COMPARAÇÃO DO GOVERNO LULA COM O GOVERNO DILMA | OS SÓCIOS 235

sobre essa questão de toda essa incerteza que a gente tem agora você acha realmente que essa comparação do governo Lula 3 com uma era Dilma do é adequada ou há mais diferença do que pontos de semelhança quer dizer eu acho que eu queria passar por três etapas tá nesse nessa questão uma questão é dar uma visão mais lado senso das pessoas onde é que a gente tá como é que a gente chegou até aqui né sim importante eu acho que a segunda é destrinchar um pouco mais o momento político econômico atual tá falar um pouco

da história como é que a gente chegou até aqui e essa comparação eh falar um pouco da situação política econômica atual eu queria terminar depois mais lá na frente a gente tentar entender ajudar as pessoas um pouco mais em alocar recursos onde é como é que a gente bota recursos visavisa a situação atual eu tava fazendo conversando com o pessoal dos economistas de manhã e o eles perguntaram assim: "E o Brasil final?" Eu disse assim: "Olha eh o Brasil é a parte mais fácil da história porque o Brasil não mudou" tá porque eu falei basicamente

que o com Trump nos Estados Unidos muita coisa tava mudando sim que com o o Frederick M com o novo eh chanceler alemão muita coisa tava mudando na Alemanha com pacote novo falei que na China com o novo processo de tecnologia e inteligência artificial muita coisa estava mudando e o Brasil o Brasil somos nós como sempre fomos né eh e não tem a história se você parar pensar eu vou botar isso num contexto histórico pra gente entender isso melhor eh nada mudou aqui no Brasil a gente tá vivendo um processo que é um processo lento

na direção no encontro de um acerto de contas que vai ter que ser feito eu vou explicar que acerto de contas é esse como esse acerto de contas vai ter que ser feito em algum momento tá a gente tipo assim Brasil é um país simples de entender tá eu entrevistei recentemente o Maíson né pessoa maravilhosa ele diz assim: "Rui só tem um problema se você me desse a presidente da República eu só faria eu disse três coisas e faria com a caneta na mão mao falou: "Produtividade produtividade produtividade." E você quer entender a economia brasileira

como é que a gente chegou até aqui os problemas que a gente tem eu vou descrevê-los em detalhes é um só falta produtividade falta produtividade e falta produtividade a não ser em um setor que é o setor agrário que eu vou descrever também mais detalhe mas o Brasil é um processo de falta de instituições econômicas que levam a gente a não criar um processo de aumento de produtividade e e tipo assim quando você fala dessa falta de instituições né tudo aquilo que a gente já sabe estado sequestrado eh falta de de pouco pouco o interesse

de poucos prevalece sobre interesse muitos a gente sabe disso tudo mas essa falta de instituição cara não vem de hoje eh o país é assim né a República foi um golpe eh Vargas que foi basicamente o grande presidente do país foi um golpe é foi um golpe seguido de um golpe primeiro para Preste em 30 depois o autogolpe dele de 37 né culminando naquela confusão toda depois no no suicídio dele eh 64 foi um golpe e a gente sai de 64 né eh numa situação em que aí eu vou descrever o o a nossa trajetória

como é que a gente saiu da redemocratização e chegou até aqui eu vou dizer que o problema continua sendo exatamente o mesmo exatamente o mesmo a gente não mudou da redemocratização esse é o problema você chega com a redemocratização a Constituição de 88 na Constituição de 88 você cria uma constituição onde tudo na verdade são transfer a necessidade lógico você tinha um país muito empobrecido 88 o defold da dívida foi 82 a crise do petróleo a segunda foi 79 que que realmente quebrou o país não tinha divisa nesse país nos anos 80 o país estava

defaultado da dívida eu vivi os anos 80 e não tinha tipo assim picanha eu não sabia o que era isso eu não tinha não é que eu não sabia o que era picanha entendeu a gente comia moelo de frango era tipo assim a situação era muito difícil aqui no Brasil nos anos 80 meus pais tinham uma situação muito difícil nos anos 80 lógico que você vai votar uma uma antítese ao regime militar em 88 você votou uma Constituição em que causou colocou em andamento o processo que a gente que a gente tá agora e é

