O Exterminador do Futuro 2 Que Deu Errado | Terminator: Burning Earth

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Central Pandora
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O Exterminador do Futuro é uma das mais icônicas franquezas da ficção científica. A imagem do T800 surgindo das chamas da guerra do futuro, do desespero da humanidade lutando pela sobrevivência e da esperança de um futuro melhor, agora fazem parte do imaginário do gênero e, claro, da cultura popo, com algumas das cenas mais famosas e lembradas de todos os tempos. Vista, baby.
O combo Exterminador do Futuro e a sua sequência Exterminador do Futuro 2 funcionam tão perfeitamente como duas obras primas, que é até difícil imaginar uma sequência que não seja a obra magna de ação de James Cameron. Mas e se eu disser que existe um Exterminador do Futuro 2 antes de O Exterminador de Futuro 2? Uma história lançada em 1990, poucos meses antes da sequência cinematográfica, em um mundo onde as regras e imagens dessa franquia ainda eram apenas especulações entre os fãs.
Uma história que expande o original, mas também o justifica, que amplia sua parte filosófica e que o melhor de tudo se passa todo na Guerra do Futuro. Essa é a história de Terminator Burning Earth ou Exterminador do Futuro Terra em Chamas, ainda nos selvagens anos 90, quando o assunto eram as histórias em quadrinhos e que além disso tudo ainda tem a curiosidade de ser onde surgiu uma lenda da nona arte, Alex Ross. Boas-vindas ao Central Pandora.
Eu sou o Mateus e hoje vamos falar sobre uma relíquia, quase uma excentricidade, uma parte esquecida, mas ainda assim fascinante de O Externador do Futuro, que eu acho que ainda tem muito a nos dizer sobre os terrores das guerras que vivemos aqui no [Música] futuro. As sequências em outras mídias sempre foram algo que me fascinaram. É incrível ver como eram as guerras clônicas antes de Lucas fazer a sua trilogia prol, como era a continuação de Tron, mantendo o mesmo estilo do original.
antes de Tron Legacy surgir ou como era a sequência de Aliens, o Resgate antes de Alien 3 começar a derrocada da franquia. E por alguns meses tivemos exatamente o mesmo com o Exterminador do Futuro. Para ser justo, a franquia, desde o estrondoso sucesso do primeiro sempre ganhou várias expansões em livros, arcades e também nos quadrinhos, como na extinta NAL.
Histórias que são bem malucas e elas merecem um vídeo um dia. No entanto, Terrain Chamas se diferencia na sua proposta, enquanto os quadrinhos anteriores queriam entregar uma experiência de um quadrinho e todas as suas maluquíes, a proposta do roteirista Ron Forer, também da e de Alex Ross, era um final oficial para a série na editora, que estava no processo de perder os direitos de adaptação. A ideia não era entregar uma experiência de leitura, mas uma experiência cinematográfica em suas páginas.
Uma experiência que seria o verdadeiro primeiro exterminador do futuro dois. Está chovendo por duas semanas. Eu nem me lembro como é o sol, frio, umidade, lama.
Eles dizem que o inferno é quente. Eles mentiram. Terra em chamas se passa no clima frio e úmido da Guerra do Futuro.
Um dos futuros mais aterrorizantes da ficção científica e que dificilmente é bem explorado como deveria. A história começa 40 anos após o dia do julgamento, mostrando Conor liderando a sua unidade em uma guerra que já parecia perdida. E sim, se você conhece bem a Lord, Externador do Futuro, vai perceber uma discrepância já na segunda página, 40 anos depois do Dia do Julgamento, é 2037.
A Guerra do Futuro acaba em 202 e isso já tinha sido estabelecido lá em 84, mas acostume-se, isso vai ser bem recorrente nesse quadrinho. Forter mesmo disse que não era um grande fã disminador do futuro. Ele não acompanhava muito a história antes de começar a escrever a série da NAL.
E na época não existia as Wick Fund para ajudar ele a pesquisar várias informações sobre o que tinha acontecido ou não, mas mesmo assim parece que ele não prestou atenção no primeiro filme no que já estava estabelecido sobre essa história. Isso faz com que essa narrativa acabe cheia de incongruências. Incongruências o suficientes para irritar qualquer fã.
No entanto, ele era muito fã de histórias de guerra e isso dá para ver muito bem na sua escrita. A história tem como personagem principal ninguém menos que John Connor, aqui apelidado de Bear ou urso por algum motivo. Nessa época ninguém ainda tinha visto John Connor.
