O acidente do Ônibus Espacial Challenger | STS-51L

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Dobra Espacial
Em 28 de Janeiro de 1986, o Ônibus Espacial Challenger decolou com sete tripulantes na missão STS-51...
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em 28 de janeiro de 1986 o ônibus espacial challenger com sete tripulantes a Bordo ligou seus motores e decolou do cabo canaveral às 11:38 da manhã 73 segundos após deixar a plataforma 39b e a cerca de 14 km de altitude o veículo explodiu todas as pessoas a Bordo morreram Esse foi o primeiro acidente espacial dos Estados Unidos de um veículo tripulado em voo e foi muito chocante para a população o lançamento naquela frio amanhã em janeiro não deveria ter acontecido e foi desencorajado por vários Engenheiros preocupadas mas eles não foram ouvidos e isso custou Sete
Vidas humanas as razões por trás da decolagem e os principais elos da corrente que compõem esse acidente são grandes exemplos da importância da ética dentro da engenharia nesse vídeo especial aqui do canal nós vamos conhecer a tripulação da missão entender o que fez o ônibus espacial challenger explodir e entender o que aconteceu para nós ignorar Engenheiros e insistir no lançamento [Música] a SDS 51 L foi a vigésima quinta missão do ônibus espacial e décima missão do challenger sua duração seria de seis dias e ela tinha dois principais objetivos o primeiro era colocar um satélite da
Constelação tdrss em órbita essa constelação é uma rede de satélite de comunicação americanos e Estações em solo que podiam ser usadas pela NASA e pelo governo americano para enviar e receber dados de espaçonaves e satélites em órbita do planeta e ela existe até hoje o satélite em questão era o segundo dessa nova constelação e ficava dentro do compartimento de carga do challenger o estágio superior Inicial ou iOs 51 l será um outro satélite menor o Spartan Halen que foi projetado para realizar observações do Cometa Halley durante a sua passagem no começo de 86 ele seria
liberado no terceiro dia da missão e depois recuperado pela tripulação dois dias depois e trazido de volta para a terra os primeiros 5 astronautas que participariam dessa missão foram anunciados em janeiro de 1985 4 desse 5 faziam parte do oitavo grupo de astronautas da Nasa selecionado em 1978 e o primeiro da história da agência a selecionar mulheres e pessoas não brancas incluindo que se tornaram a primeira Americana e o primeiro afro-americano esses quatro astronautas da seleção de 78 eram os seguintes 51 L ele era formado em engenharia era espacial pela Universidade do Arizona e também
foi um piloto da Força Aérea dos Estados Unidos que serviu na Guerra do Vietnã 1972 ele se tornou um piloto de testes e acumulou mais de 7.000 horas de voo em 45 aeronaves diferentes seu primeiro voo para o espaço foi como o piloto na SDS 41c que decolou em abril de 84 Alisson onizuka seria um dos especialistas de Missão ele se tornou o primeiro americano com descendência asiática ao próprio espaço em janeiro de 1985 na missão STS 51c banezuca nasceu no Havaí em 1946 ele tinha um bacharelado e um mestrado em engenharia era espacial pela
Universidade do colorado em 1970 Ele entrou para a força aérea dos Estados Unidos e serviu como engenheiro de voos de teste juris Wesley que também seria uma especialista de Missão ela era uma americana nascida em um raio e tinha um Bacharelado em um doutorado em engenharia elétrica após ser selecionada para se tornar um astronauta em 1978 ela trabalhou no desenvolvimento do softwares e procedimento de operação do Canadá o famoso braço robótico manipulador do ônibus espacial seu primeiro eu vou para o espaço aconteceu em agosto de 84 na missão STS 41 D também seria um especialista
de Missão nascido na Carolina do Sul macnarre se formou em engenharia física em 1971 e se tornou um Doutor em física pelo emiti em 1976 ele trabalhou como pesquisador por alguns anos antes de ser finalmente selecionado pela NASA em 78 seu primeiro voo para o espaço acontecer em fevereiro de 1984 na missão STS 41b Michael Smart seria o piloto do challenger na missão ele era formado em ciências Navais pela academia naval dos Estados Unidos e tinha um mestrado em engenharia aeronáutica pela escola de pós-graduação naval dos Estados Unidos ele se tornou um Aviador naval em
1969 e começou a voar aeronaves como A6 Intruder E chegou a lutar na Guerra do Vietnã a bordo do porta-aviões e o ss rock ele foi selecionado para fazer parte do corpo de astronautas da Nasa em 1980 este cinco astronautas eram os astronautas carreira da missão astronautas que tinham sido selecionados e treinados para desempenhar as mais variadas funções compelidas astronautas sejam elas voar ônibus espacial operar equipamentos eles a caminhadas espaciais ou seja lá o que for mas um ônibus espacial com seus sete lugares na cabine permitiu que a NASA fosse um pouco mais flexível na
escolha dos tripulantes das Missões E no meio da década de 80 ela começou a convidar a empresas para enviar funcionários para espaço para que eles operassem experimentos ou testar sem coisas bem específicas essas pessoas voavam no Shadow com título de especialistas de carga os payload e esse era o caso de Gregory jervice que seria o sexto tripulante do challenger na STS 51l Ele se formou em engenharia elétrica em 1967 e completou um mestrado na mesma área em 69 logo depois disso ele entrou na força aérea dos Estados Unidos e serviu durante alguns anos quando saiu