um processo que tem uma data marcada como se fosse um um julgamento final em que a gente vai viver esse julgamento final tá como é que foi esse processo 88 você faz a constituição cidadã e você diga assim: "Eu vou aumentar benefícios gradualmente dentro dessa sociedade." Existem mais direitos da sociedade existir na verdade um clamor da sociedade por um pouco mais de justiça social porque qual uma das razões que a gente tá no problema de falta de instituições que a gente tem hoje a gente criou um bolão de pobreza muito grande saindo do milagre econômico

brasileiro e entrando nos anos 80 o bolão de pobreza sem institucionalidade e sem educação que foi criado no Brasil foi muito grande esse bolsão de pobreza eu vou argumentar que ainda é uma das razões que não nos permite ser um país que a gente gostaria que fosse esse bolsão de pobreza fez o eleitor mediano muito pobre esse eleitor mediano muito pobre vota por benefício ele vai sempre votar por benefício então você sai de 88 da Constituição Cidadã aumentando a necessidade de gasto do governo aí chega em 94 eu vou explicar você vai entender porque onde

é que eu vou chegar quando você chega em 94 você estabiliza a moeda de 94 para cá a história foi uma só e eu vou argumentar na verdade que a presidente Dilma talvez tenha pego a pior fase dessa história mas o que aconteceu ali era uma inevitabilidade e o que ainda a gente vai viver no país embora não seja não tô falando nenhum cenário de fim de mundo não tá gente mas tô dizendo que é uma necessidade de ajuste é uma inevitabilidade também tá você fez o seguinte governo Fernando Henrique primeira coisa que você faz

você tem que fazer um ajuste fiscal ali no FHC2 e você entrega o governo ao presidente Lula com superait fiscal de 3% eu vou voltar nesse número guarda aí superá primário de 3% a gente entregou o país ali o governo Lula 1 e Lula 2 foi a antítese do governo Lula Dilma em dois critérios tá é importante a gente entender isso não foi só o bom de commodotes todo mundo fala Lula 1 Lula 2 teve bom de comodes sim teve o Bom de Combós e a China mas teve um fator que foi fundamental pro pra

queda do governo Don crédito o Brasil não tinha crédito na pessoa física o crédito era muito pequeno e você ali começou com consignado e você aumentou enormemente o crédito a fatia de crédito disponível em relação ao GDP esse foi o principal propulsor do governo Lula bolsonaro teve um bom de commodity não foi a mesma coisa do governo Lula tá saindo da do da da queda abissal de commótes durante o governo Dilma Bolsonaro teve a recuperação de commó não foi igual o Lula um que o Lula um tinha o fator crédito a expansão do crédito o

começo da expansão do antes da igual Argentina hoje argentina hoje não tem crédito tá se você estabilizar a moeda você vai ter uma explosão de crédito na Argentina no Brasil se você estabilizou a moeda em 94 Fernando Henrique durante os seus dois governos criou as condições fiscais a estabilidade fiscal porque foi muito difícil estabilizar a moeda tá criou as condições fiscais entregou paraa Lula com 3% superáveis naquilo ali você criou um bom de crédito fantástico aquele bom de crédito com bound commodity da China fez o que foi o governo Lula 1 e Lula 2 só

que você estendeu o que que foi Lula 1 Lula 2 você tinha esse boom você crescia a receita barbaramente caso a 6% ao ano e você crescia a despesa na mesma proporção então quando o Lula 2 entrega a Dilma você tinha o mesmo superáfice primário praticamente você rodou mesmo crescendo a despesa a níveis de 6.5% e essa foi toda a história do país depois do plano real toda a história do país depois do plano real foi eu cresço de receita eu cresço despesa e eu me individo mais a história foi toda essa mais dívida mais

despesa mais receita lula 1 e Lula 2 foi isso grande transferências pela crescimento de receita crescimento de despesa e o começo embrionário do crescimento da relação dívida PIB do país o problema é quando você bate no governo Dilma esse modelo tava exaurido esse modelo tava se cansando dilma recebe um consumidor que já estava bastante endividado dilma recebe a queda dos preços comodes toda a reversão do preço commod acontece no governo Dilma dilma recebe uma China em crise tá a China tava em crise era crise de 2015 2016 da China quando tiveram que reincentivar a economia