Ele era apenas uma lenda contada por Kyle Rees no primeiro filme. Então temos uma versão bem diferente do que seria estabelecido posteriormente. Similar ao primeiro filme, vemos uma ação militar da resistência, um comboio que logo é emboscado pelos Hunter Killers da Skynet.
Primeiro um par de Haks aéreos e depois o temido HK tanque. Algo que gosto desse quadrinho é como ele pega a sensação de desespero do primeiro filme, que por si só já era grande, sobre como o futuro seria sombrio e transforma isso em seu tema principal. Há um grande ar de melancolia, muito longe da versão mais brilhante e esperançosa que era o segundo filme.
E essa sensação sempre foi um dos pontos fortes do filme original. Vemos que a Resistência luta bravamente contra os HK, mas eles ainda são muito poderosos. E como o próprio Conor aponta, em um futuro tão sombrio, até mesmo as vitórias rapidamente se tornam fracassos com HK aéreo que eles conseguem derrubar caindo em cima de um dos veículos do comboio, sem menos dar tempo dos humanos comemorarem.
Conor também relata que nos últimos meses a Skynet começou a aumentar a sua campanha de aniquilação. Mesmo com seus Hak, com a fome, com o frio e com toda sua violência, os inimigos da humanidade ainda achavam que estavam matando lento demais e passaram a adotar o uso de armas químicas, mais especificamente agentes nervosos dispersados através de um gás que mata em apenas 10 segundos. 10 segundos de dor escruciante.
A história continua acompanhando os membros da resistência, lidando com as ameaças da Skynet. com táticas que já conhecemos, como uso de C4 e explosivos para derrubar os poderosos, porém lentos tanques. Mas de novo, até mesmo as pequenas vitórias trazem grandes custos.
E temos então a primeira visão de Conor com cabelo comprido, barba branca, dessa vez explorando bem a visão da figura messiânica que ele é e com um rosto cansado, mas ainda assim lutando, mostrando ser um exío atirador, conseguindo derrubar um HK com o único tiro de um canhão Fazer. E em questão de segundos, todos já estão correndo novamente, fugindo dos exterminadores, fugindo da guerra, tentando sobreviver sem tempo para descansar. Corra e lute.
Corra e lute até que a sua respiração doa. E um detalhe que eu acho fantástico é como Ross desenhou esse Conor, claramente com base em Ninda Hamilton, mas pegando alguns traços de Michael Bean, nos dando um personagem similar a como talvez John seria na vida real. Depois que o grupo consegue uma pausa, vemos o que é para mim o mais importante momento desse quadrinho e para ser sincero, um dos melhores de toda a franquia.
Uma parte brilhante da história que entende sobre o que o Exterminador do Futuro realmente é. Conor, cansado de uma vida de constante sofrimento, cansado de não conseguir mais dormir, de não parar de lutar, considera a morte como uma possibilidade de descanso. Lembrando que isso é bem antes do universo todo feliz destinador do futuro dois.
Então, esse é um momento aterrorizante, mas que faz muito sentido quando aquele que sabemos que é o salvador da humanidade contra as máquinas coloca o cano de uma arma na sua boca. E isso conversa muito bem com os temas do primeiro filme, com seres humanos comendo ratos, bombardeados 24 horas por dia, caçados por uma força militar superior. Para que resistir?
Para que continuar? Por que continuar lutando quando é tão cansativo tentar salvar uma espécie que desenhou a sua própria forma de destruição? Como continuar nesse ciclo tão exaustivo de resistência quando a aniquilação é uma certeza?
Por que não perder as esperanças? Então, Connor ouve que um dos soldados está com a perna presa nos escombros e não consegue sair. E também que um tanque está se aproximando.
Mas mesmo assim o seu companheiro de luta Joey se recusa a sair da frente do tanque. Para a surpresa de Conor, Conor não entende o porquê, mas Joey se recusa a abandonar a sua colega. É quando o tanque passa por cima dos dois que Conor dispara para ação, atirando inutilmente contra o gigante metálico que deixa para trás apenas os restos dos humanos que ele atropelou sem remorço.
