O que é uma espécie, afinal? (#Pirula 305)

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Canal do Pirulla
Será que a definição de espécie que você sempre ouviu está correta? O que é uma espécie, afinal? Ca...
Video Transcript:
se eu pedir para vocês me falarem qual é a definição de espécie provavelmente vocês vão me ver com aquela definição clássica que está em todos os livros de escola né de que é grupo de seres vivos capazes de se reproduzir entre sim gerar descendentes férteis mas será que é só isso mesmo [Música] olá pessoas este mais um vídeo na internet dando prosseguimento à minha série de vídeos um pouco mais técnico sobre evolução eu comecei essa minha série com aquele meu vídeo sobre cladis tica já faz um bom tempo já que o lance esse vídeo mas
esses vírus são um pouco mais elaborados para fazer por isso eles acabam demorando para sair tá bom já comentei sobre no vídeo the clouds tica eu recomendo fortemente que você assista aqui no meu vídeo antes de assistir este daqui ainda que você não entenda tudo naquele vídeo lá com certeza vai elucidar um pouco algumas coisas para você entender o que eu vou dizer nesse vídeo aqui beleza bom esse vídeo aqui é sobre o conceito de espécie e por que é importante a gente saber o que é uma espécie se você levar em conta que o
livro do darão em que ficou mais conhecido é o título do livro é exatamente esse né sobre a origem das espécies então você vê que definir uma espécie entender o que é uma espécie talvez seja o fundamental talvez seja o mais importante para que a gente consiga entender né os mecanismos evolutivos e como que a biodiversidade e atual se formou o problema é que nem no livro do darwin está escrito direito como se forma uma espécie da qual é a origem das espécies de darwin colocou esse nome no livro mas ele mesmo não deu a
origem de quase nenhuma espécie no livro dele e eu já digo pra vocês que seria muito bom que a gente conseguisse definir espécie de maneira bem clara e objetiva mas seria uma pena que isso não fosse tão simples bom eu não vou entregar o ouro agora pra você está a primeira a gente vai entender direito qual essa definição de espécie que eu citei no comecinho agora do vídeo que aquela definição clássica que está nos livros de colégio eu vou ler ela completa que beleza porque aquilo lá não é a definição completa grupo de seres vivos
capazes de se cruzar e gerar descendentes férteis em condições naturais estando reprodutivamente isolados de indivíduos de outras espécies então essa é a definição completa daquela frase que é só o começo uma definição que ficou famosa e que todo mundo aprende na escola então vamos destrinchar um pouco essa definição antes de abordar as outras que existem essa frase que está nos livros de ensino médio é uma adaptação de uma frase do mst mayr se vocês viram que no vídeo ela diz que vocês já vão lembrar quem era o último a sair foi o maior defensor da
escola grades esta ou escola evolutiva hoje não é que é mais usada pelos cientistas mas o grande não é aquele formato de evolução que as pessoas inconscientemente ainda levam na cabeça tá de que um organismo que fica muito diferente do seu ancestral já pode ser considerado uma outra coisa e não mais o grupo ao qual pertence o seu ancestral explico isso direitinho no vídeo prática isso vai ficar um pouquinho mais fácil de entender nos vídeos futuro dessa série mas por enquanto é importante vocês saberem que essa definição clássica de espécie ela tem muito a ver
com a filosofia grade estava tem tudo a ver na verdade com filosofia grades que é bastante útil intuitiva na verdade mas infelizmente o mundo não é intuitivo uma ir com toda certeza baseou a sua definição nas definições prévias dadas por de candói em 1813 e em 1929 bom naquele meu filho de claudia que eu expliquei um pouquinho sobre a formação de espécies novas está a divisão entre duas populações que elas não se encontram mais e aí as modificações acontecem nessa população não se repetem nfa que acontece em outras que não acontecem nessa e depois de
muito tempo as duas populações viram espécies diferentes que não se reconhecem mais quando se encontra com quem fez uma explicação excelente sobre isso foi o yuri também tem um vídeo inteiro só sobre isso e aqui nesse vídeo não vou ficar enchendo o saco de vocês com domínios diferentes a especiação para a pátria sim pátria alopata essas coisas todas está talvez num vídeo futuro eu comente sobre isso mas não aqui mas como eu falei pra vocês basicamente o que faz uma espécie nova se formar é isolamento mais tempo é uma fórmula linha básica e bastante simples
de entender ou usando os termos técnicos que o pequeno aquele outro vídeo claro do gênese mais a na génese ou seja claro génese a divisão em duas populações que não se encontrou mais ea na génese aquelas modificações que vão acontecendo em cada uma delas é que não acontece na outra como eu falei existem casos em que não acontece esse isolamento está principalmente em plantas que às vezes você pode ter indivíduos polipose ou seja com uma quantidade muito grande de cromossomos isso não inviabiliza a vida do indivíduo até então o indivíduo continua vivo mas como ele
tem um material genético sobrando ele não consegue mais que produzir com os outros a não ser de isolamento mas não falei eu não vou ficar explicando muito sobre isso aqui neste vídeo mas porque não vou ficar explicando daí porque a gente não está interessado aqui nesse vídeo em como que as espécies se formam tá e sim qual é a definição de espécie o que é uma espécie ou seja a partir de que ponto que a gente pode chegar e falar bom aqui é uma espécie nova basicamente este ponto não existe ou então ele existe mas
não é um ponto só são vários pontos aqui vou fazer uma sugestão de outro vídeo aqui do canal que a maldição da mente diz contínuo em que deu uma pincelada bastante de leve sobre esse assunto que talvez ajude vocês a pensar um pouquinho sobre o que eu vou abordar daqui pra frente as pessoas têm uma ideia extremamente infantil vai ou não vai falar que ele é errônea é infantil de que a evolução funciona de uma maneira muito estranha de que sei lá de onde um dinossauro de repente saiu do ovo uma galinha que de um
chimpanzé de repente deu à luz a um ser humano tá que assim que a evolução acontece no sebrae o tom uma espécie nova aleatoriamente devido uma aberração horrorosa isso seria uma monstruosidade isso não seria a formação de uma espécie nova seria uma aberração e não é assim que as coisas acontecem é isso aí é uma maneira bastante infantilizada errada de enxergar evolução então para tentar deixar mais didático para vocês eu vou trocar agora vou parar um pouquinho de abordar sobre animais plantas enfim seres vivos e eu vou focar em uma coisa que funciona igualzinho a
evolução biológica mas que talvez seja mais fácil para as pessoas compreenderem dados exemplos que a gente tenta que são as línguas tá eu vou falar de idiomas aqui como que eles surgem eu como não sou linguiça e passou muito longe de um tapete para o meu amigo márcio para me ajudar com isso daí mas eu deixo o final do vídeo os agradecimentos tá se você linguiça tiver me ouvindo me desculpe se eu estiver cometendo algum tipo de simplificação grosseira de alguns termos mas esse não é um vídeo sobre linguística tá esse é só um exemplo
que eu vou dar para tentar passar para as pessoas depois há o que acontece com a evolução biológica beleza eu vou pegar o exemplo mais prático aqui pra quem mora no brasil que a gente vai entender com mais facilidade que são as línguas românicas ou as línguas latinas com a gente chama no popular mas no ponto de vista acadêmico chamada de línguas românicas todo mundo sabe eu acho que ninguém discorda que nem o mais ferrenho dos criacionistas discorda que ia idiomas com o português o espanhol italiano francês e um romeno são línguas derivada do latim
que era falado no império romano ou seja gente pode dizer que existe em um idioma inicial tatu colocando entre aspas porque mesmo naquela época existiam vários tipos de lá tinha falado que o latim erudito latim vulgar latim popular etc mas um idioma inicial que deu origem a vários outros idiomas que hoje são mutuamente incompreensíveis óbvio às vezes você consegue até entender o espanhol falado devagarzinho tal mas sem um treinamento prévio um mexicano não entende um romeno e um brasileiro não entende um francês mas como é que será que essas línguas surgiram será que as pessoas