novamente naquela época pelo processo de comode dilma teve uma seca horrorosa mais ou menos uma um efeito ali como Fernando Henrique teve no apagão quando não chovia não tinha reservatório era novamente as crises dos reservatórios tá dilma fez o que Lula fazia e que era a a regra basicamente você tem aquela brincadeira você escreve três cartas pro seu sucessor né uma das cartas que o Lula escreveu para Dilma era: "Se der problema faça fiscal" e Dilma tentou fazer fiscal só que Dilma tentou fazer fiscal no momento em que a receita do país caía fortemente por

causa das comodes no momento que você tinha esse problema da seca e no momento em que o consumidor a parte privada da economia não aguentava mais tomar mais a a a mola de impulso de crédito não podia acontecer naquele momento então o que aconteceu naquele momento você não tinha fator de produção suficiente você inflacionou você jogou mais fiscal em sua economia BNDS naquela época Petrobras coisas imensas quantidade de créditos imensos das economia você inflacionou a economia sabe o que eu lembro dessa época eu tive amigo meu do exército que comprou caminão por conta do crédito

da Dilma é e e foram caminhões que naquela época a gente a gente criou uma quantidade de caminões na economia que levou anos pra gente lidar com o excesso de estoque de caminões a crise dos camioneiros no governo Temer até era basicamente isso era basicamente isso era basicamente o fato que a gente entupiu o país de caminhão durante o governo Dilma por expansão de crédito né a gente naquela é foi foi um processo se você par para parar pensar olhando em handsite olhando pro passado era crônica de uma morte anunciada você teve eh mas não

aconteceria da maneira que aconteceu na identidade que aconteceu se não fosse pelo cenário externo tá você teve uma China que entrou em crise seja um pouco de azar também o Lula teve um pouco muito sorte e ela talvez um pouco de azar todo presidente brasileiro embora a gente tenta imputar a culpa a ele todo presidente brasileiro vive a sorte ou vive o azar do mercado mundial por quê porque entra a segunda parte da história eu ainda vou chegar no onde eu tenho que chegar tá mas eu falei para vocês a primeira parte da história primeira

parte da história é que você tem um uma estratégia de país em que essa estratégia do país é distributiva vamos pensar porque que a estratégia do país é distributiva tá então a seguinte razão você começa com bolza muito grande depois do estouro do milagre brasileiro e da do defold da dívida eu me lembro que tinha amigos meus que trabalhavam na Petrobras que me contavam que a gente negociava na época porque o país não tinha divisa nenhuma mesmo você quisesse tivesse o dinheiro para importar o governo não te permitia não tinha divisa então você negociava naquela

a gente não faz a gente era importador de petróleo negociava petróleo por frango era escambo não tinha não tinha dólar era Irã e eh frango por petróleo naquela época então por por você partiu de um bolsão de pobreza muito grande você fez a transferência fiscal mas o que não aconteceu durante esse período foi a base necessária de reformas que criassem o aumento da produtividade da economia a não ser em uma área e uma área só que foi o agro se você olhar a economia brasileira e se você separar ela entre dois componentes o agro que

quando você considera toda a cadeia de valor do agro é um quarto a 30% da economia toda a cadeia tá e o não agro essa parte aqui é produtividade praticamente zero essa parte aqui é 3% mais de produtividade de crescimento 3% de de crescimento de produtividade é o que você precisa para transformar a Coreia eh de um país palpérrimo ao longo do tempo num país que tem 3,5 renda per capita do país 3% 3,5% de produtividade é o que você precisa transformar a Austrália na economia desenvolvida que é hoje é mais ou menos isso zero

não funciona mas olha só se você tem 3,5 de crescimento de produtividade em uma área em que emprega muito pouca gente que a maioria das pessoas são empregados por consumo é área de consumo e serviço da economia o que que você tem que fazer para que esses 3% de produtividade de crescimento dessa área permeem a população inteira você tem que fazer esse processo de transferência gigante da economia americana então como essa da economia brasileira como essa área aqui gera todos os ganhos de produtividade essa área cresce eh ela é taxada na sua cadeia inteira não

