[Música] vamos continuar nessa viagem pela arte contemporânea nós começamos a falar sobre esse assunto no vídeo arte contemporânea 1 vimos que a multiplicidade é uma das principais características da arte que vem sendo feita desde a segunda metade do século 20 os artistas que produzem arte contemporânea geralmente misturam técnicas recursos temos [Música] o instituto inhotim em minas gerais possui um importante acervo de arte contemporânea com obras expostas em suas galerias e jardins na primeira parte do nosso vídeo conhecemos um pouco desse grande a ser agora continuamos nossa visita ao team começamos pela galeria do artista brasileiro
miguel rio branco o que você acha da experiência de estar num lugar como esse com projeções com vídeos fotografias ela traz alguns detalhes vão falar da realidade brasileira mas demonstrando a diferença social desigualdade seja nas formas que a gente percebe as pessoas a relação dos animais pobreza se que os olhares tristes muitas vezes quem está de fora não têm noção daquilo que está acontecendo na realidade das outras pessoas nem é simplesmente um julgamento é um prejulgamento pensamentos distorcidos e essa forma igual foi montado todo um trabalho que além de atrair pela arte nem pelas fotografias
é um agente uma forma de fazer uma leitura da vida de outras pessoas que estão sofrendo que a gente não tem contato que estão passando por situações que talvez muitos de nós não seremos capazes de cortar eles estão se importando então às vezes a gente é retirado da realidade para ser colocado à realidade da arte ea partir dessa da arte a gente repassa rever o mundo de outra linha é a própria arte ela tinha ela te leva dentro dela você é como se você tivesse vindo a sua vida mas de uma maneira diferente a arte
traz intuito além dela querer demonstrar pra gente um pensamento de uma pessoa ela transmite outros pensamentos a própria visão que a gente tem ela expande essa visão mais uma surpresa da galeria do tunga isso essa galeria é chamada de galeria psicoativa e foi feita especialmente a galeria pra esses trabalhos a galeria foi construída pelos trabalhos alguns trabalhos foram construídos para esse espaço para esse conjunto mas também uma retrospectiva da obra do tunga aqui tantas obras do tunga como a galeria como um todo e inspira muito visitante a entender ea ti por todos os sentidos várias
linguagens estão presentes vários sentidos são ativados então a gente tem a música no caso da tereza que é foi uma obra feita com funcionários ganham tinha então 100 homens dessem funcionários em altinho participaram no dia da abertura na galeria fazendo teresa e incorporando não vou falar atuar mas incorporando é o que seria um preso é estar preso ou seja teresa mesma metáfora com as cordas de presídio utilizados para a fuga e no caso desse trabalho à luz de dois mundos é isso quando ele amarra esses rostos europeus né e criança essa relação separada entre os
dois mundos né e ele está trazendo alguma questão da nossa identidade e colonização sem dúvida por serem dois mundos pelo título da obra mas também há de novo elemento do turno que se repete que a ligação é um fio condutor sim então de certa forma como essa cultura vai sendo modificada ela está ligada né eu pessoalmente gosto muito desse momento dessa cena que que é o descanso eu que nos remete um pouco também o índio no sentido da rede é que nem necessariamente descanso mas é um elemento forte da cultura é que aquilo que me
aprisionar a onu quase que captura né o rosto europeu a cabeça o pé vira uma rede vira um elemento de uma outra cultura e ainda esse trabalho tem a contribuição da trilha sonora do canal do youtube exatamente que começa um trabalho ligado à teresa né mas se espalha pelo espaço e tem uma característica da trilha sonora que ela é repetitiva é fico lá ela parece que continua ela emenda é que também é um elemento importante no resto das obras do tunga né que é o círculo é o circular eu fechar 15 né [Música] adam céu
mesmo abater e essa obra que a gente vê agora nasceu no carnaval de salvador seu autor é o americano matthew barney melhor coisa que me vem à mente a máquina dominar mas se for olhar bem ao redor dela que está sendo dominada mesmo é a máquina que ela não tem como sair daqui me interessante essa atenção que você coloca esse trator ele foi usado numa performance desse artista fez um carnaval da bahia em que ele brincava com elementos justamente de criação e de destruição e de elementos de natureza e de cultura então se relatou muito