têm essa mesma visão infantilizada de que de repente uma pessoa está falando latinha e o filho dele nasceu falando português falando francês fala espanhol e é óbvio que não tá a gente pára de pensar dessa forma infantilizada os idiomas existem para se comunicar então qualquer idioma que seja grotescamente diferente do outro falar pela geração anterior seria um fiasco seria impossível de ser mantido porque ninguém entendeu que a pessoa está falando então vamos começar explicando um pouco de história aqui pra vocês tá todo mundo sabe que o império romano era muito grande daí à medida que
ia crescendo ele foi conquistando povos que já falavam outros idiomas que moravam ali na europa norte da áfrica essas coisas assim ele foi impondo o latim como a língua digamos assim econômica e política administrativa daquele lugar então você foi dominado por um povo que fala uma determinada língua então pelo menos o pessoal que administra e coordena tudo tem que aprender a falar latim com o tempo passou a ser bastante útil e até fundamental que todo mundo falar latim todo mundo tinha que falar a língua porque senão você não conseguir se virar e aí a língua
dessas pessoas acabou virando meio de uma confusão porque você tinha a língua original a maioria das línguas que era falada na europa antes do império romano eram de origem céltica tão mesmo na península ibérica lá portugal espanha o sul da frança tudo maioria dos idiomas originais eram celtas com o passar das gerações os idiomas antigos que eram falados antes da dominação romana foram sendo esquecidos as pessoas começaram a ser bilíngüe começaram a misturar os dois idiomas etc e essas pessoas que eram bilíngues passaram a ser um negócio de passar a falar uma língua só com
uma influência da língua antiga mas simplesmente se se comunicando com a língua nova nem a língua invasora digamos assim vai com uma exceção para o basco eu acho que o básico é o único idioma jarrão que não há nenhum europeu ninguém sabe a origem do barco direito nosso e prender o pew ele é anterior até as línguas celtics que eram faladas ali no sul da frança norte da espanha e os lingüistas eles fazem os diagramas bem interessantes que parecem até com cortes geológicos de estratigrafia que mostram quando que uma língua nativa sofre sobreposição por uma
língua invasor é uma língua de fora estrangeira então você já começa a imaginar que mesmo que todo mundo estava na península ibérica falasse latim por obrigação por necessidade por praticidade já devia falar com o sotaque meio engraçado porque era o sotaque com origem naquela língua céltica que era falado antes e em cada um dos lugares em que roma foi dominando no city tinha um sotaque diferente hoje o inglês já funciona dessa forma é uma língua que se espalhou muito rapidamente pelo mundo por uma questão também econômica e pessoas de origens diferentes que falam inglês muitas
vezes dá pra você identificar até da onde aquela pessoa veio pelo tipo de inglês que ela fala então não tem como você comparar o inglês de um indiano com um inglês de um russo ou inglês de um japonês por exemplo por que essas pessoas falam sotaque diferente porque sua língua original acabam gerando mais facilidade para falar isso aquele fonema e aí o inglês acaba sofrendo as conseqüências disso com o latim foi a mesma coisa mas simplificando de forma extremamente superficial o império romano quando estava no auge obrigou todo mundo falar latim e óbvio com o
passar das gerações as novas gerações vão ficando mais proativo brasil ficando com mais habilidade para falar latim do que usar os avós bisavós enfim só que quando todo mundo já tá falando latim bonitinho o fim do império romano foi uma quebra de uma união administrativa econômica política cultural né enfim toda aquela união que existia com o império tudo isso daí foi perdido com o fim do império romano do ocidente e você não tinha mais condição cultural uma área central do império para servir de modelo a e também não tinha comunicação tão facilitado assim e mesmo
a infraestrutura como redutos estradas no futuro se perdendo com o tempo que não tinha manutenção e as pessoas pararam de se locomover tanto assim também na itu para roma não tinha mais tanto que fazê-la e o fim do império romano do ocidente iniciou os quase mil anos de idade média em que prevaleceu o sistema político e social do feudalismo que é o que um castelo fortalecido e guarnecido também para evitar invasões que eram muito comuns naquela época um rei um nobre é um conde será enfim alguma pessoa que mantinha aquilo ali ea plebe né os
serventes que faziam a partir de colheita de enfim armaduras é a ferraduras essas coisas que eram necessários para manter um ambiente extremamente agrícola e rural que caracterizou o feudalismo essas pessoas isoladas em seus castelos em suas namoradas por causa da questão da segurança nessas invasões todas que acontecia o tempo inteiro imagina quantas invasões não só dentro né entre populações dentro da europa com de fora também teve invasão dos juros em razão dos mongóis invasão dos mouros na península ibérica que acabou deixando as pessoas com mais medo ainda elas ficavam lá encapuzados dentro dos seus castelos
ou da área murada né que muitas vezes inclui até os campos de plantio você gerou um isolamento ali vão começar a entender agora a minha relação com as espécies biológicas você gerou isolamento e digamos que mil anos mil anos é tempo pra caramba é mais do que suficiente pra você formar vários idiomas é claro há o exemplo não é exatamente igual porque por exemplo o hibridismo comentar mais o fim do vídeo é muito mais comum em idiomas do que com espécies conselhos e congêneres então você pode ser bilíngüe você pode falar mais de uma língua
você pode misturar duas línguas enfim se tem uma série de coisas que você acaba influenciando nos idiomas que não acontece tão facilmente assim quando está falando de genomas e espécies biológicas mas como essas mudanças que aconteceram nos idiomas não foi intencional ela foi acontecendo de maneira natural nem tudo que é feito por agentes inteligentes como nós por exemplo precisa ser premeditado essas coisas não foram feitas com o intuito de modificar a língua daí não é o aspecto que faz um vídeo mudará voluntariamente as pessoas quererem falar uma língua diferente eles praticamente não existe o que
você tem às vezes por exemplo influência de outros idiomas por causa de invasão então como eu falei agora dos árabes que invadiram a península ibérica o espanhol tem muito de origem árabe e até um vídeo muito interessante do domínio espanhol e uma menina árabe nec conversando e vendo como as palavras são parecidas vou deixar em casa aqui em baixo é bem legal enfim pra você ver como isolamento funciona basta você vê que em 500 anos até um pouco menos na verdade como que o português brasileiro ficou diferente do português de portugal e mesmo no brasil
é difícil você se referir como o único português porque você tem vários sotaques diferentes que vão enfim aumentando as diferenças regionais do nosso idioma e essas diferenças que a gente tem do português de portugal para o português brasileiro que estão crescendo cada dia mais diz respeito ao isolamento é político cultural e econômico que a gente tem de portugal cada vez mais ou seja a gente ficou cada vez mais independente de portugal onde a gente no dia de portugal para absolutamente nada o oposto já não é verdadeiro então agora tendo o inverso a gente tá tendo
cultura brasileira sendo mandada portugal e agora a gente está com o caminho inverso aí em que o português de portugal está sofrendo mais influência do português brasileiro do que o contrário então de geração em geração pequenos e rios de linguagem palavras modificadas gírias novas e até alguns termos novos para coisas novas nem até tecnológicas que foram surgindo em cada uma das comunidades já não entravam em contato com as vizinhas então esses termos essas gírias essas essas coisas novas ficavam confinados naquele lugar zinho lá onde a pessoa vive naquele período e só aquele feudo desenvolvia aquele
vocábulo aquela aquela palavra aquele termo utl do vizinho desenvolviam um outro termo diferente para a mesma coisa então você imagina que dez gerações já era mais do que suficiente para que em cada um desses feudos um sotaque diferente se transformasse num dialeto diferente e aqui se pode calcular cada geração em torno de 20 anos tac na verdade até para ser menos naquela época o pessoal tinha filho com 11 e 12 anos então que seja 20 anos 200 anos das gerações se for 15 anos vai 150 anos a dez gerações mas em 200 anos 50 anos
