A SÉTIMA ARTE | EPISÓDIO 3 - A teoria do Parasita Pós-Moderno no Cinema

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É graças a eles que produções como a que você vai assistir a seguir são possíveis de serem feitas e até disponibilizadas de graça. Por isso, meu convite é para que você se torne um membro assinante e faça parte do grupo que contribui para o resgate da cultura no nosso país. O investimento é apenas R$ 10 mensais.
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Pequenos e mais leves que o ar, os esporos de fungos são levados pelo vento e viajam longas distâncias em busca de um lugar para colonizar. Mas nem todos os fungos se alimentam dos [Música] [Aplausos]. Alguns dias depois, um esporo aterrou nesta formiga.
O fungo que a tocou não é como os outros; ele invade seu organismo e, aos poucos, começa a se espalhar, criando uma rede de raízes por seus músculos. Após perder o controle de seu corpo, a formiga tem o cérebro inundado por substâncias químicas que a tornam submissa ao seu novo mestre. Mas tomar conta da formiga não é o bastante.
Agora, o fungo precisa usá-la para se proliferar. Ele a guia para um local alto, onde as condições são perfeitas para seu desenvolvimento. A formiga é obrigada a prender-se à árvore com uma mordida mortal.
O fungo rompe sua cabeça e, de dentro dela, cresce, preparando-se para disseminar mais esporo e infectar mais formigas. Disseminando mais [Música] esporos, infectando mais, disseminando [Música] mais. Essa é a estratégia de disseminação do parasita.
[Música] [Música] I don't part iic and I be smoked out. Quello che era successo negli anni della Seconda Guerra Mondiale, cioè dei film in cui si vedevano i Russi in modo molto positivo, diventa il sospetto che Hollywood sia infiltrato dai comunisti. E è claro che tinha rot Hollywood, que eram simpatizantes do regime soviético.
Isso é um fato histórico. Não é porque teve depois o maccartismo e a lista negra de aak, toda a perseguição ao comunismo em Hollywood, que não é verdadeiro que havia presença lá. [Música] [Música] No filme "Ave, César" dos irmãos Cohen, tem lá o dançarino de musical que tá vinculado ao regime soviético.
O mesmo filme apresenta também os membros da Escola de Frankfurt educando os roteiristas de Hollywood. And they are through in a PR his Science. This is the essence of the ditic commm real, not a party.
It's a way of life. Evil and of Life. A velha Hollywood dos anos 50, que fez grandes filmes, tinha coisa comercial, mas tinha grandes filmes também, né?
Ela entrou em crise. Essa geração da era de ouro, esses grandes diretores, John Ford, Alfred Hitchcock, próprio Crousal, estavam envelhecendo, né? Então você tem toda uma geração de ouro que tá no crepúsculo dela.
E aí, quando você começa a ter a morte dos grandes mestres, você tem uma nova geração. Mas essa nova geração foi totalmente formada pelos grandes mestres. Nas gener che quella que si affer negli anni, che una generazione per la prima volta, anche di giovani registi, che arrivano al mestiere di registi, essendo dei grandi appassionati di cinema, cioè dei cinefili.
Cosa che non era successa né a John Ford, né a wx eccetera, ma succede a Martin Scorsese, succede a Steven Spielberg, succede, in una certa misura, a George Lucas, que são registas que, prima ancora di fare registi, sono dei grandi appassionati di cinema. Aend eles tradicionalistas verade, eles aprendem melhor que da tradição cinematográfica e, por isso, eles conseguem inovar. Eles não são a repetição da mesma coisa.
[Música] Então, os mudanças negli anni 60 e 70 nel cinema são, em parte, causa e em parte consequência de mudanças sociais, políticas, culturais gerais. Sinal dos anos 70 ele é muito obsecado por essa figura da Guerra do Vietnã, a crítica social. Ele tem aquela cabeça da guerra: "Ah, nós vamos impactar nessa guerra que está acontecendo agora.
" Então, daí oan Marias, de forma muito otimista, pensava na capacidade educativa do filme, mas quando a gente lembra do contexto da Guerra Fria, essa capacidade, essa fecundidade educativa fez com que os filmes fossem levados também para a politização. Aí depois, a gente vai vendo a intenção dos diretores e dos produtores de mensagem, uma ideia, uma visão própria. Os cineastas dos anos 70 se veem como iconoclastas.
