olá pessoal meu nome é lucas lacko eu sou psicólogo e psicanalista nesse vídeo de hoje eu resolvi falar pra vocês um pouco sobre a retificação subjetiva edificação subjetiva é uma noção inventada por jacques lacan psicanalista francês mas que eu considero que seja relevante para quaisquer correntes teóricas dentro da psicanálise porque é um princípio e ao mesmo tempo um guia de funcionamento da clínica que me parece muito interessante muito produtivo eu digo que é um princípio porque a retificação subjetiva não deve acontecer apenas no início da análise embora ela possa ser caracterizada como um um processo
que precisa acontecer logo no início do processo de tratamento ela é ao mesmo tempo algo que deve permanecer como um princípio geral é no tratamento psicanalítico mas ou lá o que é de fato a reedificação subjetiva para explicar essa noção a gente precisa entender como é que um paciente chega até o terapeuta ou psicanalista né aí tanto faz se é um terapeuta psicanalítico não em geral o paciente que está apresentando um sofrimento emocional ele chega sem está complicado com o seu próprio sofrimento em que sentido em geral os pacientes não consideram que eles sejam de
alguma maneira responsáveis pelo sofrimento que eles apresentam em geral o paciente acredita que aquele problema que ele está trazendo para a análise é alguma coisa que tá meio separada de neve é alguma coisa que invadiu é alguma coisa que apareceu é alguma coisa que foi provocada por outras pessoas repente é fruto de um trauma de provocado pelo pai provocado pela mãe por alguma coisa que os pais disseram mas de forma geral os pacientes não costumo chegar na análise implicados com os seus sintomas eles consideram que os sintomas sejam a resultados sejam consequência de coisas que
outras pessoas estão fazendo com eles o fizeram com eles é muito comum por exemplo que algum que esteja enfrentando dificuldades no relacionamento afetivo considere que seja o seu parceiro ou parceira responsável pelo seu sofrimento então a pessoa chega no início do processo terapêutico se queixando um do outro se queixando do parceiro da parceira do pai da mãe ou considerando que aquele problema é um problema de ordem médica o que precisa é de um tratamento para se livrar daquele problema como se aquela dificuldade aquela obsessão aquela compulsão aquela depressão não fosse uma manifestação da própria pessoa
um princípio básico da psicanálise um pressuposto da abordagem psicanalítica é de que os ossos adoecimentos emocionais eles não são apenas transtornos psicológicos passíveis de serem classificados aí o sidibé disse isso não do ponto de vista psicanalítico o adoecimento emocional é uma forma de expressão subjetivo é uma forma da pessoa a se posicionar diante da vida é uma forma da pessoa a se manifestar para os outros pra vida então significa que não dá simplesmente para chegar num tratamento psicanalítico e arrancar o adoecimento emocional do sujeito de alguma maneira isso não acontece é é a psicanálise entende
isso vale para qualquer vertente psicanalítica que para que o aluno ensinando adoecimento emocional é desapareça é preciso entender qual é a função que ocupa na vida da pessoa ou seja de que forma a pessoa usa o seu adoecimento para se defender para se proteger para obter ganhos para satisfazer a enviar uma mensagem para o mundo de que forma a pessoa faz uso do seu aparecimento da retificação subjetiva é o processo que precisa acontecer nesse início da análise o início do tratamento para que a pessoa deixe de se queixar dos outros e passe a se queixar
de si mesma por assim dizer né passa a entender que há pelo menos parcialmente ela é causadora do seu próprio mal ela de alguma maneira contribuir para que o seu problema permaneça isso fica muito claro por exemplo os casos de dificuldades emocionais que envolvem relacionamentos em geral a o paciente chega se queixando do outro da parceira do parceiro mas a pergunta que não quer calar é então se é tão ruim estar com esse parceiro ou parceira porque você permanece com ele o que faz você continuar com ele o que você está buscando e aí a
pergunta então é se volta para o próprio paciente é agora um passinho que vai se perguntar por que razões ele permanece naquela situação de que maneira ele contribui para que o seu sofrimento permaneça de que maneira ele age para que a sua depressão permaneça para que a sua ansiedade excessiva permaneça então é isso que a retificação subjetiva e o analista e o paciente vou fazer isso de forma muito singular em cada caso não dá pra prever exatamente como vai acontecer e nem dá pra orientar é com de forma universal como isso deve acontecer em cada
caso cada dupla analítica cada é paciente e analista bom é encontrar uma maneira de fazer isso acontecer mais isso precisa acontecer o paciente precisa deixar de ser paciente para se tornar analisando isso só acontece quando o paciente começa a perceber a sua responsabilidade ele sai da alto de utilização ele passa a se enxergar no mais como uma vítima da sociedade uma vítima dos seus pais uma vítima no seu parceiro e passa a se enxergar como alguém que de alguma maneira se torna causa responsável por aqueles processos dos quais se queixam é ao mesmo tempo isso
esse processo que precisa acontecer no início da análise para que analise bem efeitos já passou e que precisa se posicionar como a gente não mais como pacientes e se tornar analisando de fato ao mesmo tempo em que se precisa acontecer no início da análise é esse é um processo que tem que acontecer ao longo de toda a análise é o princípio do processo analítico é sair da posição de vítima e se responsabilizar por aquilo de que a gente se queixa e cabe ao analista é com o seu manejo com as interpretações com as suas intervenções
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