ainda dava para sermos totalmente compreensível ou seja quem tava ouvindo o dialeto desse filme aqui ainda entende o outro com uma certa dificuldade mas consegui entender agora se vai somando as outras vezes mais 200 anos mais 200 mais 200 anos de idade média foram mil anos então você faça idéia de como essas diferenças foram se acumulando então lembrando que o sotaque não é um termo reconhecido linguisticamente o academicamente estou falando aqui só pra ser mais prático mas você vai vendo a gradação aqui de sotaque que vira dialeto que vide oma e são todas as gradações
do mesmo fenômeno quando que um sotaque passou a sediar é quando um dialeto para sua sede oma você não tem um ponto para você chegar e falar senão a partir de agora a nessa faixa que surge o dialeto que é falado antes não é até porque as gerações convivem entre si se você for levar em conta uma expectativa de vida já desfila há 60 anos na época por 60 anos as pessoas têm um filho com 15 dá pra ter quatro ou cinco gerações convivendo simultaneamente ali será de 10 das crianças menores ganhos até os idosos
então se você for levar isso em conta você não tem como mudar o dialeto de maneira tão abrupta assim aponta das pessoas da geração mais antiga não entenderem a mais nova a menos que você não escute mais essas pessoas mais velhas vezes tem que esperar eles morrerem mesmo então a coisa não acontece de forma abrupta uma pessoa que nasce ela tem que ter a capacidade de se comunicar com os seus pais com as pessoas mais velhas até porque é através deles que ela vai aprender o idioma e depois ela vai ter que ter a capacidade
de ensinar o idioma para os seus filhos lembrou que a gente nunca ensina perfeitamente a gente vai aprendendo a modificar o jogo durante a nossa vida vai usando termos diferentes e aí com o passar do tempo você vai desenvolvendo um idioma diferente mas não tem aquele ponto você chega e fala ok a partir daqui surgiu um novo idioma não existe um primeiro falante sabe nasceu o primeiro falante de um outro idioma falando uma língua completamente diferente que ninguém entende a menos que a gente ia falando de linguiça os famosos que criaram em idiomas diferentes foi
o caso do esperanto foi o token mec criou aquelas línguas lado dos elfos lá o sim darinho que nessas coisas assim então aí sim a gente falando de primeiros falantes do idioma que foi criado mas aí é uma coisa mais artificial hoje se você pegar só os idiomas mais falados dos idiomas oficiais de cada um dos países da europa você perde essa noção de gradualidade você tem a impressão de que o espanhol tem aquela linha lá todo mundo fala espanhol de repente público mas fala francês na frança de repente tem uma linha público mas fala
italiano você perde essa noção mas porquê porque todos esses idiomas e eles acabaram ficando os oficiais do país porque houve uma dominação ou modificação alguma coisa assim que acabou forçando aquele dilma goela abaixo das pessoas e muitas dessas línguas intermediárias né que não era nem lá nem cá acabaram sendo extintas ou ficarão confinadas a vilarejos muito pequenininho um exemplo claro disso foi a frança o francês mesmo idioma francês a gente pode considerar ele como sendo o dialeto de paris dia de paris versailles enfim daquela região ali ele foi imposto para o resto da frança por
napoleão basicamente ele que obrigou todo mundo a unificar o idioma falar só o francês parisiense outros idiomas que eram falados na frança como o que citando o bretão o alsaciano foram proibidos ou proibidos ou foram fortemente desestimulados até hoje o governo francês é extremamente pouco simpático essas outras línguas que não sejam o francês l'occitane é mais parecido com o francês por exemplo do que o espanhol mas a pronúncia do que citando lembra o catalão que é falado naquela região mas a nordeste da espanha a gente chegou na espanha agora a catalunha foi um país independente
por muito tempo nela barcelona naquela região o catalão seria um intermediário digamos assim entre occitane o espanhol aí no noroeste da espanha detém o galego que é falado na galícia que os linguistas consideram como um dialeto do português daí não do espanhol mas a gente pode dizer que ele seja um portunhol entre aspas vai ele é um intermediário entre o espanhol eo português boa noite de sono e chego na finn alícia nasceu no interior é a província de ghowr trabalhando na armada espanhola é é um marinheiro acordo 68 na minha caixa lembra muito os meus
pais na minha família você tem o aragonês também só tem o mirandês falado em portugal também então existem uma série de idiomas falados lugarzinho no pequenininhos a itália tem uma série de alertas alemanha também tem muito dialeto e só que óbvio não são todos os intermediários na verdade não sou nem intermediários e são sobreviventes você não consegue ter essa noção de gradualidade quando você começa a estudar esses idiomas que são menos falados hoje alguns inclusive já foram extintos ou estão em vias de se distinguir de novo tem essa noção de que não tem um ponto
específico em que o idioma termina e começa o outro vamos agora voltar para as espécies biológicas eu vou dar aqui um exemplo que ficou muito bom que o exemplo do fischer golpe sobre os chipanzés e os seres humanos praticamente sete milhões de anos nos separam do ancestral em comum que deu origem ao chimpanzé bonobo então a separação das duas linhagens se deu mais ou menos sete milhões de anos atrás e isso dá levando em conta uma geração de 14 anos exatamente 500 mil gerações então vamos imaginar agora a espécie ancestral que deu origem aos chimpanzés
bonobos e aos seres humanos está a gente não sabe direito como ela seria como seria se espécie a gente não tem fósseis dela porque a gente nunca vai descobrir se realmente os fósseis são dessa espécie e documentos está um pouco na minha série ser rico principalmente num no vídeo das fax o importante é saber aqui é ela vivia provavelmente uma população de cerca de 60 indivíduos mais ou menos tac é mais ou menos a média do tamanho de grupo de primatas grandes e obviamente nessa população tinha machos e fêmeas a gente vai pegar agora que
uma fêmea de exemplo porque o corinthians tem certeza quem a mãe nem o pai a gente não sabe então pegar a fêmea aqui eles até por causa da questão do dna mitocondrial que o explique no vídeo da mitocôndria dali margulies então vocês deem uma olhada lá também e óbvio que essa fêmea não teve filhos sozinha cada um dos filhos que ela teve não necessariamente vieram do mesmo macho provavelmente não inclusive fazemos aqui que as ancestrais teve duas filhas uma dessas filhas é aquela que vai dar origem aos chimpanzés atuais ênfase bonobos a outra filha é
aquela que vai dar origem aos seres humanos todos eles a gente pode dizer que essa ferramenta straw que não sabia que era um ancestral e essas duas filhas que sabiam muito menos ainda ancestrais de quem elas iam ser são as mães dessas duas linhagens tá então vamos fazer agora uma fileira de mães essa manhãs estral da mão para as duas filhas na mão esquerda ela dá a mão para linhagem que dará origem aos humanos e na mão direita ela dá a mão né pra filha dela que vai dar origem a um chimpanzé bonobo e essas
filhas dão a mão para suas filhas que dão a mão para suas filhas que dão a mão para suas filhas do amor às suas filhas total e levando em conta que cada uma delas ocupa um metro quadrado essas 500 mil gerações podem ser traduzidas em 500 quilômetros ao sul de 500 mil metros essa é a distância mais ou menos que existe entre rio de janeiro e vitória outras são paulo juiz de fora entre são paulo araçatuba ou entre fortaleza e natal então vou pegar são paulo como exemplo porque eu tenho mais familiaridade está digamos então
que a linhagem que leva os seres humanos na mão esquerda foi até araçatuba enquanto a linhagem que dá origem a um chimpanzé bonobo foi até juiz de fora essa linhagem toda vai percorrendo aliado tratamos aqui até chegar na serra fluminense mais ou menos ali na região de volta redonda uma linhagem ir para teresópolis digamos assim vai dar origem os bonobos ea outra linhagem iria até juiz de fora dando origem aos chimpanzés o que interessa pra gente aqui é o ramo dos humanos ao ramo dos humanos vai até araçatuba e nós vamos acompanhar esse ramo de
