o olá queridos alunos boa tarde a todos estamos aqui novamente para mais uma aula de farmacologia é espero que vocês tenham entendido a parte da absorção mas qualquer dúvida pode entrar em contato através do fórum do google classroom ou até mesmo do grupo do whatsapp do 2º ano então gente do céu eu tento não falar muito mas eu falo demais então na aula de hoje eu fiz ali um marcador porque eu me engreno aqui de falar com vocês e não paro mais né daí os vidros ficam muito longos e cansativos vamos tentar fazer um vídeo
um pouco mais curto hoje bora lá então o que que nós estamos estudando a farmacocinética que tem quatro fases absorção distribuição metabolismo e eliminação vamos para a nossa aula de distribuição dos fármacos e essa aula então ela vai abordar a etapa da farmacocinética em que o fármaco já atingiu a corrente sanguínea e vai ser distribuído para os tecidos então nós vemos absorção que que é absorção chegada da droga na corrente sanguínea tudo que tem que acontecer até o fármaco chegar na corrente sanguínea a gente estuda na fase de absorção né então farma farma tu tem
que dizer integrar tem que dissolver ele tem que ficar na forma molecular que a forma não ironizada que a forma lipossolúvel ele vai ficar ali para o hidrossolúvel dependendo do pecado a droga do ph do meio a então a partir de tudo isso forma que tá disponível para ser absorvido e ele é absorvido e absorção significa que ele chegou aqui na corrente sanguínea a partir do momento que ele chega na corrente sanguínea nós começamos análise da distribuição quem são os fármacos chego na corrente sanguínea e eles vão ser distribuídos o que engloba a distribuição a
circulação do fármaco dentro do vaso sanguíneo e a transferência dele do vaso sanguíneo para fora nos tecidos para o líquido intersticial então é isso que aborda essa fase da distribuição então nós temos aqui o mesmo desenho dela de ontem nessa que agora a gente vai focar na distribuição nós vamos esquecer momentaneamente absorção partindo do pressuposto que a droga já teve sucesso na fase de absorção então os problemas da absorção foi na aula de ontem né depois que o fármaco é absorvido onde é que ele chega ele chega na corrente sanguínea mas normalmente o objetivo de
um fármaco não é ficar na corrente sanguínea ele tem que sair da corrente sanguínea e ele tem que ir no seu local de ação local de ação também é chamado o biofase a saudação é um tecido tem fármacos que gostam de ir em vários tecidos tem fármacos que gostam de ir apenas em um tecido então essa grau de afinidade com os tecidos quanto tempo ele fica lá naquele tecido quanto tempo demora para chegar no tecido a gente estuda aqui na fase de distribuição então nós temos que o objetivo do fármaco não é ficar na corrente
sanguínea atravessar esse ligar em locais específicos que nós chamamos de receptores farmacológicos esses receptores farmacológicos eles são localizados na membrana citoplasma e núcleo eles são normalmente proteínas mas depois a gente vai ter uma aula só de receptor então o que que é a fase de distribuição da farmacocinética é o transporte da droga pela corrente sanguínea e demais fluídos do corpo e a transferência reversível da droga de um compartimento do corpo para outro o que nós temos nessa figura os vasos sanguíneos o fármaco foi absorvido chegou na corrente sanguínea então é azulzinho aqui olha tá na
corrente sanguínea como passar do tempo ele vai sendo transferido da corrente sanguínea para o líquido intersticial do líquido intersticial ele vai ser transferido para as células tem fármacos que ficam na superfície de membrana das células e tem fármacos que entram dentro da célula ele vai ficar para sempre se ligado fazendo efeito ou na superfície da membrana o dentro dela não assim como vai saindo do vaso indo para fora vai voltando novamente sai da célula vem para o líquido intersticial do líquido intersticial vai para a corrente sanguínea vai passar pelo fígado vai ser transformado e vai
