IA Vertical para leigos

Rapaziada, eu tava olhando aqui os comentários que vocês deixaram nos vídeos sobre a vertical, que é o novo modelo de negócio do Vale do Silício. E eu percebi que tem muita gente que não entendeu direito o que que é essa parada e também porque ela vai mudar o mundo mais rápido do que a própria internet mudou o mundo, né, que foi bem rápido. Então, se você é uma daquelas pessoas que me perguntaram: "Ah, tal coisa é IA vertical, esse negócio aqui que eu tô fazendo é Iá vertical, sim ou não?

" Ou se você tá querendo trabalhar com IA, com Iá vertical, ou já trabalha com isso, mas não sabe explicar pra sua mãe, pro seu pai, pra sua avó, pros seus amigos o que que você faz, esse vídeo aqui é para você. Nesse vídeo aqui eu vou explicar qual que é a principal diferença entre uma IA vertical e uma IA normal, que nem o chat GPT. Eu vou explicar se o chatbot lá do moleque de 18 anos que você viu no podcast tá ganhando milhões, é uma IA vertical ou não?

E por que isso importa? Eu vou explicar a diferença entre um wrapper de LLM, um wrapper de chat GPT e uma IA vertical. E eu vou te dar quatro exemplos de IAS verticais que já existem, que tão que já receberam investimentos de dezenas ou até centenas de milhões de dólares no Vale do Silício.

Para você entender mais ou menos qual que é o escopo desse negócio, que é o próximo negócio que vai construir a próxima onda de bilionários no mundo aí. Então, se você tá montando um negócio de a vertical ou se você quer montar um negócio de a vertical, esse vídeo é extremamente importante com para você, mesmo que você já entenda o que é, porque ele vai te ajudar a explicar para investidores, para pessoas que você quer contratar, para funcionários, para clientes, o que que você faz, né? É importante saber explicar.

E como dono do negócio, você tem que saber explicar essas coisas numa linguagem simples. E se você não mexe com IA, você tem outro negócio, tem outro trabalho, esse vídeo é importante também porque ele vai te dar uma noção do que que vai acontecer no futuro. Ele vai te dar uma noção das ferramentas que estão por vir para que você possa adaptar o seu modelo de negócio ou até a sua estratégia de carreira para você não ser substituído pela IA e sim você saiba usar ela da melhor forma possível para você crescer profissionalmente.

Então vamos lá. Qual que é a principal diferença entre uma IA vertical e uma IA normal, que nem o chat GPT, o Cláudio, Gemini, o Grock, essas IAS que a gente usa no dia a dia. Eu vou tentar explicar essa diferença em quatro níveis, tá?

Porque aí vai ficar bem claro para você, vai ficar bem óbvio qual que é a diferença e por que talvez o moleque do podcast lá que fez um chatbot não é um grande empreendedor de a vertical. Não tô falando que ele não é um bom empreendedor, tá? Talvez ele ganhe muito dinheiro com o chatbot dele, mas quando eu falo de a vertical, eu tô querendo dizer uma coisa mais específica e mais avançada.

E eu vou fazer uma analogia para explicar isso aqui. Então pensa assim, um LLM, um large language model, um um modelo de linguagem grande, né? É isso que significa o chatpt, o Grock, esses aí que você conhece, pensa que eles são aquele adolescente meio nerd, meio sabichão da sua família.

Então eles sabem de tudo. Você faz uma pergunta, ele responde, cheio dos conhecimentos lá que ele teve e se ele não sabe a resposta, ele inventa uma resposta e tá tudo certo. É isso que um adolescente nerd de sabichão aí faz, né?

Só que o LLM ali, o chat GPT, ele é melhor que o adolescente Sabichão. Ele é tipo um adolescente tunado assim. E por quê?

Porque ele tem acesso à internet inteira. Ele consegue vasculhar todo o conhecimento da internet em poucos segundos e juntar aquilo para te dar uma resposta. Ele também é viezado para caceta.

Então, se você tem um adolescente sabichão da sua família, você sabe que ele é muito jovem ainda, então ele tem os vieses dele, né? Geralmente o adolescente vai ter um viés neoliberal, ou ele vai ser ANCAP, ou ele vai ser comunista ou alguma, né, ideologia que ele que ele gosta. Mas mais importante que isso, ele, apesar de ter 15, 16 anos, ele tem certeza de que a visão de mundo dele tá correta.