Eles aprenderam com os mestres clássicos, mas eles se narram, se veem como papel de iconoclastia. Casi muito a quel cinema europeu di cui diev prima, cioè da uma parte al neorealismo, dall'altro la nouvelle vague francese. Todos os cineastas do período entendem que eles estão quebrando padrões estabelecidos pelo passado e aí fizeram muitos filmes muito loucos.
Mas algumas obras-primas, mesmo que vão entrar pra história, aconteceram nesse momento de liberdade. Até os anos 70 e, aí, o que aconteceu nos anos 80? Descobriram a.
. . [Música] Fórmula: o público americano já não estava comprando tanto a propaganda anti-guerra; eles queriam outra coisa.
E aí foi quando o cinema voltou até a função do entretenimento, de escapismo. Vamos te tirar da realidade para você poder se divertir; vamos trazer o cinema de novo para coisas boas, e os blockbusters. Eles vieram nessa onda.
[Música] [Música] [Música] [Música] Todo o mercado cultural norte-americano que pulverizou para o resto do mundo: V Wars. [Música] Brinquedos, produção de conteúdo paralelo, spinoffs, etc. Tudo isso começou com Star Wars, que é essa ideia do blockbuster; o próprio nome diz, né?
É o "arrasa quarteirão". Blb, deu um forte espectador de volta ao cinema de uma maneira realmente explosiva. Wars trouxe um fenômeno não só como fenômeno financeiro, mas como fenômeno cultural também.
Blb, de um grande modo, uma indústria de propaganda extra. [Música] Agora, de onde vem esse impacto, né? Se a gente pensar, é uma coisa interessante: os blockbusters investiram em uma coisa que a gente pode dizer que é o seguinte: é uma dependência mitológica do ser humano.
Ou seja, na falta de qualquer outra coisa, o que eu busco? Um mito. Bom, esse é um plano consciente.
O Steven Spielberg, o George Lucas, eles pensaram em criar blockbusters; não foi feito aleatoriamente. E foi consciente porque eles viram o que aconteceu; eles eram dessa cultura hip, estavam imersos na sociedade hip e tal. E eles olharam e falaram: "Caramba, as pessoas não se interessam mais pelo cinema.
" Porque nós crescemos ouvindo histórias de heróis. As histórias de heróis não são mais contadas. Nós crescemos ouvindo sobre as pessoas que vencem sobre o mal.
Onde isso foi parar? Fazamos de novo! Eles apostam 100% nessa ideia mítica, até da jornada do herói, que ficou muito famosa, né?
Que todo mundo segue essa fórmula. Mas isso era meio. .
. [Música] [Música] Óbvio: Tubarão e Star Wars são dois dos filmes que inauguram esse movimento, né? E Tubarão conta a história do herói comum.
E é interessante: nos anos 70, a estética tem um intelectual mais frágil, mais moderna. Tem o homem do povo que vai segurar as coisas na mão, que é meio intuicionista, meio místico e tal. E aí tem o prefeito corrupto que quer ganhar dinheiro em cima do negócio, quer explorar as pessoas, a despeito da segurança delas.
E o tubarão é a força da natureza consumindo as pessoas. Então, tem um clima nos anos 70 muito forte, mas tem o pai de família, cidadão comum, que de algum modo é mais sensato do que as outras coisas que estão acontecendo. E esse pai de família vai enfrentar o dragão, que é o tubarão.
Tubarão é um tipo de dragão, uma expressão do mal bruto, sem nenhum tipo de restrição. O tubarão é um monstro; o tubarão é um dragão; o tubarão é o mal bruto, né? E aí ele vai enfrentar esse mal, de algum modo, de uma maneira improvável.
Ele vai vencer o mal. E quando o Spielberg vê que isso funciona imensamente, que as pessoas querem ver, elas querem ter experiências sensoriais; sem dúvida, elas querem ver o tubarão lá. Elas querem ter uma certa imagem política, querem ver o prefeito corrupto e tal, mas elas querem ver o herói triunfando.
De algum modo, ele fala: "É isso que tá faltando no cinema. " Então, a gente vai ser disruptivo. Se a gente conseguir aliar os vários níveis do cinema, a gente conseguir colocar todos eles em conjunto.
