6 HISTÓRIAS DE TERROR! - RELATOS REAIS | EP.116 #dp

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DIÁRIO DOS PESADELOS
👻 SOU APENAS UM PROGRAMADOR QUE USA AS HORAS LIVRES PARA TRAZER CONTEÚDO DIÁRIO AQUI NO YOUTUBE. SE...
Video Transcript:
[Música] meu nome é Susana Santos tenho 42 anos e por um tempo trabalhei cuidando de uma senhora idosa Dona Azira ela era uma mulher muito rígida e reservada um tanto amarga mas nada que eu já não tivesse visto em outros empregos fui contratada para ajudá-la com as tarefas domésticas alimentação e cuidados diários pois a idade ela já não conseguia fazer muita coisa sozinha a condição era que eu morasse com ela já que não tinha ninguém por perto mudei-me para a casa dela uma construção antiga e um tanto negligenciada com uma atmosfera que parecia carregada por
assim dizer bom mas emprego é emprego e me convenci de que poderia me acostumar desde o primeiro dia Dona Azira deixou uma coisa muito clara sob nenhuma circunstância eu deveria entrar em um quarto específico no final do Corredor no andar térreo a porta Estava sempre fechada e trancada ela nunca me deu uma razão Apenas me proibiu com um tom seco quase ameaçador então fiz o que Qualquer um faria respeitei seu pedido e não fiz mais perguntas os primeiros dias foram tranquilos ela aceitava minha ajuda para o banho eu preparava sua comida e embora não falasse
muito parecia estar de acordo com minha presença ali mas depois de algumas semanas comecei a notar mudanças no comportamento dela pequenos detalhes que a princípio não me pareceram tão estranhos ela ficava acordada até muito tarde sentada na sala olhando para o nada sem acender uma única luz quando eu oferecia ajuda ou perguntava se queria alguma coisa ela não respondia a apenas permanecia ali em silêncio após alguns dias a situação piorou percebi que Don Auzira evitava qualquer tipo de contato comigo ela já não permitia que eu a ajudasse com coisas que costumava fazer como tomar banho
ou se trocar havia momentos em que a encontrava parada no corredor olhando fixamente para um ponto na parede com uma expressão vazia e perturbadora aquela expressão me deixava com os pelos arrepiados e embora tentasse falar com ela várias vezes parecia que ela já não me ouvia era como se estivesse em outro lugar presa em sua própria mente o terceiro dia foi o pior Acordei com um cheiro nauseante que preenchia toda a casa um fedor fétido e denso que parecia ter impregnado cada canto levantei-me e comecei a procurar a fonte do cheiro tentando encontrá-lo em enquanto
tampava o nariz com a camiseta à medida que andava percebi que o odor se intensificava conforme eu me aproximava do quarto que ela me proibiu de entrar segurei a maçaneta mesmo sabendo que estava trancado o cheiro era insuportável desesperada fui procurar Dona Azira mas não a encontrei em lugar algum da casa chamei por ela várias vezes revirei o banheiro a cozinha mas ela parecia ter parecido comecei a me preocupar pois nos últimos dias em que me evitava sua saúde Parecia ter se deteriorado ela se movia mais lentamente e com dificuldade mas nunca pensei que algo
assim pudesse acontecer finalmente decidi chamar a polícia expliquei a situação o cheiro na casa e que Dona Alzira havia desaparecido Eles chegaram pouco depois e ao inspecionar a casa também perceberam o vindo do quarto trancado tentaram abrir a porta mas como estava trancado não tiveram escolha senão arrombar a porta quando finalmente abriram o cheiro era insuportável e minhas pernas ficaram Bambas ao ver o que havia dentro no centro do quarto em uma velha cama estava o corpo de Dona Alzira sua pele tinha um tom acinzentado com sinais de decomposição avançada os legistas que chegaram mais
tarde concluam que ela estava morta havia pelo menos dois dias em nome de Deus eu juro que não entendia nada durante esses dois dias eu havia visto Dona Azira havia visto ela se mover pela casa me olhando com aqueles olhos vazios como ela poderia estar morta o tempo todo mas isso não foi tudo o que encontraram no quarto ao investigarem mais a fundo os policiais descobriram uma espécie de Altar improvisado em um canto havia velas pretas figuras estranhas e símbolos pintados nas paredes que pareciam fazer parte de algum ritual indiano também encontraram um livro Grosso