Ele foi poluído aí pela pelas vozes da internet, se identificou com alguma ideologia aí, seja lá qual for, e ele sabe que aquilo é verdade e os adultos não sabem de nada. E eu não vou comentar muito sobre isso porque não é meu papel, mas você deve ter percebido que algumas dessas IA generalistas também t vieses fortes. Então, se você pegar o Deepsic, né, que é aquela IA chinesa, e você perguntar sobre certos eventos que aconteceram numa certa praça em Beijim, ele vai se recusar a responder.

E além disso, você já deve com certeza ter recebido alguma palestrinha de alguma IA americana do chat GPT, de repente sobre alguma coisa identitária ali, alguma coisa assim que talvez não tinha nada a ver com a sua pergunta, mas ele colocou no meio da resposta lá porque ele é um adolescente sabichão. E beleza, esse é o nível um da IA, né? é o adolescente sabichão.

Ele é extremamente inteligente. Ele também sabe de tudo porque ele tem acesso à internet. Ele foi treinado com todo o conhecimento da internet.

Hoje em dia ele consegue inclusive pesquisar em tempo real, só que ele dá uma inventada nas respostas quando ele não sabe direito. E ele não tem muita sabedoria, ele vai enfiando o viés dele ali e ele não tem aquela astúcia que um adulto tem às vezes de falar: "Cara, beleza, talvez eu acredito em certa coisa, mas para ajudar essa pessoa aqui, eu não vou falar sobre Lula ou Bolsonaro, né? Eu só vou ajudar a pessoa e boa.

E aí, o que que você pode fazer com esse nível um, com essas IAS generalistas? Você pode fazer a mesma coisa que você pode fazer com adolescente sabichão. Você pode pedir ajuda para coisas no dia a dia.

Então, talvez coisas que um estagiário levaria alguns dias para fazer, ele consegue fazer em alguns segundos, né? Então ele tem essa grande vantagem. E o jeito que eu uso essas IAS, cara, é o jeito que todo mundo usa.

Eu uso para editar um texto, eu uso para me ajudar com alguma pesquisa. Às vezes eu tiro foto das plantas aqui de casa para ver como é que cuida delas e ele me fala como é que cuida das plantas. Dá para você usar ele para gerar uma imagem, igual há não muito tempo atrás a gente pedia de repente pro moleque de 15 anos da família ali, pro sobrinho fazer uma arte no Canva, né?

E você pode até pedir para redigir um contrato simples de gaveta, alguma coisa assim que não tenha muita importância e que, pô, talvez o seu sobrinho conseguiria fazer, né? Ah, preciso de um contrato simples aqui de direito de imagem para algum evento. O seu sobrinho ia dar os pulos dele lá, pesquisar na internet.

não é um advogado, mas às vezes você não quer pagar um advogado para fazer um negócio simples desse. Agora, eu nunca pediria para um adolescente sabichão, por mais inteligente que ele fosse, para me ajudar a fazer um diagnóstico de câncer ou para me ajudar a fazer um contrato societário importante pra minha empresa. Então, essas IA generalistas, elas têm o limite delas, que às vezes não é nem de inteligência, é só de, pô, não dá para confiar, é como se fosse um adolescente mesmo.

E aí a gente vai pro nível dois, que são os rappers. A maioria dos negócios de que você vai ver por aí são os chamados rappers de IA. Rapper é embalagem em inglês.

Então eles são, você pega esse essa IA generalista, o chat GPT, o Cláudio, o Gemini, e você cria uma embalagem bonitinha para ela, que torna mais fácil as pessoas usarem. Então, um rapper é basicamente você pegar aquele adolescente e você treinar ele para fazer uma tarefa específica. E aí de novo, é um adolescente muito inteligente, com acesso à internet inteira e que trabalha 24 horas por dia, a hora que você quiser e faz muito rápido.

Então, ele é mais brabo que um adolescente normal. Então, pô, por exemplo, imagina que você pega o seu sobrinho mais esperto ali e treina ele para responder os seus clientes no WhatsApp da empresa. Esse é um exemplo.

Você concorda comigo que ele não precisa ter um treinamento para isso? Porque ele já é esperto, ele já sabe mexer no WhatsApp, óbvio, né? Mas ele também sabe falar com clientes, tipo, você dá umas umas orientações ali para ele do que não pode falar e tal, e ele vai conseguir fazer essa tarefa normal.

