Muito bem. Quero convidar você para abrir a Bíblia na segunda carta de Paulo aos [Música] Coríntios, capítulo 11. Quando a gente fala eh de sofrimento, esse é um sentimento que mexe muito, muito, muito com a gente, sofrimento.
E de algumas pessoas chega a tirar a fé, né? Porém, não tem nenhuma religião no mundo que não diga que o sofrimento faz com que a pessoa cresça na fé. E eu não tô falando de religião cristã, não.
Tô falando de qualquer crença, seja budista, hinduísta, xintuísta, seja o que for, sempre vai dizer que quando você sofre, você cresce na fé. E isso são dois, duas coisas antagônicas, né? Porque ao mesmo tempo alguns perdem a fé por causa disso.
É interessante a gente pensar que o cristianismo hoje ele prometa uma coisa que é o oposto do sofrimento e que a gente procure uma igreja ou procure Deus sempre para sanar o nosso sofrimento, para aliviar a nossa alma. a gente procure sempre. Eh, nós somos essa geração anestesia, né?
Nós somos isso aí. Porém, no início da igreja não era assim. O cristianismo não é sinônimo de sanar todas as dores, de curar todas as doenças, embora a gente fixe o olhar nisso e a gente só preste atenção nisso.
Pelo contrário, o cristianismo, o convite a seguir a Cristo sempre foi um convite para perseguição, para sofrimento, para suportar as dores do lado de Cristo. Esse é o convite do do cristianismo. Por isso, quando a gente pensa em um sofredor, no Antigo Testamento, a gente pensa em quem?
Em quem? Jó. Jeremias foi também.
Mas Jó, a gente até cou aquela frase, né? Precisa de ter paciência de de Jó, porque sofreu muito, foi paciente, não perdeu a fé, né? Não negou Deus.
Mas quando a gente pensa no sofredor do Novo Testamento, você sabe quem é? Não é Paulo. E a gente tá justamente no texto onde Paulo descreve a lista de sofrimentos dele.
Quer ver? Vamos lá. Primeiro aos Coríntios, capítulo 11, a gente vai ler do verso 24 em diante.
Presta atenção nessa lista. Ele diz assim: "Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites menos um, ou seja, 39 açoitos. Cinco vezes ele foi açoitado 39 vezes.
Fui três vezes fustigado com varas. Também é um açoite, né? Apanhou de vara.
Uma vez foi apedrejado, outras em naufrágio, três vezes. Uma noite passei eh na voragem do mar, uma noite e um dia inteiro. Já pensou passar deriva no mar sem saber se vai ser salvo ou não, tentando sobreviver, tentando boiar em jornadas, muit muitas vezes em perigo de rios, perigo de salteadores, perigo entre patrícios.
Eu tenho que fazer um um parêntese aqui. Perigo entre patrícios. Ele tá falando dos judeus, né?
Porque Paulo era um judeu e a e a vida dele é uma vida de de fidelidade, de entrega, de sinceridade. Ele adorava Deus com sinceridade enquanto ele era judeu. Mas de repente ele começou a ser acusado e fustigado pelos patrícios dele, pelos judeus.
E ele vai dizer aqui também que ele sofreu no meio dos irmãos. Ou seja, Paulo que era judeu, quando ele saiu pro cristianismo, ele sofria porque ele era incriminado, acusado. Ele eh maldiziam Paulo e a vida dele, o trabalho dele, os judeus.
Mas ele também aconteceu a mesma coisa entre os cristãos de todo lado. Ele ele era ele era açoitado, né? E a gente não percebe, mas a gente faz muito disso hoje, né?
Sabe quando você fala de alguém ou de um grupo de pessoas, né? Quando você fala mal e você diminui a influência da vida daquela pessoa sobre a vida de outras, você tá fazendo um disserviço, né, para Deus. Se alguém fala de você, tudo que você e e deixa você desacreditar, tudo aquilo que você falar de Deus para outra pessoa, não vai valer.
