Olá é um prazer recebê-los em mais um evento do Instituto de Economia da Unicamp é neste início de 2011 1 esse é o nosso iniciaremos hoje é um ciclo de debates é denominado a devastação do trabalho a classe do labor na crise da pandemia não é a partir de um livro é organizado e pelo professor Marcio pochmann e pela professora Dalila Andrade Oliveira é uma iniciativa de investigação sobre as transformações recentes no mundo do trabalho no Brasil não é e um particular atenção a os efeitos da pandemia sobre o trabalho né essa atividade na verdade
reflete um esforço iniciado no ano passado né a partir é o fechamento das atividades presenciais na universidade o Instituto de Economia durante todo o ano de 2020 é fez um conjunto de atividades no seu Centros e núcleos é também a direção do Instituto aqui está conosco nosso diretor André biancarelli junto com professor Márcio ótimo para a exposição e Desde o ano passado a gente porque economia tem feito um conjunto de atividades que procurou de alguma o fantástico da diz é das atividades presenciais na da ausência das atividades presenciais um seminários virtuais e ciclos de teclar
as palestras tudo isso então é esse esforço que nós iniciaremos hoje no fundo da continuidade aquilo que foi feito em 2020 não é Esperamos o retorno às atividades presenciais a sigla as condições sanitárias permitiram mas por hora nós estaremos e continuaremos fazendo é atividades remotas como essa e vamos iniciar hoje é E aí o Instituto de Economia tem uma longa tradição no debate sobre temas de interesse Nacional a desde a sua Fundação lá nos anos 60 a segunda metade dos anos 60 e durante toda sua história no Instituto de Economia tem uma larga tradição no
tratamento de temas de interesse Nacional seja do desenvolvimento econômico do macroeconomia Indústria nas suas várias expressões digamos assim internas de atividade que sempre teve grande participação o digamos tá se dá tá que eles fazem parte do Instituto e suas relações com todos aqueles que acompanham trabalho contido nesse caso é esse evento é feito a partir do Centro de Estudos sindicais economia do trabalho do ceviche na verdade é claramente vinculavam temas de interesse nacional que é exatamente a devastação do trabalho e meio acadêmico não é o tema de hoje os trabalhadores na regressão neoliberal será apresentado
é um tema introdutória será apresentado os organizadores do livro que deu origem a esse sim não é professor Marcio pochmann Não é esse ciclo é porque foi organizado em 12 encontros semanais gratuito Não é com a participação na verdade é que todos aqueles que se inscrever a infecções é um por um abertas né Há semanas atrás e na verdade essa participação poderá contar ainda com a certificação de participação é por parte do seguinte não é a programação completa está no site dos hesite não é vocês podem acompanhar lá os 12 encontros na verdade representam o
andamento dos Capítulos dos Doze Capítulos do livro organizado pelo professor Márcio não é e na realidade representa no fundo um esforço continuado ao longo dos próximos meses não é eu quero pedir a todos e tem já se inscreveu por favor deu uma saudação um bom dia no chat para que nós possamos é ter o registro da presença não é no chat do YouTube não é para podemos captar a presença daqueles inscrito e não é e aqueles ainda que tiverem interesse em fazer a inscrição é o link está também disponível no site dos hesite e do
ir eu quero Antes de nós iniciarmos essa seção introdutória nessa sessão de apresentação introdutória com a palestra do professor mais próxima eu quero em primeiro lugar fazer os agradecimentos aos parceiros que o Instituto de Economia e dos hesite nesse momento os nossos parceiros do Ministério Público do Trabalho o Conselho Federal de economia cofecon e o dieese departamento intersindical de estatística e estudos socioeconômicos e Associação Brasileira de economistas pela democracia são parceiros que sempre estão conosco em várias atividades e nós também com esses parceiros e atividades deles numa sempre numa atitude de apoio recíproco a discussão
de temas de interesse Nacional não é então sem maiores delongas eu quero passar a palavra ao professor André biancarelli para que ele faça não é e deu as boas-vindas aos participantes do nosso ciclo de seminários por favor André obrigado e obrigado Dennis é meu caro mais Postman a todas e todos que nos assistem pelo YouTube e muito bom dia É com grande satisfação que eu em nome do Instituto de Economia da Unicamp e abro aqui inaugura os trabalhos mais esse ciclo de seminários organizados pelos hesite que se estenderá até o final de Abril é que
a gente vive tempos extraordinários extraordinariamente adversos não é novidade para ninguém e só mesmo no verão da pandemia que a gente consegue imaginar em pleno dia vinte e um de Janeiro iniciar uma atividade acadêmica como essa e com tamanho audiência a nossa nosso apoio aqui em forma que tivermos mais de 900 pessoas escritas por si com todos seminários e que temos quase duas centenas a agora assistindo no nosso canal as possibilidades abertas pela anemia por meio de atividades remotas como essa estão entre as poucas coisas positivas dentro do enorme Rod novidades negativas que que a
gente passou a conviver na partir do ano passado o sucesso de público é um sinal é um excelente sinal da relevância é alcance das funções hesite mas também do com graves e preocupantes são as perspectivas do mundo do trabalho nesses tempos estranhos que vivemos ao longo das próximas semanas teremos vários especialistas aqui que detalharam os contornos do quadro com muita competência mas eu me arrisco aqui é a dizer e o ponto de partida na realidade que motiva essas reflexões a Sem dúvida nenhuma sombria que justifique esse termo forte utilizado no título do livro da série
devastação de fato e é uma boa descrição do que parece está acontecendo com o mundo do trabalho no Brasil há muitas crises várias crises Profundas nos assolando já há muito tempo sanitária política jurídica civilizatória e mesmo a crise econômica como um todo em todas essas dimensões a sensação de fundo do poço de não poder piorar mais nos acompanha para fazer algum tempo também por em relação ao mercado de trabalho ou me arrisco aqui na especialidade dos meus colegas Imagino que com certeza o pior ainda está por vir os processos que ocorrem nessa frente ao longo
de 2020 com a saída de um enorme contingente de pessoas da força de trabalho principalmente pelo alcance do auxílio emergencial mais caro uma taxa de desemprego e projeto uma explosão nesse simples agora para os próximos meses aliás se a crise social provocada pela pandemia não se manifestou de maneira tão dramática ainda como se chegou a prever e se deve muito ao socorro que Aos Trancos e Barrancos acabou sendo implementado pelo governo em qual a decisão de simplesmente extinguiram esses programas de apoio o quadro deve se agravar bastante mas infelizmente os problemas tratados aqui certamente não
são sódio natureza conjuntural como muito bem trabalhado no livro é existem outros fenômenos mais estruturais como a retirada acelerada de proteção desde a reforma trabalhista ainda do governo Temer a perda de qualidade nas ocupações geradas o fechamento de unidades produtivas nas quais estamos tendo exemplos dramáticos da esse ano os efeitos da concorrência internacional das mudanças tecnológicas os novos tipos de ocupação entre muitos outros complicam demais a situação e exigem motivo exige por parte da academia capacidade de Diagnóstico reflexão proposição de alternativas E é isso que pelo menos aqui na Unicamp Como disse o Denis a
gente sabe fazer e vem fazendo muito bem no caso dos existe ao longo dos 30 dos últimos 30 anos em Estreita colaboração com pesquisadores de vários outros centros a cruz com movimento sindical e grande capacidade de influência E é isso que eu espero que se aprofunde com esse ciclo que se inicia hoje parabéns aqui é o Denis é os organizadores do evento Parabéns ao mar se a professora Dalila pela organização do livro e a todas e todos que contribuíram para os seus vários capítulos estarão presentes aqui nas próximas semanas discutindo também Agradeço ao apoio e
Saúdo o Conselho Federal de Economia o dieese Ministério Público do Trabalho EA Associação Brasileira dos economistas pela democracia e desejo uma excelente atividade iniciando agora qual a posição do Márcio Costa um grande abraço a todos bom dia e obrigado André pela pelas palavras e de fato esse esforço é um esforço coletivo a partir digamos da reunião de pesquisadores de várias instituições é que pela organização do livro né feito pela professora Dalila e pelo Márcio Na verdade essa organização realmente reuniu pesquisadores de várias instituições não é com especialidades também muito variadas e nós olharmos a estrutura
do livro não é a partir de 11 o capítulo introdutório sobre o trabalho nas atuais transformações da globalização capitalista escrito pelo Arthur Henrique e pelo Cold e eu quero registrar aqui com uma homenagem nessa seção introdutória ao nosso querido keld de água que nos deixou recentemente não é e que escreveu o capítulo inicial do livro junto com o Arthur Henrique não é que é nosso parceiro também e ex-presidente da Central Única dos Trabalhadores e que continua atuando de maneira muito intensa nas funções sobre o mundo do trabalho ao longo dos Doze capítulos o livro trata
de temas como sindicalismo na academia negociações coletivas tutela gordão ordenamento jurídico-trabalhista teletrabalho mãe tempos de pandemia não é a edt o profissional e as condições de trabalho docente né é um artigo escrito pela própria Dalila professora Dalila também os bancários sendo tratados né no contexto da pandemia um artigo muito interessante sobre os motoboys é uberização trabalho de hospitai me pela nossa pesquisadora Ludmila Abílio não é é o trabalho EA vida das mulheres na academia e é uma função também muito interessante que são feita no livro não é e os trabalhadores do Turismo também em tempos
de pandemia ou seja um leque de temas que são tratados e que serão que são tratados no livro e que serão tratados ao longo dessas 12 sessões Desse nosso ciclo é que eu creio que será de muito interesse a todos aqueles que se debruçam ao estudo do desenvolvimento ao estudo a dívida no Brasil as condições do trabalho e particularmente os impactos devastadores da pandemia Como o próprio título de sem exagero Na minha opinião sobre o trabalho devastação do trabalho na família Então é eu quero fazer um agradecimento a lei Evidente da professora Dalila que ajudou
na organização do livro quero fazer um agradecimento a direção do de Economia que possibilitou e apoiou a realização deste ciclo e também agradecer o professor Márcio póximo pela sua capacidade de agregar tantas pessoas diferentes instituições especialidades um trabalho como esse não é que será apresentado nesses cinco macho Muito obrigado a palavra é sua para que você faça a sua exposição que essa exposição de apresentação e ao mesmo tempo de discussão inicial do e contidos nesse importante trabalho por favor e obrigado Dennis Olá você que participa deste curso agradecer a tua decisão de aceitar tiramos os
condicionantes para poder participar desta iniciativa uma iniciativa que é pública uma iniciativa que contou não é com o apoio de intelectuais estudiosos pesquisadores e gestores públicos que doaram seu tempo para poder de forma gratuita disponibilizar um conhecimento de forma sistêmica porque acreditamos não é que o livro que as ideias não são capazes de mudar a realidade do nosso país mas os livros as ideias são necessárias e permitem que nós todos modemos a forma de entender a realidade esse a gente melhora muda forma de entender a realidade a gente pode de fato mudar o nosso país
e o livro é sobretudo as aulas aqui não é parte justamente desta doação de um trabalho intelectual de um estudo de pesquisa contarão com muitas pessoas e a gente está tendo essa oportunidade de disponibilizar de participar deste conhecimento isso quem está sendo feita a partir de uma universidade pública que vem sendo recorrentemente questionada não é atacada por um conjunto de um segmento que certa maneira faz é desde acreditar todo um trabalho todo um esforço coletivo então é justamente por isso que eu quero muito agradecer aqui a presença as palavras que o professor André biancarelli que
é o diretor do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas agradecer também decoração é a condução desta aula pelo professor benes Juan o de menos que é o diretor do Cesa Centro de Estudos sindicais e de economia do trabalho e também agradecer de forma muito carinhosa ao o Davi Carvalho que embora não apareça aqui na Life que está por trás mas trabalhando para que isso pudesse viabilizar é dele inclusive a a ideia concepção para que esse curso pudesse ser realizado tocar agradecer muito todo empenho toda articulação que ele fez inclusive para que nós pudéssemos
ter uma parceria bastante Ampla de instituições que são relevantes que tem um enorme credibilidade como confecom como de Ezio Ministério Público do Trabalho e a solução brasileiros economistas pela democracia dito essas palavras não é vamos certa maneira ao que interessa nós temos aqui basicamente 50 minutos é uma aula é uma aula introdutória ao tema das 11 aulas subsequentes aulas que serão na verdade conduzida e quintas-feiras mais no horário das 14 horas e não excepcionalmente nesse esse primeiro dia aqui agora na parte da manhã às 10horas é bem é importante então chama atenção porque que o