carro no caminho que eu fiz a gente vai pela castello branco até a altura de itatinga e depois a gente muda para marechal rondon chegar lá em araçatuba dentro do conhecimento biológico a gente tem hoje acompanhando essa linha de fêmeas a gente parasse em botucatu já está bastante longe da capital que você ea ver criaturas parecidas com o australopithecus afarensis que tinha uma capacidade plena parecida com a do chimpanzé mas já tinha uma posição totalmente inep que dentro da nossa linhagem é o que caracteriza de novo se você for olhar quem está dando a mão
para o outro você não vai perceber a diferença nenhuma de uma para a outra mas andando mais alguns quilômetros agora parando em bauru você veria indivíduos mais alto seria um fêmeas mais altas nec seriam parecidas com o homo erectus ou seja já tinha um aspecto bastante humano né você reconheceria eles como sendo humanos mas ainda não tinha uma capacidade iraniana igual a nossa tinha algumas características faciais que eram um pouco diferentes que talvez gerasse uma certa estranheza seguindo pela marechal rondon se você parece um pouco depois de lins você provavelmente iria encontrar fêmeas né parecidas
com o homo heidelbergensis agora você já teria uma identificação muito grande com eles já faria que eram mulheres por sua mulher das cavernas também alguns traços faciais que gerariam estranheza talvez um tamanho da cabeça meio esquisito mas grosso modo neps a mulher das cavernas já talvez se vestissem com peles já sabiam dominar o fogo né mas não segurando a mão das filhas nem fiz entender né você continua ainda nesta fileira e de fêmeas é de mulheres quando você chega mais ou menos limpa e nápoles você tem uma divisão que é relevante aqui tá eu vou
colocar só que eu acho interessante você tem um grupo tentando chegar em são josé do rio preto que nunca vai chegar e seria o homem de neandertal é do homem de neandertal é nosso primo mais próximo é que a gente tem conhecimento mas infelizmente não chega até o destino porque foi extinto antes seguindo ainda pela marechal rondon você vai lá na linhagem que dá origem aos seres humanos e mais ou menos faltando 17 quilômetros para araçatuba pela cidade de birigui você já tá vendo mulheres como as que existem hoje está como você mesmo se você
for mulher joana assistindo você vai tá vendo mulheres perfeitamente iguais há as que existem hoje e fazendo esse caminho de carro você nunca saberia dizer quando que uma espécie virou a outra porque você sempre estaria havendo mulheres extremamente parecidas tanto com as suas mães quanto com suas filhas você não teve o surgimento de um monstro bizarro que é completamente diferente do seu pai e da sua mãe você tinha ali uma sequência que como tempo você vai vendo que vai ficando cada vez um pouquinho mais diferente que a outra e é por isso que você não
percebe essas coisas no passado das gerações a menos que você esteja vendo todas as gerações alinhadas e esteja com o carro não seja um veículo que permite você acompanhar esse processo agora se você quisesse percurso de helicóptero e circo de helicóptero mas seria um pouco mais fácil se você pousasse apenas nessas cidades que eu falei botucatu bauru e goiana satuba tal você a ver só aquelas espécies diferentes já você conseguiria com muito mais facilidade separar uma espécie da outra e é basicamente isso que os paleontólogos tenta os paleontólogos eles não têm o registro completo ele
tem só essas amostras de cada uma das cidades já com uma distância bem calculado entre elas e aí você acaba tendo essa impressão errônea de que são espécies extremamente diferente ou seja basicamente a gente só consegue nomear as espécies que existem hoje por causa da nossa mente descontínua porque a gente observa só o presente a gente não observa o tempo a gente não observa o processo que gerou isso daí ou seja a gente pode até dizer que indivíduos pertencem a essa ou aquela espécie só que as espécies elas não são espécies elas estão espécies a
espécie galinha ela não é uma galinha ela está a galinha por enquanto se você deixar tempo e isolamento suficiente no futuro a galinha vai se transformar em outra coisa é a mesma coisa conosco a mesma coisa com todas as espécies desde que você dê oportunidades ela foi extinta aí não ou seja nós não somos humanos nós estamos humanos nesse determinado momento da história nesse período de tempo que a gente está aqui vivo agora e novamente a gente tivesse um registro fóssil completíssimo 100% completo com todos os indivíduos de todas as gerações primeiro enchimento de guardar
segundo que a gente ia ter muita muita dificuldade de determinar quando que é uma espécie quando que é outra e as nossas tabelas taxonômicas não seriam domínios provavelmente seriam réguas graduados como um termômetro que a gente não teria como determinar começou aqui terminou ali e o mais legal é que existem exemplos vivos disso espécies em anel charles darwin já havia dito que era muito difícil determinar as espécies de aves que encontrava nas galápagos comparada com as espécies do continente ldu do equador o rio enche aquele da comair provavelmente usou para basear suas definições em 1929
já tinha comentado da dif cuidado de separar algumas espécies de gaivota do círculo polar ártico elas ocorrem no norte da europa e na grã bretanha no caso elas são distintas morfologicamente e elas não cruzam entre si ou seja são espécies diferentes só que uma dessas espécies se reproduz perfeitamente com a população de gaivotas que tem indo pra américa na inglaterra a islândia depois groenlândia depois da américa do norte nunca nada né ela se reproduzem cada vez com a população lateral à população mais próxima e quando você dá a volta no círculo polar ártico você vê
várias populações de gaivota que se reproduzem com suas vizinhas só que quando chega na grã bretanha são duas espécies diferentes e essas duas espécies não se reconhecem mais e não são poucas espécies não tá quer dizer as espécies que a gente consegue catalogação só duas mas estas variedades que o rancho observou são mais de 20 ao redor do círculo polar ártico reis considerou essas diferenças como raça no caso é um termo que hoje não é mais usado taxonômica mente e o mair quando ele olhou esse exemplo ele falou isto é uma especialização incompleta na ou
seja não se especial o direito cada uma dessas populações não virou uma espécie diferente ainda mais no caso seriam uma espécie ação completa com especiação completa entre aquelas duas espécies que existem na grã bretanha o problema é que todos os intermediários ou quase todos eles estão vivos e é por isso que a gente tem essa dificuldade de separar apenas com a gente não tá olhando para os intermediários que a gente olha só para aqueles mais diferentes dos que estão nos dois extremos né quando o anel se encontra novamente obviamente em 1920 e fizeram alguns estudos
de dna depois né que mostraram que essas espécies de gaivota na verdade não são bem intermediários na verdade já teve vários cruzamentos entre elas é por isso que elas acabam formando um anel mas o exemplo não fica - válido por causa disso você tem um monte de populações com variedades aparentes né aos olhos de taxonomistas só que elas acabam formando uma espécie só entre aspas - na grã bretanha delas formam duas em vários exemplos em que isso foi observada também por exemplo as salamandras da califórnia questão do gênero insat nina você também tenha a o
shopping real da ásia e o peixe trombeta que é do gênero ao lotamos então fica aquela pergunta será que o mair estava certo ao dizer que isso é um exemplo de especiação incompleta ou será que incompleta ea definição de espécie de mair será que todo esse anel das gaivotas ou das outras espécies que eu falei que são uma espécie só e essas duas extremidades são aberrações ou será que cada uma dessas raças merece o título de espécie apesar de se reproduzir com a população vizinha mas aí você teria o problema dos híbridos neves e geraria
uma espécie com outra cruzando gera um híbrido híbridos interessante vamos falar um pouco deles ibri dos segundo a definição usada por mayr seria impossível duas espécies diferentes se cruzarem gerar um híbrido fértil porque você tem mecanismos pós copulatório sou preocupá-la tórios que impedem essa mistura mecanismos pré copulatório são aqueles que impedem que exista o ato sexual entre essas duas espécies então pode ser por exemplo sazonal elas não entram na época de acasalamento no mesmo período do ano seria por exemplo a diferença ecológica por exemplo uma espécie vive no chão ea outra vive no topo das