ser eliminado por isso que o processo reversível então na distribuição nós temos dois momentos o momento quando o fármaco tá na corrente sanguínea e depois que ele sai na corrente sanguínea para o link intersticial então a primeira fase nós dependemos do débito cardíaco e da circulação do tecido o que que é o débito cardíaco volume de sangue que sai do coração a cada minuto então seu débito cardíaco está prejudicado a circulação prejudicada a distribuição dos fármacos mais tarde prejudicado então a circulação dos tecidos também vai repercutir tecidos que tem mais vaso sanguíneo que têm maior
circulação recebem mais medicamentos quais são os órgãos que mais tem vaso sanguíneo que mais são irrigados que mais necessitam de oxigênio de sangue fígado cérebro ren e o próprio coração que não tá ali então aqui ó esses locais principalmente fígado cérebro e rin são os principais locais dos fármacos chegam chegam com muita facilidade como um mês o cérebro ainda a gente vai ver que ele tem a barreira hematoencefálica ainda ele tem uma proteção mas fique o henry não então sempre quando a gente tem intoxicação quando uma droga ela é tóxica os dois órgãos principais e
tu que cidade que tem contra é o fígado e rim que a gente chama de hepatotoxicidade e nefrotoxicidade os tecidos que não tem tantos vasos sanguíneos que são poucos perfundidos ou menos perfundidos são os que causam menos dano nesses casos de intoxicação como a pele gordura e vísceras porém assim como tem o benefício de ser bastante irrigado são locais em que os fármacos chegam facilmente então quando tá doente para fazer um tratamento isso é bom locais que são poucos perfundidos por exemplo fica difícil de um antibiótico acessar aquele local daí para o tratamento isso é
ruim então na primeira fase a gente vai estudar essa parte do fármaco circulando na é a segunda fase é a fase de movimentação para o líquido intersticial e nós temos aqui em baixo uma circulação humanidade microcirculatório as artérias arteríolas e daí vão se transformar em capilar nas unidades e microcirculatórios aonde tem os capilares é que ocorre as trocas trocas de gases e trocas também substâncias químicas os medicamentos vão sair do vaso sanguíneo e vão vir para fora para se ligar no seu tecido alvo as pequenas veias vão se formando formando vênus é que eu tenho
retorno venoso que que tem aqui em maior tá mostrando um pedaço da parede de um vaso sanguíneo isso aqui é o endotélio e pode ver que tem espaços pequenos aqui que permite a passagem de substâncias assim como a gente viu lá na patologia passagem de células e mediadores químicos na resposta inflamatória então aqui na fase de distribuição nós abordamos cinco momentos o que é importante na distribuição então a distribuição de pênis da irrigação dos tecidos da permeabilidade através das barreiras teciduais que a gente chama de barreiras anatômicas capacidade de atravessar essas barreiras como barreira hematoencefálica
e a barreira placentária taxa de ligação dos medicamentos as proteínas do plasma o grau de partição ph coeficiente de partição óleo ea água que é o pk e ph que a gente já viu na absorção e o volume de distribuição que tal nós temos aqui o fluxo sanguíneo então primeiramente para distribuir na sempre tem um fluxo sanguíneo bom como eu comentei tecidos e órgãos que tem um fluxo sanguíneo grande recebe o medicamento com mais rapidez então são os órgãos mais irrigados temos ali do lado esquerdo ruim no centro nosso amigo fígado e o cérebro são
os tecidos que mais vão receber fármacos com facilidade então nós temos aqui uma figurinha bem legal no centro temos um farmaco-farmaco chega na corrente sanguínea ele vai ser distribuído para quem nesse distribui mais rapidamente ou alto fluxo sanguíneo distribuição rápida cérebro coração e rim a quem ele tem baixa perfusão pele músculo esquelético e tecido adiposo então órgãos com mais circulação com mais irrigação a distribuição é mais fácil órgãos com baixo fluxo sanguíneo a distribuição um pouco mais lento um pouco mais difícil então vamos estudar permeabilidade uma das barreiras anatômicas ou teciduais então a velocidade com
