Olá professor e professora agora que eu já fiz a bibliografia completa por geral eu vou começar a fazer agora por disciplina né e a primeira disciplina que eu vou começar é história o primeiro autor da bibliografia de história Luís Felipe de alencarstro o trato dos viventes formação do Brasil no Atlântico Sul vamos lá ano 2000 o autor Ele defende a tese de que a colonização brasileira e a angolana separados pelo oceano que complementaram em um único sistema de exploração colonial no Atlântico Sul segundo ele a união das duas margens do Atlântico Sul foi estabelecida a
partir do final do século 16 criando espaço territorial que conectava os enclaves portugueses na América e as feitorias angolanas do sistema colonial Unificado para alancastro a escravatura africana na América portuguesa se consolidou devido a necessidade de mão de obra escrava para a produção de açúcar O que tornou essencial controle de Portugal sobre o fornecimento de escravos da África ele destaca que o exclusivo Colonial apenas se concretizou após a união Ibérica em 1580 quando Portugal tomou medidas para coibir o comércio não Metropolitano em sua principal colônia a gestão do tráfico negreiro é considerada eixo central no
estudo de Allan Castro ele argumenta que os traficantes brasileiros em Angola se diferenciava dos portugueses a utilizar produtos como mandioca e zimbo no escambo a farinha de mandioca por exemplo era exportada do Rio de Janeiro para Angola onde chegava a valer quatro vezes a mais já o zimbo Conchas univalves utilizadas como moedas tinha a importância significativa no comércio entre África central e a costa da mina alcance também destaca a relação econômica entre o Brasil e Angola do Comércio de cachaça e tabaco a cachaça brasileira se tornou uma importante moeda de troca para aquisição de escravos
em Angola e Estudos mostram que uma parcela significativa dos escravos africanos exportados para a América portuguesa foi adquirida através desse comércio O autor enfatiza que a intervenção militar Basílica em Angola e o domínio dos mercados angolanos pelos produtos originários da América portuguesa uma identidade de interesses entre Brasil e Angola essa complementaridade Econômica segundo a lancastre marcou profundamente a formação do Brasil como uma sociedade diretamente Envolvida com o tráfico negreiro e a exploração Colonial allancácia também destaca singularidade do Brasil em relação à formação de sua sociedade que se diferenciou das colônias de povoamento e exploração durante
o período colonial ele argumenta que a desterritorialização e o mercado de trabalho entre 1550 e 1930 foi um fator determinante para o retardamento da formação da nação brasileira Apesar de sua obra apresentar como complementar as análise de dos historiadores sobre o Brasil colonial Allan Castro Diverge em alguns pontos fundamentais como o conceito de sistema colonial desenvolvido por Fernando Antônio Novais e o sentido da colonização proposto por Caio Prado Júnior Com tudo o texto também questiona algumas divergências interpretações apresentadas por alancastro destacando a necessidade de avaliar com mais reservas algumas de suas hipóteses sobre o comércio
do zimbo e a mandioca assim como a relevância de considerar fatores políticos e intra metropolitanos na análise do exclusivo Colonial alcaço destaca a complementaridade na colonização brasileira e angolana argumentando que a interdependência Econômica entre as duas regiões foi Funda para consolidação do sistema colonial português no Atlântico Sul e ressalta que a produção de açúcar na América portuguesa demandava mão de obra escrava e controle do fornecimento de escravos africanos era crucial para a efetivação do exclusivo Colonial assim Angola como fornecedora de escravos tornou-se parte essencial do sistema de exploração Colonial o papel do tráfico negreiro é
o cerne do estudo de allancastro ele destaca que os traficantes brasileiros em Angola se diferenciava dos portugueses ao utilizar produtos específicos no escambo como mandioca e zimbo a farinha de mandioca era exportada do Brasil para Angola e tinha grande valor no comércio local o zimbo moeda concha também era essencial nas trocas comerciais entre África central e Costa da mina a cachaça brasileira também se tornou uma moeda importante para adquirir escravos em Angola Allan Castro enfatiza a singularidade do Brasil em comparação com outras colônias ele argumenta que o país se tornou como uma sociedade diretamente envolvida
no tráfico de escravos e na exploração Colonial o que o tornou distinto das colônias de povoamento exploração a desterritorialização do mercado de trabalho que resultou no enfraquecimento do uso de mão de obra indígena foi um fator importante para essa singularidade lancasto ele destaca que a sua obra distancia do conceito do sistema colonial de Fernando Antônio Novaes e do sentido de colonização de Caio Prado Júnior enquanto Novais e Prado Júnior enfatizam a acumulação primitiva de capital e exploração Metropolitana allancho direciona A sua análise para congestão Econômica entre Brasil e Angola no sistema colonial o texto apresenta
algumas limitações e questionamentos em relação a obra de alancastro por exemplo é coloca em dúvida centralidade dos ímpio e o tráfico negreiro e levanta a possibilidade de que outros fatores podem poder influenciado na recusa do contrato de aciento em 1693 também ressalta que a deste territorialização do mercado de trabalho pode ser uma explicação simplista para a formação do Brasil em resumo a obra de allancastro oferece perspectiva inovadora sobre a colonização brasileira destacando a complementariedade Econômica entre o Brasil e Angola e a singularidade da formação da sociedade brasileira no entanto como toda interpretação histórica suas teses
também são objeto de debates e críticas e contribui para enriquecer a compreensão da história Colonial brasileira muito bem essa é a primeira obra e da disciplina de História nos seus critérios específicos é logo logo mais terá a próxima um abraço