árvores após o isolamento mecânico mesmo ou seja um rio separa as duas populações humano encontra com a outra nesse dia o exemplo clássico ou então comportamental por exemplo daí acontece bastante com perereca está aqui às vezes elas são idênticas anatomicamente mas o machuca diferente numa espécie ou na outra então as fêmeas elas se sentem atraídas pelos machos que cantam do jeito específico então por isso que acabam não se reproduzido e você tem os mecanismos pós copulatório ou seja até acontece o ato sexual ou zigoto não se forma ou seja o gameta não consegue parear você
acaba formando muse goto né ou até os esgotos de forma de gota é a primeira célula mas ela não sobrevive por muito tempo ou até começa a desenvolver o embrião mas ele inviável né sei lá se um ovo na se for um mamífero nasce morto em alguma coisa assim até a infertilidade do ibmec é um exemplo clássico que todo mundo faz a um híbrido entre a espécie do cavalo ea espécie do asno né do burro que gera a mula que são quase sempre estéreis por uma incompatibilidade do número de cromossomos entre as duas espécies que
deram origem a ela existem pouquíssimos casos de filhotes de mula que foram registrados na história em torno de 60 casos nos últimos 500 anos porém você tem inúmeros casos de híbridos férteis muito bem documentados o mais clássico deles entre lobos e cachorros eles são extremamente comuns inclusive em alguns países e pode até comprar o híbrido e deixar claro o quanto você quer de porcentagem de lobo de cachorro a república tcheca é um dos países que faz isso por exemplo são chamados de wolf dólares e lobos de cachorros em foram considerados espécies diferentes foi recentemente que
eles minimizaram as despesas de transformar uma coisa só e aí do ponto de vista científico então os cachorros passaram a ser tratados como lobos então você tem um cachorro em casa na verdade tem um lobinho na sua casa a alegação para juntar as duas espécies é que você não tinha nada nos cachorros domésticos que fosse relevante o suficiente para separar eles dos lobos selvagens claro você tem as diferenças de raça mas essas raças de cachorro todas elas foram gerados pelo ser humano são todas por cruzamentos artificiais então essas raças de cachorro não são um motivo
pra você separar uma espécie de outro para facilitar o entendimento vai deixar um livro aqui chama walker nos off do urubu ronaldinho e novak ou seja sob esse prisma a definição do bayern não se mantém os irmãos se tem descendentes férteis estão sendo gerados aí por duas espécies diferentes ainda há uma discussão sobre se a gente deve considerar cachorros loucos da mesma espécie ou não por exemplo tem esse artigo aqui de 2014 e alguns outros artigos mais recentes que fizeram uma análise genética de várias raças de cães e de várias espécies de lobo e eles
chegaram à conclusão de que a separação entre lobos e cães teria sido a menos de 15 mil anos atrás e ainda por cima teve um monte de hibridização nesse meio do caminho em vários lugares diferentes então seria muito pouco tempo para poder considerar os dois como sendo espécies diferentes porém tem umas questões de taxonomia e então às vezes pode ser que vocês encontrem os dois bichos colocados como espécies diferentes mas na prática é meio que a mesma coisa vamos pegar o exemplo de híbridos os la lakers ou o style independe se amanhã o tigre seja
que é um livro de leão com tigre eles eram considerados efemérides naturais e raridades natureza né foram documentados alguns no século 18 não me engano na índia é o país em que você tinha populações de leões e de tics convivendo juntos na natureza hoje isso não acontece na natureza porque praticamente os leões asiáticos foram extintos e os tigres estão quase todos extintos também você já não tem mais uma área em que eles possam por acidente se reproduzir por enquanto na natureza um leão um tigre num não correr tanto risco assim de fazer uma aventura com
outra espécie em cativeiro acontece com uma certa freqüência existem muitos líderes em cativeiro e além das características compartilhadas como juba e listras por exemplo eles ainda têm uma tendência ao gigantismo eles ficam enormes e os filhotes são férteis apesar do efetivo um deles é muito baixa mas ela não é zero e ao contrário de cães e lobos tigres e leões são definitivamente espécies diferentes você não tem como colocar ele na mesma espécie porque as características que diferenciam os dois não são só te listra tejo ou não essas coisas assim são características comportamentais está o leão
é uma espécie extremamente gregária tem grupos têm bandas do times pessoa solitária enfim são duas espécies extremamente diferentes e se reproduzem entre si e geram híbridos férias e você tem vários outros exemplos está por exemplo algumas orquídeas algumas serpentes alguns golfinhos tuco tucos gaviões camelôs lhamas e muitos muitos outros exemplos de híbridos fértil e talvez o golpe de misericórdia que tenha sido dado na definição clássica de espécie de maio tenha sido o experimento feito por rose em 1979 o rose estudou pequenos peixes de água doce que existem lá na américa central do norte especialmente guatemala
belize e méxico esses bichinhos são muito usados para quem gosta de aquário tá eles são chamados aqui no brasil de espadinha ou de plático rosen descobriu que existia algumas bacias hidrográficas totalmente isoladas lá naqueles países e cada uma dessas bacias hidrográficas tinha a sua população de peixinhos estudando a morfologia desses peixes hussein fez uma árvore filogenética a como já expliquei pra vocês no vídeo clare disco nessa árvore filogenética ele conseguiu determinar qual espécie era mais aparentada de qual seja copo se divide o primeiro qual se dividido depois enfim de novo isolamento nem os peixes isolaram
cada uma na sua bacia hidrográfica e depois foram dynamo espécies diferentes em cada uma delas o rose então resolveu testar a definição de espécie como ele fez isso ele tentou procriar os peixes dessas diferentes espécies e ver quais que se reproduziam entre si ou não gerando descendentes férteis e olha que interessante essas duas espécies aqui não cruzam entre si elas vivem em bacias vizinhas e elas são as mais próximas que não geneticamente foram as últimas que divergiram umas às outras porém essa espécie é que reproduz com essa daqui ou seja se você for usar a
definição da espécie todo mundo conhece quais dessas espécies aqui podem ser consideradas espécies diferentes ou não essa daqui reproduz com essa daqui então é igual mas aquela lá não é porque essa aqui é outra mas elas são assunto mais aparentadas e aí como é que se faz se fossem só essas duas espécies aí seria fácil mas quando você coloca as outras aí complica teríamos então uma única espécie então por que não pode existir mesma espécie que tem duas populações bem diferentes que não conseguem gerar descendentes entre si eo cronograma ele não faz sentido anatômico ele
faz sentido anatômico e também geológico e geográfico em toda relação lá de como que àquelas bacias hidrográficas foram isoladas isso aí faz todo sentido sendo assim o problema não está no padrão do rosen o problema está na definição de espécie a mera não reprodutibilidade não é suficiente para determinar quando é uma espécie ou não inclusive se você se lembra daquele vídeo de frades que vocês vão ver que a gente não pode usar características antigas para juntar grupos novos você tem que juntar os grupos por características novas ea reprodução talvez seja o caráter mais antigo da
vida então é curioso usar a reprodução para tentar definir o ponto mais recente da vida que são as espécies no caso dos espadins a reprodutibilidade entre as populações ou não era só uma mera coincidência é óbvio que eram espécies diferentes têm um histórico geográfico diferente tem características anatômicas diferentes entre as características que mudaram a reprodução não foi uma delas mantiveram ali a capacidade de se reproduzir com a população vizinha que eles encontravam então essa carta diz cantiga que ficou retida permitirá que lembra se reproduzir com a espécie isso não faz dele a mesma espécie da