em 73 começou a trabalhar na divisão espacial da Hilux Minecraft Company lá dentro ele trabalhou como um dos gerentes do projeto de satélite de comunicação lisset que seriam colocados em órbita pelos ônibus espaciais em um certo momento a empresa foi convidada para selecionar dois empregados para irem ao espaço e Jarvis foi um deles nessa missão ele faria um experimento que ajudaria a entender o movimento de fluidos em um ambiente de microgravidade mas especialistas de carga de empresas contratadas pela NASA como era o caso de Jarvis não eram os únicos tripulantes que a nossa começou a
levar em missões em duas ocasiões políticos americanos voaram a Borda dos ônibus espaciais o primeiro foi Jack Garnet em abril de 1985 na missão STS 51 d e o segundo foi Bill Nelson administrador da Nasa duas semanas antes do acidente do challenger em janeiro de 1986 na missão STS 617 que morreu no acidente do challenger deveria ter voado na S10 51 mas foi substituído pelo então Senador Jacks foi então transferido para sts61c mas depois novamente substituído por Bill Nelson e transferido mais uma vez de Missão mas antes da ideia de levar políticos ao espaço se
concretizar o espaço dessa maneira o que ele chamava de passageiro cidadãos fosse um professor [Aplausos] a função dos professores e finalmente imprimir a ideia de que o ônibus espacial teria cumprido o seu propósito de tornar o espaço acessível a pessoas comuns a NASA selecionaria professores do país dispostos fazer alguns experimentos dar aulas de lá e voltar para contar história eles receberam milhares de inscrições e processaram tudo isso até finalmente encontrar 10 finalistas dos quais apenas dois entrariam no programa um que seria o tripulante principal e outro que seria o seu backup todos os 10 professores
foram Escolhidos por suas qualidades Dedicação à profissão que desempenhavam e envolvimento com a comunidade da qual fazer um parte eles eram todos excelentes mas apenas dois podiam ser escolhidas e o anúncio público de quem seria o sétimo tripulante da S10 51 L foi feito por George Bush ou então vice-presidente dos Estados Unidos dia 19 de julho de 1985 presence [Aplausos] encaixava perfeitamente no programa A professora de estudo sociais do ensino médio era alegre gentil e divertida enxergava a importância do programa espacial americano para o futuro da nação Impacto Positivo na educação Americana as aulas dadas
por christa ao vivo a bordo do challenger seria um transmitidas pela TV para milhares de crianças do país e além das aulas ela também conduziria 6 demonstrações durante o voo que seriam gravadas essas demonstrações que ficaram conhecidas como a seis lições perdidas fariam parte de diversos kits educativos e seriam distribuídos para escolas depois que a missão acabasse e usados por professores e alunos para explorar conceito de ciência e engenharia durante as aulas E caso algo acontecesse com crista antes do voo a também brilhante a professora Bárbara Morgan poderia voar em seu lugar e cumprir a
mesma função as duas se prepararam provou e para as aulas e experimentos no centro de voos tripulados Johnson em Houston entre setembro de 1985 e Janeiro de 1986 e nos vídeos feitos enquanto Bárbara e christia se preparavam para as atividades é possível ver o empenho a paixão e o entusiasmo envolvidos christia quando rolasse junto aos outros seis membros da tripulação na missão inicialmente programada para 22 de janeiro de 1986 Girls [Música] o lançamento do challenger na missão sts51l foi adiada algumas vezes a data passou de 22 de Janeiro para 23 depois para 25 depois para
26 e depois para 27 e no dia 27 eventos fora do limite permitido para um lançamento do ônibus espacial impediram a decolagem a próxima tentativa seria no dia seguinte dia 28 de janeiro de 86 a previsão do tempo não era das melhores as temperaturas cairiam muito durante a noite chegando a ficar abaixo de zero Wesley isso gerou bastante preocupação em algumas pessoas mas como veremos daqui a pouco os preparativos continuaram normalmente ficou tão frio durante a noite que gelo se acumulou em diversos pontos da plataforma de lançamento para evitar que os canos do sistema de
supressão de som da plataforma congelassem ele funcionou lentamente durante a noite toda o que contribuiu para a formação de gelo mas apesar da preocupação os preparativos para o lançamento continuaram os tripulantes acordaram por volta das 6 horas tomaram café da manhã e vestiram os equipamentos de voo os sete astronautas Entraram na Astro Van E se encaminharam para plataforma chegando lá por volta das 8 horas da manhã em pouco mais de meia hora todos já estavam em seus assentos Depois de alguns pequenos atrasos o challenger entrou na fase final da contagem regressiva parentes e amigos dos
tripulantes esperavam entusiasmados a tão aguardada decolagem os pais de christo Mc estavam lá crianças de todo o país e da escola onde crista trabalhava assistiu um lançamento juntos [Música] às 11:38 o ônibus espacial deixou a plataforma de lançamento e começou a sua subida [Música] tudo parecia bem A Ascensão aconteceu assim como esperado da mesma forma que as 24 missões anteriores ao chegar próximo ao ponto de máxima pressão aerodinâmica os três motores do veículo desaceleraram como deviam nenhum alarme soava dentro do cockpit tudo realmente parecia tranquilo a medida que o ônibus espacial subia e a atmosfera
ficava mais rarefeita a zona de maior estresse estrutural ficava para trás era a hora dos motores acelerarem de novo aos 68 segundos de voo Richard couve no posto de Capcom disse-lhe respondeu e Essa foi a última comunicação da tripulação com o solo 73 segundos após Decolar o challenger explodiu a 14 km de altitude as famílias e amigos dos tripulantes assistiram tudo das arquibancadas as crianças nas escolas também assim como o restante do país empolgado com o lançamento os Busters de combustível sólido continuaram queimando por vários segundos depois da Explosão até finalmente receberem o comando de