que o fármaco deixa o vaso sanguíneo e sai para o tecido-alvo ele é depende de alguns fatores primeiro fator é aquele fator de difusão ele tem que ter um gradiente de concentração do mais concentrado para o menos concentrado como ele acabou de chegar na corrente sanguínea ele vai estar mais concentrado na corrente sanguínea então pelos poros como está mostrando essa flechinha aqui da parede de vasos capilares que estão lá na unidade microcirculatória que eles apresentam essa característica de abertura e poros os fármacos assim como pequena eletrólitos hormônios água saem do vaso sanguíneo e vão para
o líquido intersticial quem é que sai todo mundo sai aqui de dentro não tanto do sangue como os fármacos quem sai são substâncias pequenas de baixo peso molecular vamos entender que a parte do sangue o que que sai aqui ó o gênio sódio potássio pequenos eletrólitos o que que não sai não sai células não sair mas não sai grandes partículas como as proteínas lá na resposta inflamatória a gente precisa de mediadores para abrir a mais esse buraquinho para facilitar a saída de células então normal é não sair célula então os fármacos que são pequenos e
eles estão aqui a gente chama livres aqui na corrente sanguínea eles vão fazer difusão pelos poros capilares do mais concentrado para o menos concentrado a favor do gradiente de concentração sem gasto de energia tão aqui mais uma figura bem legal com os tipos de capilares tem capilares que eles apresentam aqui o endotélio aparelho de revestimento bem juntinhos e tem uma membrana basal bem íntegra e são capilar do tipo um capilar continue é nesse capilar tem dificuldade de tirar coisas daqui sair para fora então alguns tecidos não fazem tantas trocas e necessita desse tipo de capilar
capilar fenestrado finestre são poros aberturas olha que esses buraquinhos então parece um queijo furado olha que as fenestrações então para essa substância sair daqui para fora é tranquilo né substâncias pequenas então os fármacos vão atravessar e ainda tem uma membrana basal íntegra esse aqui um capilar se nos olhos gente inteiro furado tem grandes aberturas a membrana é aqui a membrana basal ela não é com tima tá então é muito a permeabilidade então muita permeabilidade mente a permeabilidade e baixa permeabilidade tecidos que tem capilares sinusóides em fenestrado são tecidos que os fármacos conseguem sair mais facilmente
do vaso sanguíneo e para as células desse tecido e a gente fala que tem uma distribuição mais fácil quem tem esses capilares fenestrados esse nos olhos fígado baço rins certo então são locais que os fármacos chega com muita facilidade aqui nós vamos falar de uma barreira chamada de barreira hematoencefálica e isso a barreira hematoencefálica ela é encontrado nos capilares de tecido cerebral então para uma substância química chegar no cérebro é tem que ter uma proteção a mais ele ou sério tem que ser mais seletivo porque ele é um tecido muito sensível muito importante para o
nosso organismo então os vasos capilares apresentam o endotélio e o em do tejo aqui tem as junções que a gente chama junções de oclusão aqui tá marcado junção de oclusão barreira hematoencefálica toda essa estrutura tá para significar o quê praça em alguma coisa daqui e para fora para o tecido cerebral é ela tem que ser muito seletiva tem que ser muito importante para o cérebro permitir olha que o tamanho do márcio né então não vai sair márcia para o tecido nervoso então todo capilar tem essa camada aqui nada de diferente esse aqui é membrana basal
todo e tecido epitelial tem uma membrana lâmina basal olha é íntegra tá e o que que esses negócios em azul existe uma célula do sistema nervoso central que não é neurônio que faz parte de um grupo de células chamadas células da glia essas células da gringa é especial é chamada de astrócitos aqui ó dá para ver o núcleo o corpo e esse as pros tem esses prolongamentos que parecem pés tá os pés dos astrócitos ele se fixam aqui em cima e fazem mais uma barreira celular então alguma coisa para sair daqui tem que passar por
