agora vou lá tem alguma outra pergunta posta aqui no chat se não passa o exatamente a palavra para Professora Tânia Bacelar G1 Bom vamos lá então vamos lá tem essa rodada de perguntas porque a sua tela cancelar por favor o meu bom dia a hipólita eu eu acho que o consórcio Nordeste não é só ele existem consórcios regionais em outra região da ideia do consórcio é uma
ideia muito boa e ela dia logo com aquilo que eu falei sobre a necessidade de mudanças institucionais bom a gente trabalhar a diversidade do Brasil como é que cidade do Brasil a gente tem que ter estruturas em várias regiões essa ideia da escolaridade EA longa perfeitamente na minha visão com essa proposta de uma nova institucionalidade para as políticas públicas em especial as de desenvolvimento urbano e regional Nordeste eu destaquei pela minha frente mas existem outros com sócios da sua fora o filme eu destaquei que ele vem depois da guerra fiscal porque aí aqui buscar lá
na fragmentou certo então quando ela fragmentou a disputa ficou entre os estados isso reduzir um pouco a importância da Visão macro Regional escala marca registrada sendo questionada esses consórcios são macrorregionais então eles colocam a institucionalidade na escala macro-regional eles têm um papel na minha visão muito importante e eles estão ajudando a recuperar a visão macro Regional que a pergunta principal do consórcio não é quais são as nossas diferenças e a pergunta principal é quase são os nossos desafios comuns e quais são as nossas possibilidades comuns eles vão trabalhar nas áreas de convergência e isso para
mim é ajuda a recuperar a ideia de macrorregião Então e o Brasil precisa trabalhar ainda escala macro-regional então daí eu vejo a importância do esses consórcio dentro da proposta que eu trouxe para vocês da multiescalaridade institucional para fazer a construção de políticas regionais e urbanas já existem muito consórcio Municipal a própria legislação experiência dos consórcios regionais estão bebendo em experiências espalhadas Brasil afora cê consórcios municipais e O que é outra escala mas questões que a gente não é só vos princípio então consórcios intermunicipais para abastecimento de água para a política de tratamento de bicho é
o Brasil está cheio de problema tem uma escala que é maior do que a da instituição a querendo E aí eles estão bebendo nessa experiência é assim eu acho o e o que não é da patota dele é corre contra o Nordeste não baixo pressão dele então é só governadores opositores então ao lado político também e como enfrentar neste momento político às demandas da população sem a colaboração do governo federal é tão gostoso que o Presidente da República vem nos Estados fazer inaugurações em geral de obras já feitas há muitos anos e não convida para
o Fernando para ir eles embarcam eu nunca tinha visto isso social do Palácio do Governo do Estado não é comunicado nem operador Em alguns momentos para presença mas eu acho que isso é um momento tirando momento de exceção a gente e também essa questão dos dos consórcios nas múltiplas escalas na escala nacional é eu sempre defendo que o modelo brasileiro precisa ser um modelo de gestão descentralizados mascote de nada eu não defendo a centralização autorizada cada um com você eu acho que o Brasil ainda tem tarefa que precisam da Coordenação Nacional tanto eu continuo defendendo
uma importância relevante para a escala Nacional não para mim a proposta institucional para um país como o Brasil ainda é uma proposta de descentralização posse de nada e o que é que existe experiência no Brasil de descentralização coordenada eu conheço uma reconstruiu não foram os burocratas o movimento social chamado o modelo de gestão de governança do MST é um modelo de 10 Centralizado e que respeita as especificidades locais regionais Mas eles têm uma coordenação Nacional então é É disso que eu tô falando é de coordenação descentralização coordenada e o movimento social brasileiro a E aí
E aí a pessoa batalha Muito obrigado a resposta resposta são na verdade não estão a resposta o reflexão sobre o lugar dos reforços no país nos experimentos que nós estamos vivos e isto é exatamente de uma palavra ou eu que sou a favor o Olá aí pode ser grato o o planeta em um livro organizado pela filha dele chamado a subsistência do homem onde ele Resgate aí a relação Aristóteles economia e institucionalização da economia só artigos muito interessante a gente vem discutindo já há algum tempo aí sobre as outras economias na economia social economia Popular
