as ações afirmativas né são medidas são políticas são projetos que focalizam grupos sociais marginalizados inferiorizados na perspectiva da sua inserção na sociedade nesse sentido as ações afirmativas estão sempre focalizados em geral têm um caráter temporário elas podem ser de muito tipo de naturezas diferentes e podem também estar orientados para o mundo do trabalho para o mundo da educação para o mundo da saúde entre nós as ações afirmativas nos últimos anos provocava um enorme debate associado à questão das políticas de cotas e principalmente de cotas para 1 para a universidade de acesso à universidade é de
negros de indígenas de pessoas com deficiência e outros sujeitos e na sociedade fica uma enorme discussão na web a gente vejo todos os ambientes né se elas são assim elas favorecem a democracia se elas negam o mérito individual ou não negam mérito individual ea certeza de debate foi tão grande que se levou inclusive a questionar a constitucionalidade dessas políticas mas o extremo tribunal federal afirmou taxativamente que elas eram constitucionais eu acho que é importante ter presente que as políticas de ação afirmativa ele nasce em um contexto de um pensamento liberal voltar para a igualdade de
oportunidades e voltado para que diferentes sujeitos que que estão 300 numa sociedade possam estar representados em diferentes instâncias sejam políticos sejam acadêmicas né a e elas favorece principalmente o acesso o acesso tem levado a universidade brasileiras que apóiam essas políticas até uma população muito mais diferenciada e muito mais adequada ainda não totalmente adequada a própria a distribuição demográfica do brasil mas elas são um primeiro passo né porque elas favorecem o acesso mas se esse acesso não for acompanhado de uma série de medidas que permitam a permanência desse sujeito na universidade e também que questione a
própria lógica da cultura universitária fazendo com que ela incorpore é referente também vindo dessa pluralidade cultural se ela não conseguir isso ela fica metade do caminho então acho que elas têm que ser valorizados mas também tem que ser problematizados na perspectiva da interculturalidade para que elas possam a responder plenamente de uma democratização não só de acesso mais chips tecnológica cultural da universidade a questão da branquitude é uma questão bastante recente na discussão sobre o problema das relações étnico-raciais e concretamente da interculturalidade sempre que se discute as relações étnico-raciais está muito presente lançar a questão da
cultura negra da quinta das culturas negras da cultura indígena das culturas indígenas né das culturas regionais de um país uma série de coisas mas a questão da identidade branca completamente diferenciada não se não se tocava nesse tema parece que a identidade branca era o óbvio né o natural tudo demais era diferente mas a identidade branca era natural né ultimamente né eu acho que nos últimos 20 30 anos principalmente já vem havendo uma reflexão bastante forte sobre esse tema de dizer que abrange a ser branco também é uma identidade e uma velocidade construída socialmente que significa
ser branco na sociedade que a gente vive que se vai ser branco no no mundo ocidental e muito importante perceber que o branco tem um lugar de privilégio dentro da sociedade que a gente vive privilégios que são simbólicos de que são também materiais que fazer nas relações sociais ter branco é uma vantagem e muitas vezes um privilégio então questionar a identidade branca é um componente fundamental no nos processos e intercultural não basta trabalhar o tema da cultura indígena da cultura negra por desses que teoricamente parece diferente é importante que as pessoas que se identificam como
auto identificam como brancas reflitam sobre em que confie ser branco na sociedade pessoense levanta te vendo que reconheça o seu lugar de privilégio e de alguma forma tentam se desconstruir esse lugar de privilégio pra poder ser capaz de construir relações mais iguais áreas públicas diferentes sujeitos étnico raciais a expressão colonialidade e nós vamos ver um pouco depois também de colonialidade elas estão muito relacionadas a um grupo de intelectuais que se á se agruparam em torno de um projeto chamado modernidade colonialidade que se desenvolveu especialmente na américa latina a partir dos anos 2000 esse grupo de
intelectuais e cientistas sociais filosofia os lingüistas né a patente do ponto de vista de que a gente pode falar a falar de de que a modernidade teve dois momentos um pra eles defendem que existe um primeiro momento da modernidade que está relacionado com a invasão dos europeus na américa seria a primeira modernidade ea segunda modernidade viajar posterior e mais um né mas eles defendem que a modernidade vem sempre atrelada a colonialidade quer dizer modernidade colonialidade são duas caras de uma mesma moeda né e eu quero que eles se referem com isso eles referem eles querem
dizer que não se trata no caso da colonização de uma mera questão jurídica e política mas que através dessa dominação jurídica e política também tem uma dominação cultural epistemológica né aqui há em si diz sobre o imaginário de todos os sujeitos no que foram coluni colonizados de tal maneira que a colonização pode terminar quer dizer já a esse sujeito colonizados já não pertence mais um país que colônia que é um país independente mas a colonialidade permanece quieta introjeção de do que tem valor do que é verdadeiro do que a conta é do que é moderno
a partir de uma única matriz cultural e segundo esses autores essa colonialidade não só ela persiste até hoje como ela vem adquirindo novas formas ela também por exemplo os processos de globalização podem reforçar uma perspectiva da colonialidade então é muito importante ter presente isso pra pensar por exemplo processos educacionais que serão capazes de reconhecer essa colonialidade e de desconstruir esse processo que está sempre inferiorizando tá sempre considerando como não desejável ou não não valorizado conhecimentos valores práticas que são oriundos de grupos sociais que que foram inferiorizados pelos processos de colonização aí é uma uma palavra