esses eu vim aqui e ainda tem que opa desculpe tem que passar por essa barreira hematoencefálica resumindo gente uma substância para chegar no sistema nervoso central ela tem que ser pequena e limpo solúvel substâncias grandes e substâncias hidrossolúveis não atravessam essa barreira hematoencefálica a preservação dessa barreira hematoencefálica é muito importante para a integridade do tecido no tecido nervoso e às vezes pode haver lesão e destruição dessa barreira hematoencefálica por infecção viral bacteriana ou próprio substância química quando a barreira hematoencefálica esse tá lisinho nada está diminuída ela está - seletiva o sistema nervoso central fica mais
suscetível a agressões e a lesões certo então quando você resolver me falar que o medicamento é psicotrópico ciclo ele tem tropismo ao sistema nervoso central ele tem que ser limpo e para conseguir atravessar e fazer seus efeitos dentro do sistema nervoso central beleza entendido a parte da barreira hematoencefálica então vamos para outra barreira barreira placentária então nós sabemos que quando a mulher está grávida a principal orientação é para não fazer uso de nenhum medicamento sem orientação médica porque por mais que a gente tem uma outra barreira anatômica que é a placenta a barreira placentária os
medicamentos conseguem atravessar essa barreira com muita facilidade e causar efeitos no feto no embrião então os medicamentos atravessam dependendo também do tamanho tamanho ali de 250 500 de peso molecular atravessam facilmente de 500 a 1.000 atravessa com mais dificuldade e acima de 1000 tem muita dificuldade para atravessar porém a maioria dos fármacos está ali entre 250 500 e 1.000 então eles acabam o e causando efeitos né efeitos que a gente não quer é no meu nenêzinho ali e alguns efeitos são muito perigosos que causam malformação tão orientar as gestantes a não fazer auto medicação porque
é muito perigoso tanto para ela quanto para o seu bebê o terceiro tópico e o mais longo que é o único que a gente vai trabalhar ainda hoje demais vou deixar para amanhã já para vocês irem se animando tá mas você tinha um pouquinho longo então vamos lá taxa de ligação de proteínas no sangue no sangue nós temos a parte é só lhe da parte líquida a parte sólida são as células a parte líquida o plasma sanguíneo que que nós temos no plasma sanguíneo temos a água eletrólitos mensageiros químicos mediadores da resposta inflamatória fatores da
coagulação e o que tem muito muito muito no plasma são proteínas nós temos pelo menos 5 famílias de proteínas do plasma que eu coloquei as três no importância para nós aqui na farmacologia nesse momento da distribuição então nós temos a albumina albumina uma proteína muito importante do plasma ela ajuda a manter a água dentro do vaso sanguíneo que a gente chama de função coloidosmótica ou função os módica e tu mina faz transporte de substâncias na corrente sanguínea assim como o oxigênio que você já devem ter estudado na fisiologia ele é transportado na corrente sanguínea ligado
as hemácias então tem substâncias que precisam de proteínas para serem transportados na corrente sanguínea como a gente viu lá na bioquímicos lipídios os lipídios eles precisam de lipoproteínas para ser transportados na corrente sanguínea dessa forma mediadores químicos hormônios e medicamentos eles também podem vir a necessitar de uma proteína transportadora a principal delas chama-se albumina outro grupo de proteínas são as globulinas as globulinas são divididas em alfabeta e gama globulina as gamaglobulina são anticorpos então tem função imunológica não faz transporte de fármacos então eu deixei aqui só as alfa e beta globulinas elas também estão relacionadas
a transporte tanto de substâncias endógenas é de medicamentos e as lipoproteínas como acabei de comentar fazem transporte de lipídios mais fármacos lipossolúveis também pode ser apropriada essa proteína para serem transportados todas essas proteínas são importantes para farmacologia o transporte de fármacos durante a fase de distribuição e elas são produzidas no fígado tá então onde a albumina é produzido no fígado globulina alfa e beta a grama não tá no fim as lipoproteínas no fígado então gente essas lipoproteínas são importantes para distribuição e o fígado que as produz vai ser importante na distribuição bom então nós temos