E a mesma coisa, um wpper de IA, que esse é o nível dois, né? é a IA embalada. É quando alguém pega o chat GPT ou qualquer outra IA e cria um prompt, tá?

Um uma série de instruções não muito detalhada para ajudar ele a fazer uma tarefa específica. E aí de repente você transforma isso num chatbot, você transforma isso num app, você transforma isso numa interface mais palatável pro usuário ou que, enfim, ele vai usar no dia a dia dele. Não que o chat GPT tem uma interface ruim, né?

Mas você vai criar uma interface específica para aquilo. E aí tem uma porrada de empresa nova fazendo isso aí, fazendo esses rappers. E até que é um modelo de negócio OK, né?

Você consegue cobrar das pessoas, ele não é um um modelo de negócio muito defensável, né? Pode ser que daqui a 2 meses ou se meses ou um ano esse negócio morra, mas ele pode dar dinheiro no curto prazo. Então, por exemplo, talvez você já viu esses apps que você tira foto da comida e ele meio que estima ali quantas calorias, quantas gramas de proteína e tal tem na comida.

Isso é um wpper. Você pode pedir pro chat GPT fazer isso, mas esse aí já vem num appinho mais bacana. Você consegue tirar a foto ali.

Aí ele põe num gráfico para você ver ao longo dos dias. E além disso, ele tem orientações ali, ele tem certos prompts atrás dele, né, que ajudam ele a errar menos. Então é basicamente um chat GPT modificado.

Ele não chega a ser especialista, mas ele é treinado ali, como você treinaria o seu sobrinho para fazer qualquer coisa. E a partir do ano você treina essa IA, você pode pedir várias coisas diferentes para ela. Por exemplo, você pode pedir para, se ela não souber a resposta, ela não ficar inventando coisa.

né? E aí ela vai inventar menos. Não quer dizer que ela não vai inventar porque ainda é um adolescente sabichão.

Ele tem certeza das coisas, mas ele vai inventar menos. Você pode pedir para ele falar com seus clientes, por exemplo, no WhatsApp com um tom específico. Pode ser um tom sóbrio, formal, ou de repente, se a sua empresa for mais descolada assim, você pode falar: "Não, pode ser bem humorado, faz umas piadas, dá uma tirada com o nosso cliente".

Aí você pode treinar ele sobre como é que funciona a sua política de devolução de produtos. E aí assim, se o cliente quiser devolver o produto, ele não vai errar tanto. Você pode pedir para, ah, se o cliente perguntar sobre tal coisa ali, sobre, sei lá, qualquer coisa, manda ele para essa página.

Então, você consegue fazer esse tipo de coisa num rapper de IA, que é o nível dois. Ele é para tarefas específicas é mais útil do que a generalista, porque ele já tem um treinamento básico. Assim como o adolescente lá, enquanto ele só fala as verdades dele, ele não é tão útil, mas aí você treina ele para fazer alguma coisa, para te ajudar com alguma coisa, ele aprende rápido.

E aí a gente vai pro nível três, tá? O nível três é um negócio de agentes de IA. Então aqui você vai pegar vários adolescentes superdotados, né?

aquele do chat PT lá. E você vai treinar cada um para fazer uma coisa diferente. É como se você tivesse um time de estagiários que você treinou cada um para fazer uma coisa diferente e eles conseguem colaborar num trabalho um do outro.

Então, por exemplo, você pode ter um app de agentes de compra de passagens aéreas e aí dentro desse appá agentes, vários adolescentes superdotados, treinados, cada um fazendo uma coisa. Então, por exemplo, o primeiro, ele pode te fazer perguntas sobre detalhes importantes da sua viagem antes de fazer a pesquisa. Então, pô, às vezes você esquece de falar que você tem preferência por uma certa companhia aérea ou que você tem medo de avião muito pequeno e aí você prefere voar com aviões grandes.

Enfim, ele faz perguntas igual um agente de viagem faria para conseguir achar a passagem correta antes de fazer a pesquisa. Esse seria o agente um, né? O agente dois, ele poderia ser o agente que vai lá nas nas no Google Flights, né, nos sites de pesquisa e acha os voos que são factíveis para você e aí ele ranqueia esses voos de melhor para pior de acordo com algum treinamento que você deu para ele, né?