Imagina, a gente tem esse novo termo aí, né, que é o cancelamento, né? Se eu for cancelado, quem que vai ouvir o que eu tenho para falar? Se me maldicerem, quem que vai querer ou quando as pessoas ouvirem o que eu falo, ah, isso aí não vale nada, porque este camarada, já ouvi dizer que ele é isso, isso, isso, isso, isso, isso, isso, isso, isso.
E o que que tem o poder de fazer isso com o testemunho de uma pessoa? É, são as palavras, aquilo que você diz. Aliás, hoje a gente muitas vezes não precisa nem usar as palavras para falar mal de alguém, né?
A gente usa os dedos. Só bastam dois para você anular a vida de alguém, né? E Paulo tá dizendo: "Olha, no meio de todos esses sofrimentos que eu que eu passei, tinha isso também.
Eu eu apanhava dos de fora e dos de dentro. " Aí ele diz assim, eu eu tava lendo, né? jornadas, muitas vezes, eh, perigos, perigos salteadores, perigo entre patrícios, em perigos entre gentios.
Ó, aqui tem os gentios que não eram nem judeus, nem cristãos, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre falsos irmãos, em trabalhos de fadigas, vigílias, muitas vezes em fome, sede, em jejum, muitas vezes em frio e nude, é uma lista muito grande de sofrimento, né? E o sofrimento ele é assim, um minuto de sofrimento é interminável, não é? Um minuto de dor, pensa numa dor intensa, um minuto e 5 minutos e um dia inteiro e 3 meses, 5 meses.
É muito sofrimento, não é? É muito aí. Esse Paulo aqui, ele ensina pra gente um segredo.
Por isso que eu botei o nome do sermão de hoje de o segredo. Por quê? Porque eu quero que você saia daqui contando o que eu falei, tá bom?
Que se eu disser assim, anuncie, ninguém vai falar nada. Agora, se eu disser é o segredo, aí é certeza que todo mundo vai saber. Então já vou dizer, hein?
Paulo contou um segredo e eu vou contar para vocês o segredo de Paulo. Não falem para ninguém, tá? Não contem para ninguém.
só entre vocês e eu aqui. Paulo tem um segredo para passar por tudo isso aqui e não desanimar. E esse segredo também é além de não desanimar, porque é uma situação meio passiva, ele também tem uma situação ativa.
Ele passa pelo sofrimento, não desanima e pelo contrário, a fé dele cresce mais, ele se motiva mais. É um segredo bom de saber, ou não é? Quer saber esse segredo?
Não. Obrigado. Vou falar só para você hoje que falou assim.
Então vamos lá. Esse tá em segundo Coríntios 4. Volta um pouquinho só um pouquinho.
Você tá aí no no 11. Vamos voltar pro quatro. Paulo vai começar dizendo assim, verso 16.
Por isso nunca desanimamos. A nova tradução linguagem de hoje diz nunca desanimamos. A sua talvez diga não, mas o sentido é nunca.
Por isso, nunca desanimamos. Pera aí, pera aí. Já vamos parar por aqui.
Nunca desanimamos. Esse nunca desanimar é um negócio pesado. É ou não é?
Você nunca desanima. Agora eu tenho que traçar uma linha divisória, porque esse texto que ele escreve, ele faz essa linha divisória. A gente tem que pensar na diferença entre as pessoas que sofrem, todos que sofrem normalmente, ou alguém que está doente, por exemplo, com depressão, com eh pânico.
Aí já é um caso diferente, porque eu não posso colocar todo mundo no mesmo bojo, né? Se você tiver um problema no teu pé, você quebrar o seu pé, você vai no ortopedista, não vai? Aí você vai no ortopedista e ele vai dizer assim: "Imobiliza isso aqui agora".
Provavelmente pode até engessar ou não. E você nunca vai chegar para quem quebrou o pé e diz assim: "Olha, poxa, teu pé tá meio inchadinho assim, mas com fé esse vai andar. Anda, anda aí se esforça.
Vai doer um pouquinho, mas tudo bem. se esforça. Mas o médico diz que é para ele não se mexer.
Por quê? Porque tá machucado, tá ferido. É uma ferida física.
