ATO E EFEITO 2 | Inez Viana | "Medeia", de Eurípedes

e eu eu vou ler a medeia de eurípides e é um personagem que lutava pelos seus direitos né então assim o que me encanta nessa peça é uma mulher exigindo seus direitos numa época onde ela não tem direito nenhum tem uma versão que diz que me dei a mata os próprios filhos para sentir uma dor maior do que a dor da perda do grande amor eu não acho que seja só isso não eu acho que ela mata também porque ela quer deixar jasão sem saída nenhum ela ela tá perdida mesmo ela é e tem esse

gesto insano vamos dizer assim absolutamente insano absolutamente porque assim uma ideia ela é uma ela passa de heroína vilã por conta desse ato dessa atrocidade que ela comete então é aí que tem a grande é a grande contradição desse personagem também né e é e que gera a grande catarse né para as pessoas assim as pessoas vão ver a peça medéia para ver uma maçã é uma loucura se ver esse momento onde ela tem essa esse ato de loucura que até onde o ser humano pode chegar a e aí o meu sofrimento imenso incontestavelmente mas

não considereis ainda definida sucessão dos acontecimentos próximos e pode o futuro reservar lutas difíceis para os recém-casados e terríveis provas para quem os levou as notícias é isso aí certas a previsão hoje em fremont para o meu proveito e minhas súplicas foram premeditados eu nem eles falaria se não fosse assim as minhas mãos ao tocar ia embora ele pudesse deter os planos expulsão da vida aqui deixou nem ficar mais um dia a energia serão cadáveres três inimigos meus é e o povo a filha o seu marido quem vem à mente vários caminhos para os termino

deles mas falta decidir qual tentarei primeiro amigas incendiarem o lar dos noivos ou liso mergulhar e no fígado um punhal bem afiado entrando a pasta silenciosos não comum de está preparado leito deles mas uma dúvida me ocorre e detém se eu for surpreendido a transpassando a porta na tentativa de atingi-los com meus golpes riram de mim vendo me morta os inimigos o câncer a seguir diretamente havia que meus conhecimentos torna mais segura a vencer usei com meus venenos assim seja eu quero moto e os que povo que cidade me acolheram depois que bom fi trião

abrindo no seu território para asilo e a casa para abrigo me defenderá e nenhum então devemos esperar um pouco e quando eu puder contar com refúgio certo consumar e o assassinato usando astúcia e dissimulação bom e quando decidir nada nenhum obstáculo me deter ar que de punhal na mão os eliminarei ainda que tenha de morrer sem recear o apelo à força e não e o minha soberana pela deusa mais venerada e que escolhi para ajudar-me e kate que entrou nem no altar de minha gente nenhum deles ar de rir de mim e nenhum deles a

de rir porque recomentado assim meu coração eu quero que se arrependam seu matrimônio amargamente e amargamente se arrependam de sua aliança e de meu eminente exílio a música ideia é um pouco sem recurso algum de seu saber em teus desígnios de artifícios começa a marcha para a tarefa terrível e chegou a hora de provar a tua coragem não vejo como tetrarca e não deve se pagar um tributo de escárnio ao himeneu do sangue de sísifo com jasão qualquer ideia filha de um nobre pai tour da raça do sol a paciência e afinal se a natureza

fez-nos a nós mulheres de todo em capazes para as boas ações não há para maldade artífices mais competentes do que mais e aí e aí e aí