curso tem esse esse título a devastação do trabalho justamente como inclusive os dois professores que me antecederam Já chamaram a atenção nós estamos dando ao conceito da palavra devastação não é comum de certa maneira uma destruição né algo que resulta de uma ação de um de um saque de uma depredação do trabalho Sobretudo o trabalho que se constituiu no Brasil durante a chamada sociedade urbano-industrial então nós somos na verdade aqui Vamos explorar a hipótese é que trata justamente dessas últimas três décadas praticamente vezes é complicado no início dos anos 90 a última década do século
passado a 490 hora que demarca justamente é o início da destruição da sociedade Urbana e industrial e por conta disso a devastação do trabalho isso obviamente não significa dizer não é que é o fim do trabalho não significa dizer também que é a perda de centralidade do trabalho O trabalho segue Central na vida humana porém o trabalho se transforma porque a sociedade Urbana e industrial está praticamente deixando de existir no nosso país ela que era justamente em completa constituída estamos transitando para uma sociedade de forma precoce uma cidade serviços estabelece outro tipo de trabalho e
que de certa maneira a os gestores os políticos em uma parte inclusive de pesquisadores e estudiosos tratam de olhar o trabalho na sociedade de serviços como se olhasse o trabalho da sociedade urbano-industrial então essa o introdutor essa aula introdutória Visa justamente procurar separar não é o mal o que era o trabalho na sociedade Urbana e industrial e o que está sendo o trabalho na sociedade serviço e que exija nosso modo de ver uma compreensão distinta e portanto elementos intervenção pública né e de atuação das instituições que representariam essa classe trabalhadora de serviço de forma diferenciada
você já As instituições que foram constituídos na sociedade Urbana e industrial para lidar com o trabalho se mostram certa maneira com dificuldades a regulação pública e temos também demonstra dificuldades e que portanto nós estamos diante de uma excelente oportunidade para fazer uma mudança substancial na sociedade brasileira Oi e essa mudança Assim como nós tivemos vamos falar disso rapidamente você já mudança que ocorreu no Brasil na virada da década de 1970 a mudança que lá ocorreu ela o somente foi possível não é porque havia uma inteligência havia um entendimento de que o futuro do Brasil passaria
pelo assalariamento o assalariamento formal regulado E que esse assalariamento pressupunha Na verdade uma mudança profunda no sistema produtivo na forma de organização da cidade então é para isso que nós estamos aqui trazendo esses elementos aqui não é na verdade um curso não é apenas e tão-somente para trazer informações elementos é um curso que também se espera engajamento de cada um de nós nesse processo de transformação que é absolutamente fundamental é porque do contrário nós estamos de fato diante da regressão que não tem fim e por isso precisamos compreender para poder mudar é bem o que
é importante então chamar a atenção de como tratar Ei esse tema é os trabalhadores na regressão em O Liberal Eu dividi aqui a exposição três partes uma primeira parte trata justamente de recuperar brevemente a história é partido justamente da compreensão de que houve um esgotamento do trabalho na sociedade agrária e levou a partir da transição para o capitalismo para um outro tipo de concepção de trabalho então a primeira parte na verdade recupera a situação do trabalho ainda nossa cidade a grade vou explicar por que é importante recuperar isso na sequência a segunda parte trata da
Constituição e ascensão do trabalho na sociedade Urbana e industrial brasileiro praticamente falaremos entre as décadas de 930 e as década de 1980 EA última parte então a regressão neoliberal do trabalho trata justamente da transição para a sociedade de serviços que se é basicamente a partir de 990 em função da forma com que o Brasil se inseriu na globalização aí digamos assim o ponto importante do nosso compreendemos aonde já chegamos e deriva justamente das opções que o Brasil tomou a partir de 990 justamente quando sai da Democracia da ditadura para a democracia muito bem então esse
primeiro a parte que trata justamente do esgotamento do trabalho na sociedade agrária EA transição para o capitalismo O que que é importante recuperar o nosso modo de ver de forma muito breve esse período Porque Nossa é praticamente temos 520 anos não é de de um país que se constituiu a partir da chegada do colonizador europeu então nesses 520 anos nós temos basicamente 430 anos é que sim representa praticamente oitenta por cento do tempo do país né de e a 2020 oitenta por cento desse tempo se deu basicamente assentado no trabalho na sociedade agrária Então precisamos
reconhecer que o Brasil que somos tem certa maneira uma parte significativa do que nós fomos não é é puro é 430 anos praticamente de da presença dominante do trabalho Agrário o trabalho submetido não é uma sociedade com características muito específicas que embora a gente tenha alguns traços mas certa maneira corresponde a uma situação que pode ser dividido inclusive em duas partes não a primeira parte é que está relacionada ao período em que e o maior tempo inclusive que predominou o trabalho escravo estão falando praticamente de 430 anos sociedade agrária 388 anos vinculados a escravidão indígena
a escravidão é negra africana então 90 o centro do tempo que predominou a sociedade agrária no Brasil é 90 porcento do tempo pois de certa maneira associada ao trabalho escravo trabalho forçado E por quê que é importante resgatar essa fase que é majoritária do tempo no Brasil não é porque na sociedade agrária ou seja por 430 anos o trabalho tá certo não era visto como algo a ser valorizado no fundo o trabalho era algo desvalorizado o trabalho somente deveria ser exercido pelas raças inferiores é porque eu trabalho é que o sentido da degradação o trabalho
não era reconhecido nesse sentido o homens e mulheres brancas sobretudo os proprietários rurais não exercia qualquer forma de trabalho sequer carregavam alguma caixa ao fato interessante que eu vou aqui brevemente lembrar que aconteceu e 254 no momento da construção da primeira Ferrovia do Brasil Apenas 15km estavam sendo construídos ainda no Rio de Janeiro cujo o Construtor né foi o grande empresário Barão de Mauá mas que a partir daquele ato em que foi convidado e sempre presente então Dom Pedro Segundo aquele ato simbólico e que é comum nos dias de hoje mas que naquele momento não
é é o Barão de Mauá entregou não é parado Dom Pedro Segundo uma pá uma pá de cabo de Jacarandá e e a parte de metal toda de prata então é uma pai especial mais uma faça embora e quem que o Dom Pedro Segundo Pizzaria dar uma primeira movida numa parte de terra para inaugurar digam esta construção que era uma construção inédito no Brasil em função da primeira ferrovia em 854 hora o gato foi entendido na verdade não é como uma desconsideração como um desprestígio ao ao ao grande imperador do país e que a partir
dali praticamente selou a desgraça do Barão de Mauá é que levou logicamente depois toda uma história demonstrar vai como o fim desse grande empresário desse grande Construtor eu diria assim não é das bases de uma possível industrialização brasileira mas que esse ato não é de valorizar o trabalho dando ao ao Imperador vai mais uma para especial uma parte de prata significou para a a a nobreza não é para a família real digamos assim no Brasil ou um discreto porque tava dando a ele a identidade do trabalho que era algo a ser realizada apenas e tão
somente por raças inferiores então nós estamos falando de quatro um pouco mais de quatro séculos em que o trabalho é profundamente os vai e a registros que eu não vou gastar tempo aqui mas há registros interessantes e estrangeiros estudiosos que vieram para o Brasil não é identificar o que aqui no Brasil tinha uma espécie de classe dirigente é que era basicamente preguiçosa o direito a preguiça que foi defendido no final do século 19 na Europa aqui era praticado pela Elite né porque trabalho não era com ela o trabalho era de raças inferiores Então o que
nós temos a importante é que a Essa sociedade vai certa maneira ser chocada porque eu por dois movimentos importantes o primeiro que leva ao fim da escravidão a defesa da abolição da escravatura por abolicionista sem importantíssimos como Rui Barbosa entre outros não é é que de certa maneira é uma defesa em função da Injustiça que representava o trabalho em mas não necessariamente pela questão eu diria assim do racismo mas As madeiras foi muito importante porque o sonho dos abolicionismos não era apenas abolir o trabalho escravo mas era construir uma sociedade é um projeto de igualdade
que passava pela integração do ex-escravo pela educação por posse de terra tudo isso que se imaginava que o nascimento da República apodrece a servir feita e que de certa maneira o projeto do Rui Barbosa de industrialização naufragou e colocou por terra por mais ainda é quase 50 anos não é a continuidade da sociedade agrária mas agora sobre o capitalismo em capitalismo nascente e que não vai usar a força de trabalho que vinha da escravidão os negros Os Missionários Mas tem uma preferência por por trabalhadores que vêm da Europa o processo é que foi denominado pela
Elite da primeira república que praticou o chamado branqueamento seja as ocupações foram fundamentalmente especialmente na região sudeste vinculadas aos imigrantes e de certa maneira de marca uma longa tradição transição a transição de quase oito décadas da transição da sociedade agrária para o capitalismo é escravidão e da sociedade a economia Mercantil Que nós tínhamos para o capitalismo existe um processo longo eu não vou aqui posso depois tiver questões podemos voltar a isso mas o que é importante dizer que a partir de 1888 Na verdade o trabalho Agrário se fundamenta no trabalho livre não mais um trabalho
escravo ainda que fosse obstaculizado a incorporação dos negros e miscigenados não é e a forma de exercício do trabalho livre especialmente por por Imigrantes não era uma forma de trabalho sem nenhuma regulação e portanto submetido a uma profunda eu diria assim é sacrifício Por parte dos trabalhadores que não tinham regras e proteção algo que pudesse certa maneira a garantir alguma forma de representação já é mais rapidamente para segunda parte né abandonando um pouco o período mais histórico longe né E vamos entrar então na Constituição e queda do trabalho durante a sociedade urbano-industrial o trabalho já
sobre o capitalismo Nascente mais submetida a uma sociedade agrária muito primitiva e que certa maneira o sonho de vários movimentos entre eles e principal Talvez o movimento dos tenentistas mas que vem lá praticamente em função da greve de 1917 os movimentos da década de 1920 na coluna Prestes mas também o movimento modernista Paulista enfim a uma congregação de movimentos de insatisfação ou um atrás da sociedade agrária O que representava as formas de exploração de um capitalismo selvagem especialmente aos trabalhadores isso vai na verdade emular uma grande um grande projeto de igualdade que eu tô em
torno do trabalhismo E isto é uma marca fundamental da Revolução de 1930 então eu diria entre a década de 1930 e a década de 980 nós temos a construção da sociedade em Urbano Industrial cujo projeto de igualdade era o projeto do trabalhismo seja o trabalhismo certa maneira deslocava a luta de classes entre entre patrões entre proprietários e não-proprietários né para Na verdade o estabelecimento de uma identidade a partir do trabalho assalariado e sobretudo um trabalho assalariado assentado não é na simbologia da carteira de trabalho que passou a ser na verdade a identificação de uma cidadania
regulada como alguns autores destacam é e que de certa maneira caracterizam esse projeto de igualdade assentado no trabalho com registro o registro a carteira de trabalho oferece os direitos sociais e trabalhistas os direitos ao trabalho mas com alguma regra de jornada máxima de trabalho férias feriados não é uma carteira de trabalho que dá direito a ter uma representação dos interesses desses trabalhadores que são sindicatos o financiamento dessas inscrições a partir de um rei do recurso público que o financiamento a partir de um dedos de trabalho dos empregados com carteira assinada e um terceira parte desse
desse playback O sistema corporativo de relações de trabalho está relacionado a existência da Justiça do Trabalho porque os conflitos individuais e coletivos entre patrão e empregado passam a ser geridos administrados resolvidos a partir então do direito do trabalho a partir da Justiça do Trabalho Então essa é a grande ficamos inovação e modificação se procurou e se avançou nesse sentido apesar das resistências a existência da oligarquia agrária esse projeto Urbano Industrial mas que inegavelmente foi a marca da construção da sociedade urbano-industrial com as pecularidades Que nós conhecemos não é então é por praticamente seis décadas a