Agora a gente tem mania de achar que quando alguém tá com depressão, com fé passa. É ou não é? Não é assim.
É doença também. Por isso a gente tem que pensar. E às vezes a gente se engana quando a gente trata as pessoas todas dentro de um mesmo bojo e a gente se engana quando a gente se coloca no bojo de todo mundo, pensando que eu tenho que sentir a mesma coisa que o outro que não tem a doença que eu tenho.
Você entende isso? Entende, né? Porque sim, depressão é doença.
E a pior coisa que você pode dizer é assim: "Tenha mais fé, não vai curar depressão. Do meu jeito que ter fé, não cura um pé quebrado, não é? Nem dizer assim: "Olha para tudo de bom que você tem, né?
" Eu me lembro a minha mãe, né? Minha avó teve depressão, mas a gente não sabia que era porque ninguém que não era diagnosticado naquela época, né? Aí minha mãe e minhas tias diziam: "Mãe, olha para tudo que você tem".
anos depois da minha avó falecida, minha mãe teve depressão, né? Ela dizia: "Meu Deus, que que eu fiz com a minha mãe? Que agora já diagnosticava, né?
Que que eu fiz? Tudo contrário, né? Olha para Deus, olha a fé, olha tudo de bom que você tem.
Então não vamos confundir as coisas, tá? Paulo tá dizendo aqui, tirando o âmbito doença, porque quando é doença a gente tem que tratar, né? tem que tratar, tirando o âmbito doença.
Aí Paulo tá dizendo assim: "Por isso nunca desanimamos. Nunca desanimamos. Olha só, isso aí já é um segredo que vale a pena, né?
Porque nunca desanimar no mundo que a gente vive hoje, ou será que você desanima? Desanima ou não? É.
" E ele diz assim: "Olha, por isso nunca desanimamos. " E ele continua dizendo assim: "Pelo contrário, mesmo que o nosso corpo vá se gastando, o nosso espírito se renova a cada dia. " E também não é isso, né?
Porque quando a gente fica doente ou alguém que a gente ama fica doente, o seu espírito se renova cada dia. É isso que acontece? Não é, é, é, é causa e efeito.
Fiquei doente, tive problema de saúde ou alguém que eu amo ficou doente, o meu espírito se abate na mesma hora. Eu enfraqueço. É, é causa e efeito.
E nós estamos falando de uma coisa, porque a mente influencia diretamente no nosso corpo, né? Os dois estão ligados e o corpo influencia na mente também. Mas Paulo tá falando assim: "Eu vou te ensinar um negócio que é o meu segredo para nunca desanimar.
Pelo contrário, mesmo que eu sofra, mesmo que o meu corpo sofra, mesmo que eu seja açoitado, mesmo que eu naufrague, mesmo que eu seja picado de serpente, isso faz com que o meu espírito se renove cada dia. " Ele não falou ainda qual é o segredo, mas ele vai dizer. Aí ele amplia um pouco.
Ele diz assim: "Porque a nossa leve momentânea tribulação, pera aí de novo, tem que fazer parente de novo. Leve momentânea tribulação é assim a sua é leve, momentânea? Ah, não parece, né?
Por isso que eu falei um minuto de dor interminável, 5 minutos, um ano, 5 anos de dor intermináveis, não termina nunca. Um sofrimento miserável. Eu tô me lembrando do nosso filho mais novo, né, que se esforçou, se formou lá, trabalhou e fez faculdade, né?
trabalhou e aí ele tinha vontade de estudar fora. Ele guardou o dinheiro e foi estudar fora, voltou. Aí o sonho dele era trabalhar fora e tal e foi foi e foi chamado para trabalhar fora do Brasil.
E a gente, pai e mãe, você fica meio alegre, né? É ou não é? Só metadinha, né?
Muito feliz por ele e tal. Mas puxa a vida é agora, né? Tendência de não voltar nunca mais, né?
Era o trabalho do sonho da vida dele, tudo. Tá bom, né? Vamos apoiar e não tem o que fazer, né?
Feliz da vida. E orando, né? Orando, não para nada mudar, mas quem sabe, né?