Então, tipo, ah, preço é o fator mais importante, o segundo fator mais importante é esse. E aí você dá alguns, você treina ele basicamente para conseguir rankear os voos de acordo com o que a pessoa pediu, né, sobre a viagem dela, de acordo com o contexto que a pessoa deu. Aí você poderia ter um terceiro agente, um terceiro adolescente sabichão lá, que ele pega essa lista rankeada, ele seleciona ali os três a cinco melhores e ele sabe falar com o cliente do seu app ali, com a pessoa que tá usando o seu app, oferecer as opções, falar as vantagens e desvantagens de cada uma e perguntar: "Essas opções te agradam ou tem alguma outra coisa que a gente não considerou aqui e que você que é importante a gente saber e aí a gente refaz a pesquisa".

E a gente poderia ter um quarto agente, que é o agente que vai lá e compra a passagem para você. Então ele entra no site, põe seus dados lá de cartão, etc. E ele tem a passagem, ele também tem certos treinamentos do tipo, ah, confere o preço para ver se é o mesmo ou, ah, é assim que você usa o site da Golo, o site da Latan, eles são diferentes desse jeito.

E ele também, tipo, sabe os seus dados de programa de milhagem, eh, endereço, esse tipo de coisa que você precisa para comprar uma passagem aérea. Então esse tipo de negócio é basicamente eu pego o nível dois, que é o rapper, que é o adolescente super dotado, com acesso à internet e que faz as coisas muito rápido e sem reclamar. Eu pego ele e treino, né, em uma tarefa.

Esse é o nível dois. Aqui eu treino vários e em tarefas diferentes. E eu ensino eles a colaborar, eu ensino eles a trocar ideia e executar uma tarefa do começo ao fim.

Então, né, como é que eu compro uma passagem? Primeiro preciso definir o escopo do tipo de viagem que eu quero fazer. Isso envolve conversar com o cliente.

E aí o último passo é eu ir lá e comprar a passagem e entregar no seu e-mail o seu bilhete lá, o seu negócio. Então o nível três é basicamente eu pego esses do nível dois e ponho eles para trabalhar juntos. E o que é interessante desse nível é que isso aqui já substitui alguns empregos, né?

Então sim, existe gente cujo trabalho é comprar passagens aéreas, né? Então você tem ali secretárias de executivos, por exemplo, né, assistentes executivas, que uma parte do trabalho delas é comprar passagem aérea, mas se tem algumas empresas grandes com forças de vendas muito grandes que compram muita passagem aérea, que tem gente no departamento de compras que só compra passagem aérea. Então, essas IAs já conseguem fazer alguns trabalhos que os humanos fariam.

Esse tipo nível três de agentes de IA já pode ser chamado de uma IA vertical. Porque ela é uma IA especializada em fazer uma tarefa que um humano faria e que consegue fazer o trabalho do começo ao fim, ou sozinha ou praticamente sozinha. Mas tem um nível acima ainda.

Tem o nível quatro, que é o que eu tentei falar naquele vídeo, mas que eu tô tentando explicar melhor agora, que é o modelo de negócio que o Vale do Silício tá apostando de fato, que são os negócios de agente vertical de IA. não tem uma distinção muito clara entre o nível trê e o quatro, é só o nível de complexidade do trabalho que ela consegue fazer. E aí, por isso eu queria te explicar o que que é esse nível quatro, né, que são os verdadeiros negócios de a vertical e como é que eles funcionam.

A gente dá alguns exemplos também sobre isso. Então, voltando pra nossa analogia, no nível três, a gente conseguiu construir um time ou até um exército de adolescentes superdotados que conseguem trabalhar entre si. Só que imagina que você pega esses adolescentes e você faz eles amadurecerem.

Você coloca eles na faculdade de medicina ou de direito ou de engenharia de materiais ou qualquer faculdade que seja. Você pode colocar agentes diferentes em faculdades diferentes. Você treina eles para esquecer aqueles vícios, aqueles vieses que ele tinha na adolescência e focar em uma área só.

e eles vão ler todos os livros, todos os artigos científicos daquela área e você inclusive treina ele no trabalho que ele vai fazer, né? Então, assim como um médico vai pra residência e além de usar o conhecimento de medicina que ele aprendeu na faculdade e lendo os livros e lendo os artigos científicos, ele tem um treinamento durante o trabalho em que ele vai recebendo feedback de um profissional mais experiente e aí ele deixa de ser um adolescente que, apesar de brabíssimo, assim, superdotado, tem seus problemas de adolescência e ele se torna um profissional maduro e especializado. Ele não é necessariamente mais inteligente.