gente tomar como referência o ano de 1931 1900 nós temos 80 mais de oitenta por cento da população morava no campo há Cem Anos depois no ano 2000 nós passamos a ter mais de oitenta por cento possa morando nas cidades então não foi pouca coisa transformação radical e o nosso país porque a sociedade e que o trabalho passou na verdade a sofrer o trabalho realizado em casa praticamente porque as pessoas na sociedade agrária moravam na fazenda trabalhavam na fazenda é não havia separação do trabalho de produção e reprodução porque quase tudo era a mesma coisa
uma vez que era feito em casa eo local de trabalho era a própria casa uma extensão relativamente pequena no Pastoreio nas atividades agrárias de maneira geral e passou então na sociedade Urbana e industrial a ver o trabalho na cidade tá certo e o trabalho na cidade em geral não é exercido dentro de casa o trabalho exercido fora de casa e por isso nós passamos a ter uma separação entre o trabalho de produção e o trabalho de reprodução o trabalho de produção aquele trabalho feito fora de casa numa fábrica no o comércio algum local que não
seja casa em casa continua a ver o trabalho trabalho de reprodução o trabalho de cuidados mais de crianças de idosos deficientes físicos esse trabalho de produção é tão importante quanto o trabalho de produção no entanto esse trabalho de produção ficou invisível praticamente concentrado nas mulheres um trabalho é feito em casa que não tem conhecimento que não tem representação que não têm direito tá certo só tem direitos representação o trabalho feito fora de casa o IBGE contabiliza o PIB né E que obviamente em função do trabalho só considera a produção feita fora de casa tá certo
o trabalho feito em casa não é considerado então o trabalho que fazemos em casa lavar louça lavar roupa por exemplo não contabiliza não tem direito não tem representação Mas se eu for lavar a louça num restaurante num bar por exemplo eu passo até direitos sociais trabalha para o terreno possui que me aposentar trabalhando fora de cá bom Então essa é algo que se constitui essa divisão do trabalho de produção reprodução algo se constitui e se fortalece na verdade na sociedade Urbana e industrial bem três características principais digamos assim na construção da sociedade do trabalho da
valorização do trabalho né que é um rompimento com que a gente vinha de quase mais de quatro séculos de uma sociedade que negavam o trabalho como sendo algo a ser valorizado o trabalho na cidade agrada é o trabalho realizado pelos por raças inferiores Se apresente não trabalhava a Revolução de 30 o projeto de igualdade trabalhista coloca na verdade o tema da valorização do trabalho O trabalho como centro da sociedade e para isso nós temos três características importantes que foram feitas não é para se ter uma sociedade Urbana e industrial para poder valorizar o trabalho foi
necessário mudar a presença do Brasil na divisão internacional do trabalho você já como o Brasil se conecta o sistema de produção mundial nós éramos praticamente até a DECO 930 o país produtor e exportador de produtos primários era café era algodão era pimenta-do-reino erva-mate certo Nossa por que tá o movimento de mudança de se o Brasil não poderia continuar sendo o produtor e exportador de produtos primários porque isso nos colocava de forma subordinada a lógica de produção que era através da manufatura através da Revolução Industrial então ao projeto digamos de construção de uma sociedade igualitária a
partir do trabalho assalariado regulado é pressupõe a mudar o sistema produtivo e para isso houve um esforço enorme em torno da industrialização e embora sempre negada pelos representantes não é do agronegócio do passado Eugênio gudan para citar um nome Entre outros diziam que era impossível ter indústria no Brasil que só porque eram indústrias artificiais assim como se dizia não é que o Brasil não tinha petróleo e foi necessário uma campanha Nacional pelo país para produzir petróleo e o Brasil se transformar nós lá potência de petróleo está sendo destruído agora mas toda maneira não é esse
é um projeto nacional que se constitui a partir de 30 não é e que certa maneira corresponde a uma mudança fantástica do país em termos sistema produtivo cinco décadas depois desse movimento o Brasil que tinha quase 100 porcento a sua exportação assentada em produtos primários passa a ter na década de 980 mais de dois terços das suas exportações de produtos manufaturados e o Brasil construiu a sexta produção industrial mais importante do mundo de cada sempre bens industriais produzidos na década de 80 três bens industriais eram do Brasil o Brasil que representava a 1,4 por cento
do PIB Mundial 930 vai para 3,6 por cento do PIB Mundial seja inegável transformação do sistema político brasileiro e que certa maneira deu sustentação ao outro tipo de trabalho O trabalho Urbano certo o trabalho valorizado com carteira assinada com registro com o sindicato com justiça do trabalho o segundo ele é característica dessa sociedade urbano-industrial está relacionado justamente o que falamos anteriormente é o projeto de igualdade a identidade da carteira assinada ou passaporte para direitos sociais e trabalhistas sindicatos Justiça do Trabalho isso foi muito importante porque é um algo que já vinha o é algo que
já vinha sendo de certa maneira constituído numa parte do Brasil a experiência dos governos de Júlio de Castilhos Borges de Medeiros a 10891 logo nascimento da república e foi o movimento que de certa maneira com se constituiu desde 1870 né o movimento da República no Brasil e tinha uma parte é de alguns brasileiros que acreditavam que não era possível liberalismo conduzir o país a necessário um outro tipo de atuação intervenção E para isso as experiências os governos aí da República do Sul do Brasil foi muito importante porque inclusive Getúlio Vargas foi governador foi desta desta
parte importante de experiências que ele conseguiu construir uma maioria para implementar Então essa perspectiva do trabalhismo desse projeto de igualdade bem e por fim a terceira característica dessa sociedade urbano-industrial se assenta não é na internar internally e do padrão cultural e de consumo de massa na verdade o mercado interno como centro fundante da base do da expansão do país da construção da soberania do país da construção de emancipação de ter o país condições de tomar decisões próprias não depender do exterior como vinha dependendo até a defe 920 porque não se produzia café não se produzir
algodão não se produzia a cana-de-açúcar para atender o mercado interno brasileiro mas para atender no mercado externo e nesse sentido não é elevar o salário dos trabalhadores oferecer direito aos trabalhadores na verdade representavam aumento de custo de produção para as empresas empresa não queriam aventais ter mais curso de produção Por que exportavam para o exterior o salário trabalhador não é na consumo desses produtos hora a construção desse mercado interno no Brasil de massa né de produção difusão de bens culturais mas também bem bem e pegar e significou de maneira geral que o custo do trabalho
o curso de contratação dos patrões não é era visto não apenas como curso mas como consumo Porque quanto melhor o salário melhor estabilidade no emprego mais possibilidade de expansão do mercado interno maior a capacidade do Brasil caminhar com suas próprias pernas dependendo do exterior tecnológico a mente e produtivamente foi isso que nos transmitiram está orar aqui no Brasil a segunda revolução industrial concomitante a isso se formou a identidade do do Brasil uma identidade com muita desigualdade na distribuição dos frutos do trabalho mais uma sociedade premiada de muita mobilidade social eu diria assim que o Brasil
foi uma espécie de edifício em que a classe trabalhadora as em dia mas ela acendia tendo que subir pelas escadas do edifício enquanto que a elite na verdade pegava o elevador e subir é muito mais rapidamente nossa cidade que o vento dessa desigualdade no entanto essa desigualdade não era percebida porque o charme do capitalismo brasileiro Charme é a mobilidade social muito bem então com isso nós podemos dizer que constituímos uma sociedade Urbana e industrial muito importante que se destaca na periferia do capitalismo e que certa maneira e permitiu realizar não é algo que a a
regressão neoliberal a partir dos anos 1990 passou a desconstituir então nós estamos aqui já entrando na parte final da nossa a nossa exposição da nossa aula e a gente espera que possamos ter então um diálogo na sequência também é tão importante talvez mais importante do que essa própria exposição de abertura do curso vai vamos falar então da última parte a regressão de O Liberal do trabalho na transição para a sociedade de serviço é basicamente falarmos o nosso tempo presente em que medida e a pandemia a partir de 2020 aprofundou acelerou as pendências da própria regressão
neoliberal bom então nós podemos começar a dizer que nós precisamos identificar que o trabalho hoje no Brasil não é não é mais o trabalho da sociedade urbano-industrial é o trabalho uma sociedade de serviço com características completamente diferente tanto é que os dados existentes sobre a situação do trabalho revela pelo menos até antes da pandemia e por cerca de quatro quintos dos ocupados estavam ocupados no setor terciário da economia no terceiro setor digamos assim porque usando a metodologia de Colin Clark não é que divide a a economia em três setores setor primário que seria a agricultura
pecuária não extrativismo vegetal e mineral do setor secundário que seria então a indústria de maneira geral a indústria de transformação a construção civil né indústria de utilidades serviços públicos por exemplo e o terceiro setor que era tudo o resto que não se encaixa no primeiro ou segundo sobraria os serviços no comércio e serviços públicos e privados esse terceiro setor hoje é o principal no Brasil seja em termos de produção do PIB seja na ocupação então por isso podemos caracterizar então uma sociedade diferente nesse sentido uma sociedade que já não opera como no ritmo da indústria
as cidades brasileiras não estão mais necessariamente impostas a rigidez da indústria porque eu tô falando de indústria porque na verdade a indústria tem um modo próprio de organizar a vida não é certa formas nas nossas cidades o comércio a indústria a educação entre as atividades começam um determinado horário da manhã e terminam ao final da tarde e como se fosse uma indústria lógica industrial e que nós temos hoje a sua cidade de serviço permite outras formas de funcionamento então por isso uma transição o novo não está ainda muito bem definido embora o velho resista não
é a se manter Então essa é a perspectiva da o futebol é o que é importante é uma atenção é que na década de 80 que esse fruto de uma sociedade urbano-industrial incompleta porque quem completa certo era incompleta porque nós temos uma parte dos brasileiros que não tinham ainda ascendido ao padrão de vida urbano-industrial vou lembrar que o programa política importante do início dos anos2000 ainda no governo do presidente Lula não é que foi o chamado Luz Para Todos energia elétrica é um produto final do século 19 Tá certo e nós estávamos ali no início
do Século 21 e havia uma parcela dos brasileiros não tinha acesso à energia elétrica certo o que significa na verdade a exclusão de um padrão de consumo de bens industriais Então o que aconteceu Por exemplo tô lembrando aqui de cabeça o estado de Piauí por exemplo a metade da população que vivia no interior não tinha energia elétrica Então acho que isso significa que nós temos aí é uma parte importante da população que não tinha acesso a bens industriais E apesar disso nós começamos a liquidar a indústria basicamente a partir da forma com que o Brasil
se inseriu em 1990 a globalização não é uma inserção como se diz passivo e subordinado a uma exceção que não foi altiva que não foi emancipatória como é inserção de outros países sobretudo da China e sincera na globalização mas também a correia do SUS vários países asiáticos que de certa maneira mantém o seu projeto Nacional não abandona o seu projeto não desiste do seu projeto nacional e o que nós vimos na verdade que a era dos fernandos Fernando Collor de 1990 92 do Fernando Henrique Cardoso de 995 a 2002 né representou na verdade uma desistência
não aceitação aos interesses do exterior e que de certa maneira foram contaminando as possibilidades do Brasil vira que as suas próprias pernas né então nós que mal tínhamos conseguido completar a industrialização da Segunda Revolução Industrial que é do final do século 19 a partir dos anos 70 80 passamos a destruir esta indústria da Segunda Revolução do céu que já estava atrasado e não conseguimos engatar na terceira na quarta Revolução Industrial você já estamos assistindo né pela janela o avanço tecnológico e aqui sinais de regressão não é de volta a produção é através da queima de
lenha Tá certo a através de formas de trabalho que se assemelham a própria escravidão bom então isso tem a ver a uma opção que nós fizemos essa opção é a opção pelo receituário neoliberal o receituário neoliberal a partir da 190 na verdade implanta o movimento de destruição da sociedade urbano-industrial e no vácuo dessa destruição nós temos um linchamento do setor terciário do serviço não é na verdade em de maneira geral serviços da terceira da quarta Revolução Industrial Tecnológico de maneira geral São serviços atrasados inchados que se constitui infelizmente você destrói uma indústria de autopeças agora