aqui quando um fármaco chega na corrente sanguínea ele vai encontrar então o plasma e no plasma nós temos proteínas representei essa figurinha que amarela com a proteína do plasma principalmente é albumina tá então quando o fármaco chega aqui na corrente sanguínea como é que ele vai se comportar uma parte vai ser transportada livre solto assim como nós temos gás carbônico e oxigênio uma parte sendo transportava livre e nós vamos ter uma parte transportada com as proteínas do plasma então nós temos albumina lipoproteína as alfa e beta globulina sintam representei todas as uma forma tá quando
o fármaco chega na corrente sanguínea o que que pode acontecer eles encontrarem a proteína e começa a se ligar nessas proteínas e vão ser transportados ligados a essas proteínas 1 e do fármaco vai ficar livre e uma parte do fármaco fica ligado as proteínas do plasma então nós temos aqui uma parte livre e uma fração ligada tá então como é que os fármacos são transportados na corrente sanguínea livre e ligado as proteínas isso vai ser individual de cada fármaco tem fármacos que gostam mais de ser transportados livres e tem fármacos que gostam de ser mais
transportados ligados a proteínas do plasma esse momento a gente chama de taxa de ligação proteica tem fármacos que tem taxa de ligação proteica alta setenta por cento e oitenta e noventa porcento tem fármacos que tem taxa de ligação proteica baixa dez porcento 15 por cento então o que que significa quando eu falar para vocês com fármaco tem alta taxa de ligação proteica significa que ele vai chegar na corrente sanguínea e ele não vai ficar livre ele vai achar uma proteína específica para ele se ligar e ele vai ser transportado durante o momento que tiver dentro
do vaso sanguíneo junto com essa proteína aqui nós temos duas proteínas bastante importante albumina ou albumina gosta de transportar fármacos ácidos alfa 1 glicoproteína gosta de transportar drogas básicas então olha aqui ó uma vez absorvidos os fármacos podem estar ligados as proteínas do plasma ou estar na forma livre né que já traz uma informação a mais para nós somente os fármacos que estão na sua forma livre é que alcança o seu local de ação nos tecidos e que isso quer dizer enquanto os fármacos estão ligados às suas proteínas eles ficam passeando aqui dentro do vaso
sanguíneo e não conseguem sair o objetivo do fábio não é fica preso aqui dentro ele tem que sair do vaso e achar os seus receptores tá então o quanto faro que está ligado a proteína ele não consegue sair absorver daí vai ficar ligado a proteína para sempre não ele vai se desligando aos poucos e daí vai saindo para o tecido que ele vai agir tava aqui é um outro desenho isso que eu peguei pronto lá na internet eu tenho um vaso sanguíneo ou endotélio membrana basal aqui nós temos em roxo grandão representando as proteínas do
plasma quando um fármaco chega na corrente sanguínea uma parte já se liga às proteínas e uma parte livre somente essa parte livre consegue atravessar o aparelho do vaso achar seu tecido com seu receptor e promover o seu efeito essa parte ligada fica temporariamente com uma fração de reserva do fármaco e daí gente eles a fazem o equilíbrio entre a parte ligada e a parte livre à medida que essa parte livre tô saindo vai promovendo um efeito vai sendo recolhida novamente metabolizado eliminada essa parte que está ligada vai se desligando e face no sangue uma equilíbrio
entre a parte ligada e a parte é livre a parte ligada é uma forma de armazenamento temporário do fármaco tão aqui a albumina é uma proteína do plasma que gosta de transportar drogas lá ácidas e ela é bastante importante porque é que tem mais certo as beta globulinas fazem transporte de substâncias lipossolúveis e esteróides androgênicos estrogênicos são nossos hormônios masculinos e femininos e também faz transporte de fármacos ea alfa 1 glicoproteína ácida faz transporte de substâncias básicas como o propranolol epicentro tô pulando aqui essa parte depois eu volto as lipoproteínas as proteínas que transportes lipídios