economia solidária economia Ecológico no dia do Cuidado economia a funcionalidade e fiquei um conjunto imenso de outras economias e o outro conceito que eu acho interessante que tá no clã New de enterrada e brinca com isso um pouquinho no primeiro beijo dele é dos modos de integração econômica e social é que dá ideia de que você tem um modo de produção capitalista mas em cada formação econômico-social Você tem uma série de outros modos de organização econômica e social que estão subjacente e que fazem uma espécie de tradução o de articulação o que eu acho que
tá claro hoje aqui nós nos preocupamos um uma transformação do capitalismo ou a sua supressão nas superação pós-capitalismo alguma coisa assim a economia ou a ciência Econômica tal como existe e não nos dá a resposta né Nós temos que buscar essas respostas em outras economias então eu tenho falado essa brincadeira aqui é uma brincadeira séria naquele do próprio da própria etimologia meu nome do recorte né que pode ser traduzido como a gestão do espaço de vida né foi quase não é casa Exatamente orcose é um território onde uma determinada comunidade ou uma família extensiva etc
então e isso vem sendo discutido Nesse contexto aí das populações tradicionais das populações periféricas e dizer quais são os modos de organização social e econômica que não estão medidos pelo lucro pela acumulação mas por outras relações sociais né relações de reciprocidade relação de ré bom então relações de domesticidade e mesmo mercados que não são mercados capitalistas são mercados de produtos e de bem senão de mercadorias para pagamento de Então acho que ele existe o interesse grande da gente resgatar essa essa coisa que o distante tu chamou de Economia substantiva né que seria exatamente a gestão
do espaço devido que eu acho que se articula com várias coisas que é minha única levantaram né perninha colocou várias situações aí nós temos visto isso de várias maneiras a gente várias maneiras e até o vou comentar aqui temos uma reunião com Davi kopenawa Yanomami por exemplo que uma das questões ela é saber o que é economia você quando a minha comida e o que é trabalho trabalho é festa quando a gente se reúne para fazer uma festa aí você sai do cotidiano Então na verdade o trabalho no cotidiano não existe existe o trabalho como
alguma coisa e jornal que é feita né então enfim só como uma um elemento de discussão que a gente vem trabalhando há algum tempo aí com relação a geografia A geografia ficou numa dimensão destrutiva durante muito tempo teve um papel muito importante do Brasil IBGE é um patrimônio nacional muito importante certo mas ela se liga na verdade pelo menos atenção seu tenho né eu tenho uma formação peculiar porque ela é meio transdisciplinar né eu abracei a economia no mestrado e abracei a geografia no doutorado apesar de ser um arquiteto urbanista Originalmente então é fiquei com
essa mais essa geografia que eu entrei é geografia crítica né geografia política geografia geografia a cada neo-marxista Vamos ser né então de carro Milton Santos Todo esse pessoal que traz essa E aí sim né o meu orientador Eduardo só já tem um livro que chama a reinserção do espaço na teoria social crítica né que é e a virada espacial né que essa ideia de que o espacio na sociedade contemporânea tem um papel fundamental pela sincronicidade Diferentemente da historicidade e do sentido diacrônico que existia no século anterior né no no período industrial para dizer então essa
ideia de que tudo hoje acontece de uma maneira sincrônica e está expresso numa espacialidade que é privilegiada eu acho também que diante da perspectiva de febre Ana que eu adoto aceito o que é de que nós estamos passando da era industrial para a era Urbana ou seja de um deslocamento da ênfase a Samsung desloca para uma ênfase na reprodução coletiva da vida que seria o início dessa era Urbana essa dimensão passa a ser completamente fundamental Não é o espaço de vida e e o espaço e consequentemente a economia também mais uma outra economia que não