bem essa atenção né as barras de ferro é uma fórmula que se multiplicam cidadão recebe um triângulo que formam os alunos que têm hexágono natureza as abelhas que também faz uma similaridade com uma espécie de um olho de abelha é uma imagem que se multiplicam né ele vai explorar uma coisa formal vamos dizer assim que essa estrutura geodésica nessa estrutura que lembra um pouco os os pequenas partículas os olhos das abelhas é o martin diz que existem milhares nos olhos da bíblia que permitem com que ela consiga ter uma visão de 280 graus né e
que também são estruturas que são conhecidas desde a grécia antiga por ligar em dois pontos e uma curva você não acha curioso é que essa terra esteja aí fixa nos pneus se não tivesse essa terra e seria a mesma leitura não isso é uma máquina lá nada que não ia se utilizada se fosse um trator novo sem nada sem terra e mar se nada seria a mesma sensação num e conseguiria ver ele strina ele foi usado num processo de destruição ou talvez em outras ocasiões de construção o fim são essas tensões que estão presentes aqui
né e agora uma obra de arte feita de sons esse trabalho é de dois artistas canadenses janet cardiff e george milan o título já deixa a gente curioso de morrer off proms ou traduzindo o assassinato dos corpos eu sinto que estamos fazendo um percurso aqui né os sentidos então dizemos muita coisa visual e agora passamos propulsão não existe visualidade inclusive pela galeria a gente pode ver que é o mínimo possível de interferência mas que cria um momento de suspensão estamos dentro da cabeça de câmbio assim desse artista estamos numa narrativa que é passa muito pelo
sonho muito pelo real também tem momentos na obra que tem suas onças é muito forte nos estimula a imaginação do que você vai mas é daquelas ela essa situação foi ganhando espaço na ativa pelo sol e memória também é que mico sonho memória lembranças vivências tucutar que ela pega exatamente nesse momento nesse lugar onde tudo se encontra a gente fecha esse nosso passeio pela arte contemporânea com uma obra do americano chris burden o título significa queda de viga e foi exatamente assim que a obra começou em princípio esse trabalho foi feito arremessando vigas numa piscina
de concreto né e isso para as pessoas podem achar que é simples está não tem controle mas na verdade tem todo um controle e uma intenção do artista quando constrói tudo isso né [Música] esse mito de que a arte e que o uso do acaso e que é uma coisa que seria vamos dizer gratuito e não é bem assim né tem toda uma dimensão de um projeto para isso acontecendo isso com certeza é interessante pensar da máquina que jogou essas vigas ou seja temos um guindaste que é das vigas a mais ou menos 40 metros
de altura mas percebe que o guindaste é um tipo de construção tipo de máquina que exatamente o conselho para não liberar a viga ou seja que não haja esse tipo de acidente então é tão calculado há uma engenharia tão forte por trás dessa obra porque você precisa construir um guindaste que solte a viga ou seja uma antiga máquina uma ampliação a arte contemporânea transforma os suportes né disse antes você pode identificar como um objeto artístico desenho a pintura algo que dali delimitada como objecto artístico com a arte contemporânea e tem outras inserções de materiais e
de possibilidades de que se a gente foi o observar a sociedade na verdade como se construir uma casa ou como se construir qualquer coisa 100 anos atrás há 50 anos atrás é diferente que se constrói hoje né no processo da acho que é um pouco similar quer dizer natural que outros objetos outras formas de pensar a expressão a linguagem a pressão nesse sentido não é tão difícil entender a arte contemporânea na verdade a entender um pouco o mundo né entender que o tempo não entender o mundo como o mundo está se transformando é uma questão
que lidamos muito aqui no team com os visitantes essa questão não estão entendendo não sei o que é são perguntas que deveríamos fazer na cidade nós vamos entendendo a cidade quando vemos moradores de rua quando vemos acidentes isso é fácil às vezes é uma coisa pergunta tão potente quanto é uma coisa que eu tinha traído justamente isso quer dizer aqui tudo é organizado né uma das coisas que a arte tem que ser um mito essa idéia de que o artista é um é um desajustado que daqui é uma coisa romântica ainda mas que na verdade
pelo contrário artista todo o tempo organizando coisas é pensando coisas pensando em como se expressar construir novas linguagens a organização é uma coisa fundamental na argentina sem organização nenhum objeto nem uma obra de arte acontece [Música] a arte é também uma forma de conhecimento pensar a arte é entender o mundo a partir de temas como a organização a percepção de outras realidades e as formas que os artistas têm de construir uma realidade nova é um pouco isso que a arte pode ensinar e essa viagem ou tim trouxe pra gente essa possibilidade de olhar para a
arte contemporânea como uma forma de produzir conhecimento [Música] [Música] [Música] [Música]