autodestruição e algum tempo depois uma das frases mais memoráveis desse momento tão terrível foi dita por Steve nesbet oficial de relações públicas da Nasa que fazia comentários durante a transmissão [Música] apesar do grande choque dentro da sala de controle o diretor de Green seguiu Os Protocolos de contingência a porta da sala foi trancada os telefones foram desligados e os dados nos terminais foram preservados como em qualquer acidente dessa magnitude recuperar destroços é uma parte crucial do processo de investigação e após os primeiros 15 minutos os primeiros navios e as primeiras aeronaves foram enviadas para a
região e ao longo do restante do dia um grande esforço para recuperação dos destroços se formou dezenas de navios dezenas de aeronaves e até pequenas submarinos foram usados nas buscas muitas partes encontradas foram levadas de volta para o Kennedy Space Center onde seriam analisadas mais tarde naquele dia Ronald dragão planejava fazer o discurso anual do presidente dos Estados Unidos o State of the Júnior com as novas circunstâncias isso não poderia acontecer a tradição anual foi adiada e uma nova mensagem precisou tomar o seu lugar o emon 7 Heroes Michael Jackson em 3 de fevereiro quase
uma semana depois do acidente uma comissão presidencial foi formada e encarregada da investigação essa comissão ficou conhecida como comissão Rogers por conta do seu presidente William Rogers e além dele várias outras pessoas importantes a integravam incluindo New Armstrong seu trabalho seria revisar circunstâncias envolvidas no acidente e estabelecer uma calça provável e fazer recomendações de mudanças baseadas no que foi descoberto o trabalho foi difícil e envolveu muita gente de multiplas organizações governamentais e privadas foram dezenas de audiências e entrevistas realizadas como funcionários de empresas contratadas pela NASA e com funcionários da agência milhares de documentos e
Evidências foram analisadas para finalmente chegar em uma conclusão em forma de um relatório que foi publicado em seis de Junho de 1986 a comissão uma imensidão de possíveis causas por Acidente coisas como uma falha dos motores do adaptador uma detonação acidental dos explosivos do sistemas de segurança a ignição prematura do motor de combustível sólido do satélite dentro do compartimento de carga uma falha estrutural do tanque externo e muito mais tudo foi levado a sério nessas áreas mas não demorou muito tempo para ficar claro que a real causa do acidente estava profundamente ligada a um dos
Busters de combustível sólido [Música] antes de poder realmente entender as evidências que levaram a conclusão apresentada em junho pela comissão precisamos entender um pouco melhor a estrutura do ônibus espacial como um todo e especialmente a estruturas laterais três grandes componentes fazem parte do veículo de lançamento o orbitador a parte que carregava a carga e os astronautas e que tinha os três motores rs-25 usados durante o lançamento eles que alimentavam esses três motores ficavam dentro do gigante tanque externo oxigênio ficava em um tanque menor na parte de cima e o hidrogênio que ocupa bem mais espaço
ficava em um tanque maior na parte de baixo as linhas que levavam os repelentes ao arbitador se conectavam a ele nesses pontos aqui o terceiro grande componente do ônibus espacial é o par de Busters laterais eles ficavam conectados ao tanque externo nesses pontos aqui e orbitador nesses três aqui com três sólidos são misturas de duas ou mais substâncias que quando sofrem ignição queimam até o final no caso dos Boosters do ônibus espacial a substâncias envolvidas são perclorato de amônio pós de alumínio óxido de ferro uma substância glutinante um polímero muito parecido com borracha e um
pouco de epóxi essa mistura conhecida pela sigla apcp era moldada cuidasamente dentro de invólucro de aço e depois eram conectados uns aos outros para montar o Booster todo a empresa responsável pela fabricação desses Boosters na época era Morton seco que era baseada no estado de yutá cada Booster tinha quatro segmentos diferentes que continham propelente o segmento frontal o segmento Central frontal o segmento Central traseiro e o segmento traseiro que tinha a tubeira esse segmentos eram enviados para o Kennedy Space Center por trem e chegando lá antes do lançamento eles eram montados e a conexão entre
cada um dos segmentos é uma parte muito importante afinal a pressão lá dentro durante a operação é muito alta e combustível sólido não se dá muito bem com vazamentos durante a queima eles costumam explodir-se isso acontece no caso desses Boosters essa conexão era feita da seguinte forma o segmento de baixo tinha esse suco com formato de Forquilha ao longo de todo o diâmetro e o segmento de cima se encaixava dentro desse suco e nesses dois pontos do suco ficavam dois anéis de vedação que cobriam todo o diâmetro do segmento chamados de inglês de orens o
de cima era um anel primário e o de baixo o anel secundário a redundância a garantia que caso o primeiro anel falhasse o segundo ainda poderia manter a vedação mas esses Anéis nunca deveriam entrar em contato com gases quentes do funcionamento do Buster eles não aguentariam parar as chamas extremamente quentes lá dentro então entre o segmento de cima e o segmento de baixo eles colocavam uma espécie de pasta selante com cromato de zinco que inglês ele chamam de Puri essa pasta aplicada na da Montagem protegia os anéis de vedação e queimava junto com o repelente