cheio de fotografias de pessoas em cerimônias ou reuniões em várias das fotos estava Dona Alzira rodeada por pessoas vestindo roupas escuras e realizando atos que eu nem ouso descrever o livro estava cheio de anotações que pareciam ser dela a polícia concluiu que em algum momento de sua vida Azira havia se envolvido nesses rituais e talvez até os continuado em segredo nãoe perman muito tempo depois dessa descober mesmo com o pouquinho dinheiro que tinha mudei-me dois dias depois mas não fui a única a sentir a opressão daqu lugar quandoa foi colocada para aluguel Fiquei sabendo que
ninguém conseguiu ficar lá por muito tempo os novos Inquilinos falavam de ruídos sombras e aquela mesma sensação de algo Sombrio que parecia habitar cada canto com o tempo o local foi vendido para a prefeitura e construído uma sede do CRAS correu o rumor de que algo havia ficado preso naquele lugar algo que se alimentava da energia dos vivos nunca soube exatamente o que vi naqueles dias nem como explicar o que aconteceu mas tenho certeza de que dona ou o que quer que tenha se apoderado de seu corpo deixou algo Sombrio naquele lugar só agradeço imensamente
a Deus por nada ter me acompanhado por nada ter se apegado a [Música] mim Eu geralmente não conto isso porque apesar de ter acontecido há alguns anos ainda não consigo entender e prefiro não pensar muito a respeito tudo aconteceu na casa que eu dividia com meu irmão nós dois trabalhávamos bastante então na maior parte do tempo estávamos sozinhos entrando e saindo em horários diferentes naquela época eu tinha um emprego de escritório que me deixava exausto e naquela noite eu só queria chegar em casa tomar banho e descansar meu irmão e eu nunca fomos muito próximos
mas compartilhávamos uma rotina que tornava a convivência cômoda por assim dizer naquela noite o ambiente estava diferente desde o momento em que cruzei a porta ao entrar a primeira coisa que notei foi que tudo estava escuro o que não era incum mas quando dei alguns passos em direção à sala vi uma figura sentada na cozinha reconheci imediatamente era meu irmão ele estava lá sentado de frente para a mesa me olhando só que ele não se movia não dizia nada a casa estava em completo silêncio e eu mal conseguia distingui-lo na escuridão Mas sabia que era
ele o que você está fazendo aí no escuro perguntei de boa embora tudo fosse estranho ele não respondeu apenas me olhou com uma expressão vazia como se não se importasse nem um pouco com a minha presença ali decidi ignorá-lo e fui até o interruptor para acender a luz da sala dizendo a ele que iria tomar um banho para depois pedir algo para jantar ele apenas respondeu sim faça isso sinceramente senti um calafrio ao ouvir sua voz tão baixa enquanto eu tomava banho comecei a sentir uma estranha sensação no peito um medo inexplicável eu não me
sentia seguro na minha própria casa algo que nunca havia acontecido embora eu não soubesse o motivo achei que TZ fosse oço acumulado do dia então terminei o banho e pensei em faz algo leve para com convencido de que o Ban e o jantar me fariam se sentir melhor ao sair do banheiro a casa esta em completo silêncio caminhei em direção à cozinha mas meu irmão não estava mais lá Ei vamos jantar ou o qu gritei esperando que Ele saísse do quarto ou respondesse de algum lugar mas nada foi mais ou menos nesse momento que meu
celular tocou era uma ligação do meu irmão ao olhar para a tela vi que era ele e sem entender muito bem atendi Onde você está perguntei já Um pouco irritado mas em vez de responder o que ouvi primeiro foi música de fundo estou em um bar com o pessoal do trabalho por quê naquele momento meu coração parou por um segundo não consegui responder as palavras simplesmente não saíam e em vez disso deixei o telefone cair no chão paralisado de medo meu irmão Nunca havia estado em casa naquela noite mas então quem era aquele que vi