vamos assim por um lado muito comum todos nós falamos de cultura o tempo todo e por outro lado extremamente difícil de se disse definir né a tv é um autor que tentou fazer um levantamento de definições de cultura e de levantou mais de 200 definições de cultura então eu não pretendo aqui abarcar luz mas eu gosto muito de um texto curto né que tem o roberto da matta que chama você tem cultura e nesse nesse texto ele distingue fundamentalmente duas perspectivas da cultura a perspectiva do senso comum é isso que a gente diz a pessoa
não tem cultura outra pessoa tem cultura que está muito mais referido porque ela tem cultura tem escolarização porque ela ou então ela tem um refinamento ensinamento de modos de comportamento que mais ou menos são hegemônicos naquela sociedade opção valorizados então é só as pessoas que têm cultura né ah e é comum eles mesmo inclusive na escola professores dizem esses aluno e eles vão fracassar na escola porque é onde eles vivem não tem cultura então essa é a visão a cultura de alguma forma das referidas cultura letrada a cultura da estética a da alta cultura estética
né a cultura muito mais ligada à escolarização né mas use principalmente em antropologia cultura é o tema dos antropólogos né é usar o pólos trabalho a cultura de uma maneira muito diferente né a cultura eo modo de vida uma cultura são maneiras de se situar na vida à cultura como os óculos através dos quais nós olhamos a realidade né a cultura sam criar redes de significa e redes de sentido e nesse sentido todas as pessoas de todos os grupos sociais têm culturas né e nós e talvez uma questão importante no mundo atual é que essa
gente reforça que as esculturas são sempre dinâmicas estão sempre processo contínuo de configuração desconfiguração reconfiguração não existe nenhum grupo cultural que tem uma cultura estática a cultura é sempre um processo de nada essa expressão daltonismo cultural né é trabalhada por dois autores que chamamos de fãs ou lula ea educadora portuguesa organiza por tesão hélice bar veio numa afirmação do sociólogo português boaventura sousa santos que fala que o mundo é uma rua íris de culturas e baseado nessa afirmação que o mundo é uma coisa de culturas eles de fazem uma analogia e dizem o seguinte existem
pessoas que são daltônicos e que eles não não só o que tendo não percebe as diferentes cores do arco íris tem uma limitação nesse sentido de perceber a diversidade de cores do arco-íris eles fazendo uma analogia existem também pessoas que não são capazes de perceber a pluralidade de culturas né eles podem inclusive está imerso em uma sociedade com muita pluralidade de culturas mas eles num não percebem toda essa diferenciação cultural nesse sentido ele falam do daltonismo cultura eles não estão capazes de perceber essa diferenciação de todas as culturas e é fundamental para trabalhar interculturalidade né
que as pessoas desenvolver essa capacidade de observar e reconhecer o a ruir e das culturas a poder de alguma forma valorizar diferentes manifestações que esse arco íris apresenta netão é nesse sentido que estão todos falam do daltonismo cultural e disse que uma das instituições dando lhes daltonismo cultural está mais presente é a escola e que hoje todos os educadores deviam ter de alguma forma muito mais sensibilidade para perceber né essa diferenças culturais que estão na sala de aula né em pesquisas por ter realizado é muito comum e perguntar uma professora é que se trata das
diferenças na sua sala de aula não é que a gente não tem problemas são todos iguais né então as diferenças de alguma forma ficou silenciado exames ficam negada se elas não são percebidas ou são percebidos quando como um problema né então trabalhar essa questão daltonismo cultural é fundamental pra nos processos de educação intercultural esses dois termos descolonização e de colonialidade a algumas vezes são utilizados como sinônimos né tem pessoas que não fazem essa diferença tem outras pessoas que preferem um dos termos a descolonização ou a de colonialidade né mas eu acho que é importante a
gente tenha presente nós já falamos sobre o grupo modernidade colonialidade então a gente tem que ter referido a esse grupo para entender essa diferenciação descolonização é visto como um processo político e jurídico com os países que eram colônias deixaram-se colônias houve uma vez colonialização tanto do das colônias na américa como também nas colônias da áfrica das colônias da av houve um processo de descolonização mas lembrem que eu tinha falado que a descolonização o tempo vai acompanhar uma colonialidade então não necessariamente a descolonização acompanhada de uma de colonialidade quer dizer de ruim questionar a colonialidade dos
processos que nós vivemos onde nós introjetando vamos com uma visão hegemônica de cultura de saber de que o que vale na sociedade o que é bom ter que é moderno e tudo que não obedece a esse esquema e alguma forma e desvalorizados então a de colonialidade está voltada pra questionar colonialidade e construir outro tipo de lógica uma lógica muito mácula ordem da sociedade que a gente vive já a ecologia de saberes essa é uma expressão utilizada muito pelo o sociólogo português boaventura sousa santos e faz parte de uma série de conceitos não é que ele