O George Lucas, de outro modo, vai percebendo e falando: "Nossa, vamos fazer isso! Vamos fazer uma ópera espacial! " E daí a gente pega esses elementos da cultura tradicional, do Rei Arthur, do mito; a gente vai misturar isso a um imaginário meio budista, não sei o quê, coisas antigas e clássicas e tal, com esse livro do Joseph Campbell que eu tô lendo, "O Herói de Mil Faces".
Traz a busca pelo bem numa roupagem estética que é muito atraente. Mas só isso teria feito o filme estourar na época? E ok, né?
Só que o filme continua sendo um sucesso e as pessoas continuam querendo fazer mais coisas de Star Wars. E aí que tá: não funciona porque tem o Chewbacca lá. Funciona porque as pessoas procuram novamente ver a criança que vai se desenvolver no homem, forjada com heroísmo.
Querem ver a figura do mestre Yoda, que é um mestre portando uma cultura perdida, certo? Em meio a negociantes trapaceiros, né? Os caras gordos lá, os caras trocando dinheiro e ameaças, e a cultura corrompida do Império Galáctico, não sei o quê.
Tem lá um peregrino no meio do deserto com uma mensagem espiritual; as pessoas sentem falta disso. E aí, agora, o Luke vai entrar nessa jornada para buscar uma nova esperança. O título é assim, o título é muito explícito, mas a figura da esperança tá presente na temática do filme.
Depois, retroativamente, ele vai chamar de "Uma Nova Esperança. " "Dy is Breaking Attend All Over the Country's," so people. "War Star Wars," "War," have you even seen Star Wars?
"She's never seen Star Wars. " "The Force is with us. " "Every got Wars amans TR this group.
" And all those, so Disney agreed to billion foring of the Star Wars and Indiana Jones franchises. So this is how liberty dies: thund theen. Are [Aplausos].
Here, Disney was a little nervous e eles disseram: "Nós queremos fazer algo para os fãs. " Então eu disse: "Tudo que eu quero fazer é contar a história do que aconteceu. Você sabe, começou aqui e foi até lá, e é tudo sobre gerações, e é sobre, você sabe, as questões de pais e filhos e avós.
É uma novela familiar. Não é sobre espaçonaves. " Então, eles decidiram que não queriam usar essas histórias; decidiram que iriam fazer suas próprias coisas.
Eu só quero estar entre os mais brilhantes cineastas. Essas são minhas. Kids, so all those Star Wars films, I sold them to the white slavers that take these things.
Essa nova trilogia, ela é muito pejorativa à própria obra em muitos sentidos. A visão política que tá embutida ali nesses três filmes novos, ela é um reflexo do que a gente tá vivendo hoje em dia. Thinkers, ex.
Who, in his work, as per he says, that his strategy is basically virology. And so the idea is that if you believe that, say, that the power structure in itself is evil—like any power structure is evil—you’re in a difficult position. Difficult because if you reverse the structure, then the power seems to take the image of infection, saying, “We’re actually going to pollute the narrative.
We’re going to infect it, and that is how we deconstruct the story. ” No, no, the one I’m to—no, no, no, we shon. Yes, the character of Rey, yeah, it’s a good example for people to see because they wanted to present a feminine character which was heroic, but they overdid it so much that she had no arc.
And so when you look at the early Star Wars movies and you see the character of Luke, Luke starts out as a loser. He’s impatient; he wants to succeed right away, but he needs to learn. He needs to be slapped around a little bit in order to learn, in order to become a master himself.
And that is something which is very believable and actually looks like the universal story—looks like a story, you know, of someone who is ascending, who kind of has to go through struggle. In order to [Música]. Aí não tem nenhum backstory que mostre, não tem uma curva de aprendizado minimamente bem construída.
Eu sou obrigado a isso, um trabalho é a substituição masculina pelo feminino. A holdo é a que sacrifica o p: o masculino é mau, a Rey é mulher, a Ordem Jedi era decadente. A Rey é que tá crescendo e ela que tem toda inovação, contanto que não suprimam o talento dela.
Ela dirige a Millennium Falcon melhor que o solo. Quer dizer, you know, was better than Luke, and kind of embarrassing him, and was just better than all the other characters. And it really shows you how it’s actually difficult to identify with a character like that.
It’s actually one of the reasons why they always struggle to make a Superman movie; it’s because no one cares about perfect characters. You can’t care about that. You want to see a change in the character.