na cozinha com quem eu tinha falado peguei o telefone com a mão tremendo enquanto meu irmão perguntava o que tinha acontecido não consegui responder porque naquele momento ouvi um barulho vindo do meu quarto como se alguém estivesse caminhando lá dentro e então o clique da luz se apagando engoli em seco e fiquei imóvel olhando para a porta eu não conseguia me mexer mas também não conseguia desviar o olhar minhas pernas pareciam congeladas presas entre a necessidade de correr eul de de olhar como se fazer isso piorasse a situação de repente a porta do meu quarto
começou a se abrir lentamente primeiro uma fresta depois um pouco mais até que vi uma cabeça saindo uma cabeça que a princípio achei que fosse a do meu irmão mas não era ele não podia ser ele a figura mostrou o rosto com um sorriso impossível largo demais como se a pele estivesse esticada até quase rasgar ela me olhava diretamente com uma expressão Difícil de explicar mas digo ele estava rindo de mim algo naquele sorriso era profundamente perturbador foi a última coisa de que me lembro Depois disso tudo ficou preto acordei em um hospital com meu
irmão ao lado da cama no começo eu não conseguia processar o que havia acontecido mas quando ele me contou que me encontrou desmaiado em casa voltei a me lembrar de cada detalhe as autoridades investigaram pensando que talvez esse havido alum tipo de invasão ou que alguém esse entrado na casa mas não encontraram nada nas câmeras dos vizinhos também confirmaram que meu irmão nunca esteve lá naquela noite nem sequer se aproximou da casa depois do trabalhoe foi direto ao bar e ficou com os colegas até resolver verificar o que tinha acontecido comigo nunca mais pus os
pés naquela casa vha e nos mudamos assim que me recuperei não sei o que foi que vi naquela noite TZ minha mente tentando meer deg ou eu tenha sido testemunha de algo que não ter visto que fico naqu lugar só sei que o que vi não era meu irmão ergo que tomou sua forma que me observou e esperou o momento certo para se manifestar por favor curta e se inscreva se você estiver gostando agora [Música] continuamos meu nome é Amanda e isso aconteceu comigo há pouco mais de 5 anos quando eu morava em um prédio
de apartamentos em uma área mais ou menos Central da cidade não é o tipo de lugar onde você espera que algo estranho aconteça mas o que Vivi lá me deixou com muitas dúvidas e alguns medos que ainda não superei quando me mudei para aquele apartamento tudo parecia normal era um prédio pequeno de apenas cinco andares com um par de apartamentos por andar os vizinhos eram tranquilos alguns um pouco mais calados que outros mas nada fora do comum eu estava ca de meses quando a senora do frente ao meu se mudou nunca soube exatamente o motivo
da sua só not deio diend para femir semois uma nov vizinha seou era com no máximo anos e que me chamou a atenção desde o começo foi que ela nunca falava com ninguém quero dizer ela nem sequer cumprimentava quando passava pelo corredor ou no elevador no prédio sempre tinha alguém que trocava uma saudação mas ela nada além disso eu quase nunca havia saindo de dia só escutava a porta dela se abrindo e fechando à noite bem tarde o mais estranho e juro que não percebi No começo era que toda vez que ela voltava dessas saídas
noturnas aparecia uma marca estranha de pó escuro no corredor bem em frente à porta dela era como se ela tivesse deixado algo para trás não era sujeira comum era algo mais espesso quase pegajoso Me incomodava mas tentei não dar muita importância tudo começou a ficar mais bizarro quando notei que sempre que havia ou passava perto da porta dela sentia um calafrio estranho não sou supersticiosa nem nada mas havia algo naquela mulher que me deixava com os cabelos arrepiados não sei explicar era apenas uma sensação de desconforto às vezes à noite enquanto eu assistia TV ou
