o príncipe nicolau maquiavel escreveu o príncipe um clássico da literatura política como um presente à lourenço segundo de mary era uma época muito diferente a itália que conhecemos hoje era ainda uma série de reinos concorrentes seus princípios eram conquistados e perdidos o tempo todo era uma época onde o poder dos papas se confunde com o poder dos imperadores ea idade média dava lugar à renascença maquiavelismo virou sinônimo de maldade mas não é bem assim acima de tudo ele retratou o que via ele tinha uma vasta experiência no campo da política atuou como diplomata nas cortes
européias por décadas e testemunhou a queda e ascensão das realizadas estes anos na corte formar uma visão pessimista do ser humano ele acreditava que as pessoas são ingratas mentirosas covardes e gananciosas como governar sabendo disso os livros de história e sua carreira lhe ensinaram que não podemos confiar em ninguém aquele que você ajudou ontem pode te trair amanhã para ele quem tentar ser bom com todos o tempo todo naturalmente acabaram na ruína pois terminará sendo passada para trás pelas outras pessoas que não são boas o objetivo deste livro é ser um manual que ajudasse o
príncipe a conquistar e manter o poder mediante um mundo cruel ele traz uma série de conselhos sugestões exemplos históricos desde 1513 quando o livro foi escrito muita coisa mudou os principados deram lugar a estados nacionais o feudalismo virou capitalismo o absolutismo deu lugar a repúblicas o poder do papa diminuiu ea democracia aumentou mas uma coisa não mudou o espírito humano muitas das idéias deste micro book podem facilmente ser levadas para a atualidade e vistas na política e no mundo dos negócios atuais virtude e fortuna o primeiro conceito importante que maquiavel nos entrega é que o
destino é guiado pela fortuna e pela virtude estas palavras têm nesta obra um sentido um pouco diferente estamos acostumados fortuna seria tudo aquilo que acontece que você não tem nenhum controle os golpes de sorte e azar também chamados de atos de deus virtude por sua vez é aquilo que você planeja e faz ativamente um dos principais problemas dos príncipes segundo o autor é confiar demais na fortuna e não se preparar para ativamente expandir ou manter o seu reinado é o que chamamos hoje de comodismo se você chega ao poder pelo caminho da virtude tem uma
base forte e sabe o que precisa fazer para continuar lá por outro lado se o seu principal é fruto de um golpe de sorte seu trono logo será conquistado por aqueles que ativamente querem tomá-lo maquiavel afirma ainda que quanto mais a sorte influenciou na chegada ao poder de um príncipe mas os esforços serão necessários para mantê lo o segredo do caminho da fortuna é saber reter os golpes de sorte e lidar com os golpes de azar mais importante ainda é ser pró ativo bastante e não deixar as coisas ao gosto do acaso a primeira lição
de um príncipe deve aprender é não depender da sorte os novos principados maquiavel descreve dois tipos de principados os reditário sus e os novos os editais costumam ter menos problemas nestes casos basta não desprezar os costumes dos antepassados e saber lidar com os acasos um príncipe e reditário não precisa de grandes capacidades estratégicas e se manterá no poder sou algo extraordinário como forte usurpador pode lhe tirar o trono os maiores problemas estão com os novos principados aqueles que acabaram de ser conquistados muitas vezes os homens mudam de senhor pensando que podem melhorar de situação e
essa crença pode fazer pegar em armas contra seu senhor atual com medo disso os novos príncipes sem preocupar os seus territórios conquistados com soldados essa não é a melhor decisão pois compromete os recursos militares também não impede que a família do antigo príncipe se erguem contra ataque além disso mesmo os melhores soldados precisam de apoio dos habitantes locais maquiavel sugere nesses casos duas estratégias em primeiro lugar extinguir completamente a linhagem do antigo príncipe é importante ter certeza que ela não votará novamente a segunda estratégia complementar e não alterar suas leis e costumes nem impostos deixando
o povo seguir com suas vidas em pouco todo o território conquistado passa a ser incorporado ao principado lidando com os estrangeiros quando o território ocupado de idioma tradições e leis muito diferentes surgem dificuldades neste caso um dos mais eficientes remédios é o próprio príncipe a habitá lo e isso evita que o local seja saqueado por subalternos e que algum forasteiro ocupe o vácuo de poder deixado pelo príncipe anterior além disso a presença do novo príncipe aumenta para os novos sujeitos às razões para amá lo se forem bons e temê lo se forem rebeldes no novo