durante a operação do booster mas o que realmente impedia que a pressão lá dentro simplesmente expulsasse essa pasta e injetar esse gases quentes para fora eram os anéis de vedação Então os anéis trabalhavam em conjunto com essa pasta ele seguravam a pressão imensa da queima e a pasta com cromato de zinco protegia eles dos gases lá dentro e entender essa dinâmica de funcionamento é importante para entender uma outra coisa mais para frente então guarda isso depois dos segmento de cima ser colocado no lugar 177 pinos feitos com uma liga de níquel garantiam a rigidez da
conexão e como cada Booster tinha quatro segmentos e significa que cada um deles tinha três dessas juntas Essa era uma parte muito delicada dos posters e a falha desses anéis de vedação com um pouco mais de 7 MM de espessura poderia sim causar uma falha catastrófica mas imediatamente depois do acidente os dados da telemetria e o fato dos Booster serem continuado voando após a explosão trouxe consigo uma forte impressão de que a causa do desastre não poderia ter sido isso essa impressão durou pouco e as dezenas de câmeras espalhadas em diversos pontos do cabo canaveral
se provaram essenciais para coletar evidências que ajudassem na investigação [Música] ao analisar mais de perto as filmagens do lançamento Ficou claro que o que antes pareceu um voo tranquilo e sem problemas até a explosão na verdade não foi bem assim em filmagens de múltiplas câmeras apontadas para o Foguete durante o lançamento um clarão Pode ser observado na parte de baixo do Buster direito começando mais ou menos aos 58 segundos de voo ao analisar em a posição declararão em relação ao restante do foguete constataram que ele estava nos arredores da junta entre segmentos traseiro e Central
traseiro do Buster direito e mais ou menos no setor dos 300 graus da circunferência ou seja mais próximo aos pontos de fixagem no tanque externo o clarão que era literalmente um vazamento de gases quentes do booster cresce com o tempo nas filmagens e começa a atingir o tanque externo os engenheiros viram durante a investigação que o crescimento desse clarão consistente com os vários dados da telemetria como uma pequena queda de pressão dentro do Buster direito e também com respostas do sistema de controle de voo as forças que esse vazamento estava impondo ao veículo aos 64
segundos de voo o clarão visto nas filmagens muda de forma indicando que o tanque externo foi rompido e que hidrogênio estava começando a vazar dele as leituras de pressão dentro do tanque enviadas pela telemetria eram consistentes com esse cenário com rompimento a pressão cai um pouco em relação ao esperado aos 72 segundos de voo a telemetria do sistema de navegação mostrou que direção para qual Booster direito tava apontando tinha mudado significativamente indicando que o ponto de fixação traseiro tinha se rompido ao mesmo tempo os outros motores eles eram mudanças na vetorização do empuxo tentando compensar
a diferença o que também era consistente com esse cenário aos 73 segundos de voo a pressão dos prelentes sendo bombeadas para os motores RS 5 caíram bastante e ao mesmo tempo a pluma Vista nas filmagens aumentou muito indicando a falha estrutural completa do tanque de hidrogênio poucos meses segundos depois é possível ver que o tanque de oxigênio também falhou liberando toneladas do propelente Logo em seguida é possível enxergar múltiplos clarões entre o tanque externo e orbitador e a subsequente falha catastrófica do veículo [Música] os últimos dados de telemetria foram enviados pelo challenger aos 73,618 segundos
após a decolagem indicavam que os motores rs25 estavam em processo de desligamento por conta da baixa pressão dos propelentes que o alimentavam quando eles viram tudo isso nas filmagens Ficou claro que a causa técnica do acidente provavelmente tinha a ver com a junta entre segmentos do Buster direito mas era um pouco estranho que a junta só começasse a vazar depois de quase 1 minuto de voo então Eles olharam mais a fundo as filmagens do início do lançamento e perceberam que o primeiro sinal de que havia algo errado com um dos Boosters de combustível sólido pode
ser visto logo na ignição assim que ela acontece é possível ver que uma fumaça bem preta aparece nos arredores da juntas entre o segmento traseiro e Central traseiro do Buster direito essa fumaça aparece do 0,678 segundos aos dois segundos e meio após a decolagem quando finalmente para o fato dessa fumaça se mover inicia parte para cima é uma forte evidência de que ela realmente veio da junta do segmentos e não de um buraco por exemplo Afinal o formato dela proporcionaria isso três câmeras diferentes conseguiram ver essa fumaça e seus posicionamentos deram confiança o suficiente para
se concluir que ela estava vindo do setor da circunferência do Buster entre 270 e 310º e esse posicionamento era consistente com posicionamento do clarão observado durante o restante do voo a própria cor dessa fumaça também sugeria que a graxa os anéis de vedação e o isolamento térmico da junta estavam queimando e erodindo naquele momento com os gases quentes do funcionamento do Buster os investigadores assistiram as filmagens de todos os outros lançamentos anteriores em busca de fumaça em qualquer ponto do booster e não encontraram Essa era realmente a primeira vez que isso tinha sido observado todas