nosso organismo hormônios lipossolúveis e fármacos lipossolúveis clorpromazina imipramina só medicamentos psicotrópicos então eles vão atravessar a barreira hematoencefálica porque eles estão são extremamente lipossolúveis por isso que eles precisam de lipo proteína tá já vou tomar uma água aqui bom então vamos lá tô na fase de distribuição quando o fármaco tá dentro do vaso sanguíneo como eu falei somente a parte livre da droga que pode ser distribuída atravessam a parede do vaso e atinge o compartimento extra vascular a parte ligada às proteínas do plasma constitui uma fração de reserva da droga que só vai se tornará
farmacologicamente ativa disponível para fazer ação no momento em que se desliga da proteína e se converte em porção livre então como eu falei forma-se no sangue o equilíbrio entre a parte ligada e a parte livre à medida que a parte livre é utilizada pelo organismo a parte ligada vai se desligando para substituir aquela parte livre que é distribuída acumulada metabolizada e eliminado certo então parte ativa do fármaco é parte que vai agir que vai promover o efeito é a parte livre e a ligação os fármacos as proteínas depende da concentração de proteína eu tenho que
ter proteína para se ligar cada fármaco tenho certo grau de afinidade para uma proteína específica e eu preciso ter o fármaco ser absorvido e chegar na corrente sanguínea senão ele não vai conseguir se ligar é ó tá então vamos ver aqui nessa figura ela é bem interessante aqui do lado esquerdo tem um comprimido dão né fármaco né ele primeiro precisa ser desintegrado para ser absorvido ó e ele vai chegar na corrente sanguínea tá essas bolinhas azuis são os fármacos e esse negócio parece um algodãozinho aqui a proteína tá esse fármaco aqui é um fármaco que
eles estão representando que não gosta muito de proteína ele é fica mais na sua forma livre vamos ir lá a taxa de eu cortei cadeira é sei lá dois por cento uma taxa de ligação bem baixinha tá se eu a parte da droga que consegue sair do vaso produz efeito essa parte livre que que acontece rapidamente ele atinge o seu tecido alvo e produza o seu efeito rapidamente ao passar pelo fígado ele é transformado e ele vai ser eliminado lá nos rins se eu for medir o tempo de permanência nesse desse fármaco tem esse gráfico
cozinha azulzinho aqui em baixo tá um forma que fica muito livre ele faz um pico e rapidamente vai embora que que eu quero dizer que a taxa de ligação proteica vai repercutir no tempo de ação do fármaco que repercute na dose e a posologia certo vamos ver a figura aqui do lado direito que está representando um fármaco que tem alta taxa de ligação proteica ele entra e veja se algodão zinha que verde está representando a pronta aí fica todo ele ligado proteína e só um pouquinho fica livre isso dificulta a saída do fármaco quando vaso
para o tecido-alvo mas ele faz efeito também aqui o efeito rápido e curto grande e rápido curto por tempo curto aqui o efeito menor mas por tempo mais prolongado não consegue fazer biotransformação quem tá ligado as proteínas quem tá ligado as proteínas gente não faz efeito não transforma e não elimina ficar armazenada que temporariamente ao passar pelo fígado como esse fábio que está muito ligado as proteínas o fígado não consegue transformar repercutindo no tempo de ação do fármaco de dentro do organismo olha esse gráfico verde aqui o que que tá diferente o um pouco menor
mas o tempo de permanência do fármaco é muito maior então isso é uma característica a gente não consegue fazer com que o fármaco fique mais eu fique menos a gente só isso tudo e observa e conclui esse fármaco se comporta dessa maneira no momento do distribuição esse fármaco se comporta dessa outra maneira no momento da distribuição e a partir daí nós vamos fazer aquela curva de bio disponibilidade tá a beleza até aqui então vamos lá a gente começa a estudar as fases da farmacocinética e eu já vou passando para vocês os processos de interação medicamentosa