Então Conor finalmente entende. Joey não deixou que o outro humano morresse sozinho, mesmo que os dois morressem por causa disso. E é isso que nos torna humanos no fim das contas, a empatia, a solidariedade, a capacidade de se sacrificar não só para salvar outros humanos, mas para mostrar que a nossa ligação deve ir até o fim, que se não podemos salvar aqueles que estão precisando, preferimos morrer juntos para que eles não morram sozinhos.
que mesmo que não podemos salvar o mundo, precisamos salvar a nossa humanidade. Isso faz com que ele não apenas peça perdão pela sua falta de empatia, por considerar desistir de tudo quando ainda há pessoas que precisam que lutemos por elas, como também declarar que a resistência nunca desistirá de enfrentar as máquinas, por mais que tudo que vejamos ao nosso redor seja morte, destruição e desumanidade. Essa é não só uma mensagem muito poderosa por si só, principalmente no mundo atual, onde as coisas que a Scarnet faz se tornaram comuns nos jornais, mas que reforça tudo que Exterminador do Futuro é sobre.
Não importa o quão inútil pareça ser a resistência, a única coisa que ainda nos mantém humanos é justamente a capacidade de resistir, de proteger ou tentar proteger aqueles que estão para serem esmagados pelas esteiras dos HK tanques. Apenas tentar sobreviver a todo custo e fazer de tudo possível para nós não ficarmos na mira dos exterminadores é exatamente o que uma máquina faria. O símbolo mor da resistência sempre foi.
Todo mundo sangra igual. E por isso só a união contra a frieza das máquinas é o que pode nos salvar. E essa é disparada a melhor parte do quadrinho, o que é ótimo, porque temos uma baita análise temática dos temas de treinador do futuro e é ruim porque significa que daqui é ladeira abaixo.
Vemos então pela primeira vez o que a Skynet envia para limpar o campo de batalha, o que Conor chama de os chacais de guerra das máquinas. E hoje em dia é impossível pensar em algo diferente dos endos esqueletos da Skynet na linha de aniquilação. Mas antes do segundo filme isso ainda era uma ideia abstrata, como seriam os Hak humanoides.
E esse quadrinho nos mostra uma dessas muitas visões. E como é de se esperar, eles são uma mistura de silons com a super máquina. Porque claro, né, não é um design ruim, lembrando armaduras medievais com faróis nos ombros, similares ao design dos próprios tanques, mostrando como a Skynet saiu de um modelo para o outro.
Mas ainda assim não parece pertencer à franquia, mas tal como os exterminadores que já estamos acostumados, eles são tão brutais como os que vimos nos filmes. Aliás, fazendo antes de Cameron a clássica cena do Exterminador pisando em um crânio, mas aqui é um pouco mais brutal. Trocamos então para a perspectiva da Skynet, narrando brevemente a sua história desde que ela foi criada pela Tecnodine.
Technodine. Eu juro, o roteirista não assistiu o primeiro filme ou então não prestou muita atenção. Aá explica por iniciou a sua missão de aniquilação dos humanos, afirmando que ela foi projetada para proteger a sociedade, mas que é ilógico proteger uma espécie tão determinada à autodestruição.
Então, o único jeito era o extermínio. Vemos que a Skynet está testando novos modelos, os infiltradores 808, mas especificamente a Codinome Aurora, uma exterminadora eficaz, mas que surpreendentemente apresenta sinais de sadismo, mostrando que esse modelo é mais avançado e talvez mais perigoso que os outros. Então parece que ela vai ser bem importante, né?
errado. Ela não aparece mais na história, a não ser lá pro finalzinho. Algumas ideias que eles começam parecem ser abandonadas no meio do caminho, mostrando que o roteirista não sabia exatamente para onde queria levar essa história.
No prefácio, Forter disse que odiava escrever externador do futuro para Nal Comics. E eu acredito. Falando em coisas que quebram a lógica do filme original, durante a história a Skynet passa a analisar suas estratégias e porque ela não conseguiu eliminar 3% dos humanos que ainda resistem.
Então ela chega a uma conclusão, um novo avanço na sua estratégia, usar os restos das armas nucleares do mundo para realizar ataques mais eficientes. Então temos a imagem assustadoramente atual de uma potência tecnológica bombardeando pessoas que não tm mais nada, que tiveram as suas cidades destruídas vivendo nos destroços e ainda assim continuam sendo massacradas. E o pouco que eles têm destruídos pelas chamas do ódio de uma entidade fria, sem emoções, e que conhece apenas a vontade de dominar e destruir.
É uma imagem poderosa que conversa bem com o Exterminador do Futuro sempre foi sobre a violência que surge com a desumanização, com a brutalização de nossos semelhantes ao nos tornarmos como máquinas. E mais uma vez o quadrinho acerta em cheio nessa representação. Mas a Skynet, a inteligência artificial que usou as armas nucleares da Terra para destruir 97% da humanidade demoraria 40 anos para pensar que era só usar o resto para eliminar o que tinha sobrado.