é só o produtor rural tá tô falando de 30% da economia toda a cadeia de valor e você tem que pegar essa cadeia de valor e pagar esse cara aqui né que é o Bolsa Família que é o BPC que é o crescimento da seguridade social o problema do E não é um problema só do Brasil não tá a gente escreveu isso numa carta recente problema do mundo inteiro o problema do mundo inteiro é que o gasto do governo hoje seja dos Estados Unidos seja da Europa seja do Brasil é basicamente transferências diretas para pessoas

seja saúde ou seja seguridade social tá ou seja qualquer tipo de garantias então a gente foi crescendo esse problema só que quando a gente foi crescendo essa essa essa essa transferência de valor a gente foi batendo em limitadores naturais qual foram as 12 por isso que eu digo uma história só a gente tá vivendo uma história só a coitada da Dilma da presidente Dilma na verdade ela simplesmente era um um elo de uma cadeia que era uma cadeia muito grande uma cadeia que começa com a constituição com a estabilização da moeda e criou um processo

só a gente bate em dois limitadores primeiro limitador a gente teve limitador de receita em algum momento a sociedade começa a gritar e o Congresso começa a gritar diz assim: "Olha eu não te dou mais receitas eu não te dou mais novas fontes de receita não pense em CPMF não pense em em tributação de J não pense mudar JCP não pense em tributação de dividendos aliás essa a gente vai testar agora que eu vou falar com vocês depois mas não pense em eu te dar novas fontes de receitas tá e a e essa é a

primeira limitação a segunda limitação que a gente bate é o teto da dívida PIB que algum momento as pessoas olham assim que começou ali muito baixo 20% não tem problema 30 não tem 40 50 60 quando vai chegando perto de 80 alguém olha assim diz assim: "Cara eh tem algum problema assim" e levou 30 anos pra gente fazer isso tá então esses dois tetos né que que a arrecadação sobre PIB é alta demais e do segundo da e atrapalha o processo econômico lógico parte da produtividade zero que você tem fora da economia agro é o

fato de que você simplesmente foi crescendo essa o teu sócio na os sócios aqui né o teu sócio governo ele não parou de crescer ele só cresceu esse tempo todo ele tirou mais e mais de você então logicamente se você tem um sócio que tira mais e mais de você você não tem sentivo para ser produtivo você não tem incentivo para fazer a parte privada então você bate nesses dois limitadores quando você bate nesses dois limitadores você chega exatamente na situação que você tem hoje em que você tentou novamente a carta do sucessor né pegou

a carta do sucessor diz assim: "Quando você tem problemas faça novamente o esforço fiscal" a gente fez novamente um esforço fiscal que não foi um esforço fiscal pequeno lembra dos 3% se a gente tivesse crescido as despesas do governo pós COVID não tô nem falando só do presidente Lula tô falando do final do presidente Bolsonaro com as PECs no momento da eleição se a gente tivesse mantido pós COVID as despesas do governo crescendo somente em linha com inflação nada mais razoável a gente teria um superáficário hoje de 3% porque a arrecadação cresceu barbaramente tá eh

por que esse número mágico de 3% eh por você que que foi um número que a gente teve na primeira metade desse século a primeira metade desse século a gente conseguiu carregar um superáfico primário de 3% e aí a gente não batia em problemas com zero de superáfico primário que não é zero porque se você colocar ali pô precatórios tudo para fiscal vai vai vai well e no negativo para mim o Milfre tinha aquela frase maravilhosa né você quer sair o Maíson me falou isso também você quer sa quando a gente não tinha conta pública

que as contas públicas foram criadas ali na época do Maísson né tinha conta de movimento do Banco Central quando você não sabia a conta pública só fazia o seguinte: pega a dívida um ano a dívida no outro subtrai um do outro o quanto cresceu sua dívida é o quanto é o seu déficit né porque é basicamente isso você não sabe controlar a sua dívida a sua as suas contas públicas você sabe quanto cresce seu déficit né então o déficit brasileiro hoje né quando você cresce a 3% ao ano você sabe que é 4% do PIB