assistimos a saída destruição e uma parte da indústria de montadora de veículos mas o que vai acontecer com os trabalhadores de veículos é bom construir alguma atividade de serviços vão trabalhar com chapeiro de lanchonete vão trabalhar com entregadores de pizza nada contra esse tipo de atividade Mas é uma atividade de baixíssima produtividade quase sem nenhuma inovação tecnológica o e salários muito baixos condições trabalho precário é isso que nós estamos fazendo mais uma conversão né Nós estamos abandonando a quantidade produzida internamente para comprar de fora ou seja estamos cada vez mais viabilizando um padrão de consumo
da Elite que depende do exterior de importar produtos enquanto as massas ficaram aleijados dessa possibilidade pois não há possibilidade na verdade garantir isso por importação então estamos condenando uma parcela dos brasileiros não ter acesso a bens industriais e condenando evidentemente aqueles trabalhadores a mão de obra qualificada a quantidade de brasileiros que estudaram e se qualificaram você dizia inclusive que sem qualificação não teria emprego nos anos 90 as pessoas deram a parte da sua vida estudando e o país não oferecem empregos porque esse sistema produtivo da sociedade serviços não abre infelizmente possibilidade alguma ver temos em
quantidade expressiva empregos a qualidade é muito bem à regressão da liberar o posto portanto foi um ataque vencendo um ataque frontal ao projeto de igualdade e implementado a partir da Revolução de 30 conhecido pelo pelo trabalhismo cuja frase lapidar mesmo permitam-me ler aqui uma frase lapidar de Getúlio Getúlio Vargas em 1º de Maio de 1954 Getúlio Vargas diante do Estádio São Januário a três meses do seu suicídio tem uma fase que é fantástica Qual é diz ele constituir está falando que os trabalhadores aprendeu demais constituísse a maioria hoje Estais com o governo amanhã sereis governo
a satisfação dos vossos reclamos as oportunidades de trabalho a segurança Econômica para vossos dias de infortúnio o Amparo a vossas famílias a educação dos vossos o reconhecimento de vossos direitos tudo isso está ao alcance das nossas possibilidades de vez apertar a mão da Solidariedade e não estender a mão a caridade trabalhadores meus amigos com consciência da vossa força com a união de vossas vontades e com a justiça da vossa causa nada vos poderá ter bom e o que tivemos vai de 54 nós tivemos duas tentativas de golpes frustradas uma o golpe que estava em curso
que foi interrompido pelo próprio suicídio de Getúlio Vargas né basta ler a carta Testamento que ele deixou que é uma marca vai descritível não é do que estava em curso no Brasil a segunda tentativa de golpe se deu logo em 1961 não é como a existência do Presidente Jânio Quadros Ué e que somente pela pela cadeia da legalidade conduzida pelo Governador Brizola aqui então que conseguiu unir o país em torno da Defesa democracia da Posse então de jango quero vice-presidente Apesar não é da implantação do parlamentarismo dessa falsa forma de impedir o presidencialismo e depois
questionou sendo derrubado com plebiscito uma recente apesar dessas duas tentativas de golpes frustradas nós temos 64 que é um e tal não é a essa Perspectiva da Igualdade dos Direitos Trabalhistas do sindicalismo da Justiça do Trabalho e por 21 anos nós vivemos uma ditadura civil-militar Oi e a transmissão pelo alto aqui negou a possibilidade do direito de voto direito para presidente da república e 984 né nos levou a ainda há um tempo maior mas pelo menos 49 anos depois da fala né lapidar de Getúlio Vargas no 1º de Maio em São Januário no Rio de
Janeiro 49 anos depois o Brasil elegeu e teve a posse de um operário Um operário da indústria moderna da indústria automobilística Luis Lula da Silva e cujo governo iniciado em 2003 somente foi interrompido por um outro golpe em 2016 temos aqui podemos discutir na sequência mas na verdade o que importa dizer que esse Infortúnio do autoritarismo da negação dos direitos aos trabalhadores da possibilidade ter uma vida decente é algo que vende em cima em aliança com o exterior é algo natural no nosso país acontece de forma articulada e hoje estamos vendo o que representa os
governos do golpismo os governos da negação dos direitos a reforma trabalhista a generalização da terceirização não é a destruição da Previdência e assistência social e fundamentalmente não é da alteração brutal do sistema produtivo nós tivemos entre as décadas de 1930/1940 não é uma modernização do capitalismo Brasileiro hoje nós estamos vendo na verdade A negação desta modernização e eu queria aqui já encaminhando para o final chamar atenção para os três elementos constitutivos da regressão neoliberal do trabalho no Brasil é quais são os elementos são que poderíamos simplificar sintetizar na verdade a compreensão primeiro a um reposicionamento
do Brasil na divisão internacional do trabalho falamos anteriormente o Brasil chegou na década de 80 até dois terços da sua exportação assentado em produtos manufaturados produtos com maior valor agregado produtos tecnologicamente mais avançados trabalho a produção que diria trabalhos mais elaborados trabalhos de classe média assalariada trabalhadores com melhor remuneração e nós temos atualmente o Brasil quase quatro quintos de sua exportação hoje Depende de produtos primários fundados em recursos naturais e mão de obra barata e tecnologia muito rudimentar sem falar obviamente da degradação ambiental O agronegócio que nós temos hoje ele é inferior do ponto de
vista de sua dependência externa que nós tivemos O agronegócio do século 19 da produção do café para que a semente era brasileira tinha labor eu tinha pesquisa no Brasil tinha produtos de trabalho de produção do café o controle do café através de indústria de transporte Nacional o comércio era feito por brasileiros o que nós temos hoje do agronegócio a dependência total da tecnologia do Senhor sementes vendas de Tecnologia do exterior é toda a parte de fertilizantes de a tubos de produtos de combate a doenças etc dependendo da química do exterior E que tal forma que
o comércio hoje o comércio das exportações e feita por empresas estrangeiras Então temos na verdade um agronegócio importante na balança comercial Tá certo mais como uso mínimo de mão de obra uso mínimo de tecnologia O agronegócio que poderia na verdade se converter num grande projeto de reindustrialização não é de internalização do ciclo de produção dando ao Brasil no potencial que ele não tem atualmente Então o que é importante é uma atenção o Brasil com esses reposicionamento na divisão internacional do trabalho de um país industrializado exportador de manufatura para um país que se converte cada vez
mais não Fazendão independente na verdade produção exportação de bens primários ele perdeu dinamismo o país vem crescendo tem forças cada vez menores para poder crescer se 1980 o Brasil responde por 3,2 por cento do PIB mundial em 2020 o Brasil não chega a 1,1 e do PIB mundial a uma regressão inegável da presença do Brasil no mundo quanto mais se desregulamentou quanto mais se tirou o estado mais o setor privado se demonstrou um capaz de conduzir o dinamismo econômico do país nós que tinhamos a sexta maior indústria do mundo hoje temos a 16ª indústria do
mundo e o Brasil e contribuía com três produtos industriais a cada cem produzidos no mundo hoje contribui com apenas 1 em cada 7 bom então esse é o quadro de um país em dinamismo é submetido a uma dependência a exploração de produtos primários de uma degradação do trabalho uma degradação ambiental a segunda é segundo elemento constitutivo da regressão neoliberal do trabalho está relacionado hábil política da gestão estatal das massas sobrantes da força de trabalho aquele conjunto de excluídos dos requisitos de contratação de um capitalismo cuja acumulação é praticamente estagnada que queremos ver com isso olha
esse capitalismo que não cresce à regressão neoliberal resulta na verdade não é é de uma baixa capacidade de ocupação da força área então o que nós estamos vendo um capitalismo cada vez para poucos um capitalismo com Grande geração de excluídos hábil política e não estatal desta massa sobrante se faz de duas maneiras tem sido feito de duas maneiras uma primeira não é uma espécie de trabalho de sísifo para que é a cada dia empurrar a pedra para um determinado lugar mas a noite ela se desloca volta para o mesmo lugar um trabalho interminável uma espécie
de enxugar gelo quer buscar e incluir aqueles que o capitalismo está excluindo cotidianamente isso tem sido feito através de programa de garantia de renda usado o orçamento público para garantir alguma renda para as pessoas poderem minimamente ver essa é a gestão da miséria no Brasil e que tem sido feita com propriedade com importância que foi a concessão de 88 ser constante dor nem isso seria possível resultado é que nós temos em 1985 três anos antes da constituição federal ser aprovado nós temos 2,7 por cento da população trabalhadora a população brasileira recebendo algum benefício de e
na época Previdência Social sobretudo vai para poder viver em 2019 nós chegamos a ter quase 27 por cento dos brasileiros dependendo de transferências do orçamento governamental do orçamento Federal sem contar o orçamento estadual e municipal que que é menor mas show da maneira nós temos quase um terço da população brasileira vivendo dependendo de renda pública para beber ação falando aqui da aposentadoria pensão estamos falando dos beneficiários do Bolsa Família dos beneficiários do seguro-desemprego programas que são muito importantes na transferência de venda e que garante a vida de pessoas que não tem trabalho não tem trabalho
para esse segmento são os excluídos o Brasil e em 2020 em função da pandemia digamos assim uma certa reorientação da política econômica e social do atual governo nós chegamos a ter quarenta por cento dos brasileiros dependendo de transferência de renda do Governo Federal do contrário não teria outra forma de sobrevivência então eu diria assim a gestão desta massa sobrante de força trabalho tem sido feito através do orçamento público brasileiro um orçamento que transfere ou Para justamente para aqueles que estão sendo excluídos que não tem o possibilidade para o seu próprio trabalho sobreviver mas tem aqueles
que não conseguem serem incluídos nas políticas de inclusão de políticas garantia de renda de direitos e se constitui os excluídos não é aqueles que são submetidos ao estado policial ao a violência e leva a prisão O que leva ao homicídio então o Brasil em 1990 chegou até 90 mil presos em 2019 nós ultrapassamos a 800 mil preço construção de presídios no Brasil foi uma coisa que gigantesca para absorver essa massa sobrante e quem são os presos né em geral são os negros no Brasil são jovens nós somos escolhidos Então são capturados e certa maneira aprisionados
e de outro lado é o processo não é de aniquilamento é o massacre são as mortes dos assassinatos praticados no Brasil nós que nos anos 80 chegamos a ter cerca de 10 mil assassinatos por ano hoje ultrapassamos a casa dos 60 mil essas assegura uma verdadeira guerra civil é uma destruição de forte trabalho e quem são esses em Maria maior parte assassinados violentados senão a população excluída do país e a população sobre ti e por fim o terceiro elemento constitutivo primeiro a reposicionamento do Brasil na divisão internacional do trabalho pede país exportador de manufatura para
país exportador de produtos primários segundo essa sabe o política né é a gestão de populações através então da inclusão não é por programas sociais garantia de renda ou para a exclusão mesmo através das prisões e da própria prática da violência do aniquilamento de populações do Brasil e o terceiro é o terceiro e talvez até pudesse incluir aqui em que medida em que medida a pandemia do jeito que foi disso coordenada não é sem nenhum planejamento e não significa Também quem é que tá morrendo no Brasil isso para pensar por fim então o terceiro elemento que
seria o processo de aculturação o processo de aculturação no projeto Darwinismo Social e corresponde ao receituário neoliberal que parte do pressuposto que o mérito dos mais fortes dos mais preparados diante da luta de todos contra todos sobrevirá a prosperar certo então o projeto que temos hoje não é de igualdade é um projeto na verdade não é que corresponde a vinculação do mérito do mérito da luta individual não é mais coletiva não é social EA luta de cada um pela sobrevivência do dia e por isso nós estamos falando cada vez mais não é de uma de
uma conjuntura da emergência a cada dia emergência que direciona a política a fala dos políticos o discurso a opinião pública o Brasil não tem uma visão de médio e longo prazo não tem um projeto Nacional Se alguém perguntar para o ministro residente que que vai ser o Brasil em 2030 2040 menor ideia e se perguntasse para o Getúlio por Jango em 954 em 1960 o que vai ser o Brasil Daqui a vinte trinta quarenta anos já vai ser um país Urbano país Industrial um país com reformas igualdade um país assalariado tinha uma visão de futuro
