Olá pessoal tudo bem É um prazer imenso ter você em mais um vídeo do canal da bioquímica que tem como tema lipólise Antes de eu começar eu queria pedir a sua ajuda queria pedir que você se inscreva nesse canal que você curta o nosso vídeo para que você ajude o canal da bioquímica crescer cada vez mais se esse conteúdo te ajuda se ele faz sentido para você eu peço a você essa contribuição para que o nosso trabalho possa crescer cada vez mais um prazer imenso estar aqui mais uma vez falando com você e eu sou
a professora Karina Emanuelle sou graduada e mestra em bioquímica fundadora do canal da bioquímica que tem por objetivo ajudar você a dominar a bioquímica de verdade a estudar da melhor maneira a ter como consultar a aprender de maneira rápida e eficaz por isso muito obrigada por você desde já estar acompanhando a nossa aula aqui nessa aula de hoje eu vou falar o tema lipólise que nada mais é do que vamos lá analisar o nome Liz quebra quebra de lipo quebra de lipídios então é uma via que tem por objetivo quebrar lipídios para utilizá-los por exemplo
para produção energética nessa aula exclusivamente eu vou focar na quebra do triacil glicerol por que que eu tô dizendo isso nós temos vários tipos de lipídeos né que podem vir a ser quebrados e aí a gente teria algumas alterações né nesse processo da maneira como ele vai acontecer aqui eu vou focar no a glicerol que é o nosso principal lipídio de armazenamento de energia certo então é aquele lipídio que nós produzimos especialmente para ter onde retirar energia em momentos de jejum por exemplo certo então vamos relembrar um pouquinho da estrutura dele né o nosso triacid
glicerol é formado por uma cabeça polar que é glicerol que é um um álcool inclusive Ok e nós temos aqui essas estruturas que são os ácidos gros que são hidrocar cadeias hidrocarbonadas ou seja com carbono hidrogênio e uma pontinha ali que dá a característica ácida para essa molécula que contém o grupo carboxila Ok então a gente tem aqui ácido gráo ligado a glicerol essa é uma representação esquemática né mas ah de maneira mais química ou interpretação mais química né nós teríamos o triacid serol dessa maneira Observe que esse triácido glicerol então tem a região glicerol
e ele tem a região aqui ácido graxo esses ácidos graxos podem variar de n maneiras podem ser saturados insaturados então aqui eu tô dando um exemplo olha de um insaturado tem uma ligação dupla aqui ele é saturado né Então essas esses diferentes tipos de ácidos graxos variam ou fazem variar os trici gliceróis existentes então nós temos vários e vários tipos de triacid ceróis a depender dos ácidos grassos que estão ligados a ele ok então gente a via lipolítica ela é um conjunto de reações na verdade nós temos etapas que precisam ser seguidas essas etapas envolvem
mobilização do triac glicerol ou seja retirada desse triciculo cerão que tá estocado dentro da gotícula de gordura lá na célula de posa na célula do nosso tecido de Poso Então esse tra glucal tá estocado lá em maior parte em maior proporção Então a gente tem que retirar esse triácido glicerol e transformá-lo em ácidos graxos Livres Então a gente tem que separar esse glicerol dos ácidos graxos nós temos que transportá-lo ao longo da corrente sanguínea nós temos que enviar para uma célula alvo Como por exemplo o músculo esquelético para lá ele sofrer a via oxidativa que
a mais famosa mais falada por nós é a beta oxidação a fim de produzir ATP então nós temos várias etapas dentro do processo lipolítico ok então ah essas etapas de quebra envolvem especialmente o início delas a ação de lipases Olha o nome Ases são enzimas que quebram que clivam lipídios então nós temos lipases especiais nesse processo que vão agir em cada momento especial Ok essas enzimas gente elas clivam os lipídios de qual maneira clivam as ligações Ester doos triacilglicerois Então veja só essa ligação aqui ó que tá marcada em vermelho ela é a união da
parte glicerol com o ácido gráo Então esta ligação aqui ó estas ligações são rompidas para que este ácido graxo que é altamente reduzido ou seja tem muitos elétrons ali que podem ser retirados no processo oxidativo posterior Então nós vamos utilizar especialmente esses ácidos graxos dentro do processo lipolítico esse glicerol aqui pode ser usado lá na gliconeogênese por exemplo tá mas os ácidos grassos é é quem nós vamos falar aqui hoje tá bom então vamos lá eh Quais são as lipases mais importantes desse processo nós temos a atgl hsl e MSL Olha só lzinho de lipase
para todas tá então a tgl esse tezinho é do de triacil então lipase do triacil glicerol ela AGE em quem No triacil glicerol tira um ácido graxo fazendo com que sobre dois ácidos graxos ligados ao glicerol então um diaci glicerol e um ácido gráo livre depois nós temos a lipase hormônio sensível que é como se fosse uma lipase do diacilglicerol Ou seja eu estou separando agora do esses dois ácidos gros aqui ficando um único ácido graxo né ligado ao glicerol liberando o outro ácido graxo ela tem esse nomezinho lipas é hormônio sensível porque é a
enzima que é controlada pelo hormônio pelos hormônios principais dessa via por isso que ela ganha G esse nome especial Então ela é uma enzima que sofre esta influência hormonal muito grande tá e nós temos a lipase do mono ail glicerol esse m de mono monoacilglicerol que vai ser clivado e vai sobrar quem glicerol e um ácido gráo então aqui nós eh chegamos a uma etapa importante que é separar os três ácidos graxos do glicerol feito enzima A enzima Ok então vamos verificar aqui agora a respeito dos hormônios ativadores e das etapas que envolvem esse processo