And what are the characteristics of Clark? He’s weak, he’s unsure of himself. Tem curva de aprendizado, precede-se do passado.
A frase básica dessa nova trilogia do Star Wars: “O passado morrer. O que ficou, mim bom sei se qual personagem dela consegue uma com personagem que desconheço. ” Quer dizer, para mim, que o mal é uma coisa externa a mim.
O artista sabe que isso é falso. Se o Darth Vader é só uma caricatura do mal externo, então ele é um símbolo morto; é um símbolo que não significa nada. Iten, coming, trying to her out [Música].
Ex, uma necessidade desconstruir a figura masculina, por exemplo, no cinema contemporâneo. Isso é chamado de parody, especially o que o Jonathan Paj usou, aplicando Derrida, porque você tá só pegando um símbolo que já existe, esvaziando ele do seu significado. E você tá vendendo o símbolo vazio.
Por isso que a nostalgia de hoje era uma nostalgia muito vazia: é uma nostalgia que é só a exterioridade do símbolo do passado, mas ele já não significa mais do que significava anteriormente. [Música]. E você tem que colocar o protagonismo às vezes nas classes oprimidas, em outra coisa.
Mas esse protagonismo foi conquistado com qual jornada? Qual busca da alma humana? [Música] [Música].
And you can see, if you want to see the difference between Rey and, let’s say, the main character in “Spirited Away. ” In “Spirited Away,” you really have a powerful feminine character, but who starts out as a scared girl who finds herself and then builds herself into someone who is now able to stand up to the witch and actually, in a very powerful way, tame the witch. And turn her, which is a very— which is what Luke ends up doing in the end of Star Wars, which is turning the evil into good.
And so the main character in “Spirited Away” is much closer to a beautiful story of a feminine character, and Rey, I think, will just disappear. [Música]. E vejam bem, eu nem sempre acho que um componente político entre outros componentes da arte do cinema seja ruim.
O ruim, para mim, é a politização. Tudo ser submetido, né, ao caldeirão da política. A gente vê cada vez mais filmes que são celebrados não pela sua forma, pelos seus personagens, pelas suas histórias, mas sim pela sua mensagem sobre o que o filme tá advogando.
Ah, é um filme onde os atores são ruins, a direção é ruim, a iluminação é ruim, e o som é ruim. Mas se o filme fala de racismo e a mensagem do filme é que o racismo é errado, esse filme vai ser celebrado, porque ele vai ser celebrado não artisticamente; ele vai ser celebrado politicamente. They will say—and but also L happen on firstly, uh, winners, when you make your speech, it’s a good tip to remember the three Gs: be gracious, be grateful, get off.
Don’t use it as a platform to make a political speech, right? You’re in no position to lecture the public. Great [nominated].
I don’t—there was something miss from this year. [Música] Are racism or most of you spent less time in school. Than Thumber, change!
It is right now. The 2018 Academy Awards were the lead Oscars in history and proved yet again that the public has refrained from wanting to give back things when workers of the Academy Awards pledged to a record low of 9. 85 million viewers.
In fact, last year's lowest ever is now almost 60% lower than the worst ever. It’s our time to have wage equality once and for all and equality for women in the United States of America. They came to us about a week ago and said that we had to move by Friday at 6 PM because they were trying to clean it up for the Oscars.
They told us that if we didn't move, they would take us to jail. Us, anony h de 83 anos dormiu, não assistiu ao vivo à cerimônia. É um fato que o Oscar bateu o recorde de baixa audiência; as pessoas não veem mais grande relevância na premiação.
Aquele romance da da de ouro se perdeu; a família comum já não tem mais a mesma relação com o cinema. Isso é muito perigoso porque dá a sensação de que você é o bom e eles são os maus. Nós precisamos levar nossa agenda adiante; precisamos nos mover em direção ao progresso ou precisaríamos detê-lo.
Essa polarização dá uma sensação de significado, e o medo que eu tenho é que a educação para as crianças as leve a olhar para fora, falar "Perfeito! Então o mal é externo". A primeira ordem está errada; nada a ver com mal, eu sou dos bons.
Resistir. [Música] To land on it, I think women can do anything; just because they can doesn’t mean they should. This girl herself is a business of gun violence in your world.