como é que você sabe isso a dívida pública cresce a 4% do PIB séteros páribos contando que você cresça o GDP a 3 ah Rui se eu crescer a zero se crescer a zero matemática é simples você cresce sete a dívida pública esse é o problema do Brasil se você considerar que o crescimento natural endógeno da economia brasileira produtividade zero e uma democracia decrescente uma demografia decrescente e daí você adiciona a produtividade do agro vamos dizer a gente vai crescer a dois é muito até porque é o Brasil hoje é muito tá você vai crescer

a dois cara você vai crescer a dois a tua dívida nos juros atuais vai crescer a 5% ao ano esse é o seu tamanho do seu déficit não adianta você falar que seu déficit primário é zero o tua dívida cresce 5% ao ano por que que a gente tá falando por que que você volta pro 3% sempre você vai voltar pro 3% porque para você tem dois componentes você pode estabilizar essa dívida: Menos juros e mais primário se você conseguir levar tirar 2 3% de juro real da economia brasileira for do 7 pro 4 tá

que é o que se acreditava no passado que era sustentável no Brasil a tua dívida cresce 3% mais devagar um pouco menos porque não é 100% dívida PIB tá mas cresce 3% mais devagar e ao mesmo tempo o que que vai acontecer vão te eh o teu crescimento entra aqui de 2% a tua dívida cresce menor e se for super primário de 3% entra você estabiliza a dívida PIB é isso que você precisa você precisa de um processo seja crível do ponto de vista fiscal no ponto que você tá agora para você dizer assim: "Eu

consigo estabilizar essa dívida PIB" ah Rui mas é fundamental estabilizar a dívida PIB se ninguém estabiliza dívida PIB no mundo é a pergunta que eu normalmente recebo isso é um processo global isso é um processo a gente escreveu em Fahenhe 451 uma carta da gente assim e o pêndulo vai de um lado pro outro sempre no mundo né direita esquerda mas o pêndulo fiscal também vai para um lado pro outro tem período de expansão fiscal e período de consolidação fiscal o mundo inteiro por causa dos juros baixíssimos negativos na década de 201020 no mundo porque

porque os juros caem desde 1984 os juros do mundo caem constantemente até o low que eles fizeram em 22 e aí começaram a subir novamente por causa desse movimento de geração de queda de juros o fiscal ficou muito frouxo no mundo inteiro e no Brasil não foi exceção ele ficou muito frouxo é muito frouxo nos Estados Unidos é é muito frouxo na França é diversos países t o mesmo problema do Brasil dinâmica de dívida pid a França a dinâmica de dívida PIB da França não é muito diferente do Brasil não tá ela cresce lá 3%

ao ano estados Unidos a dinâmica de dívida PIB não é muito diferente do Brasil a única diferença logicamente é a credibilidade os Estados Unidos não precisa do financiamento externo que a gente precisa a gente ainda trabalha a gente tem uma conta de deficitária de conta corrente e que a gente olha só isso que é interessante a gente nunca consegue mesmo com todo agro a gente nunca conseguiu fazer essa conta corrente virar positivo já parar pro pessoal nisso a gente teve um crescimento de 3% de produtividade no agro ano depois de ano por décadas e você

não conseguiu virar conta corrente do país sabe que você não conseguiu virar conta corrente do país porque esse lado aqui tem zero produtividade tá aí você vai crescendo a função de consumo porque todo o a estratégia econômica brasileira é você a fazer transferências diretas tá paraa população transferências diretas com alto poder de consumo tudo é consumido que é direito dinheiro dado para pessoas que não nem conseguem poupar né tem uma renda muito baixa e aí a máquina brasileira de produtividade não consegue gerar os bens que essa pessoa precisa onde é que isso vai ser buscado

lá fora te importa então você importa você vê recentemente o que aconteceu recentemente a gente cresceu o PIB 3% só que o consumo interno não tava crescendo três tava crescendo 4.7 a diferença vinha de onde você tinha que importar mais nesse processo tá cada vez mais a máquina para manter essa máquina viva como esse essa parte da produtividade não funciona você aumenta a conta de exportação mesmo com todo o crescimento de petróleo agro você não consegue virar essa conta corrente brasileira positiva porque o modelo econômico é esse modelo econômico é qualquer superavit gerado é gasto

basta ver o cara arrecadação é aumenta também a corrupção né aí eles falam que hum dá para roubar um pouquinho aqui a mais เฮ