O QI dele não subiu. Ele só foi treinado para fazer uma profissão complexa através de muito estudo e muita prática. Então ele recebeu feedback dos profissionais que têm experiência naquela área.

Ele leu e entendeu e estudou toda o arcabolso científico daquela área e ele amadureceu como profissional. Ele tem a maturidade de agir como um verdadeiro profissional. Então ele não fica inventando coisa, ele não tem viés político, ele não quer lacrar com você.

E talvez o mais importante, ele é um robô, ele não reclama de carga horária, ele não fica doente, ele, né? É muito bom se você tivesse acesso a esse tipo de coisa, pelo menos como consumidor, né? A parte dos empregos perdidos aí é é outro problema.

E assim, um PS aqui, ó, imagina que um médico que você respeita e talvez seja muito inteligente, ele já foi um adolescente sabichão, um dia, o QI dele não mudou, né? talvez era até mais alto quando ele era adolescente, porque a gente vai ficando menos inteligente com o tempo, pelo menos em termos de QI ali, inteligência fluida. Mas esse médico ele é mais útil pra sociedade porque por causa de todo esse treinamento, todo esse amadurecimento que ele teve.

E a ideia aqui é a mesma. E aí você pega e monta um time desses robôs que são agora profissionais, são especializados e eles têm conhecimentos que quando eles eram adolescentes eles não tinham. E essa é a grande promessa da IA vertical.

E para você entender exatamente como que vai ser o escopo disso, que tipo de coisa que vai acontecer, eu vou trazer alguns exemplos aqui na tela de e as verticais que tão bem avançadas já lá no Vale do Silício para você entender como é que vai funcionar isso no futuro próximo. Então essa aqui é a Hippocratic AI e essa é a IA que foi pra faculdade de medicina, fez residência, se especializou e foi treinada pelos melhores profissionais médicos de cada área. Então, essa empresa que recebeu 140 milhões, eu acho, de dólares de funding no Série B, que é a segunda rodada de investimento deles.

E eles treinaram as IA em todos os livros de medicina, artigos científicos, inclusive de cada área. E também essas EAS foram treinadas por médicos especializados de alguns dos melhores hospitais, acho que é dos Estados Unidos, talvez do mundo, não sei. E eles sabem toda a literatura médica, eles sabem os guidelines clínicos, quais que são os protocolos que os médicos seguem no dia a dia, na prática.

E eles criaram vários agentes. Então, cara, olha isso aqui, ó. Tem tem uma IA treinada em doença crônica renal.

Tem uma IA aqui, ó, treinada em tratamento de gota. Então, quando você tem uma crise de gota, ela sabe tudo sobre gota. Tem essa outra aqui, é uma IA treinada em diabetes tipo 2, né, para ajudar pacientes nesse tipo de tratamento.

E esses agentes eles sabem fazer várias coisas, né? Então tem alguns que são muito especializados em uma coisa, tem outros que fazem mais coisas, mas se você pegar o conjunto deles, eles sabem fazer uma série de coisas. Por exemplo, entrevista de triagem.

Muitas vezes você vai no hospital e tem aquela entrevista antes de você ver o médico, né, para ver se você tem que ir pro médico X ou pro médico Y. Essas EAS já sabem fazer entrevista de triagem. Outra coisa que elas sabem fazer é o cross check medicamentos.

Então, elas sabem a lista de remédios que você tá tomando, a lista de problemas de saúde que você tem e ela consegue ver, pô, agora a gente vai colocar mais esse remédio na rotina desse paciente, será que esse remédio tem alguma interação? E óbvio que o médico sabe fazer isso, mas às vezes o médico erra. E aí com a IA você consegue não só não precisar do médico para essa parte, mas também ter um uma uma um controle de qualidade ali, vamos dizer assim, porque são coisas sérias, né?

A gente tá mexendo com com a saúde das pessoas. Outra coisa que essa IA faz é ela consegue ligar pros pacientes depois da consulta e meio que fazer como se fosse uma consulta de retorno ou uma consulta para ver se tá tudo bem com ele. Então, deixa eu pegar aqui.