Lia ouvia ruídos no corredor não eram Passos eram mais como sussurros no começo pensei que fosse o vento ou que talvez algum vizinho estivesse falando ao telefone mas os sons sempre Vinham da mesma direção do apartamento dela uma no não conseguia dormir e já eram umas duas da manhã ouvi o som da porta dela se abrindo Então me levantei e por pura curiosidade me aproximei do olho mágico da minha porta não sei o que esperava ver mas quando olhei vi algo que ainda hoje me impede de dormir direito vi a vizinha carregando um saco grande
e pesado era preto como de plástico grosso e o mais estranho é que ela o arrastava pelo corredor deixando um Rastro escuro atrás aquele mesmo pó que eu tinha anotado antes sou muito medrosa então isso me deu medo mas fiquei ali olhando incapaz de me mover quando ela abriu a porta para entrar consegui ver o interior do apartamento dela embora só por um segundo havia milhares de velas pretas e Algo Mais em cima de uma pequena mesa havia fotos e Embora tenha sido apenas por um instante reconhecia algumas das pessoas nas fotos eram antigos moradores
pessoas que haviam vivido no prédio e que não estavam mais lá lembro-me que em uma das fotos estava a senhora que tinha ido para a casa da filha Pensei que talvez pudesse estar imaginando coisas por ter olhado por um espaço tão pequeno então fui para a cama no entanto não consegui dormir bem naquela noite sonhei com a vizinha com aquelas fotos e com Algo mais algo que não consegui lembrar bem ao acordar mas que me deixou com uma sensação horrível passaram-se alguns dias sem que nada estranho acontecesse e tentei me convencer de que tudo não
passava de imaginação Mas então certa noite algo mudou eram 3 da manhã quando ouvi batidas suaves na minha porta no começo pensei que estava sonhando mas as batidas se repetiram e desta vez maises levantei-me meio atordoada e me aproximei da porta não sei por mas não abri olhei pelo olho mágico e lá estava ela a vizinha parada em frente à minha porta ela não fazia nada além de olhar fixamente para frente seus lábios se moviam como se estivesse murmurando algo Não consegui ouvir o que dizia mas tenho certeza de que estava dizendo meu nome não
sei por quanto tempo fiquei ali paralisada até que finalmente as batidas pararam e ela foi embora não abri a porta nem naquela noite nem nas seguintes embora ela tenha voltado a bater mais duas vezes sempre no mesmo horário o mais perturbador era que cada vez que ela fazia isso deixava um pequeno montículo de pó escuro bem em frente à minha porta a essa altura não podia ignorar o que estava acontecendo minha saúde começou a piorar me sentia Exausta o tempo todo mal conseguia me concentrar no trabalho e aqueles pesadelos eu havia parado em frente à
minha porta me olhando com um sorriso que não era normal não era um sorriso amigável era como se ela estivesse se divertindo com o meu medo decidi que já era o suficiente falei com o proprietário disse a ele que precisava me mudar o quanto antes pois o lugar não era para mim saí em questão de dias deixando o calção e tudo o que pudesse ter perdido no entanto antes de sair deixei uma câmera escondida na entrada do apartamento não sei o que queria provar mas algo dentro de mim precisava saber o que aquela mulher fazia
enquanto eu não estava quando revisei a gravação o que vi me deixou sem palavras às três em ponto como fazia todas as noites ela apareceu na minha porta desta vez não só bateu mas ficou ali parada murmurando a mesma coisa que das outras vezes o pior Foi o que ela fez Depois com uma calma assustadora ela enfiou a mão na bolsa tirou um pequeno frasco e derramou um pó escuro no chão bem em frente à minha porta e depois simplesmente foi embora não sei o que aconteceu naquele lugar nem o que aquela mulher realmente fazia
só sei que desde que fui embora não parei de sonhar com ela minhas noites de sono mesmo com remédios para dormir são um inferno Pois todas as noites nos meus sonhos ela está ali batendo na minha porta esperando que eu a abra [Música] nunca pensei que uma simples viagem para tentar salvar meu relacionamento se tornaria a experiência mais aterrorizante da minha vida mas foi o que aconteceu vamos lá compartilho isso com vocês minha parceira e eu ambos na capital estávamos à beira de um colapso mal tínhamos passado alguns meses morando juntos e em vez de