Actually, that's a big challenge, like when we want to push a message in a story. In general, what happens is that we fail to convey the message because it feels forced, and human nature is to distrust something that seems forced. No!
It's not a construction of the page! On one side, I placed the idea of the hotel, the idea of the legacy that he receives in the hotel; it’s this kind of subtle symbol of the space. Talking about the Great Labors, talking about the evolution of the tool, this was a cinema that was revolutionary in an ideological sense but that had a well-done symbolic construction.
The story is as follows: the character discovers how he will express his inner self—how he will free himself from the bonds of others that prevented him from being himself. This quest for authenticity—like the person who was lost in the world discovering what she really wants—is all about the self, right? We are in this generation that Steve Jobs conveyed so well in his naming of the things he created and sold, right?
Everything is something because it is a means to help the individual express themselves. This is happiness, and that is the only thing that matters. And there lies an eternal childhood; I think there is an element in current culture of eternal infantilization.
Because the former childhood myth is how I take the innocent and make it strong to resist evil, and the current myth is to remain innocent; the evil is external. The only corruption you can inflict is an excess of inherent order; all other corruptions are lies. But that goes against the structure of human experience.
So, this brings about two things. The first is generalized unhappiness. The more we seek our individual happiness, the unhappier we become.
I don't know who perceived this paradox; thank God many have noticed it, but we see many people who think the solution is to seek more of their own happiness. And we see those who succeeded in what they were looking for ending up disappointed. Sometimes, what they truly wanted deep down in their hearts was to serve others, but they do not know this because it has become a blind spot in our culture.
The second consequence is that this creates bad art. In the beginning, it even creates good art. The '70s have great films of people looking for their own selves that express their individuality because this is also a part of reality.
It’s not wrong to understand our inner movements and live accordingly; this is part of human experience. The problem arises when the human experience becomes solely this—it's just therapeutic culture. That’s what has been happening; it has increasingly become this.
So, when deconstruction is taken as the only idea you can present, the problem is you start to exhaust certain symbolic archetypes that in the past sustained stories. Let’s deconstruct a war story, perfect. And now that I have deconstructed the war story, what do I have left to speak about?
[Música] And I think the great evil of superhero movies—while they initially constructed more traditional symbols, taking symbols from heroes—they realized that those symbols were extremely traditional and said, "I need to kill the very symbols I constructed. " And there you have heroes who do not need to mature. I think this is the greater effect that you will pass on to children: do not mature, remain eternal children.
Just don't limit yourselves, right? It's Frozen—what is Elsa’s evil? It’s being repressed, having to wear gloves, having to hold back, being trapped in a tower.
If she releases herself, at first, it's frightening, but then. . .
Ela vai aprender, não sei o que, a se libertar. Quando a gente vê que até super-herói, hoje em dia, em vez de tentar salvar o mundo, tá tentando descobrir quem ele [risadas] é, então, se você vai continuar numa infância eterna, e até ter um reforço para você consumir padrões de consumo de criança na fase adulta, né? Então, há toda uma propaganda para isso.
Se você vai ter essa infância eterna e vai ficar procurando esses padrões de infância prolongada, é a imaturidade que é celebrada como o ápice da coisa. Então, é quando a história toda da existência humana para nessa etapa de descobrir-se a si mesmo, né? E a vida fica vazia e, portanto, os filmes ficam vazios.
A gente se descobrir, saber quem a gente é, saber que a gente tem um impacto no mundo, isso é uma coisa que a gente faz quando tá passando da adolescência para a vida adulta, né? A partir daí, a gente tem que descobrir rápido que o que a gente quer fazer mesmo é servir, usando as nossas aptidões, fazendo do melhor jeito que a gente puder. Mas o mundo de hoje é adolescência eterna, né?
Isso de achar que a única maldade humana. . .
olha pra sua própria alma, olha um minuto pra sua própria alma que você vai ver que o mal humano tá muito além da repressão. Por que que a Rey não é tentada pelo lado mal, como o Luke é tentado na trilogia original? Por que que ela não olha pro mal e fala: "Nossa, eu poderia ser do lado mal?
" E não essa tentação de falar: "Ah, é relativa, é cinza. " Ela tem um romance com Kylo Ren; essa tentação é completamente falsa, é uma tentação superficial. Eu digo no nível profundo, né?
