[Música] Olá Mauro justo tudo bem sejam bem-vindos ao blog naldos loucos Eu sou Professor Luiz Cláudio e hoje explicarei para vocês o que é a dialética do Senhor e do escravo de Hegel Essa é a parte 1 de 2 vídeos se você são novos aqui se inscrevam no nosso canal já são inscritos deixe seu like vamos lá Rego defende que a história avança através de um processo dialético esse processo se dá através da tese da antítese e da síntese a tese afirmação é aquilo que está dado a ideia é vigente a antítese seria A negação
dessa tese seu oposto e a síntese por sua vez seria a superação superação no termo técnico de rego da tese e da antítese na criação de uma ideia totalmente nova que abarcasse a antiga tese e antítese sem afirmá-las nem as negar essa síntese se tornaria a nova ideia vigente assum consequentemente a posição de uma tese e o processo recomeçaria mas vamos ver como é que se aplica na questão da dialética do Senhor e do escravo em termos de libertação do trabalho para entender a proposta de haygor vamos assumir aqui dois personagens João e Pedro João
é o senhor dono de escravos Pedro é um dos escravos de João em primeiro momento existe uma relação de dominação de João sobre Pedro a princípio consideramos que João é alguém livre do ano de si mesmo e Pedro é uma coisa é uma propriedade João Prisioneiro contudo vai dizer que para João se sentir senhor de Pedro João precisa enxergar Pedro como alguém capaz de compreendê-lo dando-lhe dessa forma uma autonomia de pensamento ou seja para que João Exerça seu domínio sobre Pedro João precisa que Pedro se reconheça como alguém dominado fora algumas exceções ninguém Costuma conversar
com uma árvore tentando convencê-la de dar frutos na hora que você quer isso não acontece porque não atribuímos consciência uma árvore enxergando é somente como uma coisa o mesmo acontece com qualquer ferramenta Ninguém pede para o seu martelo começará martelar os pregos sozinho quando o senhor exige reconhecimento de dominação ao escravo ele sem perceber começou a tratar o escravo como alguém e não mais como coisa do outro lado Pedro escravo vai perceber que deixou ser tratado como uma coisa e passou a ser tratado como alguém que deve obedecer a partir desse momento ele já ganha
uma certa autonomia autonomia do escravo se concretiza na execução do seu trabalho motivo o senhor não sabe executar o trabalho apenas o escravo sabe executar o trabalho dessa forma o escravo compreende que sem ele o senhor não faz nada o trabalho existe porque é o escravo que o faz logo existe na prática uma dependência do senhor para com o escravo seguindo a dialética de regueliana temos o senhor exerce o poder de dominação sobre escravo tese o escravo exerce sua autonomia de se sentir dominado antítese Como eu disse no começo do vídeo a síntese supera a
tese e antítese sem afirmá-las e sem negá-las sendo assim Teremos como síntese o seguinte o senhor domina porque ele usou fluido do trabalho do escravo e esse ele é obediente e é dominado pelo escravo porque se não fosse o trabalho escravo o senhor não teria como viver e se não fosse aceitação da dominação o senhor não teria poder ao mesmo tempo o escravo é dominado porque aceita a dominação por parte do Senhor e essa trabalhar e dar os frutos do seu trabalho para ele e domina seu senhor porque o escravo sabe que somente ele sabe
trabalhar e consegue por isso ser independente e que sem ele o senhor não teria nada diante disso vocês podem se perguntar porque o escravo continua subserviente se é ele quem faz todo o trabalho a resposta é que na prática o escravo não consegue a libertação por causa de outros fatores externos ao trabalho em si se pensarmos no Brasil colonial na época dos Engenhos de Açúcar o dono de Engenho estava Totalmente Dependente do trabalho dos escravos se eles por exemplo se organizassem e parasse de trabalhar o Senhorzinho estava lascado porque ele e sua família não saberiam
lavorar a plantação e operar o maquinário o problema era que a legislação da época permitia que o dono de Engenho fizesse qualquer coisa com seu escravo/propriedade inclusive maltratar e matar dessa forma o escravo mesmo sabendo que era essencial para o trabalho ainda aceitava as condições que tinha porque precisava e se tentasse fugir existia todo o aparelhamento público que o devolveria ao seu senhor vemos assim que a síntese da dialética do Senhor do escravo no campo material dá uma liberdade teórica para o escravo mas não prática assim como uma escravidão teórica para o senhor mas não
prática e aí deu para entender se gostaram desse vídeo deixe seu like não se inscreveram até o momento se inscrevam no nosso canal e depois vá nos visitar no Instagram @bloginal dos loucos tchau [Música]