outra e o mais legal é que o rosen fez a mesma coisa com outro grupo de peixes e ele conseguiu o mesmo resultado mostrando que definitivamente o problema não estava no programa que há um padrão de separação das bacias hidrográficas se manteve na outra espécie também então esse exemplo ilustra muito bem que o conceito clássico de espécies ele é falho em muitos pontos que ele deveria ser modificado além de tudo é um exemplo excelente de falseamento de hipóteses eu já expliquei em outros vídeos além de mostrar a dinamicidade da ciência quanto a ciência é dinâmica
e é isso que faz dela tão especial um outro ponto que também é muito ruim da definição clássica de espécie é que é muito difícil de aplicar com seres vivos que majoritariamente se reproduzem de maneira assexuada como as bactérias principalmente na e também alguns animais e plantas que a gente não simplesmente não conhece a divisão em sexos enfim são só as fêmeas que a gente conhece na verdade você define espécie para a bactéria já é muito difícil porque primeiro não tem características anatômicas tão claras assim é um serviço extremamente minúsculo microscópio e segundo porque mesmo
recorrendo dna daquela espécie você tem muita troca no total entre bactéria está então elas encosta na outra - espécie diferente elas trocam material genético então como é que você faz para definir uma espécie de bactéria bastante complicado e elas se reproduzem majoritariamente assexuadamente então fica muito difícil você fazer esse tipo de definição pra esse tipo de organismo o nível de hibridismo em bactérias é tão grande que fica muito difícil você determinar espécies e tanto é que as mais recentes a árvore da vida que foram desenhadas quando você chega no começo da árvore da vida que
era essencialmente unicelular já não é mais uma árvore considerada uma teia ou seja uma troca de genes extraordinária entre todas as linhagens mas isso é tema para outro vídeo não vou falar disso agora também não dá pra você aplicar a definição atual de espécies para fósseis porque fósseis não se reproduzem fósseis estão mortos então não tem como você saber se uma determinada espécie fóssil se reproduzir com a outra gerava descendente fértil e o foz e ainda por cima no geral ele não é uma preservação total a menos que você acha ele congelado mumificado mas são
exceções a maioria das vezes você só encontra preservada no registro fóssil as partes duras o osso concha tronco essas coisas e você mesmo que tenha uma preservação total você não tem todas as informações aquilo ali por exemplo a gente tem pouquíssimo informação sobre as cores dos fósseis que às vezes em uma espécie atual pode ser fundamental para separar uma espécie da outra como eu falei tem espécies que são separados pelo canto mas a gente já sabe o canto que uma espécie fóssil fazia o comportamento ela fez uma dancinha diferente enfim a gente não consegue aplicar
da mesma forma que a gente aplica prazeres atualmente vivos o conceito de espécie para fósseis e tem outros problemas também por exemplo tem variação de larva adulto macho e fêmea e são coisas extremamente difícil você ver no registro fóssil mas sabe que será uma larva preservada é desse adultos ea gente não consegue fazer isso nem concelhos que estão vivos hoje então uma descoberta nova pode mudar completamente o rumo de uma espécie fóssil por exemplo teve um pesquisador que considerou que o tricerátops era uma versão juvenil do touro sauros mas aí novas descobertas contra os alvos
mais jovens mostrou que na verdade o tricerátopo o espinossauro são espécies diferentes mas e se fosse esse fosse a mesma espécie e é por isso que a gente usa o termo painel espécie uma espécie fóssil para separar das espécies atuais que usam critérios diferentes de nominação enfim espécies em anel híbridos espécies assexuadas fósseis tudo isso daí são evidências que foram sendo somadas e mostrando que aquela definição clássica grades o mair não era adequada mas isso é que nem eu falei no começo do vídeo é por causa da nossa mente descontínua como eu falei a definição
grade está ela é intuitivo ela faz sentido o problema é que o mundo não é intuitivo filosoficamente as pessoas ainda ficam presas a idéia de essencialismo sabe do platão aristóteles eu comentei isso no meu vídeo criacionismo 2 em que você tinha uma essência elementar física ou idealizada depende aí será platão aristóteles que determinaria o que era uma espécie que faria cada espécie como sendo uma coisa única então a definição de espécie do lineu que o pai da astronomia deixamos muito claro espécie a entidade mais particular da diversidade possui características essenciais frisou essa palavra próprias e
características facultativas que podem variar ou seja cada espécie possui uma essência é uma natureza intrínseca própria que faz com que ela seja como ela é essa essência segundo lineu seria imutável e universal ou seja é compartilhada por todos os indivíduos que pertencem à mesma espécie e por nenhuma outra aceitar que cabras e ovelhas por exemplo ou gatos e cachorros tenham o mesmo as estral em comum quebra com a idéia de essencialismo mas só porque porque essência não existe essência não me zichy cães e gatos evoluíram de um ancestral em comum que existiu há milhões de
anos atrás se todos os intermediários entre gatos e cachorros tivessem vivos hoje a gente teria muita dificuldade de separar gatos e cachorros do mesmo jeito que o rei tinha dificuldade de separar aquelas duas espécies de gaivota no círculo polar ártico longe de ser uma questão de decência a gente só consegue hoje separa gatos e cachorros porque os intermediários que ligam estas duas espécies estão mortos é bastante irônico que a verdade seja exatamente o oposto do que o platão disse são as pequenas imperfeições esses pequenos desvios do padrão é que forma uma espécie nova e não
é a sua essência não é aquilo que é o antigo e sim aquilo que é o novo então assim como o próprio grade mesmo paradigma vigente hoje na biologia evolutiva não comporta mais essa definição clássica de espécies do mar tem aquela porcaria daquele filme espera de lá né feito pelos defensores do design inteligente eles entrevistam o professor lá que fala exatamente isso ele fala como a evolução pode ser verdade se os biólogos e os pesquisadores não conseguem nem definiu que é uma espécie que é o elemento base que daria toda uma coisa que na verdade
é que a gente não sabe definir a gente sabe definir espécie o problema é que existem várias definições que concorrem dependendo de qual é o tipo de aplicação que você quer dar só que o interessante não é nem isso interessante dessa frase desse professor é que é exatamente porque a evolução é verdade exatamente porque a evolução é um fato científico que a gente não consegue separar as espécies se tudo tivesse sido criado de maneira no estanque é como eles gostam de dizer é compor um deus enfim qualquer outra inteligência seria muito fácil para a gente
definir o que é uma espécie o problema é que isso não aconteceu se a gente conseguir determinar isso seria ponto o criacionismo só que isso não é o que a gente enxerga no mundo natural de quem realmente estuda isso daí muito pelo contrário a gente era uma dificuldade de separar algumas espécies exatamente porque espécies são unidades de conveniência elas são usadas por nós nós temos a necessidade de criar definições para a espécie para que a gente consiga trabalhar com elas para que a gente consiga juntar tudo num grupo só em nome aqui no lado uma
maneira mais fácil como eu falei aqui o vídeo da mente descontínua a gente não tem o dia que a gente virar adulto a gente não inseto que a gente sai de uma pupa e de repente a gente já adulto do dia pra noite nós vamos ficando adultos gradualmente durante nosso período da puberdade e não tem aquele dia que a gente fala não a partir de hoje eu sou um adulto antes eu era um adolescente era uma criança só que do ponto de vista legal do ponto de vista jurídico a gente precisa dessa definição que é
o dia que vai determinar quando que você pode ser responsável judicialmente pelos seus atos ou não e esse dia a gente calhou de ser com 18 anos em alguns países é com 21 anos mas é uma abstração que não se adéqua plenamente com a realidade tanto é que em alguns países e tem até um degradê disso também estão entre os 16 e os 21 anos você pode algumas coisas e não pode outras pra você é um semi adultos são maneiras de trabalhar que a gente precisa então espécie apesar de espécie não ser um termo natural