a convivência aliviar nossa ansiedades Parecia multiplicá-las tudo o que sonhamos para nossa vida juntos estava se dissolvendo entre o estresse do trabalho e a falta de tempo decidimos quase como um último esforço aproveitar um feriado e tirar um fim de semana prolongado pensamos que passar esse tempo longe do estresse da cidade em uma cabana seria perfeito e depois de muita procura encontramos não só uma cabana mas uma casa de Veraneio luxuosa porém acessível perfeita para um casal como nós quando chegamos o lugar superou nossas expectativas era grande de madeira e pedra com janelas enormes que
deixam a luz do entardecer entrar um ambiente tão silencioso que quase nos parecia estranho fomos surpreendidos por uma nota com instruções que veio junto com a chave em nenhuma circunstância deveríamos subir para o sótão Nos olhamos dando de ombros e com curiosidade nos aproximamos das escadas de acesso eram velhas apodrecidas quase quebrando com o menor peso isso explicava o aviso de não subir ou pelo menos era o que queríamos acreditar não vou enrolar muito no meu relato então devo mencionar que na primeira noite quando a escuridão cobriu completamente a floresta e o único som era
o ranger da casa ambos ouvimos a coisa durante a madrugada Passos O mais importante é que pareciam Passos descendo por aquelas escadas quase desmoronando Nenhum de Nós disse nada durante a noite mas na manhã seguinte durante o café da manhã mencionamos o que tínhamos ouvido nós dois pensamos que o outro estava dormindo e que talvez fosse só paranoia Nossa Por isso naquela primeira noite ninguém teve coragem de admitir o que ouvíamos Nenhum de Nós queria incomodar o outro acordá-lo por algo que certamente era apenas uma bobagem no entanto Prometemos ficar mais atentos naquela noite caso
fosse algum animal ou No pior dos casos um bandido naquela noite a chuva começou a bater no telhado e nas janelas e a tempestade trouxe um ambiente bem assustador nem eu nem ela conseguimos dormir pois havia Algo mais algo que fez com que nossos pelos da nuca se arrepiem foi então que ouvimos uma porta se abrindo lentamente e em seguida o Ranger das escadas podres do sótão Nos olhamos com os olhos arregalados tentando não ceder a esse medo irracional que começava a nos dominar a casa na floresta que horas antes Parecia um refúgio agora se
sentia como uma armadilha nos levantamos e caminhamos até o corredor a porta do sótão juro Parecia entreaberta em meio ao barulho ensurdecedor da Tempestade tentamos nos convencer de que talvez o vento ou uma rajada de ar a tivesse aberto mas no fundo sabíamos que isso não era possível no fundo sabíamos que não estávamos sozinhos sem pensar muito pegamos nossas mochilas as chaves e corremos para o carro um compacto que mal conseguia avançar pelo caminho cheio de lama de os nos afastar de qualquer maneira nos afastar o máximo possível da casa e passamos a noite no
carro esperando que a tempestade passasse e que a primeira luz do dia nos trouxesse ao menos um pouco de sanidade quando o sol finalmente apareceu entre as nuvens voltamos à casa entramos esperando encontrar algum vestígio do que havia acontecido alguma prova de que não tínhamos imaginado tudo mas a porta do sótão estava fechada e tudo parecia no lugar não havia nada que indicasse os passos ou a porta aberta no entanto havia algo no ar algo que nos fazia sentir acompanhados ou observados mesmo na aparente normalidade daquela manhã fomos embora não íamos passar a noite que
ainda restava arrumamos nossas coisas e voltamos para a cidade mas até hoje não consigo deixar de me perguntar o que realmente aconteceu naquela casa havia alguém escondido ou morando no sótão ou foi Algo mais algo que não entendemos algo sobre [Música] natural Veja meu trabalho consiste em receber e preparar os corpos que as ambulâncias nos trazem infelizmente a maioria dos corpos que recebemos são vítimas de acidentes e nos são entregues em condições realmente desagradáveis minha área de trabalho fica no porão longe dos consultórios e salas de cirurgias do hospital estamos sempre rodeados de Corpos que