pensem comigo quando que nós vamos majoritariamente precisar quebrar lipídio um momento metabólico o que que vem a sua mente aí se veio jejum tá certinho durante o jejum é um dos principais momentos que nós precisamos quebrar lipídio usar as nossas reservas energéticas para a produção de ATP nós não estamos nos alimentando então é neste momento que a gente tem que usar a reserva que a gente fez a poupança que a gente tem estocado certo então o principal momento outras situações também podem vir a acontecer Vamos dar um exemplo aqui vamos supor que a a o
indivíduo faça uma dieta E essas dietas cetogênicas essas dietas dor atkin sabe que são dietas e que tem uma proporção lipídica muito superior a de carboidratos e até mesmo de proteínas nesses casos esses indivíduos mesmo no estado alimentado vão tender a fazer mita lipólise também porque eles Estão ingerindo muita muito triacid glicerol então eles têm que usar esse triacid glicerol da dieta para produção de energia então eles vão fazer também eh lipólise Lembrando que é um pouquinho diferente nesse caso essa etapa que eu vou mostrar aqui diz respeito à retirada do lipídio de dentro da
célula adiposa para utilização energética então aqui nessa situação que eu dei de dieta muito Lica em lipídio não se aplica tanto visto que essa esse lipídio talvez não teve nem tempo de chegar dentro da célula de posa ele já vai sendo utilizado ali assim que a pessoa já inger ele vai sendo utilizado majoritariamente Ok mas aqui a gente tá se referindo na situação que o lipídeo tá estocado e a gente precisa retirá-lo do estoque Beleza então Aqui nós temos olha n neste lado do quadro nós temos a célula adiposa e desse lado aqui a célula
muscular que é onde esse ácido gráo vai ser enviado aqui no meu exemplo tá bom glucagon e adrenalina são os hormônios eh importantes aí especialmente no jejum então no estado de alerta né no estado de atividade a gente então precisa desses hormônios e o que que eles fazem na célula adiposa eles ativam eles ligam seus receptores e aqui no caso o seu receptor é acoplado a proteína G então receptor transmembrana famosão sete voltas ali ao redor da membrana bem conhecido né então ao ser ativado Então esse receptor acoplado a proteína g a proteína G é
ativada neste caso e leva a ativação de adenilciclase que é uma outra enzima ali na membrana muito importante o que que ela faz ela converte ATP em Amp cíclico Amp cíclico neste caso é um sinalizador é um segundo mensageiro dentro da célula que sinaliza Para que alguma enzima fique ativada que enzima é essa pka pka é uma kinase o que que uma quinase faz ela adiciona fosfato em alguém a partir de um doador certo então ela vai adicionar fosfato aqui para que esse alguém fique ativado ou reprimido no nosso caso aqui a gente vai falar
só de ativação tá então a PK ela vai agir primeiro aqui nestas proteínas de membrana que ficam aqui ao redor da gotícula de gordura por olha essa essa esse círculo que eu coloquei aqui tá repleto de treac glicerol ali dentro e nós temos essa gotícula aqui cheia formada de tria glicerol sendo que esta proteína aqui chamada de perilipina o que que ela faz ela impede que esses triac ceróis saiam ali daquela gotícula sem que seja a hora certa a hora exata tá então quando PK ativa a per lipina é um sinal que Opa tá na
hora de mobilizar tá na hora de tirar esse triacid glicerol daqui de dentro Então elas ativam essa proteína chamada cgi que por sua vez ativa a primeira lipase do processo atgl lipase do trici glicerol lembram então o que que ela faz aqui agora usa o triacil glicerol que está estocado na gotícula convertendo em diaci glicerol e liberando um ácido graxo livre agora vem a segunda enzima hsl lipase hormônio sensível hormônio sensível por quê a a pka ativa lipase hormônio sensível e a pka indiretamente foi ativada por quem glucagon e adrenalina então a lipase hormônio sensível
sofre esse efeito aqui bem forte tá da ação hormonal lipase hormônio sensível usa o dici oberol liberando monoacilglicerol e mais outro ácido graxo livre agora a terceira enzima do processo MSL lipase do monoacilglicerol que que ela faz capta esse monoacido glicerol separa o glicerol do ácido graxo fazendo essa quebra de ligação Ester que a gente tem falado aqui e aí o que que a gente tem no final desse processo agora Um glicerol e três ácidos graxos Livres esses ácidos graxos agora precisam chegar no no destino deles que aqui é o miócito né a célula muscular
Mas lembrando a nossa corrente sanguínea é extremamente polar lipídios são apolares então fica complicado esse lipidos caírem livremente na corrente sanguínea é por isso que nós nos utilizamos da proteína mais abundante que nós possuímos no plasma que é a Albumina a albumina é uma transportadora de lipídio aqui neste caso né do do ácido gráo e olha o que que ela tá fazendo Transportando o ácido gráo na corrente sanguínea e aqui ele tá sendo entregue na célula muscular aqui dentro da célula muscular agora etapas posteriores acontecerão o os ácidos gros estão chegando ali Pouco a Pouco
né e o que que vai acontecer com eles ali Eles serão ativados eles vão até as mitocôndrias né Para que nas mitocôndrias eles sofram a chamada beta oxidação que vai dar origem a ATP e gás carbônico Nesta aula eu não vou focar em beta oxidação gravarei uma outra aula posterior para falar melhor da beta oxidação que são muitas etapas aqui que vão acontecer ali dentro das mitocôndrias para que a gente chegue na produção de ATP que aqui é o que a gente deseja mas no final da história então Gente o que que a gente pode
perceber é que nós percorremos todo um processo toda todas etapas aqui super importantes que culminam com a síntese de ATP para que nós metabolicamente possamos utilizá-lo gente espero que tenha ficado claro para você espero que você tenha gostado desse vídeo e até a próxima m