essas análises fotográficas mostravam que o problema realmente começou na juntas do segmentos mas o que exatamente tinha falhado nelas exigiam uma análise mais detalhada e cuidadosa mas muitos engenheiros que trabalhavam com os Boosters já tinham suspeito principal em mente os anéis de vedação problemas conjuntas nos Buster de combustível sólido eram conhecidas desde o começo do programa dos Animes espaciais com exceção dos Boosters dessa missão e de uma outra Missão em que os paraquedas falharam todos os outros foram recuperados após pousarem no mar isso permitia que eles fossem desmontados e que suas partes fossem estudadas já
na segunda missão do ônibus espacial a sts2 em dezembro de 81 os engenheiros verificaram erosão do anel de vedação primário entre os segmento traseiro e Central traseiro estimou-se que em certos pontos do anel cerca de 2,3 MM do 7,1 totais foram comidos por gases quentes do funcionamento do Buster ou seja gases da queima conseguiram chegar até os anéis de vedação E queimá-los e esse problema Android relativamente em frequente apareceu outras vezes em outras missões e não só nas juntas entre segmentos mas também na junta entre os segmento traseiro e a tubeira essa junta da tubeira
é um pouco diferente mas também tinha um anel primário e outro secundário a missão sts41b por exemplo que decolou em mais de 1984 apresentou erosão na junta da tubeira do Buster direito e na junta entre o segmento dianteiro e Central dianteiro do Buster esquerda cerca de 1 mm do Set totais do anel primário tinham a erodido a STS 41c e sts41d que decolaram em abril e agosto de 84 também apresentaram condições semelhantes a erosão dos Anéis em si era preocupante mas não tão preocupante quanto o que aconteceu pela primeira vez na missão STS 51c que
decolou em 24 de janeiro de 1985 um ano antes do acidente ao desmontar e inspeção os engenheiros perceberam que juntas tanto no Buster direito quanto no esquerdo tinha um fuligem presa entre os anéis de vedação primário e secundário isso significava que esses Anéis primários que também tinham erudido parcialmente tinham perdido sua capacidade de vedação ao menos temporariamente o que era bem grave principalmente por conta do designer da junta Seja lá o que tivesse afetado o anel primário também poderia afetar um anel secundário então engenheiros da morta saia qual buscaram razões que explicassem por que isso
aconteceu Eles olharam para os processos de fabricação e controle de qualidade e também para o processo de montagem tentando achar qualquer coisa que fugisse da normalidade mas não encontraram nada a única coisa que realmente saia do padrão de outras missões eram as condições de lançamento nos dias anteriores as temperaturas tinham caído muito na Flórida e na hora do lançamento estava cerca de 16 graus Celsius mas cálculos dos Engenheiros mostrar que as juntas estavam mais próximas de 15 graus celsius e até Então esse foi o lançamento em condições mais frias da história do ônibus espacial e
eles concluíram que a falha do anel de vedação primário aconteceu por conta dessas temperaturas mais baixas e a razão para isso é o modo como essas juntas se comportavam durante o funcionamento do Buster no momento da ignição a pressão do funcionamento do motor sobe muito o que causa o que eles chamam de rotação da junta Ou seja a parte de cima do segmento de cima se movia mais do que a parte de baixo como você pode ver nessa demonstração aqui o movimento aqui é exagerado mas essa rotação podia causar uma abertura Entre esses dois pontos
aqui de Até Um milímetro e meio e para garantir a selagem da passagem um anel de vedação precisava ficar em contato com ambos os segmentos essa rotação da junta acontece em todo o lançamento mas olha o primário empurrado e deformado pela pressão do funcionamento do motor continuava em contato com essa parede aqui ou seja a própria queima da própria lente ajudava permitir que o anel de vedação ficasse em contato com ambas as paredes mas se as temperaturas desses anéis de Floro carbono estivessem muito baixas seus comportamentos mudavam eles reduziam de tamanho ficavam mais rígidos e
menos flexíveis e a graxa presente na junta ficava mais viscosa e dificultava o movimento deles ou seja as condições térmicas aumentavam tempo de extrusão dos Anéis e por conta da rotação da junta um anel secundário Perdia o contato com a parede Externa e se tornava incapaz de garantia selagem caso o anel primário falhasse depois que a junta tivesse rotacionado então toda redundância presente na junta se tornava inútil nessas circunstâncias e o motor poderia falhar logo na ignição e o veículo todo explodir na plataforma de lançamento felizmente não foi isso que aconteceu na STS 51c mas
a análise da junta após o lançamento mostrou que isso era um ponto de falha e que estava diretamente correlacionado com a temperatura dos Anéis na hora do lançamento naquele ano de 1985 essas e outras falhas relacionadas seus ourins fizeram amor Don tycol criar uma Força Tarefa interna para investigar o que estava acontecendo e a pressionar Nasa a olhar o problema mais a fundo mas ao longo do ano a frequência de voo só aumentou foram nove no total quase um por mês em 8 dos 9 voos algum tipo de problema com os anéis de vedação foi
observado em graus variados e de forma mais frequente nas tubeiras do que nas juntas do segmentos mas ainda assim observado Mas apesar dos problemas com a juntas entre os segmentos sem bem menos frequentes do que os conjuntos das tubeiras eles eram uma preocupação bem maior por conta do seu design Diferentemente da juntas entre os segmentos um anel secundário das juntas das tubeiras ficavam em uma posição a 90 graus do primeiro então mesmo se o anel primário falhasse completamente como aconteceu em uma missão naquele ano o anel secundário era de fato redundante e garantir a selagem