trabalha nem como pode ser o pensamento pós à bissau como pode ser sociologia da zona a à ausência de das emergências mas a ecologia de saber concretamente ela visa reconhecer que no mundo existe muito mais conhecimentos e saberes do que aqueles que são produzidos pela ciência moderna europeia pelo saber científico a gente muitas vezes só reconhece as saber que está produzindo dentro do que a gente chama da modernidade européia e depois com a influência do dos estados unidos também não é só isso sabe é reconhecido como conhecimento como conhecimento válido como conhecimento sistemático no conhecimento
científico na ecologia de saber é importante você reconhecer apure de pluralidade de saber o que existe na sociedade né os saberes sociais os saberes tradicionais os saberes que tem um legado histórico enorme de determinadas culturas mas é importante fazer dialogar não é substituir um tipo de saber que o outro tipo de saber mas fazer dialogar o que a gente chama os saberes científicos é o conhecimento científico de tradição ocidental com esses saberes sociais com esses saberes tradicionais que são produzidos por muitos grupos socioculturais no mundo inteiro procurando que eles possam se reconhecer mutuamente dialogar e
construir juntos essa seria a perspectiva da ecologia do saber a educação intercultural tem também muitos muitas maneiras de ser concebidas né eu vou aqui me basear num conceito que nós construímos no grupo de pesquisa que ocorrendo sobre educação com o inter cultural e esse conceito parte da afirmação de que a diferença é uma riqueza tão isso pra mim é fundamental e quase que é o ponto o mais importante as diferenças não são um problema de diferenças não são algo a ser superado as diferenças e igualdades em mas não olham diferente né não já vamos depois
disso a questão da desigualdade diferente né a diferença uma riqueza o mundo porque existem muitas diferenças no mundo o mundo extremamente limpo é mas já se sente parte desse ponto de vista quer dizer pra fazer uma educação intercultural você precisa primeiro partido a diferença como riqueza e promover processos sistemáticos de defende diálogo entre diferentes grupos socioculturais né onde esse reconhecimento da diferença seja um reconhecimento à luto nem esteja orientado a promover uma justiça não só a justiça social mais como uma injustiça cognitiva uma injustiça cultural uma justiça econômica também né e também evitar portanto orientada
a educação intercultural a articular processos que afirmam a igualdade com um processo que afirma diferença articular igualdade com o diferente é outro elemento fundamental da educação e cultura a educação intercultural elenco é um processo é um processo que valoriza as diferenças é um processo que promove o diálogo é um processo que está orientado para umas roupas construção de justiça e é um processo que visa articular igualdade diferença na construção de uma democracia onde os diferentes sujeitos dos diferentes saberes teve um reconhecido essa é uma expressão né que vem que é uma ampliação do que muito
dos autores que a gente já mencionou alunos do grupo modernidade comunidade falando do eurocentrismo mas eu acho que hoje em dia esse eurocentrismo euro usa centrismo porque entre a perspectiva da ciência construída no mundo ocidental a partir da europa ela se expandiu pelo mundo inteiro e tem um dos seus lugares fundamentais de produção nos estados unidos estão hoje em dia já estava eo zé eurocentrismo ou euros entre né e viva é isso reconhecer que nós valorizamos uma tradição que certamente construiu muitas coisas importantes da sociedade né na modernidade europeia é o conhecimento científico produzido aí
e depois expandido para o mundo inteiro os conhecimentos produzidos nos estados unidos mas a gente fica centrado nesse com os conhecimentos como se eles fossem os únicos euros entre mesmo quer dizer isso que são as construções das criações as produções que estão tem a sua matriz da europa dos estados unidos aquelas que significam melhor a modernidade aquelas que significou progresso aquelas que fazem avançar tudo demais né meio de segunda categoria ou são primitivos ou ainda não chegaram lá né mas vão chegar lá é muito pouca por exemplo fica muito claro quando a gente fala em
desenvolvimento e sub desenvolvimento onde estão os países desenvolvidos mas eu não os ouvi isso mas rezou pelo som estados unidos canadá e tal e hoje estamos subindo envolvidos na américa latina na áfrica e em algumas partes da asa quer dizer nem sempre a gente quer chegar lá então você tem um modelo único o modelo único de trajetória histórica o modelo une de maneira de conceber os conhecimentos de maneira de de se considerar que vamos construir a modernidade o progresso né a e tudo é mais é diz valorizado então isso também gente ficar na mesma coisa
na educação intercultural a gente questiona essa perspectiva euro usa cêntrica né procurando incorporar muito mais outras tradições na nos processos educativos empoderamento é a transmissão de uma palavra americana em power que muitas pessoas não estou de acordo com essa tradição eu acho que a tradição recobre o que ela pode permitir uma interpretação que não é a verdadeira que é que tem umas pessoas que os grupos que em poderão outros grupos mas empoderamento não é isso empoderamento são processos sociais que vão favorecendo que pessoas e grupos sociais vão descobrir vamos descobrir sua potência seu poder que
eles têm na que alguém lhes vai dar poder eles vão descobrindo os poder o poder que eles têm poder de agência na sua própria vida poder de entender de intervenção na sociedade poder de mobilizar processos transformadores e portanto a serem sujeitos plenos e cidadão e cidadãs né plenamente engajados na nas práticas sociais então empoderamento a educação intercultural quer promover processos que favor isso esse empoderamento quer dizer que desenvolveu essa capacidade das pessoas e dos grupos de acionar suas potencialidades de ser agentes e de procurar ser sujeito ponhamos nas sociedades em que a gente vive globalizações