como eu falei apesar de eu ser um indivíduo da espécie humana a espécie humana como um todo ela está humana ela não é humana então a gente precisa definir o que é uma espécie para que a gente possa estudar diversidade atual e mesmo para fins práticos você não trabalha com agricultura com pecuária com tratamento de doenças com o controle de pragas e mesmo com preservação da biodiversidade você não tem definições de espécies e não chega no departamento político da sociedade no seu estado e falou a gente aprender vá este grupo de indivíduos que atualmente pertencem
à espécie de cela bicho preguiça de três dedos mas só que a gente não pode chamar assim porque na verdade daqui a milhões de anos ela pode não ser mais uma preguiça e no passado já não você não faz isso aí tá aí você precisa dar nome aos bois que você vai trabalhar com isso então a espécie é um termo prático então hoje a gente precisa dar um título para essa população justamente para preservá lá pra dar a ela a oportunidade de no futuro ela se transformar em outra espécie bom então qual é a definição
de espécie mais aceita que existe hoje tá se é que existe alguma e nós não temos e este é o ponto hoje a gente tem mais de trinta definições de espécie e cada cientista usa uma definição diferente porque depende da maneira de trabalhar então às vezes a definição que é usada pelos geólogos é diferente da definição usada pelos botânicos mas simplesmente por uma questão de ser mais prático trabalhar com elas nenhuma definição é boa para trabalhar com todos os seres vivos mas têm alguns pontos em comum a todas elas que vou citar aqui primeiro todo
ser vivo que já existiu precisa ter pertencido a uma espécie isso é uma questão vai definir o que a gente precisa trabalhar porque senão nada funciona não interessa que a gente tem um degradê contínuo entre uma espécie outros dois toda a ferrari é um carro nem todo o carro a ferrari então se duas populações não conseguem gerar descendentes férteis entre si elas são obviamente duas espécies diferentes porém se elas conseguem gerar descendentes feitas entre si não necessariamente relação à mesma espécie três espécies diferentes podem não apresentar nenhuma diferença visível que a gente chama de espécie
crítica e o oposto também é verdadeiro você pode ter a mesma espécie que apresenta muitas variedades diferentes que são chamadas de polymorphisms que a gente chama também entre aspas de maneira não adequada de raça e também aquelas variações que vão 30 na própria espécie como eu falei a diferença entre macho e fêmea diferença entre a larva o adulto diferenças entre indivíduos bem ou mal nutridas indivíduos que tomaram ou não só às vezes isso faz muita diferença em algumas espécies parece que o bicho de outra espécie completamente diferente mas não são as vezes indivíduos de posições
hierárquicas diferentes na categoria das costas prateadas aquilo ali é gerado pela posição hierárquica dele né ativa alguns genes hla no gorila e ele acaba ficando com as costas prateadas a mesma coisa vale para rainhas de abelhas e formigas 4 uma espécie precisa obrigatoriamente que todos os seus indivíduos sejam descendentes de um ancestral em comum e que essa linhagem seja fruto de alguma cláusula génese ou seja de algum isolamento ou até de algum hibridismo ou seja duas linhagens que se juntaram mas você precisa ter isso muito claro ou foi por causa de uma população que se
separou ou foi por causa de duas populações que se juntarão porque se você levar em conta só a na génese ou seja só a mudança da espécie no decorrer do tempo sem aclarar os genes ou sem a fusão então tecnicamente é a mesma espécie ela só foi mudando muito com o tempo sabe quando você encontra alguém que você não vê há 20 anos a pessoa fala nós como você mudou então é basicamente isso onu discutiu com muita freqüência porque eu estou igualzinho nos últimos 15 anos então agora só explicando os termos técnicos a formalização de
uma espécie hoje deriva desde os de idéias do lineu lá é a definição binomial tal seja envolve dois nomes mais ou menos um nome um sobrenome que nem acontece com a gente também está então sei lá você chama joão e tem joão pra aqui qual joão a o sobrenome tal a única diferença é que no caso da taxonomia acontece o inverso que acontece por exemplo na china ou na hungria o sobrenome vem na frente o sobrenome da espécie seria o gênero o gênero é aquilo que une várias espécies parecidas e a espécie mesmo o epíteto
específico que você não pode dissociar o sobrenome os dois em conjunto aí sim se refere a uma espécie só porque o nome da espécie como acontece com a gente se repete com muita freqüência agora o nome junto com o gênero na espécie junto com o gênero não tem como repetir não pode repetir por regra de nomenclatura isso não pode acontecer então se você está criando uma espécie nova você está na dúvida se aquele nome já existe já define uma outra espécie tem ficar olhando catálogos infinitos que hoje boa parte deles estão online e infelizmente tem
que passar por essa injeção de sax in ou seja você tem a categoria hierárquica espécie que foi criada pelo lineu e ela está sujeita a códigos de nomenclatura e você também tem o termo táxon o termo táxon que o termo cloud diz tico ele diz respeito ao grupo natural que aquilo que está falando pra vocês e aí ele não é um nível hierárquico ela é só uma maneira de definir aquela população que eu falei pra vocês que está em processo evolutivo mas que se separou de outra agora espécie hoje virou os dois virou um nível
hierárquico do ponto de vista de trabalho e virou também um táxi você define espécies como táxons só que o problema é que uma categoria por definição é sempre a mesma coisa pior como você criou ela pra isso só que um táxi um depende da definição dos pés que está usando então às vezes acontece uma certas confusões com relação à espécie uma das maiores diz respeito à subespécie a sua espécie seria uma divisão entre as espécies que seria invadimos a sema especiação aquilo que o mair falava de especiação incompleta então as subespécies seriam populações dentro da
mesma espécie que já estão quase se diferencie ano seriam raças variedades enfim só que o problema é que elas continuam com esse hábito terrível de gerar descendentes férteis com as outras subespécies da mesma espécie e aí pra você usar sua espécie você colocar um terceiro nome gênero espécie lá os dois nomes e o terceiro nome que categoriza as subespécies hoje tem alguns acionistas que acham que sua espécie é um termo válido que faz diferenças relevantes outros acham que não é válido que o coloca tudo na mesma espécie ou dividir tudo em espécies diferentes porque já
que não interessa mais sim gera híbrido fértil ou não há então tanto faz você tem três subespécies por exemplo determinada espécie ou se divide em três espécies diferentes você junta tudo uma coisa só e diz que essas diferenças são irrelevantes coloca essa variação como polimorfismo por exemplo e hoje a gente tem um dado a mais que a gente pode usar que são os dados moleculares então você faz uma comparação de dna entre essas populações e aí você determina se uma espécie diferente ou não como assim se você tem um polímero físico genético ali ou seja
uma variação entre indivíduos que é aleatória na população a então aquilo é a mesma espécie são variações que nem nós temos sabe que nem vocês também assistimos são iguais a mim para sorte de vocês agora se você vê que os indivíduos que você coletou o dna de um mesmo local possui um determinado polimorfismo genético só eles têm os outros não aí você já consegue considerar como espécie diferente e se fosse usar fossa não tem genoma então aí vai só pela anatomia mesmo no que diz respeito à biologia da conservação foi criado um tema muito interessante
que é chamado de o s unidades evolutivamente significativas que visam preservar populações diferentes para manter a variabilidade genética e manter com isso o seu potencial evolutivo digamos assim então já não interessa mais você preservar só aquela população de antas uma vez que você tem ampla no brasil inteiro você tem que separar populações de antas que tenham variabilidade genética relevante para que elas sejam potencialmente evoluir ou seja para que elas sejam evolutivamente significativas então se você tem uma população de antas por exemplo vivendo aqui no interior de são paulo vivendo no norte do mato grosso e