que nós abandonamos uma desistência histórica das elites e trabalhar de ter um projeto Nacional de médio e longo prazo então nós estamos submetidos a emergência EA urgência do curtíssimo prazo a sobrevivência Esse é a marca e essa marca esse processo de aculturação a qual estamos submetidos ué que a ideologia assentada no aprofundamento do individualismo individualismo tem sido aculturado através da perspectiva do empreendedorismo cada um agora tá certo a empresária de si próprio é por si próprio ele vai na verdade acender a sua idade você é chefe de si mesmo você não precisa de emprego o
direito você é capaz na verdade de vencer as barreiras da vida agora se você não conseguir problema é seu você já vítima da tragédia é a responsável pela só própria situação ou seja um abandono total do estado da visão do coletivo da Visão Nacional da identidade nacional a segunda característica dessa ideologia que aprofundem de dualismo não é o dia assim seria a teologia Mercantil é a chamada Teologia da prosperidade seja para quê que você vai ser feliz depois da morte se você pode ser agora ou seja o sacrifício de agora da contribuição lhe permitirá o
sucesso imediato o sucesso tá lindo as suas mãos é você que precisa na verdade se envolver se sacrificar a entender que sacrifício possa na verdade levar a um sucesso imediato então o trabalho de certas igrejas no convencimento dessa perspectiva individual Ah e por fim a terceira marca eu diria assim dessa ideologia individual está relacionada a própria pacificação que o crime e as milícias organizadas é oferecem em que a corrupção na verdade representam um elemento de compensação ausência de mobilidade social da empresa expectativa de olhar o horizonte e se identificar nesse Horizonte Uma expectativa uma perspectiva
otimista que ele pode ser melhor se a gente vai estudar e há vários relatos certamente teremos possibilidades nas próximas aulas e tratar melhor disso a qual é a situação dos trabalhadores nas periferias das grandes cidades você já entre ser chapeiro de uma lanchonete de sem entregador de pizza ele tem ali a proximidade do Crime Organizado tem a presença da milícia Então é isso vai certa maneira vai desconstituindo a perspectiva da valorização do trabalho dos direitos da representação É verdade a visão da identidade coletiva e obviamente a frustração que deriva da insatisfação individual porque obviamente vai-se
percebendo que o empreendedorismo não é saída para nada aliás o Brasil tem empreendedores demais não tem empreendedores por vocação empreendedores por necessidade não tem alternativa E é isso que certa maneira explica né que nós tenhamos uma taxa de desemprego medido pelo IBGE relativamente baixa apesar de ser 14 por cento tá certo mas era relativamente baixa por quê Porque um contingente enorme de trabalhadores desempregados faz qualquer coisa para viver faz qualquer bico para viver e esse qualquer coisa esse bico significa basicamente ocupação ou sua utilização é toda maneira ocupação então o desemprego Não aparece de certa
maneira e forma tão precisa o que nós vemos em um ano 2020 com a pandemia a crise sanitária e a couve 19 ela sacudia a pandemia de certa maneira em 2020 confirma essa trajetória da regressão neoliberal do trabalho nós tivemos uma queda profunda da indústria no país e essa queda é provocada por uma fuga de Capital investimentos estrangeiros que vieram para o Brasil já não mais aportam aqui Há Uma Saída maior do que entrada e não bastasse o fluxo financeiro negativo 1 estamos agora diante da saída de empresas do país você já é um beijo
investimento é um encaminhamento não mais de uma recessão mais uma depressão porque a capacidade do time vai se reduzindo são - indústrias - empresas a esta circunstância na verdade levou nos anos 90 a destruição de empregos de classe média assalariada é o país já vem há algum tempo dizendo Adeus a sua classe média assalariada em 2020 marca destruição e o adeus a classe média é proprietária dos pequenos negócios uma massa enorme de pegar os negócios foram e estão sendo destruídos no Brasil e que representava um segmento diferenciado no ponto de vista da estrutura social brasileira
sem falar obviamente a destruição da classe trabalhadora Urbana e industrial é outro aspecto importante do ponto de vista da confirmação dessa trajetória da regressão da liberar o trabalho está vinculado a própria ação do estado que terminou por incrível que pareça é a abrindo a possibilidade da inclusão pelo menos termo temporária de excluídos permanente e e temporariamente nós vivemos um processo de inclusão foram treze por cento a mais da população brasileira incorporada eram quase 27 foi para quarenta por cento da população em 2020 isso se deu basicamente através da Ampliação do gasto público é os pois
constituído um segundo orçamento que equivale a cerca de oito por cento do PIB e uma parte desse orçamento menor e que as passagens mais for utilizada para garantir renda não é a trabalhadores desempregados trabalhadores que foram licenciados não perder um emprego e trabalhadores vinculados ao Bolsa Família este oito por cento a mais do orçamento no passados evitou Que nós tivéssemos uma dentro de uma recessão de 10 pontos percentuais do PIB ter ao mês teremos na metade disso em torno de cem porcento mas o resultado foi o aumento da dívida pública foi a elevação do Déficit
público maior défice público da história do país feito no governo se diz neoliberal bom então as contradições que resultam dessa forma de atuação do Estado necessária para gerir a massa de segurança e que se aprofundou mas tem limites o recurso escasso e ao tudo indica acerto em 2021 nós não teremos os mesmos programas sociais então estamos falando de um ano em que a economia terá menos oito por cento do pimentão os recursos para operar do ponto de vista de garantia de renda do ponto de vista de financiamento e de ações vinculadas a evitar o de
crescimento da economia nacional e por fim a ideologia própria Teologia da Prosperidade que tivemos nesse encaminhamento da destruição do emprego assalariado da destruição do projeto de igualdade dos trabalhistas é e vinculado a perspectiva de que o empreendedorismo é a saída hora ajusta empreendedores Foram pela primeira vez na história o beneficiado com garantia de renda pois não tem a possibilidade de levar as suas atividades e na situação que nós encontramos atualmente ao mesmo tempo não é A Ascensão do Poder das igrejas que parte das igrejas igrejas que têm essa vinculação mais restrita e vinculada à ao
poder a comunicação é a ao resultado eleitoral determinado os pastores que fazem parte da lista dos mais ricos do país bom então esse é um aprofundamento e que de certa maneira foi de certa maneira percebido justamente no segmentos econômicos que tiveram lucratividade em 2020 é como os bancos continuaram tendo lucratividade o próprio crime organizado com agora o aparecimento de situações que a gente não conhecia quiseram conhecer na história mas não conhecia de forma recente Como podemos dizer o novo cangaço' para que emerge no Brasil tivemos aí recentemente três cidades aqui que foram afrontados por o
glamour do crime do ato de roubo de bancos vai com entrada e saída de cidades não é comparável ao Cangaço da década de 920 930 no bairro só que agora é o Cangaço é feito a cavalo é feito com carros modernos Roubados essas operações que estamos vendo e assistimos em Criciúma Cametá e Araraquara as recuperações muito simultâneas dessas ações e de certa maneira o renascimento de novas Canudos novas Canudos que está em curso no Rio de Janeiro Estado do Rio de Janeiro foi toda a cidade do Rio de Janeiro leque uma espécie de surgimento de
Antônio os conselheiros a organizar e formas de vida de renda de organização da da sua moradia a partir da presença de das milícias e do próprio crime organizado então quero encerrar por aqui eu acho que eu passei alguns minutos do tempo estabelecido peço desculpa mas na realidade essa recuperação histórica nos foi importante para abrir a perspectiva do curso em que a gente vai tratar com mais detalhe da situação da classe trabalhadora dessa desse movimento de vacina do trabalho de forma mais especializada com os diferentes enfoques que teremos na sequência nas próximas aulas então muito obrigado
Professor dentes devolvo a palavra é o Márcio Muito obrigado pela pela exposição pela clareza dos argumentos e na realidade EA capacidade de síntese e temas tão complexos e quando importantes né para compreensão do momento que nós vivemos a partir de uma perspectiva de Gamas assim mais históricos cultural né É sempre importante em momentos difíceis como esses nós vivemos um certo distanciamento dos problemas imediatos que nos afligem para poder entendemos né E você fez isso com como sempre um a grande mais feio nós temos e o reflexo disso nós temos muitas perguntas os nossos é participantes
né que nos acompanham aqui pelo pelo canal do YouTube do Instituto de Economia da Unicamp não é e eu reforço convite porque hoje nós fizemos na quinta-feira pela manhã as 10 horas abertura né mas nas próximas semanas teremos sempre as aulas às quintas-feiras a partir das 14 horas né então é Gostaria de reforçar o convite a todos e nos acompanhe é a partir da próxima semana na quinta-feira à tarde a partir das 14 horas tá bem eu vou a procurar Márcio e vou passar você algumas questões que creio são várias as questões eu vou procurar
sistematizá-las não é para que você possa no tempo que nos resta aqui no seminário nesse primeiro sua primeira atividade e nós possamos dar conta talvez não consiga dar conta de todos e já peço antecipadamente desculpas aos participantes uma primeira questão da Alexsandra é Neves ela pede ao professor Márcio sugerir a bibliografia sobre essa história historicização sobre o trabalho no Brasil se você pudesse sugerir alguma bibliografia sobre digamos uma perspectiva mais histórica do trabalho no Brasil não é e a mesma Alexander que faz esse pedido na uma pergunta né ela faz uma questão aí sim e
é como é instituições como a escola contribuiu para conformação dessa força de trabalho típica da sociedade capitalista no Brasil né uma primeira questão e Como assim como a escolas instituições como a escola contribuíram para a formação dessa força de trabalho típica da sociedade capitalista no Brasil uma segunda pergunta vem da Cidinha Santos não é que fala da questão da organização da classe trabalhadora e pergunta como convencer a nova classe trabalhadora informais mãe um jornada muito irregular sobre a importância da sua organização como classe diante das transformações ocorridas no período recente e por fim para que
nós fechar os somos fecharam primeiro bloco de questões a Rayane Freitas é pergunta é pede ao professor que comente um pouco sobre a questão do Band amento e como isso afetou as relações de trabalho no Brasil e no nosso Imaginário social imagino toda a discussão sobre a política de perante a é uma conta do Brasil a partir da política de imigração não é a Raiane faz referência então Márcio um primeiro bloco de 3 questões para para seu tratamento por favor e obrigado é o surpreendi agradeço em especial então a Alexandra Cidinha a Raiane perguntas muito
instigantes e só vou lamentar que função do nosso tempo e das questões aí formuladas o ter que ser aquela ativamente te levar quase 11 Twitter infelizmente mas as pessoas são muito importantes mereceria assim um aprofundamento tão cara agradecer pois são perguntas que qualificam é aqueles que nos acompanham e participam deste curso em relação a Alessandra eu diria o seguinte o livro é a devassa do trabalho tá disponível de forma digital e já foi inclusive disponibilizado Então as aulas na verdade pressupõe todos que tiverem condições previamente de ler os capítulos então eu digo isso porque para
responder Alexandra que faz pergunta a a diferença biográficas e na parte final do capítulo falou tive oportunidade de escrever você tem a referência então tem ali uma orientação de leitura especialmente nessa preocupação que ela apresentou ponto de vista da trajetória histórica do trabalho então obviamente grave muito mais que isso mas ali tem uma referência de imediata que você pode encontrar bom em relação ao papel da escola eu começo dizer o seguinte o Zé a ideia da escola dizer como um projeto de sociedade é fundamentalmente relacionada à Revolução de 1930 embora nós tenhamos as gerações de
educadores anteriores 1870 no Brasil etc mas na verdade como possibilidade de atuação do Estado ela ela ganha importância sobretudo inclusive com a criação do Ministério da Educação a revolução 930 a construção de 1824 até garantia pelo menos formalmente não é a educação nos dias de hoje educação fundamental e depois a construção de 1891 primeira condição Republicano abandonou a garantia da educação que você trabalha no centro retrocesso produtivo formal mas era formal o império não garantiu educação alguma muito menos o império durou muito contigo Então na verdade a massificação da educação é algo substitui Instituto Analisa
no Brasil a partir da Rússia uma 130 e algo estranho de certa maneira especial específico do Brasil porque de maneira geral a república significa pelo menos não é a possibilidade de universalizar o acesso à educação na igualdade de oportunidade que é o limite do capitalismo a igualdade porcentagem pelo menos na educação para que todos os testes tem uma base comum e como nós sabemos levamos para quê o anos né somente na construção de 1.800 1988 é que se passa universalizar pelo menos o acesso ao ensino fundamental nós temos crianças fora da escola mas não é