Quer dizer, cadê a complexidade do personagem? A curva de aprendizado? Melhor, eu acho que a exclusão dessas coisas do entretenimento atual cria um vácuo no imaginário infantil, e as crianças vão continuar sonhando e desejando que voltem os heróis, né?
[Música] [Música] Então, quando "Harry" deixa de ser essa narrativa que conta como a pessoa descobre o que ela é chamada a fazer na vida: sacrificar pelos outros. E, na verdade, passa a ser a narrativa de como que ela descobriu o próprio eu. O resultado é superficialidade, repetição; esse cinema raso que a gente tem por aí.
[Trend] [Aplausos] [Música] [Aplausos] [Música] [Aplausos] [Música] The most condensed story is like the most powerful story. Down falls in you, dies, almost dies, and then ultimately gets up. That comes do Cristo.
A toda história humana, ela tem um elemento de redenção envolvido nela. Toda história humana é um elemento que eu posso olhar para a minha própria vida e falar: "Qual é a realidade que tá por trás disso? " [Música] [Música] "Isig" no ponto mais elevado do cinema me permite enxergar uma luz que muitas vezes está oculta nas coisas que eu tô vendo.
Imediatamente a luz tá reluzindo, mas eu não enxergo ela. Nós entramos no cinema, nós amamos entrar e falar: "Quero a minha vida de volta, quero redescobrir a minha vida. " Então, eu tô entrando numa cerimônia que eu tô saindo do mundo por um segundo.
Eu tô tendo uma consolação do mundo duro, de uma vida puxada. Por isso que é normal que as pessoas queiram se juntar em família e ver um filme depois de um dia cansado, uma experiência real. Então, por que as pessoas gostam tanto do Senhor dos Anéis?
Porque a estética é incrível, claro. Porque os hobbits são extremamente carismáticos, sem dúvida. Mas ele é uma história falando sobre aspectos profundos da existência humana.
Então, a gente olha aquilo lá e a gente encontra verdade naquela narrativa. [Música] As obras de fantasia que são boas são realistas; elas tratam da verdade de uma forma muito mais eficiente, muitas vezes, para quem tá assistindo do que um filme que busca um realismo pelo realismo. E isso é uma das grandes fontes que a arte tem para nos encantar.
Então, é óbvio que isso atrai a gente. Perdemos muito tempo vendo outros mundos porque a gente sabe que esse não basta. A gente sabe que existe uma vocação do homem para além daquilo que ele está restrito, do que ele pode ver e, ao mesmo tempo, a exigência da gente ver.
Porque não adianta a gente conceber inteligível, intelectualmente, grandes saídas se isso não fala no nosso coração. Como o cinema, nada é tão emocionante, nada tem essa capacidade, porque nós não temos tempo de racionalizar aquilo; não é da imaginação. Nós já vamos para as sensações, e sem passar pela inteligência, pela vontade.
Aquilo é algo muito [Música] arrebatador. Como Where All, no science, more true, speak more, speak, audience. O cinema expande o nosso horizonte de experiência.
Eu não sou capaz de viver tudo aquilo, mas eu posso transviar, eu posso participar emocionalmente, intelectualmente, daquele drama humano que ele tão intensamente apresenta aos nossos olhos. Mas, quando eu saio dessa experiência, eu preciso falar assim: "Poxa, e tudo na minha vida que eu deixei de enxergar, que eu deixei de refletir, que eu deixei de avaliar? E se eu redescobrir o sentido da minha vida?
E se agora que eu tô vendo o teatro do cinema, que eu tô vendo a luz reluzente, eu vejo na ficção e falo: 'Nossa, em volta da minha vida existe luz e trevas. Em volta da minha vida existe um sentido para o qual eu fui criado. Existe um anel que preciso destruir no fogo.
Existem as minhas filhas que preciso voltar e abraçá-las, independente da prisão. Existe algum tipo de redenção por trás da minha vida,' né? " [Música] [Música] E eu acho que a pessoa sai da sala de cinema, ela tem que sair e falar assim: "O.
. . " Que a minha vida significa?
Qual é o sentido que a minha vida tem, né? Como eu faço para redescobrir minha vida? Como esses personagens mostram o quê eu perco?
Então, aí escapismo e a consolação ganham uma outra conotação. O cinema desperta a pessoa para a experiência da luz. [Música] Muito obrigado por assistir a nossa produção.
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