e ver que essa palavra tem pluralismo nem a gente está muito mais talvez acostumado a ouvir falar da globalização em singular e que pai é a globalização irregular parece que existe um único processo de globalização com uma única lógica né que que tá aí que impera que domina na sociedade que a gente vive vou colocar no plural aí obedece principalmente alguns autores como é o boaventura sousa santos que distingue diferentes processos de globalização uma aventura distingue fundamentalmente duas dinâmicas de globalização mais valorização de cima para baixo que ele chama e que chama de globalismo localizado
o localismo globalizado ou as globalizações de baixo para cima que ele chama eu de de processos insurgentes ou de protesto o património comum da humanidade tão importante assim a gente perceber que existe globalizações que vão na linha do eurocentrismo do euro centrismo de da colonialidade de construir novos processos de colonialidade no mundo que a gente vive e que têm que ver com a sociedade de consumo têm que ver com a sociedade midiática tudo quer que atravessam todos os acessos à sociedade que a gente vive mas existe uma outra globalização uma globalização que nasce das pessoas
que na cidade a sociedade civil que nasce das organizações sociais o fórum social mundial foi um espaço é um espaço onde que quer visibilizar essa outra globalização e que portanto que é ser um espaço onde os grupos que estão procurando construir uma sociedade mais igualitária uma sociedade mais que reconhecida que reconheça as diferentes que não queria ter um padrão único que é imposto a todos como o padrão desenvolvido moderno venda ah e se esses processos de globalização articulam redes no plano internacional e isso é muito evidente na área ambiental onde a gente vê uma globalização
contra hegemônica que vai continuamente está questionando e problematizando questões relativas ao meio ambiente no mundo que a gente vive a homogeneização cultural esse é um processo que está ligado o que a gente falou já anteriormente né nessa nessa globalização hegemônica você tende a promover um único padrão cultural né por exemplo impressiona a gente vê alguns tons shopping centers que você pode ver em qualquer parte do mundo eles têm as mesmas lojas com os mesmos padrões estéticos os mesmos produtos o tudo então que visam e que a gente considera que é o o obolon o verdadeiro
dele não assim semana li na o jornal que uma loja que abriu um padre e ipanema abriu para vender um tênis de marca da o que custou que custará 1.100 reais o tennessee uma hora vendê lo àqueles tênis todos têm uma marca internacional né então você tem uma organização cultural é importante usar esse tênis de marca é importante tal e essas marcas elas passam pelo mundo inteiro e elas tendem a a dona gostos tito e e desejos que é que é das pessoas né então é essa globalização hegemônica ela tende a uma organização cultural mas
é verdade também que a gente percebe que a globalização não só ela atende uma organização cultural ela desperta também há a diferenciação que desperta um movimento de afirmar o próprio de afirmar o diferente né então essa é uma organização cultural já não pode entender como ela quando uma coisa que não tem que ter que não tem nenhuma brecha né é forte o processo de uma organização cultural mas é também ele também enfrenta é essa resistência destas e surgem em ciências de grupos que estão afirmando outras lógicas culturais talvez uma série pra nós que em bônus
para mim que sou educadora é que a escola muitas vezes de vista como uma instituição privilegiada para a homogeneização cultural quer dizer essa escola visa à padronização a uma organização de todos os seus alunos a começar pelo uniforme olha a palavra aos processos de avaliação então essa organização ela invade também a cultura escolar ea cultura escolar não ter feito uma cultura mais realizador para a educação intercultural é importante a gente reconhecer essa realidade prazer trabalhar em cima dela para o poder vamos assim refletir criticamente mostrar como é que essa organização é construída e como é
que a gente pode fazer para que realmente a a a sociedade ea escola sejam muito mais plurais a identidade cultural né é uma expressão que nos remete à nossa maneira de ser cada um de nós mas normalmente a gente nunca muito acostumado a pensar em quem somos nós cultural médio nos cursos que eu tenho dado várias vezes peço aos alunos para escrever indicar professor gosta sempre passar redação né vou passar uma redação nem a identidade cultural e é muito comum que as pessoas têm muita dificuldade de de responder é muito comum as professoras as pessoas
dizerem eu nunca pensei nisso eu sou capaz de dizer à minha personalidade extrovertida sua introvertida sobre mas quanto mais a chave psicológico né mas como é que vai construir culturalmente quais foram as grandes influências que eu tive culturais na minha vida que foi permitiram que eu fosse criando identificações com determinados grupos proposta antes isso é muito mais difícil porque a gente não está acostumado a isso mas é importante a gente tomar essa consciência de que nós também somos culturalmente construídos sequer sua identidade cultural ela é dinâmica ela ela vai sendo mobilizada a partir dos processos
de identificação que a gente vai tendo ao longo da vida netão não é aqui a identidade cultural seja uma coisa estática na alemanha é muito importante a gente não não não cair nessa armadilha que às vezes ao descobrir determinadas marcas de a própria identidade caiu num certo essencialismo e identitário dizer os negros são assim as mulheres são assim os indígenas estão assim não as identidades culturais elas são sempre processos dinâmicos que estão sendo continuamente né revisitados e novas identificações vão surgindo e a gente vai sendo cada vez mais consciente do nosso processos de de constituição