por falta de escola por outras situações Então esse projeto de educação pública no Brasil é a partir da Revolução de 30 ela na verdade se adéqua a um aspecto fundamental que é de buscar o pleno emprego não não pela geração de empregos Mas pela retirada de parcela daqueles que estavam submetidos ao mercado de trabalho sem ter condições na verdade de oferecer a sua própria força de trabalho então a educação seja oferta de classes gente de escolas não é pressupõe que as crianças sobretudo e adolescentes não estejam no mercado trabalho então coincidente mente você tem a
proibição do o tio proibição do trabalho do menor associado à escolarização isso é desrespeito à sociedade a passagem do cidade Agrário Cidade Urbana seja na sociedade urbano-industrial é fundamental que determinados conhecimentos o aprendizagem do trabalho seja feita fora do local de trabalho porque na sociedade agrária não se precisava estudar para trabalhar porque na verdade se aprende a trabalhar desde pequeno copiando os pais se seja na Capina seja é conduzido o Pastoreio enfim atividades eram apreendidas copiando os pais e porque o trabalho O trabalho era feito Praticamente em casa na sociedade urbano-industrial trabalho não é feito
em casa não não dá para levar os filhos para sala de aula para o espaço do estabelecimento comercial na indústria não então a uma parte ação o pai e a mãe a cada vez mais trabalhar fora de casa e as crianças ficam com quem então a escola cumpra esse papel para a escola tem um papel na verdade de infundir a identidade os valores nacionais né Imagino que nenhum de nós aqui aprendeu a cantar o hino nacional em casa de manhã cedo a família reunida em torno da Bandeira hasteada cantando no final e já aprendeu e
Nacional não é os valores nacionais na escola é uma escola tem esse papel dela cidadania não é simbolizado valores civilizatórios mas também a escola relaciona a disciplina o conteúdo necessário para o exercício do trabalho então começa aquela ideia vou os pais os adultos pergunta as Crianças O que que você vai ser quando você grande Você já se alguma coisa com você grande é estudar para trabalhar bom e até mais recentemente de se perguntava o diante de uma pessoa com mais idade fazendo faculdade não aqui está fazendo faculdade já ta aposentado você já ideia da educação
era para o trabalho tá bom e nós obviamente fizemos isso de uma maneira parcial não é incompleta e tinha vários autores que demonstram Justamente que essa massificação foi uma massificação sem qualidade não é um problema sério da educação brasileira e temos de qualidade não aprende quantidade o almoço aqui para Cidinha é o que fazer com que com essa nova classe trabalhadora no primeiro lugar é importante de parte do pescoço que tem uma nova classe trabalhadora não é mais aquela Industrial Operária nós temos aí na metalurgicos exceto Mas é uma parcela muito pequena sobre hoje uma
outra classe onde é que essa classe trabalhadora bom nós estamos complexos hospitalares é uma massa de gente uma massa de gente trabalhando nos condomínios e ricos uma massa de gente trabalhando no shopping centers é um ou trabalhador uma outra classe trabalhadora Além disso na sociedade de serviços não é aquela separação que comentávamos anteriormente da sociedade urbano-industrial a separação de trabalho de produção e reprodução a fronteira da separar é da maneira se borrando nós tivemos inclusive de forma acelerada nesse período da pandemia do isolamento social não é o crescimento do trabalho em casa chamado Home Office
tele trabalho não seja nós estamos percebendo agora a presença do trabalho em casa onde uma volta a sociedade agrária em que trabalhava em casa mas não há dúvida que várias atividades não os bancários nós vamos ter aqui uma bala que estuda que ele vai tratar desse tema do do trabalho em casa o off nos bancários o sindicato dos bancários realizaram o primeiro acordo coletivo que trata o Home Office condições de trabalho em casa então que eu quero chamar atenção seguinte que nós temos na verdade agora uma simbiose entre o trabalho de reprodução e o trabalho
de produção feita em casa fizemos desde o início na sociedade urbano-industrial o projeto trabalhista diz respeito apenas a trabalhar o trabalho feito fora de casa trabalho de produção o trabalho de reprodução não foi reconhecido agora nós temos uma outra agenda o reconhecimento ao trabalho de reprodução que é tão importante quanto o trabalho de produção até porque uma parte o trabalho de produção passa a ser exercido em casa e o mesmo que tô falando não é o seguinte eu tô falando como se tivesse em casa eu tô em casa mesmo então é um outra a identificação
do trabalho atenção desse trabalho relação desse desse meu tempo de trabalho com o tempo familiar com isso tudo as doenças do trabalho se tem compreende uma agenda nova e que de má e não é muito estudo não a pesquisa os sindicatos representantes do senhor não sabe o que dizer sobre isso ou seja uma agenda a ser conhecida a ser defendida usa anseios dos trabalhadores dessa nova com essa banana São enormes mas eles não se veem identificado na fala na atuação na prática da estrutura de Sindicatos com os temos hoje ser tão temos aí uma área
verde para ser trabalhado é uma classe trabalhadora que está à espera de organização mas não pode ser imaginarmos Seria a mesma não é daquele trabalhador que fica 8:00 numa fábrica 8:00 no comércio tá e tem um local específico e trabalho na sua forma de outra classe trabalhadora e portanto há muito o que fazer os sindicatos são ações fundamentais para isso é fundamental uma regulação do Trabalho em relação a isso é vamos falar de uma agenda que seria aquela agenda trabalho de 12 horas por semana trabalhar só depois do de completar o ensino superior estamos falando
e com combinado com educação para Vida todas é uma agenda outra que tá longe mas se nós não falaram sobre isso nós não organizaram em todo disso dificilmente Isso vai virar realidade no nosso país Oi Rayane a questão do branqueamento né o projeto de branqueamento do Brasil é certa maneira algo que se relaciona aí praticamente último quartel do século 19 a gente acompanhar um pouco o debate os registros os debates no Parlamento do império Não essa discutir Que tipo de mão de obra irá substituir o trabalho escravo que se imaginava que o escravo só trabalhar
comigo só trabalhava forçadamente é sem sem sem sem sem ar o trabalho forçado ele não se integraria o trabalho e portanto a solução encontrada para poder substituir o trabalho escravo pela elite branca foi na verdade a imigração EA imigração terminou abrindo a possibilidade de serem ocupados posso trabalhos que anteriormente eram dos os escravos os escravos e esse ficaram marginalizados excluídos nós usamos aqui o abolição da escravatura daqui liberou uma geral ou seja nada do trabalho escravo mas não deu a ele condições de de educação não deu ele condições de ter um acesso à Terra propriedade
e não deu a ele essa acesso ao mercado de trabalho de 12 a não ser de forma parcial isso só começará a mudar a partir da Revolução de 30 em 1932 tem a chamada lei dos dois terços é uma lei que obriga todas as empresas todos os patrões a contratar em no mínimo dois terços de mão de obra nascida ou naturalizado no Brasil e aí começa na verdade a oportunidade de inclusão da mão de obra negra miscigenada de maneira mais geral e ao mesmo tempo a limitação do trabalho dos imigrantes que a Primeira República ou
República Velha 1889-1930 ela se dizia Liberal Mas quem financiou em grande medida a imigração foram os cofres públicos bom então esse é o processo de branqueamento que marcou o certamente é a primeira fase de construção no mercado trabalho brasileiro Especialmente na região sudeste é onde nós temos Talvez um pouco mais de dinamismo e essa marca traz consequências e me químicas como a gente Analisa nos dias de hoje não é a situação de salário condições de trabalho muitos trabalhadores negros estão na cozinha do restaurante mas não são garçons serviço revela a sociedade que se constituiu nesse
país na depois de mais de quatro séculos de uma sociedade agrária é muito primitiva e quase quatro séculos de escravidão deles procedência levou para lá e é ligar o Márcio são há várias questões aqui e vou procurar da conta não é é ferro é o Gerson Santos ele pede Márcio que você faça uma reflexão é sobre a natureza do estado brasileiro e a tese do patrimonialismo como que ele chama aqui narrativa hegemônica para justificar o fim dos ciclos progressistas né na verdade é uma há uma discussão sobre a natureza do estado brasileiro e a pele
do patrimonialismo também é o Rogério Rosário faz uma pergunta se há em curso uma nova morfologia do trabalho mundial e para atender o capital financeiro imprimir uma nova divisão social do trabalho sobretudo no setor de serviços né uma nova morfologia do trabalho né é e também e a professora Valéria luz né Eu disse professor não sou da área mas como Cidadã nós podemos afirmar que temos no Brasil um projeto perverso se sim como podemos mudar este rumo a curto e Médio prazo né é a questão da professora Valéria não é e talvez em complemento a
questão até anterior né É sobre a natureza do estado brasileiro feita pelo Gerson eu aproveito para colocar a questão do valor abriu a respeito da Revolução de 30 e da busca pela valorização do trabalho né é o Raul pede para que você comente um pouco mais como é que isso fosse foi possível na verdade é essa transição né a partir de 30 digamos assim um caminho de valorização do trabalho em contraposição aquilo que governou devemos a lógica do a colonial e monárquico tomates mais esse bloco de questões para você por favor tá ligado só de
então novamente agradecer as perguntas muito gigantes Gerson por Valéria e do Raul pode ser um pouco mais telegráfico aqui agora que a cerca então é do papel do estado a natureza do estado do patrimonialismo bom é bem é talvez a gente possa da Verdade ele começar dizendo não é que a papel do estado no Brasil ele é fundamental para tentar entender sua própria constituição enquanto o país é uma vez que Diferentemente de outras outras realidades nacionais não é o estado brasileiro veio de navio em 1808 chegou o estado através da da família real Então as
estruturas portuguesas de alguma forma vieram para cá de navio e se instalaram e trata maneira inicia a transição para o capitalismo a partir não é instituições aqui estabelecidas a nossa Independência em 1822 praticamente significou uma continuidade das instituições é que são originárias da experiência Portuguesa no entanto é que nós fomos o único par o continente americano que a independência não levou à Constituição de uma república e tampouco o abandonar escravidão continuamos mais 88 anos é de escravidão que foi o período inclusive que durou o próprio Império havia uma soldagem do Império ao trabalho escravo e
esse estado Na verdade eu o estado com características a vou falar absolutistas no estado que era pesado estado que tribo tava relativamente muito a sociedade da época nós tivemos inclusive manifestações era corrente as manifestações contra os tributos já no período colonial mas também não preciso da Independência no país é esta esse ataque o quê a venda riqueza EA construção do fundo público durante o Estado Absolutista digamos assim que era um estado muito pesado porque precisava financiar não é o clero da igreja era financiada pelo pelo fundo público durante o império claro que é também era
um financiado a nobreza os empregos na administração do Estado eram praticamente para filhos o representante dos Nobres e você tinha ainda família real 1 a construção da república e permite certa maneira um estado mais enxuto estado do mínimo porque na verdade você tem a separação do estado da igreja a igreja não se financiar a mais em grande medida com o orçamento público é tão pouco a nobreza e muito menos a família real expulso do Brasil sem projeto agora isso não significa dizer que esse estado construído aí na grande a república pelo menos a Primeira República
é o estado que abandona as características patrimonialista anteriores até porque na verdade isso fica muito claro pelo acordo acordo de classes que permite Inclusive a própria Independência é a própria instalação da República não é que é uma visão de que a república assim foi a primeira república pessoalmente desde o acordo dos governadores não é em 196 não é que a política dos governadores que a gestão do estado brasileiro é feita a partir das oligarquias regionais a partir dos governadores não é e o governo federal não é o Presidente da República é muito frágil ele dispõe
de poucos recursos então nós temos Na verdade uma comer a república que certa maneira a pesada de ter se mantido enquanto o República não é melhor Ela traz guarda consigo traços característicos do Estado Absolutista porque por exemplo o sistema eleitoral praticamente segue e mexido para usar uma palavra um ex-ministro do trabalho que é o sistema eleitoral em que sua avó tão é praticamente proprietários né E alfabetizados são uma herança que venda na colônia brasileira do período colonial EA República não altera então nós temos uma presença nas eleições é que não ultrapassa cinco porcento da população