as duas têm geneticamente uma variabilidade muito baixo tanto faz você preservar essa população ou aquela meio que você está preservando a diversidade como um todo porém se você tem uma população no leste do tapajós que tem uma variabilidade genética muito diferente àquela população tem que ser prioritária na preservação porque ela tem um material genético que não tem nenhuma das outras e que vai ser importante para a preservação daquela espécie então perder se extinta essa variabilidade genética relevante do ponto de vista evolutivo é tão triste quanto perder uma espécie inteira então aqui vão algumas definições de
espécie para espécie é o agrupamento menor e mais homogêneo que pode ser reconhecido e distinto de outros agrupamentos snipes local 1973 se lembrou deles eles eram os pais da escola fennec tica eu falei dele no meu vídeo com a disco pra eles que espécie é um conceito estático porque eles não consideravam evolução como sendo relevante na pax o nome então a mudança através do tempo não era levado em conta a população mais inclusiva de organismos tendo uma coesão potencial através de mecanismos intrínsecos de coesão tem pronto um 1989 é chamado conceito de coesão seriam dois
mecanismos de coesão a capacidade de troca genética né até quando uma novidade genética passa através do fluxo gênico ea capacidade de troca demográfica ou seja até quando uma novidade genética passa através da deriva genética e da seleção natural espécie é uma linhagem que ocupa uma zona adaptativa minimamente diferente daquela de qualquer outra linhagem evoluir separadamente destas outras linhagens vão valer em 1976 decisão vale em honra a lei chamada de conceito ecológico porque as espécies seriam definidas pelo seu nicho ecológico espécie evolutiva é uma única linhagem de população ancestral e seus descendentes que mantém sua identidade
em relação às outras linhagens e que possui suas próprias tendências evolutivas e destino histórico william em 1981 modificado de 5 em 1961 e seria o conceito evolutivo grade está e os simpsons era paleontólogo também então eles eram da mesma escola do marido que os simpsons era um pouquinho mais amplo para incluir os fósseis então por isso é uma definição que considera o tempo e que pode se aplicar tanto para fósseis com organismos assexuados só que tendências evolutivas e destino histórico é é uma coisa quase metafisicamente como é que vai determinar uma tendência evolutiva um destino
histórico é não sei bastante bizarro sair daí isso recupera praticamente aquela tecnologia aristotélica que foi quebrada depois de séculos é que demorou tanto para ser quebrada que não faz o menor sentido frente à natureza que a gente observa então vejo a minha série criacionismo que eu explico isso daí população o grupo de populações definido por uma mais características atmosféricas rose em 1939 o rosé é aquele dos peixes espada é um conceito rene ano total estado eliene criador da escola destaca se tem amor fia o cientista pode definir que aquilo lá uma espécie nova ponto na
cabeça o cientista ou seja é uma novidade é o suficiente para separar populações é uma espécie nova um grupo de organismos entre dois eventos de especiação ou entre um de especiação e um de extinção ou das espécies que são descendentes de um evento de especiação ridley 1989 mais um conceito bem claro diz tico está basicamente se houve quatro genes já é outra espécie desde que você conseguiu determinar quando que houvesse quatro genes mas o problema e continuar me trari usar o conceito para disco por exemplo sapo morphy é muito bom mas aí você tem o
problema de dizer qual a promotoria dependendo de copo morfina você pode considerar que bonobos humanos e chimpanzés a mesma espécie ou dependendo de onde você faz um zoom na na árvore eu sou de uma espécie diferente do meu vizinho o conceito de quatro genes ele pode até evitar o primeiro problema ou seja tem uma novidade a espécie diferente então óbvio humanos e chimpanzés e bonobos são espécies diferentes porém ele não impede o problema seguinte que é quando você para de dividir espécies e aí você começa a ter problemas porque você começa a dividir o ser
humano em várias espécies diferentes a então são os negros asiáticos dos brancos independente como você consegue dividir mais ainda então tá no os brancos e divide em selar alentejano e metálicos e sul espanhóis quando que para estudar e aí você começa a picotar tanto que fica impossível de trabalhar então aprimorando essas definições filogenéticas nós temos espécie é um grupo irredutível de organismos diagnóstica mente distintos de outros grupos e no qual existe um padrão de ancestralidade e descendência caf 1989 ou então outro definição espécie é uma mostra diagnosticado de ciclos de vida observados ou inferidos representados
por exemplo que se ligam ao mesmo nome um cronograma e que não estão estruturados em outros grupos similarmente diagnosticáveis do mar de pina 1999 a gente pode traduzir de uma maneira muito simples basicamente espécie é o que o taxonomista disse que é desde que ele siga aquelas regras que se tem lá em cima tá aqui é todo mundo consegue reproduzir todos os indivíduos têm que dividir um mesmo ancestral em comum e derivados de marcar do gênio ou dirigismo e como eu falei hoje a gente tem uma ferramenta muito boa que é a comparação entre dna
proteínas que só consegue ser feito com biologia molecular mas que ajuda bastante a separar essas coisas então apesar das várias definições existentes não existe um consenso uma única definição de espécie um determinado conceito é preferível dependendo do grupo que você está trabalhando e dependendo de qual é o seu objetivo é um levantamento de espécies é um estudo evolutivo e essas dificuldades de perceber diferenças como macho fêmea adulta e lá essas coisas já são diferenças relevante o suficiente para você se preocupar independente do conceito de espécie que você for usar você sempre tem que lembrar que
quando está falando de fósseis não dá pra fazer a mesma coisa quando está falando de espécies vivas concluindo é muito possível que espécie de verdade não existe ataque seja só uma necessidade humana de compartimentar e de dividir a biodiversidade as coisas que existem no mundo de dar nomes para as coisas hoje perceptivelmente a maior preocupação dos cientistas não é definir espécies inclusive porque é possível que nem existe e se entender a história genealógica dos seres vivos na ponta dos ramos não os táxis vão os indivíduos ou grupos de indivíduos que a gente pode seguramente associar
como sendo uma coisa só como sendo semelhantes se esse agrupamento constitui uma espécie em sabe dizer pra cá diz tica que é o que tem regido o paradigma biológico atual isso nem faz diferença bom eu preciso fazer uma lista de agradecimentos neste vídeo um deles vocês já sabem que eu já falei ao márcio oliveira que é linguiça me ajudou com a parte de lingüística que eu falei aqui no vídeo mas acho que é um caso extraordinário tradutor falar mais de sete línguas brigadão márcio eu preciso agradecer imensamente o professor sérgio antônio vaninho que é professora
do instituto de biociências da usp ele praticamente me deu uma aula particular sobre o conceito de espécie ele me passou as aulas que ele usa na universidade ele foi realmente uma pessoa sem igual eu até agora não conheci um ser humano que não o professor ruim eu preciso agradecer também ao filipe mota que foi quem fez aquela animação lá da filha de mãe de você fazer a viagem de carro de helicóptero o felipe é um tremendo animador quando eu o conheci ele fazia as animações do canal nerds o médico também vou recomendar que você se
inscreva vou colocar me em casa aqui em baixo que o canal do meu amigo bernardo preciso agradecer como sempre é o meu amigo fábio lugar por geólogos enfim tem mestrado e doutorado vocês conhecem ele de alguns nerdcast lugar me ajudou aqui dar uma guaribada no roteiro que foi imprescindível também precisa agradecer ao carlos ruas no meu grande amigo lá que faz e diz comigo lá pro biologia que fez os desenhos dos hominídeos e se reconhecer o traço de um sábado qualquer mas foi ele que fez e por último eu queria agradecer ao canal revisão especialmente
à rolando vizzoni que ajudou a escolher esse monte de figuras aí que eu usei para fazer esse vídeo deu idéias muito boas e nunca absurdamente criativo eu recomendo também que você se inscreva no canal revisão em praticamente todos do canal revisão só na mesma pegada que eu fiz esse vídeo aqui então se você gostou desse vídeo você vai gostar de revisão beleza então é isso aí até a próxima um abraço e falou [Música]
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