chegam quase destruídos que praticamente temos que reconstruir para poder entregá-los às suas famílias o necrotério é um lugar lúgubre isolado desde que comecei a trabalhar lá há alguns anos percebi que havia presenças naquele lugar com as quais eu não queria ter contato Então me limitei a simplesmente fazer meu trabalho acostumei-me a ver e ouvir coisas que já nem tento mais explicar porque não vejo sentido em procurar lógica para algo que já está tão inscrito na minha rotina acostumei-me a trabalhar vendo sombras que transitavam de um lugar ao outro ouvindo murmúrios e sons mais parecidos com
dor há algumas semanas quando cheguei para cobrir meu turno perguntei a Rafael um dos meus colegas se tínhamos muito trabalho Fiquei feliz em saber que parecia que seria uma noite tranquila perto das 10 Érica uma das recepcionistas do hospital me ligou para dizer que luí minha colega e amiga não iria trabalhar naquela noite achei muito estranho porque em 4 anos que juntas ela nunca tinha faltado Suponho que foi algo realmente grave que a impediu de vir talvez algum parente que se machucou ou algo assim apenas desejei que minha amiga estivesse bem que nada de ruim
tivesse acontecido várias horas depois comecei a sentir um sono profundo se instalar no meu corpo depois de tantos anos trabalhando no turno da noite já estava acostumada a esses horários Mas aquela noite era diferente além disso a ausência de luí pesava sobre mim quando senti que não podia mais que o sono estava me vencendo e que meus olhos estavam se fechando sozinhos decidi subir até as enfermeiras para me distrair comecei a conversar com elas perguntei como estava a noite se estavam muito ocupadas o hospital estava quase vazio e nenhuma de nós tinha muito o que
fazer além de preencher papelada então decidimos sair para fumar enquanto FV perguntei se elas não se sentiam estranhas nesse turno todas concordaram que era estan o hospital estarão morto que ningém chega o que é anormal para um hospital públic Aqua que vem ali não é a luí uma das Enfermeiras me perguntou tentei vericar se era minha colega olhei entre as grades Mas como já era madrugada não conseguia ver com clareza parece mas não tenho certeza eu disse começamos a caminhar em direção a essa mulher fisicamente era igual a luí mas estava diferente distante como se
algo a separasse de Nós luí Você está bem o que aconteceu nos avisaram que você não viria por conta de uma emergência não nos preocupe luí já diz o que aconteceu Você precisa de ajuda ela não respondeu nenhuma de nossas perguntas não nos disse o que havia acontecido apenas se limitou a nos olhar nos deu um sorriso e disse que precisava ir ao banheiro mas que voltaria para me buscar para irmos juntas ao necrotério trabalhar enquanto esperava luí voltar acendi outro cigarro As Enfermeiras Me perguntaram se eu sabia o que estava acontecendo com ela era
evidente que estava estranha que havia algo de errado nela era pra uma da que todas con passaram mais de 30 minutos e ela não saa do banheiro decidimos entrar porque apesar da falta de pacientes tínhamos trabalho administrativo a fazer quando chegamos à sala das Enfermeiras perguntamos a uma das meninas que estava lá o tempo todo se luí ainda estava no banheiro você estão procurando a ela me respondeu as outras enfermeiras nos disseram que desde que saímos para fumar ninguém mais havia entrado no hospital nenhum médico nenhum paciente muito menos luí ficamos em silêncio sem encontrar
nenhuma explicação lógica para o que havia acontecido pensei em descer ao necrotério na esperança de encontrar ela lá trabalhando esperando que eu chegasse para me contar o que havia acontecido até ouvir uma ambulância chegar a primeira de toda noite chamaram porque era um servço para mim então me aproxime que os paramédicos entregassem documentos que euis assinar em admissão quando abriram perbi que oo deit na maca erao de Lu amha a mesma luí que vimos atravessar o corredor para ir ao banheiro uma hora antes perguntei gritando aos paramédicos se sabiam o que tinha acontecido eles me