na última aula a gente viu absorção ea interação de fármacos na fase da absorção interação fármaco com alimentos aqui nós estamos na fase de distribuição e nós vamos ver a interação na fase de distribuição que que a interação quando um fármaco interfere no outro essa interferência pode ser chamada de sinergismo e antagonismo e ambos podem ser bom ou ruim então para que eu tenha problemas aqui na distribuição nós vamos ter que estudar a parte da taxa de ligação proteica e o deslocamento por afinidade então vamos ver aqui quando eu tenho um fármaco ah beleza ele
vai funcionar direitinho vai ter sua cinética normal quando eu tenho um paciente com dois três quatro cinco seis tem paciente que tem 15 medicamentos a probabilidade de interação em qualquer fase é muito mais alta mas vamos começar aqui com dois medicamentos então veja aqui nessa figura do lado direito o vaso sanguíneo esse negocinho roxinho a proteína transportadora e o amarelinho aqui um fármaco com alta afinidade a proteína tá o quê que pode acontecer de interação pode acontecer de untar administrando dois fármacos esses dois fármacos ter em alta taxa de ligação proteica e eles brigarem pela
mesma proteína daí vai dar problema bom então aqui eu deixei maior o desenho eu tenho um fármaco certo que ele tem alta afinidade oi e o verdinho era o primeiro farma que a gente tava naquela figura lá e está perdi a figura aqui tá devia ter postar novamente então esse é o medicamento aqui certo vamos imaginar que é um medicamento hipogli cimento oral para controlar glicemia de um diabético certo eu tomei lá glibenclamida 5mg quando a glibenclamida 5mg chega aqui no vaso sanguíneo uma parte dela grande que ele tem alta taxa ligação proteica fica ligada
proteína e uma pequena parte fica livre a indústria farmacêutica calcula isso e a partir de seu lado termina dose pela dose que foi administrada ela vai calcular quanto de farmaco fica livre que quanto de forma que ele fica livre repercute no meu efeito então a medida que esse que tá livre vai sendo consumida pelo organismo e esse que está preso vai se desligando e vai mantendo o equilíbrio certo agora vamos lá vamos ver aqui o paciente diabético tomar glibenclamida mas eu hoje à tarde ele sentiu muita dor nas costas e tomou um anti-inflamatório para dor
nas costas certo então o que que acontece aqui o segundo medicamento que é esse amarelinho aqui ele tem mais afinidade pela mesma proteína que havia ligado e publicidade em geral ele chega aqui com tudo e fala para proteína-proteína eu quero andar com você a proteína gosta mais do fármaco amarelinha agora que o anti-inflamatório só que ela não pode transportar os dois ao mesmo tempo que que ela faz desliga o fármaco verdinho que é o hipoglicemiante e passa a circular no sangue com o fármaco amarelinho qual vai ser a repercussão disso a indústria farmacêutica planejou uma
dose calculando que uma parte a ficar temporariamente armazenado na forma de ligação proteica e uma pequena parte livre agora o que que aconteceu muitas moléculas do fármaco verdinho deixaram de ser ligados para ser livre e muito mais fármacos verdinhos estão produzindo o seu efeito ao mesmo tempo o que que nós estamos propiciando aqui nós estamos propiciando essa curva muito fármaco livre e um tempo dessa tão pequeno e qual vai ser a consequência seu paciente tomou um hipoglicemiante oral duas moléculas vim aqui vamos verão era o suficiente para manter a sua glicemia normal só que agora
eu não tenho duas eu tenho douro tenho quatro o efeito do ipub cimento vai ficar muito forte e o paciente vai apresentar e pugles e mia ele vai ter taquicardia tremores que são características de uma hipoglicemia bom então isso que é uma interação eu tá vendo interferência na verdade os dois fármacos brigam pela mesma proteína carreadora ou transportadora aqui no vaso sanguíneo um ganha a briga o que fica livre produz efeitos maiores do que esperado produzindo efeitos indesejáveis ao paciente deu para entender então as drogas deslocam outras elas brigam pelas proteínas quando elas são usadas
