biodiversidade do ecossistema | Biodiversidade e conservação | Biologia | Khan Academy

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Khan Academy Brasil
Este vídeo ensina: São todos os recifes de coral do mesmo? Cada ecossistema regional, tem seu própri...
Video Transcript:
RKA12C Medir a diversidade dos ecossistemas ainda é muito recente como ciência, mas o conhecimento científico do nível ecossistêmico é agora considerado parte importante do conhecimento da biodiversidade global. Definir um ecossistema é difícil, mas sabemos quando um ecossistema é diferente quando nos deparamos com um. Geralmente, os definidos em termos climáticos e de habitat, como uma floresta tropical ou uma pastagem árida.
Mas é importante notar que há uma diversidade de habitat e de processos ecológicos em cada um dos ecossistemas. Você pode ter o mesmo ecossistema com fisionomias muito diferentes. O nome de um ecossistema não implica que todas as espécies vivendo nele são as mesmas em qualquer lugar do planeta.
A alta diversidade entre ecossistemas significa que eles também terão uma grande diversidade de espécies, cada espécie relacionada com uma característica de um lugar em particular. A maioria das pessoas é familiarizada com os diferentes ecossistemas pensando em onde eles estão, ou seja, em termos de distribuição geográfica dos ecossistemas. Um recife de corais nas Filipinas ainda será um recife de corais, mas, em termos de composição de espécies, ele pode ser muito diferente de um recife de corais do Caribe.
Os organismos que compõem os recifes nas Filipinas podem ser semelhantes e fazer as mesmas coisas que os organismos dos corais caribenhos, mas serão de espécies diferentes, às vezes, espécies muito distantes umas das outras. Em outras palavras, as funções ecossistêmicas desses diferentes organismos são as mesmas independentemente de quão distantes suas espécies possam ser umas das outras. Ou seja, as funções ecossistêmicas serão semelhantes, mas as espécies serão diferentes na barreira de corais da Austrália, nos corais de Madagascar ou onde quer que olhemos para recifes de corais nas regiões tropicais.
Para mim, essa é a essência da diversidade de ecossistemas! Para cada recife de coral ou floresta tropical com sua diversidade de espécies, em um momento específico do tempo, reconhece-se um tipo de ecossistema. Sabendo disso, podemos fazer perguntas como: o que faz uma floresta tropical na América do Sul ser diferente de uma floresta da África?
É sempre importante manter a diversidade de ecossistemas em mente em qualquer ação de manejo ou conservação. Podemos maximizar a proteção das espécies protegendo a região mais diversa daquele ecossistema no mundo. Para os corais, seriam aqueles das Filipinas, por exemplo.
Mas, e os outros? O que afeta a estabilidade dos ecossistemas em nosso planeta? O que acontece com os outros lugares se protegermos apenas um espaço específico de um ecossistema?
É suficiente proteger apenas um exemplo de um ecossistema como um tipo de museu da biodiversidade daquele ecossistema? Acho que a maioria dos cientistas vai concordar comigo que a única estratégia de sucesso é tentar maximizar a proteção de tantos ecossistemas e suas biodiversidades quanto possível. E há outro fator quando falamos da biodiversidade em nível de ecossistemas: as relações entre os diferentes tipos de ecossistemas.
A interconectividade deles não é atendida rotulando este ou aquele ecossistema como se fosse alguma coisa diferente que pode ser colocada em uma caixa imaginária gigante que é guardada. Há redes de conexão entre as espécies que fazem cada ecossistema único. Mas, como há conexões complexas de interações dentro de um ecossistema, há também interações entre os diferentes ecossistemas.
E o que podemos perder, se não nos atentarmos a essas interações, também tem que ser levado em conta!
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