disseram que luí havia sofrido um infarto me ajudaram a levá-la ao porão quando finalmente fiquei sozinha com ela com aquele corpo que um dia havia sido minha amiga comecei a falar com ela como quando ela ainda estava viva enquanto a preparava contei-lhe coisas exatamente como fiz todos os dias durante 4 anos agr por ter se dado ao trabalho de ir me ver de me visitar uma última vez agradeço muito que ela tenha ido se despedir de mim porque acho que foi isso que aconteceu Estou certa de que naquela noite ela foi ao hospital para poder
se despedir de mim eu pude entendê-la e entender tudo o que ela queria me dizer sinto muita falta da luí mas sei que ela não foi embora completamente porque ainda não me deixou às vezes sinto sua presença ela me visita e eu a recebo falo com ela como se ainda estivesse fisicamente aqui [Música] comigo eu moro com meu namorado na casa que ele possui é uma casa modesta em um bairro Bom crimes violentos aqui são geralmente raros digo que é uma casa modesta porque em comparação com as outras casas do bairro é bem menor mas
ter uma casa menor aqui ainda é muito desejável pois nos permite viver em uma cidade agradável sem precisar de uma casa de milhões é uma casa de um andar com três quartos dois banheiros e um porão estamos em uma rua muito tranquila com bastante privacidade a forma como a rua curva nos proporciona uma ótima privacidade já que que ao sair de casa não há uma casa vizinha diretamente de frente para nós há oito casas ao todo na nossa rua e mais adiante existe uma pequena área arborizada meu namorado Mike estava fora por um final de
semana em Las vgas para uma despedida de solteiro o mês passado fiquei sozinha de quinta a segunda-feira na sexta à noite depois do trabalho chamei algumas amigas para uma noite de vinho em determinado momento Enquanto estávamos na sala assistindo a filmes de terror a campainha tocou ficamos em silêncio e Nos olhamos com a mesma expressão a campainha tocando tarde da noite enant assistíamos a filme de terror até irreal fui dar uma espiada para ver quem estava lá fora mas não consegui ver nada da janela tem um pequeno painel de vidro no topo da porta então
dei uma olhada por ali havia cerca de quatro carros na garagem então provavelmente sabiam que tinha gente em casa mas não vi ninguém na varanda voltei para junto das minhas amigas e embora todas concordemos que foi estranho achamos que poderia ser só uma brincadeira de tocar a campainha e correr depois que todas foram embora já era tarde o suficiente para eu ir dormir mas fui acordada naquela noite menos de uma hora depois pela campainha tocando duas vezes olhei para o celular e eram cerca de uma da manhã ninguém deveria estar na porta a essa hora
liguei imediatamente para o Mike que atendeu com voz de bêbado em um bar barulhento ele teve que ir ao banheiro para conseguir me ouvir e quando expliquei o que estava acontecendo ele me disse para ficar no quarto e não abrir a porta para ninguém em nenhum momento ele sugeriu ligar para a polícia então evitei fazer isso por enquanto terminamos a ligação e tentei me acalmar e voltar a dormir quando meu coração começou a desacelerar e eu estava finalmente me acalmando ouvi um som vindo de Fora algo como sons de clique até que houve uma batida
na minha janela e uma voz masculina dizendo Ei tem alguém em casa preciso de ajuda aqui fora agradeci a Deus por as persianas estarem fechadas eu não conseguia ver quem estava lá fora e eles não conseguiam me ver em vez de ir embora ele bateu novamente na janela e disse eu sei que você está em casa isso me fez Ligar para a polícia eu não ouvi o homem se afastar da janela por tudo o que sabia ele ainda estava parado lá então sussurrei o tempo todo no telefone relatando alguém Tentando invadir a casa podem me