Olha que loucura isso aqui, cara. Cara, é uma loucura isso aqui, entendeu? Você pode ligar pro paciente com a IA.

O médico não precisa mais fazer isso no futuro. Ah, Bruno, mas você tá falando então que vai acabar com os médicos, não sei o quê. Não, não tô falando isso.

Talvez alguns tipos de médico no futuro vão acabar. Sei lá, acredito que é bem possível. ou pelo menos vai diminuir bastante a demanda por alguns tipos, por outros menos, mas isso aqui pode diminuir bastante a quantidade de retornos necessários, pode reduzir bastante a quantidade de consultas daquelas que não precisariam ser uma consulta e também, principalmente, pode reduzir a terceira maior causa de morte do mundo desenvolvido, que é erro médico.

Você sabia disso? Terceira maior causa de morte em países mais desenvolvidos é erro médico. Então, cara, é um produtaço isso aqui.

E você vê como é mais complexo do que ir lá na IAI e fazer um prompt e tal e uns agentes. É um negócio um pouco mais complicado. Eles tiveram que treinar esses agentes na literatura médica com médicos de verdade.

Então, é um outro tipo de negócio. Outra IA vertical que eu acho brabíssima é a Harvey. Essa aqui é a Iá, que era um adolescente sabichão e foi pra escola de direito, foi pra law school, aprendeu tudo que tem sobre direito, sobre as leis e sobre a jurisprudência das regiões que ela atua.

Então, essa aqui ela faz todo o trabalho que um advogado júnior poderia fazer num escritório grande de advocacia. Ela consegue entender toda a lei de uma região específica, ela consegue entender a jurisprudência, né, o histórico de julgamentos de casos parecidos com do seu cliente. Ela consegue fazer pesquisas, encontrar precedentes, redigir contratos, revisar contratos.

Então, por exemplo, imagina que você está fazendo um grande contrato de aquisição de empresas. É um contrato muito complicado. Você pode pedir para ela olhar o contrato que o que o outro advogado, né, da outra parte mandou e ver se tem algum erro, se tem alguma cláusula esquisita, alguma coisa que pode dar problema lá na frente.

E obviamente não acaba com o trabalho dos advogados siores, né? Porque se eu tô fazendo um contrato desse porte, eu vou querer olhar na cara de um ser humano para entender se tá tudo certo e até ter alguém que eu possa apontar o dedo na cara. se der errado, né, que tá pondo a reputação em jogo ali, mas boa parte do trabalho, das horas de trabalho que se precisa para fazer esse tipo de trabalho, essa IA consegue fazer.

Outro exemplo massa que eu trouxe aqui é a Glean. Essa aqui é uma IA de grandes empresas, né? Ela é uma IA para grandes empresas e ela faz boa parte do trabalho que um analista de negócios faria.

Então, basicamente, ela tem acesso a todas as informações internas da empresa, tudo que tá no ERP lá no Oracle, no Sales Force, no como é que é aquele app de chat lá que a galera usa, o Slack. E ela consegue usar esse esse acesso a essas informações para trazer informações para você quando você precisa delas. Então, por exemplo, ah, quantos por centos de novos clientes tem atraso de mais de 30 dias?

Esse é o tipo de coisa que você precisaria de um analista de negócios indo lá baixando três bases de dados diferentes, cruzando elas para daí, né, passar um tempo analisando os dados e fazendo um gráfico. E aí vai mostrar numa reunião com essa IA aqui, com a Glen, você consegue fazer isso instantaneamente. Ela consegue também criar documentos que sintam informações, né?

Então, tipo, ah, gera aí um, eu vou negociar com um tal fornecedor, me gera aí um documento para me apoiar nessa negociação, levando em conta todo o nosso histórico de negociações, o nosso histórico de pedidos, eh, e leva em conta também as mensagens que a gente já trocou no passado e as reuniões que a gente já fez, né? De repente você gravou as reuniões de alguma forma lá ou tem a pauta das reuniões, ela consegue acessar isso também. E a SEA consegue também automatizar algumas tarefas, né?

Imagino que varia isso de empresa para empresa. Eles não dão muitos exemplos concretos aqui, mas eles falam que tem esse produto. E, cara, eu já trabalhei fazendo consultoria para grandes empresas e tem coisa que ela faz aqui que levaria dias para fazer, né?