território o príncipe deve cuidar de defender os menos fortes e enfraquecer os poderosos temos aqui um duplo benefício em primeiro lugar o príncipe ganha prestígio com a maior parte da população que alimenta a crença de que as coisas estão mais favoráveis por outro lado isso garante que nenhuma das forças locais tenha poder o suficiente para tornar se um concorrente por fim mudar se para um novo território e permite vigiar de perto as desordens rebeliões que possam surgir evitar a oposição é muito mais fácil quando pegamos no início do que quando o tempo permite que ela
se fortaleça chegando ao poder maquiavel descreve quatro formas de se conquistar um principado pela virtude pela fortuna por golpes de crimes e com o apoio do povo das elites em seguida ele analisa cada um dos métodos e estratégias o primeiro deles é o de chegar ao poder pela virtude de suas próprias armas criar um novo principado não é fácil e exige muita virtude de seu criador mas quando um princípio fundador do seu próprio estado é quase certo que ele se manterá no poder sem grandes dificuldades maquiavel usa o exemplo de moisés bíblia e de rômulo
fundador de roma sírio pai dos persas e diesel fundador de atenas o fato destes princípios só terem um estado para controlar faz com que sejam residentes dos mesmos o que como já vimos facilita muito as coisas sobre o uso da fortuna quem ganha um principado por fortuna só com muito esforço se mantém é o caso dos muitos líderes gregos que foram feitos príncipes por dario primeiro estes estão sempre vulneráveis a mesma sorte à vontade externa que lhes deu o poder não sabem que não podem fazer nada para manter a sua posição destes dois citados modos
de vir a ser príncipe por virtude ou por fortuna quero apontar dois exemplos ocorridos nos dias de nossa memória estes são francisco esforça e cesar borja em primeiro lugar é necessário extinguir as famílias dos senhores anteriores para evitar que se reergam em segundo é necessário conquistar a população por meio de um bom governo que deu um pouco de poder aos mais fracos em terceiro deve se conquistar o máximo de poder para que quando o príncipe que lhe concedeu o estado for derrubado ou morrer você consiga se manter intacto chegando ao poder por meio de crimes
em vez de criar um estado alguns princípios chegam ao poder por meio de golpes e ações criminosas dentro de sua própria pátria maquiavel os exemplos de jogadores que ganhou principado de cecília matando os seus senadores e homens ricos e alexandre 6º que matou e traiu sua própria família nesses casos a violência deve ser rápida e pontual de moda não precisa renovar a cada dia além disso é necessário conquistar os súditos com benefícios vindos desta violência os crimes devem ser feitos de uma vez para que ofendam - e os benefícios devem ser feito aos poucos para
que sejam melhor apreciados chegando ao poder pelo prestígio em todas as cidades existem duas tendências diversas o povo que não quer ser mandado nem oprimido pelos poderosos e estes desejam governar e oprimir o povo destes dois anseios diversos um príncipe pode ganhar poder maquiavel sugere que entre estes dois o príncipe prefiro o apoio do povo em primeiro lugar ele entende que os anseios do povo são mais legítimos que os poderosos os poderosos querem imprimir mais enquanto a população só não quer ser oprimido mas há razões práticas também à elite é difícil de manobrar enquanto o
povo está acostumado a obedecer é ainda mais fácil se proteger da inimizade dos grandes porque são poucos e concorrem entre si do que do povo que são muitos e estão em toda parte por fim as elites estão sempre mudando ao passo que o povo é sempre o mesmo povo seja quem for que colocar no poder um príncipe deve sempre prezar a amizade do povo não apenas isso mas deve pensar sempre em fazer com que seus cidadãos sempre tenham necessidade do estado e dele mesmo para ilustrar este tipo de principado maquiavel escolheu exemplo de naves líder