esse processo se dão no plano individual mas também se dão no plano coletivo então tem grupos que vão construindo uma identidade cultural própria por exemplo na sociedade brasileira atual os quilombolas têm uma identidade cultural própria mas é uma a uma como uma identidade dinâmica né uma amiga minha sempre dissemos que o bola não é igual ao que uma bola daquilo que bola do piauí do quilombola de lá que vê a pluralidade também existe maturidade de um modo de ser quilombola uma pluralidade modo de ser indígena uma pluralidade modo de ser mulher né e ainda mais
mas é importante que a gente perceba que nós temos uma construção cultural é que nós temos que ter consciência dela e que seja capaz também de de reconhecer esse processo de construção cultural nos dos outros nos diferentes grupos sociais mas guilherme que hoje em geral muito interessante quando as pessoas socializam seus vídeos de suas diferentes trajetórias culturais num grupo ou os grupos socializam seu processo histórico de construção e em geral é extremamente enriquecedor ea gente percebe essa dinâmica tão positiva da construção da identidade cultural igualdade diferença é uma atenção né fundamental no mundo atual né
não considero que esse realmente é uma das principais tensões que a gente enfrenta no mundo atual né a a modernidade foi toda ela construída a partir fundamentalmente da afirmação da igualdade todos somos iguais diante da lei todos queremos ser iguais né ea igualdade é o baluarte da construção da gigante da democracia da construção da cidadania né é nisso que nós fomos formados e e certamente isso é uma grande o grande legado e tem uma importância muito grande na história da humanidade na nossa história no caso brasileiro e de cada um de nós mas tem o
autor que é o antônio flávio e ruth que ele tem um livro chama-se larga diferença no dia do colóquio cheguei somos todos iguais e eu somos todos diferentes queremos ser iguais que eu queremos ser diferente eles parece que até os anos 40 50 toda a nossa energia era pra afirmar a igualdade mas a partir daí os movimentos sociais e os movimentos e identitários uma teoria começar a faltar muito tempo a questão da diferença né então nós parece que hoje em dia não estão querendo são ser tanto iguais como queremos afirmar a diferença ele diz deu-lhe
clube diferente como dizemos americanos né eu passo da perceber a gata é a posição de que o importante é você articular a igualdade com a diferença que de fato igualdade não tá não se contrapõe a diferença igualdade contra a desigualdade diferença se contrapõe à padronização então nós nosso grande desafio é promover a igualdade combater todas as disse qual dade mas respeitar as diferenças e valorizar e portanto questionar a organização ea padronização então articular essas duas dinâmicas a dinâmica da igualdade ea dinâmica diferença é uma coisa fundamental voltando ao nosso um dos autores que referenciam o
trabalho do nosso grupo de pesquisa que é um bom evento lesões santos ele tem o que a gente chama de um mantra né que que eu acho que sintetiza muito bem essa tensão entre o valor da diferença ele diz mas temo o direito de reivindicar igualdade sendo que a diferença nos inferioriza que temos direito e reivindicar diferença sempre que a igualdade nos descaracteriza então é nessa tensão que a gente tem de trabalhar e isso também na educação na educação sendo fundamental no que significa trabalhar essa situação de igualdade diferença nos processos educativos é um grande
desafio da educação intercultural entra culturalidade é um termo que no brasil ele não um praticamente desconhecido ou só muito recentemente apareceu há alguns autores dizem que a sua origem está na bolívia no autor que chama félix pat que foi o primeiro indígena a se tornar ministro da educação na bolívia e ele criou esse termo para manifestar que há entre a cultura da generalização da da própria educação da própria cultura né a valorização reconhecimento porque a potencialização da própria cultura e que isso era muito importante porque se você entra num diálogo intercultural sem uma cultura própria
bem a firmada é pode diluir e pode ser que essa interculturalidade de alguma forma a terminar num processo de colonização então essa articulação entre entra culturalidade interculturalidade para acertar passou a ser fundamental alguns autores que dizem que é que primeiro tem centro cultural unidade para fortalecer o sujeito reconhecer sua própria cultura se sente forte para poder entrar no diálogo intercultural ah eu acho que com esse negócio do 1º e 2º não funciona muito o que eu acho que nos processos de interculturalidade a entre a cultura idade é um componente que no processo de interculturalidade você
tem de reconhecer a especificidade das culturas que entram naquele processo e valorizá las então não existe propriamente uma contraposição entre interculturalidade e interculturalidade mas é o são dois processos em estar continuamente articulado agora eu acho que é importante é se essa categoria de entre controle da tva valorizar reconhecimento à valorização e o potenciamento do próprio da própria identidade cultura sempre uma perspectiva dinâmica e não está rígida pra ea capacidade de dialogar com outros e também que os outros reconheçam essa riqueza de sua própria cultura é nós viemos conversando já sobre a questão da interculturalidade mas
esse também uma palavra à polícia que ela pode admitir diferentes sentidos tem pessoas que acham que um simples fato de eu está a conhecer uma pessoa de outra cultura já a interculturalidade está presente ali né mas é isso é uma visão assim muito do senso comum da da interculturalidade né a professora catarina no bolso né que tem trabalhado bastante esse tema ela distingue três perspectivas da interculturalidade a primeira e talvez na linha do que eu falei antes a gente que ela chama relacional ea interculturalidade tem que ver com uma relação interpessoal entre pessoas que pertence