então basicamente Eu participo da política homens em geral brancos fev o cuidado já avançada proprietários EA política portanto é na verdade a gestão dos interesses desses ricos e é tanto é que o Parlamento não é O parlamento brasileiro é o Parlamento constituído por ruralistas pelos agrônomos os representantes do agronegócio daquela época isso de certa maneira associa a o que permitiu mudar um pouco essa essa perspectiva EA valorização do trabalho e foi justamente a o rompimento com isso no momento de debilidade da república velha que foi a depressão de 1929 que levou uma queda fantástica dos
preços na chamadas commodities da época o preço do café no Brasil que a principal produto caiu setenta por cento das fazendas acho que não estavam quebrados não tinham para onde exportar já que não se produzir para o mercado interno então ali na verdade Revolução de 30 essa é uma mudança na composição do poder e o enfrentamento ao poder das oligarquias mas isso tem reação chamada revolução constitucionalista 1932 é uma tentativa de voltar ao a situação de domínio da oligarquia até podemos entender a instalação do estado novo em 1937 com uma resposta contundente ao risco que
o Brasil estava na iminência de voltar a ser governado pela antiga oligarquia voltar ao modelo de país primário-exportador é e isso foi feito durante digamos assim ajudar ausência de eleições coisas desse tipo quando reabre as eleições a partir de 945 Na verdade o Brasil tinha mudado bastante tão chatinho uma base Urbana mas era minoritário tanto é que o golpe de 64 não é ele foi feito com o apoio majoritário dos parlamentares que eram parlamentares vinculados à ao campo certo a e ali atenção estudava em torno de reformas reforma de Base a reforma agrária por exemplo
aqui aqui no Brasil nunca proliferou a ideia o que mexer na propriedade então a reforma agrária é um carro que a elite que os comentários não aceitam em nome disso é pautaram a a internalização da Guerra Fria no Brasil viabilizando o golpe de 64 isso a gente trazer para o momento presente ou seja acho que vem desde os anos 1990 que a uma reorganização do agronegócio de sua representação desde a derrota do Caiado hoje o governador foi agora ele foi candidato à presidência República e989 representava a verdade os ruralistas O agronegócio etc mas eles não
tem volto então eles se organizaram cada vez mais para usar não é uma espécie de democracia de mercado que é o que nós estamos vivendo hoje não é poder econômico a compra de voto e assim por diante uso aí dor e uma infinidade de recursos para recuperar o poder dos ruralistas no Congresso Nacional então e do agronegócio não disputa a presidência da república mas Eles escutam e tem tido vitórias inegáveis no Parlamento tanto é verdade que na eleição de 2018 né a bancada do boi né Tem mais 250 parlamentares e leite aquela coisa estranha isso
o Brasil porque o país que tem 90 a população morando na cidade elege como maior bancada no Parlamento cidadão rap vinculados ao agronegócio Tá certo então é essa é a continuidade do Brasil antigo que se faz na igual mas o que que acontece com essa bancada É Bom Essa bancada volta os interesses do agronegócio importante não você paga a dívida não tem imposto a certo o os recursos gerados pelo pelas exportações não é não são financiados por exemplo não são tributados para financiar a estrutura não sai do orçamento na verdade os investimentos para as rotas
necessárias para exportação do agronegócio nada então então e pelo que nós temos o Brasil que perpassa séculos a morfologia do trabalho que resulta justamente dessa cidade de serviços e que sua vinculação com a financeirização de acordo de fato é o Projeto neoliberal não é um projeto de gestão de um capitalismo Sem muitas possibilidades de expansão e portanto o neoliberalismo só diz respeito aos mecanismos utilizados de apropriação de renda e transferência para o setor rentista financeirização Esse é o nove um quadro que o Brasil hoje é a identificação do subdesenvolvimento isso até os anos 960 c70
se falava muito sobre subdesenvolvimento essa palavra entrou em desuso não se fala mais isso não tem problema mas o Brasil hoje é um típico caso de países desenvolvidos em que a riqueza não cresce mais aumenta o número de ricos a situação e um país aqui em 2020 não é embora sua economia tem a de crescido alguma coisa então de 5 por cento nós tivemos um aumento da currículo como mudar esse esse projeto perverso e fato é é um projeto perverso agora a mudanças passa justamente pela meu modo de ver pelo menos ponto de vista político
da organização de uma nova maioria é como é que você nós vamos construir uma nova maioria tá certo do ponto de vista democrático estabelecer um projeto diferente do que está aí o que nós temos hoje é meu modo de ver posso estar equivocado não é e assim é uma anestesia geral é um sistema de comunicação de informação que não informa que na verdade de forma as pessoas não permite que elas conheçam e Vejam a realidade Então essa alienação Que Se Produza o Brasil não permite as pessoas perceberem Na verdade o quanto o Brasil está decrescendo
tá piorando a gente assistir o jornal é um dos principais televisões brasileiras Tá certo diante da queda da regressão que o neoliberalismo vem provocando o Brasil e a receita que oferece é mais dela é maravilhoso certo nós estamos diante de uma situação em que o Estado faz falta para seja o Brasil não consegue organizar o seu setor produtivo para poder oferecer para ofertar a máscara insumos para a saúde somos cada vez mais dependentes do Senhor pô mas nós temos um projeto até 2014/2015 que era um projeto nos complexos industriais da Saúde era de Brasil se
soberano na produção interna avançamos muito na o Dia D da indústria de fármacos no Brasil avançamos inegavelmente e o que que a gente percebeu né eu percebe que está sendo destruído para dizer que ela veio meio dependendo do Senhor até alguns até dois anos atrás de um ano e pouco atraz um ano e meio atrás não é o governador do Estado de São Paulo era quanto o Butantã queria fechar o Butantã acertei agora o Butantã surgiu com uma grande é grande safra na verdade de possibilidade o Butantan é uma construção histórica fundamental do final do
século 19 no século 20 diante de uma enorme de endemias que o Brasil tinha aqui um esforço da ciência brasileira especialmente a partir de São Paulo permitiu construir o Butantã que estava risco de não sobreviver e agora recuperado e demonstra do estado é fundamental são falantes de um laboratório de pesquisa pública Tá certo enquanto que o telejornalismo é um porta-voz do dinheiro que estão todo dia no rádio no jornal na na imprensa sendo entrevistados não se olhar o estado é que é o que atrapalha o estado é que nos faz regredir o estado de corrupção
um bom setor privado passamos vendo que o setor Privado não reage e que é natural setor privado a pressão do estado não tô dizendo mesmo está no passado pelo contrário mais um estado e tem a capacidade Tá certo de tratar não é o das expectativas da maioria da população então pressão construir uma nova maioria essa madeirinha faça pela pelo debate de ideias pelo convencimento esse papel da política o papel do público é convencer a população que é possível mudar a realidade e esse convencimento é feito com ideias com práticas com experiências e precisamos a Revolução
de 30 foi um pouco isso 30 começou na verdade com o primeiro Ministério com a primeira o exemplo do que seria a perspectiva do governo revolucionário de 930 fim do Ministério do Trabalho indústria comércio em menos de 30 dias se constitui Esse Ministério e começou de certa maneira dá um sentido de paz em que esse país Tá certo pode ser grande é o país de potencial o mais um o problema do país é o atraso ao qual nós estamos submetidos não é diante de uma divisão do internacional do trabalho que nos coloca com o Periferia
comprou não quer mudar isso e quem vai mudar somos nós nós somos capazes de seu trabalho organização essa luta se vou formar uma nova vai rir e eu acho que esse é o nosso papel Tá certo nosso papel é trabalhar as ideias para que as pessoas possam ser convencidos de que realmente é possível mudar o curso do Brasil pois o contrário nós estamos diante de um aprofundamento da regressão e o sor denys como se responde rapaz e termina aqui a segunda rodada Prefeito Márcio é pelo pelo horário nós vamos fazer mais um último bloco de
questões né E como eu disse várias questões infelizmente nós não vamos conseguir enfrentar né mas de qualquer maneira aqui quero é é chamar atenção para algumas delas né E que traiu o podem encerrar nossa discussão por hoje né É o Paulo Afonso faz uma questão sobre a mobilidade social no Brasil diante da exclusão no mercado de trabalho e particularmente Márcio pede para que você é Comente a questão da integração do negro não é nesse na mobilidade social brasileira não é diante das características do nosso mercado de trabalho né Eh também tu é a Rafaela Simonato
Faz uma pergunta se abertura das do Brasil as multinacionais com Juscelino não é e é entraria digamos assim o poder de se caracterizar como uma desistência de um projeto Nacional né então como é que você olha essa questão da presença das multinacionais nós acabamos estamos assistindo a saída de algumas delas do país nesse momento mas a Rafaela faz essa essa pergunta e por fim é olhando né aqui para nossa discussão é você já tocou né em alguns aspectos da mobilização dos trabalhadores Rodrigo Silva Faz uma pergunta sim mas eu queria destacar por fim a questão
da Ângela Cristina de Castro é que pergunta como você vê e nós estamos falando de dentro de uma universidade né virtualmente Mas tem uma universidade como você vê o papel da escola É nesse momento diante dos Desafios do país e da própria reprodução digamos assim uma certa consciência social nacional no país papel da escola é é esse essa questão da Ângela de Castro por favor Márcio E obrigado por genes ligados ao Paulo Ângela ela também não se sintam frustrados aqueles que chegaram a enviar as questões o verdade essa aqui é uma aula de abertura para
estimulá-los a refletir a pensar seu país e as possibilidades que nós temos de fazer por esse país nosso engajamento necessário através do debate de ideias construindo a política de forma madura Quais as aulas sequentes sequência das aulas nos darão melhores condições inclusive de aprofundar e talvez responder às perguntas que não puderam ser respondidas aqui então queria com isso na verdade simular os a continuar a nos acompanhando porque essa é uma forma também de lutar por um Brasil diferente em relação ao que temos hoje as perguntas do Paulo quiser a questão da mobilidade exclusão social E
são do negro enfim nós tivemos vários movimentos de mobilidade que foram importantes e demarcaram o principal charme do capitalismo brasileiro que em geral se alguém que não conhecesse a história do Brasil Ali nos anos 70 e 80 perguntar se mas como é que esse país não explodiu porque a desigualdade é Bárbara no país não seja medidas de forma empírica pelo pelos chamados entre desigualdade Eugenio em desigualdade né que separa a população atravessa é da renda individual e de grupos e grupos vai medindo a desigualdade média entre eles nós temos no Brasil aí Segue sendo né
o país entre os mais desiguais do mundo quais na descrição da venda mas a desigualdade Não é só na sua renda é na desigualdade na distribuição da propriedade a gente pegar a propriedade da terra no Brasil a concentração nos grandes latifundiários Tá certo a desigualdade também é no poder E aí e quem é olhamos falamos sobre isso antes olhamos aqui quem não representa lá em Brasília no Parlamento o mesmo nossa assembleias Tá certo quem são os prefeitos negros Quem são os governadores mulheres igualdade também na representação a desigualdade a gente for quem são os mais
ricos do Brasil onde é que estão os negros os homens não é tão bom então nós somos na verdade um país que não se submeteu a reformas Tá certo nós somos um país que não teve revolução degree novo embora a gente identifica a Revolução de 30 tá certo com uma referência ela é uma mudança mas florestan Fernandes tem o livro Fantástico da série folha explica Na verdade uma revolução clássica tradicional Tá certo olha mas então nós somos um país que não passou por revolução capitalista ou socialista né são burguesas mas também não tinha nos reformas
o Brasil não fez por exemplo as três reformas plásticas do capitalismo contemporâneo é formas que os outros países envolvidos fizeram não fez a reforma agrária como falávamos o seu peso a reforma tributária rico do país praticamente não paga imposto o salto é não fizemos a reforma social agora a costura de terror tenha sido um passo inegável importante ela sofre o desmonte já nos anos 90 a implementação da função de 28 foi muito restrita muito limitada pela era dos Fernandes e o que se conseguiu avançar até então vem sendo agora é modificado não vamos esquecer como
é que a ex-ministros a ditadura representantes não foram na verdade dirigentes da ditadura militar Mas pelo processo de transição da ditadura para a democracia que nós fizemos e esses esses autores importantes do período militar continuarão sendo voz e fala e de comando do Brasil e não vamos esquecer o Brasil de1985 para cá teve três presidentes vinculados à ditadura militar o Presidente José Sarney foi presidente da arena o partido ostentação da ditadura militar civil e Militar hoje vemos Collor de Mello que foi também tá certo um representante o político da arena e temos o atual presidente