dos espartanos que com o apoio do povo suportar o assédio de toda a grécia e do exército romano milícias e soldados mercenários maquiavel também trata dos meios ofensivos e defensivos que os principados se fazem valer essas armas podem ser suas próprias auxiliares ou mercenárias é um grande perigo que a segurança do seu principal dado depende de forças auxiliares ou mercenárias mercenários são por sua própria natureza ambiciosos indisciplinadas e infiéis assim como foram contratadas a você podem ser contratadas por seus inimigos as tropas auxiliares são igualmente perigosas pois também serve interesses diferentes dos seus no caso
de uma vitória sempre se sai devedor cativo dos principados auxiliares um príncipe prudente deve sempre evitar essas alternativas e lutar com suas próprias forças é melhor perder com suas próprias armas do que vencer com as dos outros pois na verdade neste caso não é você que está vencendo para maquiavel a ruína do império romano teve início quando começaram a pedir ajuda os gordos entre depender de boas armas e bons amigos é melhor escolher as armas sempre que se tem boas armas os amigos aparecem sem ter armas próprias nenhum principado está seguro a arte da guerra
um príncipe não deve ter nenhum objetivo se não a guerra sua preparação e disciplina essa virtude é o que mantém aqueles que nasceram príncipes e é que torna homens comuns ao principado negligenciar esta arte é o primeiro passo para ser conquistado e deposto quando um príncipe pensa mais na delicadeza da corte do que nas armas logo perde seu estado ciro conquistou espero dos medos quando eles se acostumaram com a paz a ponto de se tornarem frouxos demais para a guerra o príncipe pode se manter com o pensamento guerreiro de duas formas pela ação o pela
mente pela ação ele mantém suas tropas organizadas exercitadas e disciplinados ele sugere a caça e os exercícios de guerra como uma forma do soldado se acostumarem a fadiga ea o domínio do terreno o príncipe deve também estar mentalmente pronto para a guerra conhecidas histórias e acções dos grandes homens examinando as causas de suas vitórias e derrotas um princípio inteligente nunca deve ficar ocioso em tempos de paz mas sim com habilidade procurar sempre estar mais forte contra a diversidade desta forma quando a fortuna virar ele estará preparado sobre a fama ea infâmia além das preocupações externas
o príncipe deve estar sempre atento aos temores internos por parte dos súditos em geral a situação interna estará segura se a externa for estabilizada mas mesmo nestes casos deve se estar atento a conspirações ea única forma de garantir isso é evitando ser odiado ou desprezado e mantendo o povo satisfeito quanto mais proeminente for uma pessoa mais alvo será de julgamentos isso coloca o príncipe em uma situação delicada pois será sempre analisado para a fama ou infâmia aos olhos de todos o ódio eo desprezo foi a causa da queda de imperadores como ele o galo macri
no e juliano entre tantos outros para evitar isso max ela recomenda que o príncipe sempre evite a infâmia e buscar as boas qualidades mas as boas qualidades para o príncipe não são as mesmas dos demais homens para maquiavel uma qualidade virtuosa é aquela que ajuda o príncipe a conquistar ou manter seu estado muitas vezes as boas qualidades do povo são prejudiciais ao príncipe por isso maquiavel enfatiza várias vezes que não se deve ter medo de cair em algo que seja considerado um defeito se isso for salvar o fortalecer seu principal dado por exemplo vale mais
a pena ser amado o temido pelos súditos o ideal segundo maquiavel é ser as duas coisas mas na falta dessa possibilidade é melhor ser temido do que amado isso porque nos momentos de adversidade o medo da punição é mais resistente do que os laços de afeto lidando com o povo outra implicação prática sobre a questão da fama infâmia entre o povo é se o príncipe deve buscar a fama de piedoso ou de cruel diz maquiavel que o príncipe deve ser tão piedoso quanto possível mas deve ter cuidado para que essa mesma piedade não leva à
ruína um príncipe não deve ter medo de ser considerado cruel se essa crueldade manter seus súditos unidos e leais a morte de um bandido apenas faz mal a ele mas o seu perdão diz o autor faz mal a toda a comunidade outro exemplo entre ter fama de miserável o gastador o príncipe deve escolher o primeiro é melhor ter fama de parcimonioso do que ter que roubar dos súditos para manter luxos e o que é ainda pior não ter recursos para a guerra quando precisar se defender entretanto mais importante do que cultivar essas qualidades é cultivar