É completamente fora da lógica dessa máquina, da franquia como um todo. No fim, eu acho que Forter queria muito mais escrever uma história de guerra do que uma história de treinador do futuro. e a sua vontade de escrever essa história acabou conflitando com as ideias do filme que ele deveria estar homenageando.
E essas partes nem são as mais absurdas de todas. Existe uma muito pior, que quebra completamente o clima da história, interrompendo o fluxo da narrativa no meio do nada para mostrar um T800 com uma camisa da Insider. Compre as roupas do futuro que T800 mais vendido deve ter sido alguma obrigação contratual da Skynet.
Mas o que ele não tá dizendo é que as Tech T-shirts da Insider são as roupas mais confortáveis, práticas e tecnológicas que você pode ter. E com uma grande variedade de tamanhos, um caimento ideal para diferentes tipos de corpos e diferentes cores, as roupas da Insider são um presente que você não erra. E caso erre, a Insider não complica na hora de realizar trocas e sempre com compromisso com o melhor prazo possível.
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Você acredita que estava tudo isso escrito no quadrinho? Enfim, ao avistar os Hakk carregando as bombas, Conor decide que para a humanidade ter uma chance de continuar existindo, ele precisa ir direto ao coração de seu inimigo. Um ataque contra o Colossos, digo um ataque contra o CPU da Skynet, um computador gigante dentro de uma montanha.
No começo, a ida até a Thunder Mountain parece tranquila, sem nenhum sinal de exterminadores, mas logo a jornada acaba se mostrando uma armadilha, deixando Conor e seus soldados cercados pelos kit silons e pelos HKs. E mesmo com Conor se mostrando novamente um ótimo guerrileiro, derrubando outro HK, o número de inimigos é grande demais, obrigando que sacrifícios sejam feitos para não só proteger o líder da resistência, mas também limpar o caminho para a CPU da Skynet. Mas Conor já estava tentando pensar um passo à frente da máquina, sendo a distração dos exterminadores para que outro grupo possa se esgueirar pelas montanhas para desligar o gerador da CPU.
Mas em um futuro, onde as máquinas são nossos maiores inimigos, os riscos naturais ainda estão lá, ainda nos mostrando nossa vulnerabilidade diante da natureza. De volta para o outro lado da montanha com Conor, acontece uma cena que, sinceramente, me deixa sem palavras. A equipe de Conor consegue fugir dos exterminadores escalando a montanha, algo que os Hak humanoides não foram desenhados para fazer, perdendo o equilíbrio quando não estão com os dois pés no chão, então despencando para suas mortes.
As máquinas mais mortais da Skynet. Senhoras e senhores, o problema é que ao escalar uma montanha, você não pode ficar agarrado do lado dela para sempre. E no topo, a Skynet já tinha preparado uma surpresa para a resistência.
E a situação não é nada fácil. Enquanto os fazers dos dois lados são de igual potência, eliminando os exterminadores com certa facilidade, quanto mais próximo é o combate, menor é a vantagem dos humanos. Combate corpo a corpo contra máquinas de matar é uma piada, uma piada cósmica, uma briga que os humanos nunca poderiam vencer.
Mas com a Skynet lançando uma campanha de bombardeios nucleares com algumas bombas não muito longe dali, as explosões acabam tendo efeito no combate, com os ventos atômicos distraindo as máquinas e dando uma única chance da resistência se abrigar dentro do bunker na montanha antes que a força nuclear acabe com eles de vez. Porque a Scarnet lançaria bombas tão próximas dela mesma, claramente afetando a sua própria estrutura e eficiência? Eu não sei.
Mas agora o grupo de Conor está dentro da montanha e se dirigindo até a CPU. O grupo abre caminho pela estrutura da Skynet com Conor já mostrando que a sua outrora coragem suicida do começo da história era algo que ele estava abandonando. Enquanto a mais jovem do grupo mostrava que ela mantinha a coragem feroz de Sarah Connor, o que faz John ter um momento paternal com aquela jovem que o lembrava de sua mãe, algo que outros filmes fariam, mas com Kyle e John.
A Skynet envia então seus infiltradores, as suas mais poderosas máquinas de extermínio, liderados por ninguém menos que a Aurora, que consegue interceptar o detonador térmico lançado pela resistência e provavelmente vai fazer algo muito legal, justificando todo aquele destaque que ela teve lá no começo da história. OK, essa foi fácil. Com mais infiltradores chegando, os soldados da resistência não têm escolha a não ser fugir, abrindo um buraco em uma das paredes para ir para longe das máquinas.