à cultura diferente né então é importante você desenvolver essa relação interpessoal para superar as questões de preconceito e de discriminação de tudo mas tudo fica no plano interpessoal de melhoria de relações interpessoais em vários vários países têm projetos que estão voltados pra isso pra melhorar as relações entre crianças ou adolescentes que são oriundos de diferentes conteúdos né acho que fica aí não parei ela distingue também além dessa dessa visão relacional uma visão que ela fala da interculturalidade funcional quer dizer como a interculturalidade que ela é funcional no sistema vigente ela disse ela do seguinte não
em vão há muitos organismos internacionais e várias políticas públicas de diferentes países estão colocando faltando a interculturalidade como parte de sua agenda mas essa interculturalidade ela visa criar maior coesão social de no diminui os elementos de conflito que possa haver na relação entre pessoas e grupos né sócio culturais mas ela não coloca em questão a estrutura né na qual essas relações se dão ela não coloca não tem uma perspectiva estrutural que é exatamente a perspectiva do que ele vai chamar a interculturalidade crítica e cultural e política não se reduz à relações interpessoais não se reduz
a uma questão de minimização de conflitos ela coloca em questão as relações de poder construídos numa sociedade no mundo atual que privilegia determinados sujeito e e saberes e práticas em detrimento de outros é isso que ela tá lá porque ela vai colocar como base que é a base da interculturalidade crítica não pode ser reduzida uma dimensão interpessoal nem uma dimensão de redução de conflitos sociais ao contrário muitas vezes a interculturalidade de crítica quando ela entra na na lógica social ela gera desconforto e muitas vezes conflitos mas são conflitos que vão levar a transformação da sociedade
na perspectiva de uma sociedade mais democrática a justiça a comitiva é uma expressão utilizada também pelo gol em toda a sua ação normalmente quando a gente fala de justiça a gente tem muito atrelado à questão da justiça social quer dizer num em países como o brasil é que tem uma enorme desigualdade social você tem de promover uma justiça social que ter maior acesso de populações que têm acesso negado a bens e serviços à sociedade maior distribuição de bens e serviços na sociedade só palavra justiça fiz fica atrelada ao termo a um termo da justiça social
e quando muito da justiça econômica melhor distribuição de renda por exemplo né já o boaventura ele diz que a justiça é algo muito mais alto e exige tem de lutar pela justiça social pela justiça econômica mas também tem estado na justiça com o objetivo é que seria isso pelo reconhecimento dos diferentes conhecimentos que são produzidos no mundo né e por diferentes grupos sociais que a justiça também tem uma dimensão epistemológica e cognitiva e isso é fundamental nos processos de educação intercultural é muito comum por exemplo tenho visto vários debates de que tem participado em que
as pessoas se perguntem nessa estão falando de interculturalidade e da diversidade cultural do mas num países como o brasil não é muito mais importante você falar da desigualdade social como de novo de alguma forma dani isso não é bem essa questão cultural de uma fala na questão derivada da dw igualdade social a gente sempre diz não essas músicas têm particulados a pobreza tem cor a pobreza tem sexo a pobreza afeta mais determinados grupos que outros grupos quer dizer não a gente não pode usar articular as questões sociais das questões culturais e das questões epistemológicas nesse
sentido né então justiça cognitiva visa não ser não só firma uma somente uma injustiça cognitivo é afirmá lo à justiça social e econômica que incorpore também a dimensão e tecnológico é até agora nós temos falar do tempo todo de interculturalidade de educação intercultural mas não tocamos na questão do multiculturalismo na américa latina às vezes se contrapõem se contrapõem multiculturalismo e interculturalidade né e se esse afirma que o multiculturalismo é muito referido a uma tradição anglo saxã e tá muito mais próprio dos países anglo saxã que se limita a afirmar a pluralidade de grupos que existem
numa determinada sociedade e às vezes assumem políticas de que esses grupos possam existir nessa sociedade a cada um no seu espaço determinado a países ea cidade famosas no mundo que é tão diversificada por bairro chinês maruta ela desmaiou nos demais pode ter a pluralidade existe mas essa flor a ideia de alguma forma gera uma série de localizações para cada um dos grupos sociais e esses autores a nota também assimilam o tender que o multiculturalismo e portanto dizer essa não é a nossa posição mas na verdade também os autores que trabalham no último tá aí não
defenderá a apresentam muitos tipos de multiculturalismo eu tenho que sintetiza a esse tipo de título e multiculturalismo e 3 grande bloco é o multiculturalismo a semel acionista que seria dizer é a sociedade é plural né à sociedade uma sociedade nós queremos um promoveu uma a democratização de oportunidades para todos então não vamos reconhecer esses todos ela é plural mas todos têm de adquirir essa cultura comum então eu vou provocar uma série de políticas que são assimilacionista né quer dizer que você os considerados diferentes têm de subir aquela cultura hegemônica própria daquele lugar daquele país daquela
nação e para serem plenamente identificados neste nessa sociedade né atualmente com 1 por exemplo um países europeus com toda essa vaga de refugiados de tudo o recrudescimento de políticas assimilacionista tem sido muito forte quer dizer pra tá aqui nesse país mas há aqui nessa cidade vocês têm de adquirir o ramos assim a em prol da própria desse país então esse seria um multiculturalismo e selar a sua lista relaciona se eu reconheço ao a pluralidade mas quero incorporar essa pluralidade toda a partir de uma visão comum hegemônica que quem que quem quiser estar aqui tende a