Não sei. Aí de repente, faltando uns três meses para ele ir, ele começou a gostar de uma menina. Opa.
Aí passou um tempinho, a gente sabia que a menina não tinha interesse de morar fora. Opa, mas muito cedo. Eu não tava nem namorando ainda, né?
tava só paquerando. Aí faltando um mês e meio para ele diz assim, ele já tava incomodado porque tava gostando. Ele disse assim: "Não vou começar a namorar porque eu vou começar a namorar daqui um mês e meio, eu vou para fora?
Como é que vai terminar pela internet? Ah, não, não vou. " E eu sabiamente fui dar um conselho para ele, né?
Falei: "Se você não namorar, mas eu não fiz pensando nisso não, mas se você não começar a namorar agora, você vai começar a namorar no aeroporto quando você tiver indo embora, porque você gosta dela, não tem jeito. Você acha? Acho.
" E ele e ele, o filho obediente começou a namorar, né? Resultado, ele já foi pensando em voltar, porque para ficar com o papai e mamãe, ele ia ficar a vida inteira lá, mas pela namorada é assim mesmo, né? E aí ele foi pensando em voltar.
Pensa, foi, olha, um ano de namoro, porque aí daí ele só ficou um ano, só para ter experiência mesmo. Um ano de namoro, que é o é o sonho de consumo de todo pai, de toda mãe. Namoro com zero contato físico, só pelo celular.
Era uma maravilha, né? Durou o ano aquele aquele namoro dele, né? Depois voltou, namoraram mais um tempo e e se casaram, né?
E aí quando ele voltou, digo assim: "Filho, mais um ano passou rápido, não passou? " Eu disse: "É, quando tava passando não passou, né? Agora que já passou, passou, né?
Então dá para sentir bem. É assim com a gente, não é? Você pode até pensar nas tuas dores, teus sofrimentos e dizer assim: "É, mas você vai dizer: acontecendo demorou muito.
Agora eu olho para trás, parece que passou rápido, mas enquanto eu tava vivendo, parecia interminável e eu nem tinha certeza de se aquilo ia acabar ou não. Difícil. Mas Paulo diz assim: "Porque a nossa leve e momentânea tribulação, qualquer o segredo dele para viver tudo aquilo e achar ainda a tribulação leve e momentânea?
" Ele não só diz que é leve e momentânea, ele diz que ela resulta em algo mais. Ele fala assim, ó: "Porque a nossa leve momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória acima de qualquer comparação. " Ou seja, cada tribulação que a gente passa, que eu passo, ele tá dizendo, "ainda aumenta o meu peso de glória.
" Peso de glória, eu vou dizer bem rapidinho, né? Quando a Bíblia fala de glória, quando você ouvir glória de Deus, encara uma outra coisa. Moisés pede para Deus, deixa eu ver tua glória.
Deus consente, né? Ele não podia ver a glória de Deus porque senão morreria um ser humano pecador. Mas Deus coloca na fenda de uma rocha, põe a mão na frente dele, ou seja, diminuiu aqui o campo de visão, mas agora diminuiu aqui, ficou umas frestinhas, né?
E passou de costas. Mas o que ele viu foi tão fantástico, tão maravilhoso, que quando ele desceu do monte tinha que botar um velhar pra cara dele. Porém, quando Deus passou, aí a Bíblia diz assim: "E Deus fez passar diante dele toda a sua bondade, ele pediu glória para ver a glória.
Deus fez passar diante dele a sua bondade. É porque os dois são a mesma coisa. A mesma coisa.
A glória de Deus é a bondade dele. E é por isso que Paulo diz que nós quando aceitamos a Cristo e nós chegamos a ele, nós somos transformados de glória em glória. De glória em glória, até chegar na estatura de Cristo.
De amor em amor. A plenitude do amor é a santidade. É o resultado da santidade na nossa vida.
Então Paulo tá dizendo, quando eu passo pelo sofrimento, isso resulta num eterno peso de glória. O meu amor se purifica. O o meu amor potencializa.