Como eu falei, você tem que baixar a base de dados, montar a apresentação, não sei o quê, e ela consegue fazer em segundos. Então, outro produtaço que também faz um trabalho de cabo a rabo de forma muito madura, né? eh, justamente por ser um robô que tem acesso a tudo dentro da empresa e aprendeu a fazer esse tipo de análise de dados.

E aí tem um outro exemplo aqui, um último exemplo que eu trouxe que é a Forts. Esse aqui é bem brabo também e é uma IA vertical de suporte ao cliente. Então, eh, galera que te atende no WhatsApp, galera que te atende no telefone ou por e-mail, ele consegue responder o seu cliente exatamente como uma pessoa de customer suporte ali, de suporte ao cliente faria, né?

Só que ela tem acesso a todo o contexto do cliente que às vezes uma pessoa de customer support não consegue ter porque são muitas bases de dados separadas e tal, ela sabe tudo sobre o cliente. Então ela consegue dar respostas específicas pro cliente e de repente até tratar um cliente muito importante de forma diferenciada ali. Além disso, ela sabe também fazer uma análise de sentimento da mensagem do cliente.

ou você manda uma mensagem mais putaço ali pra empresa, eh, ele consegue entender que você tá putaço e ou e quer cancelar, por exemplo, e aí ela sabe fazer triagem de, pô, esse aqui tem que falar com um humano de verdade, ela manda aquela conversa para um ser humano de verdade. Já o outro que tá mais tranquilo, tem uma dúvida mais tranquila, ela consegue resolver ela mesmo. E uma última coisa que ela consegue fazer também, que para mim deveria ser a grande função das áreas de suporte ao cliente, mas que poucas empresas fazem, é que ela consegue pegar todas as conversas que ela fez e trazer conclusões de que que tem que melhorar na empresa para ter menos reclamação, para ter menos cancelamento.

Então ela consegue dar sugestões pro time executivo de, ah, precisa melhorar isso no produto tal ou tipo, ah, essa propaganda aqui tá meio enganosa ou tá, a galera tá com dúvida dos termos ali da promoção e aí tá gerando muita reclamação, tenta mudar isso aí nessa propaganda ou ah esse canal aqui não tá atendendo o seu cliente direito. Então ela consegue traçar generalizações que numa empresa de verdade as pessoas deveriam fazer isso, muitas vezes não fazem, porque envolve você pegar todas as conversas do time de suporte ao cliente e estudar, né? É, é difícil de fazer isso, é muito trabalhoso.

Ou seja, essas IAS verticais, elas são tipo um chat GPT especializado e amadurecido e que consegue fazer coisas e não só falar coisas. Então, além de ter aquela inteligência básica que as IAS do dia a dia t, que é um QI razoavelmente alto, na minha opinião, elas também têm conhecimento especializado na área de trabalho delas. Elas conseguem executar ações e não só dar respostas.

Elas têm acesso a bases de dado de informações proprietárias, tipo livros de medicina, artigos científicos, eh histórico de jurisprudência ou dados internos de uma empresa. E elas também são treinadas por profissionais da área, então elas não cometem aqueles erros básicos que o Char GPT, que é o adolescentão lá comete e que para qualquer profissional da área seria óbvio que não é para cometer. E aí, entendendo isso, tem uma série de objeções que eu vejo a galera fazendo sobre esses negócios de IA e que eu acho que não são bem fundamentadas, né?

Então a primeira delas é: "Ah, mas a IA comete muitos erros para substituir um ser humano". E é verdade. Só que os seres humanos também cometem erros, inclusive médicos, inclusive seres humanos inteligentes, estudados, bem capacitados.

Então assim, errar é humano. E se essas conseguem errar menos que um ser humano, elas já são úteis. Talvez elas já consigam substituir trabalhos inteiros.

Ou mesmo que elas não substituam trabalhos inteiros, às vezes você precisa agora de uma pessoa só para revisar o trabalho dela, em vez de 10 pessoas para fazer o trabalho. A segunda objeção que eu vejo é que muita gente fala: "Ah, mas a IA tá chegando no limite da inteligência dela". Então, ela não vai ficar mais inteligente com o tempo, ou pelo menos não vai ficar muito mais inteligente com o tempo.

Para quem entende um pouco do assunto, a lógica é que você precisa de um treinamento, né, um um um treinamento do do chatt mesmo exponencial para ter uma pequena melhora no desempenho ali de inteligência dele. E tem um debate sobre isso. Pode ser verdade ou não.