adquirir no mclaren tem uma expressão forte que diz se você quer entrar na turma você tem se de dessacralizar enfrentar na turma tem que ser desnacionaliza o outro seria o meu multiculturalismo e diferencia lista que um pouco é o que muitos autores latino americano reconhece dizer a reconhece que tem pluralidade de de grupos e pluralidade de culturas mas ficar da cultura tenha seu espaço e fique no seu espaço próprio nem têm as suas instituições inclusive instituições próprias sua sua escola que o hospital tem o que for tudo próprio daquela daquela daquela cultura daquele grupo cultural
e o que chama de multiculturalismo interacionista né que seria não a gente procurar não só reconhecer mas provocar a relação entre os diferentes culturas isso seria interculturalidade só que essa relação entre cultura como a gente já viu a interculturalidade também pode ser funcional pode ser relacionar ou pode ser crítica é que não basta reconhecer que existe pluralidades não não pode limitar coisa alguma petinhu assimilacionista tem de reconhecer essas diferenças e colocar suas diferenças de um dia eu vou falar dessas políticas recursos bem articulado com o que vem depois que são políticas de distribuição não é
porque a gente volta aquela matriz da igualdade da diferença quer ter políticas de redistribuição tão voltados para afirmar a igualdade nem se você vive numa sociedade muito desigual como a brasileira você pode desenvolver políticas de melhor redistribuição de renda de melhor redistribuição de acesso a determinadas coisas né e bens e serviços pra te fazer uma redistribuição políticas de reconhecimento está muito mais na ótica cultural que você reconhece né aos diferentes grupos as suas culturas as suas especificidades valoriza e então redistribuição e reconhecimento e não pode ser visto também com duas coisas contra apostas nós já
vemos que tem grupos que sim que contrapõe não o importante são as políticas de redistribuição vamos lutar pelas políticas de redistribuição reconhecimento vamos ver depois de ter feito a redistribuição vamos pensar num reconhecimento como se poder se pudesse isolar essas duas coisas ea outra coisa é a existir uma altura que eu gosto muito que há nessas fraser que ela defende muito essa questão da importância da articulação de políticas de redistribuição política de reconhecimento né quer dizer que a redistribuição de reconhecimento são dois caras de uma mesma moeda que se você quer trabalhar na perspectiva uma
sociedade mais democrática sendo de articular redistribuição e reconhecimento o relativismo cultural uma expressão muito cara aos atropelos e eu acho que é muito bom a gente aprender com ele o que quer dizer o relativismo cultural é você não olhar o outro culturalmente diferente a partir dos seus próprios parâmetros está continuamente fazendo juízos sobre ele então eu olho o outro cento comparando eu sou o centro nem eu a minha referência estão acho que vale e os outros estão sempre confrontados com essa diferença e eu tô sempre julgando a partir daquilo que é bom o que é
reconhecido por mim né então relativismo cultural permite você tentar se eu digo tentar porque isso nunca a gente consegue plenamente se aproximar da dos outros culturalmente diferentes sejam pessoais sejam grupos né procurando olhar a realidade a partir deles não a partir dos nossos próprios referentes a isso é sempre uma uma tarefa muito difícil nem todo os protocolos falando de relativizando né vamos relativizar o próprio para ser capaz de alguma forma de entender melhor a outras realidades diferentes a partir dos diferentes dela e não dos diferentes nós né no entanto isso é fundamental para os processos
sociais os processos educacionais vou dar um exemplo tendo uma escola que me contaram que era uma criança e uma série de criou uma série de problemas na sala de aula a professora chamou eles lá na frente e disse ah você não vai ver que por que você fez isso porque você vai cantar já queria ter um uma pronta grande na criança que era jogar o tempo todo o chão ea que a professora dizia olha pra mim olha pra mim olha nos meus olhos não tem mais qualquer criança tempo todo aí já é professora eu vou
te levar pra direção porque ele estava desrespeitando né eu vou te levar pra trocar bilhetes da diretora pra prática do balé debutante castigo porque além de fazer tudo que você fez eu falo com você você não me olho no olho não me e não e não brincar aí a criança foi lá pra gabinete da diretora e diretora falou com a criança e de marketing se fez isso então você não sabe a criança o tempo todo olhando pro chão ea criança o tempo todo olhando pro chão aí já descansaram chamaram a mãe da criança e contaram
toda a história a mãe da criança à mãe da criança virou e você sabe o que acontece na nossa comunidade quando uma criança é repreendido por um adulto ela não pode olhar nos olhos do adulto isso é falta de respeito que ela olhasse nos olhos enfrentando mas ela é nessa comunidade olhar para os olhos a baixar a cabeça o contrário é um sinal de respeito que não há sinal de desrespeito a gente vê que eu o achei pode interpretar determinados comportamentos de uma maneira muito diferente segundo o contexto cultural um defeito típico comportamento está inserido
então sem mais sensível para perceber essas questões é uma coisa fundamental para a sociedade que a gente vive e para a escola na escola acontece muitos fatos como dessa criança é talvez aconteça um pouco rapidamente um pouco estereotipado mas muitos casos desse tipo onde você tem aí diferentes padrões culturais que tá entra um diálogo mas que não são capazes de entender a partir do outro e não a partir disso então acho que pra nós educadores é fundamental quando a gente lida com realidades muito diferentes daquelas pessoas que a gente está habituado a viver e ser