Eu cresço no conhecimento das pessoas, o conhecimento de Deus. Mas qual era o segredo disso? Agora ele conta no terceiro verso, que é o verso 18, ele diz assim: "Porque nós não olhamos para as coisas que vemos, mas para as coisas que não vemos, porque o que nós vemos dura pouco e o que nós não vemos é eterno.
" Tá aí o segredo de Paulo. Fácil, não é? É fácil isso, fácil de decorar, né, de fazer.
Eu preguei uma vez anos atrás numa igreja, né, preguei esse texto e disse mais ou menos essas palavras aqui, né? E aí quando quando saiu um senhor que tava visitando a igreja, diz assim: "Pastor, eu fiquei esperando o tempo todo, o senhor não falou o segredo de Paulo? " Eu digo, "Falei?
" "Não, o senhor não falou. " "Falei. " Ele falou: "Então, qual é?
" Aí eu digo, é olhar pr as coisas que a gente não vê, porque o que a gente vê durar pouco, que a gente não vê é eterno. Mas o senhor falou, digo, mas esse é o segredo de Paulo. Ele falou: "Não, mas o senhor não falou como é que a gente olha para as coisas que a gente não vê".
Ah, interessante. É verdade. Porque a gente acha que resolveu o mundo, né?
Eu podia deixar ele lá mesmo, mas sabe o que eu podia ter dito para ele? Você vai ver com os olhos da fé. Aonde é que estão os olhos da fé?
A gente usa essas coisas assim, né? dá impressão que todo mundo entendeu e nós não chegamos de fato. Então a gente fala sobre tudo isso e diz assim: "Segredo de Paulo, olhar para as coisas que a gente não vê".
E como é que eu faço isso? Como é que eu olho para alguma coisa ou para alguém que que eu não vejo? Bom, vamos ver o que são as coisas que a gente não vê.
Vamos ver primeiro as que a gente vê. Quais são as coisas que a gente vê? Me ajudem aí, gente.
Vai, pessoas, né? Isso dura pouco, né? Porque tá dizendo que o que a gente vê dura pouco.
Pessoas duram pouco. Sim. Você costuma olhar no espelho?
Dura pouco, né? Só a inteligência artificial para fazer a gente daquele jeito de novo, né? dura pouco.
Qualquer coisa palpável dura pouco. São coisas, mas a gente valoriza isso, né? Gasta a vida inteira por essas coisas.
Até para dar uma recaluchada no negócio aqui. Gasta, emprega. Aí Paulo tá dizendo assim: "Tudo bem, só que isso dura, dura pouco.
" Tua atenção mesmo tem que estar nas coisas que a gente não vê. E o que que a gente pode colocar como coisa que a gente não vê aqui? Hum.
Amor, fé, que mais? Esperança. Podemos colocar Deus, que é a fonte de todas essas coisas.
Deus. Como é que a gente pode enxergar Deus com os olhos da fé? Os olhos da fé não tem um outro jeito de a gente conseguir senão senão a gente gasta tempo nas coisas erradas, mesmo nas coisas da fé, né?
Então, se você vai empregar o seu tempo procurando ser bom, não vale nada. Se você empregar o seu tempo, procurando aumentar a sua fé, a sua esperança, o seu amor, não vale nada. Se você gastar o teu tempo procurando guardar a lei de Deus, todos os mandamentos, não vai adiantar de nada.
A única coisa que vai adiantar é, e eu vou sair dele de novo para dar outro exemplo de novo. Você, se você chegar em qualquer plantador de maçãs, você vai descobrir que ele nunca adobaçã. Já viu algum plantador de maçã adubar a maçã?
Colhe a maçã ou deixa ela lá mesmo no pé, pega um saquinho assim para envolver e enche de adubo dentro do saquinho e põe ali o adubo na maçã. Já viu fazer isso? Ninguém põe adubo em fruta.
Ele vai pôr o adubo no quê? no que produz a fruta, no que pode produzir a fruta, que é o pé, a árvore. Então, se você se esforçar para qualquer outra coisa, é uma guerra perdida.