da Independente de uma possível rotação da junta e sabendo de tudo isso engenheiros da força-tarefa como Roger borgelê e Alan McDonald recomendaram para NASA em setembro de 85 que a juntas fossem reprojeitadas e que um mecanismo de captura que limitasse essa rotação fosse incorporado se pelo menos parte da rotação fosse eliminada ambos os anéis de vedação estariam em contato com ambas as paredes em qualquer momento da sua operação mesmo caso o lançamento fosse feito em temperaturas mais baixas essa recomendação foi rejeitada pela NASA porque envolveria reusinar segmentos e consequentemente aumentaria o curso de operação dos
Boosters sem aumentar sua vida útil tudo isso que aconteceu na operação dos Jumps espaciais em 1985 as condições frias do lançamento do challenger na STS 51l e as análises das filmagens feitas no dia tornaram os anéis de vedação os principais suspeitos Mas nem todo mundo na NASA queria acreditar nisso [Música] o começo de Janeiro de 1986 foi marcado pelos múltiplos atrasos do lançamento da missão sts61c Originalmente planejada para decolar em 18 de dezembro de 85 a missão sofreu um total de 7 atrasos e os jornais E o restante da mídia não pouparam palavras para ridicularizar
NASA por conta disso o contraste entre os objetivos da agência de aumentar a frequência de lançamentos para dois por mês e a realidade desses múltiplos atrasos geravam manchetes e resistíveis para os editores de jornais a S10 61c finalmente ele colou em 12 de janeiro de 86 esse contexto de atrasos recentes desempenham um papel muito importante na história do acidente do challenger Como eu disse antes a STS 51 L também sofreu alguns atrasos em 25 de janeiro de 86 um sábado a previsão do tempo na região indicava uma grande possibilidade de chuvas fortes para o dia
seguinte e que impediriam então de forma preventiva a data da decolagem foi movida do dia 26 para o dia 27 apesar disso o tempo no dia 26 Não ficou ruim o lançamento poderia até acontecido naquele dia no dia 27 uma segunda-feira as coisas correram muito bem o tempo Tava bom E os preparativos para decolagem estavam indo bem mas depois que os astronauta já estavam dentro do challenger e as equipes de apoio tinham fechado escotilha um problema com uma alça nela que precisava ser removida acabou causando um atraso enorme e quando ela finalmente foi removida o
tempo tinha mudado e Ventos além do limite impedia um lançamento outro atrás aconteceu a decolagem ficaria para amanhã do dia 28 e para te dar uma ideia melhor do tratamento da mídia em relação a esses atrasos dá uma olhada nessa reportagem feita no dia mas naquela tarde de segunda-feira O Tempo começou a mudar muito previsões indicavam que uma frente fria se aproximava da Flórida e que as temperaturas no dia seguinte podiam ficar negativas imediatamente isso gerou preocupação em engenheiras da Morton especialmente Alan McDonald's temperaturas e a possibilidade de vazamentos nas juntas dos segmentos e consequente
falha catastrófica do veículo as previsões indicavam que a temperatura durante a noite chegaria a menos 8 graus Celsius da manhã e no momento do lançamento estará mais ou menos menos três graus e usando esses dados eles buscaram calcular qual exatamente seria a temperatura dos Anéis de vedação na hora do lançamento e em qual temperatura seria realmente seguro voar Alan McDonald's que seria o representante da empresa no centro de lançamento na manhã seguinte organizou uma reunião barra teleconferência com a divisão de engenharia da Marton taikon com engenheiros do Marshall Space flight center em handsview e com
algum gerentes da Nasa nessa reunião que aconteceu na noite do dia 27 de janeiro Roger bojollet explicou como as juntas dos segmentos funcionavam apresentam dados sobre a missão STS 51c lançada um ano antes e a correlação entre baixas temperaturas e a falha dos Anéis de vedação [Música] sabia Com certeza e o que não podia ser afirmado eles disseram com todas as palavras que temperaturas mais baixas mudam um comportamento do material dos Anéis E algo mais próximo de uma esponja ou borracha para algo mais próximo de um tijolo os engenheiros conheciam o sistema e tinham bastante
Com certeza dessa correlação mas um dos dados apresentados na reunião e uma outra direção além da STS 51c fuligem entre os anéis de vedação primário e secundário só foi observado em apenas uma outra missão a STS 61a em outubro de 85 duas juntas do Buster esquerdo apresentaram o problema e a temperatura na hora do lançamento era de cerca de 24 graus Celsius One Direction diretamente desafiou a correlação apresentada pelos Engenheiros se o mesmo problema foi visto em um lançamento com temperaturas mais altas como vocês podem ter tanta certeza assim de que a temperatura é o
problema que e rogerê respondeu dizendo que a fuligem observada nos Busters dessas duas missões eram bem diferentes e que era bem pior nos da missão STS 51c e que ele acreditava fortemente que essa diferença era explicada apenas pela temperatura learnuloi mesmo assim não engoliu que estava sendo apresentado a conclusão da apresentação dos Engenheiros da Mortal era de que casos anéis de vedação estivessem abaixo de 11 graus Celsius no momento do lançamento eles podiam falhar enfrentar a junta e que a previsão do tempo indicava que a temperatura às 9 da manhã do dia seguinte estaria mais