chamar de exagerada Mas eu estava com medo e queria a polícia lá o mais rápido possível em questão de 5 a 10 minutos a campainha tocou de novo seguida por batidas altas fui até a porta e perguntei quem era uma voz masculina respondeu é a polícia era uma voz diferente da do outro homem olhei pelo vidro e confirmei que eram dois policiais abri a porta e o policial mais alto entrou direto na minha casa sem que eu o tivesse convidado Ele disse que estavam respondendo a um chamado e eu disse que havia um homem rondando
a casa tocando a campainha e batendo na minha janela não quero prolongar muito essa parte da história sobre esse policial específico Mas ele foi o homem mais Rude que já conheci parecia estar em um surto de poder ele foi desrespeitoso mandando eu me calar interrompendo enquanto eu tentava explicar Ele também não parecia levar minhas preocupações a sério o parceiro dele não disse uma palavra apenas ficou ao fundo o policial mais alto me fez perguntas das quais eu já tinha dito que não sabia a resposta eu já tinha deixado Claro que não tinha visto ele o
policial Chegou a me dizer bom foi você que nos chamou senhora se não quer nossa ajuda podemos ir embora fiquei completamente chocada nunca tinha ligado para a polícia antes e não esperava tamanha falta de respeito pedi desculpas e disse que só estava com medo foi nesse momento que os dois policiais caminharam pela casa com suas lanternas eles deram uma volta completa mas honestamente não verificaram com muita atenção eu os observei pelas janelas Eles voltaram a Porta e Me disseram que não podiam fazer nada sem câmeras ou provas de que o homem tentou cometer algo errado
depois disso os dois foram embora não me senti nem um pouco mais segura Além do fato de que talvez o homem quem quer que fosse tenha visto que chamei a polícia voltei para a cama e felizmente a próxima vez que acordei foi com a luz do sol entrando pelas persianas fechadas era por volta das 10 da manhã era sábado e à noite minha amiga teria uma festa de Halloween para a qual eu iria ajudar a arrumar durante o dia fiz algumas compras e Aproveitei para pegar algumas coisas para a festa minha fantasia era a Velma
do scubidu e minha amiga que organizava a festa seria A Dafne cheguei à casa dela por volta das 18 a festa comeou às 21 e Se animou por volta das 23i lá até tarde saindo um pouco depois da 1 da manhã estava bem para dirigir pois só bebi algumas cervejas Quando cheguei em casa percebi imediatamente um ar frio Depois de deixar minhas coisas na mesa de jantar Notei uma janela aberta fui correndo fechá-la tentando me lembrar porque a teria aberto fui escovar os dentes e ao sair do banheiro percebi que a porta do porão estava
escancarada fiquei paralisada Foi então que comecei a ouvir um som fraco mas constante de cliques ao me aproximar das escadas do porão percebi que o som vinha de lá quando cheguei ao topo da escada e olhei para o porão escuro o som parou derrepente uma voz lá embaixo disse Você finalmente está em casa com isso Bati a porta do porão e fui para fora com meu telefone bati na porta do vizinho até que ele atendeu e escolhi Ligar para a polícia em segurança infelizmente eram os mesmos dois policiais que voltaram meu vizinho me acompanhou enquanto
falava com eles dessa vez e acho que isso impactou a atitude do policial mais alto que não foi tão rud agora ele e o parceiro verificaram a casa enquanto meu vizinho e eu esperávamos na sala depois da busca Inicial mostrei alguns lugares que imaginei onde Alguém poderia se esconder reviramos a casa toda enquanto eu ainda falava ao telefone com meu namorado bêbado quando me certifiquei de que ninguém estava lá fiz uma mala para ir ficar com minha irmã até Mike voltar dessa vez tranquei todas as janelas antes de sair a principal lição da minha história
é que se você tem janelas que se abrem o suficiente para alguém entrar certifique-se de que estejam sempre trancadas ainda moramos nesta casa hoje mas por alguns meses eu me recusava a ficar sozinha por longos períodos ainda tenho estresse pós-traumático e às vezes tenho pesadelos em que acho que estou ouvindo Batidas na janela até que acordo
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