desenvolver essa capacidade do relativismo cultural que a capacidade de entender os processos e esses comportamentos a partir do referencial do outro e não dá bota aqui eu não vou falar e mais eu fica fica essa provocação para vocês de aprofundar é nisso que se vem chamando o estudo subalternos né tanto o estudo subalterno construído na índia quando construído estudos do governo norte americano ea tensão existente entre uns e outros mas a subalternidade né na perspectiva da interculturalidade vejo principalmente como processos de inferiorização de determinados grupos sociais que são considerados dependentes que são considerados sem sem
capacidade própria né e que portanto tem um sua presença na sociedade uma presença muito me inferiorizada em todos os sentidos então a reconhecer esse processo de suburbanização que existem na sociedade e ser capaz de tomar consciência desses processos e provocaram outras dinâmicas de empoderamento dessas populações é fundamental que a sua autoridade para a interculturalidade é algo que tem de ser questionado que tem que ser problematizado tem que ser superado e tem de ser reconhecido com uma construção histórica de longa duração né que que tem muito que ver com o processo de colonização fiscalização da nossa
sociedade essa expressão a gente vai ter de remeter de novo nosso amigo professor boaventura sousa santos queijo ela se situa no âmbito do que ele chama do diálogo intercultural e que ele diz para um diálogo intercultural autêntico você tem de promover o que ele chama de mais mil de candiota tópica quer dizer você vai promover processos de de interpretação né entre diferentes culturas ou grupos culturais são dois filhos ea top ku que têm totais que dizer lugares referenciais e alguma já a priori diferenciado então nada no diálogo intercultural e foi fazer uma de uma hermenêutica
de atópica e essa classe de tradução a intercultural ela não é uma tradução linguística que é de uma palavra produto tem a palavra você tem de reconhecer é determinados conceitos ou determinadas realidades de uma cultura e de outra cultura e ver que pôde de sinergias de pode fazer entre eles sabendo que eles não são como não é sinónimo do outro mas que que você pode apresentar de diferentes aproximações entre categorias né que são próprias de uma cultura e carreira em categorias próprias de outra cultura etc por isso ele não diferencia não o quê porque está
chamando de tradução um intercultural do que seja uma transição lingüística não é uma questão de palavras é uma questão de entender determinado sentido de uma cultura de outra cultura e que pontes energia se pode estabelecer por exemplo vou dar um exemplo o conselho de direitos humanos e vai você direitos humanos em típico da cultura ocidental alguma outra então nos visto em outras culturas algum sentido dos direitos humanos com essa palavra conjunto não existe lá você pode por exemplo nas culturas andinas o conceito de bom viver tenham tem elementos têm sinergia com a questão de direitos
humanos você não tá fazendo uma tradução nesse sentido todos os direitos humanos aqui é bom viver não não é isso mas você tá procurando ter um pé nessa cultura neste caso a cultura ocidental nesse caso das construções de dois povos antigos vê sinergias aspectos que podem de alguma forma criar pontes entre uma cultura em outra cultura isso ele chamaria de tradução inter cultura é nós principalmente nós ocidentais próprios da cultura ocidental nós estamos muito acostumados a falar no universal é quase que a cultura ocidental muitas vezes é apresentada uma cultura universal netão os valores da
cultura universal dos ranchos democracia no lábio palatal apresentados como próprio da cultura universal na universal muitas vezes é visto e sensibilizado ele isto como algo que tem de de estar presente será assumido por todos né também os conhecimentos novos conhecimentos científicos com cimento sistematizada tem conhecimento próprio da cultura ocidental como os conhecimentos universais né é muito comum a gente ver na escola tem que ensinar os conhecimentos diversos mas já não se pergunta é pela construção da universalidade como essa universalidade km construído porque que essa universalidade no fundo a universalidade não pode dizer que é uma
particularidade que se atribuiu uma função de universal porque a cultura ocidental e cultura ocidental e cultura ocidental europa e tal é particular portanto mas se atribuiu um valor de universalidade que tem que ser a ser difundido no mundo inteiro é um universalismo é isso é você acreditar que existe o que você afirmar que existe uma com o modo de entender a vida o modo de entender a realidade o modo de explicar alguma produção científica e tal que ela é válida e ela é a verdadeira e deve ser difundida no mundo inteiro porque ela é próprio
do ser humano pior ainda quando essa universalidade está sentada numa visão com onde foi antológica essencialista do ser humano né então na perspectiva da interculturalidade questiona essa visão de universalidade mas então qual é o grande problema sempre comanda tudo vai cair lá tive eo relativismo muitas vezes plantam vale tudo não eu acho que a gente pode falar em que você tem de construir uma realidade eu prefiro não usar a palavra universal uma transcultural né mas essa realidade transcultural daquilo que é comum vai ter esse de ser construído no dia ou no diálogo entre as diferentes
tradições culturais e nesse diálogo que a gente vai descobrindo e afirmando o algo comum e de algo pra todos mas entendo esse algo comum para todos sempre como algo histórico e dinâmico e que está continuamente sendo reconstruído