ao mesmo tempo né O Poder não é de autores que certa maneira foram fundamentais na ditadura militar mas que passaram a difundir a ideia Tá certo que a Constituição de 88 que a democracia foi contra o país a pasta leu o livro do ex Ministro Reis Veloso né último último trem para Paris basta ler os escritos ou livro do Roberto Campos a constituição contra o Brasil para demônios Eles foram importantes do período militar é ditadura militar e eles continuarão tendo protagonismo os meios de comunicação na sua publicação foram parlamentares o caso Roberto Campos não é
e difundiram a ideia que na verdade Quem Quebrou o Brasil foi o console 88 você vai ficar democracia impediu que o Brasil tivesse o ritmo de crescimento que tinha nos anos 80 Então isso é uma construção As coisas não acontecem por acaso é como dizer um grande intérprete brasileiro é o Brasil é para profissionais que tem umas coisas são elaboradas e Preparadas essa ideologia que foi feita e constituiu na verdade contra o e essa maioria ficou com duas o país hoje isso é operado e vai ser operado na verdade pela força das ideias pela mobilização
é abertura ao capital estrangeiro hora É de fato o que nós tivemos ali a partir de 956 com Juscelino Kubitschek não é foi um modelo de Capitalismo associado modelo de Capitalismo associado e que que não foi mal por não foi uma uma abertura sem regulação sem controle Juscelino Kubitschek eleito vai à Europa e conversa dialoga diretamente com os presidentes das grandes empresas europeias porque Americanas não tinham interesse em ver o Brasil Getúlio também faz um movimento durante a atração de Capital externo isso ainda nos anos 30 nos anos 40 e os americanos sempre foram contra
a industrialização no Brasil estado unido em geral mas o JK teve êxito nesse sentido de atração de investimento externo na montagem na chamada e visualização madura do país em que nós instalamos a indústria de bens de capital e Indústria de consumo durável né as montadoras do saquinho que de certa tudo isso na verdade foi uma articulação de Freitas Soberana por Juscelino vai que no diálogo o seguinte olha vocês vem para o Brasil mas vocês não vão trazendo sobre isso você vem para o Brasil mas não vão levar Auto Peça Auto Peça capital Nacional aplicativo Marco
capital Nacional vocês vão importar é a base da manufatura porque isso suas empresas estatais Siderúrgicas e que produzem no Brasil é o tripé que se monta não é do capitalismo associado e foi possível também no momento especial do capitalismo europeu né depois aí praticamente de quase dez anos de reconstrução nas a presença do plano macho na Europa criou Na verdade uma a inédita que era a presença do Capital americano das presenças das empresas Americanas escutando o mercado na Europa e as empresas europeias alemãs italianas por exemplo espanholas para aumentar o grau de competição e sua
escala elas procuraram outros países e ali surgiu a oportunidade de vir para o Brasil Então na verdade é uma uma integração abertura as empresas multinacionais que também naquela época empresa multinacional elas vinham para trazer a modernidade Tá certo e se inserir no contexto de cada país elas cumpriam legislações por exemplo o sonho dos Operários de alguma forma era trabalhar numa empresa estrangeira que de alguma forma pagava salários melhores é diferente do que nós temos hoje tá certo nesse dias mais empresas estrangeiras não é se diz na verdade corporações transnacionais não são mais Racionais que elas
têm uma outra lógica de operar elas competem entre si as filiais com pressa escola alemã me dá um exemplo Volkswagen para o Brasil não ela não escutava que eu Volkswagen da Alemanha Volkswagen da África do Sul ela tinha que o padrão de produção no mercado interno em negociação com a sua filial ou Matriz de hoje nós temos as filiais escutando entre si e isso faz com que as transnacionais que venham que situa no país elas não vem para trazer a modernidade nos lembra a verdade para se identificar o que há de mais escuro no país
vão lembrar aqui os acontecimentos é a tragédia que aconteceu em Minas Gerais né as tragédias climáticas o que acontece aconteceu lá som as empresas que eu pego as empresas ela segunda hora empresa de mineração do mundo é o que há de mais moderno capitalismo tá ali e as empresas operavam Tá certo sem ter uma buzina uma iluminação para avisar quando estaria o risco ali da da inundação bom então mudou a natureza das empresas Tá certo e o que acontece de Diante da forma com que o Brasil se inseriu na globalização a partir de 990 mas
de forma muito subordinada passiva Nós aceitamos não é o as indicações do receituário dessas grandes corporações e as vamos fazendo tudo o que elas imaginam ser fundamentais para persistir no país é um dos argumentos por exemplo utilizado em 2017 no governo temer e por seu Ministro da Fazenda era que se o Brasil não moderniza-se entre "uma reforma trabalhista você se não reduzisse o curso o trabalho as empresas instaladas no Brasil e um pra outro país para que ficar aqui no Brasil que tem que os trabalhadores têm quatro semanas de férias se ele pode ir para
Paraguai uma semana de férias são os dois anos dois meses esse argumento tem sido utilizado recorrentemente Mas não é isso que faz a decisão da empresa ficar a Ford está indo fora do Brasil é porque o curso trabalho aqui a caro pelo contrário o custo trabalho horário e atualmente é menor da China em 2014 o curso trabalho horário da indústria brasileira era quase duas vezes maior alguns trabalho horário na China caiu violentamente o trabalho e isso não garante empresa nenhuma as empresas não operam não produz porque o curso trabalho abaixo elas operam se tem demanda
se tem mercado interno e esse é um dos principais ativos que o Brasil tá jogando fora pelos governos pelas escolhas que vem fazendo o papel da escola bom eu disse o seguinte a escola certamente que a gente começa a falar agora é uma escola diferente da escola conhecida até então mais uma questão me parece que estratégica na Constituição da identidade do país a construção da coesão nacional é a questão é da sociabilidade o quanto estamos gente de uma mudança demográfica substancial no Brasil a partir de dois da década de 2000 e 40 o Brasil poderá
reduzir em termos absolutos o mundo da sua população pois um número de nascidos Será menor do que o número de pessoas que morrem e é Além disso não é nós estamos falando cada vez mais de famílias com características diferentes não são mais famílias dois adultos ou três crianças são cada vez mais famílias monoparentais um adulto uma criança geralmente esse adulto é uma mulher senão um idoso você já a construção da sociabilidade que se fazia anteriormente nas famílias isso não vem mais sendo permitido de forma geral então se você não tem mais o diálogo em família
não é os pais não tem mais nem tempo perguntar para o filho qual é o sonho que ele tem não é o que que ele aprendeu hoje na escola o diálogo sobre a educação é ficou mais rarefeito talvez tenha uma mensagem de WhatsApp ou coisa desse tipo mais o diálogo mesmo Qual é o sonho da criança que está pensando meu filho esse isso aí se esvaziou muito pontos no macho você tem as pessoas reunidos na sala olhando televisão o cartão de cabeça baixa mexendo no seu próprio celular e dá uma escola sem esse espaço de
formação de valores de sociabilidade em pó e certa forma eu não conheço muito bem ajudado o Brasil mas aqui no estado onde eu vivo a escola pública Estadual parece uma forte a parte não é muro elevado cerca fechamento os estranha não é aberta à comunidade Então são espaço quase exclusão a escola em tempo integral vejo nós estamos com uma uma queda na taxa de fecundidade feminina não é o crescimento de da pressão de crianças para escola tem sido decrescente no Brasil é hoje nós assistimos prefeitos e governadores reduzindo escolas na verdade colocando as crianças para
pagar agora não mais que nunca mais até 2019 colocava as crianças para andar de ônibus para ir para outras escolas porque tava fechando escolas e nós estamos diante de uma grande oportunidade de dar um salto de qualidade na educação a educação em tempo integral uma educação Renovada uma e pode ser me parece eu não sou da área mas a pedagogia do Vovô viu a uva né Nós estamos diante de um instrumental que nos permite uma formação que discuta na verdade que trate né a criatividade da capacidade de integrar conhecimentos não me parece mais convincente não
uma educação assentada na memorização é em guardar datas números quantidades porque isso trecho juntar na internet você coloca qualquer coisa internet tinha revela mas o que que a Internet não revela é a sua capacidade de criar articular conhecimentos isso e parece um papel muito importante da escola na escola como um espaço de sociabilidade né de trabalhar as divergências as diferenças da sociedade nós próximos talvez a 30 40 anos atrás né opinião Nossa opinião opinião pública era formada a partir da diversidade havia aqueles aqueles encontros é e na casa do sogro da sogra e aí aquele
almoço tinha a presença daquele tio chato que tomava todas tinha aquele primo que foi estudar que veio para veio fora viajou ou seja a gente tinha um contato com a diversidade se ouvia diferentes notícias até se Lia diferentes jornais então a diversidade diante da diversidade que a opinião era formada na verdade é a partir do a visão própria é o vendo a diferença a gente escolheria não gostei mais dessa visão dessa interpretação acho que é por aí olha o que nós estamos vendo hoje diante da das chamadas redes sociais não é do dos grupos de
WhatsApp Facebook entre outros são grupos é de uma certa de uma grande homogenidade Você já tem o grupo do meu WhatsApp do meu time de futebol e lá só tem gente que fala bem no meu time se tiver alguém falando mal eu já excluí Então na verdade nós estamos vivendo uma situação em que a opinião pública o pe Nossa opinião a tomada a partir da diversidade sim é formado a partir daqueles que eu me identifico e eu reproduzo aquilo que eu identifico eu não quero não tenho tempo ouvir gente falando diferente do que eu penso
tá então nós estamos gerando uma cidade em que o ódio cresce a intolerância com a visão do outro você é tudo isso precisa ser respondido e a escola não poderia ser o melhor espaço para isso é uma escola diferente uma escola que tem a ver com as expectativas da nossa sociedade que precisam ser respondidas eu acredito que isso é uma possibilidade enorme na escola em tempo integral uma escola mais humana uma escola que não é para formar líderes e vencedores porque isso são tão poucos em cada país é para formar na verdade cidadania e para
isso nós temos oportunidade de fazer de forma diferente e esperamos contribuir para isso mais uma vez muito obrigado por todos que aceitaram a possibilidade de fazer parte desse curso agradecer muito as ações parceiras para agradecer a própria Dalila professora que ajudou a organizar o livro a todos os professores pesquisadores e gestores públicos que integraram essa coletânea nesse esforço de doar o seu tempo em prol do conhecimento em prol da transformação e sobretudo a Universidade Estadual de Campinas ao Instituto de Economia e aos hesite Muito obrigado Dennis satisfação enorme poder fazer parte desse processo de informação
educação E aí e obrigado eu sou Márcio é observando o público que nos acompanha nessa atividade de extensão universitária de Formação É só uma questão sobre a escola é temos presentes conosco muitos professores acompanhando esse nosso ciclos é importante além para aqueles que são pesquisadores mais diretamente relacionados à área do trabalho bom eu vou encaminhar o encerramento dessa atividade de hoje Lembrando que na próxima quinta-feira a partir das 14 horas por esse mesmo é por esse mesmo canal nós teremos na próxima quinta-feira a apresentação do tema o trabalho nas atuais transformações da globalização capitalista é
por parte do Arthur Henrique Santos não é que é um dos autores junto com o Yakult é desse 1º capítulo do livro é a devastação do trabalho não é eu aproveito para lembrar que além dessa apresentação do Arthur Henrique essa atividade será mediada não é apresentada pelo próprio Professor Marcio pochmann no próximo a quinta-feira eles fará o papel que hoje eu fiz junto aí tá certo é também lembrá-los que é o livro é Eu solicitei para que o Olá tudo aqui Carvalho que não está o apoio que é na infraestrutura né de comunicação que ele
disponibilizasse a vocês no chat do YouTube e o livro na o link do livro para que vocês tenham acesso livre está disponível no site do Instituto de Economia integralmente não oi oi tudo bem Então é para aqueles que quiserem mais informações acesse também o site dos hesite né www.citi.com net.br Tem lá área série a devastação do trabalho na crise da academia tá bem então eu encerro por aqui Agradeço a todos a participação Agradeço ao Davi pelo suporte que nos deu e também pela própria pelo próprio esforço elaboração dessa atividade é que que nós iniciamos hoje
tá bem antes então um bom dia uma boa semana vocês se cuida hein e até a próxima quinta-feira muito obrigado