ou menos dois graus celsius e as 14 horas três graus celsius e que não havia dado o suficiente que justificassem qualquer diferença entre os Busters da esse 51l em comparação com os da S10 51c que tiveram problema a recomendação foi Clara a temperatura dos Anéis de vedação tinha que ser igual o maior do que 11 graus Celsius no momento do lançamento porque essa foi a temperatura mais baixa em que eles funcionaram em uma missão várias pessoas da Nasa na conferência não gostaram disso incluindo George Harley e Larry que disse uma frase bastante marcante para a
história dessa tragédia meu Deus quando vocês querem que eu lance em abril Este era um comportamento bem esquisito por parte do gerentes da NASA ao invés da Morton Taiko ter que provar que era seguro voar como normalmente era o caso ela estava agora na posição de ter que provar que era inseguro eles queriam que os engenheiros provassem quantitativamente que os Boosters Com certeza falhariam e não tinha como fazer isso e por esse motivo na visão de outro gerentes os dados eram inconclusivos em resposta de que um Mister o presidente da divisão de Busters da mortosa
e chefe de Alan McDonald pediu um recesso de alguns minutos para reavaliarem os dados em iuta enquanto isso Alan McDonald's da Nasa entrou numa discussão sobre o assunto ele que sabia de todas as pressões envolvidas na relação entre a NASA e a Morton tara queria que a decisão de liberar os Busters para o lançamento viesse apenas dos Engenheiros e ele recomendou que a nossa considerasse atrasar o lançamento para parte da tarde quando as temperaturas estariam mais perto do limite estipulado ele pensou que durante o tempo de recesso os engenheiros em Utah estavam fazendo cálculos e
procurando novas informações que o senhorportassem uma temperatura de lançamento mais baixa mas quando até ela é conferência começou de novo ele teve uma surpresa como ficou Claro semanas mais tarde durante a investigação durante esse recesso o gerentes da Morton taco como Bob Land Jerry Mansion e Joker que inicialmente tinha concordado com Engenheiros acabaram pressionando eles da mesma forma que o gerente da Nasa estavam pressionando mas depois de uns 30 minutos até lhe conferência voltou e Joe disse nós reavaliamos os dados e concluímos que apesar das temperaturas mais baixas serem uma preocupação os efeitos delas são
em conclusivos e portanto a Martan taco Recomendo o lançamento nada novo foi apresentado basicamente as mesmas informações usadas antes para recomendar o atraso do lançamento foram usadas para recomendar o lançamento e os gerentes da Nasa Não questionaram essa mudança Tava claro que eles conseguiram a recomendação que eles queriam mas essa recomendação da empresa não foi uma recomendação dos Engenheiros dela nenhum deles tomou uma posição a favor do lançamento em nenhum momento a recomendação da Mortal foi feita pela gerência da empresa pelos chefes dos Engenheiros que escolheram não escutá-los logo em seguida George Harley pediu que
essa recomendação fosse escrita e assinada por alguém responsável e que o documento fosse enviado para handsfiel por fax isso era totalmente estranho aos procedimentos normais da NASA para um lançamento Alan McDonald's se recusou a assinar esse documento e disse que a assinatura teria que vir de alguém da empresa é o que aconteceu Esse foi o documento assinando apenas por John Mister que veio por fax e depois que a reunião terminou a no McDonald's ainda fez alguns comentários extras para o gerentes da Nasa presentes com ele recomendando novamente que não lançassem no dia seguinte e por
três razões a primeira pergunta da temperatura dos Anéis de vedação a segunda por conta das condições do mar na área de recuperação dos Boosters que estavam terríveis e podiam comprometer os procedimentos e a terceira por conta do gelo que se formou na plataforma de lançamento e que podia alterar as características acústicas no momento da decolagem ou até mesmo se tornar em um perigo para integridade em uma das famosas frases que entraram nos altos da investigação da comissão Rogers Alan disse se algo acontecer com esse lançamento eu não iria querer ser a pessoa que tem que
ficar de pé em frente ao comitê de investigação e explicar porque nós lançamos fora dos parâmetros de qualificação dos motores de combustível sólido ou de qualquer sistema do ônibus espacial estou recomendando control lançamento Não por conta do que eu sei mas por conta do que eu não sei e a NASA devia sentir que está na mesma posição simplesmente não vale a pena correr esse risco Com todas essas incógnitas mas assim como antes ele não foi ouvido e a preocupação e recomendação inicial dos Engenheiros da maior taco não foi repassada adiante dentro da Nasa o lançamento
aconteceria de qualquer jeito [Música] toda essa cadeia de tomadas de decisões e várias outras peças do complicado quebra-cabeças que é uma investigação de um acidente como esse foram reveladas pela comissão Rogers e suas audiências com membros da Nasa da mortandaia e de outras organizações envolvidas na operação Mas nem tudo correu com tanta facilidade assim desde o começo a NASA tentou esconder o que se passou na noite anterior ao lançamento e Engenheiros como Roger borgelê e Alan McDonald's foram praticamente afastados das atividades de investigação no dia seguinte ao lançamento e transferidos de cargo dentro da empresa
Demorou praticamente duas semanas para que Alan conseguisse falar em uma das audiências e levantasse a bola para comissão Rogers de que a NASA não estava contando a história toda quando ele finalmente conseguiu a atenção da comissão a investigação tomou a direção certa e protegeu tanto Alan quanto Roger borgelê e outras engenheiros que sentiam que estavam sendo intimidados pela mortal e pela NASA e um dos momentos mais conhecidos de uma audiência da comissão envolveu o grande físico Richard fireman Ele em resposta aos comentários de Larry Monroe pegou um pequeno anel de vedação o comprimiu usando um