concomitantementes três grupos de fármacos fazem muito isso os anti-inflamatórios de uma forma geral principalmente um inflamatório chamado fenilbutazona os hipoglicemiantes orais utilizados pelos diabéticos do tipo 2 porque existem e policiamento injetável que a insulina insulina não faz isso e os anticoagulantes ou e também faz isso que a varfarina porque os anticoagulantes injetáveis a heparina não faz isso então quando tu começa a tomar muitos medicamentos juntos pode haver briga no momento da absorção pode ver briga no momento da distribuição e assim por diante aqui na distribuição quando nós temos dois fármacos brigando pela mesma proteína os
dois fármacos tem alta taxa de ligação proteica um desloca o outro o fármaco deslocado fica maior proporção na forma livre isso vai casar maior efeito terapêutico e possibilidades de efeitos tóxicos conseguimos entender a interação então a interação ocorre na fase de distribuição quando eu tenho dois fármacos com alta taxa de ligação proteica e os dois competimos pela mesma proteína a professora como é que eu vou saber isso tem na bula técnica dos e me traz a taxa de ligação proteica ele fala assim tal medicamento se liga em vinte por cento albumina e eu sei que
o paciente está usando um outro fármaco que se liga em oitenta por cento na albumina vai dar briga não porque vai ter lugar para todo mundo um se liga pouco e outro se liga bastante eu tenho farma que tem alta taxa de ligação proteica albumina e o outro tem alta taxa de ligação a lipoproteína vai dar interação não porque ele se livre proteínas diferentes tá quando é que da interação quando eu tenho dois fármacos os dois têm alta liga se taxa de ligação proteica e eles gostam da mesma proteína bom então vamos lá quais são
os fatores que alteram as quantidades de proteínas plasmáticas gente nós temos situações em que por problemas de saúde por uso de outras medicações por problemas principalmente no fígado no rim essas proteínas não são produzidas de maneira adequado então os fármacos e eles foram programados que tem essa característica né para chegar na corrente sanguínea é uma parte ficar ali livro outra parte ficar ligada quando ele chega no sangue de uma pessoa que tá faltando a proteína todo fármaco vai ficar na forma livre e isso que vai causar efeitos tóxicos quais são os pacientes que têm essa
probabilidade paciente com problema hepático o fígado quando o fígado está doente ele não produz nem albumina nem limpa proteína nem alfa e beta globulina então aqui é importante o fio e o fígado não está em bom funcionamento não vai ter proteína o suficiente na corrente sanguínea o fármaco vai chegar vai ficar toda ele na forma livre e vai ter um efeito rapto com efeitos podendo chegar efeitos tóxicos por tempo curto por isso que eu paciente que tem problemas hepáticos tá com uma doença hepática hepatite cirrose tem que ser feito ajuste de dose o que é
dose terapêutica por um indivíduo que não tem problema hepático pode ser dose tóxica para quem tem problema hepático outra situação em que falta proteína no sangue é na síndrome nefrótica síndrome nefrótica é uma lesão no glomérulo renal e em que há uma grande perda de proteínas do plasma via urinária o fígado tá bom funcionando e jogando a corrente sanguínea mas ao passar pelo rin ou rim tá estragado ele filtra essa pô tem nem manda embora não em qual ter presença de proteína na urina presença de proteína na urina e proteinúria proteinúria significa grave lesão renal
então paciente hepático paciente renal são os pacientes mais complicados para farmacologia porque o fígado a gente viu que ele é necessário para distribuição já sabemos da transformação que vai repercutir na eliminação e o ryan é importante para eliminação tão pacientes com esses órgãos comprometidos eles intoxi cão facilmente por fármacos outra situação é o paciente subnutrido desnutrido ou por condições socioeconômicas ou por algum câncer uma neoplasia algum problema de síndrome de absorção de alguns nutrientes também se não absorve proteína se não tem aminoácido pro fígado construir as proteínas não tem como fígado fazer milagre então a
gente precisa de uma dieta adequada balanceada e tudo funcionando bem e não tem tem e situações mas não tão comuns como deficiência congênita pessoa nasce sem a produto sem conseguir produzir uma determinada proteína