é economia do espaço abstrato capitalista então é um pouco por aí que eu sinto essas coisas Obrigado maravilha maravilha Roberto e então vamos lá professora Ermínia maricato para suas considerações finais a e a mestra ta corta tá sem som já voltou agora nossa com som eu vou deixar essa questão aí para nossa mestra resolvi responder Quais as implicações né nas cidades da volta gema de água transportadora porque a Tânia conhece isso e se eu for precisar responder isso eu vou na bibliografia aqui da Tânia Bacelar eu só queria eu só queria dizer para Tânia que
a questão do da desse conceito de centralização coordenada que é meio óbvio né que tem que ser assim mas no Brasil a hora que você tem o recurso concentrado na mão do Governo Federal nós temos uma tradição cliente lista Olha o centrão aí né não se você planeja concentrações que estão funcionando no município eo Governo do Estado e não vou dar um general não dá é uma é um ataque ao recurso público de uma forma sem estrada da moda né é e é meio tradicional né então eu concordo Sim que é uma descentralização coordenada o
fato é que a hora que um 200 federativas tem o dinheiro na mão a coordenação fica prejudicada né é mais uma é uma coisa para assim para nossa reflexão mais eu gostaria muito de te ouvir responder à pergunta aí dá eu esqueci o nome da moça aqui que tá aqui não importa vai portas sobre a sobre o impacto da rede de mobilização sobre a urbanização brasileira Professora Tânia a E aí E aí e eu já eu não e eu não sei se a gente pode de fato chamar de reprimarização brasileira é o primeiro a questionar
esse conselho agropecuária ela pesa 9 por cento no time do Brasil Oi e O agronegócio coloca água em duchas serviços tudo junto que só representa 24 por cento do PIB do Brasil quando bota cadeia todo dia eles representam um quarto do PIB brasileiro então os outros três quartos não são eles e é eu acho que a gente precisa discutir com mais cuidado esse conceito de que uma reprimarização da economia brasileira de fato um aumento da presença da da primarização mas tem 75 por cento aí que a gente precisa ver o que é de que se
trata e a grande parte desse 75 está nas cidades o crescimento dos serviços por exemplo é é um outro movimento que veio junto com a crescimento das atividades primárias exportadora eu gravo no Brasil não é que é que tem um crescimento da agropecuária que o Brasil tem um potencial para agropecuária é isso que restaurado ainda a gente não chegou na agricultura familiar quando a gente agregar outras o Brasil vai ser de fato o mundo inteiro G assim como uma potência produtora de alimentos é então eu não rejeito essa essa nossa potencialidade de se eu acho
que tá faltando que eu quero é mais investimento agora na agricultura familiar orgânica que é muito menos exportadora não é que ela também não vai te cortar ela depois nós contar também mas quando era para enfrentar o problema da fome porque a rede também Voltou ao mapa da fome e O agronegócio não tem nada a ver com fome não quer nem saber isso tá certo eu acho que esse debate precisa precisa ser feito tá certo e aí a gente coloca nele novo o debate sobre dados papel das cidades desse novo projeto que a gente é
precisa ter saco nos faz rir aí eu acho que o o seminário QR termina propôs aí para 2022 vai tratar desse tema não dá para eu tratar ele nesse fim deixe de evento agora mas que é instigante que maravilha filha Chegamos aqui é o mesmo momento assim de grande posições reflexões provocações e a gente começou muito bem então a semana semana e a gente da direção colegiada colegiado de curso eu gostaria muito de agradecer a professora Tânia Bacelar ela pessoal Roberto Monte Mor a professora Lívia Maria Castro e nós vamos dar prosseguimento a uma semana
com hoje a tarde nós vamos ver na seção sobre a pandemia Urbana Urbano e ambiental EA sua segundos e eu Enfim deixa um abraço forte para cada um de vocês e que infelizmente não tá presencialmente se sentir mano sentirmos né presencialmente mas fica um abraço virtual e um forte abraço um forte e reconhecimento e agradecimento pela que vocês nessa mesa muita Muito obrigado muito obrigado valeu gente uma excelente excelente dia para todos nós valeu