Sargento de metal e o colocou dentro da água gelada o pequeno experimento feito ainda no início das investigações resumiu brilhantemente o que havia ocorrido no lançamento tudo que eu contei aqui em análise dos destroços recuperados do Mar também suportavam essa explicação partes do lado direito do veículo estavam visivelmente mais danificadas por calor do que o lado esquerdo e pedaços do Buster direito mostrar um claramente onde o vazamento começou ao longo dos meses seguintes Ficou claro para comissão que o acidente foi causado pela falha da selagem das juntas por conta da temperatura no momento do lançamento
e que o design dessa juntas era falho e na aceitavelmente sensível a um grande número de fatores a comissão também analisou o comportamento da Nasa antes do acidente e durante a investigação e encontrou sérios problemas muitos deles detalhados no relatório e com recomendações de mudanças muita gente encargos importantes dentro da Nasa e da mortandaia call foi substituída forçada se aposentar ou ao menos de posição dentro da organização Mas nem todo mundo da comissão ficou feliz com as conclusões e recomendações apresentadas no relatório pouco antes dele ser publicado Richard farmain se recusou a assiná-lo porque acreditava
que o relatório não tinha sido duro suficiente com a Nasa depois de uma certa discussão ele concordou em colocar o seu nome se pudesse em troca deixar algumas observações pessoais sobre o assunto a comissão concordou e seus pensamentos sobre o ônibus espacial sobre a NASA sobre o acidente e sobre o futuro do programa espacial americano foram incluídos no pinte CF do relatório eu vou mostrar um pequeno pedaço aqui para dar uma ideia do que ele queria falar parece que é uma grande diversidade de opiniões sobre a probabilidade de falha e perda do veículo e de
vidas as estimativas variam entre um e sem mil as probabilidades de falha mais altas vem de Engenheiros as mais baixas de gerentes Quais são as causas por trás dessa discordância já que uma 100 mil voos implicaria em poder voar um ônibus espacial por dia por 300 anos e esperar perder apenas um deles qual é a causa por trás dessa fé fantástica de gerentes nessas máquinas mas também descobrimos que as revisões de prontidão de voo frequentemente desenvolve uma rigidez gradualmente decrescente o argumento de que o mesmo risco já foi tomado antes e que não houve falha
é frequentemente aceito como argumento sobre a segurança de voar novamente por conta disso para que esses óbvias são aceitas de novo e de novo às vezes com tentativas insuficientemente sérias de arruma-las ou de atrás avôs por conta de sua presença em resposta ao relatório análise Inicial uma série de projetos de modificação do ônibus espacial incluindo o Rei Design dos Boosters projeto esse que foi chefiado por ninguém menos que há no McDonald's a juntas ganharam mecanismo de captura que ele imitava sua rotação um terceiro anel de vedação que era realmente redundante e Além disso aquecedores que
ajudariam a mantê-los na temperatura correta as mudanças foram bastante Profundas e o ônibus espacial só voltou a avó em setembro de 1988 mais de dois anos e meio após o acidente a perda do challenger e de seus sete tripulantes foi um golpe duro no programa espacial americano entender que suas vidas foram Perdidas em um acidente invitável foi doloroso e difícil para as famílias para os amigos e para as milhares de pessoas brilhantes que dedicavam suas vidas a manter um ônibus espacial voando mas a perda não foi em vão o ônibus espacial se tornou um veículo
mais seguro e a nós aprender importantes lições que são até hoje lembradas ativamente dentro da agência o desastre do challenger os acontecimentos durante a investigação se tornaram um exemplo e um estudo de caso da importância da ética dentro da engenharia Esse foi um vídeo bastante difícil de fazer tanto emocionalmente quanto Tecnicamente assim como em qualquer outra história complexa e longa essa aqui está incompleta eu quis tentar incluir as coisas que eu achava mais importante da história desse desastre e que estavam ao meu alcance mas tem muita coisa para falar sobre esse assunto especialmente sobre o
curso das investigações que envolvem muita gente e muitas organizações em alguns pontos eu escolhi ser mais sucento em outros mais detalhista e eu espero ter cumprido o meu objetivo principal para esse vídeo quero acontece história sem deixar de lado respeito que se deve ter pelas sete vidas perdidas se você quiser aprender mais sobre o acidente eu vou deixar alguns links aqui na descrição do vídeo incluindo do livro do Alan McDonald sobre o assunto que é muito bom e muito completo e eu quero aproveitar para agradecer o apoio que vocês me deram no apoia-se eu passei
os últimos dois meses lendo sobre o acidente escrevendo roteiro gravando e editando como esse dão muito trabalho e não são rentáveis só com a decense aqui no YouTube então o apoio que vocês me deram é o que me deu a tranquilidade que eu precisava Para conseguir terminar ele se você quiser ver mais vídeos aprofundados como esse no futuro você pode me apoiar mensalmente lá pelo apoio esse em troca de Recompensas exclusivas ou então se preferir pode me dar um apoio pontual por pics através do Live pix Muito obrigado pela confiança que vocês depositaram em mim
e no meu trabalho de coração então é isso eu vejo vocês em breve em um outro vídeo aqui no canal
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