Mas isso acaba os levando diretamente para o cérebro da Skynet. Mas por mais que Conor atire, não faz diferença, já que não é possível causar dano suficiente na estrutura. Tudo dependia de o gerador ser desligado.
E logo o Conor se vê sobre a mira de um dos T800. Mas ao mesmo tempo que tudo isso estava acontecendo, a quilômetros de distância, a outra equipe responsável por encontrar o gerador acaba sofrendo as consequências dos choques nucleares com soldados morrendo um deslizamento causado pelas explosões. Mas apesar da dificuldade e das baixas, eles encontram seu objetivo.
Com nenhum explosivo para derrubar o gerador, eles precisam improvisar. Usando pedras e táticas avançadas de distração, um dos soldados consegue usar um dos canhões das máquinas para causar uma avalanche e enterrar o gerador. Então, com Conor prestes a ser exterminado, nos últimos segundos, a Skynet desliga, os olhos vermelhos dos exterminadores se apagam e o pesadelo da humanidade finalmente acaba.
Curiosamente, a mesma estrutura que foi usada para o final do maravilhoso Terminator Resistance, provando que Burning Earth tem mais impacto na franquia do que parece. Os últimos HKs carregando as bombas são desligados. As bombas nunca explodem.
O que sobrou da humanidade está a salvo. Mas será que é o fim do pesadelo? A resposta só virá com um amanhã.
Um amanhã que a humanidade conseguiu graças a Conor. Mas esse será mesmo o fim? [Música] Burning Earth é, infelizmente, uma história medíocre com dois grandes momentos que quase fazem ela brilhar.
Infelizmente, o desgosto de Forter com Escrever Exterminador do Futuro fica bem claro em toda sua escrita. E olha que eu nem sou do tipo de fã que se incomoda com discrepâncias na Lore, mas aqui são exemplos gritantes. Quer um exemplo claro?
Em algum momento dessa história, você lembra de eu ter falado sobre Ky Reiz, viagem no tempo? Dois elementos que a gente tem 100% de certeza desde o começo que estavam no último ataque a Skynet é Ky Reizi e a máquina de deslocamento temporal. Será que a ideia de Forcher era que a Skynet voltaria depois dessa história e só então teríamos os eventos narrados lá em 84?
Se sim, porque não estamos vendo essa história. Eu ainda mantenho que Forcher não só não lembrava de Exterminador do Futuro, como ele não queria escrever uma história de Exterminador do Futuro. Mas vamos ser justo.
Naquela época ele provavelmente tinha que alugar o VHS, que muito provavelmente tinha etiqueta dourada, então era mais caro. Mas algo que é difícil de criticar é a arte de Ross nesse quadrinho. O que, convenhamos, não é uma surpresa.
Esse foi o primeiro trabalho dele e dá para sentir. É bem menos polido do que seria o seu trabalho na DC e na Marvel. mas acaba funcionando muito bem.
O Exterminador do Futuro sempre foi um futuro sujo, grunge, e a arte de Ross nesse momento refletia exatamente isso. É uma história belíssima, visualmente com algumas das melhores artes já feitas dessas máquinas. Alex Ross era um adolescente na época, sem nem ter uma mesa para desenhar as artes, trabalhando em um emprego integral e morando com os pais, trabalhando horas e horas para conseguir cumprir um prazo que ele não tinha ideia que seria tão absurdo, mas que mesmo cansado o tempo todo e além do seu limite físico, até mesmo prejudicando a sua saúde, ele chegou até o fim.
Uma história que não só me inspira, como me identifico com ela. E isso por si só faz de terra em chamas monumento da ambição artística, que não era muito diferente da ambição de Cameron, que botou tudo em risco para fazer o seu Exterminador do Futuro funcionar. Um quadrinho que, mais de um jeito, tem todo o espírito dessa franquia, do seu melhor ao seu pior.
É uma história boa? Não, mas eu tenho certeza que é um artefato que qualquer fã de Exterminador do Futuro adoraria ter em mãos. Um artefato que eu espero que você tenha gostado.
Muito obrigado por ter assistido esse vídeo e como sempre continue aqui com a gente porque continuaremos trazendo artefatos e entretenimento de todas as galáxias. E um agradecimento ainda mais especial aos nossos apoiadores que fazem esses vídeos serem possíveis, como os nossos primeiros imediatos Alexandre Seolim, Marco Marcos, Joel Melo, André Oliveira e Nostromo, o pessoal da ponte de comando Saren, Aldemir Júnior e Cemily Play e os oficiais de ciências Lemoel de Souza, Paulo, Flávio Vieira, Júnior Souza e professor Marco Aurélio.
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