a fama de possuir las um príncipe leve aparentar ser sempre piedoso fiel humano íntegro religioso deve inclusive se possível sendo realmente mas estar preparado para não ser nada disso quando for necessário para manter o seu poder muitas vezes para proteger seu estado terá que agir contra a fé é a caridade a humanidade ea religião o príncipe deve ainda estimular as virtudes entre o povo dando oportunidade aos homens virtuosos e honrando os melhores em uma arte os cidadãos devem ser incentivadas a exercer pacificamente suas atividades em suas ocupações e prêmios devem ser instituídos aqueles que engrandecem
a cidade sempre que aparecer alguém que realiza algo extraordinário para o bem ou para o mal na vida civil deve buscar meios de premiá lo ou puni lo de forma que seja bastante comentada em algum momento do ano sugere maquiavel deve se distrair o povo com festas e espetáculos lidando com a corte na corte é necessário combater os bajuladores não há outro meio de se proteger da adulação do que fazer com que as pessoas entendam que não te ofendi dizendo a verdade por outro lado quando todos falam a verdade logo começam a faltar com a
referência para superar este dilema maquiavel sugere que o príncipe escolha os poucos homens sábios e que apenas a eles seja dada liberdade de falar a verdade e somente daquilo que se pergunte deve se consultar estes conselheiros em todos os assuntos e ouvir suas opiniões com freqüência e então decidir por si mesmo o que fazer uma vez que a decisão seja tomada é melhor ser obstinado quanto a ela a não ser que o cenário mude drasticamente quem procede de outra forma abre espaço à bajuladores ea mudança freqüente de opinião frente a imensa variedade de pareceres possíveis
em cada situação o príncipe deve demonstrar aborrecimento quando notar que alguns desses conselheiros por alguma razão não lhe diz a verdade deve ainda deixar claro que conselhos são bem aceitos apenas quando ele solicitar e não quando desejarem por outro lado ele deve solicitar essas opiniões com freqüência ser grande perguntador e paciente ou 20 das coisas perguntada se a todos os demais deve tolerar o desejo de dar conselhos que não sejam solicitados na escolha destes conselheiros e de outros possíveis ministros e secretários maquiavel sugere os critérios duplos da capacidade e da fidelidade após estar certo das
boas capacidades práticas intelectuais dos ministros o autor sugere um método simples para se reconhecer um bom o mau subalterno basta ver se ele pensa mais em si mesmo do que os interesses do príncipe se for assim jamais será um bom ministro pois nele não se pode confiar o príncipe deve escolher entre os homens aquele que pensa primeiro nos interesses do seu príncipe em compensação para conservá lo sendo um bom ministro deve por sua vez pensar nele honrando e fazendo rico a fim de que não ambicione nada maior nem possa imaginar sem sua proteção como não
perder a coroa nos capítulos finais de sua obra maquiavel se dedica ao estudo das razões que levam os príncipes a serem derrubados do poder as principais razões são a negligência das próprias armas a inimizade do povo ea inabilidade de se proteger das elites o autor diz que esses defeitos são muito comuns em princípios que passam anos no poder e se acostumam com ele quando sua capacidade militar ou política cobra seu preço eles erroneamente acusam a própria falta de sorte o grande defeito dos homens diz maquiavel é na bonança não se preocupar com a tempestade a
chave para não perder seu estado é saber adaptar-se às mudanças o cenário político e militar mudam a todo momento e acredita que o destino ea sorte e sorrirá sempre é um grave engano ainda que a fortuna vale a lição final de maquiavel é que a fortuna deve ser dominada ou mesmo contrariada até que se faça vencer pela audácia de um príncipe obstinado notas finais não confie no acaso sua estratégia esforços devem ser a base de seu poder esteja sempre preparado para a guerra não deixa os períodos de tranquilidade de amolecer fortaleza sempre o principado para
não depender da força de aliados e mercenários o aliado mais poderoso que o príncipe pode ter é seu próprio povo mas é necessário estar atento aos movimentos das elites entre ser amado o temido escolha os dois mas se tiver que escolher só um caminho é melhor ser temido proclame abertamente a importância de ser bom justo honesto piedoso mas não deixe que as virtudes sejam um obstáculo evite bajuladores criando um conselho de poucos homem sábio que sejam honestos com você quando solicitado para manter sua coroa um príncipe deve saber adaptar se às constantes mudanças no cenário
político e militar