A única guerra que vale a pena ser lutada é aquela aonde você investe todo o teu tempo, toda a tua força, todas as tuas energias em conhecer aquele que pode produzir frutos em você, que é Deus. É o tempo para permanecer na presença dele. Oração e é e é a pior guerra de todas, viu?
A mais difícil. É muito mais fácil você se esforçar para guardar mandamento. É muito mais fácil você se esforçar para ser respeitoso, para ser honesto.
É muito mais fácil, porque o que o inimigo vai fazer cada vez mais é roubar o seu tempo da sua família e de Deus, das coisas que realmente importam. E quanto mais tempo você investir no teu relacionamento e em conhecer Deus, mais claros vão ficar os olhos da fé. É porque a gente acha que a gente enxerga, mas Deus tá falando, é cego.
É cego porque você acha que enxerga, porque você olha para as coisas que você vê. Mas se você começar a olhar para as coisas que você não vê, você vai ver que você é cego ainda. Eu operei com a tarata, esse olho aqui, né?
E aí foi um ano e meio atrás, mais ou menos. Aí, então, antes de operar, aí eu dizia assim, né? Tampava esse olho, diz assim: "Puxa, se eu visse com esse olho como eu vejo esse nesse aqui eu vejo bem, ó.
Agora isso aqui tá terrível. Oxe, aí eu operei esse. Aí depois que eu operei, eu digo assim: "Meu pai, não enxergo nada com esse aqui.
Você acha que enxerga, né? Aí quando o outro enxerga, você até esquece como é que é enxergar, sabia? Porque uma doença dessa, o óculos não adianta nada, né?
A não ser que você corrija o problema aí, porque você enxerga as coisas, você diz assim: "Enxergo bem, não. " Ele tá dizendo, "É por isso que você enfraquece. É por isso que você desanima, por isso que você debilita, por isso que parece que a tua caminhada não sai do zero.
Investe tempo na coisa certa, em me conhecer. E eu que sou capaz de dar para você o fruto, vou fazer nascer o fruto aí. Esse fruto vai surgir, vai nascer e vai ser maravilhoso, delicioso e saboroso.
Então, tá aqui o segredo de Paulo. Como tudo que é espiritual, fácil de decorar, difícil de fazer, mas não impossível. E eu quero convidar você para caminhar essa caminhada, para batalhar essa batalha e simplesmente esperar que os frutos nasçam, porque eles vão nascer, eles vão frutificar, porque aquele que é o agricultor, só ele pode fazer nascer esse fruto.
Deus tá desafiando você a dedicar o tempo para ele, a colocar sua atenção. Mesmo que você não goste, mesmo que você não queira, é remédio. Remédio não precisa ser gostoso.
Ele só precisa fazer você sarar. E ele quer curar você dessa cegueira. Fecha os olhos.
Deus amado. Nós admitimos que somos cegos, Pai. Somos cegos dos olhos espirituais.
Só enxergamos o que todo mundo vê, Pai. E é tão difícil, Pai, falar com um Deus que a gente não vê. É tão difícil amar esse Deus a quem a gente não vê.
É tão difícil, Pai, nos maravilharmos diante da sua glória, porque nada disso a gente vê, Senhor. Então, a gente precisa, sim, da sua força, Senhor. A nossa batalha, nós sabemos, é permanecer na sua presença quanto mais tempo possível.
E o Senhor nos promete que vai aliviar o nosso sofrimento e que quando ele vier vai fazer com que ele resulte em crescimento espiritual. E mesmo que a gente naufrague, seja soitado, que nós que as pessoas digam coisas que não são verdades a nosso respeito, que nós sejamos rejeitados. Ainda assim, Senhor, sabemos que o Senhor estará conosco e sobre nós.
Nos levanta, Pai. Nós precisamos, Senhor. Estende a mão sobre aqueles que são ser curados de alguma doença, seja ela física, emocional, espiritual.
Estende a tua mão para curar nesse momento, Senhor, e principalmente para curar a nossa falta de tempo quando diz respeito a estar com o Senhor. Nos cura, Pai, por favor. Nós oramos em nome de Jesus.
Amém. Amém. Deus abençoe você.
Até sábado que vem.