Eu acredito que é verdade, mas saca só a diferença entre um chat GPT que não vai substituir o trabalho de muita gente para uma IA vertical que vai, não é o QI dela, né? Qi, entre aspas, aqui não sei se dá para falar que uma IA tem Qi, mas não é a inteligência bruta dela. Então, é aquele exemplo do médico lá que eu dei.

Você tem um médico experiente com 50 anos de idade, 30 anos de profissão, 20 anos de profissão, sei lá. Ele não é mais inteligente em QI bruto que ele era quando ele era adolescente. Só que hoje ele é muito mais útil pra sociedade, pras pessoas, do que ele era quando ele era adolescente.

O QI não mudou. O que mudou foi o estudo, o treinamento e a especialização. E aí assim, ah, será que a IA já tá com um QI ali com uma inteligência suficiente para fazer esse tipo de trabalho?

Cara, eu poderia trazer dados e dados aqui para comprovar, mas honestamente, intuitivamente, eu acho que sim. Se você conversar com o chat GPT, muitas vezes ele é mais inteligente do que a maioria dos seus amigos, ou pelo menos mais inteligente do que o brasileiro médio ali, né? até do que o brasileiro um pouquinho acima da média.

Talvez ela não seja mais inteligente em todos os aspectos da inteligência, mas ela é mais inteligente em muitos aspectos da inteligência. Então, na minha opinião, o Char GPT já tá num nível de inteligência que ele conseguiria substituir muitos trabalhos, mas ele não consegue ainda porque ele é muito generalista, ele é um adolescente. Se você especializar ele, aí sim ele começa a ficar perigoso pras pessoas que trabalham aí, né?

Não sei se perigoso, né? porque também a os produtos vão ficar mais baratos e enfim, enfim, sei lá se vai ficar mais barato ou não, mas isso é outro outro assunto. Isso é uma discussão de inflação e política monetária.

Mas a questão é que tem muitos trabalhos que a IA não precisa ficar mais inteligente, ela só precisa ser treinada, especializada. E é isso que essas IAS verticais estão fazendo. E é por isso que eu acho que elas vão mudar o mundo muito rápido, mais rápido que a própria internet.

E mais uma coisa aqui, se você me acompanha com frequência aqui no canal, eu tô fazendo uma pesquisa aqui embaixo no primeiro link da descrição para entender como é que eu posso te ajudar. E tem um prêmio aqui para você, tem uma parada que eu vou te dar, que é, se você responder essa pesquisa aqui, eu vou fazer uma série de três ou quatro sessões ao vivo de perguntas ou respostas comigo, como se fosse uma mentoria express. Você me traz a sua pergunta sobre o seu negócio.

Pode ser qualquer coisa. Eh, meu nicho é bom. Que que você acha do meu modelo de negócio?

Eu tô com dificuldade em aquisição de cliente. Qualquer coisa que você acha que eu posso te ajudar, você traz nessa sessão ao vivo e eu te respondo. Te respondo na melhor das minhas habilidades, como se você fosse um cliente pago aí de mentoria ou consultoria.

Hoje eu não vendo nada de consultoria ou mentoria, tá? Talvez eu faça no futuro, não vai ser barato, mas se você responder a pesquisa aqui e responder bem respondida, né? Não adianta só apertar uns botão lá e falar que respondeu.

Se você der respostas normais ali paraa minha pesquisa, eu vou te convidar. E aí você tem que deixar o seu WhatsApp e o seu e-mail no final da pesquisa. Se você fizer isso, eu vou te convidar para essas sessões aí comigo.

É o único jeito hoje de falar comigo. Vai ser 100% de graça, porque eu quero te ajudar, porque você vai estar me ajudando a entender melhor como eu posso te ajudar com produtos ou serviços no futuro. O link tá aqui, primeiro link da descrição e vai te tomar 5 minutinhos e aí eu, pô, vai me ajudar para caramba e eu vou te ajudar também nas nossas sessões ao vivo, porque eu quero conhecer vocês um pouco melhor.

E não tem forma melhor de conhecer vocês do que ajudando vocês com o principal problema que vocês têm na cabeça hoje. Beleza? Link aqui embaixo.

Clica agora. Se demorar, vai perder as consultorias de graça e aí vai ter que pagar muito caro.